Produção de dutos de ar para motores pelo processo de sopro-sucção
Produção de dutos de ar para motores pelo processo de sopro-sucção
Rotomoldagem de PMMA, um processo que exige condições ideais.
Rotomoldagem de um processo que exige condições
Especial Destaques da Feira K 2025
Especial Destaques da Feira K 2025
Circulação: 1º Simpósio InovaSopro
Circulação: 1º Simpósio InovaSopro
Guias: Robôs
Guias: Robôs cartesianos Compostos de purga
www.arandanet.com.br/revista/pi
Moldagem por sopro-sucção de dutos de ar para motores automotivos turbo-assistidos
Estudo apresenta a técnica de produção de dutos de ar automotivos via moldagem por sopro 3D em poliéster termoplástico elastomérico (TPE). Esses componentes maximizam o desempenho do motor com turbocompressor, reduzindo as emissões e o peso do veículo.
SOPROPÁG. 12
Fornecedores de robôs cartesianos para injetoras de plásticos
Movimentação de peças, aplicação de desmoldantes, rótulos e insertos no interior do molde são algumas das tarefas desempenhadas pelos robôs cartesianos para operação integrada com injetoras.
GUIA IPÁG. 24
Os
desafios da indústria de
plásticos em cena na K
Instabilidade no cenário internacional, digitalização e a urgência do engajamento na economia circular estão entre as questões a serem enfrentadas pelo setor de plásticos em um futuro próximo. Elas serão a essência da feira K deste ano.
PRÉVIAPÁG. 26
Fornecedores de compostos de purga
Conheça a oferta de compostos desenvolvidos sob medida para efetuar a limpeza do conjunto rosca/cilindro das máquinas transformadoras.
GUIA IIPÁG. 36
Análise de adequação do PMMA à moldagem rotacional
Empresa especializada desenvolve um grau de PMMA adequado para a rotomoldagem e traça as condições ideais de trabalho para este processo.
ROTOMOLDAGEMPÁG. 38
Notícias e curtas6
O plástico na embalagem46
Capa -Turbocompressor para motor automotivo. Maxx-Studio/Shutterstock.
Layout de Alvaro Luiz Alves Piola e Pedro Franco de Moraes.
As opiniões expressas nos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por Plástico Industrial, podendo mesmo ser contrárias a estas.
EDITORIAL
Insubstituível como método de moldagem de muitos tipos de peças ocas, o processo de sopro possui desafios técnicos próprios e merece ser objeto de mais pesquisa e troca de informações.
ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA.
Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam )
REDAÇÃO :
Diretora de redação: Hellen Corina de Oliveira e Souza
Editor técnico: Antonio Augusto Gorni
Redator: Adalberto Rezende (MTb 78.879)
Jornalista responsável : Hellen Corina de Oliveira e Souza (MTb 21.799)
SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISA : Milena Venceslau
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Gerente comercial: José Rober to Gonçalves
Discutir para capacitar
Discutir para capacitar
Embora utilize um dos métodos mais tradicionais na produção de transformados plásticos, o segmento de sopro ainda é carente de literatura técnica e de troca de informações.
O processo é minucioso e condicionado a inúmeras variáveis das quais depende o seu bom desempenho, particularmente no caso da extrusão-sopro, assunto ainda menos explorado. Assim, nesta edição ressaltamos a sua importância não apenas na produção de embalagens, que é a sua primeira vocação, mas também na fabricação de peças técnicas, tema do artigo sobre a moldagem de dutos para motores turbo (página 12).
O autor do trabalho destaca a adequação do sopro para a produção desse tipo de peça e o quanto é possível adaptá-lo de modo a valorizar as características dos materiais processados e obter um melhor produto final, a depender da disposição para a investigação sistemática das suas peculiaridades.
Quanto ao perfil das empresas de sopro, na última sondagem da Plástico Industrial sobre o segmento, publicada em nossa edição 294 (dezembro/janeiro 2025), foi constatada a preocupação com questões pontuais como a sustentabilidade, que se traduz na opção pelo uso de resinas recicladas por 77% das companhias, atendendo notadamente o segmento de embalagens.
A mesma pesquisa, disponível também no link http://bit.ly/ 41ntugC, mostra que recursos digitais e manufatura aditiva são amplamente empregados por essas empresas, que buscam se atualizar de todas as maneiras disponíveis.
Nosso olhar sempre esteve atento às necessidades do setor de sopro, e o compromisso com a capacitação técnica de todos os segmentos da transformação nos leva também a apoiar e promover o evento InovaSopro, 1° Seminário Brasileiro de Tecnologia para Sopro de Plásticos, que acontece este mês, em São Paulo, SP (veja a programação na página 45), a cargo da Markeplan. Em sua primeira edição, o evento promete inaugurar uma série de encontros periódicos que vão fomentar a capacitação e a competitividade do setor. Não há o que substitua o diálogo e a troca de experiência entre pares para promover o desenvolvimento.
Nos vemos no InovaSopro.
Hellen Corina de Oliveira e Souza – Editora hellen.souza@arandaeditora.com.br
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ISSN 1808-3528
PLÁSTICO INDUSTRIAL , revista brasileira sobre o processamento de materiais plásticos, é uma publicação mensal de Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315, 01155-900, São Paulo (SP), Brasil. Tel.: + 55 (11) 3824-5300 info@arandanet.com.br – www.arandanet.com.br
É enviada mensalmente a 12.000 pessoas-chave de empresas de transformação e processamento de materiais plásticos, fabricantes e importadores de máquinas, equipamentos e matéria-prima para a indústria do plástico e também para usuários de peças e produtos plásticos em todo o Brasil e demais países do Mercosul.
Estudo mapeia produtos químicos presentes nos materiais plásticos
Uma equipe de pesquisadores noruegueses e suíços elaborou um estudo abrangente que faz um inventário de 16.325 produtos químicos presentes nas formulações de materiais plásticos. Publicado na revista Nature, o levantamento oferece
transição da indústria rumo a materiais menos perigosos, a divulgação da composição química dos materiais e, sobretudo, a simplificação da formulação dos materiais plásticos. Isso reduziria o seu potencial de ocultar substâncias tóxicas que podem ser liberadas ao longo da vida útil dos produtos moldados, assim como após o seu descarte ou incineração.
uma base sólida para a avaliação de riscos à saúde humana dos químicos empregados, mas também vai subsidiar o desenvolvimento de materiais menos perigosos e mais sustentáveis.
Intitulada “Mapeando a complexidade química dos plásticos”, a pesquisa cita 5.776 aditivos, 3.498 auxiliares de processamento, 1.975 substâncias iniciais e 1.788 substâncias adicionadas não intencionalmente. Foram identificados mais de 4.200 produtos químicos preocupantes, classificados como persistentes, bioacumulativos, móveis ou tóxicos.
Os autores propõem que as informações levantadas sejam utilizadas na
De acordo com o estudo, os produtos químicos não identificados também podem dificultar a triagem e a reciclagem e, assim, impedir a produção de materiais secundários de alta qualidade. As substâncias químicas listadas no estudo constam do banco de dados PlastChem, projeto vinculado ao estudo e que contém todas as informações relevantes sobre as suas pro priedades e status regulatório.
Imagem: autores do artigo.
A divulgação do estudo, às vésperas da reunião do Tratado Global contra a Poluição Plástica, que será realizado em agosto, em Genebra (Suíça), tem potencial para fazer com que ações concretas sejam propostas visando alcançar os ambiciosos objetivos de acabar com a poluição plástica até 2040, como propõe o documento.
Nature Nature – www.nature.com/articles/s 41586-025-09184-8 PlastChem (base de dados) (base de dados) –https://plastchem-project.org
Grupo Activas adota solução financeira para financiar a distribuição de resinas plásticas
A distribuidora de resinas termoplásticas Activas (São Paulo, SP) lançou uma plataforma financeira digital para apoiar as transações comerciais no setor de plásticos. Chamado de Grupo activas Pay, o serviço é um sistema de financiamento e parcelamento que oferece crédito digital desburocratizado para empresas que querem comprar resinas termoplásticas, facilitando o fechamento de negócios. A nova plataforma oferece aprovação imediata de crédito, sem a necessidade de documentação física, atendendo especialmente empresas que buscam alternativas mais ágeis para fechamento de negócios. “O Grupo activas Pay foi pensado para atender clientes que, eventualmente, não se enquadrem na política de crédito tradicional ou que desejam alternativas mais rápidas para viabilizar seus negócios”,
SENAI e USP inauguram espaço para integração da indústria e academia
Um acordo firmado pelo SENAISP e a Universidade de São Paulo (USP) levou à criação de uma unidade voltada para o desenvolvimento de projetos envolvendo, por exemplo, o setor de transformação de plásticos e o meio acadêmico. Trata-se do Espaço Inovação SENAI-SP USP, inaugurado na Cidade Universitária, em São Paulo (SP). Conforme um comuni-
explicou Cesar Eduardo, CFO do Grupo Activas.
A análise de crédito é baseada no perfil de risco e capacidade de pagamento do cliente, com a possibilidade de revisão do limite após 30 dias, conforme o seu histórico de compras. Solicitações de crédito negadas ou aprovadas parcialmente também poderão
dutiva do plástico, como agilidade na emissão de notas fiscais e liberação de pedidos, redução de burocracia e otimização de processos internos”, destacou Laercio Gonçalves, CEO do Grupo Activas. “Para os transformadores, representa uma alternativa para manter a produção em momentos de restrição de capital de giro, sem comprometer o fluxo de caixa”, complementou.
ser reavaliadas após esse período, visando um possível aumento de limite para clientes com bons históricos de compras. O processo de adesão é simples, rápido e digital, sem a necessidade de envio de documentação, pois a transação ocorre via plataforma com autorização imediata. “A solução promete benefícios operacionais significativos para toda a cadeia pro-
Imagem: Espaço Inovação SENAI-SP USP/Divulgação.
cado à imprensa, o novo espaço está situado no Centro de Inovação da USP (InovaUSP).
O SENAI e a USP vão promover o desenvolvimento colaborativo de trabalhos e o empreendedorismo, o que também envol-
As condições de parcelamento seguem inicialmente os mesmos padrões já praticados pela Activas. Contudo, a empresa destaca a possibilidade de análises específicas para viabilizar ajustes de acordo com a negociação e o perfil do cliente, sempre que houver necessidade. O Grupo activas Pay está totalmente integrado às áreas de faturamento, comercial e atendimento da Activas, garantindo que as informações de pagamentos sejam automaticamente refletidas nos processos internos.
ve o descobrimento de talentos e a elaboração de estratégias para atender às atuais demandas da indústria de manufatura. Com aproximadamente 320 metros quadrados de área total, a unidade recém-lançada reúne o UpLab, o programa Inova Talentos e o SENAI-SP Distrito Tecnológico. O objetivo das partes envolvidas no projeto é integrar departamentos diferentes e incentivar o compartilhamento de conhecimento.
SENAI-SP SENAI-SP – www.sp.senai.br
Imagem: Grupo activas.
NOTÍCIAS
TopSolid’Brasil tem nova representação em Santa Catarina
A TopSolid’Brasil, fornecedora de soluções integradas em sistemas CAD, CAM e ERP para a indústria, fechou uma parceria com a Holand, que vai atuar como representante oficial da marca no Estado de Santa Catarina.
