BOA VIAGEM: ITATIAIA

Page 1

BO O GLOBO

Quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

I GEM

PASSAREDO

Parque do Itatiaia tem 356 espécies de aves, que surpreendem e atraem observadores até do exterior

Brasil, ame-o e não o deixe: operadoras e agências incentivam o turismo interno


NESTA EDIÇÃO

A

André Coelho

Mata Atlântica está para os ambientalistas como os velhos carnavais estão para os gatos-mestres do samba (aqueles que, na Quarta-feira de Cinzas, nos aborrecem explicando por que tal escola merecia melhor nota para suas alegorias e adereços, ou como tal escola fez um desfile técnico mas sem emoção etc). Quando se fala nela, geralmente é para lamentar sua devastação, dizer como antes ela era mais vasta, mais frondosa, mais gingada, mais alegre... opa, desculpe, essas últimas lamentações são sobre os velhos carnavais. É verdade: assim como o carnaval, a Mata Atlântica já teve dias melhores. Mas já que não podemos voltar no tempo, que tal aproveitarmos o presente e o que de bom ainda se mantém, na folia e na natureza? Perto do Rio, em Itatiaia, a Mata Atlântica ainda é frondosa, imponente, e com uma biodiversidade impressionante, que atrai visitantes até do exterior. A repórter Ana Lúcia Borges e o fotógrafo André Coelho foram lá — e apresentam essa maravilha de cenário a partir da página 18. Divirta-se, e sem nostalgia. ● GUSTAVO ALVES, EDITOR ASSISTENTE

14

CRUZEIROS Caribe por US$ 399? É a crise...

31

LONDRES Por Fernando Duarte

EXPEDIENTE

6

OPERADORAS Compre Brasil: a saída para enfrentar a crise

BO

VISTA DOS TRÊS PICOS, no Parque Nacional do Itatiaia: onde a Mata Atlântica ainda é imponente

I GEM

EDITORA Carla Lencastre (carla@oglobo.com.br) EDITOR ASSISTENTE Gustavo Alves (gustal@oglobo.com.br) REPÓRTERES Ana Lúcia Borges (alborges@oglobo.com.br) e Luciana Brum (luciana.brum@oglobo.com.br) DIAGRAMADORA Luciane Costa Telefones Redação 2534-5000 Publicidade 2534-4310 publicidade@oglobo.com.br Correspondência Rua Irineu Marinho 35, 2-o andar, Rio de Janeiro, CEP 20230-901/RJ. Boa.Viagem@oglobo.com.br

CAPA Araçari-banana, no Parque do Itatiaia. Foto de André Coelho. Boa Viagem ● 3


PARTE DO PARQUE Nacional do Itatiaia e da Represa do Funil avistada de um mirante

Fotos de André Coelho

1

4

2

5 3

18 ● Boa Viagem

Cantos de Itatiaia 1) UM BESOURO visto durante a trilha de três horas de subida aos Três Picos; 2) um beija-flor-preto voa perto do Hotel do Ypê; 3) um macaco-prego passeia numa árvore; 4) a Piscina do Maromba, muito procurada para banhos; 5) um dos chalés do Hotel Donati, o mais antigo instalado dentro do parque, aberto há 78 anos; 6) o interior de uma das cabanas do Hotel do Ypê, localizado perto das cachoeiras mais famosas

Ana Lúcia Borges • ITATIAIA

O

ARAÇARI-BANANA, ave que

6

do parque para conhecer suas atrações

ilustra a capa desta edição,

para este quente verão — ainda é tempo!

