FV - Agosto - 2022

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Veículos elétricos Pesquisa ÍndicedeanunciantesSolarFVemfoco

A proteção contra descargas atmosféricas de usinas fotovoltaicas Usinas solares são muito vulneráveis às descargas atmosféricas mas oferecem alto grau de dificuldade para o projeto e aplicação de sistemas de proteção. O artigo apresenta as normas técnicas e os princípios para minimização dos riscos e prejuízos a essas instalações.

As consequências da alta penetração da geração distribuída nas redes de distribuição é analisada no artigo, considerando as variações instantâneas na produção de energia fotovoltaica em três cenários: dia claro, dia de média variabilidade e dia de alta variabilidade.

SumárioServiçosparaaredeGeraçãoCongressoCartaaoleitorNotíciasSegurançaefeiradistribuídaBateriasEletromobilidadeCurvaI-V 10088864252104112122134138142146148149153

Recarga de veículos elétricos em garagens subterrâneas A descrição do projeto da infraestrutura de recarga de veículos elétricos para um edifício destaca as múltiplas exigências legais e normativas pertinentes. Nesta edição do artigo, é feita a correlação dos documentos normativos citados com as normas técnicas brasileiras.

Degradação das baterias de lítio e gerenciamento térmico A degradação da bateria, que é o componente mais caro nos veículos elétricos, aumenta exponencialmente com a temperatura. Por isso, a indústria automotiva tem focado na melhoria de seu gerenciamento térmico, visando obter melhor desempenho, segurança e estabilidade.

Classi cação de defeitos em arranjos fotovoltaicos com redes neurais Para cada defeito que pode ocorrer em um arranjo fotovoltaico, a curva I-V exibe um padrão que altera os parâmetros característicos. O artigo descreve uma topologia com redes neurais artificiais para verificar e classificar esses defeitos. Comunidades de energia fornecendo exibilidade à distribuição e transmissão O artigo propõe a participação de comunidades locais de energia na prestação de serviços de flexibilidade às redes, com suporte de energia ativa para a distribuição (para controle de tensão e do carregamento) e controle de frequência para operação da rede de transmissão. As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por FotoVolt, podendo mesmo ser contrárias a estas.

A edição 2022 da The smarter E South America Polo latino-americano de inovação energética, evento deve ter sua maior edição em 2022, num momento de expansão das energias renováveis, sobretudo a fotovoltaica, e também de muitos desafios. A reportagem traz uma amostra do conteúdo da Intersolar, o principal evento do hub. Impacto de sistemas FV em um alimentador com reguladores de tensão

REPRESENTANTES BRASIL: Interior de São Paulo: Guilherme Freitas de Carvalho; cel. (11) 98149-8896; guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Minas Gerais: Oswaldo Alípio Dias Christo – R. Wander Rodrigues de Lima, 82 cj. 503; 30750-160 Belo Horizonte, MG; tel./fax (31) 3412-7031; cel. (31) 99975-7031; oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista – R. Carlos Dietzsch 541, cj 204, bl. E; 80330-000 Curitiba, PR; tel. (41) 3209-7500 / 3501-2489; cel. (41) 9728-3060; romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro: Guilherme Freitas de Carvalho; cel. (11) 98149-8896; guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva – Tel. (11) 2157-0291; cel. (11) 98179-9661; maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES: China: Hangzhou Oversea Advertising – Mr. Weng Jie – 55-3-703 Guan Lane, Hangzhou, Zhejiang 310003; tel.: +86-571 8706-3843; fax: +1-928-752-6886 (retrievable worldwide); jweng@foxmail.com Germany: IMP InterMediaPartners – Mr. Sven Anacker – Beyeroehde 14, 42389 Wuppertal; tel.: +49 202 27169 13; fax: +49 202 27169 20; www.intermediapartners.de; sanacker@intermediapartners.de Italy: Quaini Pubblicità – Ms. Graziella Quaini – Via Meloria 7 – 20148 Milan; tel.: +39 2 3921 6180; fax: +39 2 3921 7082; grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina – Grande Maison Room 303; 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073; tel: +81-(0)3-3263-5065; fax: +81-(0)3-3234-2064; aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn – 2nd fl, Ana Building, 257-1, Myungil-Dong, Kandong-Gu, Seoul 134-070; tel: +82 2 481-3411; fax: +82 2 481-3414; esmedia@unitel.co.kr Switzerland: Rico Dormann – Media Consultant Marketing Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon; tel.: +41 44 720-8550; fax: +41 44 721-1474; dormann@rdormann.ch Taiwan: Worldwide Services Co. – Ms. P. Erin King – 11F-2, No. 540 Wen Hsin Road, Section 1, Taichung, 408; tel.: +886 4 2325-1784; fax: +886 4 2325-2967; global@acw.com.tw UK (+Belgium, Denmark, Finland, Norway, Netherlands, Norway, Sweden): Mr. Edward J. Kania – Robert G Horsfield International Publishers – Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks, Derbyshire SK23 6DA; tel. +44 1663 750 242; mobile: +44 7974168188; ekania@btinternet.com USA: Ms. Fabiana Rezak – 12911 Joyce Lane – Merrick, NY, 11566-5209; tel. (516) 858-4327; fax (516) 868-0607; mobile: (516) 476-5568; arandausa@gmail.com ADMINISTRAÇÃO Diretor Administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. PROJETO VISUAL GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Helio Bettega Netto DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO: Vanessa Cristina da Silva e Talita Silva CIRCULAÇÃO: Clayton Santos Delfino Tel.: (11) 3824-5300; csd@arandaeditora.com.br SERVIÇOS Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima TIRAGEM: 8.000 exemplares FotoVolt é uma edição especial da Revista Eletricidade Moderna, publicação mensal da Aranda Editora Técnica e Cultural Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Alameda Olga, 315; 01155-900 São Paulo, SP Brasil. Tel.: +55 (11) 3824-5300; Fax: +55 (11) 3666-9585 em@arandaeditora.com.br – www.arandaeditora.com.br ISSN 2447-1615

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U m dos grandes atributos da energia solar fotovoltaica, lembrado frequentemente por representantes do setor, é a capacidade que têm as instalações de geração baseadas na fonte de prestar serviços para os sistemas elétricos ditos públicos, as redes de distribuição e de transmissão. São várias as possibilidades: de serviços de controle de tensão e frequência nas redes de distribuição, fornecidos pelos sistemas solares distribuídos, até reserva de capacidade e também regulação de tensão e frequência nos sistemas de transmissão neste caso associadas a sistemas de grande porte de armazenamento de energia, o que traria também o benefício de prover o chamado "alívio n-1", com sua capacidade de manter a segurança e a estabilidade no caso de perda de algum equipamento da malha de transmissão. Como sempre há avanços possíveis com as novas formas de energia, e como também seguimos aprendendo com a experiência dos europeus, que embarcaram bem mais cedo que nós nessa viagem sem volta, trazemos aqui o relato de uma modalidade de associação ainda inexistente no Brasil: as comunidades locais de energia. Trata-se de grupos de prossumidores (consumidores que geram sua própria energia) e de consumidores ativos (com capacidade de modulação da própria carga) que voluntariamente unem seus recursos energéticos distribuídos para fornecer tanto energia quanto flexibilidade, de acordo com as demandas do operador do sistema de distribuição: seja injetando mais eletricidade gerada ou diminuindo o consumo, seja reduzindo a geração própria e/ou aumentando seu consumo. Além disso, uma vez atendidas as necessidades da rede local, essas comunidades passam a fornecer às redes de níveis de tensão superiores da cadeia, como os de subtransmissão e transmissão, serviços relacionados ao controle de frequência. Evidentemente isso exige tecnologias de controle avançadas e mecanismos de mercado muito bem estruturados. Um dia nós também chegaremos lá. Por falar na Europa, com frequência vemos comparações entre a euforia que se vê no Brasil de hoje com a que acometeu os europeus, principalmente os alemães, no período 2005–2007, quando do boom da energia solar fotovoltaica por lá. Não é para menos. Como já se escreveu inclusive neste espaço, o crescimento do mercado solar fotovoltaico no Brasil beira a progressão geométrica, por assim dizer. Partindo de quase nada em 2012, atingimos 10 GW instalados em agosto de 2021, 15 GW em abril último e já caminhamos para 18 GW no momento em que se escrevem estas linhas. Essa euforia se traduz nos números da Intersolar South America, o principal evento de energia solar fotovoltaica da América Latina, que em 2022 está batendo todos os números alcançados pelas suas edições anteriores: 380 exibidores em 38 mil metros quadrados de área de exposição, mais de 30 mil visitantes previstos, acima de 2000 congressistas e mais de 130 palestrantes nos três dias do evento. E essa gente toda virá de 40 países diferentes. A reportagem que publicamos nesta edição traz para os que lá estiverem, pois esta edição de FotoVolt circulará no evento, mas principalmente para os muitos milhares de profissionais e interessados que não poderão comparecer uma amostra das muitas novidades em produtos e serviços preparadas pelas empresas presentes, com o objetivo de atender um mercado que, a par de crescer a cada segundo, vai-se tornando também mais exigente.

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Mauro Sérgio Crestani, Editor

Editor:REDAÇÃOMauro Sérgio Crestani (jornalista responsável – Reg. MTb. 19225) Redatora: Jucele Menezes dos Reis GerentePUBLICIDADEcomercial: Elcio Siqueira Cavalcanti Contatos: Eliane Giacomett – eliane.giacomett@arandaeditora.com.br; Ivete Lobo – ivete.lobo@arandaeditora.com.br Tel. (11) 3824-5300

Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam )

FotoVolt - Agosto - 202208 Notícias

O principal destino são os aterros sanitários, opção fácil e barata, uma vez que os atuais preços de revenda de materiais fotovoltaicos reciclados não compensam os custos de transporte, classificação e processamento. No entanto, com o forte crescimento das grandes usinas solares de geração centralizada e a previsão de gargalos no fornecimento de material, e ainda com a crescente demanda por minerais, a reciclagem de módulos em final de vida pode se tornar um alívio para a cadeia de fornecimento. “Custos de energia crescentes, tecnologia de reciclagem aprimorada e regulamentações governamentais podem abrir caminho para um mercado em que mais módulos solares desativados sejam enviados para reciclagem em vez de para o aterro mais próximo. A reciclagem pode ajudar as operadoras a economizar custos, superar os problemas da cadeia de suprimento e aumentar a probabilidade de os países atingirem suas metas de capacidade solar”, disse a analista Kristin Stuge, da Rystad Energy. A demanda pelos materiais e minerais usados na indústria de energia solar fotovoltaica deve aumentar com a transição energética e os preços ficarão mais altos. O cenário zero-net emissions da Agência Internacional de Energia prevê que 40% da energia mundial seja gerada por energia solar em 2050, o que equivale a 19 TW. “No entanto, nosso cenário de 1,6 graus Celsius (°C) prevê que 53% serão gerados por energia solar, uma tendência observada nos números e no tamanho das usinas sendo instaladas”, diz a Assumindoempresa. uma vida útil de 15 anos para os módulos fotovoltaicos e analisando a atividade de instalação em 2022, a empresa estima quais regiões e países se beneficiarão mais com a reciclagem de materiais fotovoltaicos em 2037. Em 2022 a China deve responder por 40% das implantações globais e, quando esses módulos atingirem 15 anos de operação, seu valor estimado de reciclagem será de US$ Telúrio Cádmio Prata Polissilício Polímeros Cobre Vidro Alumínio

Neoenergia inicia operação da usina solar de seu complexo híbrido A Neoenergia deu início à operação comercial da primeira parte de Neoenergia Luzia, complexo solar localizado na Paraíba que marca a estreia da companhia na geração fotovoltaica centralizada. O ativo, formado por parques que somam 149 MWp Reciclagem de fotovoltaicos terá mercado de US$ 2,7 bilhões até 2030 A demanda por componentes reciclados de painéis solares fotovoltaicos (FV) deve disparar nos próximos anos, na medida em que o número de instalações aumenta e a ameaça de um gargalo de fornecimento se aproxima. A análise é da Rystad Energy, multinacional sueca de pesquisas e consultoria em energia, e mostra que os materiais recicláveis de painéis fotovoltaicos no final de vida útil valerão mais de US$ 2,7 bilhões em 2030, ante cerca de US$ 170 milhões este ano. A tendência deve acelerar-se nas décadas seguintes e se aproximar de US$ 80 bilhões em 2050. A reciclagem fotovoltaica ainda está em sua “‘infância”, mas é vista como um elemento essencial da transição energética. Segundo a Rystad, os resíduos fotovoltaicos solares têm previsão de atingir 27 milhões de toneladas por ano até 2040, e os materiais recuperados podem representar 6% dos investimentos em energia solar fotovoltaica até lá hoje representam apenas 0,08%.

EnergyRystad

3,8 bilhões, de um total global de US$ 9,6 bilhões. A Índia, outra potência solar fotovoltaica, ficará em segundo lugar, com valor estimado de US$ 800 milhões, seguida pelo Japão com US$ 200 milhões. Na América do Norte, o valor do material reciclável em 2037 está projetado em US$ 1,5 bilhão, e na Europa, em US$ 1,4 bilhão. Os componentes dos módulos com maior valor são alumínio, prata, cobre e polissilício. A prata representa cerca de 0,05% do peso total mas 14% do valor. O polissilício é obtido através de um processo intensivo de energia para atingir a concentração necessária para a eficiência do módulo solar, o que se reflete em um preço de revenda relativamente alto. O maior volume de material é representado pelo vidro, que tem alta taxa de reciclagem mas baixo valor de revenda.

Estimativa de valor do material reciclado de módulos solares

Além disso, segundo ela, a queda desse veto dá o acesso a outras formas de financiamento para o setor, principalmente emissões de debêntures de infraestrutura incentivadas, já que a GD poderá ser considerada como obra de infraestrutura. Já o segundo dispositivo mantido irá fomentar diretamente a expansão do mercado de usinas solares flutuantes.

FotoVolt - Agosto - 2022 09Notícias de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura. O governo havia alegado que isso seria uma nova renúncia fiscal, para a qual não haveria estudos de impacto fiscal ou medidas compensatórias, o que iria contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Neoenergia/divulgação

A Kronos tem histórico de mais de 1,4 GW em 80 projetos solares instalados mais um portfólio de 9,4 GW (7,5 GWc.a.) de projetos em diferentes fases de desenvolvimento, localizados na Alemanha (4,5 GW), França (2,7 GW), Países Baixos (1,2 GW) e Reino Unido (0,9 GW). Dos projetos em deNo maempregos,dosziaNeoenergiaalar.donovosmilhõestinados2022,semestreprimeirodeforamdes-R$436,4paraosparquescomplexoso-ApenasparaconstruçãodeLu-foramgera-maisde800infor-aempresa.

A vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim, comemorou especialmente o enquadramento dos projetos no Reidi, que concede isenção de PIS e Cofins para aquisição de equipamentos e máquinas, reduzindo o capex dos projetos.

A derrubada de vetos presidenciais vai acelerar o ritmo de investimentos dos projetos solares no País, acreditam representantes do setor.

EDP Renováveis adquire empresa de desenvolvimento solar na Alemanha A EDPR - EDP Renováveis comprou uma participação acionária de 70% na Kronos Solar Projects GmbH, empresa de desenvolvimento de energia solar fotovoltaica baseada na Alemanha. Os fundadores desta empresa manterão os 30% restantes e continuarão envolvidos na gestão diária do negócio.

Promulgadas partes vetadas do marco legal da geração distribuída O presidente Jair Bolsonaro promulgou os dois artigos que haviam sido vetados da Lei 14 300/22, que criou o marco regulatório da micro e minigeração distribuída de energia elétrica. As medidas que passam a fazer parte da lei foram publicadas no Diário Oficial da União de 5 de agosto.Apromulgação é resultado da derrubada pelo Congresso Nacional, em 14 de julho, de dois vetos presidenciais ao PL 5829/19, que deu origem à lei. Com a derrubada, a lei passa a permitir que empreendedores com unidades flutuantes de captação de energia fotovoltaica dividam a central geradora em porções menores, enquadráveis nos limites de potência da microgeração ou minigeração. Na época, o Executivo justificou que essa medida resultaria em custos extras de R$ 7 bilhões e que estes seriam repassados dos grandes investidores para os consumidores.Ooutroartigo cujo veto foi derrubado considera os empreendimentos de minigeração distribuída como projetos de infraestrutura de geração de energia elétrica para fins de enquadramento no Reidi - Regime Especial de capacidade instalada, deve entrar completamente em operação comercial ainda no segundo semestre de 2022.O projeto tem sinergia operacional com o Neoenergia Chafariz, complexo eólico com 15 parques que somam capacidade instalada de 471 MW. Os ativos solar e eólico são conectados ao Sistema Interligado Nacional pela subestação Neoenergia Santa Luzia II, instalação que integra o lote 6 do leilão de transmissão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica em dezembro de 2017. Segundo a diretora de Renováveis da Neoenergia, Laura Porto, o projeto inaugura o modelo de usinas associadas na esteira da mais moderna regulamentação de projetos híbridos. “Essa estratégia foi baseada na intenção de capturar os benefícios de dois complexos, eólico e solar, com ativos da companhia em linhas e subestações, representando um bom exemplo na busca pela integração entre os negócios e resultando em eficiência de custos e de alocação de capital”, afirma. A operação Neoenergia Luzia está totalmente destinada ao Ambiente de Contratação Livre, sendo que 100% da produção já está vendida até 2026. A comercialização foi feita por meio de um acordo com a Claro na modalidade PPA (no inglês, power purchase agreement), que prevê o fornecimento de energia a longo prazo. Complexo solar marca a entrada da companhia na geração fotovoltaica centralizada

Solar/divulgaçãoKronos

não apenas em solar mas também em outras tecnologias, por meio da hibridização e de um novo pipeline eólico, assim como em hidrogênio e sistemas de armazenamento, afirmou a empresa em nota. Absolar leva propostas aos candidatos à Presidência da República A Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica propôs aos candidatos à Presidência da República que incorporem em seus programas de governo a meta de atingir cerca de 5 milhões de telhados solares até o final de 2026, o que equivale a aproximadamente 25 GW de potência instalada em geração distribuída. Segundo a entidade, apenas com esse compromisso seria possível atrair R$ 124 bilhões em novos investimentos privados, gerar 750 mil empregos e arrecadar aos cofres públicos R$ 37,6 bilhões em tributos. A proposta faz parte de um conjunto de pedidos da associação para que o próximo governo crie políticas públicas para fomentar não só a GD, mas a geração solar centralizada, a cadeia produtiva nacional e os sistemas de armazenamento de energia por baterias. senvolvimento, 200 MW estão prontos para construção. O valor da aquisição foi de € 250 milhões, que serão pagos na data da conclusão da transação, além de uma taxa de sucesso adicional, a ser paga de 2023 a 2028, que dependerá da capacidade solar entregue pela Kronos nesse período. A transação também inclui uma call/put option nos outros 30% de participação minoritária, exercível a partir de 2028, com o preço da opção a ser definido pelo estado dos projetos renováveis em desenvolvimento da Kronos na data. A transação permite à EDPR entrar na Alemanha e nos Países Baixos, que têm objetivos renováveis ambiciosos motivados pela insegurança no abastecimento de energia. Na Alemanha, que representa cerca de 50% do portfólio de desenvolvimento solar da Kronos, o governo anunciou recentemente o “Easter Package” com objetivos como atingir 360 GW de capacidade renovável instalada até 2030. Para isso, o país se empenha em instalar 155 GW de capacidade solar, o que representa cerca de 40% das adições de capacidade dessa fonte na União Europeia (EU). Isto torna a Alemanha um dos maiores mercados de energia fotovoltaica em todo o mundo e o que apresenta o crescimento mais acelerado. Com a transação, a EDPR Usina construída pela Kronos Solar Projects: empresa tem portfólio de 1,4 GW implantados e 9,4 GW em diferentes fases de desenvolvimento

expande sua presença para 12 mercados na Europa, que no total representam mais de 90% das adições de deoportunidadesmercadosnesteste,Adicionalmen-nasolarcapacidadeesperadasUEaté2030.aentradanovoscriaexpandir

FotoVolt - Agosto - 202210 Notícias

Por fim, consta como ideia aos candidatos a ampliação do acesso ao crédito a toda a cadeia de valor do setor e o enquadramento legal para Além disso, ainda como propostas, a associação sugere a promoção de licitações para contratação de energia elétrica, de potência e de reserva de Para a expansão da geração solar centralizada, a proposta da Absolar é a de que o novo governo 2050dedeaparasiçãomedidasdesenvolvadetran-energéticaalcançarneutralidadeemissõescarbonoaté(netzero).Edentrodessaperspectivaaen-tidadepedemaiscontrataçãodeempreendimen-tossustentáveiscompetitivos,comoasolar,eampliação de investimentos em transmissão, para evitar gargalos na conexão e no escoamento da energia renovável gerada.

FotoVolt - Agosto - 202212 Notícias capacidade, com mais participação das neraçãocadeiaindustrialçãoenvolvemsugestõesdearmazenamentoderenováveisfontesesistemasdeenergia.Asaindaacria-depolíticaparaaprodutivadosetor,compromoçãodeisonomiatribu-táriaentreosprodutosnacio-naiseimporta-dos,viadeso-deinsu-mos.

Como fundamento das propostas contidas no documento de 90 páginas, a entidade setorial destacou sete dimensões para reconhecimento da valoração da geração distribuída: energia, encargos, risco financeiro, perdas, segurança eletroenergética, meio ambiente e dimensão socioeconômica. As contribuições envolvem aprimoramentos ao texto das 12 diretrizes propostas pelo MME e a inclusão de mais oito diretrizes.

Para corroborar a tese de valoração, a associação aponta ainda que a modalidade permite a redução de encargos de serviços do sistema, de risco hidrológico repassado aos consumidores e de acionamento das bandeiras tarifárias. Além disso, chama a atenção para o fato de a GD ajudar no desempenho da rede de distribuição, melhorando os níveis de tensão de sub e de sobretensão e a confiabilidade, e prestando serviços ancilares. Outra item da proposta é que os benefícios ambientais da geração própria sejam considerados, incluindo os ganhos diretos e indiretos, medidos ou, quando necessário, estimados por meio das melhores práticas internacionais e nacionais.

Entre as sugestões, o documento alerta principalmente para a necessidade de o MME considerar os efeitos da geração própria na redução da exposição dos consumidores às variações de preço dos combustíveis fósseis e no aumento da segurança energética do País, graças à redução do consumo global de energia.

O documento protocolado à consulta do MME foi assinado em conjunto com a Abrapa - Associação Brasileira de Produtores de Algodão, a Abramilho - Associação Brasileira de Produtores de Milho, a FBHA - Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e a Aprosoja - Associação Brasileira dos Produtores de Soja.

Entidade pede valoração da solar em cálculos de custos da GD A Absolar fez uma série de contribuições à consulta pública (129/2022) que debate a criação pelo Ministério de Minas e Energia de novas diretrizes de cálculos dos custos e benefícios da geração própria de energia renovável no Brasil.

Evolução do tamanho das células solares desde 2012. Tecnologias acima de 600 W começam a se tornar padrão, assim como células solares de 210 mm. voltaicos grandes e de alta potência. Segundo a pesquisa, já há no mundo 23 fabricantes ofertando a tecnologia acima de 600 W como capacidadepadrão. Para a consultoria, hoje esses sistemas respondem por 80% da capacidade e das remessas de wafers, células e módulos, tornando-se a opção dominante do mercado. Como parâmetro da tendência, no segundo trimestre de 2022 a pesquisa somou 56 fabricantes no mundo com capacidade para produzir células fotovoltaicas de 210 mm, empregadas estratégicos, ambientais e energéticos ao País”, conclui Sauaia. Módulos de alta potência ganham cada vez mais mercado U m relatório sobre o mercado de módulos solares fotovoltaicos da EnergyTrend, divisão de pesquisa em energia renovável da consultoria internacional TrendForce, identificou forte aceleração da oferta e da demanda global de módulos solares fotoo armazenamento de energia, o que traria segurança jurídica e regulatória, segundo a Absolar, bem como viabilizaria novos investimentos na área. “O Brasil está cerca de dez anos atrasado em comparação com os países desenvolvidos na área da energia solar fotovoltaica e, portanto, é necessária a estruturação de um programa nacional robusto para o desenvolvimento do setor no País”, comentou o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk. Já para o presidente da associação, Rodrigo Sauaia, o Brasil tem recurso solar abundante e condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “Com amplo apoio de mais de 90% da população brasileira e despertando o interesse de empreendedores e líderes do poder público, a fonte solar agrega inúmeros benefícios socioeconômicos, (reprodução)ReviewsEnergyClean

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156 mm 2012 2019 2020 mm156 mm166 mm182 mm210 166 mm 182 mm 210 mm

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Em geração solar centralizada, segundo dados de acompanhamento da Aneel, a Bahia tem 45 usinas de grande porte em operação, com total de 1,3 GW de potência instalada. Mas há mais 22 empreendimentos em construção, com total de 692 MW, e mais 158 projetos de usinas já outorgadas para sair nos próximos anos, que agregarão mais 6,3 GW de energia solar ao estado.

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Vivo inaugura duas usinas solares de GD em Sergipe A operadora de telecomunicações Vivo inaugurou duas usinas solares fotovoltaicas de geração distribuída, implementadas e operadas te, em particular, a produção de wafers grandes de 182 e 210 mm. Segundo a pesquisa, neste caso a capacidade atingiu 422,6 GW, com aumento anual médio de 172%. A expectativa é os wafers grandes atingirem participação de mercado de 89,97% até 2023. Como exemplo do movimento, a chinesa Trina Solar anunciou recentemente a construção de fábrica em Xining que concentrará a produção da nova célula e de módulos N-Type de 210 mm, de alta eficiência, que devem atingir 700 W de potência ou mais.

Bahia vai regulamentar lei de incentivo à solar FV O governo da Bahia anunciou que vai publicar decreto para regulamentar a lei estadual 13.914, de 2018, que institui política estadual de incentivo à geração e aproveitamento de energia solar fotovoltaica no estado. A medida, divulgada no fim de julho durante o evento Absolar Meeting Nordeste, em Salvador (BA), promete atrair novos investimentos na área. Entre as propostas que serão regulamentadas, estão linhas de crédito especiais para a fonte solar, a disseminação de informações de mercado e a celebração de acordos de cooperação para pesquisa, além de incentivos fiscais e financeiros. A iniciativa é liderada pela Secretaria Estadual de Econômico.DesenvolvimentoNomomento,ageraçãosolardistri-buídanaBahiache-gaa487MWdepotênciainstalada,oquegeroumaisdeR$2,6bilhõesemnovosinvesti-mentos,atendendocercade69,4milunidadesconsu-midorasnoestado. nesses módulos. Essas empresas são responsáveis por 80% da produção global.Oestudo aponta que esse cenário representa uma expansão anual de 51% na produção das células de até 210 mm. A esse ritmo, segundo o estudo, esse segmento atingirá, com produção de células grandes (182 e 210 mm), uma capacidade de 593,25 GW em 2023, sendo que as de 210 mm devem representar 380,4 GW do total, com participação de mercado de A57,59%.capacidade de produção de módulos grandes, compatível com os tamanhos até 210 mm, acompanha o ritmo de crescimento. Os principais fabricantes de módulos, segundo o relatório, geraram remessas combinadas de 34,31 GW no primeiro trimestre de 2022, sendo que os grandes (com células de 182 e 210mm) representaram cerca de 27,26 GW (79% do total). A expectativa é que os modelos maiores atinjam capacidade total de 442,2 GW no fim de 2022. A proporção maior de módulos grandes de 182 e 210 mm (incluindo 210 R), com alta potência (≥ 530 W), comprados e em operação, foi atestada por outros dados levantados pelo relatório. Do total de 89,4 GW identificados em propostas para aquisição de módulos, cerca de 72,2 GW (77%) têm especificação para módulos com potência igual ou superior a 530 W, sem definição de tamanho. Já 17,2 GW das propostas contam com especificações de tamanho de módulos, com variação entre 182 e 210 mm. Também a demanda por módulos bifaciais aumentou, segundo a pesquisa, já que a tecnologia é exigida por 62% das propostas.Parareforçar a tendência, os custos de investimento para equipamentos solares de grande porte têm caído, por conta do reforço na capacidade produtiva global no primeiro semestre do ano, o que afetou positivamenUsina recém-inaugurada em Lagarto, SE – Programa da Vivo prevê 85 usinas de GD, das quais 33 já estão em operação Vivo/divulgação

Com isso, segundo dados levantados pela Absolar, a tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos gerou mais de 14,6 mil empregos e trouxe uma arrecadação de mais de R$ 640,4 milhões aos cofres públicos baianos.Somente em Salvador, ainda segundo a associação, são 39,9 MW de potência instalada de energia solar fotovoltaica, que atendem mais de 5 mil unidades consumidoras. Dessa forma, o município foi beneficiado com cerca de R$ 213,1 milhões em investimentos privados, mais de 1,2 mil empregos gerados e uma arrecadação de R$ 60,1 milhões.

