
2 minute read
Acidentes rodoviários já provocaram 253 vítimas mortais em 2022
from Revista Antral 209
by Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros
Entre janeiro e julho de 2022, registaram-se no Continente e nas Regiões Autónomas, 18.889 acidentes com vítimas, 253 vítimas mortais, 1.398 feridos graves e 22.021 feridos leves, em consequência de acidentes de viação.
Advertisement
Comparativamente a 2019, ano que a Comissão Europeia considerou como o ano base de referência para efeitos da avaliação da evolução da sinistralidade rodoviária durante a presente década, critério que também foi adotado em Portugal, registaram-se menos 1.917 acidentes (-9,2%), menos 43 vítimas mortais (-14,5%), mais 4 feridos graves (+0,3%) e menos 3.083 feridos leves (-12,3%).
Dos resultados dos primeiros sete meses de 2022 destacam-se as seguintes conclusões: a colisão foi a natureza de acidente mais frequente, a maioria das vítimas mortais eram condutores, e o tipo de veículo mais envolvido em acidentes foi o automóvel ligeiro. O tipo de infração mais frequente foi o excesso de velocidade.
Entre janeiro e julho de 2022, 53,8% do número de vítimas mortais registou-se na rede rodoviária sob a responsabilidade da Infraestruturas de Portugal (44,2%), Brisa (5,6%) e os Municípios de Loures e Palmela (ambos com 2,0%).
Na UE número de mortos na estrada aumenta
Em 2021, o número de mortes nas estradas da União Europeia ascendeu a 19.900, mais 6% do que no ano transato. O número de vítimas mortais continua a ser inferior ao dos registados antes dos confinamentos mas a subida que se tem verificado em alguns países é tão grande que União Europeia recomenda aos estados-membros "uma reflexão e ação urgente".
OInstituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) lançou um alerta para a existência de esquemas fraudulentos para a obtenção da carta de condução, através de sites, redes sociais e aplicações de comunicação tais como o whatsapp, que prometem a habilitação legal para conduzir a troco de uma soma em dinheiro. Essas cartas de condução são falsas e não têm qualquer validade legal, não constando nos registos do IMT, ao qual têm acesso as entidades fiscalizadores de trânsito.
Segundo o IMT, sempre que são detetadas estas situações, são comunicadas às autoridades de investigação para apuramento de responsabilidade criminal.
Para ser titular de carta de condução, os cidadãos têm de ser residentes em Portugal, ter a idade mínima prevista para cada categoria de veículos, frequentar uma formação teórica e prática ministrada por uma escola de condução licenciada pelo IMT e ter aproveitamento tanto na prova teórica como na prática.
No caso da troca de título de condução estrangeiro, os cidadãos estrangeiros residentes em Portugal deverão fazer essa troca junto dos serviços do IMT, seguindo os procedimentos legais.
O IMT pede aos condutores que detetam ou se deparam com mensagens suspeitas que indiciam um esquema fraudulento para a obtenção da carta de condução, comuniquem às autoridades de investigação criminal.
O pagamento de quaisquer valores para obtenção de carta de condução falsa, bem como a emissão destas cartas são crimes puníveis por lei.
A “Global Mobility 2022” ficou, ainda, marcada pelo painel “Soluções de Mobilidade: Economia Partilhada”, onde se refletiu sobre a economia circular na indústria automóvel.