parece um tucano. A muru-

— e a surpresa foi saber que o lugar con-

cututu é um tipo de coruja. O escanda-

centra espécies que deixam sem ar os

loso jacu lembra um frango que voa. Os

mais experientes ornitólogos. Os admira-

nomes não soam familiares para quem

dores da passarada vêm até dos Estados

não está acostumado a suar a camisa e

Unidos e do Reino Unido para conhecer

desbravar a Mata Atlântica em meio a tri-

cantos e voos dos bichinhos. E descobri-

lhas. Mas as aves acima são apenas algumas das 356 espécies que

mos, claro, que há ainda muito mais a ver por lá: cachoeiras lim-

povoam árvores e campos no Parque Nacional do Itatiaia, com a

píssimas, belas paisagens e trilhas pouco exploradas, onde se pode

companhia da iridescente saíra-sete-cores, de velozes beija-flores e

esbarrar até, veja só, com o muriqui, o maior primata das Américas,

estridentes maritacas. Há cerca de um mês, visitamos a parte baixa

ou a suçuarana, onça-parda que ainda passeia por lá, sã e salva. Boa Viagem ● 19


Fotos de André Coelho

ITATIAIA PASSEIOS ❁

Na parte baixa do Parque Nacional, turistas conhecem cachoeiras e trilhas

N

ÃO É PORQUE as férias escolares chegaram ao fim que não dá mais para viajar. E, a pouco mais de duas horas do Rio, o Parque Nacional do Itatiaia se revela um programa refrescante para a família nos fins de semana deste verão. Optamos por mostrar aqui passeios na parte baixa do parque. Não que a alta não mereça, pelo contrário... Mas exige um tanto mais de esforço e tempo do visitante. Para começar, sugerimos programas nos quais não é preciso der ramar tanto suor. Aliás, o roteiro é, na realidade, para driblar o calor. O Lago Azul é a primeira parada, e fica colado ao Centro de Visitantes Professor Wanderbilt Duarte de Barros, que passou por uma baita plástica em 2007, para os festejos de 70 anos de criação do parque (veja no box ao lado). São 500 metros de trilha leve, com apenas uma consideração: o acesso é por uma escadaria de 120 degraus em meio à mata que não é lá muito convidativa aos integrantes mais idosos da família ou aos joelhos mais sensíveis. Mas vale o esforço. O lago é uma piscina natural do Rio Campo Belo e é ótimo para banho. Um conselho: para ter mais tranquilidade, tente fugir dos feriadões, quando esse cartão-postal e as outras cachoeiras do parque enchem de gente, e fica até meio complicado estacionar. Perto do Lago Azul há quiosques que podem ser usados para fazer 20 ● Boa Viagem

AVES: pica-pau e saíra-sete-cores piqueniques, mas é preciso pagar taxa extra. O lago, aliás, é uma das atrações que podem ter seu acesso limitado pelas condições climáticas. Para evitar acidentes, volta e meia o parque impede a entrada a algumas cachoeiras na estação chuvosa. O p e r i go s ã o a s c ab e ç a s d’água, cheias repentinas causadas pelas fortes chuvas na cabeceira do Campo Belo. Na portaria do parque, é possível descobrir quais estão abertas. Em meados de janeiro, quando o Boa Viagem esteve por lá, as belas Itaporani e a Poranga estavam interditadas. De todas, a Véu de Noiva é a mais badalada — e visitada. São 40 metros de queda, no meio da mata. Chegar não é complicado: há sinalização e

A CACHOEIRA Véu de Noiva, uma queda-d’água com 40 metros de altura, é a mais procurada pelo público os guardas costumam informar bem os caminhos. O acesso é por uma trilha que compreende uma ponte e uma escadaria de pedra. Vale ir de tênis — depois de chuvas, o caminho pode ficar um tanto escorregadio — e caprichar no repelente, porque os mosquitos fazem a festa com o sangue dos novatos. No verão, o volume de água cresce

e a queda se torna um espetáculo em preto-e-branco. Na piscina formada na base, a transparência permite ver o fundo de pedras. A cachoeira faz parte de um complexo que abrange ainda a queda de Itaporani, que tem também um lago, e a piscina natural do Maromba, a 1.100 metros de altitude e muito procurada para banhos. O lu-

gar, superfotogênico, é cercado por árvores onde grupos de macacos-prego costumam dar pinta e posar para as câmeras afoitas dos visitantes. Já a cachoeira Poranga— quando aberta — exige um pouco mais de disposição. Saindo do centro de visitantes, fica a cerca de 2,5km de distância. Para chegar, a trilha é bem íngreme, e as águas do

