Md studio - Análisis UI Materialidad - Algo más, investigación en cerámica armada y madera

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An álisis U nid ad Inte rm e dia Mate rialid ad y Dise ñ o - 2020_ 01 Mayo 20 2 0 UNIVERSIDAD DE LOS ANDES DEPARTAMENTO Arqui tectu ra PROFESORA Mar i a Cl audi a Vi l l ate Mat i z MONITOR Juan José Paez Vi l l ami zar EQUIPO DE EDICIÓN Tomás Fel i pe Wi l ches Torre s Laur a Si l vana Moreno Pi ñero s Mar í a Al ejandr a Román Mant i l l a



ESTUDIANTES Deni s Vi vi an Acevedo H oyo s Ana Mar í a Achur y Cardo n a Isabel l a Ar i za Mar ti ne z Dani el Ber mudez Pedr a za Juan Sebasti an Betancour t G uzm an Esteban Betancour t Jar am i l l o Raquel Burgos Bal l o G er mán Andrés Castro Ospi n a Li na Mar í a Er azo Pul i d o Paul i na G ómez Aguayo Er i k Leonardo H er nandez Sánche z Val enti na H oyos G arc í a Juan Cami l o Isaza G i r al d o Jul i ana Leni s Tr uji l l o Dani el Fel i pe León Bord a Pabl o Ignaci o Monti el Torre s Laur a Si l vana Moreno Pi ñero s Santi ago Murci a Bel trán Dani el Paez Cabre ra Laur a Cami l a Paez Ru i z Br ayan Ignaci o Par ada Mi l á Natal i a Per i co Otal varo Cami l o Andrés Pl ata G arc í a Ni col e Kami l a Ri ver a Pab ó n Mar í a Al ejandr a Román Manti l l a Mar í a Al ejandr a Romero Rome ro Lorenzo Sanchez C al a Di ego Or l ando Tor res Ru i z Dani el Esteban Ur rego Rojas Ni col ás Vanegas Bus t o s Tomás Fel i pe Wi l ches Tor re s



“ E s t a m o s c o m p u e s t o s p o r m a t e r i a y v i v i m o s e n m e d i o d e e l l a . N u e s t ro o b j e t i vo d e b e se r l a b ú s q u e d a d e l a “ f o r m a” d e l a m a t e r i a y n o l a d e l o s o b j e t o s ; n o p o d e m o s re n u n c i a r a l a m a t e r i a . L a m a n e r a c o m o e s a “ f o r m a” e s l l a m a d a - a rq u i t e c t u r a , j a rd í n t e c n o l o g í a , c i u d a d - n o e s l o i m p o r t a n t e . ” Ke n g o

Ku m a


INDICE

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INTR ODUC C IÓN

C O NC R E TO

PÉTREOS

p ag 2 2

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OB S E RVA R

OB S E RVA R

p ag 7 2

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A N A LI Z A R

A N A LI Z A R

p ag 1 4 4

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E X P E RI ME NTA R Y P ROP ONE R

E X P E RI ME NTAR Y P ROP ONER


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ACERO

CER ÁM IC O S

ALG O M ÁS...

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pa g 53 8

p ag 6 9 4

O BSERVAR

OBS ERVA R

p a g 414

pa g 59 0

C E RÁ MI C A E N P E RS P E CT I VA : E L A DI O DI E S TE

A N ALIZ AR

A N A L IZ A R

p a g 486

pa g 65 0

EXP ER IMENTAR Y PROP O NER

EX PERI M E NTA R Y PROP ONE R

p ag 7 8 4 L A

M A DE RA DE S DE TODA S S US P OS I B I LI DA DE S


ALGO MÁS...

06

1 Museo Moderno de Odunpazari, Kengo Kuma. Foto recup e r a d a d e : h t t p s : / / w w w. m e t a l o c u s . e s / e s / n o t i c i a s / d e - m e r cado-de-la-madera-a-zona-cultural-inauguracion-del-museo-moderno-de-odunpazari-por-kengo-kuma 2. Iglesia de Cristo Obrero y Nuestra Señora de Lourdes, Eladio Dieste. Foto recuperada de: https://divisare.com/projects/381128-eladio-dieste-gonzalo-viramonte-iglesia-de-cristo-obrero-y-nuestra-senora-de-lourdes 3. Prostho Museum, Kengo Kuma. Foto recuperada de: https:// arch5541.wordpress.com/2012/09/16/material-focus-gc-prostho-museum-kengo-kuma/ 4. Iglesia de Cristo Obrero y Nuestra Señora de Lourdes, Eladio Dieste. Foto recuperada de: https://divisare.com/projects/381128-eladio-dieste-gonzalo-viramonte-iglesia-de-cristo-obrero-y-nuestra-senora-de-lourdes


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C E R Á M I C A E N P E R S P E C T I V A : E L A D I O D I E S T E Elad i o Di e st e , u n i n g e n i e r i o c i vi l de n ac i o n al i d ad u r u g u aya, f u e mu y re c on o c i d o p o r e l u so d e l a c e r ámi c a a r mad a e n su s p roye c t o s arq u i te ct ó n i c o s. S u o b r a evi d e n c i a u n int e re san te ab an i c o d e o p c i o n e s a nivel f o r ma y e str u c tu r al , d o n d e l a organ i c i d ad y l a so l i d é z d an c u e n ta de su c o n st an te b ú sq u e d a p o r l a be ll e za. E ste arq u i t e c to d e saro l l ó una inte re san te man e r a d e u ti l i zar e l ladrill o , l l eván d o l o a l a máxi ma l i vi andad u ti l i zan d o su p e r f i c i e s c u r vas.


IGLESIA DE ATLÁNTIDA CRISTO OBRERO Y NUESTRA SEÑORA DE LOURDES

Análisis U. I. Materialidad y Diseño - 2020_01

FECH A :

1958

UBICACIÓN: Estac ión Atlántida, C a n e lone s, Uruguay

BETANCOURT X BERMUDEZ X C A S T R O X PÁ E Z X S A N C H E Z 694


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AXONOMETRÍA DE MUROS CERÁMICOS

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El “aparejo” se constituyó como una determinada manera fiable, segura y constante, de lograr la “trabazón” entre sus piezas, generándose con ello un patrón constructivo característico de “cada tipo de aparejo y lugar” (aparejo inglés en cruz, aparejo belga, aparejo a tizón a la española, etc.).

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La experiencia acumulada en la construcción de bóvedasde hormigónarmado le permitieron llegar a sus experimentos con el ladrillo en la construcción de superficies laminares.

