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Comissão Europeia apresentou norma Euro 7

AComissão Europeia apresentou no dia 11 de novembro as novas regras da norma Euro 7. De acordo com o documento, o objetivo desta norma é regular a emissão de gases no transporte rodoviário que sejam prejudiciais à saúde. Ou seja, o objetivo é existir uma só norma para ligeiros e pesados, em vez de regras separadas, além de incluir pela primeira vez no regulamento limite às emissões de pneus (microplásticos) e travões. Isto aplica-se também a carros elétricos e híbridos ou com células de combustível.

Para automóveis de passageiros e pesados, a proposta toma como ponto de referência o limite mais rigoroso em vigor com Euro 6 e propõe-se generalizá-lo a todas as tecnologias, de modo que, por exemplo, se até agora era estabelecido um limite de 60 mg/km para automóveis a gasolina e 80 mg/ km para automóveis a gasóleo, propõe-se agora que seja limitado a um máximo de 60 mg/km para todos os casos a partir de 2025.

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As alterações propostas por Bruxelas defendem normas mais rigorosas para reduzir as emissões de partículas produzidas pelos travões dos automóveis e o desgaste dos pneus nos veículos em geral, incluindo os automóveis elétricos.

Outro elemento diz respeito à extensão dos períodos durante os quais os veículos devem assegurar-se de que poluem abaixo dos limites máximos tolerados, de modo a que os automóveis e veículos sejam controlados quanto ao cumprimento dos objetivos durante dez anos e até 200.000 quilómetros (em vez dos atuais cinco anos e 100.000 quilómetros).

As novas regras, cuja forma final deverá ainda ser negociada entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu, aplicar-se-ão a todos os veículos a gasolina e diesel, incluindo automóveis, camiões e autocarros.

Listas para exames de condução com cerca de 3 meses de espera

Encontram-se atualmente pendentes no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) cerca de 15 mil exames, resultantes de pedidos das escolas de condução para a obtenção de cartas de condução, renovações ou reconhecimentos para estrangeiros.

Destes números, 12 881 referem-se a exames de condução, com a espera a ascender, em média, a cerca de 3 meses, mas em casos extremos com alguns candidatos a terem de esperar anos para serem chamados a exame.

A falta de examinadores e de instrutores encontra-se na origem deste problema, chegando mesmo a serem deslocados examinadores de umas regiões para outras do país, para se tentar, de alguma forma, minimizar os atrasos nos exames de condução. Em termos territoriais, o Porto é a cidade que regista atrasos mais significativos, com mais de 2000 pessoas a aguardar por exame de condução.

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