Campo Belo, que ali formam uma piscina, merecem atenção extra do banhista. Mas, como nem todo mundo quer só molezinha, sombra e água (muito) fresca, fomos conferir um roteiro um pouco mais radical: a trilha até o mais alto dos Três Picos. A descrição assusta. São oito quilômetros de caminhada (ora muito íngreme, ora quase plana), que levam a um cume a 1.600m de altitude. Mas cada minuto das cerca de três horas de subida (e outras duas e meia de descida) vale a pena. Aqui, uma confissão. Nossa equipe fez a subida em quatro horas e meia, e a descida em três, o que levou nosso condutor, o figuraça Ralph Salgueiro, a brincar conosco. — A última vez que levei esse tempo para subir foi trazendo minha avó. E o problema foi que ela estava de salto alto! — ria, enquanto apreciávamos, do alto, a recompensadora paisagem do Vale do Paraíba. A justificativa da lentidão: havia chovido muito no começo de janeiro, o que tornou o caminho bastante escorregadio, e toda hora parávamos para fazer fotos dos bichos e das plantas que encontrávamos pelo caminho. A julgar pelas imagens nestas páginas, valeu a pena, não? Mas, de volta à trilha... O roteiro, que parte das imediações do Itatiaia Park Hotel, não é mesmo para iniciantes, explica Ralph. — É preciso gozar de boa saúde e ter um espírito alegre, de aventura, para caminhar superando pequenos obstáculos, como passar por baixo de troncos, andar na lama ou atravessar pequenos riachos sobre pedras — diz o guia, que, aos 61 anos, deu um banho de fôlego em mim e no fotógrafo André Coelho, disparando na nossa frente. — Para os turistas inexperientes, considero uma trilha semipesada. Um montanhista acharia leve. O kit básico para passar sem traumas por essa aventura? No topo da lista, a companhia de um condutor autorizado pelo

COGUMELOS E FLORES na trilha de subida aos Três Picos

parque. É garantia de segurança. São cerca de 40, e nosso Ralph, conhecedor daquelas bandas há mais de 30 anos, é um deles. Tênis resistentes para caminhada e calça comprida, de tecidos de secagem rápida, são recomendáveis. Assim como uma camiseta de material bem leve. Boné, protetor solar e repelente são parceiros essenciais. Leve uma garrafinha d’água — que pode ser enchida de novo nas cachoeiras pelo caminho, com destaque para a do Rio Bonito — e um lanche, mas nada muito pesado. No mais, mantenha as antenas atentas aos

TURISTAS observam borboletas no centro de visitantes renovado detalhes nos arredores: besouros coloridos, borboletas, pequenas aranhas, flores e pássaros — leia mais sobre as aves nas próximas páginas — tornam o caminho muito mais emocionante. Com sorte, pode-se cruzar até com uma suçuarana, a onça-parda; um cateto, o porco-do-mato, ou um grupo de muriquis, o maior macaco das Américas, que pode chegar a 63cm de altura. O GLOBO NA INTERNET

GALERIA Outras fotos do Parque Nacional do Itatiaia oglobo.com.br/viagem

O GUIA Ralph Salgueiro é um dos 40 cadastrados pelo parque

Preservação septuagenária Há dois anos, para a comemoração dos 70 anos de inauguração do parque, o Centro de Visitantes Professor Wanderbilt Duarte de Barros passou por uma boa reforma. O lugar ganhou uma exposição com fotos incríveis das partes alta e baixa do parque; uma sala dedicada ao montanhismo; uma mostra de taxidermia com vitrines repletas de exemplares de animais típicos da região, como onça, cachorro-do-mato e lebrão, e uma mostra de aves, também empalhadas (dá até para ouvir o canto de algumas delas). Na parte externa, a “calçada da fauna” mostra as patinhas de várias espécies gravadas em concreto. Uma graça. — As melhorias acabaram atraindo mais visitantes. Se em 2007 recebemos aproximadamente 70 mil, ano passado foram cerca de 85 mil — afirma o diretor do parque, Walter Behr. Além do centro de visitantes, também receberam retoques algumas trilhas e o acesso a atrações como as cachoeiras Véu de Noiva e Itaporani. Também foi renovada a sinalização ao longo da BR-485, estrada que corta o parque. Placas indicando

os animais que circulam por ali — como a da foto abaixo — foram instaladas para chamar a atenção dos frequentadores. A estrada, aliás, merece cuidado dos motoristas também por outro motivo. Esburacada em alguns trechos, e com asfaltamento irregular, aguarda licitação para que se execute um projeto de recuperação elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, diz Behr. — Este ano, começaremos a atualização do plano de manejo do parque, que é de 1982 — afirma. — Entre as novidades, planejamos a inauguração de uma loja e uma cafeteria no centro de visitantes, e a instalação de passarelas especiais para que observadores de aves façam trilhas no alto da mata.