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1. https://en.wikiarquitectura.com/building/atlantida-church/ 2. http://www.fadu.edu.uy/eladio-dieste/obras/iglesia-atlantida/ 3. https://es.wikiarquitectura.com/edificio/iglesia-de-atlantida/ 4. Karina Duque. “Clásicos de Arquitectura: Iglesia del Cristo Obrero / Eladio Dieste” 19 jul 2011. ArchDaily Colombia. Accedido el 27 May 2020. <https://www.archdaily.co/co/02-98249/clasicos-de-arquitectura-iglesia-del-cristo-obrero-eladio-dieste> 5. https://www.tdx.cat/bitstream/handle/10803/6559/20Icc20de39.pdf?sequence=20&isAllowed=y 6. https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=KDS-0QxGOig

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IGLESIA SAN PEDRO DURAZNO

Análisis U. I. Materialidad y Diseño - 2020_01

FECH A :

1971

UBICACIÓN: Dur azno, Uruguay

ARIZA X ISAZA X LENIS X ROMERO X PERICO X MURCIA 712


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PLANTAS Y SECCIONES

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“una iglesia de planta basilical, con naves laterales techadas con bóvedas de ladrillo. Apoyadas en columnas metálicas revestidas de mampostería, y una nave central cubierta con una falsa bóveda de metal desplegado y yeso, colgada de cerchas de madera que sostenían un techo de chapa acanalada de zinc, (...) la fachada, vagamente románica, con pináculos a lo Montmartr” Eladio Dieste

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Análisis U. I. Materialidad y Diseño - 2020_01

E A LT A R POLIÉDRICO

CUBIERTA A DOS AGUAS N AVE CENTRAL

V I G A PA R E D N AV E S L AT E R A L E S

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DIAGRAMA DE CORTE Y DETALLE ESTRUCTURAL

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DIAFRAGMAS EN LADRILLO DE SECCIÓN DE 5CM

TENSORES

SECCIÓN DEL ROSETÓN EN LADRILLO

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La aperturas en la cubierta permiten la entrada de luz afectando la espacialidad y atmósfera del proyecto. Gran espacio = nave principal altura de 21 metros. Naves secundarias = altura de 15 metros. La estructura y el diseño controlan la luz

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Se suprimen las columnas que usualmente separan la nave central de las laterales. Muros laterales de la nave central - grandes viga pre-comprimidas Salvan 32 metros de luz La cubierta de la nave central se compone de una lĂĄmina plegada de 8 cm de espesor

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N AVE CENTRAL

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El espacio se caracteriza y se conforma por tres naves, una central y dos laterales en las cuales no se hacen evidentes los apoyos verticales. La luz ingresa al espacio a travĂŠs de una serie de aperturas en la cubierta que permiten el ingreso de una luz tamizada. Las diferencia de alturas que se hace evidente entre las naves, genera un dinamismo espacial interior que logra enmarcar y hacer que la nave central sea el eje principal del espacio.

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La cubierta está compuesta por láminas de ladrillo que se van plegando dependiendo del carácter del espacio. El primer pliegue se encuentra sobre la nave central, compuesta por una lámina de 8cm de espesor, esta se encuentra apoyada sobre el segundo pliegue. Este está compuesto por los muros laterales de la nave central. Todo esto permite que la cubierta tenga el aspecto de flotar sobre el espacio.

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La luz que ingresa al espacio, de manera cenital genera la percepción de que la cubierta se encuentra flotando en el espacio, logrando de esta manera otorgarle una espacialidad celestial a la iglesia. En el Presbiterio se diseña una luz cenital que crea un juego de luces sobre el ladrillo que conforma dicho espacio.

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Se utiliza tecnología mixta: hormigón armado + carámica armada. Por ejemplo, para techar las naves laterales, Dieste emplea vigas de hormigón armado cuyo canto se manifiesta sólo en el extradós. Estas vigas se apoyan en los muros laterales de la antigua iglesia, que quedan forrados en su cara interior con paredes inclinadas de ladrillo de 12 cm. La losa de cubierta, por su parte, aunque aparenta estar despegada de las paredes de la nave central, se apoya en ellas mediante una serie de pilarcitos metálicos.

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Rosetón construido con cinco finos diafragmas concéntricos de ladrillo que parecen flotar en un campo luminoso, sin que resulte claro el modo en que se sostienen. Están sujetos entre sí por medio de una serie de tensores radiales casi imperceptibles que atraviesan los diversos diafragmas, manteniéndolos en pie. El más pequeño de estos hexágonos tiene, incluido en la masa de la mampostería, un marco de hierro al que se sueldan una serie de “rayos” de hierro de construcción, que van a las aristas del plegado y se anclan en la mampostería de la pared del fondo de la nave. Soldado a estos hierros, y en correspondencia con las aristas hay pequeños trozos de angular sobre los que apoyan los plegados que forman el rosetón.

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El ladrillo, el mortero y el hierro forman una unidad tan válida como el hormigón armado. La concienzuda colocación tradicional de los ladrillos trabándolos entre sí, manteniendo un determinado aparejo en la obra de fábrica, desaparece totalmente en la arquitectura de Dieste, ya que de forma reflexiva, éste añade a la misma un nuevo componente, “el acero”, en barras o alambres, que incorpora de forma regular y homogénea en el conjunto de la fábrica. Dieste dispone en sus obras las piezas sin contrapear ni aparejar, lo que genera una retícula bidireccional entre las piezas, donde poder ubicar los alambres o barras de acero, entretejiendo en todo su conjunto con un material dúctil, en vez de trabar sus piezas. Todo ello le permite a Dieste crear la que él denomina “cerámica estructural”, donde varía la proporción de armado en función de la ductilidad conjunta que desee generar o de las neces dades tensionales locales que se requieran para los atirantados o postensados, según cual sea la tipología estructural que esté construyendo. Dieste dispone en sus obras las piezas sin contrapear ni aparejar, lo que genera una retícula bidireccional entre las piezas, donde poder ubicar los alambres o barras de acero, entretejiendo en todo su conjunto. 730

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1. http://www.fadu.edu.uy/eladio-dieste/files/2015/09/IGLESIA-SAN-PEDRO-DURAZNO-1.pdf 2. https://upcommons.upc.edu/bitstream/handle/2099/12206/DPA%2015_58%20MART%20.pdf?sequence=1 3. http://www.fadu.edu.uy/eladio-dieste/obras/san-pedro/ 4. https://www.researchgate.net/publication/43121613_Eladio_Dieste_y_la_ceramica_estructural_en_ Uruguay

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CITRÍCOLA SANTEÑA S.A.

Análisis U. I. Materialidad y Diseño - 2020_01

FECH A :

1976

UBICACIÓN: Pa r aguay s/ n y Ferre ira, S alto, Uru guay

BETANCOURT X ERAZO X MONTIEL X URREGO X VANEGAS 734


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Bóvedas Gausas: Son elementos resistentes que por su forma brindan ventajas lumínicas, estructurales y herméticas. En este tipo de bóvedas se utiliza doble curvatura con perfil anti-catenario con sección variable. Estas formas se pudieron lograr gracias a la cerámica armada. La sección en la mitad de la bóveda es de doble curvatura, pero luego mientras más se separa se va volviendo plana esto permite empalmar con los muros ya existentes, presentes en el galpón. La sucesión de planos verticales que conforman la bóveda van adaptándose a la curva de forma proporcional. Gracias a la sección curva y la doble curvatura, se genera una atmósfera suave donde la cubierta por su materialidad ofrece ventajas térmicas por la inercia térmica del ladrillo. Adicionalmente las aperturas permiten que la luz se difunde en el ladrillo reflejando en el espacio. La ganancia en cuanto a espacialidad es muy orgánica en cuanto limpieza y la forma. La repetición de bóvedas gaussianas de doble curvatura que forman un conjunto con ritmo, el cual, se aprovechan las aperturas y se puede direccionar el agua, de este modo se garantiza su rápida evacuación. 736


