Brazilian Business 303

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REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRO Desde 1921 nº 30303 jAN/FEV/MAR 2018

POLÍTICA E ELEIÇÕES Mobilização em direção a um novo compromisso histórico

INCLUSÃO Corporações adotam ações inclusivas para valorizar a diversidade

MISSÃO AmCham Rio lidera missão do setor de óleo e gás a Brasília


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SUMÁRIO Comunicação AmCham Rio Allan Rabelo, Vanessa Barros e Veriza Duca Edição Grupo Zoom Out de Comunicação Corporativa Jornalista responsável Bianca Gomes MTB 25.098 bianca@zoomout.com.br

saulo cruz/mme

Colaboraram nesta edição: Felipe Daniel e Felipe Teixeira (edição de arte), Antonio Scorza, Bianca Gens, Marcelo Cortez, Marcelo Piu e Saulo Cruz (foto), Fernanda Falcão e Nadia Stanzig (texto) e Sonia Cardoso (revisão)

06 CARTA DO PRESIDENTE Em ano de eleições, Pedro Almeida diz que a AmCham Rio vai entregar um plano de ações aos candidatos como sugestão de plataforma de governo

08 INCLUSÃO

As corporações mais atentas às políticas inclusivas estão se tornando mais sustentáveis e competitivas

12 CAPA Diversidade de perfis dos candidatos sinaliza um futuro diferente para o País

20 PERFIL Nelson Leite diz que a integração tornou a TechnipFMC uma empresa pronta para as transformações e os desafios atuais da indústria de energia

24 CONEXÃO GLOBAL

Analistas do Ibama participam de intercâmbio nos EUA para boas práticas de licenciamento ambiental

26 EVENTOS

Confira a retrospectiva dos principais eventos de 2017

34 OPINIÃO

A segurança jurídica e seu papel fundamental na melhoria do ambiente de negócios do Rio de Janeiro

40 AMCHAM NEWS

Veja as prioridades e a agenda de ações dos comitês da Câmara para 2018

36 MISSÃO

+ fotos

Visto eletrônico para turistas americanos promete alavancar economia brasileira. Veja o que Maria Paula Comaru, presidente do Comitê de Turismo e Negócios, acha da medida. http://bit.ly/vistoeletronico

Confira as fotos do Diálogo com o USPTO: Perspectivas sobre o PPH. http://bit.ly/dialogoUSPTO

A última edição do Sunset Networking, realizado no JW Marriot, em Copacabana, homenageou os 453 anos do Rio de Janeiro. Confira. http://bit.ly/SunsetNetworking

Publicidade Felipe Tavares felipetavares@amchamrio.com

A tiragem desta edição da Brazilian Business é de 2 mil exemplares Impressão: Walprint Uma publicação da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro

AmCham Rio acompanha empresários a Brasília para discutir pauta do setor de óleo e gás

38 AMCHAM NEWS

A Câmara promove evento para divulgar acordo assinado entre o INPI e o USPTO, que prevê priorização no exame de patentes na área de petróleo e gás

Praça Pio X, 15, 5º andar 20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3213-9200 Fax: (21) 3213-9201 amchamrio@amchamrio.com www.amchamrio.com

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CARTA DO PRESIDENTE

Pedro almeida, presidente da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro