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recebeu registro de patente verde do INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial para o processo de fabricação do módulo de captação de energia solar utilizado nas telhas fotovoltaicas da empresa. A patente dá direito exclusivo de sua exploração comercial no Brasil. Segundo a empresa, o processo levou três anos de testes e melhorias, necessários para que o módulo de captação pudesse ser aplicado sobre as telhas de concreto e de fibrocimento, obtendo bom desempenho mesmo em altas Depoistemperaturas.daprimeiraaprovação do pedido, a Eternit busca agora a extensão da patente para cerca de 20 países, situados na América Latina, América do Norte, Ásia e Europa. A ideia é garantir a propriedade intelectual e, potencialmente, licenciar a tecnologia para outros fabricantes e mercados, ampliando as frentes de negócio. “Conseguimos desenvolver uma tecnologia adequada ao mercado nacional e com materiais brasileiros. Isso também abre a possibilidade de utilização da mesma tecnologia para outras aplicações”, disse o gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit, Luiz Lopes. A Eternit tem duas linhas de telhas fotovoltaicas. A partir de agosto de 2021 passou a comercializar as telhas de concreto Tégula Solar e, no final do mesmo ano, recebeu registro do pelo grupo Gera, nos municípios de Itabaiana e Lagarto, ambos em Sergipe. As duas juntas vão gerar 860 MWh por ano e os créditos gerados serão abatidos em 280 unidades consumidoras da empresa na região. As duas novas instalações integram programa da Vivo de implantar 85 usinas de GD, das fontes solar, hídrica e de biogás, em todo o Brasil. Atualmente já há 33 em operação. No caso específico do Nordeste, estão previstas 13 usinas, sete delas já em funcionamento, considerando os dois novos lançamentos. A usina de Itabaiana está instalada na Rodovia 235, em Sítio Vermelho, e a de Lagarto, na Rodovia SE-216, próxima ao povoado de Boeiro. Considerando as etapas de construção e de operação, foram gerados 141 empregos. A energia produzida nas usinas é injetada na rede da concessionária local, a Energisa SE. Todo o consumo da Vivo provém de fontes renováveis, por meio não só da geração distribuída, mas de contratos no mercado livre e pela aquisição de certificados rastreáveis de produção de energia renovável, os I-RECs. As usinas de GD, quando concluído o programa de 85 empreendimentos, serão 61% delas de fonte solar, 30% de fonte hídrica (PCHs) e 9% de biogás. Em sua totalidade, as usinas vão gerar mais de 711 mil MWh/ano, energia suficiente para abastecer uma cidade com até 320 mil habitantes. Eternit captaçãomódulopatenteregistrorecebedeparadesolar

A fabricante de material de construção Eternit Fabricante ganha direito exclusivo de operação comercial no Brasil próxima etapa é expandir registro para outros países Eternit/divulgação

Inmetro para implementar projetos piloto da primeira telha de fibrocimento do Brasil, a Eternit Solar. Ambas as tecnologias têm módulos fotovoltaicos integrados às telhas.

a demanda crescente da sociedade por mais sustentabilidade e do outro um apetite grande dos investidores, tornando esse mercado ainda mais atrativo. A geração solar certamente será um componente importante para alcançarmos a complementaridade das fontes”, destaca. Ao todo, somados os 5.719 MW da geração centralizada, os empreendimentos solares no Brasil concentram capacidade instalada de 17.035 MW, mais do que a usina de Itaipu. O levantamento teve como base informações do banco de dados de geração distribuída da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica e dos boletins da Câmara de Comercialização. Fábrica da Elgin amplia usina fotovoltaica do telhado A fábrica da Elgin, localizada na cidade de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo, acaba de receber uma ampliação de sua usina solar existente desde 2019, para abastecer parte das operações administrativas e de manufatura da companhia. O local é destinado à produção e armazenagem de equipamentos das áreas de climatização, refrigeração e automação, contando com aproximadamente 800

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Inel cria secretaria dedicada a hidrogênio verde O Inel - Instituto Nacional de Energia Limpa inaugurou uma secretaria apenas para difundir a tecnologia do hidrogênio verde no País. Batizada de SHV - Secretaria de Hidrogênio Verde, a iniciativa, segundo a entidade, visa fomentar o crescimento do combustível renovável produzido a partir de eletricidade de matrizes limpas como hidrelétrica, eólica, solar ou provenientes de biomassa e biogás. A SHV ficará sob o comando de Luiz Piauhylino Filho, empresário do setor de renováveis com atuação no Brasil e em Portugal, presidente e fundador da integradora solar Sunlution e da recém-criada H2 Verde, especializada em hidrogênio verde. Como secretário-adjunto da SHV, o Inel nomeou Frederico Freitas. “É com imenso prazer que assumo este compromisso. Vamos trabalhar em prol de uma economia de baixo carbono e desenvolver e fomentar a produção de H2 verde no País”, afirmou Piauhylino Filho. O executivo assume o cargo com a meta de garantir energia limpa e de baixo custo na produção de H2V, coordenando ações com os principais atores do mercado, entre associados do Inel, autoridades nacionais e internacionais, associações e Alémempresários.dainiciativa, o Inel criou no final de 2021 um grupo de trabalho junto à Aneel para buscar soluções técnicas para a conexão de geração distribuída, considerado um dos maiores gargalos do segmento. Os resultados de meses de trabalho foram entregues em maio para a agência. Usina inaugurada em 2019 foi ampliada de 1,8 MW para 2,3 MW e agora tem mais de 6,3 mil módulos

CCEE: GD solar já responde por 4,3% do mercado das distribuidoras O mercado solar fotovoltaico tem ocupado cada vez mais espaço na matriz brasileira de energia, sobretudo com o crescimento expressivo da presença de painéis em indústrias, empresas e residências nos últimos anos. De acordo com dados compilados pela CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a chamada geração distribuída já é equivalente a 4,3% de todo o consumo dos clientes das distribuidoras. No primeiro semestre deste ano, as pequenas usinas da modalidade produziram 1828 MW médios, um crescimento de 80% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em capacidade instalada, a tecnologia conta com 11 315 MW de potência no País, o equivalente a quase uma hidrelétrica de Belo ladoanos.osotanteliaRuiçãodeteríodo.nodotodoteemeses1207muitoOduzidalizada,vidadeComplementandoMonte.arepresentati-dafonte,háageraçãocentra-quecontabilizaaenergiapro-porgrandesfazendassolares.segmentotambémtemavançadoefoiresponsávelpelaofertadeMWmédiosnosprimeirosseisdesteano.Oresultadocorres-pondeaumaaltade64%frentea2021seriasuficien-paraatenderoestadoMatoGrossomesmope-Opresiden-doConselhoAdministra-daCCEE,Altieri,ava-comobas-promissorcenárioparapróximos“Deumtemos

Elgin/divulgação

De acordo com Glauco Santos, diretor da divisão de energia solar da Elgin, a ampliação da usina reflete o investimento constante em sustentabilidade e eficiência energética, bem como integra o programa de ESG de todo o grupo. “A aposta em projetos fotovoltaicos dentro da empresa reforça nossa visão de acreditar na tecnologia que comercializamos para

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em 19 de julho e feito a partir dos dados de acompanhamento de geração da ComAneel.16 414 MW instalados em usinas centralizadas e de geração distribuída, o equivalente a 8,1% da matriz, a fonte só fica atrás agora da hídrica, ainda predominante no País, com 109,5 GW de capacidade (53,9%), e dos parques eólicos, com 21,9 GW, ou 10,8% do total. Com a nova potência instalada, a solar supera as termelétricas a gás natural (16 373 MW) e as de biomassa e biogás (16 309 MW), cujas participações somam, de acordo com o levantamento, 8,1% e 8% da matriz, respectivamente.Paraodiretor da Absolar, Carlos Dornellas, o avanço da fonte é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os buscando alternativas que garantam uma operação sustentável a partir de fontes limpas de energia”, explica. Começando há 70 anos pelo segmento de máquinas de costura, a Elgin diversificou sua atuação no mercado brasileiro e hoje conta com uma grande variedade de produtos para uso comercial e residencial nos segmentos de climatização, refrigeração, iluminação, automação comercial, informática, telefonia e energia solar. Solar ultrapassa térmicas e já é a terceira na matriz elétrica A fonte solar passou a ser a terceira maior da matriz elétrica nacional, ao ultrapassar a potência instalada das usinas termelétricas a gás natural e a biomassa, segundo levantamento da Absolar - Associação Brasileira de colaboradores. A usina solar em operação saltou de 1,8 MW para 2,3 MW instalados, totalizando mais de 6,3 mil módulos em uma área de cerca de 13 mil m2 no telhado da fábrica. A energia gerada pela usina pode ser utilizada diretamente na fábrica ou injetada na rede de distribuição, para recebimentos de créditos e abatimentos na conta de energia. Se pudesse ser totalmente injetada, a energia produzida abasteceria aproximadamente 10 mil casas com consumo médio de 300 kWh/mês cada.

FotoVolt - Agosto - 2022 25Notícias 2012, mais de R$ 86,2 bilhões em novos vestimentos,in- R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados. Os aportes também evitaram a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletrieletricidadedesolarescidade.“Asusinasdegran-portegerama preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais mais aumentos na conta de luz da população”, disse. De acordo com dados da Absolar, a fonte solar já trouxe ao Brasil, desde responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescentou Dornellas. Noronha prossegue na transição energética, agora com bicicletas elétricas A Neoenergia Pernambuco está instalando quatro estações de carregamento gratuito de bicicletas elétricas no Arquipélago de Fernando de Noronha. A energia consumida no local será gerada por módulos solares fotovoltaicos localizados nas coberturas das estações.Asestações, que contam com seis conexões cada uma, totalizando 24 pontos de carregamento, se localizarão em diferentes pontos do arquipélago. Ainda está prevista no projeto a instalação de duas tomadas comuns para recarregar outros modelos de equipamentos. Hídrica 109 528 MW 53,9% Eólica 21 953 MW 10,8%Gás natural 16 373 MW Fotovoltaica8,1%Solar 16 414 MW +Biomassa8,1%Biogás 16 309 MW outrosPetróleo8,0%efósseis 9.016 MW 4,3% mineralCarvão 3.583 MW 1,8% Nuclear 1.990 MW 1,0% Undi-elétrica 0,05 MW 0,00002% Importação 8.170 MW 4,0% Matrizbrasileira:elétrica 195 164 MW* ANEEL/ABSOLAR.Fonte: 2022 Matriz elétrica do Brasil em 19 de julho de 2022 Absolar/divulgação

Neoenergia/Divulgação

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corporativa em aliar metas de neutralização de emissões e desperdícios com adoção de projetos para reduzir desigualdades sociais. Entre as iniciativas, a empresa destaca a doação de US$ 155 mil no início de 2020 para combater a Covid-19, além do fornecimento gratuito de grandes quantidades de suprimentos médicos para equipes médicas que estavam na linha de frente do atendimento à pandemia na Ásia. Além disso, a Solis aponta ter doado US$ 465 mil em bolsas de estudo para universidades e faculdades. A empresa ainda doou inversores para projetos fotovoltaicos sem fins lucrativos. Recentemente, segundo comunicado, forneceu seus inversores tipo string para a central elétrica Tidal Flats, de 300 MW, no condado de Xiangshan, província de Zhejiang, na China. Este fornecimento de energia equivale à metade das necessidades de eletricidade do município. Primeira usina solar de GD da Interalli entra em operação O grupo Interalli estreou no setor solar fotovoltaico com a UFV Nanuque, que entrou em operação em julho no município de mesmo nome localizado no leste de Minas Gerais, estações solarpelaserãoveiculares,carregamentodequesupridasenergiaFVgeradaporduasnovasusinassolares.Apotênciainstaladatotaldasplantasseráde100kWpeaprimeiradelasjáfoiconcluída.Comoacapaci-dadeésuperior

Fabricante de inversores Solis recebe prêmio responsabilidadede social A Solis, fabricante chinesa de inversores solares, venceu premiação que avalia responsabilidade social corporativa de empresas asiáticas. A conquista do prêmio Area - Asia Responsible Enterprise Awards 2022 na categoria Liderança Verde levou em conta iniciativas da empresa que atenderam ao tema proposto para a edição deste ano, batizado como The Zero Shift, que avalia a preocupação A iniciativa faz parte de programa desenvolvido pela Neoenergia em Fernando de Noronha para promover a mobilidade elétrica e incentivar a redução do consumo. As estruturas das estações serão doadas pela empresa ao governo pernambucano e a expectativa é a de que o sistema, desenvolvido pelo PEE-Aneel da Neoenergia Pernambuco, esteja concluído e comece a funcionar até outubro desteAlémano.das estações, a Neoenergia também está patrocinando o programa Bike da Ilha, que disponibiliza para aluguel 13 bicicletas elétricas. Esse projeto contempla a construção de uma quinta estação de carregamento, até o final de agosto, alimentada da mesma forma por energia solar, para atender a demanda dessas bicicletas.Coma mesma intenção de promover a mobilidade elétrica, a Neoenergia está levando 18 veículos elétricos para a Ilha por meio do Projeto Trilha Verde, que visa identificar, avaliar e contribuir com o desenvolvimento de soluções e modelos de negócio voltados à mobilidade elétrica. Os carros ficarão à disposição de pousadas, locadoras, instituições, além de equipes técnicas da concessionária de energia que operam no arquipélago. O Trilha Verde prevê ainda a instalação de 12 Primeira usina do grupo Interalli no mercado de geração distribuída, a UFV Nanuque deve atender mais de 7 mil consumidores em sistema de geração compartilhada Projeto da Neoenergia para a ilha prevê também aluguel de bicicletas elétricas e 18 carros elétricos postos à disposição de pousadas, locadoras, instituições e equipes da própria empresa

à demanda do projeto, o excedente será injetado na rede.

InteralliGrupo

MWp, no Ceará. Um terceiro projeto de geração centralizada, a UFV Marangatu, de 360 MW, no Piauí, tem previsão de início das obras no quarto trimestre deste ano, em parceria com a Canadian Solar. Santinho, SP, recebe usina solar da Âmbar, do grupo J&F A usina solar fotovoltaica Âmbar Saltinho, de 5,1 MWp, foi inaugurada em 14 de julho em Saltinho, município vizinho a Piracicaba, interior de São Paulo. O projeto de R$ 23 milhões é da Âmbar Energia, empresa de soluções de energia do grupo J&F, e é o primeiro de um plano de investimentos de longo prazo da empresa em energia solar que da divisa com Espírito Santo e Bahia. A usina de geração distribuída tem 6,75 MWp de potência instalada e capacidade de geração aproximada anual de 12.610 MWh. A previsão é a de que a geração da usina atenda a mais de 7 mil consumidores de baixa tensão conectados à rede da Cemig - Companhia Energética de Minas Gerais, por meio de contratos que resultarão em redução de custo de 15% nas faturas de energia. Além da UFV Nanuque, a Interalli deve concluir em breve outra usina de mesma potência que constrói no município mineiro de Cássia, o que elevará a capacidade instalada do grupo em GD para 13,5 MWp.

Entre os consumidores ligados ao grupo estão unidades da Swift, produtores integrados da Seara e ainda residências de funcionários da J&F na região, que obterão descontos na conta de luz com créditos de compensação das usinas.

O grupo Interalli tem mais projetos de geração solar, tanto em Minas Gerais como nos estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Em fase de licenciamento ambiental estão as UFVs de grande porte Carnaúba, de 392 MW, e o Complexo Solar de Brasileiro, de 232 MW, ambos no Piauí. Há mais dois projetos de geração distribuída, em fase de autorizações: a UFV Vargem Grande, de 6,75 MWp, no Maranhão, e a UFV Solonópole, de 6,75 Usina em Saltinho, de 5,1 MWp, tem energia contratada com as empresas da JBS, Swift e Seara, e com residências de funcionários do grupo J&F

Além da construção de fazendas solares pelo País, o plano de investimentos da Âmbar também inclui a construção de microusinas em propriedades dos próprios clientes, como por exemplo nos telhados das lojas Swift. Hoje no portfólio de geração distribuída há 58 dessas usinas em operação comercial, cinco aguardando conexão e três em fase de obra, totalizando 2185 kWp, nas áreas de seis concessionárias de distribuição do Sudeste.

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envolve aportes de mais de R$ 6,5 bilhões até 2025. O sistema da UFV é composto por quatro usinas, que somam 9408 módulos solares fotovoltaicos. A energia negociada via geração distribuída suprirá a demanda de diversos clientes, mas principalmente empresas pertencentes à JBS, frigorífico também controlado pela J&F.

Portugal tem a maior solar flutuante em lago de hidrelétrica da Europa E ntrou em operação recentemente a maior usina solar fotovoltaica flutuante construída em reservatório de hidrelétrica da Europa. Trata-se de projeto da portuguesa EDP, de 5 MW de potência instalada, no reservatório Alqueva, no Alentejo, no sul de Portugal, da barragem da hidrelétrica que tem 520 MW Inauguradainstalados.comapresença do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, a usina tem 12 mil módulos solares fotovoltaicos, ocupando área de 4 hectares, o equivalente a apenas 0,016% da área total do reservatório

EDP/divulgaçãoFotos:

Os mais de 25 mil utuadores utilizam tecnologia inédita de plástico reciclado com compósitos de cortiça, que reduziu peso em 15% e diminuiu emissões de carbono do projeto

FotoVolt - Agosto - 202230 Notícias de Alqueva, que com seus 250 km2 na cota máxima é o maior de seu tipo na Europa Ocidental. O projeto ainda conta com sistema de armazenamento de energia, com duas baterias com potência nominal total de 1 MW e capacidade de armazenar 2 MWh. O sistema flutuante deve gerar por volta de 7,5 GWh por ano, podendo assim suprir mais de 30% das famílias da região. Com investimento total de 6 milhões de euros, a usina funciona de forma hibridizada com a hidrelétrica, aproveitando o mesmo sistema de transmissão de energia, em um único ponto de conexão. No mesmo local, a EDP planeja instalar até 154 MW de capacidade renovável em uma fazenda híbrida com-

FotoVolt - Agosto - 2022 31 pleta, incluindo 70 MW de energia solar flutuante fotovoltaica, viabilizada por conta da vitória da EDP Renováveis em recente leilão de energia solar flutuante em Portugal. Incluindo ainda 70 MW de capacidade eólica, este novo projeto reforçará a produção de energia do reservatório para 300 GWh anuais e abastecerá 92 mil residências, evitando a emissão de mais de 133 mil toneladas de CO2 O projeto Alqueva também adotou tecnologias inovadoras nas estruturas solares flutuantes. De forma inédita, em parceria com a empresa espanhola especializada em estruturas flutuantes Isigenere, e a portuguesa Corticeira Amorim, a iniciativa envolve o uso de estruturas que combinam plástico reciclado com compósitos de cortiça. A solução reduziu o peso da plataforma em 15% e ainda ajuda a diminuir a produção de CO2 do projeto em cerca de 30%, por conta do uso de materiais recicláveis e naturais.

Novo conselho de administração da Absolar tomou posse em julho O empresário Ronaldo Koloszuk, proprietário da Solar Group, fabricante de estruturas para módulos solares fotovoltaicos, tomou posse no dia 7 de julho do seu segundo mandato como presidente do Conselho de Administração da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. Durante a cerimônia de posse do cargo, em evento na Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na capital paulista, foi oficializado também o novo colegiado da Absolar, composto por 26 executivos e empreendedores do setor. A associação representa mais de 750 empresas do setor solar fotovoltaico do País, que já chegou a 17 GW de potência instalada, o que o coloca como a terceira maior fonte de geração de energia elétrica. Segundo a Absolar, o mercado res-

Colegiado da Absolar, composto por 26 executivos e empreendedores do setor Absolar

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disse o presidente durante o evento de posse. Energia solar atinge 11,2 GWp no mercado livre até junho D e 2018 a junho de 2022, os contratos de compra e venda de energia solar de longo prazo, ou PPAs (power purchase agreements) acumularam 11,2 GWp no mercado livre, volume correspondente a um investimento de R$ 43 bilhões. Desse montante, 5,7 GWp já estão em andamento e/ou operação. A cadeia de fornecimento também apresentou avanço, fechando 4,3 GWp de contratos de módulos em 12 meses. Os números foram apresentados pela Greener, empresa de pesquisa e consultoria especializada no mercado de energia solar fotovoltaica, no Greener Business Summit 2022, evento realizado pela empresa em São Paulo de 5 a 7 de julho. “Projeções da Absolar apontam que, em 2022, a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do País. Os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 50,8 bilhões em 2022, somando os segmentos de geração própria em telhados e pequenos terrenos e as usinas de grande porte”, ponde por mais de R$ 90,5 bilhões em investimentos, gerou 514 mil empregos acumulados desde 2012 e arrecadou mais de R$ 24,6 bilhões em impostos aos cofres públicos.Alémde Koloszuk, tomaram posse conselheiros de diferentes elos da cadeia de valor do setor solar FV, como empresas dos segmentos de geração própria de energia solar, de usinas solares de grande porte, da cadeia produtiva (fabricantes e fornecedores), de geradoras, consultorias especializadas e do mercado financeiro. Como atribuição, o conselho faz o planejamento estratégico da associação e define as diretrizes de atuação junto a interlocutores, como governo, mídia, ONGs e instituições setoriais.

Usina no Rio Grande do Norte, de 531 MW, destinará 60% da energia para a re naria de alumina de Barcarena, no Pará Hydro

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Noruegueses fecham PPA da UFV Mendubim para a Alunorte P rojeto ainda em fase inicial no município de Assú, no Rio Grande do Norte, a usina solar fotovoltaica Mendubim, de 531 MW de capacidade instalada, teve seu primeiro e principal contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) assinado em julho De acordo com o estudo da Greener, mineração, química e serviços, siderurgia e metalurgia são os segmentos que mais têm demandado contratos de energia solar. Os empreendimentos de geração remota também devem contribuir para a expansão do mercado, incentivados pelas mudanças regulatórias para atender modelos de energia por assinatura, conhecida como geração compartilhada, o que deve atrair importante volume de investimentos neste ano e em 2023. “Nos últimos meses, em decorrência do cenário econômico global e do País, o ritmo de expansão caiu ligeiramente, mas a expectativa é de que ele rapidamente recupere o vigor”, observou na apresentação Marcio Takata, diretor da Greener.

com a refinaria de alumina Alunorte, do grupo norueguês Norsk Hydro, com unidade em Barcarena (PA). Com prazo de 20 anos, o PPA com a Alunorte é atrelado ao dólar americano e envolve 60% da energia a ser gerada pela UFV Mendubim, um empreendimento que reúne como sócios as também norueguesas Scatec, Equinor ASA e a Hydro Rein, esta última o braço de milhões,éparapitaldespesaverizada.demercadonegociadoenergiaONorskrenovávelenergiadaHydro.restantedaseránolivreformapul-Adeca-estimadaoprojetodeUS$430com

Além disso, de acordo com o relatório, a participação chinesa promete subir nos próximos anos para mais de 95% na produção de elementos-chave do setor, como polissilício e wafers, e a agência alerta para a necessidade de diversificação da oferta de componentes para outras regiões, para evitar a pressão de demanda provocada pela produção centralizada na China e que contribuiu no último ano para o aumento de cerca de 20% no preço dos módulos solares. O cenário foi ainda pior no segmento de polissilício, onde há domínio da economia chinesa, e que resultou em atrasos nas entregas, tanto por desabastecimentos como por questões logísticas e preços altos no Paraperíodo.seter uma ideia do ritmo de concentração dos fabricantes do país asiático, um outro recente estudo sobre a oferta de inversores solares da consultoria Wood Mackenzie mostra que hoje os três maiores produtores do mundo, todos eles da China Huawei, com 23%, Sungrow, com 21%, e Growatt, com 7% controlam mais da metade do mercado global. E, ainda mais relevante, o estudo da Wood Mackenzie demonstra que a Growatt, terceira colocada do ranking, ocupa agora o posto que no levantamento referente a 2021 era da alemã SMA, a qual caiu agora para a sexta colocação, ficando atrás ainda de mais duas chinesas, a Ginlong Solis e a GoodWe. Dos dez maiores fabricantes de inversores, que atenderam a 82% da demanda global em 2021, apenas quatro não são da China: SMA, Power Eletronics, SolarEdge e Tmeic. Na avaliação do estudo da AIE, a dependência dos fabricantes do país asiático, e na mesma medida o contínuo esvaziamento da produção de equipamentos solares na Europa, Japão e Estados Unidos, ameaçam o cumprimento das metas internacionais de transição energética dos países, que precisariam urgentemente estruturação financeira que combina dívida e capital próprio dos empreendedores. O primeiro desembolso da dívida do project finance está previsto para o final de 2022. Os três parceiros da usina têm uma participação econômica igualitária de 33,3% e fornecerão conjuntamente os serviços de Engenharia, Aquisição e Construção (EPC, na sigla em inglês). A operação e manutenção ficará a cargo da Scatec, assim como a gestão de ativos para a usina em conjunto com os parceiros.Trata-sedo terceiro projeto anunciado pela Hydro Rein no Brasil em 2022. Em maio, a empresa firmou parceria com a Atlas Renewable Energy para desenvolver um projeto de autoprodução de energia solar em Paracatu, Minas Gerais, a UFV Boa Sorte, de 438 MW. No mesmo mês, foi anunciado o projeto híbrido eólico e solar Feijão, de 586 MW, sendo 456 MW da primeira fonte e 130 MW da segunda. A usina híbrida, que começará com as obras do parque eólico, que deve ser concluído até o segundo semestre de 2024, fica entre os estados do Piauí e Pernambuco e é uma joint venture com o Green Investment Group da Macquarie Asset Management.

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reformular suas políticas industriais para atrair novas alternativas de fornecimento locais. Isso principalmente porque a agência identificou a necessidade de expansão de capacidade de fabricação adicional dos componentes fotovoltaicos para alcançar as metas do clima. Para a AIE, é necessário quadruplicar a atual capacidade até 2030 para permitir o chamado net zero até 2050, ou seja, para se alcançar emissões líquidas zero de carbono.

“A China tem sido fundamental para reduzir os custos em todo o mundo para a energia solar fotovoltaica, com múltiplos benefícios para transições de energia limpa”, disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, na divulgação do relatório. “Ao mesmo tempo, o nível de concentração geográfica nas cadeias globais de suprimentos também representa potenciais desafios que os governos precisam enfrentar. Acelerar as transições de energia limpa em todo o mundo colocará ainda mais pressão sobre essas cadeias de fornecimento para atender à crescente demanda, mas isso também oferece oportunidades para outros países e regiões para ajudar a diversificar a produção e torná-la mais resiliente.”

AIE e Wood Mackenzie mostram excessiva concentração da produção na China A alta concentração da produção de componentes fotovoltaicos na China, cuja indústria hoje responde por mais de 80% de todos os principais estágios de fabricação dos módulos solares do mundo, pode colocar em risco os esforços globais para alcançar as metas de descarbonização. A conclusão é da Agência Internacional de Energia (AIE), que divulgou no início de julho inédito relatório especial para analisar as cadeias globais de suprimentos solares fotovoltaicos.

Ao analisar todas as cadeias de fornecimento da fonte solar fotovoltaica, o estudo alerta ainda sobre um outro gargalo para as metas do clima provocado pela concentração produtiva chinesa. Intensiva em eletricidade para produzir os componentes, a indústria do país é suprida principalmente por combustíveis fósseis, com destaque para o carvão, o que descompensa globalmente os efeitos benéficos da alta oferta da tecnologia solar pela China. Isso reforça ainda mais a necessidade de diversificação regional da produção, o que segundo o estudo poderia atrair US$ 120 bilhões de investimentos até 2030, com potencial para dobrar o número de empregos para 1 milhão no mesmo período.

www.ssmsolardobrasil.com.br inter SOUTH AMERICA

FotoVolt - Agosto - 202236 Notícias energia termelétrica independente, sendo responsável por cinco grandes projetos com mais de 500 MW instalados no Brasil. Notas Energia compartilhada – A 2W Energia fechou um contrato de arrendamento de usinas fotovoltaicas com a GreenYellow, multinacional francesa especializada em transição energética, para fornecer energia solar a seus clientes em sete estados a partir de 2023, no modelo de geração distribuída compartilhada. O contrato prevê o arrendamento de sete usinas de 5 MW de potência, somando 35 MW (ou 48,6 MWp), durante quinze anos a partir do início da operação comercial. A parceria vai fornecer anualmente 102 GWh de energia aos clientes da 2W, o que equivale a cerca de 52 mil residências. Os estados que vão ter energia solar da 2W são Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Ceará, Piauí e São Paulo. Desde 2015 foram inauguradas mais de 1600 novas usinas de geração compartilhada no Brasil, segundo dados da Absolar de abril deste ano. 30 GW em vendas – A LONGi anunciou que atingiu mais de 30 GW vendidos de módulos Hi-MO 5, produzidos com células de 182 mm, que foram lançados em junho de 2020 e já entregues a clientes em 94 países. Os módulos, que são indicados usinas de grande porte mas também aplicáveis no mercado da GD, são considerados como “produto ideal com base no tamanho, compatibilidade com a cadeia industrial valor e confiabilidade do ciclo de vida”, afirma a empresa. Recordes de geração – No mês de julho, o ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico registrou seis quebras de recordes de geração solar nos Roraima terá usinas híbridas com solar, diesel e baterias A empresa Xavantes, controlada pelo grupo OnCorp, fechou parceria com o grupo Moura para construir duas usinas híbridas, com fonte solar fotovoltaica, armazenamento por baterias (BESS, na sigla em inglês) e termelétricas a diesel. A solução será implementada em sistemas isolados em Roraima e faz parte dos investimentos da Xavantes para atender a conquista de dois lotes no leilão de sistemas isolados de 2021, em Roraima e AsAmazonas.usinashíbridas serão instaladas nas cidades de Amajari e Pacaraima, em Roraima, e atenderão aproximadamente 30 mil consumidores. Durante os 5 anos de concessão e operação das usinas, a estimativa é a de que 6,7 milhões de litros de diesel deixarão de ser consumidos por conta do uso do sistema solar e das baterias. Isso significa que 18 mil toneladas de CO2 deixarão de ser emitidos na atmosfera, o equivalente a 126 mil novas árvores plantadas.  A parceria visa a utilização da tecnologia de armazenamento de energia da Moura, que no caso do projeto serão as baterias carbonadas, especialmente desenvolvidas para esse tipo de aplicação. O BESS da Moura conta com baterias recicláveis e tem desenvolvimento e produção no Brasil. A ideia da Xavantes, segundo o diretor executivo da Oncorp, João Mattos, é replicar o conceito híbrido a ser adotado em Roraima para outros projetos que serão implantados na sequência. “Esperamos replicar o mesmo conceito para outras usinas que iremos instalar em breve, pois os ganhos para o empreendedor, para a sociedade e para o meio ambiente estão claros”, disse. A OnCorp é uma holding brasileira que atua no Brasil e na Argentina, principalmente no setor de produção e serviços de geração de

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A Lightsource BP tem um pipeline de 4 GW em geração solar centralizada para o Brasil, no Nordeste, CentroOeste e Sudeste. Acordo Aldo/JA Solar – A distribuidora de equipamentos solares Aldo sistemas regionais e nacional. O último aconteceu no dia 28, quando 3164 MW de geração solar instantânea foram anotados no Subsistema Nordeste, superando os 3153 MW instantâneos do dia 25 e representando 29,9% da demanda da região, com fator de capacidade de 83,6%. O Sistema Interligado Nacional (SIN) também apresentou recorde de geração de energia solar média no dia 28, com 1495 MW médios, o que representou 2,1% da demanda de todo o sistema. Já a geração eólica no Nordeste encerrou o mês com 14 539 MW (instantânea), no dia 31/7, representando 116,1% da demanda da região. O dado superou o melhor resultado registrado até então, de 14 473 MW no dia 24 de julho.

FotoVolt - Agosto - 202238 Notícias

Solar fechou acordo com a fabricante chinesa de módulos solares fotovoltaicos JA Solar para comercialização no Brasil do módulo monofacial de 550 W da família Deep Blue 3.0, produto mais vendido globalmente desta empresa, disponível em mais de 130 países. Pela parceria, a Aldo Solar se torna hub de distribuição dos módulos da JA Solar no País. Com certificações IEC, Inmetro e UL, o módulo é adequado tanto para instalações de telhados como em usinas de solo e conta com 12 anos de garantia para defeitos de fabricação e garantia linear de 84,8% de potência aos 25 anos. Acordo Fotus/AE Solar – A fabricante alemã de módulos fotovoltaicos AE Solar passou a ser representada no Brasil pela distribuidora Fotus, empresa do grupo Litoral, localizada em Vila Velha, no Espírito Santo. A ideia com a parceria é comercializar 150 MW de 15 anos com a comercializadora América Energia, que contratou parte da energia a ser gerada pela UFV Milagres, de 210 MWp, em construção no município de Abaiara, no Ceará.