O objetivo é expandir a presença da TopSolid em Joinville e região, reconhecida como importante pólo metalmecânico, por meio de atendimento consultivo às empresas que buscam elevar seus níveis de produtividade e integração tecnológica, com soluções alinhadas às exigências da Indústria 4.0.
A Holand vai atuar na comercialização e suporte ao portfólio de soluções voltadas principalmente para os setores da ferramentaria, usinagem de precisão, indústria automotiva, óleo e gás, metalmecânica, eletrodomésticos, indústria de plásticos e dispositivos industriais.
A comercialização será feita a partir de um diagnóstico técnico, seguido de demonstrações customizadas e estrutura modular de produtos e serviços. O processo inclui licenciamento de software, implantação e suporte contínuo, com flexibilidade para atender empresas com diferentes níveis de maturidade digital.
A parceria contempla toda a linha de soluções da TopSolid, incluindo CAD 3D paramétrico, CAM para usinagem de alta performance, engenharia de moldes e ferramentarias, projetos de máquinas, manufatura digital e gestão técnica com PDM e ERP técnico.
Fernando H. Pasquali, gerente de Marketing & Operações da TopSolid’Brasil, considera a parceria uma resposta estratégica à crescente demanda por soluções integradas em uma das regiões industriais mais relevantes do País. “Ter um parceiro com conhecimento do mercado local nos permite entregar mais valor e acelerar a transformação digital das indústrias”.
Além de representar a TopSolid, a Holand assume um papel consultivo no relacionamento com os clientes. “Nosso foco está em entender os processos produtivos das empresas para identificar oportunidades de melhoria. Atuamos de forma personalizada, propondo soluções que realmente se adequam à necessidade de cada cliente”,comentou Leonardo Holand, diretor administrativo da empresa.
T T TopSolid’Brasil opSolid’Brasil opSolid’Brasil opSolid’Brasil – www.topsolid.com/pt-br Holand Holand Holand Holand – www.holand.com.br
Antioxidante melhora propriedades de rotomoldados
A fabricante de aditivos para polímeros Adeka (Japão), que tem subsidiária brasileira em Barueri (SP), desenvolveu um antioxidante à base de fosfito que tem potencial para melhorar propriedades mecânicas de produtos rotomoldados.
O ADK STAB PEP-36 foi concebido especialmente para
processos de transformação que requerem altas temperaturas de trabalho ou longos tempos de residência, como ocorre com a rotomoldagem, e pode ser adicionado em diversos tipos de polímeros, incluindo polietileno (PE), polipropileno (PP), poliamidas ( PA), policarbonato (PC) e poli(tereftalato de butileno) (PBT). Pode ser utilizado também em processos de sopro de PEAD e injeção de PA e PBT, assim como em formulações para
NOTÍCIAS
fabricação de filmes agrícolas e para mulching, sujeitos a intempéries.
O composto atua como um agente de alta eficácia e durabilidade, em comparação a antioxidantes tradicionais, possibilitando a produção de peças rotomoldadas com menor degradação térmica e, portanto, melhores propriedades mecânicas ao final do processo.
O gráfico ao lado foi elaborado com base em testes com a dosagem
de apenas 0,05% do aditivo em polietileno de média densidade (PEMD) para rotomoldagem, à
Lonax passa a fabricar silos-bolsa
F oi lançado pela Lonax, com matriz situada no município mineiro de Sarzedo, um modelo de silobolsa que já está disponível para comercialização. A empresa passou a atuar no mercado de silos-bolsa e tem em seu portfólio filmes fabricados em polietileno (PE) e em versões com dupla face nas cores preta e branca.
O novo silo-bolsa possui características como resistência à radiação ultravioleta (UV), alta barreira à umidade e pode suportar impacto, atrito e variações climáticas. Pode ser utilizado em aplicações no agronegócio como, por exemplo, cobertura de silagem para armazenagem segura e proteção de plantações.
Imagem: Adeka. temperatura de 270ºC por 10 minutos. Ele mostra o índice de amarelamento do material aditivado com diferentes tipos de antioxidante, destacando a ação do PEP36. O produto é fornecido na forma de pó e é comercializado em sacos de 20 kg pela Piramidal, distribuidora Adeka no Brasil.
Adeka Adeka Adeka Adeka – e-mail: adeka@adeka.com.br P P Piramidal iramidal iramidal iramidal – www.piramidal.com.br
A empresa, conforme um comunicado à imprensa, pretende realizar demonstrações práticas do uso do silobolsa recém-lançado. A proposta pensada para este tipo de ação é conhecer quais são as atuais demandas dos produtores agrícolas e de outras áreas, tais como de produção de alimentos e ração para animais, entre outros mercados. “A entrada da Lonax no mercado de silos-bolsa é uma resposta às necessidades do produtor rural que busca agilidade, segurança e custobenefício na armazenagem da safra. É também uma oportunidade de democratizar o acesso a uma tecnologia que pode reduzir perdas e aumentar a eficiência logística nas fazendas”, comentou Pollyanna Penido, diretora comercial da Lonax.
L L Lonax onax – www.lonax.com.br
Imagem: Lonax/Divulgação.
Moldagem por sopro-sucção de dutos de ar para motores automotivos turbo-assistidos
Moldagem por sopro-sucção de dutos de ar para motores automotivos turbo-assistidos
Os dutos de ar automotivos produzidos via moldagem por sopro 3D em poliéster termoplástico elastomérico (TPE) maximizam o desempenho do motor com turbocompressor, reduzindo emissões e o peso dos componentes, o que torna os veículos mais eficientes, seguindo os modernos padrões da indústria automotiva mundial. O desenvolvimento de um TPE tornou possível a fabricação no Brasil de um duto de ar integrado para motores turbo, que conecta o motor ao intercooler, aumentando a eficiência deste sistema. O duto cumpre sua tarefa de maneira particularmente eficiente, já que resiste aos vapores de óleo e combustíveis, temperaturas de até 180°C e vibrações constantes, mantendo a solidez do sistema sob estas condições. A combinação de menor peso, produção e montagem mais eficientes, assim como a integração de funções – eliminando vários componentes intermediários – , proporcionam uma vantagem de custo significativa em relação às opções tradicionais fabricadas em metal ou borracha.
A. M. L. Dorneles Filho
Introdução
Os dutos de ar operam sob tensão constante e em ambientes quentes que envolvem pressão, óleo do motor e vapores. Essas condições podem induzir um rápido envelhecimento térmico da maioria dos materiais plásticos, com exceção dos de maior desempenho em
Eng. MSc. Augusto Marcelino Lopes Dorneles Filho é diretor da Aceplas Brasil, Brasil. E-mail para contato: alopes@aceplas.org. A primeira versão deste estudo foi apresentada no SIMEA 2019 - XXVII Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva , em agosto de 2019, em São Paulo (SP). Parte do conteúdo técnico e imagens aqui apresentados foram originalmente desenvolvidos em 2019, durante a atuação do autor na DuPont. As marcas Zytel® e Hytrel® são atualmente pertencentes à Celanese. Este artigo é técnico e sem vinculação com nenhuma dessas empresas. Reprodução autorizada pelo autor.
termos de engenharia. Usando um tipo especialmente modificado de poliéster termoplástico elastomérico (TPE), foram desenvolvidos dutos de ar de dois componentes, a primeira solução do gênero. Reduzir a peça para apenas dois componentes resultou em menor peso e produção e montagem mais eficientes, proporcionando uma economia significativa.
Os compostos de poliéster termoplástico elastomérico auxiliam sobremaneira a reduzir o peso e o custo dos dutos de ar quente, mantendo excelentes níveis de desempenho por muito mais tempo do que produtos opcionais, apesar da exposição ao óleo quente, ar quente e outros produtos químicos automotivos agressivos (1) .
No que concerne aos motores com turbocompressor que trabalham com temperaturas por volta de 150°C e pressões a partir de 2,5 bar (1) , o TPE oferece perfis de temperatura ideais e propriedades resistentes a produtos químicos para aplicações em dutos de ar. Apresenta ainda maior resistência ao calor, melhor flexibilidade em baixas temperaturas, maior resistência à fadiga por flexão, melhor resistência a óleo, combustível e ácidos, além de reduzir os custos totais de processamento, visto que dutos de ar produzidos em TPE são mais baratos que as alternativas metálicas. Conta também com a integração de funções e diminui o número de componentes intermediários e do número de junções,
mitigando substancialmente o potencial de vazamentos(1).
A redução do tamanho e do peso do motor, a turbocompressão, a injeção direta e a recirculação dos gases de escape são desafios que a indústria automotiva brasileira está enfrentando para alcançar maior economia de combustível, maior eficiência do motor e menores emissões de CO2. Mas esses avanços têm um preço. Os motores turbo-assistidos geram mais calor e envolvem gases, fluidos e misturas ácidas de gás/ar mais agressivas, geralmente sob alta pressão. Muitos materiais tradicionais de construção não podem mais funcionar nos ambientes mais quentes, confinados e sob pressão presentes nestes tipos de motores.
Os sistemas de gerenciamento de ar integram muitos componentes, incluindo o turbocompressor, ressonador, intercooler, coletor de admissão de ar, recirculação dos gases de escape e sistemas fechados de ventilação do cárter com tubos de ar, mangueiras, vedações, juntas, buchas e membranas para conectar e vedar esses componentes(2).
Esses componentes vitais exigem materiais excepcionais para suportar as altas tensões mecânicas, os picos extremos de calor e frio e ambientes químicos agressivos durante a vida útil do veículo. Eles também devem ser produzidos de forma sustentável e ajudar as montadoras a atender à legislação global de emissões evaporativas cada vez mais rigorosa – incluindo US PZEV Fase III, LEV II e Euro 5 e 6 – demonstrando de baixa a zero permeabilidade a gases e fluidos de motores(3).
Para o caso de dutos de ar para motores turbo-assistidos, o uso de TPE específico para esta aplicação, quando processado pela técnica de “sopro 3D”, consegue atender aos requisitos e especificações da indústria automotiva para este tipo de aplicação. Desta maneira, o formato integrado, mais leve, mais fácil de montar e mais seguro diminuiu o número de operações e mitigou sensivelmente o custo total deste sistema(1)
A abordagem utilizada para este projeto de produção de dutos de ar integrado e de fácil montagem foi
bem-sucedida porque implicou nos seguintes processos:
1 - Levantamento das informações de potencial de mercado para este tipo de aplicação.
2 - Identificação das principais necessidades técnicas no âmbito do ambiente funcional de trabalho (habitáculo do motor), manuseio das peças, montagem na linha, e controle/testes de garantia de funcionamento.
3 - Seleção dos tipos de plásticos(4) de engenharia que poderiam atender ou superar essas necessidades técnicas, apoiados pelo uso de softwares como o Mold-Flow e de análise de elementos finitos.
4 - Definição do processamento mais adequado para a produção desse tipo de componente de maneira robusta, constante, com alto índice de produtividade.
O mercado potencial
A tendência de se utilizar dutos de ar produzidos com a linha de plásticos de engenharia TPE guarda estreita relação com a maior
preocupação da indústria global e brasileira no que concerne à diminuição do consumo de combustível e à redução de emissões, seguindo a rota da agenda regulatória alcançada pelo segmento automotivo.