Marcelo piu

E

2018 será decisivo para o Rio e para o País

m abril, completarei um ano como presidente da AmCham Rio e, fazendo uma retrospectiva de 2017, devo dizer que os resultados foram além do esperado e isso é parte da estratégia que o nosso grupo de lideranças criou. As eleições que ocorrem em outubro são as mais importantes dos últimos 20 anos. Sabemos como é essencial nos envolvermos e nos posicionarmos como instituição. Está em nosso plano de ação expandir mais as discussões sobre esse tema, utilizando a expertise de associados que atuam em nossos comitês. A consolidação desse trabalho resultará numa agenda de pleitos e recomendações, que representará a voz do empresariado do Rio de Janeiro, para ser entregue aos candidatos como proposta de plataformas de governo. Seremos ainda mais propositivos com os assuntos que consideramos prioritários à agenda de negócios do estado. No ano passado iniciamos ações para discutir segurança pública. Criamos um grupo de trabalho e realizamos um importante evento com a participação de autoridades estaduais, federais e especialistas – o foco no tema será ainda maior este ano. Recorrente e abrangente, o tema da segurança pública persiste quando pensamos na melhoria do ambiente de negócios. Realizamos em fevereiro uma missão de defesa de interesses das empresas do segmento de petróleo e gás, ampliando o diálogo com diversos ministérios e com o Ibama. O licenciamento ambiental, assunto que é prioridade para a indústria de óleo e gás, está sendo trabalhado em diversas vertentes pela AmCham Rio, por meio dos comitês de Petróleo e Gás, Setor Elétrico e pelo grupo de Estudos de Licenciamento Ambiental. Eles continuarão unindo esforços, utilizando o conhecimento de especialistas da área para promover ações que mobilizem as esferas públicas e contribuam para o aprimoramento do processo de licenciamento ambiental. A participação de analistas do Ibama no International Visitor Leadership Program (IVLP), programa oficial de intercâmbio de profissionais do Departamento de Estado do Governo Norte-Americano, que teve o envolvimento da AmCham Rio, foi mais uma iniciativa que possibilitou a colaboração entre governos para evoluir nessa questão. Diversidade e inclusão, temas atuais e cada vez mais discutidos e abordados nas corporações, também são destaque em nossa pauta. Estamos promovendo diálogos e ações, como fóruns de discussão com gestores e profissionais da área de Gestão de Pessoas, para que as empresas se tornem um ambiente de real integração, derrubando estereótipos e valorizando o ser humano em sua essência. A agenda de pleitos e eventos estará intensa e focada nos temas prioritários dos comitês. Ao que tudo indica, 2018 será um ano decisivo e de sede de mudança. E a AmCham Rio atuará forte para um o Rio de Janeiro melhor, sendo um hub de diálogo, ações, experiências e network. 


INCLUSÃO

Inclusão: pauta ganha mais espaço nas corporações em 2018

“Estamos observando uma maior maturidade organizacional, advinda da necessidade de um posicionamento competitivo e

MARCELO CORTEZ

sustentável”

Cada vez mais empresas adotam políticas inclusivas cientes de que um ambiente diverso é sinônimo de competitividade e sustentabilidade Bianca Gomes

comunicacao@amchamrio.com

Claudia Danienne, sócia da Degoothi Consulting e presidente do comitê de Recursos Humanos da Câmara Americana de Comércio do Rio de Janeiro (AmCham Rio). Corporações inclusivas ouvem, pesquisam, se engajam e estão atentas ao clima de satisfação. Costumam quebrar possíveis padrões inconscientes que favorecem a contratação de determinado perfil de candidato e aplicam medidas de igualdade de gênero e empoderamento feminino, aumentando, por exemplo, a presença de mulheres negras no quadro de funcionários, inclusive em posições de liderança e nos planos de sucessão. Para a KPMG, inclusão e diversidade são partes intrínsecas de sua estratégia de inspirar confiança e motivar mudanças. Seus programas

As reinvenções e inovações são fundamentais para a sobrevivência de uma empresa aos altos e baixos do mercado. Mas, requer muito mais do que isso. Criar alianças e relacionamentos de confiança no setor energético podem significar a diferença entre manter-se estável e prosperar. As bases de dados de Upstream, insights e análises avançadas da IHS Markit criam inovação através da compreensão dos seus fluxos de trabalho para mantê-lo sempre a frente da média (ou da tendência). Da mesma maneira, os relacionamentos que temos criado com a indústria de energia ao longo dos últimos 60 anos nos dá a perspectiva para ajudá-lo a criar seu próprio futuro. Ultrapasse as tendências, faça seu futuro agora.