América Energia compra da Lightsource BP – A Lightsource BP, desenvolvedora britânica de projetos solares de grande porte, firmou contrato de compra e venda de energia

Além da energia, que será negociada com os clientes da comercializadora, o acordo inclui a emissão de certificados de energia renovável rastreável, os I-RECs, durante todo o período e volume vendido. A UFV Milagres tem previsão de entrar em operação comercial em janeiro de 2024. A construção já foi iniciada e envolve investimentos de R$ 800 milhões, com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE), por meio de financiamento do Banco do Brasil.

FotoVolt - Agosto - 2022 39Notícias e novos modelos de negócios. Só no primeiro semestre deste ano, a venda de veículos elétricos cresceu 50% no País, conforme indicou Adalberto Maluf, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), que mediou o painel que contou com as participações de Thiago Hipolito, diretor de operações e inovação da 99 App, e Carlos Roma, CCO da TB Green, que apontaram a demanda por infraestrutura de recarga e a criação de fundos de financiamento de veículos como oportunidades para empreendedores e investidores que desejam apostar no mercado de eletromobilidade. McDonald’s – A EDP e a Arcos Dorados, franquia responsável pela operação da rede de lanchonetes McDonald’s na América Latina e no Caribe, inauguraram três usinas solares no Brasil sob investimento da EDP de R$ 28,3 milhões. Duas são em Rio com os produtos da linha da AE Solar ainda neste ano. Para atingir a marca, a Fotus pretende utilizar sua rede de mais de 8 mil integradores cadastrados, em todos os estados brasileiros. Os equipamentos da AE Solar têm certificação Tier 1, concedida por avaliação da Bloomberg, e contam com chips antipirataria NFC, para denunciar falsificação. Por meio de um smartphone, via sistemas iOS ou Android, é possível escanear o código de barras do produto e verificar sua autenticidade por meio da leitura do chip eletrônico. Para a AE Solar, o acordo atende a planos de expansão no norte do Brasil, onde a Fotus tem grande alcance. Mobilidade elétrica – Integrada ao debate sobre energias renováveis, a mobilidade elétrica foi tema no Greener Business Summit, evento realizado pela consultoria Greener em julho, em um painel sobre investimentos Paranaíba (MG) e uma em Cotia (SP), e vão gerar créditos de compensação por geração distribuída para a rede de lanchonetes. Os empreendimentos têm capacidade anual de geração de 11,73 GWh/ano e atenderão exclusivamente a demanda de energia de 28 restaurantes da rede e de sete quiosques de sobremesa, por meio de um contrato de 12 anos com a Arcos Dorados. O volume de energia gerado pelas usinas receberá a certificação de rastreabilidade I-REC, sistema que comprova a proveniência renovável da energia gerada. As usinas terão 16 240 módulos fotovoltaicos com tecnologia de rastreadores solares.

usinasatmosféricascontraproteçãodescargasdefotovoltaicas

Devido à densidade de descargas atmosféricas para o solo ser bem mais alta no Brasil, os sistemas de proteção assumem muito maior importância aqui do que na Europa DEHN

Segurança42

FotoVolt - Agosto - 2022

A pesar de a fotovoltaicageraçãopermitir a autonomia dos consumidores em relação às concessionárias de energia por meio de sistemas fotovoltaicos (SFVs) não conectados às redes de distribuição, a evolução tecnológica, aliada ao incentivo às fontes renováveis, promoveu no Brasil também a construção de usinas fotovoltaicas (UFVs), isto é, sistemas geradores fotovoltaicos de grande porte. Como o Brasil apresenta alta irradiância e vasta área disponível para construção de UFVs, a presença desses empreendimentos tem crescido no País, gerando riqueza e desenvolvimento. Mas como UFVs são muito vulneráveis às descargas atmosféricas (figura 1), é necessário que os projetos dessas usinas levem em consideração a proteção contra descargas atmosféricas (PDA), para que elas sejam protegidas de forma adequada, evitando acidentes fatais, paradas intempestivas e custos elevados com manutenção.

Sergio Roberto Santos, da MPS Energia Ltda. Usinas solares fotovoltaicas são, por um lado, altamente vulneráveis às descargas atmosféricas diretas e aos efeitos de descargas indiretas, e por outro lado, oferecem alto grau de di culdade para o projeto e aplicação de sistemas de proteção e cazes. Este artigo apresenta as normas técnicas e os princípios que, corretamente aplicados, minimizam os riscos e os prejuízos a essas instalações.

Descargas atmosféricas em UFVs Dependendo da localização, descargas atmosféricas não podem ser consideradas algo inesperado. Enquanto a densidade de descargas atmosféricas para o solo (NG) em países europeus se situa na faixa de 1 a 4 descargas atmosféricas anuais por quilômetro quadrado, no Brasil encontramos regiões com NG igual a 12

descargas atmosféricas anuais por quilômetro quadrado, o que torna o País campeão mundial de raios. Por isso a PDA de UFVs é muito mais importante no Brasil do que na Europa, devendo nossas usinas ser muito bem protegidas contra as descargas atmosféricas diretas e também as indiretas, que correspondem a pulsos eletromagnéticos devidos a descargas atmosféricas (LEMP, na sigla emAinglês).vulnerabilidade das UFVs às descargas atmosféricas envolve vários fatores, que em conjunto explicam por que aproximadamente 26% de todos os danos sofridos por sistemas fotovoltaicos no mundo são causados por descargas atmosféricas diretas ou indiretas. Proteção contra descargas atmosféricas em usinas fotovoltaicas Em engenharia, começar pelo começo significa identificar um proA

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ABNT NBR 16785:2019. Em UFVs é necessário ter especial atenção ao risco R2, pela interrupção total ou parcial do fornecimento de energia para uma localidade, e ao risco R4, pelas perdas causadas por essa interrupção. Embora R2 e R4 aparentemente representem o mesmo risco, R2 corresponde aos problemas causados aos usuários da energia fornecida pela usina e R4 às perdas econômicas dos seus proprietários, porque deixarão de fornecer seu produto, energia elétrica, e talvez tenham que indenizar seus Obtidasclientes.asdiretrizes da PDA através do gerenciamento de risco, o projeto do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) dos painéis da usina se inicia com o objetivo de evitar o impacto direto das descargas atmosféricas nos módulos fotovoltaicos, através do correto posiciolado corrente contínua nas instalações fotovoltaicas de tensão contínua nominal até 1 500 Vcc.

1) ABNT NBR 5419-1:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas: Estabelece nas suas quatro partes os princípios da PDA de uma estrutura ou edificação, sendo totalmente aplicável às UFVs.

3) Risco de perda de patrimônio cultural (R3): Ainda não existem UFVs com valor histórico ou cultural. blema antes da fase de projeto. Como a PDA não está relacionada ao rendimento ou eficiência de uma UFV, ela não recebe dos responsáveis a devida atenção, o que pode impedir uma proteção eficiente pois será impossível aproveitar a infraestrutura da UFV como parte da PDA. A metodologia de um projeto de PDA para uma UFV deve aplicar integralmente as normas técnicas disponíveis, sendo fundamental o bom conhecimento dos seguintes documentos:

2) Risco de perda de serviço ao público (R2): Só se aplica a UFVs que alimentam sistemas isolados sem outras fontes de fornecimento de energia.

4) Risco de perda de valores econômicos (R4): Embora não seja obrigatório adequar o valor de R4 ao mínimo recomendado pela norma, é fundamental que os efeitos econômicos das descargas atmosféricas sobre as UFVs sejam avaliados. A proteção das pessoas em UFVs contra os efeitos das descargas atmosféricas tem o objetivo principalmente de limitar as tensões de passo e toque, porque parte significativa de uma UFV consiste de áreas abertas, sendo fundamental deslocar todas as pessoas na usina para locais abrigados, evitando que a descarga atmosférica, independentemente do ponto de impacto, atinja alguém pela condução da sua corrente através do solo. Um subsistema de captação, neste caso, protegerá os módulos e suas estruturas, mas não os seres humanos. Por isso o risco R1 deverá ser minimizado por sistemas de detecção e alertas de raios, baseados na norma técnica

3) ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão: Esta norma apresenta pontos muito importantes sobre a proteção contra sobretensões transitórias, aterramento e utilização de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS).

4) ABNT NBR 16690:2019 – Instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos - Requisitos de projeto: Fundamental para o projeto de qualquer SFV, esta norma aplica pontos das normas ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419 às UFVs.

5) ABNT NBR IEC 6164331:2022 – Dispositivos de proteção contra surtos de baixa tensão Parte 31: DPS para utilização específica em corrente contínua — Requisitos e métodos de ensaio para os dispositivos de proteção contra surtos para instalações fotovoltaicas: Norma sobre DPS projetados para conexão no Fig. 1 – UFVs são instalações vulneráveis a descargas atmosféricas

Para-RaiosTermotécnica

6) IEC 61643-32:2017 – Low-voltage surge protective devices - Part 32: Surge protective devices connected to the d.c. side of photovoltaic installations - Selection and application principles: Esta norma descreve os princípios para seleção, instalação e coordenação de DPS para uso em SFVs até 1500 Vcc.

2) ABNT NBR 16785:2019 – Proteção contra descargas atmosféricas - Sistemas de alerta de tempestades elétricas: Como muitas atividades em uma UFV acontecem em ambientes abertos, é necessário alertar as pessoas da possibilidade de ocorrência de raios no local.

7) IEC TR 63227:2020 – Lightning and surge voltage protection for photovoltaic (PV) power supply systems: Essa norma é fundamental para a proteção de UFVs porque, entre outros motivos, orienta sobre a relação entre o posicionamento dos captores e o tipo do DPS. Como para reduzir os riscos é necessário conhecê-los, recomenda-se que sempre seja feito o gerenciamento de risco (GR) para uma UFV, devendo seus responsáveis considerar os seguintes pontos: 1) Risco de perda de vida humana (R1) (incluindo ferimentos permanentes): Na área dos painéis, o risco para seres humanos está relacionado às tensões de passo e toque. Mas é importante lembrar que em UFVs também existem edificações cuja necessidade de PDA deve ser avaliada.

44 FotoVolt - Agosto - 2022Segurança

que a sua própria infraestrutura seja utilizada como MPS, o que significa que tanto o trajeto quanto o posicionamento dos fios e cabos de energia e sinal levem em consideração a minimização dos acoplamentos magnéticos, através da utilização de blindagens e redução da área dos laços con dutores (figura 5). Como alterações de layout após o comissionamento da UFV são sempre de difícil execução, o aproveitamento da infraestrutura como MPS só será possível quando isto estiver determinado no projeto da UFV. Mesmo quando protegido por um SPDA, as características elétricas de um módulo fotovoltaico podem ser alteradas pelo efeito das descargas atmosféricas indiretas (LEMPS), podendo a eficiência do módulo ser reduzida nesse caso. [Nota: estudos indicam que o LEMP pode afetar equipamentos eletroeletrônicos a até dois quilômetros do ponto de impacto da descarga atmosférica.]

Módulos fotovoltaicos são classificados, segundo a norma técnica IEC 60664-1 [2], como equipamentos categoria III em relação às sobretensões [3]. Sua tensão suportável ao impulso (SWC, de surge withstand capability) está definida pela norma técnica IEC 61730-1:2016 [4] através de impulsos mais um exemplo da necessidade de cooperação entre profissionais, não se tratando aqui do estabelecimento de prioridades ou hierarquia, mas sim do bom e saudável espírito de cooperaçãoEmprofissional.relaçãoaosistema de aterramento, este deverá ser projetado para atender às necessidades de dissipação no solo tanto das correntes de curtocircuito quanto das de descargas atmosféricas. Como uma UFV terá um único sistema de aterramento, será necessário um único projeto de aterramento, mesmo que ele envolva equipes diferentes. A importância do aterramento para a PDA de uma UFV está relacionada à limitação das tensões de passo e toque, evitando também centelhamentos perigosos.

Ao contrário do que muitos profissionais da área elétrica acreditam, o valor da resistência de aterramento de uma UFV tem pouquíssima influência na proteção das suas instalações eletroeletrônicas contra surtos de tensão, sendo a utilização de outras medidas de proteção contra surtos (MPS) muito mais importantes para esse bilidadeDevidoobjetivo.àvulnera-dasUFVsàsdescargasatmosfé-ricas,éfundamental namento dos captores, o que, devido à extensa área ocupada pelos módulos, só é possível utilizando-se o método eletrogeométrico [1]. Determinado o número, a altura e a quantidade de captores, o projetista deverá escolher entre fixá-los na própria infraestrutura dos painéis ou isolá-los dos mesmos. Caso os captores sejam integrados, deverão existir DPS tipo I e tipo II (a exemplo do mostrado na figura 2) no lado c.c. da instalação. Caso os captores sejam isolados, apenas DPS tipo II serão necessários. As descidas do SPDA de uma UFV podem ser naturais, aproveitando a própria estrutura metálica do sistema fotovoltaico para sustentação dos captores verticais, ou não naturais, optando-se por condutores de descida isolados (figura 3). Neste caso, dois aspectos são importantes: devemos manter os módulos fotovoltaicos dentro do volume de proteção, Zona de Proteção contra Raios (ZPR) 0B , e assegurar uma distância segura (distância de segurança) entre a infraestrutura da UFV e o SPDA, de tal modo que não seja possível ocorrer um centelhamento entre estes dois sistemas, o que poderia trazer graves problemas para a segurança das pessoas, equipamentos e infraestrutura da usina. Como captores provocam sombreamento nos módulos fotovoltaicos, será necessário primeiro defini-los para depois, em conjunto com os projetistas da usina, verificar qual o efeito desses captores sobre o correto funcionamento da UFV (figura 4). Este é Fig. 2 – DPS tipo I+II para o lado c.c. de um sistema fotovoltaico 50 cm

Para-raiosTermotécnica

46 FotoVolt - Agosto - 2022Segurança

Para-raiosTermotécnica DEHN

D≥'S' Fig. 3 – SPDA isolado da estrutura metálica da UFV

Distância de segurança CaptordasProjeçãosombrasRaiodaesfera rolante, de acordo com o NP SS Fig. 4 – Efeito do sombreamento nos módulos fotovoltaicos

48 FotoVolt - Agosto - 2022Segurança nexão desses dispositivos ao final da sua vida útil algo muito importante, como alerta a nota 2 da seção 5.4.2 da norma técnica ABNT NBR 16690:2019.Especificamente em relação à proteção dos inversores solares contra surtos de tensão ou corrente, cabe ao projetista da PDA da UFV definir sobre a conveniência ou não da instalação de um DPS no interior de um inversor solar. Como as sobretensões transitórias estão entre as maiores causas de falhas em UFVs, é necessário avaliar cuidadosamente como obter a proteção mais eficiente. O posicionamento do DPS na instalação é fundamental para que ele cumpra a sua função (conceitode ZPR). Ao contrário de dispositivos de proteção contra sobrecorrentes, disjuntores ou fusíveis, um DPS deve ser instalado em um ponto exato, na fronteira entre duas ZPRs, e para proteção de equipamentos eletroeletrônicos muito próximos a eles (ZPR2→ZPR3). Quando analisado por esta ótica, a incorporação do DPS (tipo II ou I+II) ao inversor solar é uma decisão correta. Quando o DPS é incorporado ao inversor solar, a decisão sobre qual modelo utilizar é exclusivamente do fabricante do inversor, que analisará alcancem componentes críticos da instalação, principalmente aqueles com menor suportabilidade à energia transferida pelas descargas atmosféricas. Para uma maior eficiência, as MPS podem otimizar características construtivas das UFVs, reduzindo custos com a proteção. As UFVs envolvem instalações elétricas em corrente contínua e alternada, cada uma com as suas características específicas. Para a proteção dos equipamentos no lado c.c. da instalação, é necessário utilizar DPS com características específicas, principalmente no que se refere à descode tensão com magnitude variando em função da tensão nominal do módulo e das características do SFV em relação aos riscos elétricos a ele associados. Por esse motivo, as MPS também devem proteger os módulos fotovoltaicos e não apenas os inversores, como acontece em muitas ocasiões. Medidas de proteção contra surtos para usinas fotovoltaicas As MPS limitam as sobretensões induzidas nas UFVs desviando as correntes de surto, evitando que estas Fig. 5 - Molduras metálicas, sustentação e blindagem EnergiaMPS

49SegurançaFotoVolt - Agosto - 2022 questões técnicas e econômicas para escolher o mais conveniente. Neste caso, quando for necessário substituir o DPS, integralmente ou apenas os seus módulos, não será possível utilizar modelos diferentes daquele já instalado no inversor. Por esse motivo, um DPS instalado fora do inversor, especificado pelo projetista da PDA da UFV, seria mais indicado, porque o DPS será escolhido pelos critérios do projetista e não pelos do fabricante do inversor.Ainda em relação aos inversores, para uma proteção contra surtos eficaz, é melhor utilizar um DPS do que instalar no inversor apenas o componente principal do próprio DPS (centelhador, varistor ou diodo). Um DPS é um dispositivo complexo, formado por vários elementos, cada qual com sua função específica, todos em conjunto responsáveis pelo resultado Além dos DPS para as linhas de energia, é necessário analisar a necessidade de DPS para linhas de sinal. Caso não sejam protegidas pelas MPS, as entradas de sinal dos equipamentos de tecnologia da informação (ETI) poderão ser danificadas por sobretensões transitórias que não encontrarão nenhuma proteção em seu caminho. Conclusão Projetar corretamente a proteção contra descargas atmosféricas de uma usina fotovoltaica é um desafio, devidos aos pontos discutidos nesse artigo. Mas quando aplicadas as normas técnicas e os princípios aqui apresentados, os prejuízos causados pelas descargas atmosféricas são minimizados e a UFV opera com mais confiabilidade, eficiência e semento na proteção contra descargas atmosféricas. Referências [1] Associação Brasileira de Norma Técnicas (ABNT): ABNT NBR 5419-3:2015 Versão Corrigida:2018 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte3: Danos físicos a estru turas e perigos à vida. 22 de maio de 2015.

[2] International Electrotechnical Commission (IEC): IEC 60664-1:2020 - Insulation coor dination for equipment within low-voltage supply systems - Part 1: Principles, requirements and tests. 26 de maio de 2020.

[3] Jaeckel, M. et al.: Safety of photovoltaic modules – an overview of the significant changes resulting from maintenance of IEC 61730 series. In. EU PVSEC. Amsterdam, 2014. Setem bro/2014.

[4] International Electrotechnical Commission (IEC): IEC 61730-1:2016 - Photovoltaic (PV) module safety qualification - Part 1: Require ments for construction. 17 de Agosto de 2016.

feiraeCongresso52

Da Redação de FotoVolt Polo latino-americano de inovações voltado para a nova realidade energética, evento deve ter sua maior edição em 2022, num momento de expansão e euforia para as energias renováveis, sobretudo a solar fotovoltaica, mas ainda com muitos desa os.

FotoVolt - Agosto - 2022

o equivalente a 8,4% da nossa matriz elétrica, na qual a fonte já ocupa o terceiro lugar, à frente das termelétricas a gás natural e biomassa. São aproximadamente 5,3 GW em usinas de grande porte e 11,9 GW em mini e microgeração distribuída apenas essa potência instalada em GD já supera a capacidade de Belo Monte, uma das maiores hidrelétricas do mundo e a maior 100% brasileira. Partindo de praticamente nada em 2012 (eram apenas 7 MW em solar então), essa evolução envolveu R$ 90,5 bilhões em investimentos, R$ 24,6 bilhões em arrecadação de impostos e 514 mil empregos acumuThe smarter E South America 2022 reúne em São Paulo, de 23 a 25 de agosto, inúmeras novidades em dências,sentandoserviços,equipamentosprodutos,eapre-ten-oportunidades de negócios, discutindo políticas setoriais e ainda oferecendo capacitação de alto nível para mais de 30 mil participantes. Seus três congressos simultâneos, Intersolar South America, ees South America e Eletrotec+EM-Power, re ceberão mais de 2000 participantes que assistirão e debaterão com mais de 130 renomados palestrantes acerca da evolução do mercado, das tecno logias, da regulamentação, legislação e políticas públicas. O pavilhão de exposições abrigará mais de 380 expositores representando fornece dores, distribuidores, prestadoras de serviços, instituições financeiras, integradoras de sistemas, institutos de pesquisa e fabricantes de equipamentos e materiais para sistemas fotovoltaicos, armazenamento de energia e infraestrutura para carros elétricos.

A edição 2022 da The smarter E South America A

E a própria feira terá uma extensa programação de conteúdo, com mais de 35 apresentações, minicursos e eventos paralelos cobrindo uma larga variedade de temas, desde treina mentos práticos até demonstrações de produtos. A participação estrangeira será expressiva: o evento está recebendo profissionais de 40 países. Em expansão acelerada no Brasil, o setor solar fotovoltaico acaba de ultrapassar 17 GW de potência instalada,

O The smarter E, com a Intersolar à frente, será também palco de formulação de estratégias para o setor, cuja meta para a geração distribuída é atingir 25 GW de potência instalada em 5 milhões de telhados solares até o final de 2026, de acordo com a Absolar. Esse objetivo faz parte de propostas da entidade para elevar a segurança jurídica e regulatória e viabilizar novos investimentos na área, entregues pela Absolar aos candidatos à presidência da República no início deste mês de agosto. Trata-se na verdade de um conjunto de pedidos para que o próximo governo crie políticas públicas para fomentar não só a GD mas também a geração solar centralizada, a cadeia produtiva nacional e a disseminação de sistemas de armazenamento de energia. As medidas incluem mais contratação de empreendimentos solares, ampliação dos investimentos em transmissão, para evitar gargalos na conexão e no escoamento da energia renovável gerada, promoção de licitações para contratação de energia elétrica, de potência e de reserva de capacidade com mais

54 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

PromotionSolar

Exposição terá 50% mais empresas do que a edição do ano passado

avanço em relação à edição de 2021, que, apesar das restrições ainda necessárias por causa da pandemia de Covid-19, foi um grande sucesso, com mais de 250 expositoras brasileiras e internacionais, tendo atraído 28 000 visitantes. Já neste ano serão 380 ex positores com previsão de afluência mínima de 30 mil pessoas. “Nossa expectativa é de um evento repleto de oportunidades, negócios e ideias ino vadoras que irão potencializar o mercado energético como um todo”, disse em nota Florian Wessendorf, diretor administrativo da Solar Promotion International, organizadora interna cional do evento ao lado da Freiburg Management and Marketing International, e da Aranda Eventos.

A seguir, a reportagem de FotoVolt apresenta uma parte do que haverá de novidades na feira, em termos de produtos e serviços. As informações foram fornecidas pelas próprias em presas expositoras, que atenderam a um pedido de nossa redação para que pudéssemos compor o painel que ora antecipamos para os leitores. A lista segue a ordem cronológica de recebi mento das informações. participação das fontes renováveis e de sistemas de armazenamento de energia, criação de política industrial para a cadeia produtiva do setor, com promoção de isonomia tributária en tre os produtos nacionais e importados via desoneração de insumos, ampliação do acesso ao crédito a toda a cadeia de valor e um enquadramento legal adequado para o armazenamento deTodosenergia.esses temas e outros mais, a exemplo das oportunidades no setor de hidrogênio verde, estarão ampla mente contempladas na programação do congresso, como aliás já foi reportado em um amplo resumo comentado na edição anterior de FotoVolt (número 29, julho de 2022). A programação completa dos congressos pode ser consultada em www.thesmartere.com.br/congressohttps://

Um pouco do muito da feira O número de contratações de estandes para a The smarter E South America 2022 representa um notável lados, segundo dados da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.Emtermos de participação no mercado nacional de energia elétrica, a geração distribuída já é equivalente a 4,3% de todo o consumo dos clientes das distribuidoras, segundo levantamento da CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. No primeiro semestre deste ano, as pequenas usinas solares produziram 1828 MW médios e as usinas grandes geraram 1207 MW médios, números que representam altas de 80% e 64%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021.

www.mediatensao.com.br

Crossfox - Cabos de cobre nu Recomendados para sistemas de aterramento de SPDAs, os cabos de cobre nu da Crossfox Elétrica são formados por fios de cobre eletrolítico nu, têmpera dura, meio-dura e mole, encordoamento classe 2A e 3A, fabricados segundo as normas NBR 5111 – “Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos”, NBR 6524 – “Cabos de

encordoamento classe 5, isolação e cobertura em composto poliolefinico termofixo de alta estabilidade térmica com temperatura de serviço de -15 °C a 90 °C, e máxima temperatura de operação de 120 ˚C por 20 000 h. O cabo conquistou recentemente a certificação internacional de conformidade EN 50618.

56 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

www.cobrecom.com.br Média Tensão – Cubículo MT para UFV A empresa Média Tensão destaca na Intersolar seu cubículo blindado destinado a proteção em média tensão para usinas fotovoltaicas a partir de 75 kW. É composto por invólucro metálico, disjuntor de média tensão da Schneider, transformadores de potencial e corrente da Brasformer, relé microprocessado para geração distribuída e transformador de distribuição da União Transformadores. Em conformidade com as normas atuais, o cubículo pode ser customizado de acordo com as necessidades do clien te e, segundo a empresa, garante total proteção e manobra também em instalações eólicas, de biomassa e outras.

IFC/Cobrecom - Cabo para sistemas FV O cabo Solarcom, da IFC/Cobrecom, é produzido de acordo com a norma ABNT NBR 16612 – “Cabos de potência para sistemas fotovoltaicos, não halogenados, isolados, com cobertura, para tensão de até 1,8 kV c.c. entre condutores – Requisitos de desem penho”, publicada recentemente, e com a NBR NM-280 – “Condutores de cabos isolados”. É utilizado para tensões nominais de 0,6/1 kV (c.a.) e até 1,8 kV (c.c.), formado por fios de cobre eletrolítico e estanhado com A evolução das normas técnicas no Eletrotec Da Redação S ucessor do ENIE Encontro Nacional de Instalações Elétricas e hoje integrante do The Smarter-E South America, como a Intersolar e a ees, o Eletrotec+EM Power deste ano terá como pièce de résistance uma conferência especial de atualização sobre a normalização brasileira na área elétrica. Nela, coordenadores de importantes comissões e grupos de trabalho do Cobei/ABNT vão apresentar aos participantes os trabalhos de revisão em andamento, com os tópicos e as tendências que devem figurar nas futuras edições de normas de instalações de baixa tensão, de proteção contra raios e de projetos de sistemas solares fotovoltaicos, entre outras. O evento também oferece aos interessados sete minicursos, ministrados por renomados especialistas, sobre projeto, execução e entrega de microusinas fotovoltaicas, proteção contra raios e aterramento de usinas FV, aterramento de instalações elétricas de média e baixa tensão, carregadores de veículos elétricos, segurança nos serviços envolvendo eletricidade, e patologias de instalações elétricas. Segue a programação: Conferência Eletrotec+EM Power – 23 de agosto: 9h30 - NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão, com Eduardo Daniel, coordenador da CE 03:064-01: Instalações elétricas de baixa tensão do Cobei/ABNT 10h30 - NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, com Hélio Sueta e Jobson Modena, respectivamente secretário e coordenador da CE 03:064-10: Proteção contra descargas atmosféricas do Cobei/ABNT 14h00 - NBR 16690 - Instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos – Requisitos de projeto, com Marcelo Pinho Almeida, relator do grupo de trabalho responsável pela revisão da norma 15h00 - NBR 16274 - Sistemas fotovoltaicos conectados à rede – Requisitos mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho, com Roberto Valer, relator do grupo de trabalho responsável pela revisão da norma 16h30 - ABNT NBR 16149 e NBR 16150 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a rede elétrica de distribuição (Características e procedimento de ensaio de conformidade), com Leandro Michels, relator do grupo de trabalho responsável pela revisão das normas Minicursos: 23/08, 15h30 - Aterramento de grandes usinas fotovoltaicas, com Paulo Edmundo F. Freire (Paiol Engenharia) 24/08, 9h30 Aterramento em instalações de BT e MT e em usinas fotovoltaicas, com João Gilberto Cunha (Mi Omega) 24/08, 12h30 - Proteção contra descargas atmosféricas em sistemas fotovoltaicos, com Sergio Roberto Santos (MPS Energia) 24/08, 15h30 - Instalação de carregadores para veículos elétricos, com Rafael Gosuen Cunha (movE) 25/08, 9h30 - Segurança nos serviços com eletricidade – A importância da norma técnica ABNT NBR 16384, com Edson Martinho (Abracopel) 25/08, 12h30 - Usina de energia solar de minigeração – Do desenvolvimento à entrega para operação, com Vinicius Ayrão (consultor de FV) 25/08, 15h30 - Patologias das instalações elétricas, com Paulo E. Q. M. Barreto (Barreto Engenharia) As inscrições podem ser feitas nas abas “Conferência Eletrotec” e “Minicursos Eletrotec” em: https://www.euvou.net.br/THESMARTERESOUTHAMERICA2022/Home?utm campaign=s1266 fotovolt on grid&utm

Visite IntersolarStandnossona D2.72 A Weidmüller possui soluções fotovoltaicas adaptadas às suas necessidades. Mais de 20 anos de experiência a nível mundial. • String Boxes com garantia de 5 anos. • Mais de 600.000 String Boxes vendidas. • Mais de 2GWp em potência instalada nos melhores parques do Brasil. • Projetos desenvolvidos e fabricados no Brasil por uma equipe de especialistas. • +55 11 4366-9610 vendas@weidmueller.com O sol é nossa maior fonte de energia. Nós te ajudamos a utilizar todo seu potencial.