Na figura 1, no gráfico da direita é apontado o grau de emissões para diferentes países e regiões do mundo. No caso do Brasil, especificamente é mostrado um índice de emissões da ordem de 138 g de CO 2 /km versus a Comunidade Europeia, que exibe um índice de 95 g de CO2/km. Isso implica a necessidade de melhorar esses índices no mercado brasileiro. Assim como a moderna indústria automotiva persegue índices menores de emissões e se esforça para seguir regulamentações mais restritivas, há também o desenvolvimento das novas tecnologias no que diz respeito aos veículos elétricos e autônomos, sustentabilidade ambiental e mudanças das preferências do consumidor, que impelem as indústrias para um caminho de alternativas de produtos onde critérios de governança sustentável possam ser percebidos rapidamente pelos
O gráfico à esquerda (figura 1) mostra que o crescimento nos países emergentes identificado foi de 2,6% ao ano até 2024 (crescimento muito maior que os países desenvolvidos que variaram de -0,5% a 1,9%). Ainda na parte superior do gráfico da figura 1, é mostrado que as vendas de materiais para a área de transportes podem ter atingido cerca de U$ 150 bilhões e 65% deste montante poder ter sido direcionado para atender às regulamentações automotivas, investimento que vem crescendo ao redor de 1,5 vezes a taxa média do PIB Global (atingindo entre 4,5% a 6,0% ao ano).
clientes: conforto, dirigibilidade, segurança, conectividade, compartilhamento, consumo menor e mais responsável, e finalmente a busca por um planeta mais limpo.
Nota-se o aumento da participação de carros de motores menores (figura 2) – até 1.6 litro (42% em 2012, subindo para 70% até 2024), substituindo motores maiores (acima de 1.7 litro), mantendo características de potência similares, mas com indicadores de desempenho próximos daqueles de motores maiores, mas com custos menores. As montadoras têm diminuído significativamente o número de cilindros dos motores de seis para quatro e para três. Desta forma, os motores de três cilindros são menores, mais leves, têm menos componentes, são mais
Fig.2–Evoluçãonaproduçãodemotoresglobalmente.
Fig.3–Vantagensdousodemotoresdetrêscilindros.
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baratos, consomem menos combustível e têm menor índice de emissões, mas com a percepção de potência de motores maiores. O conceito sustentável que se aplica neste momento é o ‘Small is Beautiful’.
Percebe-se ainda o aumento relevante da fabricação de moto-
res turbo (figura 4) e a diminuição da fabricação de motores aspirados de tal maneira que a participação de motores turbo no mercado em 2012, que era de 33% (ou 29,2 milhões), subiu para 77% (ou 58 milhões de unidades) em 2024. Desta forma, o fato é que os motores a com-
bustão turbo estão se tornando majoritários no mercado de automóveis convencionais, e essa tendência deve continuar por muitos anos, devido à presença de carros híbridos (com motores elétricos leves e de combustão) antes da possível era da eletrificação total dos motores.
Fig.5– Aplicaçãodedutosdearparamotoresturbo.
Identificação das principais necessidades técnicas
Um tópico fundamental foi entender as necessidades técnicas e as funções de desempenho no ambiente de trabalho desse sistema de dutos de ar acoplados ao sistema de gerenciamento de ar nos motores turbo. Desta forma, conforme mostra a figura 5, a partir dos dutos acoplados à área do lado quente (duto na cor laranja) e a dos dutos da área do lado frio (cor amarela) e seguindo a seta, pode-se entender o funcionamento básico do sistema de dutos de ar e o seu caminho crítico. Assim, o ar contido no filtro alimenta o turbocompressor, o
turbo cumpre sua função de comprimir o ar limpo, o que faz a temperatura do ar se elevar, e o ar então aquecido passa pelo duto de ar, transferindo calor para ele (área do lado quente – cor laranja). O ar então é conduzido ao CAC (charge-air-cooler, intercooler ou resfriador do ar de admissão), onde
se esfria, passando pelo duto de ar (área do lado frio – cor amarela) e alimenta o coletor de admissão, que finalmente enviará este ar ao motor para que a combustão ocorra.
Seleção do material
Fig.6–Dutosdearplásticosparamotoresturbo.
A despeito da desconfiança que cerca alguns dos componentes em plásticos que se destinam às aplicações automotivas (e uma das principais razões para isso são as elevadas temperaturas presentes em algumas áreas do automóvel), as grandes indústrias do setor não deixam de conceber novos projetos em polímeros de alta performance para aplicações
tidas como críticas em termos de resistência geral. Os plásticos de engenharia são escolhidos devido ao seu fácil processamento e à sua flexibilidade em propiciar desenhos mais complexos, com boa estabilidade dimensional e uma excelente resistência à corrosão em ambientes de hostilidade química. Atualmente, o consumo de plásticos em alguns carros brasileiros já alcança quase 130 kg nos seus interiores e/ou exteriores, o que ajuda a reduzir o peso total do automóvel, aumentando a economia de combustível, reduzindo os custos de processos e proporcionando uma excelente aparência superficial(5). No caso dos dutos de ar, foi importante balizar os seguintes aspectos:
1 - Flexibilidade de design (geometria da peça): possibilidade de aliar-se seções convolutas a seções planas e lisas, formatos curvos e ao mesmo tempo rígidos e tenazes, permitindo a integração de funções e reduzindo o número de componentes intermediários.
2 - Processabilidade: a escolha da moldagem por sopro 3D demonstrouse produtiva e adequada mesmo nos aspectos de estabilização das paredes do duto moldado.
3 - Propriedades a curto e longo prazo(6), principalmente as ligadas
aos parâmetros térmicos (resistir às temperaturas próximas a 150º Celsius), mecânicos (módulos de flexão, tenacidade), químicos (fluidos presentes na região do habitáculo do motor), estabilidade dimensional (prevenir vazamentos), dureza e aparência superficial (evitar perfurações), baixa densidade (diminuir peso), reciclabilidade (uso de resíduos de pré-consumo e de fácil reciclagem), soldabilidade etc.
Alguns aspectos que levaram à seleção do poliéster elastomérico para este dutos de ar foram a faixa de temperaturas presentes na região do motor, entre 100º Celsius
e 210º Celsius e as oportunidades de integração de componentes intermediários. Os principais benefícios/ valores percebidos foram redução do custo final do sistema em 20%, redução do peso em 50% e redução de seis componentes com implicação direta na segurança funcional, e diminuição do número de operações de montagem.
Definição de processo
A definição da forma de processamento mais adequada para um duto de ar, em geral, se apoia nos processos convencionais, de extrusão, sopro e de injeção. Isso porque são processos consolidados na indústria de plásticos, conhecidos pela robustez de resultados e por serem mais baratos. Entretanto, neste caso se procurou uma maneira diferente, porque o duto de ar final precisaria apresentar: homogeneidade de paredes, linhas de emenda de alta resistência, ciclos baixos, baixa geração de rebarbas e robustez de moldagem (típica dos processos de injeção e extrusão), mas precisaria também se combinar com características típicas de peças moldadas por sopro convencional (agora chamado de moldagem por sopro 2D), tais como componentes
Fig.7– Moldagemporsoproconvencional(2D).
extensos, radiais, curvilíneos e com formatos de peças ocas. Assim, aliando-se a sucção à tecnologia de moldagem por sopro, uma empresa na Itália (ST – Soffiaggio Tecnica) desenvolveu um processo que se convencionou chamar Moldagem por Sopro 3D, no qual componentes como os dutos de ar podem ser produzidos com esta combinação de características finais.
No processo por sopro 2D (figura 7), muito utilizado para moldagem de embalagens (frascos principalmente), o molde aberto é alimentado com um parison (tubo de material em estado viscoelástico que é alimentado por uma rosca de extrusão, e forçado através de um cabeçote (do tipo “pescoço de cisne”) e com paredes ajustadas por uma matriz que define os diâmetros internos e externos deste tubo (definindo a espessura média das paredes).
O molde então é fechado sobre a superfície deste parison, uma agulha sopradora é inserida na parte inferior do tubo e, pela pressão do
ar soprado, força o material contra as paredes do molde fechado. Decorrido o tempo de resfriamento do componente, o molde é aberto, as rebarbas são cortadas (ou usinadas) e o componente final é obtido. Este processo é muito utilizado na indústria de plásticos, mas não é suficientemente robusto para as necessidades de um duto de ar, que não pode exibir linhas de emenda ou permitir a geração excessiva de rebarbas (visto o custo de um plástico de engenharia). Ou seja, há uma limitação em sua utilização, no âmbito de design (desenho do produto), gasto excessivo de material e, por consequência, perda de produtividade.
Já na moldagem por sopro 3D (figura 8), a primeira diferença é vista em relação ao molde, que se encontrará fechado para o início do processo com o parison previamente extrudado para dentro dele. E por meio de um sistema de sucção, as paredes deste tubo são dispostas quase contra as cavidades
do molde, sendo em seguida disparada uma carga de sopro que forçará as paredes do parison a tomarem a forma final das cavidades do molde. A definição e a correção das espessuras da parede do componente são possíveis devido à programação de um pino cônico descentralizado. Este processo propicia a produção de peças quase sem rebarbas e com geometrias complexas, gerando superfícies praticamente isentas de linhas de emenda.
O uso efetivo de processos de reciclagem de peças plásticas eventualmente defeituosas representa um avanço sustentável e competitivo significativo para a indústria. Na figura 9, estudos realizados demonstraram que é possível reincorporar até 100% do material reciclado, moído de peças defeituosas, com perdas mínimas ou inexistentes das propriedades mecânicas e funcionais do material original. Esse processo pode ser repetido em ciclos consecutivos, sem comprometer a eficiência de
fabricação, como indicado por testes de processabilidade e curvas de tensão-deformação. Além de reduzir o desperdício, a iniciativa minimiza a dependência de matérias-primas virgens, diminuindo o impacto ambiental e a pegada de carbono associada à produção. Isso cria um modelo de economia circular, em que as peças descartadas são transformadas em matéria-prima de alta qualidade, pronta para reuso. Empresas que adotam essa abordagem destacam-se como líderes em sustentabilidade, otimizando custos ao mesmo tempo em que fortalecem sua imagem corporativa. Com a manutenção das propriedades essenciais do material reciclado, a reciclagem se torna uma solução prática e viável tanto ambiental quanto economicamente. Assim, o processo promove inovação, redu-
ção de custos e resiliência na cadeia produtiva, consolidando-se como estratégia indispensável à fabricação moderna.
O sucesso deste projeto (figura 10), após a análise de mercado, aconteceu devido a um estudo aprofundado das necessidades técnicas funcionais relacionadas às propriedades intrínsecas presentes na linha de produtos à base de TPE, à avaliação das condições presentes na região do motor e área de atuação dos dutos de ar (lado quente e/ou lado frio), assim como das demais necessidades técnicas funcionais. Estabeleceu-se uma avaliação das propriedades intrínsecas presentes na linha de produtos à base de TPE com o apoio de sistemas de software Mold-flow e de elementos finitos. Fundamentalmente, o objetivo foi viabilizar a produção dessas aplicações
em um processo de moldagem por sopro 3D, que conferiu características de produto e produtividade únicas à fabricação de sistemas de dutos de ar.
No estudo de mercado foi determinante contar com um profundo estudo das necessidades técnicas funcionais, uma avaliação das condições presentes na região do motor, área de atuação dos dutos de ar (lado quente e/ou lado frio) e demais demandas técnicas operacionais.