“Nossa forma de transformar conhecimento em valor se dá através de nossas pessoas extraordinárias, abarcando os diferentes pontos de vista e capacidades com respeito, segurança e igualdade de oportunidades” Patricia Molino, sócia líder de Inclusão e Diversidade e do KPMG’s Network of Women (KPMG Brazil)

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conscientes do papel importante que desempenham na educação e formação de opinião de seus públicosalvo, as empresas saíram de sua zona de conforto e passaram a olhar para dentro de si, a fim de identificar internamente os representantes destes grupos para valorizá-los em sua própria diversidade. “Estamos observando uma maior maturidade organizacional, advinda da necessidade de um posicionamento competitivo e sustentável. Líderes e times colaborando para uma cultura corporativa inclusiva. Quem não pensar e agir de forma inclusiva está fora do jogo. Chegamos a um ponto em que ou as empresas têm o DNA de inclusão, ou se transformam em empresas zumbis, sem alma, sem valores nem princípios arraigados”, analisa

DIVULGAÇÃO KPMG BRAZIL

lgumas manifestações são tão fortes que têm o poder de transformar o pensamento das pessoas e provocar uma mudança total de comportamento na sociedade e no universo das empresas e das marcas. Em 2017, sem sombra de dúvida, o tema social do ano foi Diversidade. Ainda que ações precursoras antidiscriminatórias e discussões sobre diversidade no trabalho remontem à década de 1960, após pressão de representantes de minorias nos EUA, a expressão por direitos iguais, independentemente de gênero, raça, condição física ou orientação sexual ressurge com força total, extrapolando o território urbano e batendo, com um misto de autoridade e singeleza, à porta das grandes corporações. Para lidar com o assunto, e

Recursos Humanos da AmCham Rio

de inclusão contemplam pessoas com deficiência, empoderamento feminino, diversidade sexual, religiosa e étnica, que convergem para os valores da companhia. “Nossa forma de transformar conhecimento em valor se dá através de nossas pessoas extraordinárias. Para isso, precisamos abarcar os diferentes pontos de vista e capacidades com respeito, segurança e igualdade de oportunidades”, pontua Patricia Molino, sócia líder de Inclusão e Diversidade e do KPMG’s Network of Women (KPMG Brazil). Patricia conta que na KPMG as ações para o empoderamento das mulheres estão em estágio bem avançado. Entre as mais significativas ela aponta os programas de mentoring para as executivas, de forma a contribuir para seu crescimento e alcance de postos mais altos – atualmente o número de mulheres em cargos de liderança (234) se aproxima dos homens (397) – e a parceria com a Women Corporate Directors, na realização de debates e atividades para estimular a presença e incluir mulheres em conselhos de administração e outros comitês de governança. Em adição, a KPMG faz parte do comitê impulsonador para o Brasil do programa global da ONU HeForShe, o qual originou um concurso homônimo promovido internamente a fim de dar visibilidade a ações positivas dos colaboradores do sexo masculino a favor do público feminino da empresa. Nos demais pilares de inclusão, a jornada já foi iniciada e teve grande engajamento interno. O Brasil é constituído de uma população majoritariamente negra (54%) e feminina (51%). Outros milhões são LGBT e muitos outros têm algum tipo de deficiência (23,7%). Mas essa não é a realidade dentro das organizações. Dados do Instituto Ethos apontam que as mulheres representam pouco mais de

IMAGEM ACERVO

A

Claudia Danienne, sócia da Degoothi Consulting e presidente do comitê de

Somente as alianças sólidas sobrevivem mais que tendências


“O conjunto de experiências diferentes proporciona um ambiente produtivo e com mais soluções no dia a dia” Heloisa Callegaro, sócia da McKinsey e responsável pelo tema Diversidade

10% dos conselhos de administração, e os negros não alcançam 5% entre os diretores das 500 maiores empresas do País. Pessoas com deficiência, apesar dos avanços incentivados pela Lei de Cotas, seguem à margem das posições de maior prestígio. Muitos homossexuais não assumem sua sexualidade no trabalho e pessoas transgêneros raramente têm acesso ao mercado formal. A falta de inclusão traz prejuízos sociais e impede que as pessoas evoluam como sociedade. Mas as empresas são constituídas de pessoas. Quanto maior a diversidade, mais inovadora, criativa e ousada é a organização. Assim como o novo e o desconhecido aguçam a curiosidade, o indivíduo só explora todo seu potencial quando convive com as diferenças.