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Cimentación: Pilotes perforados de concreto armado llenados en sitio. Muros: Los muros son de ladrillos huecos (rejillas 25cm x 12 cm x 10 cm). La luz natural llega a través de un corte transversal en cadabóveda cerrado con vidrios apoyados en perfiles metálicos. Cubierta: Se forma por 17 bóvedas de doble curvatura, que trabajan a tensión, construidas con piezas huecas de cerámica armada (bovedillas de 25cm x 25cm x 15cm) unidas con mortero (de arena y cemento portland) y por encima de la cerámica con un recubrimiento de una capa de 2.5 cm de mortero pintado de blanco para reflejar la radiación solar. Estas bóvedas se apoyan sobre vigas de borde realizadas en concreto armado, que dirigen las cargas hacia unos pilares, de 6 m de altura igualmente realizados de hormigón armado. Bóvedas: Corte longitudinal del tipo de una cáscara. La pieza cerámica es una bovedilla de 25×25×10 cm. La armadura entre las juntas son 2 Ø 6 en cada nervio. La capa de alisado es de 3 cm de espesor armada con una malla electrosoldada de 10 cm × 10 cm × 3 ó de 15cm × 15 cm × 3,4 mm. (Dieste y Montañez 1985) 738


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El método: Sistemáticamente coloca, si se trata de bóvedas, sobre un encofrado de madera -molde, cada uno de los ladrillos por tabla, formando hiladas, para posteriormente colocar en las juntas, donde irá el mortero, una fina armadura de acero, la necesaria para que puedan trabajar, cuando haya endurecido el mortero, como autoportantes, teniéndose este conjunto cerámico, con una fina capa de mortero armado. El hecho de que todo sea ladrillo y el único mortero sea el de las juntas, hace que se pueda desencofrar rápidamente (veinticuatro horas), pudiéndose utilizar el mismo molde nuevamente, con el simple hecho de desplazarse. Esto significa no tener que encofrar toda la bóveda, liberándose por tanto de la sujeción de las instalaciones provisionales; pues la tradición le ha enseñado que debe reducir al máximo las obras auxiliares que atentan gravemente contra la economía, y dado que no puede suprimirlas, sí atenuar el gasto al máximo posible. Así pues es un método de construcción rápido y económico.

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1. https://issuu.com/ayrpress/docs/091002_trabajo_tutelado_r/12 2. http://papers.cumincad.org/data/works/att/caadria2009_070.content.pdf 3. https://eltallerdelapatatafrita.tumblr.com/post/141830370786/eladio-dieste-b%C3%B3veda-gaussiana-montevideo-1979 4. https://eltallerdelapatatafrita.tumblr.com/post/141830370786/eladio-dieste-b%C3%B3veda-gaussiana-montevideo-1979 5. http://dl.booktolearn.com/ebooks2/engineering/architecture/9781568983714_eladio_dieste_cd0f.pdf 6. Eladio Dieste, el arte de construir en ladrillo, Ana M. Marín de Palma.Octubre 2000-Sevilla/pdf: http://www.sedhc.es/biblioteca/actas/CNHC3_074.pdf

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MONTEVIDEO SHOPPING CENTER

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FECH A :

1985

UBICACIÓN: M on tevide o,

Uruguay

PA E Z X P L ATA X R I V E R A X TORRES 746


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Cubierta: Bóvedas de cañón corrido de doble curvatura. Dimensiones de la 1era. etapa: - Bóvedas laterales autoportantes de cañón corrido: de luz libre 16 m, flecha 2.60 m, altura de pilares 11.3 m -Bóvedas centrales de doble curvatura: luz transversal libre 8m, flecha 1.63 m Fecha: enero 1984 - mayo 1985 Dimensiones 2da. Etapa: -Bóvedas laterales autoportantes de cañón corrido: luz libre 10 m, flecha 2.21m -Bóvedas centrales de doble curvatura: luz transversal libre 8 m, flecha 1.42m Fecha: julio 1988 - diciembre 1988 Muros estructurales: Dobles ménsulas precomprimidas ancladas al entrepiso. Funcionan como un tensor. La forma ondulada se creó para absorber el empuje de las bóvedas laterales al actuar como una ménsula precomprimida en correspondencia con la generatriz de la pared ondulada. Los muros son dobles de ladrillo de fábrica (25cmx12cmx5cm) vistos, unidos con mortero de arena y portland y aislados con poliuretano expandido. 748

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PESO CUBIERTA

MURO ANCLADO A ENTREPISO

EL PISO FUNCIONA COMO TENSOR, EL CUAL CONTRARESTA LA FUERZA QUE EJERCEN LOS MUROS DEBIDO A AL PESO DE LA CUBIERTA

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1. Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo. Montevideo Shopping Center. (2020). Recuperado el 27 Marzo 2020, de http://www.fadu.edu.uy/eladio-dieste/obras/montevideo-shopping-center/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.co

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ALGO M ร S: Cerรกmica en perspectiva: Eladio Dieste

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GIMNASIO Y COLEGIO DON BOSCO

Análisis U. I. Materialidad y Diseño - 2020_01

FECH A :

1983

UBICACIÓN: M on tevide o,

Uruguay

LEÓN X GÓMEZ X ACHURY X HOYOS 754


ALGO M ร S: Cerรกmica en perspectiva: Eladio Dieste

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La construcción del gimnasio, ubicado en un barrio céntrico de Montevideo, implicó la demolición de dos viejas casas y la reforma de otras dos. las casas adyacentes fueron ligeramente modificadas para adaptarse al proyecto, conformando un complejo de oficinas, vestuarios y servicios. Además, el coliseo se implantó dejando un espacio público en su frente generando una gran plaza que permite la entrada de personas.

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La técnica utilizada por Eladio Dieste es la de la “cerámica armada”, durante toda su vida logró experimentar de diversas formas con la técnica haciendo algunos avances. Además, el nuevo material era tan versátil y el ritmo de trabajo tan intenso, que el resultado fue muy amplio, logrando realizar cualquier parte de una edificación, desde muros de contención, muros portantes, hasta forjados, bóvedas, cúpulas, o escaleras. Las bóvedas son construidas con ladrillos cerámicos colocados en plano , por lo que el espesor de la lámina es el de la pieza cerámica utilizada. Se introducían barras de acero en el mortero de las juntas entre ladrillos, adquiriendo muy rápidamente una dureza que permitía desencofrar en cuestión de horas. Por esta razón, no se necesitaba un encofrado para toda la lámina, sino un molde de pequeña longitud, sencillo manejo y móvil, que se iba trasladando diariamente.