Conclusão
O avanço da tecnologia de moldagem por sopro-sucção (3D) foi um divisor de águas na fabricação de dutos de ar automotivos, especialmente para motores turbo-assistidos. Este processo combina a precisão da extrusão e da moldagem por sopro
com a eficiência da sucção direcionada, possibilitando a produção de componentes com geometrias complexas, paredes uniformes e mínima geração de rebarbas. O resultado são peças que unem leveza e alta robustez, atendendo às exigências extremas dos motores modernos enquanto promovem eficiência estrutural e redução de custos.
O sucesso desta técnica está na integração de fatores técnicos e estratégicos. O uso de poliésteres termoplásticos elastoméricos (TPEs) foi determinante, devido às suas propriedades avançadas, tais como resistência térmica de até 180°C, resistência química a vapores de combustíveis e óleos, além de flexibilidade para suportar vibrações constantes, tendo aberto espaço também para outros plásticos de engenharia como o poli(tereftalato de butileno) (PBT) e a poliamida 6 (PA 6). A integração de funções no design resultou na eliminação de componentes intermediários, reduzindo o peso, os custos de produção e potenciais pontos de falha como vazamentos.
A abordagem sustentável da moldagem por sopro 3D também se destacou, permitindo a reciclagem de resíduos industriais
REFERÊNCIAS
sem perda significativa de propriedades, alinhando-se perfeitamente com os princípios de economia circular.
A análise detalhada das condições operacionais dos motores turbo, tais como altas temperaturas, pressão extrema e exposição a produtos químicos agressivos, guiou a seleção de materiais e a definição dos processos. O uso de ferramentas avançadas de modelagem e simulação foi fundamental para garantir a confiabilidade e o desempenho nas condições mais severas. A eliminação de rebarbas, combinada à produção de componentes com alta precisão e integridade mecânica, foi primordial para criar peças robustas e duráveis.
A moldagem por sopro-sucção (3D) não é apenas uma inovação. Trata-se de uma evolução necessária para atender às demandas por eficiência, sustentabilidade e competitividade na indústria automotiva. Ela simplifica processos, reduz custos e entrega resultados superiores. Um exemplo claro de como técnica e propósito podem se reunir para moldar o futuro da mobilidade, com impacto direto na qualidade e sustentabilidade da produção de componentes plásticos em vários segmentos de mercado.
1) Du Pont. Automotive air ducts and turbocharger hoses. Increasing performance in automotive air ducts and turbocharger hoses. Disponível em: https://www.dupont.com/ products-and-services/plastics-polymers-resins/elastomers/uses-and-applications/ automotive-air-ductshtm. Acesso em: 05/abril/2019.
2) Max Turbos e Embreagens. A tecnologia do turbo. Disponível em: https:// maxturbos.com.br/artigo/tecnologia-do-turbo. Acesso em: 05/abril/2024.
3) Automotive Business. Euro 6P8 definido pelo CONAMA para 2022-23. Disponível em: http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/28402/euro-6p8-e-definido-peloconama-para-202223. Acesso em: 05/abril/2024.
4) Dorneles Filho, Augusto M. L.; Atolino, Walter - Plásticos de engenharia - seleção eletrônica no caso automotivo. São Paulo: Artliber – 2009.
5) REES, Herbert. Understanding product design for injection molding. New York: Hanser, 1996.
6) Ashby, M. F. Material Selection in Mechanical Design. Butterworth. Heinemann. Oxford, 2000. Crawford, R.J. Plastics engineering. Pergamon Press. Oxford, 1987.
Fornecedores de robôs cartesianos para injetoras de plásticos
Fornecedores de robôs cartesianos para injetoras de plásticos
Utilizados para extração e empilhamento de peças em injetoras, estes robôs são empregados também para a aplicação de desmoldantes e de rótulos (in mold labeling), assim como no posicionamento de insertos. Neste guia eles estão classificados por tonelagem da injetora em que serão instalados, cursos e velocidades, entre outras características.
Aplicação de rótulos ( in mold labeling ) Aplicação de desmoldantes
Colocação de insertos
Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 22 empresas pesquisadas.
Fonte: Revista Plástico Industrial, agosto-setembro de 2025.
Este e muitos outros Guias de PI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira.
Também é possível incluir a sua empresa na versão on-linede todos estes guias.
Os desafios da indústria de plásticos em cena na K
Os desafios da indústria de plásticos em cena na K
Instabilidade no cenário internacional, digitalização e a urgência do engajamento na economia circular estão entre as questões a serem enfrentadas pelo setor de plásticos em um futuro próximo. Elas serão a essência da feira K deste ano.
Os preparativos para a K, o maior encontro mundial do setor de plásticos, estão em sua reta final e já permitem traçar um mapa das tendências para os próximos anos, tanto em termos de desenvolvimento tecnológico quanto estratégicos.
A feira acontece entre 8 e 15 de outubro, em Düsseldorf (Alemanha), tendo como tema “The power of plastics! Green – Smart – Responsible”, que reflete a resposta do segmento para os atuais desafios envolvendo instabilidade político-econômica, a crise de credibilidade junto aos consumidores e a urgência de engajamento em ações de economia circular, sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
Nos 177 mil metros quadrados em que estão dispostos 18 pavilhões de exposição estarão reunidos mais de 3.100 expositores de 63 países, incluindo 14 empresas brasileiras.
Durante a K Preview*, série de conferências para a imprensa, realizada no mês de junho em Düsseldorf (foto ao lado), os seus organizadores falaram dos principais desafios que a cadeia produtiva do setor enfrenta atualmente e sobre como eles vão ditar o desenvolvi-
mento tecnológico e as estratégias das empresas nos próximos anos.
Ulrich Reifenhauser, membro do comitê de expositores da K, enfatizou o quanto o cenário internacional conturbado por guerras abala o ambiente de negócios, apesar de o desempenho da indústria de plásticos na Alemanha em 2025 estar sendo melhor do que o observado em 2024, tanto em volume de máquinas quanto em produtos comercializados. O executivo falou sobre a queda de demanda da indústria automobilística nos últimos anos, cuja recuperação está começando
Hellen Souza, da redação.
agora, mesmo diante de incertezas com relação à política tarifária dos Estados Unidos e aos conflitos regionais no Oriente Médio e na Ucrânia, ainda não resolvidos.
O setor também se vê às voltas com a rejeição por parte do consumidor final e com a edição de medidas legais de regulamentação do uso dos materiais plásticos, especialmente para os itens de uso único.
Como ações para combater as incertezas do mercado, foi destacada a necessidade de as empresas se informarem sobre o que os seus pares estão fazendo para contornar
obstáculos que são comuns a todos. A redução da burocracia para pequenas e médias empresas interessadas em investir em sustentabilidade e a necessidade de contornar os custos de energia que são hoje um fator crítico também são preocupações recorrentes.
Reifenhauser destacou também a característica global da indústria de plásticos, o que a torna sensível às oscilações da política tarifária dos Estados Unidos, ressaltando a urgência do destravamento de acordos internacionais entre blocos como União Europeia e Mercosul, por exemplo, que poderá acelerar negócios entre os países envolvidos.
Atrações da feira refletem os desafios
As ações concretas para contornar esses obstáculos envolvem essencialmente diretrizes de sustentabilidade e economia circular, além da digitalização de processos como facilitadora das operações de controle e uso racional de recursos.
Como programação paralela, a organização da feira está preparando projetos especiais como o “Plastics shape the future”, uma série de conferências ao longo de sete
dias de evento, tratando de novas tecnologias e materiais, assim como painéis sobre política, carreira e novas empresas.
O Fórum da Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos (VDMA) vai reunir dez empresas associadas, mostrando como a tecnologia torna viável ações de circularidade no setor. Um espaço para o segmento de elastômeros, denominado “Rubberstreet”; uma área para novas empresas (Start-up Zone); espaço para as universidades (Science Campus); uma área para novos talentos (Young Talents Lounge); e a seção Women in Plastics, destacando a atuação de mulheres no setor, complementam a programação.
A Messe Dusseldorf já abriu a venda de ingressos para a K 2025. Os tickets eletrônicos podem ser impressos ou armazenados em smartphones para exibição na entrada do evento.
A organização divulgou também o aplicativo K-App, assim como o organizador pessoal MyOrganizer, que pode ser utilizado pelos visitantes para planejar o seu percurso pela exposição. A ferramenta pode ser usada com login pessoal em dispositivos como smartphones ou
computadores pessoais, permitindo selecionar expositores e traçar o percurso de acordo com os interesses do visitante.
K 2025
De 8 a 15 de outubro Pavilhão da Messe Dusseldorf (Alemanha)
Acompanhe as atualizações semanais sobre a Feira K no hub de conteúdo K 2025 no portal da Plástico Industrial, no link https:// www.arandanet.com.br/revista/pi/ noticias/90
Ou escaneie o QR Code abaixo
*Foram patrocinadoras da ida dos jornalistas internacionais ao evento K Preview as empresas Reifenhäuser, BattenfeldCincinnati, Krauss Maffei, Sikora, Sepro, BASF, Covestro, Röhm, Wacker, Domo, Wanhua, Advanced, chimei, Kuraray e Paques Biomaterials.
Alguns destaques da edição 2025 da feira K
Poucas empresas fornecem antecipadamente informações sobre o que reservam para a maior feira mundial da indústria de plásticos, uma estratégia compreensível, pois aguça a curiosidade e atrai os visitantes para o evento.
Porém, foi possível obter alguns spoilers durante o evento K Preview, realizado em junho, em Düsseldorf, para a imprensa internacional. Algumas empresas
também mantêm informações no portal da feira ou as enviaram para a redação da Plástico Industrial. Confira as atrações.
Reciclagem de PU e redução da pegada de carbono
A alemã Krauss Maffei Maffei Krauss Maffei, que atua no Brasil por meio de sua subsidiária em Cotia (SP), vai destacar a tecnologia para reciclagem de poliuretano bicomponente
(PU), um dos atuais desafios da economia circular. A solução será capaz de dar destinação aos resíduos provenientes de sistemas de isolamento de geladeiras, freezers e outros itens usados na cadeia de refrigeração.
A glycoLine PU (foto na próxima página) é uma espécie de extrusora reativa da espuma de PU, combinando tecnologia de maquinário com um processo químico contínuo para promover a sua despolimerização
por meio de glicólise. Como produto final é obtido um poliol com conteúdo reciclado (rPolyol) e com características semelhantes às do material virgem, retornável para a produção de novos sistemas de PU.
A linha foi desenvolvida pela divisão de máquinas para processos reativos (Reaction Process Machinery, ou RPM) em parceria com a BASF, com a Rampf, que é produtora de polióis reciclados, e com a Remondis, que faz o processamento e reciclagem de aparelhos elétricos antigos. Aplica-se em escala industrial,
admitindo inclusive o processamento de material contaminado, pois possui um sistema de filtragem ao final da linha.
