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Comissão Europeia apresentou norma Euro 7
from Revista Antral 209
by Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros
AComissão Europeia apresentou no dia 11 de novembro as novas regras da norma Euro 7. De acordo com o documento, o objetivo desta norma é regular a emissão de gases no transporte rodoviário que sejam prejudiciais à saúde. Ou seja, o objetivo é existir uma só norma para ligeiros e pesados, em vez de regras separadas, além de incluir pela primeira vez no regulamento limite às emissões de pneus (microplásticos) e travões. Isto aplica-se também a carros elétricos e híbridos ou com células de combustível.
Para automóveis de passageiros e pesados, a proposta toma como ponto de referência o limite mais rigoroso em vigor com Euro 6 e propõe-se generalizá-lo a todas as tecnologias, de modo que, por exemplo, se até agora era estabelecido um limite de 60 mg/km para automóveis a gasolina e 80 mg/ km para automóveis a gasóleo, propõe-se agora que seja limitado a um máximo de 60 mg/km para todos os casos a partir de 2025.
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As alterações propostas por Bruxelas defendem normas mais rigorosas para reduzir as emissões de partículas produzidas pelos travões dos automóveis e o desgaste dos pneus nos veículos em geral, incluindo os automóveis elétricos.
Outro elemento diz respeito à extensão dos períodos durante os quais os veículos devem assegurar-se de que poluem abaixo dos limites máximos tolerados, de modo a que os automóveis e veículos sejam controlados quanto ao cumprimento dos objetivos durante dez anos e até 200.000 quilómetros (em vez dos atuais cinco anos e 100.000 quilómetros).
As novas regras, cuja forma final deverá ainda ser negociada entre o Parlamento Europeu e o Conselho Europeu, aplicar-se-ão a todos os veículos a gasolina e diesel, incluindo automóveis, camiões e autocarros.
Listas para exames de condução com cerca de 3 meses de espera
Encontram-se atualmente pendentes no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) cerca de 15 mil exames, resultantes de pedidos das escolas de condução para a obtenção de cartas de condução, renovações ou reconhecimentos para estrangeiros.
Destes números, 12 881 referem-se a exames de condução, com a espera a ascender, em média, a cerca de 3 meses, mas em casos extremos com alguns candidatos a terem de esperar anos para serem chamados a exame.
A falta de examinadores e de instrutores encontra-se na origem deste problema, chegando mesmo a serem deslocados examinadores de umas regiões para outras do país, para se tentar, de alguma forma, minimizar os atrasos nos exames de condução. Em termos territoriais, o Porto é a cidade que regista atrasos mais significativos, com mais de 2000 pessoas a aguardar por exame de condução.