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C I M B R A D E L Á M I N A D E D O B L E C U R VAT U R A D I S C O N T I N U A (JIMENEZ 1996)

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EL EQUIPO DE TRABAJO (JIMENEZ 1996) NERVIO

MALLA ELECTROSOLDADA

D I A G R A M A D E L A C O M P O S I C I Ó N M AT E R I A L D E L A B Ó V E D A

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P L A N O E S T R U C T U R A L D E L A C O N S T R U C C I Ó N D E U N A B Ó V E D A D E D O B L E C U R VAT U R A D I S C O N T I N U A

P L A N O E S T R U C T U R A L D E L A A R M A D U R A D E LO S P L A N O S L AT E R A L E S D E L A B Ó V E D A

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El techo del gimnasio cubre 954 m2, su forma es rectangular con una altura de más o menos 8m. Además, lo más característico del espacio es la luz que logra entrar a través de las bóvedas de doble curvatura discontinua. La figura rectangular simple permite que en el espacio interior se logren desarrollar actividades físicas, ya que tiene una cancha de futbol y funciona como gimnasio. Por otro lado, el espacio tiene una serie de plataformas en el segundo piso que permiten la circulación perimetral del espacio.

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C O RT E T R A N S V E R S A L D E L E S PA C I O I N T E R I O R

C O RT E LO N G I T U D I N A L D E L E S PA C I O I N T E R I O R C O N I N D I C A C I O N E S D E L A S E N T R A D A S D E L U Z .

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BÓVEDAS EN LADRILLO

COLUMNAS

CL ARABOYA

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La cubierta se compone de láminas de doble curvatura, las cuales permiten unas aberturas entre ellas que en el espacio se traduce como la entrada de luz natural, como se muestra en el diagrama. Estas cinco bóvedas que componen en el gimnasio vencen una luz de 24.4 metros y cubren un total de 954 m2 sin tensores interiores, únicamente compuestas por ladrillos huecos armados y unidos con mortero a partir de arena y cemento portland. Además, encima de la cerámica se puso una capa de 2.5 cm de mortero la cual fue pintada de blanco para reflejar la radiación solar. Estas bóvedas se sostienen mediante una serie de columnas en concreto que se ubican en cada pliegue de las curvas, como se muestra en el diagrama.

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1. Eladio Dieste, Lauro Rocha · Gimnasio y Colegio Don Bosco. (2017, November 13). Retrieved from https://divisare.com/projects/341545-eladio-dieste-lauro-rocha-gimnasio-y-colegio-don-bosco 2. Gimnasio y Colegio Don Bosco. (2017, November 13). Retrieved from http://www.fadu.edu.uy/eladio-dieste/obras/gimnasio-ycolegio-don-bosco/ 3. Marín, A. M. (2017, November 13). Eladio Dieste y la tecnología de la cerámica armada. Retrieved March 27, 2020, from http://www.sedhc.es/biblioteca/actas/Mar__n Palma.pdf

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FABRICA TEM

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FECH A :

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UBICACIÓN: M on tevide o,

Uruguay

ACEVEDO X BURGOS X MORENO X PA R A D A X R O M Á N X W I LC H E S 768


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S I R V E PA R A S A LV A R G R A N D E S L U C E S

SE AUMENTA LA RIGIDÉZ DE LA CUBIERTA ONDULÁNDOLA LONGITUDINALMENTE

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La solución estructura y de ingreso de luz que Eladio Dieste le dio a la fábrica TEM permitió crear el espacio interior característico de sus propuesta, para vencer la gran luz planto una catenaria la cual se soportaba sobre unas vigas en los extremos de la edificación, esto permitió la pureza del espacio interior que no era ininterrumpida por columnas, a su vez, este arco permitió la introducción de dispositivos de luz, como los de una fábrica que permite bañar de luz la gran área del proyecto. En el exterior utilizo el ladrillo para emular las edificaciones contiguas y generar una armonía en la escala urbana.

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Insistió en el uso de directrices catenariaspara lograr comportamientos tipo membrana, que permiten reducir el espesor de la lámina sin más límites que los constructivos y el riesgo de inestabilidad elástica (pandeo). Optó por una lámina de doble curvatura, ondulando la bóveda longitudinalmente, sí consigue aumentar su rigidez sin aumentar más que levemente su desarrollo y su peso, sin crear discontinuidadesen la sección transversal. La geometría de la bóveda se obtiene desplazando una catenaria de ancho fija y altura variable, contenida en un plano vertical móvil que se traslada, manteniéndose paralelo a otro plano vertical fijo, de modo que los arranques de estas catenarias recorran dos rectas paralelas entre sí. Partiendo de esta forma básica se puede obtener otro tipo de superficie gausa.

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Es entonces indispensable dar continuidad longitudinal a la membrana, para ello disponemos armadura longitudinal que, en caso de usar ladrillos, va simplemente en la junta longitudinal entre pieza y pieza. Cuando se usan bovedillas, esta armadura se dispone entre dos hileras de bovedillas, haciendo una entalladura en las piezas de la hilera más cercana al arranque que quedan de un mismo lado de la armadura. De esta forma se consigue que la junta que contiene la armadura longitudinal sea del mismo espesor. También armamos con un mínimo de dos hierros de 6 hilos, los nervio transversales entre bóvedas y bovedilla que luego se llenan de mortero, o las juntas transversales entre ladrillo y ladrillo, terminándose la bóveda con un alisado de arena y portland que armamos con una malla fina de alambre.

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Dentro del proceso constructivo se tuvo en cuenta el peso de muerto la bóveda con su cerámica armada, dado que esta e produce un esfuerzos a compresión. Poe lo que la estructura debía resistir tanto el esfuerzo a compresión y el de flexión de la bóveda. Para ello, la bóveda se soportaría en unos apoyos cuyos empujes horizontales se reforzaron a partir de tensores y contrafuertes para que la bóveda se mantuviera en pie. Para ello, esta cubierta se proyectó en un conjunto de bóvedas de doble curvatura, atesoradas, de 43 m de luz libre, con ladrillos huecos de cerámica armada (bovedillas 25x25x10) unidas con mortero de arena y portland, con una armadura de 3 Kg./m2 y una capa superior de mortero de 2 a 2.5 cm de espesor. Los pilares perimetrales están separados entre sí 6 m y los centrales, que descargan el esfuerzo de las bóvedas en dirección contraria,tienen una separación de 12 m.

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La construcción de la cubierta comenzó con la formaleta de madera que recreaba la forma deseada en negativo, de esta manera, se ubicaban las varillas de hierro que iban a reforzar la estructura, estasiban formando una reticula que permitiera ubicar piezas rectangulares de mampostería de 25*25 cm aproximadamente que iban encofradas en la misma, por último, se vertía el mortero y se realizaba un acabado final en la parte superior. Este sistema podía llegar a construir un aparato de luz diario,de los 14 en total. ECUENCIA DE ARMADO DE LAS BÓVEDAS DE DIESTE 1) Se realiza el molde. 2) Se colocan las cerámicas 3) Se llena con mortero hasta la mitad de lasjuntas. 4) Se colocan las armaduras(longitudinalesy transversales). 5) Se termina el llenado de las juntas. 6) Se realiza el alisado con la malla. 7) Se corre el molde y se comienza nuevamente.

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Entre las piezas de cerámica hay una malla de acero que conforma mediante sus elementos longitudinales, un trabajo conjunto con las dovelas. Al momento de del desencofrado, el mortero no está totalmente endurecido. De manera tal, que la fuerza transversal de la lámina ayude a vincular y consolidar las piezas adyacentes a los elementos longitudinales. Al utilizar un molde pequeño y móvil, se aprovecha para un ritmo continuo en construcción y la facilidad de construir elementos de grandes dimensiones en plazos cortos.

