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SALA DE BATE-PAPO: FLAVIA OLIVEIRA
Flavia Oliveira depois de se mudar para a Califórnia com sua família, sentia que sua filha estava sentindo falta do Brasil e do contato próximo com outras crianças. Durante o processo de adaptação, conheceram uma família finlandesa que também passava pelo mesmo processo. Inesperadamente, sua filha, brasileira, e a filha da nova família finlandesa logo se conectaram e passaram a brincar e se comunicar, apesar das diferenças linguísticas e culturais entre as duas
O encontro marcou a vida de Flávia que decidiu, com o apoio das embaixadas brasileira e finlandesa, eternizar essa amizade intensa de 5 anos que ultrapassou todas as barreiras de duas culturas e línguas tão distintas, através de gestos, brincadeiras e desenhos para criarem um vínculo e se comunicarem. O livro se chama “Uma amiga do outro mundo” e conta a história dessa interessante amizade fino-brasileira, apresentando curiosidades da cultura brasileira e finlandesa de forma lúdica e ilustrada.
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SALA DE BATE-PAPO: PETRA GUSTAFSSON
Petra é uma professora finlandesa de línguas Ela possui uma empresa que fornece serviços educacionais e de tradução nas línguas portuguesa, espanhola e finlandesa Petra oferece aulas nas vertentes portuguesa e brasileira da língua em grupos distintos, pois acredita que separar as variedades traz mais qualidade às aulas para os alunos e mais praticidade ao professor.
Petra preocupa-se em manter um ambiente positivo em suas aulas e os alunos motivados, fazendo-os entender que não é preciso ter pressa para aprender, e é necessário lidar com suas frustrações sobre os erros no aprendizado, pois é parte natural ao estudar uma nova língua Ela garante que, no final, todos aprenderão, se respeitarem seu tempo
Um dos grandes diferenciais de suas aulas é o método “Flipped classroom” ou “Aula invertida”, em que o aluno estuda a gramática de forma autônoma, como lição de casa, e usa as aulas para tirar dúvidas e praticar conversação.
“Quanto mais o aluno falar, melhor. Em uma aula de língua, tem que ter muito tempo para o aluno errar. No começo, quando você passa o dia inteiro aprendendo uma língua, você passa o dia inteiro errando, então tem que ter espaço para isso.”