Boltinox – Fixadores de inox Os fixadores (parafusos, porcas, arruelas e itens customizados) em aço inoxidável comercializados pela Boltinox oferecem maior resistência à corrosão em geral e ainda evitam a corrosão galvânica que decorre do contato do aço carbono com o alumí nio. Os fixadores não necessitam de tratamento superficial e dispensam os testes de salt spray exigidos pela nor-

“Cabos nus de cobre mole para fins elétricos”. Indicados para sistemas de aterramento em alta temperatura, em instalações residenciais, comerciais e industriais de menor complexidade.

www.crossfoxeletrica.com.br

Axitec – Armazenamento de energia A Axitec vai apresentar, além do seu portfólio de módulos solares, os novos sistemas de armazenamento de energia AXIstorage Li SV1 e SV2, com tecnologia lítio-ferro-fosfato (LFP), ecomerciaisresidenciais,instalaçõescomsenvolvidosgurança.graupeloreconhecidaaltodeseDe-focoemparae-mobilidade, em ambientes internos e externos, são de construção compacta e modular, o que facilita e agiliza a instalação, que pode ser rea lizada por uma única pessoa. Dados: AXIstorage Li SV1 – Capacidade de 10,1 a 23,6 kWh (de 3 a 7 módulos de cobre, NBRaéreas”,instalaçõesberturaouemeio-duroduro,mole,comsemcoparae5349–

58 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira baterias) e corrente (carga/descarga) de 37 A; AXIstorage Li SV2 – capacidade de 6,7 a 13,5 kWh (de 2 a 4 módulos) e corrente (carga/descarga) de 18,5 A. Compatíveis com inversores trifásicos e híbridos Sungrow e Goodwe, e em breve também de outras marcas.

www.axitecsolar.com/pt-br

Ingeteam – Inversor central 3,8 MVA O Ingecon Sun 3Power C Series, destaque da Ingeteam, é um inversor fotovoltaico central que consegue injetar potência de saída de até 3825 kVA e corrente de saída de 3200 A. Possui sistema de refrigeração líquida (SRL) que oferece maior estabilidade térmica e utilização mais otimizada dos componentes, aumentando a vida útil. Projetado para refrigerar os IGBTs, as fases e o compartimen to do inversor, o SRL garante um ma ABN 10821/2017 para fixadores de aço carbono. A empresa informa que todos os seus fornecedores submetem seus produtos a processos modernos e eficientes de passivação, que impedem a redução do teor de cromo durante os processamentos.

www.boltinox.com.br

www.ingeteam.com RatedPower – Software de estudos e projetos FV A espanhola RatedPower oferece soluções digitais baseadas em nuvem para a indústria solar FV. O pvDesign é um software para automatização e otimização do estudo, análise, projeto e engenharia de plantas fotovoltaicas de grande porte, com maximização da rentabilidade e redução dos custos de energia (LCOE). Ao selecionar cri térios de configuração e equipamentos, os usuários podem gerar mais de 300 páginas de documentação de engenharia em formato editável e em seis idiomas. Desde este ano também é possível projetar um sistema de ar mazenamento de energia de baterias (SAEB) aos projetos FV, obter a engenharia básica do SAEB e representar os resultados nos documentos. ratedpower.com/pvdesign/ Axial Structural - Tracker com tecnologia homocinética A Axial Structural Solutions, de Valência, Espanha, destaca na Intersolar o AxialTracker 1V Twin, segundo a empresa o primeiro tracker bifila a utilizar tecnologia homocinética, que permite adaptação completa ao terreno, reduzindo as obras civis e aproveitando melhor o layout. Trata-se de um rastreador com duas linhas duplas que se movem em coordenação, mas podem ser instalados de forma independente graças à solução homocinética de transmissão. Com ela, cria-se um eixo de transmissão

59Congresso e feiraFotoVolt - Agosto - 2022 grau de proteção IP65 e tem menos componentes móveis, por isso consome menos energia e requer menos manutenção. Trata-se de um circuito fechado fornecido totalmente cheio e purgado, equipado com conectores rápidos com sistema antigotejamento (risco zero de entrada de partículas). O refrigerante é uma mistura de água com glicol biodegradável. A unidade de controle utiliza processadores de última geração, garante a empresa.

FSight – Otimização com inteligência artificial A israelense FSight destaca a plataforma Energy AI de gerenciamento de energia, que se conecta a dispositivos de hardware e sistemas de medição, prevê perfis de energia e otimiza recursos energéticos distribuídos. A plataforma foi especialmente desen-

acordo com as normas ABNT NBR 16612 e EN50618, destinam-se às ligações de painéis em instalações de usinas fotovoltaicas. Com expectativa de vida de 25 anos, suportam até 20 000 horas de operação com temperatura no condutor de 120 °C. Seus compos tos possuem proteção contra ações do ambiente como raios UV, calor úmido e ozônio. São retardantes à chama, livres de halogênios e produzem bai xa emissão de fumaça e gases tóxicos durante eventual queima. www.cabelauto.com.br Honor Solar - Módulos de 665 W A chinesa Honor Solar, que tem capacidade produtiva anual de 5 GW de módulos fotovoltaicos e está inaugurando oficialmente seu escritório de vendas no Brasil, vai destacar na Intersolar South America as linhas de módulos monocristalinos HYM10/144H, na potência 550 W, e HYM12/132H, de 665 W. A empresa informou também que ainda este semestre deve trazer para o mercado brasileiro um módulo N-type de 690 W com tecnologia de duplo vidro.

Handy Solar – Distribuição de inversores híbridos O inversor híbrido monofásico Primo GEN24 Plus, da Fronius, que estará em destaque no estande daalto6ciasnasapresenta-secompacto,tifuncional,Solar,doradistribui-Handyémul-potênde3akW,comrendimento e facilidade de uso, e possui interfaces abertas para conectar os setores de energia, armazenamento, mobilidade, aquecimento e refrigera ção. Outros inversores híbridos apresentado pela Handy são dois modelos da marca Deye. solar.handytech.com.br

www.fsight.io Mgl - Gabinete com UPS integrado O mais novo item da linha da Mgl Power, empresa de soluções de energia com UPS e baterias, é o gabinete de servidores Ismart60. Integra UPS (nobreak), refrigeração por domaçõescomLCDalémra,ça,sorespotência,distribuiçãomódulocondicionado,ardedesen-defuma-temperatu-umidade,dopainelfrontalasinforvitais

62 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

www.mglpower.com.br CabelautofotovoltaicosCabos

Os cabos marca Solar Flexível SN PV1-F da Cabelauto, que possuem certificação de produto da UL do Brasil de flexível que permite o desalinhamento de ambos os trackers sem afetar a velocidade de rotação na transmissão e, consequentemente, evitando a falta de coordenação do ângulo de rastrea mento de ambos os seguidores.

O CE,tificaçõespossuemOsdeemdeabrangedaportfólioempresamais10modelospotências5Wa690W.produtoscer-TüV,GS,RoHS,Reach, PAHs, CQC e ISO14001, além de homologados pelo Inmetro no Brasil. A empresa já atende volvida para explorar plenamente o potencial de sistemas fotovoltaicos, baterias e carros elétricos, gerando receitas adicionais e economizando custos. Já a solução Predict (foto) permite melhorar a previsão de geração e consumo de energia entre 20 e 40%, resultando em melhor comercialização, menores custos e maior estabilidade da rede. O software conecta-se a medidores inteligentes (mas não só) para obter informações e, utilizando inteligência artificial e machine lear ning, aprende quando novas informações são acrescentadas, adaptando-se a novas situações e descartando “anormalidades”.

www.axialstructural.com

hardware. A unidade inteligente garante o funcionamento mais otimizado e seguro do equipamento embarcado.

A Linha Perfilsolar possui soluções especiais e componentes exclusivos para atender o segmento da energia solar. Desenvolvido para facilitar a montagem e instalação das estruturas em alumínio para fixação de painéis fotovoltaicos, possui uma variedade de aplicações em telhas de cerâmica, de fibrocimento, metálicas e para lajes planas. Entre em contato conosco e adquira a melhor opção em estruturas metálicas para fixação de painéis fotovoltaicos. A perfeita união entre eficiência e praticidade.

DESENVOLVIDO PELA perfilaluminio.com.br/perfilsolar (27)2104 5900 | vendas@perfilaluminio.com.br Perfil Alumínio do Brasil @S/A perfilaluminiodobrasil ESTRUTURAS EM ALUMÍNIO PARA FIXAÇÃO EM: Telhado fibrocimento Telhado cerâmico Telhado metálico

Electro Graphics - Software de projetos FV

O software SOLergo, da Electro Graphics, segundo a empresa o primeiro para projetos de sistemas fotovoltaicos em português dedicado à realidade normativa e fiscal brasileira, traz em sua versão mais recente a gestão do modelo 3D do local da instalação, com funções de extrusão e modela gem dos objetos, definição das áreas de instalação e obstáculos, além de possibilitar a pré-visualização do desempenho energético nas áreas de instalação e análise das perdas por sombreamento. A atualização permite a renderização do sistema fotovoltaico com exportação das imagens para relatório, importação do consumo mensal com texto ou planilha, cálculo de perdas dos transformadores de isolamento e atualização do diagrama elétrico, da documentação, da gestão de autoconsumo remoto e de módulos e inversores fotovoltaicos no banco de dados.

www.electrographics.com.br ArcelorMittal - Aço sem corrosão O Magnelis é um revestimento produzido pela ArcelorMittal composto por zinco, 3,5% de alumínio e 3% de

magnésio, que foi desenvolvido para resistir a ambientes mais agressivos (C5). Em contato direto com o solo e ambientes alcalinos (concreto, por exemplo), apresenta resistência à corrosão superior, o que, segundo a empresa, o torna ideal para aplicação em estruturas para painéis fotovol taicos de usinas instaladas no solo, aumentando a vida útil da instalação.

Ensaios de corrosão atmosférica e de corrosão acelerada demonstraram que a resistência à corrosão do produto é três vezes melhor que a do aço galvanizado em ambientes externos próximos ao mar. Outro diferencial é sua propriedade autocicatrizante, o que significa que áreas expostas como furos e bordas são protegidas pelo próprio material, que cria uma fina camada que veda a área do corte ou risco. Evita danos durante o processo de transporte ou de conformação de perfis e elimina a necessidade de pósgalvanização.

vendas.planos@arcelormittal.com.br Canadian - Aplicativo para integradores A Canadian Solar está lançando e vai destacar na Intersolar o CSI App, aplicativo destinado a integradores, que, além de apresentar os produtos mais recentes da companhia, é uma ferramenta de suporte para instaladores, que poderão solicitar atendimento técnico diretamente de seus celulares.

FotoVolt - Agosto - 202264 Congresso e feira

O aplicativo também contará com um programa de fidelidade, o CSI Rewards, que premiará os integradores mais fiéis com produtos da empresa e aqui grandes clientes como BelEnergy e Alumifix Solar, e entre seus parceiros estão grandes fabricantes mundiais de módulos solares, como Jinko, Longi, Suntech e ReneSola.

www.honorsolar.cn

Integrador Solar Cadastre-se em nosso e-commerce e tenha acesso a + de 8 mil Kits Solares Acesse: loja.elgin.com.br

Outro produto é o carregador veicu lar Wallbox para carregamento rápido de 7 kW ou 22 kW, com cabo de 5 metros e conector tipo 2, display touch screen com informações do carrega mento, e que pode ser instalado em área externa.

SolaX – Armazenamento de energia O A1-ESS G2 é o mais recente sistema de armazenamento de energia da SolaX, lançado no início deste ano. Tem design modular com inversor, sistema de gerenciamento, baterias e interface de backup. Com capacidade de

150%deentradacorrentetovoltaica,entradapotênciadenamentodimensio-sobre-200%dedefo-dec.c.16A,de

potência MPPT e 150% de capacidade off-grid, tem controle inteligente na gestão do consumo de energia (cargas essenciais em interrupções ou para tarifação por posto horário) e permite que os usuários sejam energeticamente independentes da rede. Até quatro unidades do A1-ESS G2 podem ser paraleladas até atingir potência de 30 kW e capacidade de 80 kWh. www.solaxpower.com.br Nativa – Módulos, ferramentas e cabos A Nativa Solar vai expor os produtos da marca Solarborn, que oferece sis-

doportrocá-losderes,tribuido-seuscontosvales-des-emdis-alémpoderpontosprograma de recompensas Livelo, onde podem convertê-los em produtos, serviços, viagens e outros. O pré-cadastro pode ser feito pelo website abaixo. csiapp.com.br

www.serranasolar.com.br

(foto), com 4 MPPTs individuais, monitoramento remoto com wifi individual por microinversor e garantia de 15 anos com troca do equipamento. Também destaque é o controlador inteligente de energia Zero Grid, que impede a injeção de energia na rede da concessionária, para instalações que não querem se conectar ou não permitem a alimentação para a rede.

Solar Tritec – Flutuador para usinas flutuantes O flutuador da Solar Tritec destina-se a usinas de geração distribuída ou centralizada, pode ser instalado em represas, lagos, diques, reservatórios de hidroelétricas, etc.. Com inclina ções de 10, 15 e 20 graus, para módulos solares de 2,05 a 1,13 m, ocupa 0,8 hectares por MW. De fabricação 100% nacional, foi desenvolvido na Alemanha pela Intech. Também destaque da empresa, em parceria com a empresa multinacional ARaymond, é o parafusoslosdedesistemafixaçãomódu-sem TRI-Click indepenantifurto,universal, temas completos que podem ser utilizados em projetos ongrid e offgrid. Segundo a Nativa, a marca já existe desde 2012 e fornece módulos que possuem alta eficiência e estabilidade na potência e excelente resistência ao tempo. Os módulos possuem 25 anos de garantia na potência e 12 anos no produto. Este ano a empresa estará na feira com módulos cristalinos de 150 W e também módulos flexíveis, ferramentas, cabos e outros acessórios. www.nativalog.com.br SolarZ - Plataforma de monitoramento A plataforma de monitoramento de usinas solares SolarZ possui mais de 90 portais de inversores integrados, permitindo que o integrador acesse todas as informações em uma única interface. A plataforma também é compatível com 79 concessionárias e cooperativas e, com isso, disponibili za o download automático das faturas de energia. Também permite baixar relatórios de geração e consumo que apresentam o desempenho das usi nas. O cliente final também consegue acompanhar o próprio sistema por meio de um aplicativo. Atualmente, a plataforma possui mais de 250 mil usinas monitoradas em todo o Brasil. solarz.com.br Serrana – Microinversor e controlador inteligente A Serrana Solar retomou este ano a comercialização de microinversores e traz o equipamento da Tech Power

66 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

los monofaciais. Outro produto será o EPM, um gerenciador de potência exportada da Solis que monitora e controla o fornecimento de energia para a rede elétrica em sistemas on-grid, possui função de registro de dados e é compatível com todos os modelos de inversores trifásicos. E a empresa ain da destacará seus inversores on-grid, que segundo informou entregam maior corrente de entrada em relação aos modelos anteriores, são compatí veis com módulos de maior potência e contam com design compacto e leve,

vai apresentar soluções da empresa Huawei, da qual é distribuidora oficial, o que inclui inversores monofásicos que podem ser usados em modos on-grid, off-grid ou ainda em formato híbrido, podendo a qualquer momento ser incorporadas baterias de LifePO4 Luna2000. Outro produto é o otimizador de potência da Huawei, que pode ser utilizado para otimizar instalações com sombreamentos em strings, além de permitir o monitora mento módulo a módulo com função de desligamento automático, o que aumenta a segurança do gerador e da instalação. E ainda a linha trifásica de inversores, de 12 kW a 100 kW, para instalações comerciais e ou indus triais. mazersolar.com.br SAJ – Inversores e baterias A SAJ dará destaque aos seus novos inversores da linha R6, para aplicações comerciais em geral, com de potências de 15 a 50 kW, aos inversores ampla faixa de tensão e baixa tensão de inicialização.

68 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

Soprano – Módulo bifacial A unidade de energia fotovoltaica da Soprano vai apresentar na Intersolar lançamentos como o módulo solar bifacial com potência de 550 W, aosrelação30%ciadeaumentoofereceasegundoqueempresaeficiêndeatéemmódu

www.soprano.com.br Hopewind – Inversores monofásicos A Hopewind vai lançar na Intersolar uma nova linha de inversores monofásicos, de 3 a 10 kW, corrente de entrada de até 20 A (igualando-se aos modelos trifásicos da empresa que já contavam com esse upgrade), o que possibilita utilizar módulos de até 700 W. Também lançamento será o novo Wifi Dataloger e plataforma de monitoramento com um upgrade que permite alcance da antena wifi três vezes maior e o comissionamento duas vezes mais rápido, comparado com o modelo anterior. pt.hopewind.com Mazer – Produtos Huawei A Mazer Solar, de Porto Alegre (RS), dente da espessura do módulo, rápido de instalar, com único clique. www.tritec-energy.com

www.sofarsolar.com HCC - Energia solar por assinatura No estande da HCC Energia Solar,

69Congresso e feiraFotoVolt - Agosto - 2022 C6 (foto) para aplicações industriais e usinas fotovoltaicas, com potências de 75 a 125 kW, aos inversores híbridos H2, potências de 3 a 10 kW, e às suas baterias de lítio-íon B2 de alta tensão, de 4,8 kWh cada pack, podendo ser ligadas até cinco packs em paralelo, somando assim 24 kWh nos sistemas de armazenamento de energia da SAJ.

GB Seguros – Coberturas para solar FV Entre as diversas soluções que ofereIntersolar os seguintes seguros: Risco de Engenharia, destinado a segurar a instalação e montagem do sistema fotovoltaico; RDEquipamento, que visa proteger o sistema após a sua instalação; e Vida Solar, destinado à equipe que realiza a instalação e montagem. A empresa conta ainda com coberturas exclusivas para o setor como Lucros Cessantes, que prevê a restituição de lucros perdidos e/ou despesas com a conta de luz com a interrupção da geração de energia em caso de sinistro coberto pela apólice.

gbsegurosbrasil.com.br SoFar - Armazenamento de energia A SoFar Solar vai destacar na feira o sistema inteligente de armazenamento de energia residencial PowerAll, que é compatível com painéis fotovoltaicos e integrado para fácil transporte e instalação, permite expansão flexível das baterias, em etapas, e shutdown das baterias por meio de um eflutuaçãonomenteédastoconsumobotão.únicoOaubateriasextrema-baixomododeotempode

www.saj-electric.com

comutação para alimen tação de cargas críticas é inferior a 10 ms. Os módulos de baterias possuem unidade de controle incorporada.

www.he-solar.com

que melhora a absorção da radiação solar e transmite rapidamente a corrente elétrica, o que aumenta a capacidade de geração de energia e a eficiência de conversão, que neste caso é de 21,52%. As garantias são de 15 anos contra defeitos de fabricação e de 30 anos da geração de energia, com suporte técnico diretamente no Brasil.

72 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

www.isoestemetalica.com.br Weidmüller – Caixas para proteção em emergências No âmbito da segurança pessoal e das instalações, a Weidmüller fará na InterSolar South América o lançamento das caixas de proteção PV Next Fireman Switch, concebidas para facilitar as ações de emergência, como em casos de incêndio, auxiliando a operação segura dos bombeiros o produto combina uma string-box com um sistema de função liga e desliga sores híbridos, baterias e carregadores de carros elétricos. oiwsolar.com.br SafeLeads - Gestão comercial para solar A SafeLeads vai apresentar uma plataforma que ajuda o integrador a gerenciar sua empresa de forma que tenha tudo à mão: relatórios, dados, métricas, resultados e vendas. Também se integra com as mais importantes ferramentas de marketing digital e as maiores distribuidoras do mercado de energia solar. Algumas funcionalidades: geração de propostas personalizadas em um minuto, inclusive durante o atendimento, em tempo real; gestão de equipe comercial, com controle de agendas, dashboards e relatórios de dados de desempenho de vendas, e acompanhamento através de aplicativo mobile; integração com os principais simuladores fotovoltaicos do mercado, proporcionando simulações rápidas; e CRM personalizável segundo fluxos de venda, projetos e necessidades da empresa. appsafeleads.com.br Helius – Módulo de 550 W multi-busbar O módulo Helius Energy 550 W é fabricado com tecnologia multi-busbar, hoje 76 franqueadas) e vem de receber aportes do grupo de investimento SMZTO para expansão do negócio, um dos destaques será o HCC Liberty, um sistema de energia solar por assinatura que segundo a empresa é rápido, livre de burocracias, totalmente digital e oferece previsibilidade e economia no consumo de energia aos associados, tipicamente pessoas ou empresas que não possuem local para instalação de sistema de energia solar. hccenergiasolar.com.br OIW – Módulos full-screen e inversores híbridos A empresa gaúcha OIW, grande importadora de cabos de fibra óptica para telecomunicações, recentemente ingressou no segmento de energia fotovoltaica por meio da OIW Solar, atuando na distribuição de geradores e componentes de sistemas fotovoltaicos. A empresa já nasce com robusta estrutura logística composta por seis centros de distribuição no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia e Ceará. Com parceria das marcas Risen, DAH Solar e Growatt, apresentará na feira soluções como módulos do tipo fullscreen, tecnologia que segundo a empresa é até 11,5% mais eficiente do que as convencionais, além de inver-

Isoeste Metálica – Estrutura de solo e carports solares A Isoeste Metálica fornece componentes metálicos de alta resistência mecânica e anticorrosiva para sustentação de módulos fotovoltaicos. Os kits da empresa permitem a fixação de diversos tipos de módulos, angulação ajustável e opções de projetos para todas as faixas de carga de vento. A montagem é simplificada e 100% parafusada, disponível para estruturas de solo monoposte e estacionamento solar carport.

Growatt –comerciaisInversoreseresidenciais A Growatt destacará de sua extensa linha os inversores para sistemas comerciais e de utilities MAX 50-75KTL3-XL2 e MAX 100-125KT3-X, que têm design sem fusíveis com oito MPPTs (o primeiro) e 10 MPPTs (o segundo), varredura e diagnóstico in teligentes de I/V, monitoramento inteligente de strings, DPS c.a. e c.c. tipo II e proteção IP66 e C5. Outro inversor em destaque é o tipo residencial MIN 2500-6000TL-XH, com eficiência máxima de 98,4%, duplo MPPT, DPS tipo II no lado c.c., interface pronta para baterias de armazenamento, des ligamento rápido e, opcionalmente, interruptor de faltas com arco (AFCI). É compatível com módulos bifaciais de vidro duplo.

www.ginverter.pt

www.weidmueller.com.br

Walsywa – Suporte e fixação de módulos A Linha Solar da Walsywa é constituída por soluções completas de fixação para estruturas de madeira e metal, com parafusos, porcas, arruelas, hastes e conjuntos de hastes, supor tes para todos os tipos de telhados, chumbadores químicos e mecânicos, além de inúmeros fixadores desenvolvidos para projetos especiais. Produzidos em aço inox AISI 304, inox AISI 410 e DIN ISO A2, todos 100% passivados, garantindo mais resistência às intempéries e à corrosão. A empesa também realiza cálculos e ensaios in loco e aplica treinamentos específicos.

FotoVolt - Agosto - 202274 Congresso e feira

www.walsywa.com.br Artegra – Inversores e módulos A Artegra Energia Solar, distribuidora de produtos solares FV pertencente ao Grupo Mater, vai expor na Intersolar 2022 inversores das marcas Deye e Sungrow, que figuram entre os mais comercializados no Brasil, de acordo com relatório da consultoria Greener, além dos produtos da parceira AE Solar, fabricante alemã que usa chips NFC em seus módulos fotovoltaicos para identificação e prevenção de falsificações. Também serão apresentados módulos da ZN Shine, com tecnologia de grafeno, e da Canadian Solar. artegra.com.br

automático e remoto. Trabalha com aplicações de até 1000 Vc.c., com duas entradas e dois MPPTs, além de necessitar da conexão à rede c.a. 110/220 V. De fácil e rápida instala ção, possui uma seccionadora específica para a aplicação.

www.amaranzero.com.br NTC Somar - Estrutura de solo A SOLO22-V2 é a nova versão de sistema estrutural de solo da NTC Somar, fornecida em modelos que atendem às diversas combinações de inclinação (5° a 30°) e carga de vento (30, 35, 40 e 45 m/s). Cada modelo possui ajustes para correção de grau, função que aumenta a capacidade de oferta do sistema ao mercado e facilitará o controle de estoque de distribuidores e integradores, afirma a empresa. Em alinhamento com a norma ABNT NBR 16690-2019, foram adicionados dois furos na base do cialmente projetado para projetos de grande escala. Oferece alta produtivi dade garantida pelas suas 14 entradas de MPPT, que trabalham com até 1500 V, são compatíveis com módulos de alta potência (600W+) e possuem desempenho otimizado para operações em ambientes com elevadas temperaturas. A geração de energia é maximizada com sobrecargas de até 70%. Segundo a empresa, o equipamento é livre de manutenção e conta com ferramentas para otimizar o tempo e o custo com O&M do sistema. Permite acesso remoto, e o monitoramento de desempenho em nível de string e a no tificação de alarmes são algumas das funções disponíveis, compatíveis com a plataforma da Solis.

76 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

www.ginlong.com Amara NZero – Distribuição e assistência a projetos O portfólio da distribuidora Amara Solar Group – Dreno para módulos FV O lançamento da Solar Group na Intersolar é o Dreno Smart, produto que escoa a água nos módulos e também previne o surgimento de hot-spots, proporcionando mais kWh na geração de energia e reduzindo a frequência de limpeza e manutenção. O produto é de fácil instalação, bastando apenas clipá-lo no frame. Fabricado em poli propileno em uma única peça injetada, possui proteção contra radiação ultravioleta. É uma solução patenteada e, segundo a empresa, é a primeira desse tipo 100% nacional. Adapta-se a todas as espessuras de frames: 30, 35 e 40 mm.

NZero inclui produtos Fronius, Sungrow, APsytems, Trina, JA Solar e Longi, que serão destaques da empresa na feira em conjunto com minitreinamentos ministrados por especialistas do setor solar. A empresa possui 15 centros de distribuição em todo o Brasil, o que reduz prazos, custos de armazenamento, transporte e riscos de desvalorização. Possui equipe técnica que presta assistência durante a instalação e comissionamento, bem como na resolução de incidentes e na gestão de garantias.

www.solargroup.com.br Solis – Inversor para projetos de grande escala O inversor de 250 kW da Solis é espe-

www.moura.com.br SolarEdge – Gestão e armazenamento de energia solar A SolarEdge vai apresentar no Brasil a solução SolarEdge Home, que consiste em um conjunto de dispositivos inteligentes de gerenciamento de energia, projetado para maximizar e automatizar o consumo de energia solar por meio de tecnologia sem fio, bem como o armazenamento em bate rias, que auxilia nas decisões de carga e programação. A solução é composta pelos produtos SolarEdge Hub Inversor, SolarEdge Home Battery e BackUp Interface, além de carregador de carros elétricos. Gerenciado por meio de aplicativo móvel, o sistema sincroniza as necessidades de energia dos dis positivos conectados para obter máxima economia. A SolarEdge também destacará soluções para os segmentos industrial, de estacionamentos, usinas flutuantes e agro. solaredge.com Termotécnica – DPS solar tipo I+II No estande da Termotécnica Pararaios o destaque será o DEHNcombo, pilar, especialmente para fixação de terminais de compressão para cabos de 35 mm2 e 50 mm2, funcionalidade fundamental para o aterramento dos arranjos fotovoltaicos. ntcsomar.com.br

www.tel.com.br Moura – BESS e baterias

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Um dos destaques da Moura na feira será o sistema de armazenamento BESS (com baterias de chumbo-carbono ou lítio) para usinas FV de grande porte, que pode ser adotado tanto em sistemas de energia isolados quanto nos interligados à rede, promovendo a integração de parques eólicos e fotovoltaicos pela mitigação da in termitência dessas fontes de energia. Outro destaque é a linha de baterias Moura Solar, com as séries de chumbo-carbono MS, para sistemas solares off-grid de pequeno e médio porte, e MFV, voltada para sistemas de médio e grande porte, e ainda a série MSL, com tecnologia de lítio. Por fim, a sé rie MVA, da linha VRLA, aplica-se aos trackers para otimizar seu funcionamento e trazer maior eficiência para a geração de energia.

da parceira alemã Dehn. Trata-se de um DPS solar tipo I+II para linhas de corrente contínua, disponível para tensões de 1200 Vc.c. e 1500 Vc.c.. Seu nível de proteção é otimizado para garantir que os equipamentos não se degradem durante a sua atuação e, além disso, possui alta capacidade de interromper correntes de curto-circuito, dispensando o uso de fusíveis de backup (ISCPV até 10 kA). Outras soluções ofertadas para proteção de sistemas fotovoltaicos incluem captores customizados para minimizar o sombreamento e conectores a compressão para aterramentos com cordoalhas em aço g.f.

Proauto – Monitoramento de string-boxes Com seu novo parceiro global Webdom, a Proauto apresentará na Intersolar deste ano um novo sistema de monitoramento eletrônico de string-boxes, o SSXEVO, que fornece comunicação de espectro expandido de longo alcance e alta imunidade a interferências, minimizando o consumo de dados e tornando o sistema mais rápido e econômico. É baseado no efeito Hall e, em sua terceira geração, tem maior número de entradas (até 32) com design compacto. O Webdom SSXEVO incor pora, além da interface tradicional Modbus-RTU, um sistema de comunicação sem fio baseado na nova tecnologia LoRa de longo alcance. proauto-electric.com

80 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

Volt – Controlador de carga O Controlador de Carga MPPT da Volt, mPower, é disponível em modelos de 20 A, 30 A e 40 A, tensão de entrada de painel fotovoltaico de até 120 V e tensões de bateria de 12 V, 24 V, 36 V e 48V, com reconhecimento automático. É compatível com todos os tipos de baterias, como LiFePo4, estacionárias e seladas, e possibilita gerenciamento remoto com acesso às informações em tempo real, além de protocolo SNMP e API para integração. Conta com entrada para sensor de temperatura externa e contato seco para acionamento dos mais diversos dispositivos, como start em geradores. Entre as muitas aplicações se incluem eletrificação de casas remotas e sistemas de telecomunicações e segurança, e em veículos móveis, como motorho-

Loja Elétrica – Nova marca e módulos solares O grupo Loja Elétrica apresentará na Intersolar South America sua nova marca, Loja Elétrica Solar, que oferece soluções completas para sistemas solares fotovoltaicos on-grid e off-grid em parceria com fabricantes de módulos e inversores reconhecidos. Um dos destaques será a linha de módulos fotovoltaicos da marca Kript, com modelos que vão de 10 Wp até 550 Wp, policristalinos e monocristalinos, de 72 a 144 células, full cell e half-cell, para aplicações residenciais, comerciais, industriais e off-grid com baterias.

Jolywood – Módulo n-TOPCon O módulo JW-HT108N-182 da Jolywood adota a mais recente tecnologia de n-TOPCon, que tem alta eficiência de conversão e confiabilidade, alta potência de saída sob iluminação fraca, baixo coeficiente de temperatura e, portanto, baixo risco de efeito de ponto quente. A empresa afirma que

o Banco Genyx em parceria com o Banco BV, para acelerar negócios e fomentar o mercado solar. A plataforma online para comercialização de kits geradores fotovoltaicos também oferece aos integradores soluções como o programa Energenyx, de parcerias, e o Maestria, de capacitação para o mercado solar.

www.lojaeletrica.com.br Genyx – Banco de financiamento A distribuidora Genyx, que já oferecia

genyx.com.br

medidor de energia e sempre com DPS da linha Clamper Front.

www.clamper.com.br

FotoVolt - Agosto - 202282 Congresso e feira

www.voestalpine.com/meincol Valmont-Convert - Rastreador solar A Valmont Solar vai destacar o tracker Convert Single Axis Solar, da Convert, Itália, adquirida pela Valmont em 2018. O rastreador solar apresenta fi leiras curtas, que diminuem a torção, eliminando amortecedores e outras modificações, e permitindo boa adaptação a terrenos e maior densidade de layout. Além disso, a estrutura rígida auxilia a minimizar falhas e diminui custos a longo prazo. O tracker é com patível com todos os fabricantes e tamanhos de módulos. O suporte é totalmente equilibrado para compensar te células com propriedades elétricas uniformes e minimiza descasamentos de células durante o encapsulamento. O módulo conta com tecnologia de encapsulamento de meia-célula, multi-busbar com fios de seção circular.Comobaixopelainduzidadação(degra-deausênciacombinasultado,re-LIDluz), risco de LeTID (degradação induzida por temperatura baixa ou elevada), alta eficiência, baixo coeficiente de temperatura e vida útil mais longa, resultando em menor custo de BOS e menor LCOE. www.jolywood.cn Clamper – Proteção contra surtos c.c. e c.a. A Clamper Solar SB, prevista em normas nacionais e internacionais, é uma solução de proteção contra surtos elétricos em sistemas fotovoltaicos.