A também alemã BASF BASF BASF (São Paulo, SP) vai expor os resultados dessa parceria com a sua linha de TPUs Elastollan RC, com até 100% de conteúdo reciclado proveniente da reutilização de resíduos pós-industriais e pósconsumo. A empresa anunciou investimentos na cadeia de PU e de PA, com a aquisição de 49% da Domo Chemicals, e também vai divulgar o seu portfólio de resinas LowPCF e ZeroPCF, com a proposta de redução da pegada de carbono dos produtos finais (product carbon footprint, PCF), por meio do uso de energia e matérias-primas de origem renovável, assim como abordagem de balanço de massa. Os biopolímeros certificados como
compostáveis e biodegradáveis em solo das linhas Ecovio e Ecoflex, e as linhas Ccycled, de matérias-primas oriundas de reciclagem química, também terão destaque.
A alemã Covestro Covestro também terá como destaque na feira a adaptação da ciência dos materiais ao mercado mais exigente em termos de compromisso ambiental, com seus investimentos em reciclagem mecânica e química de policarbonato.
A empresa anunciou também a Imagio (foto acima), uma nova plataforma que permite testar materiais virtualmente, levando em conta aspectos como cor, brilho, translucidez e texturas, fazendo com que projetos de peças migrem do gêmeo digital diretamente para a produção em série, sem necessidade de protótipo físico.
Extrusão digitalizada
A alemã Reifenhäuser Reifenhäuser Reifenhäuser Reifenhäuser Reifenhäuser terá entre as atrações a tecnologia Machine Direction Orientation (MDO), que promove o aumento da resistência de filmes por meio da
orientação do material durante a produção, permitindo a fabricação de embalagens monomateriais facilmente recicláveis sem a adição de camadas. O sistema é uma resposta à entrada em vigor do PPWR, que regulamenta a destinação de resíduos de embalagens na Europa, e que fez aumentar a demanda por tecnologias de produção de filmes recicláveis.
Já o sistema patenteado PAM (preciso, autônomo, mecatrônico) para linhas de filmes planos, utiliza atuadores mecatrônicos para controlar automaticamente o adaptador de coextrusão e a matriz durante a operação.
A segunda geração deste sistema será apresentada pela primeira vez na K.
O grupo reunirá ainda as suas soluções digitais e de aprendizagem de máquina sob a marca Reifenhäuser NEXT, nova unidade de negócios dedicada à IA industrial, que apresentará seu novo portfólio de produtos pela primeira vez na K (foto abaixo).
Reciclagem de PVC
A Battenfeld-Cincinnati Battenfeld-Cincinnati Battenfeld-Cincinnati Battenfeld-Cincinnati Battenfeld-Cincinnati, representada no Brasil pela Techfine (São Paulo, SP), anunciou o desenvolvimento de extrusoras que aumentam a eficiência do processamento de reciclados, além de novos recursos de automação.
Dentre as novidades estará o modelo BC-120-40 DVT, equipado com um sistema de dupla desgaseificação denominado Dual Vent, que torna viável o processamento de materiais reciclados complexos. A primeira degasagem remove voláteis sob baixa pressão, enquanto a segunda atua sob alta pressão.
Para o segmento de PVC, a empresa prepara uma linha de
coextrusão flexível, que promete economia de espaço no ambiente produtivo ao combinar dois canhões de extrusão, tornando possível o processamento de PVC virgem, reciclado e compostos (foto acima).
Também será exposto um novo ferramental para a produção de tubos de PVC com três camadas, equipado com um sistema eletro-
mecânico de ajuste operacional inteligente (IOA, de intelligent operating adjustment), que assegura a precisão dimensional e a centralização durante o processo.
Já a Exelliq Exelliq Exelliq Exelliq Exelliq, também do grupo, vai apresentar o sistema iQ.stack, para manipulação automatizada de perfis, e também o Extrusion Expert, um sistema digital inteligente que controla toda a linha de extrusão.
Injeção e manufatura aditiva
A alemã Arburg Arburg Arburg Arburg (São Paulo, SP), que este ano completou 25 anos de atuação no mercado brasileiro,vai manter o foco em suas ações de sustentabilidade que se refletem em máquinas com maior eficiência energética, sob o lema arburgSOLUTIONworld,
com iniciativas dispostas nos segmentos GREENmachines, GREENproduction, GREENservices e GREENenvironment. No segmento de máquinas, a empresa revelou que levará para o principal evento do setor a tecnologia de ponta em moldagem por injeção e impressão 3D, incluindo um modelo Allrounder vertical com área de instalação super compacta. No quesito digitalização, o destaque será o Arburg Turnkey Control Module (ATCM), que conecta dados de processo e de materiais por meio de um ID para cada componente, tornando a manufatura transparente e eficiente.
Injeção com precisão
A chinesa Haitian Haitian Haitian Haitian Haitian, que tem subsidiária brasileira em São
Roque (SP), vai apresentar na feira as suas linhas para produção de embalagens de última geração, com sistema completo para aplicação de rótulos por in mold labeling (IML) das marcas Zhafir e Haitian. Também terão destaque modelos elétricos para produção de peças para o setor médico, além das equipadas com duas placas e modelos verticais da Niigata. Sistemas MES e auxiliares da Haitian Smart Solutions serão exibidos em operação, além da tecnologia CNC da Haitian Precision.
Injeção, robótica e reciclagem.
A austríaca W W W W Wittmann ittmann ittmann ittmann ittmann (Vinhedo, SP), também com forte atuação no mercado brasileiro, promete anunciar para a imprensa os destaques da sua participação em um momento mais próximo da feira, no início de outubro. Fabricante de injetoras, periféricos e sistemas robóticos, a empresa teve como um de seus recentes lançamentos um sistema denominado Smart Recycling, que consiste em um granulador, uma unidade de dosagem e um secador móvel que trabalham integrados ao sistema Feedmax Clean, que remove partículas e contaminantes do material em processamento. A empresa, que também já anunciou o uso de células fotovoltaicas na alimentação de injetoras, promete muito mais em uma coletiva de imprensa on-line que acontecerá no início de outubro. Acompanhe as atualizações no hub de conteúdo K 2025 do portal da PlásticoIndustrial (https://www.arandanet.com.br/ revista/pi/noticias/90).
Parceria na reciclagem mecânica
A austríaca Lindner Lindner Lindner Lindner Lindner, que recentemente anunciou o estabeleci-
mento de sua subsidiária LATAM no Brasil (São Paulo, SP), vai apresentar tecnologias e novos produtos para o processamento de resíduos plásticos. Na reciclagem mecânica, terá destaque a parceria entre a Lindner Washtech e a EREMA, que resulta em instalações para reprocessamento “do fardo ao grânulo”, com garantia de qualidade.
Para a nova série de trituradores Micromat, a Lindner adicionou melhorias como um núcleo com um novo conceito de acionamento para obtenção de um nível de eficiência acima de 97%.
Inspeção de tubos com IA
A alemã Sikora Sikora Sikora Sikora Sikora, desenvolvedora de sistemas de medição contínua para linhas de extrusão que tem subsidiária brasileira em Jundiaí (SP), divulgou dispositivos de inspeção on-line e análise off-line da espessura de tubos baseados no uso de raios-X, os quais levam em conta aspectos como o índice de refração, que funciona como
uma impressão digital do material plástico durante o processo de medição da “contração dinâmica” (dynamic shrinking).
O método patenteado, empregado na família de medidores Centerwave, pondera as alterações do material ao longo do seu resfriamento, as quais são determinantes das mudanças de espessura e alterações de parâmetros como o diâmetro externo dos tubos. Degradação, contaminação por metais e pontos pretos são diagnosticados e mostrados em relatórios detalhados por tipo de contaminação, e os equipamentos podem ser posicionados em diferentes pontos da linha de produção. O destaque será o modelo Centerwave 6000 / 1600, que mede tubos com diâmetros de 250 a 1.600 mm.
A empresa também vai apresentar pela primeira vez o sistema XRay 6000 Pro c-PipeAI, baseado em inteligência artificial (IA), para medição de tubos corrugados de parede dupla. Ele combina a precisão dos raios-X com os recursos de um software de IA para a detecção da excentricidade, especialmente no momento crítico que é o início da extrusão dos tubos, quando é necessário cuidado adicional em relação à centralização em relação à matriz.
Nova linha de robôs
O grupo francês Sepro Sepro Sepro, que possui unidade brasileira em Itupeva (SP), anunciou a conclusão do redesenho da sua linha de robôs Premium, de alto desempenho. Os novos robôs da S-Line substituem a S5-Line de três eixos e a 5X-Line, de cinco eixos.
Os três novos modelos da linha S foram projetados para a manipulação de peças em máquinas injetoras de 100 a 900 toneladas de força de fechamento, com três
opções modulares, sendo uma de três eixos servocontrolados; uma com rotação servo para um total de cinco eixos CNC; e ainda, configurações específicas, como a versão “medical”, para a moldagem em sala limpa. Um modelo desse tipo será exibido no estande da Sumitomo Demag, na moldagem de peças para a área médica.
Os robôs são acionados pelo novo controle Visual 4, com possibilidade de instalação em células de produção multi-máquinas e multi-robôs. A capacidade de carga dos modelos standard foi aumentada e o curso de desmoldagem no eixo Y foi estendido para 200 mm, o que aumenta entre 22 e 40% o curso efetivo, dependendo do tamanho do robô.
O novo controle gerencia até dez eixos e foi aprimorado em termos de cibersegurança e projeto de hardware, usando protocolos de programação padronizados. A conectividade também recebeu atenção das equipes de P&D, que melhoraram a comunicação com as injetoras e com equipamentos robóticos de outros fabricantes.
A química mais amigável
A tentas à demanda por materiais mais sustentáveis, as fornecedoras de resinas estão investindo pesado na pesquisa e desenvolvimento de materiais de origem renovável ou baseados em conteúdo reciclado, como pode ser observado a seguir.
A dinamarquesa P P P P Palsgaard A/S alsgaard A/S alsgaard A/S alsgaard A/S A/S, desenvolvedora de aditivos de base biológica para a indústria de plásticos, anunciou o lançamento do Einar 987, um antiincrustante sustentável para o processo de
polimerização de polipropileno (PP) e polietileno (PE).
Desenvolvido a partir de matériasprimas renováveis, o aditivo possui grau alimentício e foi criado para oferecer uma alternativa aos agentes baseados em amina etoxilada (EA), que despertam preocupação no mercado europeu devido ao risco de migração para os alimentos a partir das embalagens, com consequências sobre a saúde humana.
Conforme informado pela empresa, que também atua na indústria de alimentos, o composto ativo do Einar 987, líquido trans-
parente e viscoso, é uma mistura de ésteres de poliglicerol (PGE) de ácidos graxos de óleos vegetais. É aprovado para contato com alimentos e está em conformidade com as regulamentações que visam à substituição dos EAs no processo de polimerização das resinas. O Einar 987 foi testado e classificado como eficaz em baixas dosagens, de 100 a 300 ppm, sem comprometer o desempenho dos catalisadores.
A suíça Clariant Clariant Clariant Clariant Clariant, com unidade em São Paulo (SP), anunciou o
lançamento de sua nova linha de produtos AddWorks PPA, uma nova geração de aditivos auxilia-
res de processamento livres de PFAS, sigla em inglês para as substâncias fluoradas (per and polyfluoroalkyl substances), também conhecidas como “químicos eternos” por possuírem ligações químicas extremamente estáveis entre carbono e flúor, o que dificulta a sua degradação natural. Os aditivos da linha AddWorks PPA 101 FG podem ser incorporados às formulações via resina-base, masterbatch ou concen trado. Já o AddWorks PPA 122 G é fornecido em forma de masterbatch. A japonesa K K K K Kuraray uraray uraray uraray (São Paulo, SP) vai se concentrar na funcionalidade e reciclabilidade, divulgando desde materiais para aplicações automotivas livres de PFAS (foto acima)
até resinas biocirculares para embalagens e elastômeros para a área médica, com características que atendem a regulamentações vigentes.