Bom para os dois lados

Ações como estas estabelecem uma relação de ganha-ganha com o empregado; ele se torna ainda mais comprometido e engajado; a empresa se beneficia dos reflexos desse comprometimento. Em artigo publicado pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) revelam-se dados de pesquisas que apontam a probabilidade 15% maior de empresas com políticas de diversidade de gênero superarem metas. Outro dado mostra que funcionários não engajados custam de 450 a 550 bilhões de dólares para empresas em todo o mundo. A McKinsey & Company publicou recentemente o relatório “A diversidade como alavanca de performance”, sobre o vínculo entre diversidade e performance financeira nas empresas. A pesquisa confirma que a diversidade étnica, cultural e de gênero, particularmente nas equipes executivas, continua correlacionada a bom desempenho financeiro em vários países do mundo. Essa nova análise amplia o relatório de 2015, “Why diversity matters”, ao medir não apenas a lucratividade (em termos de lucros antes de juros e impostos: EBIT), mas também a criação de valor (ou lucro econômico) no longo prazo, além de examinar a diversidade em diferentes níveis da organização e estender o conceito de diversidade para além do gênero e das etnias. A pesquisa verificou que as empresas no quartil superior, para diversidade de gênero em suas equipes executivas, eram 15% mais propensas a ter lucratividade acima da média do que as empresas no quartil inferior. No conjunto expandido de dados de 2017, esse número aumentou para 21% e continuou sendo estatisticamente sig-

nificativo. Com relação à diversidade étnica e cultural, os dados de 2014 indicavam 35% de probabilidade de performance superior, comparável a 2017, quando havia 33% de probabilidade de uma margem EBIT superior; ambas as cifras eram também estatisticamente significativas. “É importante ressaltar que não existe uma relação de causa e efeito, mas a pesquisa aponta que empresas com maior diversidade são mais lucrativas. Podemos deduzir que o conjunto de experiências diferentes contribui para um ambiente produtivo e com mais soluções no dia a dia”, explica Heloisa Callegaro, sócia da McKinsey e responsável pelo tema Diversidade.

2018 é o ano da Inclusão Atento às transformações no ambiente de trabalho, o comitê de Sustentabilidade da AmCham Rio vai trabalhar Inclusão e Diversidade como prioridade este ano. A ideia é ampliar as discussões no sentido de mostrar como a inclusão deve ser trabalhada para que as empresas se tornem um ambiente de real integração, e não simplesmente uma retentora de cotas. “Conscientização é a palavra correta para tornar as empresas diversas e inclusivas. É necessário que as companhias falem abertamente sobre o tema e demonstrem através de ações e compromissos que a diversidade faz parte da organização, indo além do cumprimento legal, porque agrega valor e acrescenta inovação e transparência”, diz Renata Chagas, presidente do referido comitê. Renata reconhece que incluir a diversidade não é tarefa fácil. A mudança exige uma nova postura da companhia, com novas estruturas para tornar o ambiente acolhedor; da alta gestão, engajando o público

“Conscientização é a palavra correta para tornar as empresas diversas e inclusivas” Renata Chagas, presidente do comitê de Sustentabilidade da AmCham Rio

interno na transformação da cultura organizacional; e dos funcionários, proporcionando um local de trabalho inclusivo e livre de qualquer discriminação.

E por falar em Diversidade DIVULGAÇÃO AMCHAM RIO

DIVULGAÇÃO MCKINSEY

INCLUSÃO

file: MeiaPag_mochila_BVM_novo.pdf

Em setembro do ano passado, a AmCham Rio promoveu, através do comitê de Recursos Humanos, a terceira edição do People Connections, evento que abordou em um dos seus

painéis o avanço da diversidade no mercado de trabalho e a importância de apoiar o tema nas empresas. A quarta edição do evento está prevista para junho deste ano. “O resultado foi um diálogo lúcido e amplificado, com vários stakeholders e suas percepções e práticas sobre o presente e ponderações sobre tendências. Cases de sucesso de empresas que são inspiradoras e testemunhos foram o ápice do seminário”, conta Claudia Danienne, presidente do comitê, destacando que, ao mesmo tempo em que existem casos consistentes, paradoxalmente ainda é possível se deparar com exemplos retrógrados dentro das organizações. Para ela, a mobilização coletiva para a reflexão de temas relevantes, com um público eclético e formador de opinião, é o que leva a atitudes transformadoras e à construção de novos cenários. date: 18/01/2018 15:14

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Edição 303 Brazilian Business_13