Voestalpine MeincolEstrutura para carports A voestalpine Meincol destaca na feira seu mais novo produto, o vPark, uma solução estrutural para carports segura, de fácil instalação e design diferenciado, aplicável com todos os tipos de cobertura e módulos foto voltaicos, podendo ser customizada e modulada de acordo com a necessidade de cada projeto. A empresa fabrica e fornece desde 2016 tubos, perfis e conjuntos soldados para seguidores solares (trackers), além de estruturas fixas para o mercado fotovoltaico.

Protege a rede c.c. contra surtos de até 40 kA e possui versões com dife rentes tensões, correntes nominais, entradas e saídas. Já o Clamper Front Box é um quadro de proteção contra surtos elétricos em corrente alternada, adequado à proteção das saídas dos inversores e microinversores, com variações de modelos com disjuntor,

simples fornece a energia necessá ria para o rastreamento, com custos mínimos de O&M. O equipamento envolve alto nível de conteúdo local, garantindo a gestão just-in-time de obras e financiamento de bancos de desenvolvimento nacionais (como Finame).

www.valmontsolar.com

Dualbase – Sensor de sujeira A Dualbase, que fornece piranômetros, albedômetros e estações solarimétricas padrão EPE (Empresa de Pesquisa Energética), destaca na feira o sensor de deposição de sujeira RSensDB-SDS, que pode ser associado a estações já implantadas e fornece informações ao operador para auxiliar a decisão de quando realizar a lim-

84 FotoVolt - Agosto - 2022Congresso e feira

solares com destaque para os de potências 550 W, 610 W e 665 W. sunlightbrasil.com Fronius – Inversores e carregador de veículos A austríaca Fronius exibirá o inversor híbrido Primo GEN24Plus, que se comunica com um banco de baterias para caçõesemgeraçãoelétrienergiamentomazena-ar-decaparautili-zaçãoemhoráriosforadaeapli-de backup. taqueseráTambémdesocarregador de veículos elétricos Watt Pilot (foto), que se integra com o sistema de geração fotovoltaica e com o sistema de monitoramento Solar.Web da empresa. Já Fronius Tauro Eco, com potências de 50kW e 100kW, apresenta-se versões apropriadas para qualquer tipo de topologia de peza dos painéis. A empresa também fornece desde 2020 serviços de calibração seguindo as recomendações das normas ISO 9847:1992 e ASTM E 824-10. Seu sistema automatizado torna o processo de calibração mais rápido e seguro, garante. www.dualbase.com.br Sunlight – Inversores, módulos e geradores A Sunlight, distribuidora de geradores fotovoltaicos com centro de distribuição em São Gonçalo do Amarante (CE) e centro administrativo em Fortaleza, destacará na Intersolar grandes marcas de inversores, como SMA e Hypontech, com geradores que vão de 1,5 kWp a 225 kWp, além de microinversores T-SUN. Na feira seu estande terá uma coexpositora, a Runda, fabricante chinesa de módulos a carga de peso linearatuadorma.dovidatandoedootimizanmódulos,dosoaçoaumen-aútilsiste-Umc.a.

Neosolar –fotovoltaicosProdutos A Neosolar, distribuidora de produtos para energia solar off grid, vai exibir na feira seu portfólio de soluções para energia solar, com destaque para baterias de lítio, inversores híbridos, bombas solares e microinversores. A empresa também fornece a linha de acessórios Epever, que inclui módulos de comunicação, medidores remotos e adaptadores Wi-Fi que facilitam o monitoramento a distância de um sistema de enegia solar. Um dos des taques é o módulo Epever-Wi-Fi-2.4GRJ45-A, capaz de monitorar equipamentos compatíveis por meio de um servidor remoto em nuvem que pode ser acessado por aplicativo, celular ou site; e o Data Logger Epever, que possibilita gravar as informações do sistema fotovoltaico e monitorá-lo em tempo real por meio de medidor re moto ou software. O estande também contará com carregadores para carros elétricos oferecidos pela NeoCharge, empresa do grupo especializada em soluções de mobilidade elétrica. Os destaques da marca são os carregado res portáteis NC100 e NC400; o Smart Wallbox NC4000S, com potência até 22 kW e o carregador Mini Wallbox NC1000 www.neosolar.com.br

www.elgin.com.br

85Congresso e feiraFotoVolt - Agosto - 2022 instalação, o que segundo a empresa permite ao integrador projetar sob a condição que lhe garanta menores custos, sem comprometer confiabili dade e geração.

www.fronius.com Elgin - Inversores híbridos A Elgin vai destacar na Intersolar sua linha de inversores híbridos, por meio da simulação de um sistema residencial híbrido, apresentando suas vantagens e interação com a bateria e função de backup. A companhia também vai mostrar na exposição seus módulos de maior potência, inversores string (monofásicos e trifásicos), microinversores e inversores de 208 kW voltado para projetos de médio e grande porte. Outro destaque a ser apresentado é a plataforma de e-commerce da empresa (loja.elgin.com.br).

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Maria Nadjala Ferreira Marinho, Murillo Augusto de Melo Cordeiro, João Paulo Abreu Vieira, Andrey da Costa Lopes e Daniel da Conceição Pinheiro, da Universidade Federal do Pará Este artigo relata as consequências causadas pela alta penetração da geração distribuída nas redes de distribuição. O estudo considera o desempenho de um alimentador de teste com reguladores de tensão monofásicos e uma usina solar integrada na extremidade. A análise leva em conta as variações instantâneas na produção de energia fotovoltaica em três cenários: dia claro, dia de média variabilidade e dia de alta variabilidade. GIZ

N os últimos anos, a Geração Distribuída (GD) vem ganhando destaque no cenário energético mundial. No Brasil, a Resolução Normativa nº 482, de 2012, e sua atualização por meio da Resolução Normativa nº 687, de 2015, estabeleceram as condições gerais para o acesso da micro e minigeração distribuída à rede de distribuição e definiram o sistema de compensação de energia [1]. Além disso, o MMEMinistério de Minas e Energia lançou em 2015 o ProGD - Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica com o objetivo de incentivar os consumidores a implementar a GD através de fontes renováveis no Brasil [2]. Como consequência, em 2017, a micro e minigeração distribuída atingiram, de acordo com o BEN - Balanço Energético Nacional, 359,1 GWh, com uma potência instalada de 246,1 MW e com destaque para a energia fotovoltaica, que alcançou 165,9 GWh e 174,5 MW de geração e potência instalada, respectivamente [3].

Impacto

desempenho

A presença da geração próxima à carga pode proporcionar vários benefícios, como, por exemplo, a diversificação da matriz energética, a postergação de investimentos em expansão nos sistemas de transmissão e distribuição e menor impacto ambiental [4]. No entanto, a inserção da GD modifica o cenário inicialmente projetado para as redes de distribuição, tornando necessária a análise dos elementos que constituem os sistemas

distribuídaGeração88

de distribuição para investigar os impactos causados pela alta penetração de AGD.Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica estabelece os níveis de tensão adequados para o bom funcionamento do sistema. Manter a tensão dentro de limites permitidos é vital para que os equipamentos conectados na rede operem de forma adequada [5]. A alta penetração de GD causa um fluxo de potência rede sistemas FV no de um alimentador com reguladores de tensão

FotoVolt - Agosto - 2022

(1) Os reguladores de tensão e os bancos de capacitores controlam a tensão de forma automática. Em caso de sobretensões causadas por GD, equipamentos responsáveis pela regulação operam na tentativa de eliminá-las. O RT, por exemplo, com o objetivo de suavizar o aumento dos valores de tensão no alimentador, tem suas posições de tap alteradas. Já os bancos de capacitores podem ser desligados do sistema. Além disso, a tensão pode aumentar quando há uma elevada potência injetada pelos geradores fotovoltaicos no final do alimentador [8].

Haja vista que a energia produzida pelos geradores fotovoltaicos é em corrente contínua, são necessários inversores para sua conexão à rede elétrica. A produtividade do sistema fotovoltaico é influenciada pela irradiação solar e a temperatura. A irradiância solar possui efeito direto na corrente elétrica gerada pelo painel solar, onde a corrente de curto-circuito apresenta um aumento linear de acordo com a variação da irradiância (veja figura 1). Sua variabilidade pode ser causada pela intervenção de nuvens e vapor de água, enFig. 1 - Efeito da variação da irradiância solar sobre a curva característica I-V para um módulo fotovoltaico de 36 células de silício cristalino (c-Si) a 25ºC [15]

As variações das tensões podem prejudicar a qualidade da energia fornecida ao consumidor, e acarretar na atuação frequente de dispositivos de regulação de tensão, como os bancos de reguladores de tensão monofásicos e bancos de capacitores chaveados, o que pode reduzir a vida útil desses equipamentos [8].

À medida que a irradiância e/ou a temperatura ambiente aumentam, a temperatura de operação da célula também se eleva, reduzindo sua eficiência. A tensão da célula diminui significativamente com o aumento da temperatura ao passo que a corrente tem uma pequena elevação, quase desprezível [15].

Elevação de tensão A elevação de tensão, ou simplesmente sobretensão, é causada pela injeção de potência ativa (P) e potência reativa (Q) de acordo com (1), onde R e X são, respectivamente, resistência e reatância do alimentador.

Impactos da GD fotovoltaica nas redes de distribuição A rede de distribuição tradicional não foi projetada para receber a injeção de potência ativa oriunda das unidades consumidoras. Sob essa premissa, devem ser realizados estudos detalhados de redes de distribuição com elevado grau de penetração da GD. De acordo com [9], é necessário considerar no gerenciamento da distribuição os impactos resultantes da inserção da GD. Alguns efeitos positivos do acesso da GD são a redução do fluxo de potência ativa nas linhas e da queda de tensão. Por outro lado, entre os negativos estão: sobretensão, flutuação de tensão, fluxo reverso de potência, harmônicos e ilhamentos não intencionais [10]. O perfil de tensão está entre os critérios técnicos mais analisados [9, 11, 12].

verso, podendo elevar os valores de tensão nos barramentos. A geração fotovoltaica, por exemplo, pode interferir nos dispositivos reguladores presentes no alimentador, como os transformadores que comutam tap sob carga (OLTCs) e reguladores de tensão (RT). A GD no Brasil e no mundo deve crescer significativamente ao longo dos anos. Essa massiva inserção tende a influenciar no perfil de tensão da rede, podendo prejudicar a operação dos reguladores de tensão. Uma característica importante da geração fotovoltaica é sua intermitência, o que resulta em uma variabilidade na injeção de potência ativa pelos geradores fotovoltaicos. Considerando tais aspectos, este artigo visa analisar o impacto que a alta penetração de GD fotovoltaica causa em um sistema teste de distribuição trifásico, levando em conta três cenários de variações na potência ativa injetada pela geração fotovoltaica: dia de céu claro, dia com média variabilidade e dia com alta variabilidade. Nessa tarefa, será utilizado o software Open-DSS para a obtenção dos resultados. GD fotovoltaica

90 FotoVolt - Agosto - 2022Geração distribuída

Se o grau de penetração da geração fotovoltaica for alto, provavelmente a elevação de tensão será um problema. De acordo com [13], 50% de penetração da geração fotovoltaica em relação à carga instalada pode ocasionar sobretensões proibitivas, e o RT pode não conseguir regular a tensão de maneira eficaz. A sobretensão no ponto de conexão das unidades de geração distribuída também pode ser resultado do fluxo reverso de potência em alimentadores com baixa relação R/X, cujos maiores impactos ocorrem nos horários do dia em que a geração alcança tre outros fatores, e pode ser prejudicial aos geradores fotovoltaicos [15].

Queda de tensão ao longo do alimentador A inserção de GD fotovoltaica no final de alimentadores radiais pode compensar, ou até reduzir, as quedas de tensão comuns ao longo do alimentador. Sendo assim, em alguns casos, a elevação de tensão pode aprimorar o perfil da tensão no alimentador [14].

Sistema teste Para esta análise, foi escolhido um sistema teste de quatro barras modelado e simulado no software OpenDSS. A seleção foi motivada pelo fato de a configuração da rede fornecer um teste válido para as principais análises realizadas em sistemas de distribuição. Entre as características da rede, têm-se: operação em tensão de 13,8 kV, um alimentador de 40 km com um banco de reguladores de tensão, sendo três monofásicos conectados em estrela aterrado na metade de sua extensão. Na barra B4, estão conectadas a GD e uma carga desbalanceada; a barra B1 é a de geração. Fig. 3 - Curva de carga residencial Fig. 2 - Sistema teste de quatro barras com a GD

O tempo total dessas simulações é de 24 horas.Afim de analisar o comportamento do sistema quando há alta penetração de geração solar, foi adicionado um sistema fotovoltaico com potência nominal de 2200 kWp na barra B4 (figura 2). A rede teste 4 barras foi simulada no modo diário no software OpenDSS, com passo de simulação de 1 segundo. Nesse tipo de simulação, é necessário definir curvas de carga para cada consumidor da rede. No caso proposto, as barras do sistema recebem a curva de carga conformeresidencial,mostra a figura 3. seu ponto mais elevado e o sistema encontra-se em um estado de baixa demanda [10].

Para tais condições de operação do sistema, foram considerados três casos de simulação: 1) dia de céu claro (CC), ou seja, sem variabilidade na injeção de potência ativa pelos geradores fotovoltaicos; 2) média variabilidade (MV); e 3) alta variabilidade

92 FotoVolt - Agosto - 2022Geração distribuída

Fig. 7 - Tap do RT com a presença de GD para um dia de céu claro

Fig. 6 - Tensão na barra B4 com a presença de GD para um dia de céu claroFig. 4 - Tensão na barra B4 sem GD Fig. 5 - Curva de irradiância para um dia de céu claro

94 FotoVolt - Agosto - 2022Geração distribuída das simulações dos três casos propostos. Dia de céu claro A figura 5 apresenta a curva de irradiância em um dia de céu claro. Visto que há pouca variabilidade, a injeção de potência ativa pelo gerador fotovoltaico pode atingir o ponto de máxima potência entre 11h e 16h. Nesse caso, foi considerada a presença da GD na barra B4. A figura 6 mostra o efeito da GD fotovoltaica nas três fases da barra a elaObserva-seconectada. que à medida que a GD injeta potência, as tensões nas fases A, B e C da barra B4 sofrem alterações significativas, elevando a tensão. No (AV). O grau de penetração da GD fotovoltaica foi de 58%. Resultados Com a análise trifásica proposta, é possível observar o efeito da GD sobre cada fase. Inicialmente, o sistema foi simulado sem a presença da GD. A figura 4 mostra o comportamento das tensões na barra B4 ao longo do dia. Neste caso, observa-se operação satisfatória do sistema, sem violações dos limites inferior e superior de tensão, e dentro dos limites de tensão estabelecidos pela Aneel (0,95 a 1,05 pu). Nota-se que a fase A sofre maior variação de tensão durante o dia. A seguir, são apresentados os resultados período entre 10h e 17h, as tensões nas fases A e B ultrapassam o limite permitido de 1,05 pu, caracterizando sobretensão nessas duas fases. Isso porque o pico da geração fotovoltaica ocorre em um momento diferente do pico de demanda de energia elétrica.

A figura 7 mostra a evolução do tap do RT ao longo do dia. O banco de reguladores de tensão permite analisar cada fase separadamente. O RT passa a atuar mais vezes nas fases A e C, a fim de tentar regular a tensão. Dia com média variabilidade A curva de irradiância utilizada para um dia com média variabilidade na irradiação solar está representada na figura 8.

Fig. 8 - Curva de irradiância para um dia de média variabilidade

96 FotoVolt - Agosto - 2022Geração distribuída

Fig. 11 - Curva de irradiância para um dia de alta variabilidade

A média variabilidade apresenta valores de potência menores em determinados instantes, principalmente no período entre 11h e 14h. Na figura 9, observa-se que, devido à média variabilidade, as tensões na barra B4 sofreram a influência da variabilidade, apresentando picos de tensão em determinados instantes, quando a GD começa a injetar potência. Mais uma vez as fases A e B sofreram sobretensão, e a fase C atingiu o limite máximo de tensão permitido às 08h30 aproximadamente.

O RT também sofreu a influência da variabilidade, conforme mostra a figura 10. Nota-se que o RT atuou mais vezes nas fases A e C à medida

Fig. 10 - Tap do RT com a presença de GD para um dia de média variabilidade

A figura 12 mostra o comportamento das tensões na barra B4 do que a GD começa a injetar maior potência, e a atuação na fase B é semelhante à atuação para o dia de céu claro. Dia com variabilidadealta Para um dia com alta variabilidade na irradiação solar, a curva de irradiância utilizada está representada na figura 11. A alta mentetostênciaapresentavariabilidadevaloresdepo-menoresemmui-instantes,principal-noperíodoentre11he14h.

Fig. 12 - Tensão na barra B4 com GD para um dia com alta variabilidade

Fig. 9 - Tensão na barra B4 com GD para um dia com média variabilidade

98 FotoVolt - Agosto - 2022Geração distribuída

Nos casos avaliados, observou-se que as tensões em cada fase sofreram variações significativas com a variabilidade solar, resultando em sobretensões. O RT atuou mais vezes com o aumento da variabilidade. Sendo assim, é possível observar a relação direta do incremento das injeções de potência com a intensidade das elevações de tensão em sistemas com elevada penetração de geração distribuída fotovoltaica. Os resultados obtidos indicam a necessidade de se investigar técnicas de mitigação dos problemas de sobretensão e da alta variabilidade de tensão por fontes intermitentes de natureza Comutações e tap para todos os cenários As figuras 7, 10 e 13 mostram a evolução do tap do RT ao longo do dia nos três cenários considerados, CC, MV e AV, respectivamente. A tabela I apresenta o número de comutações de tap realizadas pelo RT, inclusive sem a presença do sistema fotovoltaico. Nota-se que a inserção da GD mutaçõesnúmerosolar,aque,disso,tensão.reguladoresasignificativamenteimpactaoperaçãodosdeAlémobserva-sequantomaiorvariabilidademaioréodeco-detaprealizadaspeloRTafimdemantera sistema considerando a alta variabilidade. Nesse caso, as três fases da barra B4 sofreram alterações significativas devido à alta variabilidade e aumentaram os instantes em que ocorreram sobretensão nas fases A e B. A figura 13 mostra a atuação do RT com a presença da GD fotovoltaica para este caso. Observa-se que o RT passou a atuar de forma ainda mais significativa na fase A, a fim de regular a tensão no período em que a variabilidade é elevada e as tensões ficam acima do valor permitindo.

tensão dentro dos limites adequados. A fase A do sistema sofreu mais alterações. A comutação excessiva do tap pode causar possíveis desgastes nos reguladores e consequentes prejuízos para as empresas mantenedoras.

Considerações finais Este artigo apresenta uma análise do comportamento de um sistema teste de distribuição com presença de um banco de reguladores de tensão monofásicos e de geração distribuída fotovoltaica de elevada penetração. Diferentes cenários de irradiação solar foram considerados neste estudo.

Fig. 13 - Tap do RT com a presença de GD para um dia de alta variabilidade

Tab. I - Comutações de tap Irradiação Número de comutações de tap Sem GD Com GD Fase AFase BFase CFase AFase BFase C CC 1524 2375 BV 4177 AV 141137

[10]527-532.Chiradeja, P.; Ramakumar, R.: An approach to quantify the technical benefits of distribu ted generation. IEEE Transactions on Energy Conversion, v.19, n.4, p.764-773, 2004.

[13] J. T. Pinho e M. A. Galdino: Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos. Rio de Janeiro: Cepel - Cresesb, 2014.

FotoVolt - Agosto - 2022 fotovoltaica. Dentre as técnicas promissoras, tem-se o controle de tensão por injeção/absorção de potência reativa pelo próprio inversor da GD fotovoltaica ou o uso de banco de baterias que pode absorver potência ativa nos períodos de carga leve, coincidentes com a alta injeção de geração fotovoltaica, e injetá-la nos períodos de pico de carga.

Referências [1] Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica (2015) Resolução Normativa nº 687, novembro de 2015. MME (2015) Ministério de Minas e Energia, Portaria nº 538, dezem bro de 2015. [2] EPE - Empresa de Pesquisa Energética (2018). Balanço Energético Nacional 2018. [3] Rufino, Romeu Donizete (dir.). (2016) Micro e Mini Geração Distribuída: Sistema de Compensação de Energia Elétrica. Brasília: Aneel, 2016. 34 p. [4] Le, A., Kashem, M., Negnevitsky, M. e Ledwich, G.: (2006). Distributed generation control us-ing protection principles. In: Australasian Universities Power Engineering Conference. Australia: QUT, pp.1- 6 [5] Feeders, D. T.: IEEE PES Distribution system analysis subcommittee. sources/,http://sites.ieee.org/pes-testfeeders/reOnlineAvailable:2011.

99Geração distribuída

[6] P. Arker: Overvoltage Considerations in Applying Distributed Resources on Power Systems. Proc. Of the 2002 IEEE PES Summer Meeting, vol. 1, pp. 109-114.

[7] Katiraei, F.; Aguero, J. R.: Solar PV Integration Challenges. IEEE Power & Energy Magazine, v. 9, n. 3, p. 62-71, Apr. 2011.

[9] Passey, R.; Spooner, T.; MacGill, I. et al. The potential impacts of grid-connected distributed generation and how to address them: A review of technical and non-tech nical factors. Energy Policy, v.39, n.10, p. 6280-6290, 2011. Paudyal, S.; El-Saadany, E. F.; El Chaar, L. et al.: Optimal size of Distributed Generation to minimize distri bution loss using Dynamic Programming. In: IEEE International Conference on Power And Energy - Pecon, 2010, Kuala Lumpur. Proceedings… Piscataway: IEEE, 2010. p.

[11] Solanki, S. K.; Ramachandran, V.; Solanki, J.: Steady State Analysis of High Penetration PV on Utility Distribution Feeder. In: Transmission and Distribution Conference and Exposition (T&D). IEEE PES, 2012.

[12] Ramachandran, V.; Solanki, S. K.; Solanki, J.: Steady State Analysis of Three Phase Unbalanced Distribution Systems with Interconnection of Photovoltaic Cells. In: Power Systems Conference and Exposition (PSCE). IEEE PES, 2011.

[8] Guan, F. H.; Zhao, D. M.; Zhang, X. et al.: Research on distributed generation tech nologies and its impacts on power system. In: International Conference on Sustainable Power Generation and Supply, 9., 2009, Nanjing. Proceedings… Piscataway: IEEE, 2009.

Convém ressaltar que a intensidade dessa degradação depende da química, do design, da geometria e forma da célula usada na bateria de lítio.

Tesla * Matt Damasceno é engenheiro mecânico, mestre em administração e gerenciamento de empresas, cofundador e diretor da empresa EnergyDM Management, Detroit, Michigan, EUA.

Degradação das baterias de lítio e térmicogerenciamento A oautomotivaeletrificaçãoénovodesafio para as montadoras e transportadoras na redução de emissão de gases que impactam no aquecimento global. Novos sistemas de propulsão veicular estão sendo desenvolvidos para os veículos elétricos híbridos (VEH), os híbridos plug-in (VEHP) e elétricos a bateria (VEB). Baterias de lítio de diversas químicas diferentes são usadas nesses veículos devido à sua longa vida útil, alta densidade energética (Wh/l), e energia específica (Wh/kg). Sendo a bateria o componente mais caro nos veículos elétricos, a indústria automotiva tem focado na melhoria de seu gerenciamento térmico, visando evitar desgastes prematuros e a obtenção de maiores desempenho, durabilidade, segurança e estabilidade. A relação entre temperatura das células de lítio e degradação da capacidade e vida útil das baterias pode ser calculada pela equação de Ahrrenius. Essa relação indica que a degradação das baterias aumenta exponencialmente com a temperatura.

Quando células de lítio são expostas a altas temperaturas (acima de 45 °C), as reações químicas em seu interior acontecem em velocidade mais rápida e sua degradação é elevada exponencialmente. Caso o veículo esteja em funcionamento, o evento de descarga das baterias eleva ainda mais

FotoVolt - Agosto - 2022

Baterias100 management system) possa minimizar a entrega de corrente e potência (torque) por questões de segurança e estabilidade quando as células estão expostas a temperaturas extermas, e minimizar o seu sobreaquecimento, no qual as baterias entram em combustão (thermal runaway event), a função de controle de temperatura deve ser primeiramente exercida por um sistema de gerenciamento térmico eficiente.

Conforme padrão aceito na indústria, essa degradação leva a bateria ao final da sua primeira vida útil, a qual corresponde à redução de 20% da capacidade inicial (Wh) de armazenar energia e acréscimo de 50 a 100% da resistência interna (ohms). Isso significa que ao final da sua primeira vida útil a bateria armazena menos energia, reduzindo o desempenho global do veículo e o tempo entre eventos de carga/recarga, e aumentando a geração de calor devido ao aumento da resistência interna, o que, em efeito cascata, degrada ainda mais a vida útil da Aindabateria.queo software de monitoramento das baterias (BMS - battery Matt Damasceno* A degradação da bateria, que é o componente mais caro nos veículos elétricos, emelhordesgastestérmico,melhoriaautomotivatemperatura.exponencialmenteaumentacomaPorisso,aindústriatemfocadonadeseugerenciamentovisandoevitarprematuroseobterdesempenho,segurançaestabilidade.

Fig. 1 – Gerenciamento

Fig. 2 – Gerenciamento

102 FotoVolt - Agosto - 2022Baterias

diversas soluções técnicas que os bancos de baterias estão incorporando ao seu design em adição aos sistemas de gerenciamento mencionados acima. Uma delas é direcionar a transferência de calor para uma das faces das baterias de grande área de contato através de gels, membranas térmicas extrafinas ou demais superfícies membranosas termoplásticas para a dissipação de calor. Por fim, o gerenciamento térmico das baterias deve remover ou adicionar calor das células de modo rápido e eficiente para todo o banco de baterias. Um delta elevado de temperatura entre as células em diversos módulos das baterias é um indicativo de um gerenciamento térmico ruim e ineficiente. O grande desafio técnico para o gerenciamento térmico é a imprescindibilidade de manter todas as células de lítio do banco de baterias sob mesma temperatura. Somente assim se garantirá alta performance durante os eventos de carga e descarga e minimização da degradação e do envelhecimento desigual das células, assegurando um longo uso do veículo elétrico com segurança e minima necessidade de substituição precoce de baterias. de forma mais eficiente e com melhor controle de temperatura. A fonte ativa de gerenciamento térmico está em contato direto com as células de lítio dentro do banco de baterias, e é usada nos veículos automotivos da Tesla, General Motors, Honda, Nissan (nova geração do Leaf), Ford e BMW, entre outras.Sistemas que usam ar geralmente apresentam baixa eficiência devido ao limitado calor específico do ar (J/ (kg.K)). Já os sistemas ativos dedicados utilizam refrigerantes e apresentam maior eficiência termodinâmica, porém têm custo mais elevado devido à necessidade de compressores, chillers e bombas, entre outros componentes. Visando aumentar a troca de calor entre as células e o meio externo, há sua temperatura. No outro extremo, quando a temperatura é baixa (abaixo de 10 °C), há limitação de performance para a recarga das baterias, de modo a evitar o raselevadastantodoChinapaísesglobalmentecomumentecimento,refrigeraçãoosoupodemtérmico.acordoasgerenciamentomodo,permanentementedeformaçãointerna,vidodentrosuperaquecimentodascélulas,de-àaltaresistênciaeapossívelirreversíveldendritos,osquaisprejudicariamavidaútil.Desseapresençadeumsistemadetérmicoeficienteparabateriaséessencial,ediversasem-presasnosetortêmadotadodiferentesestratégiasparaestefim.Háumavariedadedesistemasdegerenciamentotérmiconomercadoparabateriasdelítionosetorautomo-tivo,eelespodemserclassificadosdeasuafinalidade,fonte,emeioQuantoàfinalidade,elesserapenaspararefrigeraçãorefrigeração/aquecimento.Porémsistemascomfinalidadedupla,eaque-sãomaisusadospoisosnaEuropa,eAméricaNorteenfrentamsituaçõesdetemperatu-acimade40°Cquantotemperatu-rasabaixode-30°C.Afontepodeserpassiva,ouseja,usa-seoardointeriordoveículoedomeiosobreasparedesexternasdobancodebate-rias,paraogerenciamentotérmico.Oupodeserativa,empregandoumsistemaderefrigeração/aquecimentodedicadoparaobancodebaterias, térmico do Bolt com uso de placas metálicas entre as células de lítio( foto: General Motors) térmico das baterias da Tesla (Modelo S)

Recarga de veículos elétricos em subterrâneasgaragens

trotécnica e Tecnologia da Informação (ZVEH). Prioritariamente devem ser evitados os riscos originários da instalação elétrica e das baterias dos veículos elétricos. [N. da R. – O Zurich Insurance Group (www.zurich.com) compilou as principais normas EN IEC, NFPA e VdS na publicação “Tópicos de Risco - Estacionamentos de veículos e carregamento de carros elétricos”, de 03/2022, disponível online em português.]

Eletromobilidade104

Um projeto com 35 estações de recarga é classificado pela legislação

Norbert Pauli, perito acreditado pela VdS (Alemanha) O projeto da infraestrutura de recarga de veículos elétricos (VEs) para um edifício aqui descrito destaca, à luz do exemplo da Alemanha, as múltiplas exigências legais e normativas pertinentes. Nesta edição do artigo, fazemos a correlação dos documentos normativos citados com as normas técnicas brasileiras.

C om base no exemplo da garagem subterrânea de um edifício condominial já construído, este artigo descreve as linhas gerais do projeto para instalação de 35 wallboxes (estações de recarga compactas fixadas na parede) de 11 kW cada. O proprietário do edifício pretende instalar um sistema de gerenciamento de carga, e realizar o faturamento por meio dos medidores de energia elétrica dos apartamentos. O cabeamento desde o quadro geral de baixa tensão (QGBT), passando pelos corredores até a garagem, deve ser instalado em dutos resistentes ao fogo, enquanto na garagem propriamente dita deve correr em canaletas abertas. O instalador verifica inicialmente se de fato é permitido instalar 35 wallboxes na garagem. Garagens subterrâneas estão sujeitas a toda uma série de normas.