A holandesa P P P P Paques Biomaterials aques Biomaterials aques Biomaterials aques Biomaterials aques Biomaterials vai levar à feira o poli(hidroxialcanoato) (PHA) Caleyda (foto abaixo), um bioplástico que é resultado de uma tecnologia patenteada de fermentação de resíduos orgânicos, oferecendo uma nova opção de fabricação de produtos biodegradáveis, especialmente para aplicações com alto risco de microplásticos. O material é derivado de fluxos de resíduos orgânicos, como lodo de esgoto, e está programado para entrar em produção em série em Emmen, na Holanda, a partir de 2028.
As novas aplicações e a reciclagem do poli(metacrilato de metila) (PMMA) serão o foco da apresentação da alemã Röhm Röhm Röhm na
feira, com a linha ProTerra, contendo até 30% de reciclado de origem pós-industrial.
Já os silicones de alto desempenho para aplicações de isolamento em setores como energia, mobilidade elétrica e tecnologia de sensores dominam o portfólio da alemã W Wack ack ack er er er na K 2025, que aposta no potencial do mercado ligado à transição energética nos próximos anos. Resistentes ao calor e destinados ao isolamento de componentes (foto a seguir), os silicones de base biológica e eletrocondutores podem ser
usados em sensores e atuadores estruturalmente integrados e estarão em exposição.
A chinesa W W Wanhua anhua anhua, com unidade em Barueri (SP), vai exibir os polímeros que resultam do desenvolvimento voltado para os segmentos automobilístico, médico, de calçados e eletroeletrônico, com atenção aos novos caminhos da reciclagem e a expansão das energias renováveis dentro do grupo. São eles TPU, PA, PU, PVC e PSU.
A Chimei Chimei Chimei Chimei Chimei, com fábrica em Taiwan e na China, vai levar para a feira suas linhas de materiais reciclados e de origem biológica sob o lema "Ecologue". Além de plásticos reciclados mecânica e quimicamente, a empresa oferece soluções com certificação ISCC PLUS, bem como um programa de apoio com apresentações especializadas sobre estratégias climáticas e tendências de materiais.
A Domo Chemicals Domo Domo Chemicals Domo Domo Chemicals, com matriz na Bélgica, vai concentrar as atenções em sua linha de
poliamidas sustentáveis e produtos recicláveis. A empresa desenvolveu materiais de origem renovável como a PA 6 baseada no reuso de óleo de cozinha e a linha Technyl 4Earth, oriunda de reciclagem química (foto na página anterior). Serão mostradas aplicações desenvolvidas em parceria com empresas como Siemens e Audi.
A A vanced P vanced P etrochemical etrochemical, da Arábia Saudita, no entanto, mantém foco na produção de alta performance de poliolefinas convencionais e vai divulgar o aumento da capacidade de produção de PP e ampliação da presença global.
A italiana Radici Radici Radici, que inaugurou sua nova unidade brasileira este ano, em São Roque (SP), também vai divulgar os novos desenvolvimentos em plásticos
de engenharia mais sustentáveis, como a linha Renycle, de poliamida reciclada de alto desempenho ou a Radilon D, poliamida 6.10 derivada parcialmente de fontes renováveis como o óleo de rícino. A empresa vai também divulgar o trabalho da sua divisão de serviços de engenharia, que dá apoio ao cliente na simulação de processos, inclusive no caso de substituição de metais. Ela possui avançadas ferramentas de simu lação virtual por engenharia assistida por computador (CAE), com recursos de préprocessamento, análise e pósprocessamento, além de ferramentas de simulação da injeção em suas etapas de preenchimento, empacotamento e comportamento dos materiais no resfriamento e contração.
O Brasil na K
Além das empresas globais com forte atuação no Brasil, serão 13 as participantes oficiais do País na feira K, incluindo a ABIEF, que vai promover o segmento de flexíveis no mercado externo.
A Braskem, petroquímica com atuação global, vai divulgar suas linhas de produtos de base nafta, porém, enfatizando o aumento da base-gás e a migração para projetos bio-based, sob o lema “Switch to gas and fly up to green”. Terá destaque o projeto Transforma Rio, um exemplo deste direcionamento, com a proposta de expansão da produção de eteno na unidade em Duque de Caxias (RJ).
No quesito combate às mudanças climáticas, a Braskem vai promover o polietileno a partir do etanol da cana-de-açúcar, produzido desde 2010 na planta industrial de Triunfo (RS), e também o EVA e a cera de polietileno I’m green™ bio-based, marca presente em mais de 40 países e que alinhou o seu portfólio com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
O ecossistema Wenew, que contempla um portfólio completo de resinas e químicos com conteúdo reciclado, também estará na feira. Até o fim de 2024, ele já contava com mais de 55 grades de produtos químicos. Durante o evento, os participantes poderão conhecer principalmente os portfólios para aplicações em embalagens flexíveis e eletroeletrônicos.
Já a relevância do design para atingir a economia circular de carbono neutro será promovida com a apresentação do trabalho do Cazoolo, laboratório de design da companhia que desenvolve embalagens sob diretrizes de reciclabilidade, reuso e uso de refil, além do redesenho de embalagens orientado para a circularidade.
Além da Braskem, estarão na feira a A. Carnevalli, a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF), Implastic, Inbra, Lakatos, Mecalor, Nanox, Robel do Brasil e Rulli Standard. A Blue Air Systems Brasil também vai à feira apresentar seus novos equipamentos para desumidificação e secagem de resinas plásticas.
Fornecedores de compostos de purga
Fornecedores de compostos de purga
Uma relação dos fornecedores dos compostos que efetuam a limpeza do conjunto cilindro/rosca de máquinas transformadoras, auxiliando na obtenção de produtos dentro de especificações de cor, aparência e qualidade.
Os compostos de purga são materiais desenvolvidos para efetuar a limpeza do conjunto rosca/cilindro de extrusoras, injetoras e outros equipamentos de transformação de plásticos entre trocas de resina, cor, ou durante paradas de produção. Sua principal função é remover resíduos de polímeros, pigmentos, aditivos e outros contaminantes do sistema de processamento, facilitando a manutenção da qualidade do produto final. Podem ser formulados como compostos prontos para uso ou concentrados, e normalmente são aplicados diretamente no equipamento, substituindo a resina do processo antes da troca. Adicionados na proporção definida pelos seus fornecedores, auxiliam na obtenção de produtos uniformes e dentro das especificações de cor, aparência e qualidade. Além da limpeza interna, o uso dos compostos de purga reduz o tempo de parada das máquinas,
diminui a quantidade de material descartado e otimiza as trocas de cor ou de resina. São particularmente úteis quando se trabalha com resinas de alto valor ou cores intensas, pois evitam a contaminação cruzada e reduzem os custos associados à limpeza manual, que pode ser trabalhosa e menos eficaz.
Exemplos de uso incluem a troca de cor durante a produção de embalagens plásticas, em que resíduos de corantes podem permanecer nas paredes do cilindro e rosca. Outro caso comum é a transição entre resinas de características diferentes, onde a purga ajuda a remover completamente o material anterior, prevenindo defeitos no novo lote produzido.
Compostos de purga também são empregados antes de desligamentos prolongados de máquinas, prevenindo a degradação do polímero remanescente no sistema, o que poderia causar incrustações ou dificuldades no reinício da produção.
Para uso em Recomendado para purga dos materiais Bioplásticos
Outros
Compostos com carga
Empresa
Telefone
E-mail
Importador
Fabricante/País
Chem-Trend (19) 99169-7529 n sales@chemtrend.com.br
Compostos(11) 99934-4630 n contato@compostos.com.brDyna Purge/ EUA
Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 127 empresas pesquisadas.
Fonte: Revista Plástico Industrial, agosto/setembro de 2025.
Este e muitos outros Guias de PI estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/pi e confira.
Também é possível incluir a sua empresa na versão on-linede todos estes guias.
Análise de adequação do PMMA à moldagem rotacional
Análise de adequação do PMMA à moldagem rotacional
A rotomoldagem com poli(metacrilato de metila) (PMMA) não é comum. Consequentemente, ainda não há graus de PMMA adaptados a este processo. Mas a HD Kunststoffe, empresa especializada em rotomoldagem, desenvolveu um grau desse polímero adequado para o processo, bem como investigou as condições ideais de trabalho para ele.
J. C. Caro
Opolietileno (PE) em pó é o material mais escolhido quando se trata da produção de bens industriais e do processamento por rotomoldagem. Em conjunto com o PVC líquido (na forma de plastissol), ele se tornou a matéria-prima mais importante e barata para a rotomoldagem. As vantagens do PE são óbvias: ele está disponível em todo o mundo em quantidades praticamente ilimitadas, com alta qualidade e em todas as cores. O PE possui uma ampla janela de processamento, é fácil de manusear, pode ser utilizado em uma vasta gama de aplicações e pode ser facilmente reciclado e reutilizado. A
Juan Carlos Caro é doutor em química e trabalha desde 2002 na Grafe, situada em Blankenhain, Alemanha. Desde que a Grafe assumiu a HD Kunststoffe em 2015, ele também é o responsável na empresa pela rotomoldagem com resinas em forma de pó ou microgrânulos. Este artigo foi publicado originalmente na edição de maio de 2024 da revista alemã Kunststoffe. Copyright by Carl Hanser Verlag. Direitos para o português adquiridos por Plástico Industrial . Tradução e adaptação de Antonio Augusto Gorni.
transformação do PE por rotomoldagem também não requer muito de máquinas, periféricos e acessórios. Entretanto, a crescente demanda por peças rotomoldadas personalizadas e acabadas está gerando alta demanda por materiais com propriedades diferenciadas. Essa nova tendência não pode ser totalmente atendida apenas pelos vários graus de polietileno (PE). Os materiais usados incluem PE reticulado (PE-X), polipropileno (PP), poliamida 6 (PA6), PA11 e PA12, e policarbonato (PC). Este último é usado principalmente em luminárias, outros tipos de decorações e componentes emissores de luz. Entretanto, o PC apresenta algumas desvantagens. É sensível à radiação ultravioleta, à luz e ao calor, o que se manifesta por meio de opacidade, mudança de cor, amarelamento e danos superficiais nos componentes mecânicos. Por esse motivo, o PC deve
ser protegido com estabilização extra contra luz e calor.
O poli(metacrilato de metila) (PMMA) é usado como alternativa ao PC em diversas aplicações. Esse polímero amorfo pode ser facilmente soldado e pintado. Ele apresenta alto brilho e transparência, mesmo em peças com paredes muito espessas. Além disso, vale destacar sua resistência a riscos e a alta estabilidade às
intempéries em comparação com outros plásticos. Polímeros à base de acrílico absorvem umidade, mas não na mesma intensidade que o PC ou a PA6. Entretanto, atualmente não existem no mercado graus de PMMA adequados para a rotomoldagem, e que permitam a produção imediata e sem modificações de produtos acabados. Assim, se faz necessária a otimização de vários componentes da formulação.