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1. Baldassari;Cueto;Fadigati;Gonzalez;Keuerk;papa, D. G. M. N. M. L. (s.f.). 404 - Page Not Found. Recuperado 27 marzo, 2020, de http://construccion32008.weebly.com/uploads/5/3/6/3/536327/g01_ceramica_armada.pdf 2. FARQ_URUGUAY. (s.f.). Fábrica TEM S.A.. Recuperado 27 marzo, 2020, de http://www.fadu.edu.uy/eladio-dieste/obras/fabrica-tem+/ 3. Guindal, Antonio & Adell, Josep. (2005). Eladio Dieste y la cerámica estructural en Uruguay. Informes de la Construccion. 56. 10.3989/ic.2005.v57.i496.459. 4. Bibliografía: Universidad Nacional de Colombia, Sede Manizales. (2017). BóvedasGausas: La estructura cerámica de Eladio Dieste. Video recuperado de: https://www.youtube.com/watch?v=33e4_ YH77yI 5. Garcia, J.. (2014). La prefabricación de bóvedas de ladrillo. Una utopía latinoamericana. RITA - Revista Indexada de Textos Académicos. 10.24192/2386-7027(2014)(v2)(05). 6. MEDIOS AUDIOVISUALES. Fabrica TEM S.A. Facultad de Arqitectura. Universidad de Buenos Aires. http://www.fadu.edu.uy/eladio-dieste/obras/fabrica-tem/ 7. Construccion32008. 2020. CONSTRUCCION III – EJERCICIO 2 / Ceramica Armada – Eladio Dieste – Fábrica TEM. [online] Available at: <https://construccion32008.weebly.com/uploads/5/3/6/3/536327/g01_ceramica_armada.pdf> [Accessed 27 March 2020].

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ALGO M ร S: Cerรกmica en perspectiva: Eladio Dieste

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L A M A D E R A Y T O D A S S U S P O S I B I L I D A D E S Como e stu d i o c o mp l e me n tar i o se re alizaro n u n a se r i e d e i n ve sti g ac i o n e s y e x p o si c i o n e s g r u p al e s, c o n e l o b je ti vo d e c o mp ar ti r c o n o c i mi e n t o s adqu i r i d o s so b re al g Ăş n te ma e n e s pe c Ă­ f i c o q u e i n vo l u c re a l a mad e r a c omo mate r i al e str u c tu r al y d e ac a bados, al mi smo t i e mp o q u e se an al i zaron re fe re n t e s arq u i t e c tĂł n i c o s q u e die ran c u e n t a d e l a ve r sati l i d ad d e l a mad e r a e n d i st i n t o s c o n te xt o s.


MADERA ROLLIZA

Análisis U. I. Materialidad y Diseño - 2020_01

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VANEGAS X ERAZO X MONTIEL X URREGO X BETANCOURT


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Origen: Madera en bruto, en estado natural, tal como se corta o se cosecha; resultante directo luego de la tala. En seguida suele ser descortezada (opcional), inmunizada y secada para su protección, durabilidad, rigidez y aspecto. Propiedades: Gracias a los anillos como se forma la sección permite trabajar en el sentido longitudinal de la pieza, por ende posee buenas propiedades mecánicas, además de la gran inercia térmica que ya conocemos. (compresión y tracción). Por otra parte se debe proteger del agua y del sol respectivamente. Además, de tener mantenimientos periódicos dependiendo de la región por plagas. Claramente siempre debe estar seca.

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● NATURAL Y ECO. ● RENOVABLE, RECICLABLE. ● DURADERO. ● PRÁCTICO, VERSÁTIL Y EFICAZ. ● SENSITIVO Y SABROSO. ● ESTRUCTURAL Y DECORATIVO. ● AISLANTE TÉRMICO, ELÉCTRICO Y ACÚSTICO.

Bethlehem. Ubicada en Schwyz (Suiza central)

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● FUEGO (CARBURANTE). ● CAMBIO FÍSICO AGUA. ● NO GENERALISTA EN CUANTO A RESISTENCIAS Y DUREZAS. ● LIMITACIÓN DIMENSIONES ● HIGROSCOPICIDAD

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Sobrepuestas y articuladas: Usadas normalmente para cubiertas, techos, pórticos, pérgolas, quioscos, malocas, cerchas entre otros. Su unión puede variar pero en general se emplean elementos metálicos como pernos, tirafondos, que son inoxidables y de alto grado de resistencia. Deja un ambiente y estética rústica, natural, cruda, acogedora y sencilla.

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procas

Nudos de amarre

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ELLO RESTAURANTE / MAREINES ARQ.

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Arquitectos: Mareines Arquitetura Superficie: 290 m² Año: 2019 El proyecto se ubica en el centro de la aldea de Jericoacoara, en el Jericoacoara Resort “Dune Village”, Brasil. Es un restaurante abierto a la calle de arena, con un bar integrado y una cocina visible. Utilizando una estructura de madera redondeada/cilíndrica y una tabla de madera local, se genera una cubierta que con la sucesión de soportes genera superficies curvas que recuerdan a las dunas que dan nombre al resort y al restaurante.

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Para lograr que esta cubierta tuviera la curvatura deseada a lo largo del restaurante, se tuvo que generar 31 secciones/estructuras de madera diferentes. Lo que generó 31 cortes, con diferentes ángulos y un mismo tipo de unión articulada.

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La estructura de madera genera ambiente rústico, relajado y a la vez sofisticado, lo que caracteriza a este nuevo espacio gastronómico en la ciudad. Un restaurante donde se puede degustar la comida y arquitectura inspirados en el paisaje y la materia prima local. Las paredes externas y la sucesión de columnas sirven como soporte para los muros verdes y jardineras que refrescan y agregan un toque romántico al ambiente.

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C A P I L L A E N M A D E R A , J O H N PAW S O N

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Arquitectos: John Pawson Superficie: 30 m² Año: 2018 Ubicación:Lutzingen, Alemania La madera, y en especial la rolliza, dan una oportunidad para una aproximación brutalista y minimalista al material que pueden ser apreciadas en este proyecto. En esta capilla, la madera rolliza es utilizada para conformar un sistema de muros estructurales en donde todos los maderos funcionan en conjunto a compresión en donde se hace una reinvención de un sistema constructivo tradicional.

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1. https://www.arquitecturaingenieria.net/estructuras-en-madera/estructuras-en-madera-rolliza/ 2. archdaily.mx/mx/938817/posibilidades-estructurales-y-arquitectonicas-de-los-postes-y-rollizosde-madera 3. https://www.archdaily.com.br/br/928777/ello-restaurante-mareines-arquitetura 4. https://ovacen.com/la-madera-en-arquitectura/

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MADERA ASERRADA

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R I V E R A X PÁ E Z X M O R E N O X P L ATA X T O R R E S


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Partes de la madera.

D U R A M E N ó MADERA DURA El centro del tronco. Es la madera más densa y con menos capilaridad.

A L B U R A ó MADERA JOVEN: Se encuentra hacia el exterior del tronco. Gracias a los vasos conductores que transportan sabia hacia las ramas del árbol es una madera porosa y de poca densidad.