DETALHE da nova sinalização

Boa Viagem ● 21


Fotos de André Coelho

ITATIAIA HOTÉIS ❁

Natureza que vira arte

Observação de aves é uma das atrações para os hóspedes

A

CONTAGEM é recente: atualmente, há 356 espécies de aves identificadas no Parque Nacional do Itatiaia. Mais do que em Portugal, por exemplo, diz o birdwatcher Guto Carvalho, organizador do encontro de observadores de aves Avistar 2009, que acontecerá em São Paulo entre 21 e 29 de maio. A atividade, diz ele, vem crescendo no Brasil, e tem em Itatiaia um dos pontos mais perfeitos para a prática no país. — Além de ter grande variedade de espécies, Itatiaia é uma das joias da coroa da atividade por estar perto de Rio e São Paulo — afirma. — Outro ponto positivo é que os hotéis do parque estão prontos para receber os birdwatchers. Sabem que quem quer ver o falcão-relógio, por exemplo, que só canta entre 5h30m e 6h, tem de tomar café bem cedo. E preparam-se para isso. No Hotel do Ypê, a 1.250 metros de altitude e bem perto das principais cachoeiras, os observadores de aves podem comer cedo para ir conhecer novos cantos na mata. Mas, para quem não quiser despertar nos primeiros raios de sol, basta ir à varanda do restaurante, debruçada sobre a mata. Uma infinidade de araçaris-banana, colibris, tucanos, saíras-sete-cores, picapaus e saís costuma passar em busca de flores e frutas. Aberto há 29 anos, o Ypê tem o perfil de hotel para férias em família: piscina, sala de jogos, pensão completa de comida caseira, restaurante amplo (aberto ao público) e churrasco à beira da piscina aos sábados (também receptivo a não-hóspedes). E o próprio estabelecimento é toca22 ● Boa Viagem

NO DETALHE, a capa de um cardápio de Natal decorada por Guignard; à esquerda, a porta com pinturas do artista brasileiro

O australiano Christian Spencer é um sujeito de sorte. Há oito anos, conheceu a artista plástica paulista Tatiana Clauzet. Pouco tempo depois, estava de malas prontas para viver com ela no Brasil. Primeiro, em São Paulo. Depois, em Itatiaia, o “paraíso” pelo qual o casal se apaixonou. Numa casa em pleno parque, o também artista plástico produz telas inspiradas na natureza — algumas têm como base registros exclusivos que ele fez de animais como a suçuarana, pouquíssimo fotografada, flagrados com câmeras instaladas na mata. E, há três anos, começou a filmar o verde que o cerca para mandar imagens à família, na Austrália. — Um vizinho, Gibby Zobel, que trabalhava para a

BBC, sugeriu que editássemos como um vídeo. Quando vi, o filme tinha vida própria e já estava concorrendo a festivais. Fomos premiados no Eko Film, na República Tcheca, e na Mostra Internacional de Filmes de Montanha, no Brasil — diz ele, que também pintou um guia com 30 espécies de aves da região. “Itatiaia visto por dentro”, lançado em 2006, dá status de arte à natureza. O close na água de uma cachoeira lembra as pinceladas de uma pintura impressionista, por exemplo. Em outras cenas, uma jaguatirica caminha em câmera lenta, ou os grandalhões muriquis, raros de se ver, pulam nas árvores. Tudo acompanhado de uma trilha sonora misturando sons da mata a batidas eletrônicas.