Graus de PMMA para rotomoldagem
A empresa HD Kunststoffe, que faz parte da Grafe desde 2015, desenvolveu uma classe adequada de PMMA para essa aplicação. Para alcançar esse objetivo, um grau variante desse polímero foi modificado por extrusão e posteriormente testado quanto à sua adequabilidade para a rotomoldagem. A partir dos resultados obtidos em laboratório, foram derivadas e desenvolvidas as recomendações iniciais para a rotomoldagem desse polímero, em forma de pó ou de microgrânulos. O PMMA sofre fusão na faixa de temperaturas entre 200°C e 220°C.
A degradação pode ser observada a partir de 240°C. Portanto, a janela de processo para rotomoldagem, da mesma forma como ocorre para o PC, é muito estreita. Para a rotomoldagem ideal, pode-se assumir que um plástico amorfo deve apresentar boas propriedades de fluxo, aliadas à baixa viscosidade. Foi determinado o índice de fluidez volumétrica do fun dido (Melt Volume Flow Rate, MVR) desse polímero a 230°C sob carga de 3,18 kg. Os graus de PMMA disponíveis no mercado apresentam valores de MVR entre 1 e 15 cm³/ 10 min. Portanto, foram usados os graus com os maiores valores de MVR, pois essa abordagem já havia sido bem-sucedida no passado, durante o desenvolvimento de graus de PC para rotomoldagem.
A mistura de aditivos que foi empregada
Foi adotada uma estabilização padrão contra calor e luz para o grau de PMMA para rotomoldagem aqui estudado, a qual também é frequentemente usada na moldagem por injeção e extrusão (1). Também podem ser usados
aditivos e cargas adicionais para aprimorar o processamento da resina-base de PMMA e permitir a desmoldagem não destrutiva do componente. Isso pode simplificar a fabricação e aumentar o desempenho e a vida útil do produto final.
O grau de PMMA aqui testado, originalmente disponível na forma de grânulos, foi pulverizado a seco em um moinho PolyGrinder PKM 300 (fabricante: Pallmann) em condições ambientais e atmos féricas normais. O pó assim obtido foi peneirado continuamente para diâmetros de partícula inferiores a 1 mm. A distribuição granulométrica após a moagem e peneiramento mostrou que 50% de todas as partículas apresentaram tamanho inferior a 282 µm (figura 1). Alternativamente pode ser realizada a trituração a frio. Neste caso as amostras são resfriadas a -70°C usando nitrogênio líquido (N2) e, em seguida, trituradas. A criotrituração é normalmente usada para elastômeros macios e polímeros sensíveis à umidade. Ela implica custos mais
altos devido aos equipamentos adicionais que se fazem necessários.
As vantagens dos microgrânulos
Uma alternativa melhor que a moagem criogênica é a microgranulação por extrusão. Os microgrânulos normalmente apresentam distribuição granulométrica entre 500 e 800 µm (figura 2). Eles podem ser usados de forma muito eficaz como alternativa ao pó (2). As principais características dos mi-
crogrânulos incluem densidade aparente aproximadamente 30% maior do que a do pó, tamanho de partícula uniforme combinado com estreita distribuição de tamanho, rápido fluxo a seco (fluidez), abaixo de 15 segundos, e a possibilidade de garantir o rápido processamento e extrusão da maioria dos termoplásticos em pequenas quantidades e cores especiais. A ausência de pó também reduz significativamente a poluição do meio ambiente e das áreas de produção, reduzindo a exposição dos funcionários a ele.
As medições de MVR e do índice de fluidez do fundido (Melt Flow Rate, MFR) foram realizadas usando um plastômetro Göttfert MI-4. Medições comparativas resultaram em valores similares de índice de fluidez tanto para o volume (MVR) quanto para a massa (MFR). Foram determinados valores de MFR entre 10 e 50 g/10 min, dependendo da temperatura em que a medição foi feita (entre 220°C e 250°C), usando carga de 3,8 kg nos ensaios.
Temperatura de transição vítrea e perda de massa
Por ser um polímero amorfo, o PMMA não apresenta um ponto de fusão preciso no qual sofre transição do estado sólido para o líquido, mas sim uma faixa de fusão composta por diferentes fases. As medições de calorimetria diferencial de varredura (DSC), usando equipamento DSC Perkin Elmer Pyris 1, revelaram uma temperatura de transição vítrea (T v ) de 96°C após o primeiro aquecimento e 103°C após o segundo aquecimento. Além disso, foi efetuada análise termogravimétrica (TGA) usando equipamento Perkin Elmer TGA8000. Esse ensaio revelou perda de massa ao longo do tempo (figura 3), resultado da degradação induzida termicamente do polímero. A degradação e despolimerização, visíveis devido ao aumento da formação de bolhas, ocorrem mesmo sob temperaturas acima de 240°C. Abaixo dessa temperatura a perda de massa foi limitada a um período de 30 minutos.
Com base nesses resultados, os parâmetros iniciais do processo de rotomoldagem puderam ser facilmente deduzidos. Estes devem então ser verificados em um teste real efetuado na rotomoldadora. Por exemplo, um único ciclo de rotomoldagem sob temperatura máxima do ar interno (peak internal air temperature, PIAT) de 220°C pode transcorrer durante até 35 minutos sem que ocorra perda significativa de massa (máximo de 0,6%). Isso permite que o PMMA absorva calor rapidamente, fazendo com que ele sofra fusão mais rapidamente. Entretanto, é preciso considerar que, após 30 minutos, a taxa de degradação aumenta significativamente.
Recomendações para uma rotomoldagem ideal
Com base nos resultados da análise termogravimétrica e a calorimetria diferencial de varredura, efetuadas sob diferentes temperaturas, e considerando os resultados obtidos por vários pesquisadores (3), pode-se assumir que ocorram as seguintes transições durante a fusão do PMMA:
• até 95°C = indução (estado vítreo);
• entre 95 e 180°C = sinterização (comportamento viscoelástico);
• entre 180 e 230°C = compactação e coalescência (estado elastomérico);
• entre 230 e 280°C = degradação.
A compactação (densificação) e a coalescência (agregação) se iniciam a partir de 180°C. Se as temperaturas de processamento permanecerem estáveis entre 200 e 230°C, nenhuma degradação significativa do polímero não poderá ser observada durante 30 minutos ou mais. As temperaturas do processo durante a rotomoldagem não devem exceder 220°C, pois pode ser esperada degradação significativa do acrílico já a 240°C. Temperaturas internas de 280°C levam inevitavelmente à degradação permanente devido à alta formação de bolhas. Outros parâmetros de processo derivados da transformação de PP incluem valores de PIAT em torno de 220°C e temperaturas do forno entre 280 e 300°C. Em alguns casos, a aplicação de aspersão de vapor durante 5 minutos permite alcançar valores de PIAT abaixo de 240°C (4) . O processo de resfriamento após a rotação deve, assim como no caso do policarbonato, se iniciar sob potência máxima imediatamente após se alcançar 220°C.
Um aspecto importante continua sendo o comportamento do componente assim que se inicia a desmoldagem. Ao contrário do PE ou PP, o PMMA não apresenta contração ou retração. As folgas existentes entre o componente e a superfície interna do molde são insuficientes para desmoldá-lo sem danificá-lo. O resultado geralmente é a baixa qualidade ou até mesmo danos no componente, levando à sua perda por fratura. As soluções para esse problema podem ser a
modificação do ferramental ou a incorporação de aditivos apropriados ao material de suporte.
Conclusão
A maioria das empresas de rotomoldagem não usa braços robóticos por razões financeiras, mas produz seus componentes exclusivamente usando ferramental convencional e fornos a gás ou com chama aberta. Os resultados dos testes efetuados aqui sugerem que o PMMA pode ser processado com sucesso usando máquinas e ferramental convencional
de rotomoldagem. Para se alcançar esse objetivo, as temperaturas, ou seja, o processo de aquecimento e resfriamento, devem ser controladas com precisão e o material de suporte, na forma de pó ou microgrânulos, deve ter sido previamente configurado com sucesso para aplicação na rotomoldagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As referências bibliográficas deste trabalho podem ser encontradas em www.kunststoffe.de/onlinearchiv.
RECICLAGEM
Soul do Plástico: ações concretas pela sustentabilidade na cadeia de plásticos
Reverter a percepção negativa dos consumidores finais em relação aos materiais plásticos é uma preocupação de toda a indústria. Para isso, a estratégia do empresário Rui Katsuno tem sido pautada na promoção de ações concretas voltadas à educação, à gestão de resíduos e à reciclagem. Suas iniciativas têm contribuído para melhorar a imagem dos fabricantes de produtos plásticos e de toda a cadeia envolvida em seu consumo.
Diretor da MTF Termoformadoras (Mairiporã, SP), Ru i fundou em 2024 o Instituto Soul do Plástico, com o objetivo de levar às escolas informações corretas sobre esses materiais, por meio da aprendizagem prática do processo de reciclagem. A proposta é que as escolas disponham de um moinho e uma injetora em suas instalações, viabilizando a reciclagem de materiais e sua transformação em produtos que tenham valor de mercado.
O instituto participou, em março deste ano, da feira Plástico Brasil (foto ao lado), junto com alunos da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Mairiporã — a primeira escola contemplada com esses equipamentos —, demonstrando o processo de reciclagem sob a supervisão
do Soul do Plástico. Atualmente, estudantes dessa ETEC realizam moagem, injeção, industrialização e comercialização de produtos feitos a partir de material reciclado, atividades que proporcionam uma experiência fundamental para a formação dos futuros profissionais, seja na produção, comercialização ou nas áreas financeira e administrativa do negócio.
A verba arrecadada com a comercialização dos produtos – um suporte para celular, por exemplo – será revertida para a formatura da turma, despertando, ao mesmo tempo, o interesse pelas atividades profissionais e o senso de comunidade. Versões itinerantes das instalações também estão nos planos. Uma experiência recente foi realizada na tradicional festa paulistana de Nossa Senhora Acheropita, onde as embalagens foram reprocessadas no local, sob observação do público. A ideia é levar essa iniciativa a grandes eventos, como a Fórmula 1 e o festival de música The Town.
A doação de duas termoformadoras da MTF para a escola Senai de Mairiporã permitirá a criação do primeiro curso de termoformação em linha, a partir de bobinas de material plástico. As duas máquinas possibilitarão a formação de estudantes de nível médio do Senai para atuarem no segmento específico de termoformação de plásticos. “Muitos se queixam da falta de mão de obra, mas é preciso agir para mudar essa realidade, e isso depende de nós, que temos condições de promover mudanças”, avalia Rui. Ele defende que novas empresas se juntem às 20 que atualmente compõem o Instituto Soul do Plástico, para que esses projetos possam receber financiamento, ser ampliados e também para que novas iniciativas surjam. Rui também participa da Câmara Setorial de Máquinas para a Indústria do Plástico (CSMAIP), na Abimaq, que criou o projeto Plastificando, destinado a combater a desinformação sobre os materiais plásticos, com uma série de vídeos disponíveis no Youtube, no link https:// www.youtube.com/playlist? list=PL621IHeQWGWT teGNulVqztJROLOovXE2U. Informações sobre as novas iniciativas também podem ser acompanhadas pelas redes sociais de Rui Katsuno: @ruikatsun.