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La madera aserrada es un tipo de madera maciza del tronco del ĂĄrbol cortada, cepillada y tratada en piezas estĂĄndar que tienen caras paralelas entre siĚ y cantos perpendiculares a las mismas. Los patrones de corte afectan la apariencia y el comportamiento.

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Este tipo de madera se caracteriza por ser sometida a un procesado mínimo. Las piezas se obtienen del aserrado longitudinal del tronco y su cepillado. ASERRADO Se elimina la corteza y se genera un primer corte de las piezas. SECADO La madera se seca por un periodo de 10 a 12 meses para eliminar cualquier exceso de agua. CANTEADORA La madera se pasa por una maquina llamada “canteadora”, la cual se encarga de generar las aristas rectas. CEPILLADO La madera se cepilla para eliminar astillas o cualquier otra imperfección.

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● Bajo consumo de energía en su producción. - más economica ● Renovable. ● Baja conductividad térmica. ● La mayoría del tronco del árbol puede ser usado (con técnicas mejoradas de corte).

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● Las variedades de madera varían en cada región. Es necesario transportar ciertas maderas a treves de continentes para suplir demanda. ●Algunas maderas tienen una corta vida útil. ● Algunos químicos usados para proteger la madera son dañinos para el medio ambiente.

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La resistencia y densidad de la madera varía de acuerdo a la especie. Maderas duras como el cedro son hasta ocho veces más resistentes a esfuerzos de flexión y seis veces a esfuerzos de compresión que maderas blandas como el balso.

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Insecticidas: Controlan plagas como gorgojo y comején. Fungicidas: controla la aparición de hongos. Impermeabilizante: evita el cambio de humedad del material y por lo tanto cambios dimensionales. Saturadores: evita penetración humedad. Protección contra Incendios: espesor adicional.

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CASA COEDA

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Arquitectos: Kengo Kuma & Associates Superficie: 141,6 m2 Año: 2017 Ubicación: Shikuoka, Japón Esta casa se realizó en una zona de alto riesgo sísmico, y su estructura dan cuenta de ello.

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Tablas de cedro de base cuadrada de 8cm de lado apiladas y reforzadas con varillas y tornillos de fibra de carbono. (Resistencia es 7 veces mayor que la del hierro.) Gracias a esto la estructura total se sostiene en un pilar que asemeja el tronco de un árbol cuyas tablas crecen en longitud a medida que se aumenta la altura. Todo el proyecto gira en torno a la estructura arboriforme, pues esta no solo es el soporte, sino que también cumple un rol escultórico, simbólico y que permite la iluminación del lugar.

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La estructura de esta construcción consta de una cimentación en concreto cuyo soporte es el encargado de rigidizar la base de la estructura arboriforme que se encuentra en el centro del café. La estructura de madera se une a la cimentación por medio de un zócalo de concreto armado. La cimentación funciona como la raíz del árbol, permitiendo que la estructura vaya aumentando su tamaño a partir de la apilada de maderas de diferentes longitudes

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HOSTAL RITOQUE

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Arquitectos: Soffia-Rudolphy Arquitectos Superficie: 890m2 Año: 2014 Ubicación: Valparaiso - Chile Esta casa se realizó en una zona de alto riesgo sísmico y una topografía pronunciada y costera.

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“En general, la producción arquitectónica de alto nivel está asociada con el uso inadecuado de materiales costosos, lo que produce una brecha de igualdad en la medida en que los beneficios del buen diseño solo pueden ser aprovechados por aquellos que pueden permitírselo”, Soffia-Rudolhpy Arquitectos. Para esto, todo el proyecto se hizo con madera de pino aserrado, un tipo de madera común y abundante en la región y con un costo de 400$ el metro cuadrado.

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El proyecto está compuesto por madera en su totalidad, a excepción de los muebles. Tanto su cimentación, como divisiones y acabados son todos de madera aserrada a la vista. Lo que los diferencia es el tipo de tratamiento final en cada una de las partes, siendo la cara interior de los listones, que da al interior de los edificios, la cara con mayor acabado y tiempo de pulidez.

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La topografía es la que define el cuerpo de la arquitectura y sus niveles. Los volúmenes se posan sutilmente sobre el terreno, sin modificarlo y respetando las condiciones del lugar. La cimentación está compuesta por dados de concreto, a donde llegan las articulaciones de los diferentes niveles. Estos se forman por nudos no muy complejos entre los elementos de madera, y siendo cada nivel una cercha donde su estructura va dentro del cerramiento.

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1. https://infomadera.net/uploads/productos/informacion_general_22_aserrada.pdf 2. https://www.interempresas.net/Madera/Articulos/304119-Miarco-adopta-medidas-de-apoyo-a-susclientes.html 3. https://www.manualdeobra.com/blog/maderamaciza 4. https://www.metalocus.es/es/noticias/cafe-casa-coeda-por-kengo-kuma 5. https://www.dezeen.com/2014/11/29/hostal-ritoque-alejandro-soffia-gabriel-rudolphy-chile-roughsawn-pine/

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MADERA LAMINADA PEGADA

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B U R G O S X PA R A D A X R O M Á N X W I LC H E S X A C E V E D O


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La madera laminada, se fabrica uniendo un determinado número piezas de madera, pero como condición, éstas deben unirse de forma que sus fibras sean paralelas al eje del elemento. Suelen ser del mismo color y asemejan la madera natural. Esta unión de piezas se realiza con adhesivos a base de urea formaldehído, urea resorcinol y urea melanina, todos ellos tienen dos componentes y son de curado en frío. - La urea formaldehído suele ser el más usado y el más económico, además es resistente a rehumidificaciones temporales. - La urea resorcinol aguanta mejores usos de la madera en exterior, pero requiere una temperatura superior de trabajo en los talleres y es más caro que el de urea formaldehído. - La urea melanina es muy resistente a la humedad, pero no lo es tanto como el de resorcinol, se utiliza sobre todo porque no deja marcas oscuras como puede ocurrir con el resorcinol. Para generar elementos estructurales eficientes, las piezas deben unirse con adhesivos de tan alta resistencia que puedan reemplazar las uniones generalmente hechas por elementos metálicos y tornillos. 838

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● Mayores longitudes.​ ● Mejora las propiedades estructurales (resistencia, rigidez, estabilidad, flexibilidad)​ ● No se desperdicia tanto material​ ● Es más ligera, por lo que facilita el mantenimiento y los pasos de montaje/desmontaje. ​ ● Son más resistentes al fuego que el acero. ​ ● Requiere una menor cantidad de uniones.

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● Requieren adhesivos específicos y es necesario trabajar bien la madera laminada para que dé un buen resultado.​ ● Para su fabricación se requieren equipos y conocimientos específicos.

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La orientación de las láminas se utiliza para optimizar el comportamiento estructural del producto y para minimizar deformaciones e irregularidades como nudos y depósitos de duramen. 1. Tableros de láminas paralelas (Glulam and LVL): se forma con piezas de madera, unidas con adhesivo, por sus extremos y casas, de manera tal que las fibras queden paralelas al eje del elemento. Si las láminas son paralelas al plano de flexión del elemento, se dice que la laminación es ‘horizontal’ y cuando estas con normales al plano neutro de flexión se dice que la laminación es ‘vertical’. 2. Tableros de láminas contrachapadas (Plywood): es un tablero de contrachapado y su calidad y durabilidad depende del tipo de madera y adhesivo utilizado en su fabricación. 3. Paneles tipo Sándwich 4. Tableros alistonados.