Requisitos do Código de Obras Para instalação de múltiplas estações de recarga em garagens fechadas, além dos requisitos pertinentes à legislação de obras e edificações, bem como os das normas técnicas IEC, DIN e VDE, as normas das seguradoras são de suma importância. Um documento muito útil e informativo é a diretriz VdS 3885:2020-01 – “Veículos elétricos em garagens fechadas – Prescrições de segurança para o setor residencial”, elaborada em cooperação com o Automóvel Clube da Alemanha (ADAC), a Associação da Indústria Automobilística, além da Confederação das Empresas de Ele-

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estadual alemã sobre a construção e operação de garagens no mínimo como garagem de porte médio. Os principais requisitos para obter o alvará de construção devem ser, consequentemente, apresentados pelo arquiteto responsável, eventualmente assessorado por um perito acreditado em proteção contra incêndio. Ao executante da instalação elétrica cabe imprescindivelmente exigir, por escrito, o comprovante da análise de risco de incêndio. Os desenhos do projeto básico geralmente não são suficientemente conclusivos, por isso deve-se sempre solicitar também o memorial descritivo, do qual constam os requisitos, bem como informações sobre práticas não permitidas. Em caso de dúvidas deve ser consultado o perito em incêndios, que pode manifestar-se de acordo ou exigir do proprietário medidas compensatórias de risco, sejam construtivas ou de equipamentos técnicos (por exemplo, sistema de alarme de incêndio, sprinklers, equipamento de extração de fumaça, hidrantes de parede, redução da área dos compartimentos de incêndio). Proteção contra incêndio para as tubulações A legislação estadual de proteção contra incêndio para tubulações hidráulicas, elétricas e outras deve ser sempre observada. Entre os principais requisitos figuram a selagem corta-fogo (figura 1) nas passagens de lajes e paredes, inclusive nos dampers, e o tipo de linhas elétricas, por exemplo, nas rotas de fuga. A exigência de linhas elétricas em dutos resistentes ao fogo nos corredores que servem de rota de fuga, de acordo com a legislação, já foi anteriormente mencionada. Tais Fig. 1 – Selagem corta-fogo para instalações elétricas e hidráulicas (Fonte: Aestuver)

• IEC 61851 - Sistemas de recarga condutiva para veículos elétricos,

[N. da R. – A cada uma destas séries IEC corresponde uma série ABNT NBR IEC.]

• IEC 61980 - Sistemas de transferência de potência sem fio (wpt) para veículos elétricos, e

Analogamente, a distribuidora de energia deve ser consultada sobre a carga a ser adicionada, e suas respectivas normas devem ser consideradas.

106 FotoVolt - Agosto - 2022Eletromobilidade

Faturamento, regulação de carga e emissão de gases No que tange ao faturamento a ser efetuado pelos medidores de energia dos apartamentos, apresenta-se um sistema de gerenciamento de recarga estático, que disponibiliza uma potência fixa (por exemplo, Pel = 140 kW) para todos os veículos que estiverem conectados. Todas as estações de recarga estão em rede e são controladas simultaneamente. No cálculo do presente exemplo, quando for atingida a potência total de 140 kW, a potência para todos os VEs será reduzida de modo equânime. A fim de reduzir o custo de ligação à rede e otimizar a tarifa de energia, além de possibilitar flexibilidade diante de possíveis variações na taxa de ocupação da garagem (por exemplo, sublocação de vagas), a solução mais adequada no dutos dividem-se em duas classes, I e E, conforme objetivos distintos: • Impedir fogo e/ou fumaça nas rotas de fuga, ou • Manter a integridade funcional de sistemas essenciais à proteção da vida. Os dutos resistentes ao fogo devem satisfazer plenamente a estes regulamentos técnicos. Consoante o tipo de aplicação, eles devem proteger: • O ambiente contra fogo e fumaça originária do duto de instalação (classe I), ou • O cabeamento instalado no duto contra um possível ataque do fogo externo (classe E). Já no recinto da garagem, a instalação dos cabos em canaletas abertas deve ser possível sem maior preocupação. Requisitos eletrotécnicos Os principais requisitos eletrotécnicos para instalação de estações de recarga são definidos nas normas DIN VDE 0100-722:2019 e VDE-AR-N 4100:2019. [N. da R. – No âmbito da ABNT, aplica-se a norma NBR 17019 –Instalações de baixa tensão – Requisitos de instalação em locais especiais – Alimentação de veículos elétricos, publicada em abril/2022, com base na norma IEC 60364-7-722:2018.]

A Comissão Eletrotécnica Alemã (DKE, na sigla em alemão) elaborou um guia sobre infraestrutura de eletromobilidade, no qual também as normas IEC pertinentes são contempladas.

Trata-se das seguintes séries:

• IEC 62196 - Plugues, tomadas, tomadas móveis para veículo elétrico e plugues fixos para veículos elétricos.

107EletromobilidadeFotoVolt - Agosto - 2022 longo prazo é um sistema de gerenciamento de recarga dinâmico, com faturamento específico por ponto de recarga. Numa instalação deste porte, a liberação da recarga por meio de cartão, transponder ou análogo deveria ser obrigatória, para coibir roubo de Nosenergia.veículos atuais operados corretamente, a emissão de gases pelas baterias não deve ser esperada. Proteção contra incêndio na garagem Para avaliação da probabilidade de incêndios causados por VE e estações de recarga, ou sua contribuição para a propagação de incêndio em garagens, não há até o momento dados estatísticos suficientes. Embora haja um perigo latente devido ao processo de recarga ou baterias defeituosas ou danificadas, se tal perigo tem maior peso na avaliação global em relação aos veículos tradicionais, é uma questão que permanece aberta. Contudo, também nos veículos tradicionais a carga de incêndio aumentou nos últimos anos devido ao uso de materiais plásticos, metais leves e, não por último, às dimensões dos veículos. Em função de temperaturas mais elevadas no sistema de exaustão de gases e no compartimento do motor, o risco de um incêndio tornou-se mais alto do que no Mediantepassado.equipamentos técnicos de proteção contra incêndio é também possível reduzir a extensão dos danos à edificação sem outros requisitos construtivos. Os usuários finais devem ser orientados neste sentido. Seccionamento automático da alimentação de energia elétrica em caso de alarme de incêndio, ou a instalação de uma chave exclusiva para os bombeiros são apenas alguns exemplos. Conclusão O projeto de estações de recarga em garagens térreas ou subterrâneas requer uma estreita coordenação entre o arquiteto, o perito em incêndio, o proprietário da edificação e a distribuidora de energia. Para salvaguarda das partes no tocante às decisões tomadas, o projeto deve ser amplamente documentado. As verificações e ensaios na entrega da instalação, conforme as normas técnicas pertinentes, são obrigatórios, bem como os respectivos testes periódicos. Artigo publicado originalmente na revista alemã de – das Elektrohandwerk, edição 7/2022. Copyright Hüthig GmbH, Heidelberg e München. www.elektro.net. Publicado por FotoVolt sob licença dos editores. Tradução e adaptação de Celso Mendes.

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VICurva112-

da irradiância e temperatura, com a corrente gerada variando linearmente com a irradiância e a tensão diminuindo com o aumento da temperatura.Em [3] é mostrado o efeito das resistências na curva I-V. Além disso, [4], [5] e [6] expõem o efeito do sombreamento na curva I-V.

Este artigo apresenta o desenvolvimento de uma topologia para verificar e classificar defeitos de um arranjo fotovoltaico, além de identificar padrões na curva I-V de um módulo fotovoltaico, utilizando redes neurais artificiais.

Amanda C. Maia, Guilherme S. da Silva e Ana Paula C. Mello, da Universidade Federal do Pampa A curva característica (I-V) do módulo fotovoltaico é um importante critério para veri car as condições de operação. Para cada defeito que pode ocorrer em um arranjo fotovoltaico, a curva I-V exibe um padrão que altera os parâmetros característicos. Tais defeitos reduzem a potência gerada e diminuem a vida útil.

Aqui se descreve uma topologia com redes neurais arti ciais para veri car e classi car os defeitos.

D evido a tuadamente.têmfotovoltaicatesproduzidapreçossetorprincipalmentecombustíveisnuirmundoambientais,cupaçõespreo-otentadimi-oconsumodefósseis,noenergético.Osdaenergiaporfon-renováveis,comoeeólica,diminuídoacen-Entreos

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anos de 2017 e 2021, registrou-se aumento de 100% em escala mundial na capacidade instalada de energia fotovoltaica [1].

O sombreamento e o acúmulo de sedimentos estão entre os diversos fatores de defeitos que alteram a característica da curva I-V (imagens e legenda: da Redação de FotoVolt) SolarPositronic

FotoVolt - Agosto - 2022

O Brasil possui um grande potencial energético em relação à radiação solar em todo o seu território, pois grande parte do País está localizada nas proximidades da linha do Equador. Os módulos fotovoltaicos estão sujeitos a variações climáticas, como de irradiância e temperatura e, ao longo do tempo, podem degradar-se e diminuir sua eficiência em função de fatores externos. Portanto, para garantir a máxima produção de energia em sistemas fotovoltaicos, é necessário certificar-se de que seus componentes estejam em condições apropriadas para a operação do conjunto. A curva I-V de um módulo fotovoltaico varia em relação a diversos parâmetros externos (irradiância e temperatura), internos (resistência série e paralela) e condições de sombreamento. A variação de cada parâmetro dá-se de acordo com determinados padrões.Areferência [2] mostra como a curva I-V modifica-se com a variação

Classificação de defeitos em comfotovoltaicosarranjosredesneurais

114 FotoVolt - Agosto - 2022Curva I - V

ção bias, f(u) é a função de ativação da rede e y é a saída [9]. Uma rede neural artificial é a combinação de neurônios e possuem uma ou mais camadas. Utilizam-se redes neurais artificiais para resolução de vários tipos de problemas, como de classificação, categorização, aproximação, previsão e otimização [10].

Metodologia Nesta seção apresentam-se os principais defeitos que podem ocorrer em um sistema fotovoltaico no lado de corrente contínua, assim como suas consequências sobre a curva I-V e a metodologia aplicada para criar e treinar uma RNA do tipo perceptron multicamadas. Defeitos característicos da curva I-V A curva I-V de um arranjo fotovoltaico pode ser utilizada como um instrumento de verificação e avaliação dos defeitos que células ou módulos podem apresentar. A figura 4 mostra os principais pontos na curva característica de um arranjo FV para averiguação dos defeitos [11], como descrito a seguir: • Variação da resistência paralela Rsh: causada por danos na célula FV e sombreamentos parciais (ABNT NBR 16274 [12]); • Variação de corrente: causada por acúmulos de sedimentos na superfície do módulo, degradação das células FV ou problemas de calibração do sensor de corrente; por ser o mais simples e representar satisfatoriamente as características da célula.Aplicando a lei das correntes de Kirchhoff ao circuito elétrico da figura 2, obtém-se (1). 0 exp 1pvpvs pvpvs pvph sh VIR VIR IIIq akT R +⋅+⋅  =−⋅⋅    (1) 0 exp 1pvpvs pvpvs sh VIR VIR IIIq akT R +⋅+⋅  =−⋅⋅   Onde Ipv: corrente de saída (A); Iph: corrente fotogerada pela célula (A); I0: corrente de saturação reversa (A); q: carga do elétron (1,62×10-19 C); a: fator de idealidade; k: constante de Boltzmann (1,381 ×10-23 m2kg/s2K); e T: temperatura da célula (K). Redes neurais artificiais Redes neurais artificiais (RNA) são sistemas de processamento baseados no neurônio biológico, que possui a capacidade de aprendizado através de exemplos e de generalização. O primeiro modelo de neurônio artificial foi proposto por McCulloch e Pitts, e suas principais partes são descritas na figura 3 [8], onde x são as entradas da rede neural, w é o peso sináptico das conexões, b é a funRepassando conceitoscélulas fotovoltaicas O efeito fotovoltaico (FV) ocorre quando uma estrutura é submetida a radiação solar que resulte em uma diferença de potencial em seus terminais [2]. A célula fotovoltaica utiliza esse efeito para converter a energia contida nos fótons em energia elétrica. A célula FV possui um comportamento não-linear entre a corrente e a tensão gerada. Cada conjunto de pontos de corrente e de tensão da curva característica da célula (curva I-V) representa um ponto de operação [7] (figura 1). A curva I-V possui quatro parâmetros principais: – Corrente de curto-circuito (Isc): ocorre quando os terminais da células são –curto-circuitados;Tensãodecircuito aberto (Voc): medida quando não há carga conectada nos terminais da célula; – Corrente de máxima potência (Impp): corrente no ponto onde é possível drenar a máxima potência da célula FV; e – Tensão de máxima potência (Vmpp): tensão em que se drena a máxima potência da célula fotovoltaica. Modelo equivalente da fotovoltaicacélula A figura 2 apresenta o modelo de diodo de uma célula fotovoltaica. Esse modelo é o mais utilizado na literatura Fig. 1 – Curva I-V de uma célula fotovoltaica Fig. 2 – Circuito equivalente da célula FV Fig. 3 – Rede neural arti cial Fig. 4 – Padrões da curva I-V

• Pontos de inflexão: causados por sombreamento parcial, danos nas células FV ou operação indevida do diodo de bypass Sistema para detecção de defeitos em sistemas FV O sistema capaz de identificar imperfeições em um arranjo FV através de redes neurais artificiais é representado na figura 5. Este sistema contém uma rede neural do tipo classificação, responsável por detectar os tipos de defeitos mencionados. A curva I-V do arranjo fotovoltaico a ser analisado é a entrada do sistema. Na etapa de tratamentos dos dados, coletam-se os principais pontos da curva, a irradiância local e os dados do Osarranjo.dados tratados são transferidos para a RNA e a saída do sistema é o defeito do arranjo, se houver. Os problemas analisados são: variação da resistência paralela/pontos de inflexão, variação da corrente de curto-circuito, variação da tensão de circuito aberto e variação da resistência série. Cada etapa é descrita a seguir. Constituição da rede neural artificial A constituição de uma rede neural artificial é realizada em duas etapas: a da criação da rede e do seu trei- Fig. 7 – Lógica para o banco de dados

• Variação de tensão: ocasionada por sombreamento total de células FV ou curto-circuito nos diodos de by-pass;

Tab. I – Tipos de defeitos a serem simulados Código Tipo de defeito 0Condições normais de operação 1Variação de Rsh /Pontos de inflexão 2 Variação de Isc 3 Variação de Voc 4 Variação de Rs Fig. 5 – Sistema proposto Fig. 6 – Constituição da rede neural arti cial

116 FotoVolt - Agosto - 2022Curva I - V Rsh e Rs para as condições padrões de teste e a corrente I0 [13] Após esse cálculo, deve-se escolher o tipo de imperfeição do arranjo e o número de amostras. A tabela I mostra os defeitos simulados. Utilizaram-se dois métodos para calcular a curva I-V: para condições de irradiância uniforme no módulo FV [13] e para condições de sombreamento parcial [14].

Matriz de saída do banco de dados –Para o treinamento da RNA é necessário separar os principais pontos da curva I-V e colocá-los na forma matricial. Portanto, após o cálculo da curva I-V do arranjo FV, montam-se as matrizes de entrada (X) e de saída (Y) da RNA. A matriz de entrada (2) possui sete colunas e a quantidade de linhas da matriz depende da quantidade de amostras a ser gerada.  

GVVIIMDmocmocmscmscmmmGVVIIMD1,1,1,1,111stcstcococscscstcstcX =              (2) Nessa matriz, M é a média da corrente de saída e D representa o desvio padrão da corrente de saída. De forma análoga, a quantidade de linhas da matriz de saída é igual ao número de amostras, porém a matriz Y possui três colunas, como mostrado em (3). Os valores de saída assumidos nessa matriz são dados na tabela II. namento. A figura 6 demonstra esse processo. Banco de dados O banco de dados é criado para o treinamento da RNA. Nele, o usuário pode escolher o módulo fotovoltaico a ser utilizado, assim como o número de módulos em série ou em paralelo e o número de amostras desejado para o treinamento.Afigura7 mostra o fluxograma com a lógica do algoritmo para gerar o banco de dados. Inicialmente, escolhe-se o módulo fotovoltaico disponível no algoritmo, onde são utilizados os dados disponíveis no datasheet do módulo para condição de 1000 W/m2 e 25 °C. Os parâmetros utilizados como entrada são Pmax, Vmpp, Impp, Voc, Isc , α e β Através do método de NewtonRaphson, estimam-se as resistências

• Variação da resistência série Rs: ocasionada por danos na fiação que compõe o sistema, degradação do módulo FV ou problemas da fabricação da célula (ABNT NBR 16274 [12]); e

A evolução do treinamento e teste da RNA criada é demonstrada na figuraPara10.o verificar o funcionamento do algoritmo de tratamento de dados utilizou-se a RNA previamente treinada. Além disso, para gerar as amostras foi usado o módulo da Kyocera KD210GX-LP, cujos dados estão na tabela VI. A figura 11 mostra a comparação do resultado esperado com a resposta da rede para uma saída 000, ou seja, (3) A concepção da RNA utilizada, do tipo classificação, foi feita com uso do software Matlab. Além disso, criou-se uma rede do tipo perceptron multicamadas capaz de solucionar problemas não-lineares [15].

Para o treinamento da rede neural foram utilizadas as 400 amostras do banco de dados, sendo 80% das amostras dispostas para o treinamento e o restante para testes. Além disso, o erro esperado é de 1×10-6 e podem-se alcançar no máximo 5000 épocas. A RNA criada é mostrada na figura 9.

Condições

Fig. 8 – Tratamento dos dados da curva I-V experimental Tab. III - Parâmetros do módulo KC40T Máxima potência Pmax = 43 W Tensão de máxima potência Vmpp = 17,4 V Corrente de máxima potência Impp = 2,48 A Tensão de circuito aberto Voc = 21,7 V Corrente de curto-circuito Isc = 2,65A Número de células N = 36 Fator de idealidade a = 1,3 Coeficiente de temperatura de Isc α = 1,06×10-3 A/°C Coeficiente de temperatura de Voc β = 8,21×10-2 V/°C Tab. IV - Intervalos ParãmetrosIntervaloatribuídos atribuído Irradiância 400 – 1000 W/m² Temperatura 10 – 60 °C Número de módulos em série 1 – 10 Número de módulos em paralelo 1 – 10 Tab. V – Resultado da variação do número de neurônios em cada camada escondida Rede NeuralErro Quadrático Médio (EQM) 2 camadas (10,10) 0,004 2 camadas (20,10) 0,0001 2 camadas (15,5) 0,00192 3 camadas (15,15,15)8,7×10-7 3 camadas (10,10,10)8,26×10-7 de saída da rede neural Tipo de defeito previstaSaída(Y) normais de operação 000 Variação de Rsh / Pontos de inflexão 001 Variação de Isc 010 Variação de Voc 011 Variação de Rs 100 Fig. 9 – Rede neural arti cial

118 FotoVolt - Agosto - 2022Curva I - V

Tratamento dos dados da curva I-V experimental A entrada do sistema completo para detecção de defeitos é a curva I-V experimental de um arranjo FV, previamente conhecida. Entretanto, a entrada da rede neural efetua-se na forma de matriz. Desse modo, necessita-se de um algoritmo capaz de coletar os principais pontos da curva I-V experimental. O algoritmo é análogo ao do banco de dados, porém essa etapa requer somente a matriz de entrada da RNA (X), e não é necessário gerar a curva característica do arranjo. A matriz de entrada é equivalente à (2), contudo possui somente uma linha. O fluxograma da figura 8 representa a lógica do algoritmo utilizado para tratar os dados da curva I-V experimental. Resultados O módulo fotovoltaico Kyocera KC40T foi utilizado para criar as amostras do banco de dados. Esse módulo possui os parâmetros indicados na tabela III.

Em seguida foi criada uma rede neural artificial do tipo perceptron multicamadas e a definição do número de neurônios é realizada de forma empírica.Paradeterminar o número de neurônios a ser utilizado, realizaram-se diversos testes com diferentes números de neurônios em cada camada escondida, e calculou-se o erro quadrático médio. O resultado é indicado na tabela Observa-seV. que a RNA com três camadas escondidas e 10 neurônios em cada camada possui o menor erro, portanto esta configuração será utilizada para validação dos resultados.

Para elaboração das amostras, foram utilizados valores aleatórios de irradiância, temperatura, número de módulos em série e número de módulos em paralelo. Os intervalos estão descritos na tabela IV.

     111213 123 mmm  = 

Tab. II – Possibilidades

120 FotoVolt - Agosto - 2022Curva I - V A figura 14 mostra a saída da RNA para variação da tensão de circuito aberto. Considerou-se a irradiância de 690 W/m2, oito módulos em série e nove em paralelo. E a figura 15 representa a variação da resistência série. E os dados são: irradiância de 769 W/m2, sete módulos em série e oito em paralelo. Conclusões Os defeitos nos arranjos FV causam redução de potência gerada pelo arranjo fotovoltaico, em relação à potência gerada em condições nominais de operação. Além disso, podem provocar danos irreversíveis às células FV, chegando à condição extrema de queima dessas células. Apresentou-se inflexão. A irradiância utilizada para gerar a amostra foi de 926 W/ m2, com três módulos em série e um em paralelo. A saída 010 (figura 13) representa a variação da corrente de curto-circuito. O arranjo foi submetido a uma irradiância de 228 W/m2, sendo utilizados cinco módulos em série e oito em paralelo. em condições normais de operação, considerando irradiância de 215 W/m2, oito módulos em série e nove em paralelo.Afigura 12 representa a saída da RNA para variação de resistência em paralelo ou existências de pontos de Fig. 14 – Saída da RNA para variação de Voc

Fig. 11 - Saída da RNA para condições normais de operação Fig. 12 – Saída da RNA para variação do Rsh ou pontos de in exão Fig. 13 – Saída da RNA para variação de Isc Tab. VI – Parâmetros do módulo KD210GX-LP Máxima Potência Pmax = 210W Tensão de máxima potência Vmpp = 26,6V Corrente de máxima potência Impp = 7,9A Tensão de circuito aberto Voc = 33,2V Corrente de curto-circuito Isc = 8,58A Número de células N = 54 Fator de idealidade a = 1,3 Coeficiente de temperatura de Isc α = 5,15×10-3 A/°C Coeficiente de temperatura de Voc β = 1,2×10-1 V/°C Fig. 10 – Evolução do treinamento em cada época

[13] Cornelius, R.G., Maia, A.C., Mello, A.P.C. de, Kaehler, J.W.M., Silva, G.S., 2018: Desenvolvimento de um dispositivo eletrônico para caracterização de painéis fotovoltaicos [14] Maia, A.C., Cornelius, R.G., Mello, A.P.C. de, Silva, G.S., 2019: Method to trace the photovoltaic characteristic curves under partial shading conditions.

neste artigo uma rede neural artificial capaz de classificar possíveis defeitos em módulos fotovoltaicos, de acordo com cada padrão na curva I-V. Referências [1] Solar Power Europe: Global Market Outlook for solar power 2022-2026. < solarpowereurope.org/insights/market-https://www.

[15] Matsunaga, V.Y., 2012: Curso de redes reurais utilizando o Matlab Fig. 15 – Saída da RNA para variação de Rs.

121Curva I - VFotoVolt - Agosto - 2022

2022>outlook-for-solar-power-outlooks/global-market-

[2] Cepel – Creseb, 2014: Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos. Tavares Pinho, J. e Galdino, M.A. (organizadores). Rio de Janeiro, 2014. [3] Carvalho, A.L.C. de, 2014: Metodologia para análise, caracterização e simulação de células fotovoltaicas. Diss. apresentada para obtenção do Grau Mestre em Eng. Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais. [4] Pedro, M.C.M., 2016: Modelling of shading effects in photovoltaic optimization [5] Seyedmahmoudian, M., Mekhilef, S., Rahmani, R., Yusof, R., Renani, E.T., 2013: Analytical modeling of partially shaded photovoltaic systems. Energies. https://doi.org/10.3390/ en6010128 [6] Coutinho, C.R., 2017: O efeito do sombreamento e diodos de bypass em módulos fotovoltaicos [7] Luna, M. L. M., 2013: Comparação e validação de modelos elétricos de um diodo e dois diodos de um módulo fotovoltaico, Monografia - Gra duação em Eng. Elétrica pela Universidade Federal Do Ceará. [8] Castro, L.N., Zuben, F.J. Von, 2003: Redes neurais artificiais [9] Montgomer, E., Junior, O.L., 2007: Redes neurais: Fundamentos e aplicações com progra mas em C [10] Braga, A. de P., Carvalho, A.P. de L.F., Ludermir, T.B., 2007: Redes neurais artificiais: Teoria e aplicações

[11] Treter, M.E., n.d.: Métodos de aquisição experimental de curvas I-V de arranjos fotovoltaicos: Uma revisão

[12] ABNT NBR 16274/2014 - Sistemas fotovoltaicos conectados à rede — Requisitos mínimos para documentação, ensaios de comissionamento, inspeção e avaliação de desempenho. ABNTAssoc. Bras. Normas Técnicas.

2) A reserva de frequência para operação normal (RCF-N) é considerada

IFC/FotoVolt

O s modernos sistemas de energia elétrica precisam de grande quantidade de serviços fornecidos por diferentes recursos de energia flexíveis (REF), de modo a poderem lidar com os crescentes desafios operacionais (flutuações rápidas de energia, tensão e frequência) decorrentes da integração em larga escala de energia renovável intermitente, em diferentes níveis de tensão, nas redes de distribuição e transmissão. REFs controláveis rápidos têm alto potencial para auxiliar os operadores dos sistemas de transmissão (OSTs) e de sistemas de distribuição (OSDs) a realizar seu trabalho [1]. Os REFs podem estar localizados em diferentes níveis de tensão na rede de transmissão (AT) ou na rede de distribuição (MT e BT). Atualmente, os REFs conectados à rede de distribuição não são amplamente utilizados para satisfazer as necessidades de flexibilidade dos OSTs e OSDs [2]. À luz da implantação de REFs em nível de distribuição, este artigo visa utilizar esses recursos para fornecer serviços de flexibilidade tanto para OSTs quanto para OSDs. Potenciais provedores de serviços de flexibilidade à rede em nível de distribuição poderiam ser comunidades locais de energia (CLEs) com diferentes REFs. Portanto, considera-se que a CLE contribui para o fornecimento de serviços de flexibilidade locais (distribuição) e de todo o sistema (OST). O gestor da

Hooman Firoozi, Hosna Khajeh e Hannu Laaksonen, do Centro de Recursos de Energia Flexíveis, Escola de Tecnologia e Inovações, Universidade de Vaasa – Finlândia O artigo propõe a participação de comunidades locais de energia na prestação de serviços de exibilidade às redes, com suporte de energia ativa para a distribuição (para controle de tensão e do carregamento) e controle de frequência para operação da rede de transmissão, bene ciando todo o sistema elétrico. O modelo proposto é implementado em um estudo de caso hipotético, com resultados amplamente favoráveis.

1) A CLE fornece suporte de potência ativa (P) para a rede de distribuição local. Os serviços de flexibilidade local considerados são controle de tensão e gestão de congestionamento (carregamento).

Este artigo analisa a participação otimizada das CLEs na prestação de serviços de flexibilidade local e para todo o sistema, da seguinte forma:

redeaparaServiços122

FotoVolt - Agosto - 2022

Comunidades locais de energia edistribuiçãoflexibilidadefornecendoàtransmissão

comunidade é responsável por controlar a operação da CLE e a comunicação com o OSD e o OST.

124 FotoVolt - Agosto - 2022Serviços para a rede em função da frequência. Em contraste, a RCF-P (reserva de controle de frequência em perturbações) está sendo adotada quando o desvio de frequência é menor que 0,5 Hz em 30 segundos. Por outro lado, as reservas de restauração de frequência (RRF), tanto automáticas quanto manuais, visam retornar a frequência para a faixa 49,9-50,1, para que depois o RCF possa ser ativado. Em relação aos sistemas de energia finlandeses, a RFR (reserva de frequência rápida) é um serviço em nível de sistema recentemente introduzido para utilização em situações de inércia extremamente baixaCada[6].serviço de reserva tem suas próprias características, especificações e mercado. Em outras palavras, os recursos de energia flexíveis precisam atender aos requisitos técnicos e passar pelo processo de pré-qualificação de cada serviço de reserva para poder prestá-lo. Por exemplo, os serviços de RCF-N requerem capacidades flexíveis bidirecionais, então os REFs relacionados devem ser capazes de injetar energia e de absorvê-la. Em relação à RCF-P, o REF precisa fornecer flexibilidade ascendente, ou seja, o recurso deve injetar potência ativa sempre que necessário ou desconectar cargas (resposta da demanda). Tradicionalmente, os geradores convencionais têm sido a principal fonte de fornecimento de flexibilidades a todo o sistema. No entanto, recursos flexíveis de forma agregada são outros potenciais fornecedores. A CLE como provedora de serviços de flexibilidade Em geral, uma comunidade de energia consiste em um grupo de prossumidores e/ou consumidores ativos que voluntariamente unem seus recursos energéticos. A comunidade de energia normalmente possui alguns ativos compartilhados que sitivos tradicionais de regulação de tensão não são compatíveis com essas novas necessidades. Portanto, novos métodos de gerenciamento ativo de redes por exemplo, relacionados ao controle de tensão e gerenciamento de congestionamentos são necessários.

Necessidades de flexibilidade locais Em geral, as necessidades de flexibilidade locais referem-se àquelas que auxiliam o OSD a cumprir suas responsabilidades operacionais. A principal responsabilidade do OSD tem sido tradicionalmente o fornecimento confiável de eletricidade de alta qualidade para seus clientes. No entanto, a crescente penetração da geração distribuída (GD), muitas vezes variável, bem como o carregamento de veículos elétricos (VEs) dentro das redes de distribuição, traz novos desafios para o OSD. Como resultado, os OSDs, cuja quantidade também é crescente, precisarão de mais flexibilidade para lidar com esses desafios e manter a segurança do fornecimento [3, Tradicionalmente,4].os OSDs têm usado métodos de redespacho, comutadores sob carga, capacitores chaveados e reguladores de tensão em degraus para operar suas redes [5]. Esses dispositivos geralmente medem a tensão local e, se esta se desviar do valor alvo, atuam para tentar controlar a tensão. No entanto, os fluxos bidirecionais de energia e as flutuações de energia ativa causadas pela geração distribuída, bem como pelo carregamento de VEs, aumentam os congestionamentos nas redes de distribuição relacionados a violações de limites térmicos e de tensão. Porém os princípios de controle dos dispo-

Essas violações de limite térmico e de tensão podem ser gerenciadas fazendo-se maior uso de vários recursos de energia flexíveis conectados à rede de distribuição, por exemplo através de mercados locais de flexibilidade. No futuro, espera-se que os OSDs possam implantar diferentes métodos (por exemplo, acordos técnicos bilaterais e soluções baseadas no mercado) de maneira coordenada para atender às suas necessidades de flexibilidade. Os REFs devem ser capazes de controlar sua potência ativa (P) e/ou reativa (Q) de forma discreta ou contínua. Por exemplo, clientes com REF conectados a redes de distribuição podem ajustar seu consumo de energia ativa de acordo com as necessidades do OSD. Nas redes de BT, a potência ativa tem mais influência na tensão dos nós devido à maior relação resistência/reatância (R/X). Assim, a potência ativa do REF conectado à rede de distribuição pode afetar fortemente o nível de tensão local. Necessidades de flexibilidade no sistema como um todo Tais necessidades em nível global do sistema referem-se principalmente a requisitos relacionados ao controle de frequência. Na Europa, esses serviços compreendem principalmente diferentes tipos de reservas com base em níveis de variação da frequência de referência (50 Hz). A RCF-N, por exemplo, tem de reagir aos desvios de frequência entre 49,9–50,1 Hz em três minutos. Dessa forma, o consumo e a geração do recurso distribuído de energia são ajustados continuamente um serviço de flexibilidade em nível de OST que também é fornecido pela CLE.O artigo apresenta em primeiro lugar as necessidades de flexibilidade local e de todo o sistema. Em seguida, apresenta a CLE como um potencial provedor de serviços de flexibilidade. Depois disso, define o modelo proposto e sua implementação com um estudo de caso.