Mobilização em direção a um novo compromisso histórico

Ilustração felipe daniel

CAPA

Competição mais fragmentada e diversidade de perfis dos candidatos abrem uma infinidade de perspectivas de futuro Bianca Gomes

comunicacao@amchamrio.com

O

atual cenário político brasileiro se traduz nas relações internacionais do País. Com a energia concentrada na reforma previdenciária, o Governo Federal manteve um perfil diplomático de menor exposição e priorizou duas grandes agendas: comércio e investimentos com os principais parceiros, notadamente a China, grande importadora e ator central no processo de concessões e privatizações; e a adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Do outro lado, vários parceiros estratégicos de negócios percebem o momento político no Brasil como transitório e esperam os resultados das eleições de 2018 para estabelecer projetos de mais fôlego. “O que os interlocutores estrangeiros preveem é que dificilmente será apontado um sucessor à presidência. Ainda que ocorra recandidatura, ou surja uma alternativa governista, as pesquisas de opinião sugerem que o próximo presidente estará descolado do atual governo”, analisa Guilherme Casarões, professor e vice-coordenador de graduação em Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV EAESP). Ele nota que a diversidade de perfis que se apresentam no cenário atual – de candidatos moderados a alternativas mais radicais, e até mesmo candidatos antissistema – abre uma infinidade de perspectivas de futuro. E, pelo que tudo indica, a normalização das relações internacionais do Brasil somente ocorrerá a partir do próximo ano. Para Julio Aurelio, cientista político, doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro e com pós-doc em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco, a tendência é de uma competição presidencial mais fragmentada que polarizada. “Os candidatos se qualificam como versões de República, ou seja, mais ou menos liberal, conservadora, entre outras frentes. República é um formato institucional que se presta a várias qualificações, mas para que ela implique reconstrução do Estado nacional, diversificação dos mercados internos e renovação da democracia brasileira, precisa emanar de uma ampla unidade democrática de nosso espectro ideológico. Esta não é provável, mas a conversão de fragmentação em coalizão eleitoral é uma possibilidade que se fortalece, pelo natural afunilamento das candidaturas”, acrescenta Aurelio.

ACERVO PESSOAL

“As pesquisas de opinião sugerem que o próximo presidente estará descolado do atual governo”

14_Edição 303_jan/fev/mar 2018

Guilherme Casarões, Professor e vice-coordenador de graduação em Administração Pública da FGV EAESP


Tudo isso resultará em relações mais transparentes e eficientes nas parcerias entre governos e empresariado. “Um novo compromisso histórico – excluindo a corrupção, que distorce mercados e burocratiza partidos – mobiliza várias candidaturas presidenciais nesta direção, porque ela é completamente bem-vinda pela população eticamente indignada. E é estritamente necessária para que a economia brasileira adote a inovação como normalidade empresarial”, conclui o cientista político.

Acervo pessoal

CAPA

Austeridade fiscal como meta política para estabilizar a economia

Julio Aurelio, Doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro

de melhores índices econômicos: “O cenário externo de ampla liquidez também contribuiu para a confiança no País, inclusive com a bolsa de valores batendo recordes. No entanto, ainda há certa moderação em virtude de alguns itens importantes estarem pendentes, como, por exemplo, a aprovação da reforma da Previdência e a definição do quadro eleitoral deste ano. Tais fatores podem gerar uma nova onda de otimismo à medida que seus desfechos apontem na direção da

divulgação AUSTIN RATING

Nos últimos dois anos, o Brasil viveu o cerne de uma crise, com uma economia enfraquecida, de dívidas altas e baixo orçamento. Em 2017, a recuperação econômica, ainda que tímida, foi fomentada por meio de ações do Governo Federal para a contenção do gasto fiscal, uma política econômica focada nos investimentos, programas de concessões de estatais e política monetária austera e expansionista, resultando na recuperação da credibilidade junto aos principais agentes econômicos – consumidores, empresários e investidores. Indicadores econômicos vistosos, como o investimento estrangeiro direto de US$ 75 bilhões; juros no menor patamar histórico, 6,75%; inflação abaixo do piso de 3% e superávit da balança comercial de US$ 67 bilhões (o melhor em 29 anos) estão possibilitando certo otimismo no olhar dos investidores com relação ao Brasil, mas não são suficientes para influenciar nas tomadas de decisão, hoje cautelosas e fundamentadas em análises conjunturais complexas. Alex Agostini, da agência de classificação de risco Austin Rating, aponta que há ânimo dos investidores quanto ao Brasil, mas não apenas por conta