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Arquitectos: Cristian Undurraga Año: 2015 Ubicación: Milán, Italia y Temuco, Chile “El pabellón es un recorrido por Chile, por su agricultura, por los huertos marinos, sus valles y mares. Allí la madera, como materia sensorial, también se hace parte de esa geografía de cultivos.”

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Construido con laminas de pino radiata chilena prefabricada antes de ser exportada. Trasladado a Temuco, Chile, después de la Expo Milán. (Fácil montaje y desmontaje) Eficiente en el consumo energético gracias a la escogencia del materiales. Madera representa la tradición constructiva en este material en Chile, que se remonta al S. XVIII.

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6 columnas en acero unidas con pernos reparten la carga a unas zapatas de concreto de poca profundidad. Estructura en madera que reparte la carga creando ejes triangulares en todas sus direcciones. Se requirió principalmente una grúa y un andamiaje de soporte solo para el primer piso. Uniones estructurales principales pernadas. Uniones secundarios con nodos de acero.

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BUNJIL PLACE / FJMT

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Arquitectos: Hess Timber Área: 24500 m² Año: 2017 Ubicación: Narre Warren, Australia El Bunjil place con la intención de conmemorar y hacer un espacio donde la comunidad se sintiera identificada, creó una estructura en madera laminada que configura la cubierta del edificio y se extiende de forma orgánica sobre toda la superficie. Desde el acceso principal se puede observar en la forma las alas de un águila (Bunjil), bajo las que se desarollan todos los espacios.

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Su proveedor Timber creó un tipo de laminado especial que se denominó HESS FREE que constaba de componentes de acero y glulam (madera laminada encolada) preensamblados. Con esto se conseguía fabricar madera laminada de grandes longitudes y formas orgánicas ideales para el entramado bidireccional utilizado en este proyecto. En total se usó un volumen de 166 m3 de madera laminada encolada de troncos de abeto y abedul. Mezclando ambas en la fabricación se genera un acabado diferente sin afectar a la resistencia del material ni su capacidad moldeable. En el punto de intersección de los listones de madera surge una muesca o apertura en donde la pieza que viene en sentido contrario pueda encajar. Por otro lado, no es posible crear una sola pieza con la longitud necesitada, entonces se unen varias piezas mediante uniones metálicas cerca a la muesca para esconder la unión y se vea continua la pieza.

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Proceso Constructivo 1. Mediante uniones metálicas se unen elementos de madera más cortos, para generar un listón de gran longitud. 2. Sobre los elementos metálicos que sujetan la estructura se encajan las primeras piezas de madera. Estas se colocan mediante muescas, de la misma manera que las maderas entre sí. 3. Se van colocando sucesivamente las maderas ya con su largo final, ensamblándolas y generando un entramado en varias direcciones.

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Arquitectos: Estudio Gang Año: 2010 Ubicación: Lincoln Park Zoo, Chicago

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Es una estructura de arco de medio punto en madera laminada perfilada conformando un espacio con una altura de aproximadamente 9 metros, donde doce bisagras de acero situadas a ambos costados del pabellón articulan los cimientos son la base de imposta de la bóveda nervada. La geometría de las vigas da paso para crear vacíos en forma de gota que a su vez están cubiertos de capsulas rugosas y talladas de fibra de vidrio. De esta manera, el pabellón está compuesto por tres capas: 1. Costillas estructurales de madera laminada pegada 2. Paneles de cerramiento moldeados en fibra de vidrio Resultado de la unión de estas dos y gracias los relieves y geometría: 3. Canales modelados para evacuación del agua

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Se construye una base en madera a manera de cimbra donde reposan las primeras vigas curvadas. Estas se articulan a un elemento longitudinal que hace de cimiento por medio de un encuentro articulado de acero. A medida que se van uniendo los otros arcos, se retira la “cimbra” y se siguen uniendo as vigas por medio de placas clavo. Las piezas para el cerramiento en fibra de vidrio se colocan después de toda la estructura consolidada.

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1. https://www.hess-timber.com/fileadmin/medien/service/downloads/broschueren/ENG/HESS_TIMBER_en_2019.pdf 2. https://www.hess-timber.com/fileadmin/medien/service/downloads/Referenzdatenblaetter/HESS_ TIMBER_BunjilPlace_EN.pdf 3. https://www.hess-timber.com/en/references/detail/bunjil-place/ 4. “Pabellón de Chile para la Expo Milán 2015 / Cristián Undurraga” 04 nov 2013. ArchDaily Colombia. Accedido el 15 May 2020. <https://www.archdaily.co/co/02-306197/conoce-el-diseno-de-cristianundurraga-para-el-pabellon-de-chile-en-la-expo-milan-2015> ISSN 0719-8914

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GÓMEZ X ACHURY X LEÓN X HOYOS


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Piezas delgadas de madera maciza. Predomina la longitud frente a la anchura. Se cubre y decoran paredes y techos. Pueden recubrir interiores y exteriores. En las interiores se puede usar cualquier tipo de madera, ya que no tiene contacto con agua. El despiece del revestimiento depende del tipo de madera que se usa ya que se piensa para que el desperdicio sea menor. Recubrir las estructuras o elementos preexistentes buscando una cierta unificaciĂłn del conjunto.

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MADERA MACIZA EN FORMA DE RASTRELES

MADERA MACIZA EN FORMA DE TABLAS

Su canto es de dos o tres veces el grueso. Forman visualmente una superficie continua en relieve.

La forma de uniรณn puede ser mediante juntasmachihembradas, a media madera o con tapajuntas.

TABLEROS REVESTIDOS

MADERA MACIZA Y TABLEROS EN FORMA DE PANELES

Se usan tableros de todo tipo con la condiciรณn de que la capa final sea de madera natural o usar tablero laminado a alta presiรณn.

Se forman de manera parecida a las hojas de puertas. 867


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Están formados por una estructura portante de madera o metal y un revestimiento de madera por las dos caras. Su grueso total varía en torno a los 7 y 8 cm. Complementariamente puede incluir elementos de carpintería (puertas y ventanas). Son elementos arquitectonicos delgados con la tarea de poder separar habitaciones o espacios dentro de un edificio. Tienen como principal caracteristica la de delimitar un espacio No tienen una funcion estructural, no soportan pesos.

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TABIQUES MODULARES DE ESTRUCTURA METÁLICA

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VILLA MAIREA

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Arquitectos: Alvar Aalto En la Villa Mairea tambiĂŠn se pueden encontrar ejemplos de revestimientos: la puerta, el cielo raso y algunos muros. Esto con el objetivo de representar la cultura finlandesa en su obra.

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Detalle de la puerta principal con el revestimiento

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Detalles ensamble de piezas y construcciĂłn. Algunos de los tipos de ensamble de las piezas utilizadas para los revestimientos. 873


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CAN ROSÉS TEMPORARY SCHOOL

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Arquitectos: Vora La idea es que la escuela dure construida 3 años. Es un piloto de prueba para probar estos módulos prefabricados de madera.