Instituto Soul do Plástico Instituto do Plástico Instituto Soul do Plástico Instituto do Plástico do –https://souldoplastico.org.br
PromoçãodoinstitutonafeiraPlásticoBrasil.
Imagem: Divulgação.
OChromoplast apresenta embalagens de alto desempenho para pet care
A fabricante de embalagens Chromoplast, com sede na cidade de Içara (SC), lançou a linha Green Shield. Trata-se de uma série de embalagens voltada para o acondicionamento de alimentos e produtos para animais de estimação, a qual é fabricada com material reciclado pósconsumo (PCR).
O projeto das novas embalagens, resultado de pesquisas e testes envolvendo polímeros reciclados, consistiu no desenvolvimento de estruturas monomateriais, filmes fabricados com material proveniente de resíduos e aplicação de barreira, de maneira a viabilizar a sua reciclagem.
na embalagem
reciclagem e confere resistência, além de não comprometer a qualidade dos produtos.
Estão disponíveis para comercialização embalagens para nutrição animal – ração, biscoito, bifinhos e outros alimentos para cães e gatos –, m edicina animal e pet care como, por exemplo, tapetes higiênicos e areia sanitária. A Chromoplast apresentou a linha Green Shield na Fispal Tecnologia, realizada em São Paulo (SP).
A linha Green Shield, de acordo com informações fornecidas à imprensa, é composta por resina pósconsumo (PCR) na proporção de até 30%, bem como possui tecnologia oxibiodegradável. A estrutura monomaterial das embalagens facilita a
Embalagem monomaterial de café foi desenhada para reciclagem
Já está no mercado nacional a “O1NE”, embalagem monomaterial para café projetada para a reciclagem, desenvolvida a partir de uma parceria entre o Movimento Circular (São Paulo, SP), a Dow (São Paulo, SP), Valgroup (Lorena, SP) e a Catarina Café e Amor (São Paulo, SP).
Os trabalhos dedicados ao desenvolvimento da nova embalagem (foto ao lado) aconteceram no centro global de inovação em embalagens Pack Studios. De acordo com um comunicado à imprensa, a Dow e o Valgroup contribuíram com sua expertise em design técnico e diferenciais tecnológicos.
Cledson Francisconi, CEO da Chromoplast, comentou: “Conquistamos cada vez mais espaço no segmento pet. Esse mercado costuma ser mais exigente, então trabalhamos com embalagens premium, preocupação com a sustentabilidade, qualidade visual e formatos menores para manter o alimento fresco, entre outros diversos fatores. Outros produtos que vamos lançar nos próximos meses são embalagens com acabamento box pouch”.
Chromoplast Chromoplast – www.chromoplast.com.br
“A embalagem O1NE é o primeiro modelo pensado desde a concepção para possibilitar a circularidade, onde a ciência de materiais oferece uma resposta concreta às demandas por embalagens sustentáveis”, comentou Vinicius Saraceni, diretor-geral do Movimento Circular.
Embalagem que facilita sua reciclagem. Imagem: Divulgação.
Para a fabricação da embalagem O1NE foram utilizadas as resinas de alto desempenho Elite™ AT e Innate™ da Dow. A partir daí, foi concebido um modelo de embalagem que possui barreira à umidade e ao oxigênio, e que combina alta resistência mecânica e apelo visual, além de design que facilita a reciclagem.
“Queremos inspirar outros segmentos a seguir o mesmo caminho. Essa tecnologia é escalável e adaptável a diferentes setores como, por exemplo, alimentos, cosméticos e limpeza. É uma plataforma de inovação com potencial para redefinir os padrões de sustentabilidade da indústria de embalagens, especialmente no segmento de café, onde apresenta uma inovação sem precedentes no Brasil”, comentou Leticia Vanzetto, gerente de desenvolvimento de mercado para embalagens da Dow.
Dow Dow Dow Dow Dow – www.dow.com V V V V Valgroup algroup algroup algroup – www.valgroupco.com Movimento Circular Movimento Circular Movimento Circular Movimento Circular – https://movimentocircular.io
Imagem: Vanessa Amando.
PRODUTOS
Bioplásticos reforçados
P assou a integrar o portfólio da Xenia Materials Xenia Materials Xenia Materials, empresa que desenvolve compostos termoplásticos para moldagem por injeção e impressão 3D com sede na Itália, uma linha de
polímeros de origem renovável que possuem carga de cerâmica e fibra de carbono. Trata-se das versões “Pure” e “Core”, pertencentes à série de materiais Xeramic™.
O lançamento da Xenia Materials consiste em uma matriz de polímero poliftalamida (PPA), de base biológica, com alto teor de cerâmica, que é o caso da versão Pure, bem como compostos com fibra de carbono e com reforço cerâmico, os quais compõem a versão Core. Os novos materiais são recomendados para diversos tipos de aplicação, e, inclusive, para a fabricação de itens que precisam apresentar alto acabamento superficial, elevado desempenho mecânico e apelo estético refinado. www.xeniamaterials.com
Termoformadoras a vácuo e pressão
A R Rocaal T ocaal T ocaal ocaal
Termoformadoras ermoformadoras ermoformadoras ermoformadoras, com sede no município gaúcho de Bento Gonçalves, desenvolveu diferentes linhas de máquinas que executam a termoformação de plásticos. Os equipamentos são comercializados em versões com sistema de moldagem a vácuo e de moldagem por pressão de ar, por exemplo. As termoformadoras integram as linhas VF, Pro, Hyper e Super, e apresentam alto nível de automação. Entre os modelos da última linha mencionada acima estão termoformadoras com área de trabalho de 650 x 400 mm até 700 x 520 mm, bem como faca com comprimento de
4,2 mm e 6,2 mm, e com duas, três e quatro estações de trabalho, dependendo do modelo. A produtividade das máquinas que compõem a série Super é de 15, 30 e 35 ciclos por minuto. A capacidade de corte apresentada pelos equipamentos é de 30, 40 e 60 toneladas, ao passo que podem ser processados materiais como poli(tereftalato de etileno) (PET), poliestireno (PS) e polipropileno (PP) com largura de 600 e 800 mm. Tel. (54) 3451-4828
Sistemas robóticos
A Igus Igus Igus, com matriz na Alemanha e fábrica em Jundiaí (SP), desenvolve sistemas robóticos industriais que podem ser integrados em processos executados no setor de plásticos como, por exemplo, injeção, extrusão e sopro. A companhia disponibilizou para comercialização uma linha de sistemas robóticos composta por robôs lineares
compactos, robôs cartesianos e colaborativos, além de outros itens e acessórios para a automatização de linhas de produção, que podem operar de forma colaborativa em operações de produção existentes. Com a proposta de promover o uso de sistemas de automação de baixo custo em processos produtivos realizados por empresas de diferentes portes, a Igus também trouxe para o mercado uma série de itens, tais como esteira porta cabos elétricos e tecnologia de buchas e mancais feitos de plástico de alto desempenho. Os clientes também podem consultar a Igus sobre a disponibilidade de braços robóticos articulados, robôs delta, robôs SCARA e sistema de controle de autômatos.
Tel. (11) 3531-4487
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tel. (11) 5582-6311, da produção - básico e-mail: capacitacao@abimaq.org.br
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1º simpósio de 13/08São Paulo, SP tel. (11) 9.8481-9754, tecnologia para e-mails: luciavalverdes@markeplan.com.br, sopro de plásticos. eventos@markeplan.com.br
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Feira K – The power
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19º Simpósio ABPol latino-americanoDe 19 a 23/10 Salvador, BA tel. (16) 3374-3949, de polímeros e-mail: slap2026@abpol.org.br
SERVIÇOS
LITERATURA
O design para além da forma e da função
No livro Metaprojeto - o o Metaprojeto - o o o design design do do design design design design design, da editora Blucher, o designer Dijon de Moraes propõe uma teoria para o projeto de produtos que vai além de aspectos estéticos e funcionais para abarcar diretrizes como sustentabilidade, identidade cultural e valores subjetivos. Eles compõem uma “plataforma de conhecimentos” da qual o profissional da concepção de produtos precisa se apoderar para responder às atuais expectativas de consumidores e da sociedade em geral. Muito resumidamente, esta seria a base do “metaprojeto” que, nas palavras do autor, “transcende o ato projetual” e consiste em uma reflexão crítica que leva em conta fatores produtivos, tecnológicos, mercadológicos, materiais, ambientais, sócioculturais e estéticoformais. Nas análises descritas na obra são abordados aspectos como sustentabilidade socioambiental, influências socioculturais, tecnologia produtiva e materiais, tópico em que se destacam os materiais poliméricos, tanto termoplásticos quanto termorrígidos, além das fibras sintéticas. Com base na
ANUNCIANTES
Avanti ---------------------------------16
Balq ------------------------------------37
BBC------------------------------------23
Blue Air Systems -------------------41
BOHM Tecnologia ---------4ª Capa
Chen Hsong --------------------------09
Ecoventures --------------------------33
Emanuplast --------------------------34
EMTSA -------------------------------47
Endex----------------------------------10
Freedom -------------------------------40
Haitian --------------------------------15
experiência acadêmica, são relatados casos de aplicação prática do conceito de metaprojeto em produtos como CD-box, abridor de garrafas e tênis, cujos estudos são feitos à luz da teoria proposta pelo autor. São avaliados aspectos que vão desde a origem e o impacto dos materiais utilizados, seus processos produtivos, fatores ergonômicos, mercadológicos até o posicionamento da marca e influências socioculturais. Ao longo das 228 páginas da obra são tratados assuntos como a complexidade do design de produtos, incluindo a mudança de cenário ocorrida nos últimos anos; uma reflexão sobre o papel da metodologia; o conceito de metaprojeto e a sua análise por tópicos e, por fim, a sua aplicação prática. O livro está disponível para venda em plataformas como Amazon e Mercado Livre, ao preço sugerido de R$ 93,98.
Tecnologias em processos de injeção de plásticos
O livro “T T T T Tecnologias em processos ecnologias ecnologias em processos ecnologias ecnologias de injeção de plásticos de de plásticos de injeção de plásticos de de plásticos plásticos”, de autoria da professora Valéria Moreno, publicado pela editora Independently published, reúne informações e ilustrações sobre o processo de transformação de polímeros por injeção. A obra faz parte de uma série de publicações chamada “Engenharia carga rápida” e traz uma compilação de conteúdo
técnico e teórico sobre o setor dos plásticos, que também faz parte do escopo do canal Engenharia CargaRápida no Youtube, apresentado pela autora do livro. Trata-se de uma seleção de imagens capturadas do vídeo, as quais contribuirão para fortalecer a compreensão do leitor sobre os processos abordados. A publicação em português possui 37 páginas e contém capítulos nos quais são abor dados temas importantes da fabricação por injeção, tais como os tipos de materiais de engenharia, moldes e máquinas injetoras utilizados na transformação de termoplásticos, injeção assistida por gás e novas tecnologias. O leitor também vai encontrar tópicos sobre co-injeção, injeção de ciclo rápido, o uso de insertos, moldes, fabricação de peças ocas, estabilidade estrutural de peças, assim como acabamento superficial, redução de material e do tempo de resfriamento. O livro é recomendado tanto para estudantes e iniciantes no setor de plásticos quanto para profissionais dessa área. É comercializado em formato físico e digital pela plataforma da Amazon (www.amazon.com), pelo preço sugerido de R$ 51,88 e R$ 34,12, respectivamente.