“A tendência é de uma competição presidencial mais fragmentada que polarizada”

austeridade fiscal e do compromisso com a estabilidade econômica por parte dos candidatos a presidente do Brasil”, prevê o especialista. Entre muitos desafios, o novo Governo terá que encontrar solução mais duradoura e estrutural para o problema fiscal de modo a garantir que o índice de investimento possa crescer a taxas mais vigorosas – o que deve ocorrer com a ajuda da Emenda Constitucional n. 95/2016, sancionada em 2017, que traz o Novo Regime Fiscal impondo limites individualizados para as despesas primárias nos próximos dez ou 20 anos. A estratégia do ajuste fiscal é o corte gradual da despesa, sem aumento da carga tributária. Segundo dados do Ministério da Fazenda, o Governo já fez um corte expressivo das despesas discricionárias: de 26% até setembro de 2018, frente ao mesmo período do ano retrasado. Porém, o ajuste tem que vir de mudanças na despesa obrigatória, em especial, a Previdência, uma vez que os gastos obrigatórios já são maiores que toda a arrecadação líquida.

2018 pode ser definitivo, acreditam os investidores

ÁREAS DE ATUAÇÃO

PRACTICE AREAS

Direito Societário

Corporate Law

Mercado Financeiro e de Capitais

Financial and Capital Markets

Direito Tributário

Tax Law

Compliance

Compliance

Arbitragem

Arbitration

Contencioso Judicial e Administrativo

Judicial and Administrative Litigation

Contratos

Contracts

Direito do Trabalho

Labor Law

Direito Ambiental

Environmental Law

Direito Imobiliário

Real-Estate Law

Direito Administrativo, Regulação e Infraestrutura

Administrative Law

Direito Internacional

International Law

Direito da Concorrência

Competition Law

Direito Previdenciário

Pension Law

Em outubro teremos uma das eleições mais disputadas dos últimos 20 anos, mas as previsões são otimistas e isso de certa forma tranquiliza investidores, que cada vez mais atuam de forma colaborativa com o Governo no sentido de tornar mais favorável o ambiente dos negócios. “Uma nova onda de otimismo pode ocorrer à medida que o desfecho aponte na direção da austeridade fiscal e do compromisso com a estabilidade econômica”

Rua Visconde de Pirajá 351, 13º andar

Av. Juscelino Kubitschek 1600, 13º andar

Ipanema – Rio de Janeiro – RJ

Itaim Bibi – São Paulo – SP

22410-003 – Brasil

0454 3-000 – Brasil

T 55 21 354 3.6100 F 55 21 2507.0640

T 55 11 4097.2001 F 55 11 4097.2100

Alex Agostini, Especialista da Austin Rating clcmra.com.br

Edição 303 Brazilian Business_17


CAPA

divulgação GRUPO CASE

divulgação Wärtsilä

“Todas as expectativas indicam um crescimento econômico. Esse crescimento vem sempre acompanhado de boas perspectivas para o mercado de infraestrutura – em nosso caso, energia e setor marítimo –, sendo também importante considerar a área de serviços. Acreditamos fortemente em novas oportunidades de negócios e serviços. A Wärtsilä segue no Brasil há quase 30 anos porque acreditamos no potencial do País, não viemos para passar apenas um verão”, afirma Jorge Alcaide, diretor de Energy Solutions “Todas as e vice-presidente do comitê do Setor expectativas Elétrico da AmCham Rio. indicam um A análise feita por um especiacrescimento lista da Corporação Financeira Ineconômico” ternacional (IFC) e publicada no Jorge Alcaide, Diretor site do Banco Mundial, aponta que, de Energy Solutions da Wärtsilä e vice-presidente nos próximos anos, o setor privado do comitê do Setor Elétrico desempenhará um papel crucial no da AmCham Rio apoio ao crescimento do Brasil. O País continuará enfrentando desafios significativos no caminho do desenvolvimento social e econômico sustentável, e uma maneira de ajudar a enfrentá-los, em um momento de restrições fiscais, é mobilizar grande quantidade de investimentos de longo prazo em setores chaves da economia. Outro dado preponderante é a segurança jurídica. Não há investimento em uma economia que não cresce ou num cenário desconhecido e que não apresente previsibilidade. “Todo investidor, todo empresário, precisa conhecer previamente as regras aplicáveis aos seus investimentos. De nada vale uma boa regra, se não há certeza de sua aplicação. Um bom exemplo é a reforma trabalhista: há um consenso de que ela é necessária para permitir novos investimentos que gerem mais empregos. No entanto, as dúvidas sobre a aplicação da reforma retardam ou até mesmo inviabilizam os novos investimentos”, afirma Pedro “Estamos confiantes de que o Rio de Janeiro irá se reerguer, mas talvez não na velocidade desejada” João César Lima, Co-CEO do Grupo Case Benefícios e Seguros