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126 FotoVolt - Agosto - 2022Serviços para a rede

A CLE como provedora de flexibilidade ao sistema como um todo A CLE também pode fornecer aos OSTs serviços relacionados com a frequência. No entanto, é preciso atender aos requisitos técnicos de cada serviço nesse nível de sistema. Em outras palavras, o gestor da comunidade deve escolher o tipo de necessidade de flexibilidade do sistema que se ajusta aos recursos disponibilizados pelos membros. Além disso, o fornecimento de serviço ao sistema como um todo não deve comprometer a segurança das redes locais. Neste artigo, assumimos que a CLE fornece serviço de RCF-N para o OST, uma vez que este é relativamente mais caro em comparação com o RCF-P e não necessita de altas capacidades mínimas. Assim, a CLE pode obter mais lucros fornecendo RCF-N. Dito isto, a RCF-N é um serviço simétrico, o que significa que a CLE deve ser capaz de fornecer a mesma flexibilidade tanto de forma ascendente quanto descendente. Em tempo real, o OST decide sobre a direção da necessidade de flexibilidade (ascendente ou descendente) e se é necessário ativar esse serviço ou não. As capacidades de RCF-N devem ser determinadas com base na flexibilidade disponível de cada membro. Por exemplo, para um proprietário de BESS, o estado da carga, a taxa máxima de carga e descarga e a capacidade do BESS devem ser considerados. O gestor da comunidade recebe em tempo real os sinais do OST referentes à ativação da flexibilidade, e precisa passar imediatamente esse sinal aos membros correspondentes de forma a ativar seus recursos flexíveis. Por exemplo, em relação ao BESS, a cada intervalo de tempo o gestor da comunidade especifica se a bateria deve ser carregada ou descarregada. A potência de carga/descarga também deve ser determinada com base na estratégia de ativação do OST. gia em baterias. Além disso, existem limites mínimos de capacidade para unidades de reserva que fornecem serviços em nível de OST. A CLE é capaz de agregar vários prossumidores de modo a que possam contribuir para o fornecimento de flexibilidades tanto em nível de OST quanto em nível local. A CLE como provedora local de flexibilidade Os consumidores e prossumidores da CLE podem estar localizados em diferentes nós da rede de BT. Eles podem reagir às necessidades de flexibilidade da rede alterando seu consumo e/ou sua geração em cada intervalo de tempo. Por exemplo, se a tensão cair em um nó, o consumidor ou prossumidor naquele nó pode aumentar sua produção ou diminuir seu consumo para regular a tensão. Além disso, o OSD pode gerenciar o congestionamento do sistema controlando a potência ativa e reativa injetada e consumida de prossumidores e consumidores localizados em diferentes nós da rede de BT. Assim, a CLE pode desempenhar um papel importante no fornecimento de serviço de flexibilidade local para o OSD. A flexibilidade ascendente é definida como um aumento da geração ou uma diminuição do consumo. Em contraste, a flexibilidade descendente é um aumento do consumo ou diminuição da geração. A coordenação entre os membros da CLE é de vital importância. Nesse sentido, este artigo propõe que um gestor da comunidade seja responsável por essa coordenação. Além disso, esse gestor deve receber o sinal de necessidade de flexibilidade dos operadores do sistema e repassá-lo aos seus membros. Em relação à flexibilidade local, a CLE deve entrar em contato com o OSD para conhecer a lista de nós fracos em cada intervalo de tempo. permitem a venda de energia e/ou de flexibilidade para a concessionária operadora da rede. Por exemplo, a comunidade pode ter um sistema de armazenamento de energia em baterias (BESS) e um sistema fotovoltaico como ativos compartilhados entre os seus membros. Os custos de capital desses ativos e seus custos operacionais e lucros relacionados também são compartilhados entre os membros [7]. Os objetivos das comunidades de energia podem ser diferentes, como, por exemplo, a minimização dos custos da energia consumida para os prossumidores ou a maximização da receita da comunidade com a venda de energia e de flexibilidade para o OSD ou o OST [8]. Além dos objetivos mencionados, uma comunidade pode ter objetivos ambientais, sendo um exemplo o de consumidores e prossumidores ambientalmente conscientes que se unem em uma comunidade livre de carbono, com o objetivo de produzir energia e consumir renovável em sua vizinhança. Os membros de uma CLE estão geograficamente próximos, de modo que todos podem beneficiar-se da energia e/ou flexibilidade produzida pelos ativos compartilhados, bem como comercializar energia com seus vizinhos. A CLE tem o potencial de ser provedora de flexibilidade, e dessa forma, as capacidades flexíveis de prossumidores e consumidores são agregadas. Isto lhes permite participar facilmente de diferentes mercados de flexibilidade e também de mercados de energia. Além disso, alguns dos requisitos técnicos exigidos para ser um provedor de reserva podem ser cumpridos sob a forma de comunidade energética. Por exemplo, a CLE pode fornecer flexibilidade bidirecional via a agregação de consumidores e prossumidores, bem como por meio de recursos que em si já fornecem energia bidirecional, como sistemas de armazenamento de ener-

1) O gestor da CLE estima suas capacidades flexíveis disponíveis com base nos recursos da comunidade de energia; 2) O OSD envia ao gestor da CLE a lista de nós fracos e os intervalos de tempo correspondentes; e 3) As capacidades flexíveis restantes da CLE são dedicadas aos serviços RCF-N. No entanto, o gestor da CLE não deve usar para isso as capacidades dos nós fracos. A figura 1 resume o método proposto e ilustra as etapas. Em relação à primeira etapa, como o gestor da CLE precisa estimar as capacidades flexíveis dos ativos compartilhados, cada membro tem de enviar ao gerente, além do ativo compartilhado, também a sua flexibilidade disponível. Os membros devem informar se podem fornecer capacidades nado o valor mínimo de capacidade flexível ascendente ou descendente. No entanto, é preciso atentar que a RCF-N não deve ser fornecida a partir dos nós da lista de nós fracos, a qual é composta por aqueles que requerem flexibilidade e aqueles que estão operando próximos de seus limites operacionais. Estudo de caso e resultados da simulação O modelo proposto foi implementado para uma comunidade residencial hipotética conectada a uma rede de BT rural fraca constituída de 11 nós. A figura 2 ilustra a rede do estudo de caso. Os prossumidores estão localizados nos nós n2 a n10. Além disso, a comunidade possui alguns painéis fotovoltaicos como ativos compartilhados, mostrados na figura. Em relação ao primeiro passo, os prossumidores enviam suas flexibilidades disponíveis ao gestor da CLE. No estudo de caso, consideramos que cada prossumidor é capaz de fornecer 2 kW de flexibilidade ascendente e descendente por meio de suas baterias em todos os intervalos de tempo. Fig. 1 – O Modelo de três etapas proposto Fig. 2 – Rede do estudo de caso de CLE

128 FotoVolt - Agosto - 2022Serviços para a rede ascendentes e/ou descendentes e os intervalos de tempo em que essas capacidades estarão disponíveis. Na segunda etapa, o OSD faz os cálculos de fluxo de carga para o alimentador de BT no qual a CLE está localizada, considerando a previsão de geração de energia e de demanda da rede. Ao calcular o fluxo de carga, a flexibilidade necessária (ou seja, a potência ativa extra que deve ser injetada ou consumida em cada nó) é determinada para cada intervalo de tempo. Além disso, o OSD deve especificar outros nós fracos, que podem ser detectados verificando-se seus desvios de tensão. Os nós em que a tensão apresenta maiores desvios em relação ao valor ideal (1 p.u.) também podem ser considerados nós fracos. Além disso, se o valor da corrente fluindo entre dois nós estiver próximo do seu limite térmico máximo, esses nós também são considerados fracos. Na terceira etapa, o gestor da CLE calcula a capacidade ótima que pode ser fornecida pela CLE. Como a RCF-N é um serviço simétrico, a CLE deve fornecer a mesma flexibilidade ascendente ou descendente no tempo prometido. Portanto, deve ser selecio-

Metodologia proposta A CLE é capaz de fornecer serviços locais e a todo o sistema simultaneamente. Neste artigo, consideramos que a CLE vende suas capacidades flexíveis para o OSD local e para o OST. Em relação aos serviços a todo o sistema, a CLE fornecerá RCF-N mas o método proposto pode ser estendido para fornecimento de outros serviços ao OST. Deve-se notar que o fornecimento de flexibilidade local e as necessidades do OSD devem ser a primeira prioridade da CLE, uma vez que a comunidade está conectada à rede de distribuição. A segurança da rede de distribuição é essencial para a CLE, pois seus membros não podem comercializar energia e flexibilidade num contexto de rede insegura. Portanto, o fornecimento de serviços em nível de transmissão não deve violar a segurança da rede local. O modelo proposto consiste em três etapas:

130 FotoVolt - Agosto - 2022Serviços para a rede

bilidade para OSTs e OSDs. O modelo apresentado consiste em três etapas.

O modelo proposto foi implementado para um estudo de caso composto por 10 prossumidores. Os resultados demonstram que a CLE tem um alto A figura 7 ilustra o valor horário de RCF-N que pode ser fornecido pela CLE em cada nó. Os resultados indicam que, no total, a CLE com 10 prossumidores pode fornecer 374 kWh de serviço de RCF-N para o OST. Esse valor pode ser maior para uma comunidade com mais prossumidores, o que também pode aumentar substancialmente os lucros da CLE. Conclusão Este artigo propõe a contribuição de comunidades locais de energia para a prestação de serviços de flexiNa segunda etapa, o OSD estima a flexibilidade necessária para resolver o problema do fluxo de potência. Dessa forma, o OSD precisa prever a geração e o consumo de cada nó. Esses valores foram previstos para as 24 horas seguintes e estão ilustrados nas figuras 3 e 4. Em seguida, o OSD determina a flexibilidade necessária considerando os limites térmicos de cada linha. Além disso, o operador considera que a tensão de cada nó pode variar de 0,95 a 1,05 p.u. Os resultados neste caso demonstraram que o OSD só precisa de flexibilidade ascendente nas 24 horas seguintes (vide figura 5). Além disso, nesta simulação, propõe-se que o OSD encontre os nós em que as magnitudes de tensão estão entre 0,95–0,96 e 1,04–1,05, os quais também foram considerados nós fracos. De acordo com os resultados, nenhuma linha foi operada com valor de corrente próximo aos seus limites térmicos. A figura 6 mostra a lista de nós fracos. Os resultados indicam que aqueles localizados no final do alimentador são considerados fracos em intervalos de tempo com altoNaconsumo.terceira etapa, o OSD fornece serviços de flexibilidade em nível de OST. Nesse sentido, remove as capacidades flexíveis fornecidas por nós fracos e dedica o restante aos serviços RCF-N. Fig. 6 – Nós fracos e seus intervalos de tempo correspondentes Fig. 5 – Flexibilidade ascendente local necessária para cada nó em cada intervalo de tempo Fig. 4 – Previsão de consumo horário da CLE Fig. 3 – Previsão de geração horária da CLE

Na primeira etapa, o gestor da CLE estima suas capacidades flexíveis. Na segunda etapa, o OSD determina os nós fracos com base na previsão de consumo e geração de energia da comunidade, e informa ao gestor da comunidade. Na terceira etapa, o gestor toma providências para fornecer serviços de RCF-N a partir de nós que não foram considerados fracos.

131Serviços para a redeFotoVolt - Agosto - 2022 potencial para fornecer serviços de flexibilidade local e ao sistema principal. Reconhecimento – Este trabalho foi apoiado pelo projeto Fleximar (Novel marketplace for energy flexibilidade) que é financiado pela Business Finland e empresas finlandesas.

[6] H. Firoozi, H. Khajeh, e H. Laaksonen: Optimized operation of local energy community providing frequency restoration reserve. “IEEE Access”, p. 1, 2020. [7] A. R. Servant: The European Parliament. Macmillan International Higher Education, 2017. [8] S. Lilla, C. Orozco, A. Borghetti, F. Napolitano, e F. Tossani: Day-ahead scheduling of a local energy community: An alternating direction method of multipliers approach. “IEEE Trans. Power Syst.”, vol. 35, no. 2, pp. 1132–1142, 2019. Trabalho apresentado na Conferência Cired 2021 –setembro de 2021. Tradução e adaptação da Redação de FotoVolt Fig. 7 – Capacidades de exibilidade da CLE para fornecer serviços de RCF-N

Referências

[5] N. Mahmud and A. Zahedi: Review of control strategies for voltage regulation of the smart distribution network with high penetration of renewable distributed generation. “Renew. Sus tain. Energy Rev.”, vol. 64, pp. 582–595, 2016.

[1] H. Khajeh, H. Laaksonen, A. S. Gazafroud, e M. Shafie-Khah: Towards flexibility trading at TSO-DSO-customer levels: A review, “Ener gies, 2019”.

[2] H. Gerard, E. Rivero, e J. Vanschoenwinkel: TSO-DSO Interaction and Acquisition of Ancil lary Services from Distribution. in “TSO-DSO Interactions and Ancillary Services in Electricity Transmission and Distribution Networks”, Springer, 2020, pp. 7–23.

[3] H. Laaksonen, C. Parthasarathy, H. Hafezi, M. Shafie-khah, H. Khajeh, e N. Hatziar gyriou: Solutions to increase PV hosting capacity and provision of services from flexible energy . “Appl. Sci.”, 2020.

[4] H. Laaksonen, C. Parthasarathy, H. Hafezi, M. Shafie-khah, H. Khajeh: Flexible Control and Management Methods for Future Distribu tion Networks. in CIRED 2020 Workshop.

SÃO PAULO, BRAZIL MEXICO CITY, MEXICO BARCELONA, FORTALEZA, BRAZIL LONG BEACH, USA THE WORLD’S LEADING EXHIBITION AND CONFERENCE SERIES FOR THE NEW ENERGY WORLD

BARCELONA, SPAIN MUNICH, GERMANY BRAZIL GANDHINAGAR, INDIA Gandhinagar, Gujarat WHERE THE INDUSTRY MEETS

Felizmente o cenário brasileiro é muito promissor para a expansão e ampla utilização dos elétricos, já que a matriz energética do País é majoritariamente composta de fontes renováveis. Em 2021 o Brasil reduziu a participação das renováveis em sua matriz elétrica de 83,8% para 78,1% (figura 1), porém ainda assim o País se mantém bem à frente da média mundial e da média dos países da OCDE.

FotoVolt - Agosto - 2022elétricosVeículos134

Rafael Cunha* “ Além de haver baixo risco de dé cit de energia de modo global, muitos dos usuários de veículos elétricos defendem a sustentabilidade e boa parte deles também faz uso de energia solar fotovoltaica.” 78,1%83,8% 26,6%30,8% Brasil (2021) Brasil (2020) Mundo (2019) OCDE (2020) RenováveisNão renováveis 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 83,7% 74,7% 83,8%78,1%

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

O veículo elétrico não emite poluentes atmosféricos durante seu uso, o que não significa que sua pegada de carbono seja neutra, pois há emissões nas suas fases de fabricação, transporte das peças, montagem e até mesmo na recarga. O fato de não emitir po-

O rápido crescimento da frota de veículos elétricos traz incertezas quanto à capacidade da infraestrutura brasileira para atender tamanha demanda. Conforme já explorado nesta coluna em artigos anteriores, a infraestrutura de recarga precisará de substancial incremento para atingir níveis globais, principalmente em rodovias, e as recargas precisarão ser moduladas em casos de limitação de potência, como em condomínios ou centros concentrados de cargas. Porém, uma dúvida relevante comum é: teremos energia suficiente para carregar todos os novos veículos elétricos? O Brasil acaba de atingir 100 mil unidades de veículos eletrificados (híbridos, híbridos plugin e a bateria, somados), porém esta marca não representa um consumo significativo para um sistema elétrico como o brasileiro. No entanto, a taxa de crescimento do mercado dos eletrificados foi intensificada após a pandemia de Covid-19, e no atual ritmo devemos alcançar a marca de 1 milhão de veículos elétricos no Brasil antes de 2030. Logo, a preocupação com a capacidade de geração frente a essas novas cargas é natural, já que poucos meses atrás tivemos que lidar com bandeira tarifária vermelha e risco de racionamento de energia devido à forte estiagem, que compromete a capacidade de geração do sistema hídrico. O objetivo deste artigo não é de fazer previsões do consumo dos veículos elétricos ou de déficits de energia para o seu carregamento, mas sim realizar uma análise comparativa do crescimento previsto da frota elétrica com os estudos de expansão de geração de energia no Brasil. Balanço NacionalEnergético

Teremos energia suficiente para os veículos elétricos?

luentes durante o uso é benéfico para os centros urbanos já que isso mitiga os malefícios para a população, os quais intensificam doenças pulmonares e oneram os sistemas de assistência à saúde. Mas há que se considerar, quanto ao uso do veículo elétrico, a fonte da energia usada de recarga. Sendo esta uma fonte de geração poluente, as emissões de um veículo elétrico podem virtualmente aproximar-se das de um veículo a combustão.

Fig. 1 - Participação de renováveis na matriz elétrica no Brasil, no mundo e nos países da OCDE (fonte: Relatório Síntese 2022 – BEN, EPE)

Fig. 2 - Capacidade instalada (TW) das fontes na matriz elétrica brasileira (fonte: Relatório Síntese 2022 – BEN, EPE)

FotoVolt - Agosto - 2022136 Veículos elétricos

2021200 2031

SolarGás naturalEólica hidráulicaEnergia renováveisOutras Outro Outras renováveisnão 275 Fig. 3 - Capacidade instalada (GW) em 2031 (Fonte: Relatório Síntese 2022 – BEN, EPE)

Além da geração centralizada, a mini e microgeração no Brasil está em franca expansão, atingindo hoje a marca de 12 GW de capacidade instalada, com uma participação de solar fotovoltaica de 99% desse montante, totalizando 1,1 milhão de unidades consumidoras com sistemas próprios de geração de energia. Os números ficam ainda mais impressionantes quando lembramos que a marca de 1 GW de capacidade no segmento foi alcançada há apenas pouco mais de quatro anos, no final de 2017. O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), desenvolvido pela EPE - Empresa de Pesquisa

A participação das renováveis, quando se compara 2021 com 2020, traz destaque para a geração solar e eólica (figura 2), que em conjunto registraram um grande incremento de mais de 4,5 GW na capacidade instalada, e ainda com um potencial gigante a ser explorado.

20202021100120806040200 HidrelétricaTérmicaEólicaSolarNuclear

elétricos registrados no País para o mesmo período. Um veículo elétrico pode impactar significativamente o consumo energético de uma residência, dependendo de hábitos de consumo e da quilometragem mensal. Porém, segundo um estudo da KBB Brasil realizado em 2019, um veículo leve roda em média 35 km por dia, o que para um veículo elétrico convencional significa um consumo energético de cerca de 41,5 kWh por semana. Considerando os números típicos de consumo de eletrodomésticos, a dedução imediata é de que a energia utilizada pelos veículos elétricos no Brasil ainda passa despercebida pelos agentes do setor, pois seu consumo totalizado é desprezível em termos globais. Evidentemente que, para a unidade consumidora, um acréscimo de 160 kWh na conta de energia pode ser relevante, mas o ponto aqui é o peso que tem o conjunto dos veículos elétricos existentes para o sistema elétrico nacional ou mesmo regional.

solar,dacrescimentonadaimpulsio-detotalinstaladacapacidadeemsugereEnergética,que2031aseja275GW,peloenergiagásnatural e eólica (figura 3). Crescimento do número de veículos elétricos Segundo o PDE 2031, a expansão da oferta de energia nos próximos 10 anos será em torno de 37,5% da capacidade instalada, frente aos estimados 1,5 milhão a 2 milhões de veículos 32 18 11 9 6 2-3

Ainda resta a dúvida de se, no futuro, com o aumento previsto da frota de elétricos, o crescimento da geração de energia será suficiente para suprir toda essa nova demanda. Apesar de o crescimento do mercado de eletromobilidade ser muito abrupto, os estudos da EPE indicam que o consumo total da frota eletrificada será muito pequeno, e portanto não é analisado em detalhes no PDE 2031. Este documento diz, textualmente: “Demanda energética do setor de transportes: (...) A demanda de eletricidade (...), apesar da taxa de crescimento elevada, não constitui demanda expressiva, apresentando uma participação de 0,3% em 2031.”

Em outras palavras, a frota de eletrificados em 2031 não aumentará substancialmente o risco de falta de energia no Brasil, portanto não há o que temer no que diz respeito ao consumo de energia no curto prazo. É imculos, uma boa infraestrutura de rodovias e uma matriz energética limpa, com potencial extraordinário de exploração da geração solar e eólica.

A massificação dos veículos elétricos trará problemas locais de limite de demanda em horário de pico, deslocamento da concentração de energia em cidades, porém, do ponto de vista energético, o cenário é otimista e não deve haver barreiras para o crescimento da eletromobilidade.

137FotoVolt - Agosto - 2022 Veículos elétricos

* Rafael Cunha é engenheiro eletricista e COO da startup movE Eletromobilidade. Nesta coluna, apresenta e discute aspectos da mobilidade elétrica: mercado, estrutura, regulamentos, tecnologias, afinidades entre veículos elétricos e geração solar fotovoltaica, e assuntos correlatos. E-mail: veletricos@arandaeditora.com.br, mencionando no assunto “Coluna Veículos Elétricos”.

portante ressaltar que a aceleração futura do mercado, em um contexto de desinvestimento e escassez de geração, pode elevar esse risco. Além do baixo risco de déficit de energia de modo global, muitos dos usuários de veículos elétricos defendem a sustentabilidade e boa parte deles também faz uso de energia solar fotovoltaica. A união da energia solar com a mobilidade elétrica, além de ambientalmente sustentável, traz economia financeira, já que o “combustível” para o veículo é gerado no próprio telhado, amortizando o custo de operação do veículo e reduzindo o payback dos investimentos, tanto no sistema solar quanto no veículo elétrico.Amobilidade elétrica tem um grande potencial de expansão no Brasil porque temos uma grande população, a quinta maior frota de veí-

CardarelliSilviaXinjingHuang

Hidrogênio verde produzido fotocatáliseporno Ceará ATuriya Renováveis, da comercializadora Indra Energia, formou parceria com o IFCE - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará para o desenvolvimento de tecnologias visando produzir hidrogênio verde (H2V) pelo método de fotocatálise, que pode tornar o processo mais viável sob o aspecto econômico. A parceria prevê que a Turiya financiará parte do projeto e acompanhará o trabalho de PD&I realizado pela equipe de professores e alunos do IFCE. Rumo à fabricação de células semitransparentes do tamanho de janelas E m um passo importante para colocar células solares transparentes nas janelas das edificações, pesquisadores da Universidade de Michigan (U-M), nos EUA, desenvolveram uma maneira de fabricá-las em formatos tão grandes quanto 4 m2, aproximando-as do uso real. As células solares orgânicas podem ser transparentes, pois nelas o absorvedor de luz é uma espécie de plástico, mas até aqui elas vêm perdendo a corrida da geração de energia para as de silício (que são completamente opacas e não podem ser usadas em janelas) devido a baixas eficiências e vida útil curta. Porém o trabalho dos cientistas da U-M, chefiados por Stephen Forrest, professor catedrático de engenharia elétrica, alcançou recordes de até 10% de eficiência e até 30 anos de vida útil estimada, segundo estudo publicado recentemente na revista “Joule”. A equipe então direcionou esforços para tornar fabricáveis suas células solares transparentes. Um desafio foi o de criar conexões elétricas em escala micrométrica entre as células individuais que compõem o módulo solar, pois os métodos convencionais que usam lasers para modelar as células podem danificar os absorvedores de luz orgânicos. A equipe então desenvolveu um método de “descascamento” (peel-off) em várias etapas, o qual alcançou resolução em escala micro: eles depositaram filmes poliméricos finos e os moldaram em tiras extremamente finas; em seguida depuseram as camadas orgânicas e metálicas; por fim removeram as tiras, criando interconexões elétricas finíssimas entre as células (veja ilustração). O grupo conectou oito células solares semitransparentes, cada uma com 4 cm x 0,4 cm, por meio de interconexões de 200 µm de largura, criando um módulo de 13 cm2. A eficiência de conversão de energia, de 7,3%, foi aproximadamente 10% menor do que a das células individuais. Como esta pequena perda não se agrava com o aumento do tamanho do módulo, eficiências semelhantes também são esperadas para painéis na escala de metros. Com transparência próxima de 50% e tonalidade esverdeada, as células são indicadas para uso em janelas comerciais. Mas, segundo os pesquisadores, transparências mais altas, provavelmente preferidas no mercado residencial, são facilmente obtidas com a mesma tecnologia. “Agora é hora de envolver a indústria para transformar essa tecnologia em aplicações acessíveis”, disse Xinjing Huang, estudante de doutorado Ilustração do procedimento de modelagem peel-off (em cima); imagem microscópica de lme semicondutor de absorção de luz em substrato de vidro, modelado pelo descascamento de uma tira de poliimida (PI) de 10 μm de largura (embaixo, esquerda); e o módulo transparente protótipo (embaixo, direita) Visão bem de nida através do módulo protótipo: novo processo de fabricação possibilita produção de eletricidade em escala

FotoVolt - Agosto - 2022138 Pesquisa & inovação em física aplicada da U-M e primeiro autor da pesquisa publicada, em matéria do site “Michigan News”. Na etapa final, a película de células solares flexíveis será colocada entre dois painéis de vidro para formar a janela. O objetivo é obter janelas 50% transparentes e com 10% a 15% de eficiência de conversão de energia, o que segundo Forrest pode ser alcançado dentro de alguns anos. “Nossa pesquisa está eliminando os riscos da tecnologia para que os fabricantes possam fazer os investimentos necessários na produção em larga escala”, disse. A Universidade de Michigan solicitou proteção de patente e está buscando parceiros para levar a tecnologia ao mercado. A técnica também pode ser generalizada para outros dispositivos eletrônicos orgânicos, e o grupo já a está aplicando em OLEDs de luz branca. O artigo ”Study: Multilevel peel-off patterning of a prototype semitransparent organic photovoltaic module” da ”Joule” pode ser acessado 06.015https://doi.org/10.1016/j.joule.2022.em

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dores de energia. O desempenho melhorou à medida que a equipe aperfeiçoou a estrutura da treliça e, segundo Akira Kudo, conforme as impressoras 3D ganhem maior resolução, as baterias de íon de sódio poderão superar as de íon de lítio. O próximo objetivo da equipe é usar essa mesma abordagem para fazer eletrodos carregados positivamente (cátodos), completando a pesquisa rumo à fabricação de baterias de íons de sódio de alto desempenho e ótimo custo-benefício. O estudo foi relatado no artigo “A 3D-Printed, Freestanding Carbon Lattice for Sodium Ion Batteries”, na edição de julho da revista “Small” smll.202202277).(https://doi.org/10.1002/ Tinta de nanopartículas imprime novo capítulo para a perovskita Uma tinta de nanopartículas simples e versátil pode ajudar as células solares de perovskita a serem impressas em escala e se tornarem a força dominante na energia fotovoltaica comercial. Feita de óxido de estanho, a tinta é criada em apenas uma etapa em temperatura crucialtarcélulasçãoondasbaixa,usandotecnologiademicro-relativamenteesemnecessidadedepurifica-adicional.Eentãoéaplicadaàssolaresparaajudaratranspor-elétronsseletivamente,umpassonageraçãodeeletricidade.

TohokudeUniversidade

O H2 verde é obtido necessariamente a partir de fontes energéticas renováveis e em um processo no qual não haja emissão de carbono, ao contrário dos métodos que utilizam outras fontes de energia derivadas do petróleo, como o processo de reforma do metano, e do carvão, a partir de sua queima. O H2V apresenta enorme potencial como substituto dos combustíveis fósseis e vem atraindo a atenção de governos, instituições e empresas do setor público e privado em todo o mundo. Segundo a Turiya, a eletrólise convencional é um processo mais caro e não totalmente zero em emissões, o que varia de acordo com o método de eletrólise adotado. Já a fotocatálise é mais barata e 100% “verde”, o que a torna interessante do ponto de vista econômico e de sustentabilidade. “É importante destacar que a fotocatálise não pretende substituir a eletrólise, mas proporcionar uma alternativa barata e sustentável de se obter hidrogênio, o que é fundamental para a diversificação das fontes de energias renováveis”, afirma a empresa em nota. A possibilidade de produzir hidrogênio verde por meio de fotocatálise heterogênea tem recebido atenção especial pois envolve “a possibilidade do uso da energia solar com fonte energética e reuso de biomassa”, afirmou o Professor Bruno César, do IFCE, coordenador do projeto, citado na nota da Turiya. O método tradicional de obtenção do H2 via eletrólise da água possui custo elevado de aquisição e manutenção, além de demandar corrente elétrica e água de elevada pureza para o seu funcionamento. Segundo a CEO da Turiya, Ingrid Santos, os estudos são direcionados para síntese de catalisadores de baixo custo de produção e alto desempenho, bem como para o desenvolvimento de sistemas reacionais que possibilitem sua aplicação em grande volume. Ela lembra que o Brasil possui grande potencial de crescimento em hidrogênio verde, muito em função da criação do Hub de Hidrogênio Verde do Complexo do Pecém, no Ceará, sendo apenas uma questão de tempo para que o País se destaque nesse setor. Anodos impressos em 3D reduzem custos de baterias de sódio As baterias de íons de lítio são utilizadas em uma ampla gama de aplicações devido ao seu alto desempenho e capacidade de armazenar grandes quantidades de energia. No entanto, sua fabricação é cara, as reservas desse metal estão se esgotando rapidamente e sua extração pode ser prejudicial ao meio ambiente. Os cientistas querem reduzir os custos de fabricação de baterias e encontrar uma maneira de destravar o potencial dos íons de sódio, que são mais amplamentePesquisadoresdisponíveis.demateriais da Universidade de Tohoku, no Japão, estão buscando maneiras de obter baterias de alto desempenho e baixo custo por meio do aumento da quantidade carregada de materiais ativos usados na bateria, o que reduziria os materiais inativos hoje empregados para unir várias células. No entanto, para isso seriam necessários eletrodos mais espessos, o que restringiria o movimento dos íons e, portanto, da carga elétrica no interior da bateria. Uma equipe liderada pelo cientista de materiais Akira Kudo, daquela universidade, desenvolveu uma abordagem de fabricação de eletrodos de carga negativa (ânodos) microengenheirados de alto desempenho, por meio de estereolitografia (impressão 3D) para formar estruturas de microtreliças feitas de resina, as quais são depois “encolhidas” por carbonização em processo de pirólise (veja imagem acima). Segundo comunicado da universidade, obtiveram-se assim ânodos de carbono endurecido que permitiram o transporte rápido de íons gera-

FotoVolt - Agosto - 2022140 Pesquisa & inovação

As treliças impressas em 3D foram preparadas em três tamanhos diferentes. A carbonização por pirólise encolheu o eletrodo e aumentou seu desempenho.