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Las particiones soncompletamente en madera, tanto el marco como el diafragma.

Tabiques modulares en madera. 876


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1. https://www.maderea.es/especies-para-revestimientos-de-madera-cuales-son/ 2. https://infomadera.net/uploads/productos/informacion_general_40_tabiques.pdf 3. https://etsab.upc.edu/ca/escola/qualitat/vsma-titulacions/acreditacio2018/ex-marqetsab/210502-notableprimaveradfd.pdfhttps://arquiscopio.com/archivo/2012/11/17/villa-mairea/ 4. https://www.archdaily.com.br/br/01-170811/classicos-da-arquitetura-villa-mairea-slash-alvaraalto/5037e76128ba0d599b00039e-ad-classics-villa-mairea-alvar-aalto-photo?next_project=no

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FACHADAS

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ARIZA X MURCIA X PERICO X ROMERO X ISAZA X LENIS


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Para construir con madera, se debe tener en cuenta la especie y su resistencia. No todas las maderas tienen la misma resistencia a la intemperie. Maderas Aserrada - Laminada o Rolliza (Inmunizadora Serrano Gómez en Bogotá) Se debe tratar la madera para evitar que sea afectada por insectos, como el gorgojo, o contra hongos que hacen que se pudra de una manera rápida. Algunos de los tratamientos son: Termotratada - altera la composición de la madera a base de calor Autoclave - secado de la madera en ausencia de aire y aplicación de sales de cobre Madera inmunizada- tratamiento químico que reduce la capacidad de la madera de absorber el agua.

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Las piezas estar aireadas. No hay problema en se mojen habitualmente. Se deben respetar los movimientos naturales de la madera. SelecciĂłn de madera, en cuanto a especie y calidad (nudos, fendas, alabeo, grado de humedad). Tratamiento adecuado para el entorno.

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● Versatilidad en formatos y especies. puede trabajarse para conseguir casi cualquier forma: fachadas ventiladas, lamas, celosía, curvas, entre otros. ● Diferentes clases de instalación. Podemos forrar fachadas de madera utilizando diferentes técnicas. ● Material 100% reciclable y ecológico. ● La madera es un aislante térmico y acústico natural. ● Material económico ● Se pueden realizar reparaciones sencillas y sustitución de piezas.

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● La madera necesita de mantenimiento regular, sobretodo si se trata de revestimiento exterior. Tiene que ser tratada cada cierto tiempo con barnices, pinturas, sellados u otros procesos que hacen que mantenga sus propiedades. ● La madera es un material orgánico y esto se traduce en que es susceptible de sufrir alteraciones por diferentes factores como la humedad o insectos xilófagos. ● Resistencia al fuego. La arquitectura e industria actual ofrecen soluciones para que la madera cumpla con todos los estándares y normativas de reacción frente al fuego. ● En el caso de que haya que sustituir piezas, las nuevas no tendrán la misma tonalidad, aunque se hayan utilizado la misma especie de madera. Con el tiempo y la exposición al sol se irán igualando.

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ROYAL AREN A

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Arquitectos: 3XN + HKS El Royal Arena es un centro de eventos diseñado espacialmente para conciertos y uno de sus principales propuestas era revitalizar el barrio que los rodea. Este proyecto tiene 35.000 metros cuadrados y una de sus propuesta fue utilizar una fachada en madera con un ritmo que permite tener una relación entre el interior y el exterior. La madera utilizada es Madera Accoya, una que garantiza 50 años de servicio si se coloca por encima del nivel del suelo.

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La madera utilizada es madera laminada conformada por la unión de muchas elementos pequeños lo cual permite tener medidas de hasta 12 metros continuos en fachada. La fachada de madera es colgada a la estructura principal y está completamente a ras de la ventanería interior. La fachada inicia desde el segundo piso dejando la planta baja libre. La fachada cubre en totalidad la planta ovalada, y en perfil tiene un ritmo ondulado abriéndose en un lugares más que otros para permitir nuevas visuales. MOVIMIENTO EN LA FACHADA Descrita por los arquitecto como una fachada danzante que cubre el podio principal y deja unas aberturas al nivel de las entradas, dando la sensación de estar bienvenido. El espacio entre las piezas deja a la vista la fachada de vidrio que permite revelar algo del interior, percibido como “abierto y accesible”. La envolvente de madera cumple una función estética y propositiva, colgada a la fachada de vidrío y acero que protege el interior del edificio de las condiciones exteriores: agua, temperatura, viento. 890


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EDIFICIO DE CÁMARA DE COMERCIO

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Arquitectos: Daniel Bonilla Arquitectos La resolución de la fachada del volumen exterior, consiste en una fachada flotante de vidrio continuo protegida de la iluminación directa por un sistema de cortasoles verticales en madera laminada de pino pátula. Inspirados en el arte cinético y la posibilidad de simular movimiento según el ángulo desde el que se mira, los elementos verticales se diseñaron de tal forma que de una pieza de madera, con un solo corte salieran los dos perfiles, que al ser puestos intercalados produjeran el efecto de movimiento deseado, lo cual significó eficiencia constructiva y ahorro de material. Como parte del diseño del sistema de anclaje de la fachada, se diseñaron unas piezas especiales con un sistema de ensamblaje que se apoyan sobre las placas de contrapiso del edificio para evitar que sean vistas desde el interior o el exterior. Este sistema permite que los cortasoles funcionen de forma independiente del volumen.

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1. https://www.archdaily.com/883844/royal-arena-3xn-plus-hks 2. https://3xn.com/project/royal-arena 3. https://www.arquitecturayempresa.es/noticia/madera-estructural-en-fachadas 4. http://tab.net.co/camara-de-comercio-de-bogota/ 5. https://www.archdaily.co/co/626356/edificio-camara-de-comercio-sede-chapinero-daniel-bonilla-arquitectos/51282450b3fc4b11a7003679-elevacion-sur?next_project=no 6. https://www.archdaily.com/571365/camber-of-commerce-building-in-chapinero-daniel-bonilla-arquitectos 7. https://www.bhaus.es/ventajas-y-desventajas-de-la-madera-4-6/

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ALGO M Ă S: La madera y todas sus posibilidades

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“ E l c u e r p o d e l a a rq u i t e c t u r a . . . l a p re se n c i a m a t e r i a l d e l a s c o s a s p ro p i a s d e u n a o b r a d e a r q u i t e c t u r a , d e l a e st r u c t u r a . E s t a m o s s e n t a d o s a q u í , e n e st e g r a n e ro , c o n e s t a f i l a d e vi g a s q u e , a s u ve z , e st á n re c u b i e r t a s p o r e s t o o l o o t ro . . . E s t e t i p o d e c o s a s p ro d u c e n u n e fe c t o se n s o r i a l e n m i . E n e l l a s e n c u e n t ro e l p r i m e r y m á s g r a n d e se c re t o d e l a a rq u i t e c t u r a : R e u n i r c o s a s y m a t e r i a l e s e n e l m u n d o p a r a q u e , u n i d o s , c re e n e s t e e s p a c i o . ” Pe te r

Zum thor,

“ El c u e rp o d e l a arq u i t e c t u ra” . m ósferas, G G . Pag . 3 3

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