O GLOBO NA INTERNET

VÍDEO

Veja um trecho do documentário “Itatiaia visto por dentro”

oglobo.com.br/viagem

O POEMA ESCRITO por Vinicius de Moraes exaltando uma antiga casa do Hotel Donati do por uma família, a do prefeito da cidade, Luís Carlos Ferreira Bastos. — Temos clientes que frequentam aqui desde o carnaval em que abrimos as portas pela primeira vez. Já até sabemos como eles gostam dos chalés ou da comida — diz Maria Luiza Bastos, mulher de Luís Carlos. No Hotel Donati, o primeiro construído dentro do parque, em 1931 (quando o acesso ainda era no lombo de burros), as aves também têm virado as meninas-dos-olhos de muitos hóspedes. Boa parte dos interessados no assunto vem dos Estados Unidos e do Reino Unido, conta a proprie-

tária, Dora Vidal de Andrade. O auge da temporada é de agosto a dezembro, mas os bichinhos podem ser vistos durante todo o ano. — Os observadores saem bem cedo, tomam só um cafezinho. Quando retornam, lá pelas 9h30m, aí sim comem de verdade, bolos, frutas, pães — diz Dora, cozinheira de mão cheia, sentada no salão do restaurante, diante de uma tela em que foi retratada, ainda menina, pelo pintor Alberto da Veiga Guignard. — Ele frequentou o hotel por muitos anos. Era amigo de nossa família. Vinha especialmente no Natal, quando decorava os cardápios da ceia com dese-

nhos. E fez pinturas em várias portas e janelas do casarão. Além de Guignard — cujo chalé favorito ainda faz companhia aos mais novos, com camas aconchegantes e lareiras — outros artistas passavam temporadas no Donati. Vinicius de Moraes, por exemplo, escreveu o poema “Itaóca!”, uma ode à tranquilidade da antiga casa de madeira onde o primeiro proprietário, o alemão Robert Donati, que apadrinhou a família de Dora, recebia seus convidados. No original, afixado a uma parede do hotel, lê-se: “se aqui vieres pousar, tu voltarás satisfeito”. Convidativo, não? Hoje, além dos hotéis Donati e do Ypê, há outros três no par-

que. Todos fazem parte de 110 áreas privadas — entre lotes e construções — que funcionam dentro da unidade de conservação e estão, atualmente, no centro de uma polêmica. Os proprietários defendem a recategorização de uma área de 1,3 mil hectares (4,3% da área protegida), onde estão os terrenos, de Parque Nacional para Monumento Natural, que permite propriedades particulares. Mas entidades de defesa do meio ambiente e analistas de órgãos ambientais da União são contra a proposta. Ana Lúcia Borges e André Coelho viajaram com apoio dos hotéis Donati e do Ypê

❁ COMO CHEGAR

De carro: O Parque Nacional do Itatiaia está a cerca de duas horas e meia do Rio, pela Rodovia Presidente Dutra. O acesso à parte baixa é pela cidade de Itatiaia, no km 316. Há placas sinalizando o trajeto.

❁ ONDE FICAR

Hotel Donati: Dentro do parque. Diárias para casal, com pensão completa, a partir de R$ 250 (março). Crianças pagam a partir de R$ 60 (dos 3 anos em diante). Não há vagas para o carnaval. Tel. (24) 3352-1110. <www.hoteldonati.com.br> Hotel do Ypê: Dentro do parque. Diárias para casal, com pensão completa, a partir de R$ 325. Crianças pagam R$ 11 por ano de idade, a partir de 1 ano. Não há mais vagas para o carnaval. Tel. (24) 3352-1453. <www.hoteldoype.com.br>

❁ PASSEIOS

Parque Nacional do Itatiaia: A

MINAS GERAIS

PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA

RIO DE JANEIRO

Itatiaia

SÃO PAULO parte baixa abre das 8h às 17h, e o acesso custa R$ 3 por pessoa e R$ 5 por carro. Informações sobre atrações e indicação de condutores em <www.icmbio.gov.br>. Um dos guias indicados para acompanhar turistas é Ralph Salgueiro. Para a trilha dos Três Picos, o tour custa R$ 150 (ou R$ 25 por pessoa em grupos acima de seis). <www.ecoralph.com>

Boa Viagem ● 23


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.