FotoVolt - Agosto - 2022 141Pesquisa & inovação

Outras abordagens sintéticas para o óxido de estanho requerem alta pressão, altos pontos de ebulição e também podem precisar de várias etapas de processamento, o que as elimina do pareo para fabricação econômica em escala industrial e comercial. O uso de óxidos metálicos em vez de ingredientes orgânicos, que são afetados negativamente pelo ar e pela umidade, também prolonga a vida útil dos produtos finais de célula solar de perovskita.Osresultados do trabalho, que recebeu financiamento da Agência Australiana de Energia Renovável (Arena), foram publicados na revista “Chemistry of Materials” chemmater.2c00578).pubs.acs.org/doi/pdf/10.1021/acs.(https://

o que pode ser feito de forma barata em grandes volumes. Essa técnica, chamada de revestimento rolo-a-rolo, é semelhante à forma como os jornais são Noimpressos.interior da tinta, o tamanho médio de cada partícula pode ser controlado para permanecer entre apenas cinco e 10 nanômetros. Para comparação: uma folha de papel tem 100 000 nanômetros de espessura e as unhas humanas crescem um nanômetro por segundo.Atinta de nanopartículas é produzida com micro-ondas porque os métodos diretos de processamento de alta temperatura de substratos de células solares flexíveis causam degradação, limitando o potencial comercial de células solares de perovskita imprimíveis. Em comunicado da Universidade Monash, de Melbourne, principal pesquisador da equipe, Jacek Jasieniak, disse que o uso de micro-ondas para sintetizar a As células solares de perovskita já rivalizam com a eficiência de suas contrapartes de silício, são mais flexíveis e exigem menos energia para serem produzidas. Mas problemas de durabilidade a longo prazo e obstáculos no processo de fabricação vinham impedindo que esses materiais ultrapassassem o silício. Agora pesquisadores do ARC Center of Excellence in Exciton Science, da Austrália, trabalhando com a agência nacional australiana de ciências CSIRO, podem ter encontrado resposta para esses desafios com sua tinta de nanopartículas de óxido de estanho. Os protótipos construídos com o método registraram eficiências de conversão de energia de 18%, o que está entre as melhores eficiências para células solares de perovskita de estrutura planar processada em baixas temperaturas. A tinta é adequada para produzir diferentes tipos de células solares de perovskita, inclusive com vidro e para impressão em plástico,

tinta é “um grande passo em direção à obtenção de células solares de perovskita de alta eficiência que podem ser impressas de forma reproduzível, minimizando os custos de fabricação”.

FotoVolt - Agosto - 2022Agenda142 FIEE - A FIEE - Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia, Automação e Conectividade, organizada pela Reed Exhibitions, está marcada para 18 a 21 de julho de 2023, no São Paulo Expo, em São Paulo, SP. A exposição é considerada um dos principais eventos de soluções em automação, conectividade, equi pamentos elétricos e eletrônicos de alta tecnologia para instalações industriais. Conta com presença de diversos segmentos entre os visitantes: GTD de energia, óleo e gás, alimentos & bebidas, agronegócio, sitesobreórgãoscidadessiderurgiaetivo, transporte & logística,automopapelcelulose,químicaefarmacêutica,emetalurgia,mineração,inteligentes,prefeiturasepúblicos.Maisinformaçõesoeventopodemserobtidasnowww.fiee.com.br.

Proenergia Summit - O Proenergia Summit 2022 será realizado em 21 e 22 de setembro, em Fortaleza, CE. Organizado pelo Sindienergia-CE em parceria com a FIEC e o Sebrae, o evento abordará temas relacionados à geração de negócios, ao panorama atual, às oportunidades e desafios do setor de energia. Os interessados podem obter mais informações em https:// proenergiasummit.com/.

CBGD - O CBGD - Congresso Brasileiro de Geração Distribuída e a Expo GDFeira Brasileira de Geração Distribuída, organizados pelo grupo FRG Mídias e Eventos em parceria com a ABGDAssociação Brasileira de Geração Distribuída, acontecem em conjunto nos dias 9 e 10 de novembro, em Belo Horizonte, MG. Mais informações nos sites cbgd.com.br.www.expogd.com.br e www.

https://360solar.com.br.Informações:

Redes inteligentes - O 14º Fórum Latino-Americano de Smart Grid acon tecerá nos dias 29 e 30 de novembro, no Centro de Convenções Frei Caneca em São Paulo, SP. O tema central será “A energia renovável, a livre comercialização e a digitalização das empresas e dos consumidores, trazendo novos papéis e desafios aos agentes”. O evento tem o objetivo de acelerar a introdução de novas tec nologias e inovações nos serviços de energia do Brasil e dos demais países da América Latina. Informações em www.smartgrid.com.br.

Cursos Sistemas on e off grid - A Plantec Distribuidora vai realizar nos dias 15 e 16 de setembro o curso Intelbras –Energia solar on grid e off grid em Guarulhos, SP. O treinamento é exclusivo para revendedores cadastrados no Programa de Canais Intelbras através do conteúdocom.br/revendas/pre-cadastro.link: https://extranet.intelbras.Oprograma off grid inclui: soluções integradas; calculadora off grid; módulos fotovoltaicos; controladores de carga; inversores; tecnologia de baterias; instalação de conectores CC; associação série & paralelo; ma nutenção corretiva e preventiva; parametrização dos produtos; dimensionamento sistemas, etc. Já o conteúdo on grid abrange conceitos e aplicações; apresentação do mercado internacional e brasileiro de energia solar; projeções e expectativas do segmento; aplicações dos sistemas e as modali dades de geração distribuída; cálculo No Brasil The smarter E/Intersolar South America - O The smarter E South America vai acontecer de 23 a 25 de agosto no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, congregando os eventos: Intersolar South America –A maior feira & congresso para o setor solar da América do Sul; ees South America – Feira de baterias e sistemas de armazenamento de energia; e Eletrotec+EMPower South America – Feira e congresso de infraestrutura elétrica e gestão de energia. A organização é da Aranda Eventos & Congressos em cooperação com empresas alemãs. Mais informações em www.thesmartere. com.br. Eletromobilidade - A 17ª edição do VE - Veículo Elétrico Latino-Americano vai ser realizada de 1 a 3 de setem bro, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. Conhecido como Salão da Mobilidade Elétrica, o evento vai apresentar tendências e novidades da eletromobilidade. No mesmo lo cal, acontecerá o C-Move – Congresso da Mobilidade e Veículos Elétricos nos dias 1 e 2 de setembro, que contará com palestras e discussões sobre tecnologias, rumos da mobilidade e políticas públicas que estão sendo adotadas no Brasil e no mundo. Mais informações no site velatinoamericano.com.br.https:// Geração distribuída – Após Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a próxima edição do Fórum Regional de Geração Distribuída com Fontes Renováveis em 2022 será a seguinte: Norte - 21 e 22 de setembro, Palmas, TO. A série é organizada e realizada pelo Grupo FRG Mídias & Eventos e promovida pela ABGD - Associação Brasileira de Geração http://forumgd.cDistribuída. Informações:om.br.

360 Solar - Com organização da ElektSolar, empresa de treinamentos para profissionais do mercado fotovoltaico, o evento Conectando a Energia Fotovoltaica com o Futuro vai contar com palestras sobre o setor e apre sentação de novas tecnologias. Será realizado em Florianópolis, SC, em 24 e 25 de novembro.

FotoVolt - Agosto - 2022144 realizado de 20 a 22 setembro em Bangkok, Tailândia, em conjunto com o Sustainable Energy Technolo gy Asia (SETA) e o Solar & Storage Asia com/live-event/. (SSA). https://www.enlit-asia.

Light + Building - A Light + Building será realizada de 2 a 6 de outubro, em Frankfurt, Alemanha. A exposição contará com produtos para planejamento integrado de edifícios, design de iluminação e luminárias, segurança conectada, automação pre dial, sistemas de instalação elétrica, gerenciamento inteligente de energia, etc. Mais informações: frankfurt/en.html.light-building.messefrankfurt.com/https:// Enlit Europa - A versão europeia da Enlit, evento do setor de energia que visa discutir as principais questões relacionadas à transição energética, vai ser realizada em Frankfurt, Alemanha, de 29 de novembro a 1º de dezembro. Serão realizadas apresentações técnicas e exposições de produtos e soluções. O foco da edição são descarbonização, descen tralização, democratização e digitalização. Mais informações no site www.enlit-europe.com. The smarter E/Intersolar EuropePrincipal evento mundial do setor de energia solar, composto por feira e congresso, a Intersolar Europe 2023 vai acontecer de 13 a 16 de junho de 2023 no centro de exposições Messe Mün chen, em Munique, na Alemanha, sob a plataforma de soluções de energia

The smarter E Europe. Mais informações podem ser obtidas em https:// www.thesmartere.de. simples de dimensionamento prévio, além de instalação e características dos produtos (inversor, módulos FV, string box, suportes de fixação, cabos solares, conectores), dimensionamento, eficiência do sistema, entre outros aspectos. Informações: lhos-46242536623.eventbrite.com.br/o/plantec-guaruwww.

Projeto, vendas – O Canal Solar rea liza diversos cursos voltados ao setor fotovoltaico, oferecidos nas versões online ao vivo/presencial e exclusiva mente online ao vivo. O curso avançado Projeto de sistemas FV com PVSyst e Solergo, em formato EAD, é destinado a profissionais de engenharia, técnicos ou profissionais de outras áreas que possuem conhecimentos básicos de eletricidade e sistemas fotovoltaicos. Também são oferecidos em formato EAD os cursos Fundamentos da energia solar fotovoltaica e Energia solar FV – Módulo comercial – vendas. Infor mações: https://cursos.canalsolar. com.br. Produtos e soluções – A Fronius oferece a profissionais de energia solar FV os Treinamentos Técnicos de Produtos & Soluções, que acontecem uma vez por mês na sede da empresa, em São Bernardo do Campo, SP, e abordam instalação, armazenamento e monitoramento de energia solar, bem como os produtos e soluções da empresa. https://www.fronius.com/ pt-br/. Projetos off grid, sistemas híbri dos – A Neosolar oferece vários cursos voltados ao segmento solar. Em breve, serão abertas turmas para os seguintes treinamentos online: Energia solar off grid com bateria, cujo objetivo é apresentar desde os fundamentos da energia solar até o cálculo dos equipamentos para uso em diversas aplicações; Energia solar: sistemas híbridos com bateria, que visa ensinar como dimensionar um sistema utilizando inversores híbridos com apoio da rede elétrica, gerador ou baterias, apresentando as vantagens oferecidas por esses sistemas; e Energia solar on grid – microgeração distribuída, que vai oferecer uma visão geral sobre legislação, instalação, equipamentos, dimensionamento, custos e o fun cionamento dos sistemas de energia solar fotovoltaica conectados à rede. A entidade também oferece os cur sos Mapeamento aéreo com drones para desenvolvimento de projetos de energia solar, Normas de instalação e comissiona mento em energia solar e Carro elétrico: mobilidade elétrica e carregadores – Online e ao vivo. Mais informações no site cursos-energia-solar.https://www.neosolar.com.br/ Fios e cabos – A IFC/Cobrecom oferece diversos treinamentos gravados, entre os quais o de Cabos para instalações em sistemas fotovoltaicos. Para requisitar o conteúdo, o interessado deve enviar e-mail para marketing@ cobrecom.com.br. Energia fotovoltaica - Nos dias 1 e 2 de outubro, a LGL Solar vai realizar em São Paulo, SP, o curso de energia solar fotovoltaica. O treinamento abrange conhecimentos teóricos de projetos e dimensionamentos de ge ração fotovoltaica, aspectos práticos de instalação de energia solar e ainda aborda a parte comercial para vendas consultivas de sistemas fotovoltaicos. Mais informações em com.br/conteudo-curso-2-dias/.https://lglsolar. No exterior Enlit Asia/SETA/SSA - O Enlit Asia 2022 unificará os eventos Powergen Asia e Asian Utility Week, e será

Agenda

Microinversores A Esfera Distribuidora comercializa os microinversores Deye. Os equipamentos possuem eficiência máxima de 96,5%, 15 anos de garantia e MPPT a nível modular, para garantir 30% a mais de produção de energia em comparação com inversores de parede, de acordo com a empresa. Têm, entre suas características principais, grande range de tensão, permitindo ser instalado na maioria das localidades

FotoVolt - Agosto - 2022146 Produtos Baterias estacionárias A PowerSafe fornece baterias dos tipos chumbo-ácido e íons de lítio, voltadas para equipamentos de geração de energia e outras aplicações, e também as baterias estacionárias VRLA GetPower. A empresa é distribuidora das marcas Freedom e Optima, ambas fabricadas pela Clarios. As baterias Optima suportam descargas profundas de energia graças às tecnologias AGM (Absorbent Glass Mat) e Spiracell. Por serem totalmente seladas, podem ser instaladas em qualquer posição. São indicadas para uso em grupos geradores com as linhas RedTop e YellowTop, que também podem atender aplicações estacionárias. Já a Freedom conta com garantia de 24 meses e suporta ciclos de descarga profundos, pois é projetada para oferecer uma quantidade constante de corrente por períodos longos, segundo a empresa.

casemdeportadeventiladores,vecçãofecimentousointegradomonitoramentobrasileiras,Wi-fi(dispensadeDTU),arre-porcon-natural,semegrauproteçãoIP67.Su-painéissolaresaté600Wp,operaredesmonofási-220/230V(F+N)e

MET1000, fornecido pela Megger, é um medidor multifuncional portátil e robusto com cabos de teste destacáveis. Tem alcance automático e pode medir tensão CA/CC de até 1000 V e corrente CA de até 200 A. Conta com leitura RMS real na faixa ACV/ACA para maior precisão de medição. Inclui teste de rotação de fase, de corrente inrush e de tensão monopolar integrado. Possui displays de LED e LCD para auxiliar no trabalho em áreas pouco iluminadas e um invólucro IP65 que apresenta proteção para os dedos, design ergonômico e estojo para transporte de instrumentos. A unidade está em conformidade com IEC/EN 612433:2014. Já o TPT420 fornece medições de tensão CA e CC, variando de 12 a 1000 V AC e até 1500 V CC. Uma função de teste de continuidade variando de 0 a 500 kΩ vem de fábrica, além de indicadores visuais e acústicos. É classificado em CAT IV 1000 V com um invólucro IP64. Já o alicate DPM1000 combina a funcionalidade de um medidor de potência e de harmônicos e registrador de dados. Utilizado para medir qualidade de energia e aplicações no desenvolvimento, instalação, manutenção e reparo de equipamentos

http://www.esferadistribuidora.com.br

https://www.ingeteam.com Medidores

O inversor off grid drive solar trifásico 220 V é indicado para bombas de até três cavalos. Já o inversor off grid drive solar trifásico 380 V é ideal para bombas de até cinco cavalos e pode ser utilizado em sistemas com maior elevação, distância, pressão ou vazão de água. www.intelbras.com.br

redes bifásicas 220/230V (F+F).

Power station A Ingeteam fabrica as estações Ingecon Sun FSK para usinas fotovoltaicas e sistemas de armazenamento. Segundo a empresa, a solução destina-se a projetos de grande porte devido à sua alta potência, que pode atingir até 7,65 MW de potência de saída em média tensão. Conta com design produzido para facilitar o trabalho de instalação e conexão em campo, e é fornecida como uma solução “chave na mão” com todos os elementos colocados em um único skid completo ou plataforma de aço e pré-conectados na fábrica. Além disso, o equipamento pode ser transportado tanto por via terrestre como marítima, colocado diretamente no reboque de um caminhão ou dentro de um contêiner de 40 pés. Pode ainda integrar um ou dois inversores de 1500 Vdc (solar ou bateria), permitindo adaptação a diferentes configurações e tamanhos de projetos. Além dos inversores, inclui o transformador de potência BT/MT, o tanque de óleo do transformador, quadros de média tensão e serviços auxiliares.

www.powersafe.com.br Drives solares A Intelbras fornece os modelos de drives solares off gridDS 3220 e DS 5380, indicados para o acionamento de motores e bombas em sistemas de irrigação. Também podem ser utilizados para abastecimento de condomínios e residências. Segundo a empresa, os produtos operam com baixa tensão de alta eficiência, demandando menos módulos fotovoltaicos para gerar energia para as bombas. Contam com recursos de controle e segurança para acionamento.

custos BOS é de pelo menos 0,012 0,014 dólar por watt, aponta a companhia. Outra vantagem destacada pela empresa é a possibilidade de reduzir o número de painéis em cerca de 24% para usinas de energia de 100 megawatts, devido ao aumento significativo da potência por painel de mais de 100 W, levando à redução total dos custos de instalação de 5% a 7%.

a interconexão de alta densidade, entre outras. Segundo a empresa, os painéis Vertex 670W maximizam o aproveitamento do espaço dos contêineres utilizados para transporte, permitindo uma capacidade de carregamento 12% mais alta e uma redução de 5% a 7% nos custos de instalação, possibilitando maior redução dos custos LCOE e BOS. A Trina destaca ainda que a tecnologia MBB e interconexão de alta densidade aprimoram a eficiência do painel em até 21.6%, enquanto a tecnologia de corte não destrutivo reduz de forma significativa os riscos de formação de microfissuras na célula e a perda de energia. Outra característica salientada é a possibilidade de atingir um aumento total de potência de até 18,760W por string, ou seja, 34% mais alto do que dos painéis 500W+. O equipamento é indicado para usinas elétricas de grande escala, especialmente as usinas elétricas de baixo custo. Em comparação com os outros painéis 500W+ da indústria, a economia nos

www.trinasolar.com/pt Módulos + 580 W A JA Solar fabrica os módulos +580W e fornece garantia de alto desempenho em confiabilidade, eficiência de conversão e geração de energia. Os equipamentos contam com 78 células PERC de alta eficiência Percium+ de 182mm e wafer de silício M10 Ga-doped. www.jasolar.com em eletrônica de potência e engenharia, possui display LCD e pode medir correntes CC, CA, pulsadas e mistas de até 1000 A e CA/CC tensão de até 1000 V. O DPM1000 também mede resistência a 100kΩ, watts a 1MW, fator de potência, diodo, harmônico, distorção harmônica, capacitância, temperatura e frequência.

Módulos de ultra-alta potência A Trina Solar desenvolveu uma geração de painéis Vertex de potência ultraalta, com 670 W. A série, que recebeu o certificado IEC da TÜV Rheinland após passar por teste de confiabilidade, conta com diversas tecnologias de alta precisão dos painéis 210 destrutivocorteexemplo,como,mm,poronão-e

FotoVolt - Agosto - 2022 147Produtos

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FotoVolt - Agosto - 2022Publicações148 em termos de unidades instaladas. Somadas, representam 73% dos consumidores entrevistados que possuem sistemas fotovoltaicos conectados à rede. Em relação ao número de empregados das empresas consumidoras, 69% delas possuem até 9 colaboradores. Outro dado é que 57% das empresas consumidoras iniciaram suas atividades a partir do ano 2000. Além da visão do consumidor que adquiriu sistemas fotovoltaicos nos últimos anos, o estudo apresenta dados sobre custos das matérias-primas que influenciaram o mercado fotovoltaico, preços dos sistemas por potência e macrorregião, volumes e marcas que mais trouxeram equipamentos para o Brasil, payback por Estado, evolução da Geração Distribuída, etc. A publicação pode ser acessada em www.greener.com.br. Renováveis, GD - O livro Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética, organizado por José Roberto Simões Moreira, cobre questões técnicas, ambientais, econômicas e regulatórias do setor elétrico e aborda temas atuais, como as principais fontes renováveis (solar, biomassa, ondas, marés, geotérmica, hidrogênio e eólica) e os conceitos de geração distribuída, redes inteligentes e cogeração. Tendo em vista que o desenvolvimento tecnológico e a acessibilidade dos painéis fotovoltaicos, geradores eólicos, aproveitamento de biomassa e gás hidrogênio, além do desenvolvimento de novas formas de aproveitar as energias disponíveis renováveis na natureza, têm se apresentado no cenário energético nacional e mundial de forma cada vez mais concreta, e que a sociedade também vem desenvolvendo técnicas, procedimentos e equipamentos mais eficientes para melhorar o uso da energia primária, a obra apresenta os principais fundamentos do estudo da energia e suas aplicações, com o objetivo de contribuir para um pensamento crítico acerca da eficiência energética. Escrita por mais de 30 pesquisadores, especialistas e acadêmicos de renome do setor, a publicação é indicada para profissionais que atuam na área e também para cursos de Engenharia e de Tecnologia, com ênfase em Energia, tanto na graduação quanto na pós-graduação. O livro tem 520 páginas e é publicado pela editora LTC. e-eficiencia-energeticarenovaveis-geracao-distribuida-grupogen.com.br/energias-www. Investimentos em renováveis - Um estudo elaborado pela BNEF – Bloomberg NEF aponta que o investimento global em energia renovável Planejamento de sistemas FV - O livro Energia Solar para Produção de Eletricidade, de autoria de Ricardo Aldabó, fornece informações para a compreensão básica de eletricidade, energia solar e planejamento de um sistema fotovoltaico. Apresenta tipos de células e sistemas FV, avanços da tecnologia, controladores de carga, inversores, baterias e geradores, bem como instalação e manutenção de sistemas FV. Com 252 páginas, a obra é considerada um guia para instaladores, empresários, engenheiros, técnicos, consultores, arquitetos, profissionais da área de geração, distribuição, regulação e fiscalização de energia elétrica. Também é fonte de informação para pessoas que se interessam por energias renováveis, desejam ser autoprodutores ou simplesmente reduzir sua conta de energia elétrica. O livro é publicado pela editora Artliber. www. artliber.com.br Perfil do consumidor FVO Estudo Estratégico Geração Distribuída 2º Semestre, elaborado pela Greener, fornece uma série de dados estratégicos. A consultoria mapeou o perfil de 1000 consumidores durante o ano de 2021, identificando características como porte e segmento dos estabelecimentos comerciais, número de colaboradores e localidade, entre outros dados. O estudo também analisou o nível de satisfação com o sistema fotovoltaico e identificou que 93% dos consumidores entrevistados estão satisfeitos. Entre os motivos de insatisfação de 6% dos pesquisados, destaca-se a falta de alinhamento entre a entrega e a expectativa de retorno financeiro gerada no orçamento. hotéis)fotovoltaico aoconsumidores recomendam97% dosinvestimentoemsistemaumamigo,com ressalvas sobreo valordoinvestimento (conside-radoelevado)eenfatizan-doquedeveserescolhidauma empresacombomsuporte paratodooproces-so.Noitemqueidentificaosegmentodeatuaçãodaempresaconsumidora,veri-ficou-sequeovarejo lidera,com41%dosconsumidoresPJ.Destaquepara super-mercados,29%,e postosdecombustível com11%.Jánosegmentode serviços,osetorde alojamento (comoacumula 17%dossistemasinstalados,seguidospelos serviçosdesaúde, com12%.Apesquisamostraain-daqueas microepequenasempresas lideramousodeenergiasolarfotovoltaica,

369145 82 e1157363898177852498999228 20 e137211948498017 ............................................ 677 13932 70 e1177129 60 e 61 4 e 1051411231273758435746830381251132527 ......................................... 57 14 e129151152159338 50 e1451435851 4ª capa431477955331297391216495 ........................................... 5ª capa65 13613697623 154 e 3ª capa10710118135 2ª capa1197531591491314774 10 e 5311 40 e 41 ...........................................10383 SAJRomiottoRomagnoleRibeiroRenovigiReiconPrysmianProautoPoliengePhotoenergyPextronPerfilmasterPerfilOhminiNTCNovempNexenModularMOMilitrafoMiMegatronMax-DelLudufixOmegaEnergySomarAlumínioSolar Serrana Solar SolarSofar Group Solar Tritec Solax WeidmullerWalsywaW/NunesVoltsVoltVoestalpineUmbriaTsunTraelTermotécnicaTechluxTecapSSMSPSouSopranoSolisSolfácilPowerEnergyTrafoMetálicasPrivateMeincolandBolts 3602P ElginEcoriDutoplastDualbaseDominioDicompDahConteCobrecomClamperChintChinaBTGBrassunnyBoltinoxBelBalfarAPAlubarAldravaAcertaAbsolarsolarEstruturasSystemsEnergyPactualNewEnergySolarSolarSolar LojaJolywoodJAIsoesteInox-ParIEMIbrapHuksefluxHGHelukabelHelteHeliusHandytechGrowattGoodWeGeodesignGEGCLGazquezFulgurisFlukeEternitENGMEmbrastecSolarInverterEnergyEnegyMetálicaSolarElétrica Índice de anunciantes Publicações Best-ever first half for renewables investment DivyaSehgal Renewable Energy Investment Tracker, 2H 2022 August 2, 2022 ABRIDGED VERSION

FotoVolt - Agosto - 2022150 em parte, pode ser creditado aos altos preços da energia observados atualmente em muitos mercados. O levantamento resume o rastreamento da BloombergNEF do investimento global em energia renovável até o primeiro semestre de 2022 e abrange investimentos em projetos e captação de recursos corporativos. Além de investimentos em projetos em expansão, o primeiro semestre também registrou um recorde histórico de investimentos de capital de risco e private equity em energias renováveis e armazenamento de energia, com US$ 9,6 bilhões arrecadados –um aumento de 63% em relação ao ano anterior, aponta o relatório. Verificou-se ainda um crescimento notável do investimento em financiamento de projetos eólicos e solares na China. Em energia solar, os recursos destinados a projetos de grande escala do país totalizaram US$ 41 bilhões no primeiro semestre de 2022, um aumento de 173% em relação ao ano anterior. O país também investiu US$ 58 bilhões em novos projetos eólicos, alta de 107% ano a ano. Uma versão resumida do Renewable Energy Investment Tracker 2H 2022 pode ser baixada em Final-ABRIDGED.pdf.Energy-Investment-Tracker_BNEF-2H-2022-Renewable-io/professional/sites/24/https://assets.bbhub.

totalizou US$ 226 bilhões no primeiro semestre de 2022, estabelecendo um novo recorde para os primeiros seis meses de um ano. O aumento no investimento reflete uma aceleração na demanda por suprimentos de energia limpa para enfrentar as atuais crises globais de energia e clima, de acordo com a consultoria. A pesquisa, intitulada Renewable Energy Investment Tracker 2H 2022, indica que o investimento em novos projetos solares de grande e pequena escala atingiu um recorde de US$ 120 bilhões, um aumento de 33% em relação ao primeiro semestre de 2021. O financiamento de projetos eólicos aumentou 16% em relação ao primeiro semestre de 2021, em US$ 84 bilhões. O relatório destaca que ambos os setores foram desafiados recentemente pelo aumento dos custos de insumos, como aço e polissilício, bem como interrupções na cadeia de suprimentos e custos de financiamento crescentes. No entanto, os números indicam que a evolução e os investimentos no setor continuam em alta, o que,

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O s olhos do mundo estão cada vez mais atentos às iniciativas inovadoras e sustentáveis, cobrando ações em benefício não apenas de suas populações nacionais, mas de todo o planeta e da humanidade. Neste cenário, o Brasil pode assumir papel de liderança global na jornada pelo aumento do uso de fontes limpas, renováveis e competitivas, parte fundamental da solução deste que é um dos maiores desa os do século. Segundo relatórios da Agência Internacional de Energia Renovável e da Agência Internacional de Energia, o País entrou na lista dos dez maiores mercados de energia solar no ano de 2022, atingindo recentemente a marca histórica de 17 GW de capacidade instalada em operação. Isso posiciona a fonte solar como a terceira maior da matriz elétrica brasileira, com muito espaço para crescer nos próximos anos, se as condições adequadas estiveremAspostas.energias renováveis são uma ferramenta estratégica à disposição de governos e da sociedade para enfrentar utuações de preços de combustíveis no mercado mundial e doméstico, além de serem capazes de atrair signi cativo montante de novos investimentos privados. O Governo Federal e os Governos Estaduais que assumirão em janeiro de 2023 têm a oportunidade de contribuir para a diversi cação da matriz elétrica nacional, diminuindo a pressão sobre os recursos hídricos de usos múltiplos, cada vez mais escassos e preciosos, bem como para a redução do uso de fontes fósseis, mais caras e poluentes. Ao mesmo tempo, o crescimento das renováveis poderá reduzir os custos e preços aos consumidores nais da energia elétrica, aliviando o orçamento da população, aumentando a competitividade dos pequenos negócios da economia nacional e diminuindo as emissões de gases estufa e poluentes atmosféricos nocivos à saúde e ao meio ambiente.

153SolarFVemfoco

1 CEO da Greener e conselheiro regional nordeste da Absolar 2 Presidente da Absolar 3 CEO da Absolar

racionalizar procedimentos de conexão à rede e atender o setor com legislação e regulamentação adequadas são os desa os para a adoção mais rápida das energias renováveis no País. O Brasil permanece atrasado na fonte solar, em comparação com países desenvolvidos e com países de porte e representatividade equivalentes, apesar de possuir um dos melhores recursos solares do mundo. Precisamos reverter esse quadro e transformar a energia solar em uma alavanca de desenvolvimento econômico, social e ambiental da nossa nação. Desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 90,5 bilhões em investimentos, R$ 24,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 514 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. É um setor que traz imensos benefícios econômicos, sociais, ambientais, energéticos e estratégicos, conta com amplo apoio da população brasileira e atrai empreendedores e investimentos de forma espalhada e distribuída em todas as regiões do Brasil. Com um plano consistente dedicado ao setor, o País e o planeta têm muito a ganhar com o avanço da energia solar fotovoltaica.

Para atingir esses objetivos, é necessário que os próximos governos denam políticas públicas, programas e incentivos que estimulem o desenvolvimento da cadeia de valor de geração de energia renovável, com linhas de crédito competitivas e desonerações ( scais e nanceiras), aliados ao apoio a novos negócios emergentes e incentivos à pesquisa, desenvolvimento e inovação. Com contribuição para esse debate, a Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica apresentou recomendações estratégicas aos planos de governo dos candidatos à Presidência da República, em linha com as melhores práticas internacionais. Se houver compromisso adequado dos governantes com estas ações e iniciativas de apoio à energia solar, será possível atrair novos investimentos na ordem de R$ 124 bilhões, promovendo 750 mil novos empregos quali cados e uma arrecadação de impostos acima de R$ 37 bilhões. Reduzir a burocracia, Políticas públicas para catalisar o dadesenvolvimentoenergiasolar

“ Se bem aproveitadas, as fontes renováveis levarão o Brasil a superar modelos atrasados, ine cientes e onerosos para a sociedade”. Rodrigo Sauaia2 e Ronaldo Koloszuk 3

FotoVolt - Agosto - 2022 Marcio Takata1,

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