Paulo Salles Cristofaro, sócio do Lobo & Ibeas Advogados e vice-presidente do comitê de Assuntos Jurídicos da AmCham Rio

Rio de Janeiro sofre com cenário político e situação econômica mais sensível No Rio de Janeiro, onde o impacto da crise foi maior, a situação é mais delicada. “Os empresários não estão pensando em retomar os investimentos nesse momento. O estado foi o que mais intensamente sofreu com a crise, naturalmente vai ser um dos últimos a sair dela. Estamos confiantes na recuperação, pois há indicadores macroeconômicos muito claros de que o Rio de Janeiro irá se reerguer, mas talvez não na velocidade desejada”, afirma João César Lima, Co-CEO do Grupo Case Benefícios e Seguros. Como fatores essenciais à recuperação, o executivo cita a retomada da indústria de óleo e gás, por meio dos novos investimentos anunciados pela Petrobras e outros players, e o restabelecimento das condições macroeconômicas da indústria de petróleo. No entanto, ele acredita que o desenvolvimento sustentável do estado depende da diversificação, em que vários setores importantes da economia, não apenas um, são responsáveis pelo crescimento. “A indústria de óleo e gás sempre influenciou muito a economia do estado, mas a economia é cíclica. Uma lição que aprendemos com a crise é que o Rio de Janeiro precisa se reinventar, utilizando experiências bem-sucedidas para movimentar o cenário em prol da sua sustentabilidade”, observa João. Dois exemplos foram a Copa do Mundo e as Olimpíadas, quando os governos utilizaram seu potencial para fomentar o turismo e movimentar a economia da cidade e do estado como um todo. Por esta razão, inicia-

tivas que estimulem o potencial de outros setores importantes da economia – como a área farmacêutica, a moda, o cinema, entre outras esferas da indústria criativa – são bem-vindas e devem estar na plataforma de todos os candidatos. Já se comprovou que políticas governamentais mais precisas, que promovam um clima de segurança, estimulam investimentos. Quando há esforços integrados em todas as esferas os resultados são mais duradouros. No caso do Rio de Janeiro, que necessita de resposta rápida, essa sinalização de movimentos integrados nas três esferas governamentais, independentemente de questões partidárias, mas do ponto de vista da atividade econômica e promoção de desenvolvimento sustentável econômico e social, será uma conquista de impacto positivo aos cofres públicos. Os candidatos precisam se mostrar preparados, com uma agenda propositiva para todos, seja para um nicho da indústria, empresários, investidores ou sociedade. O apoio de investidores não se restringe a partidos, mas sim às suas propostas. E a proposta dos investidores nesse momento é de reerguer a economia fluminense, acima de tudo, para que o estado possa recuperar o protagonismo que sempre teve. Se tudo correr como o desejado, preveem os analistas, a expectativa é de um crescimento econômico da ordem de 3% ao ano, com recuperação do emprego e da renda de forma consistente, e o Brasil entre as dez maiores economias do mundo ao longo da próxima década (2021-2030).

Petróleo continuará gerando negócios para o Rio de Janeiro Muito além de Cidade Maravilhosa, o Rio é uma caixa de ressonância de outros estados, um termômetro da

saúde financeira do Brasil. Com a crise do petróleo, que resultou na queda de arrecadação dos royalties, a situação econômica se agravou. Estados como o Rio de Janeiro, cuja atividade econômica é muito ligada à exploração de petróleo e gás natural, vivem hoje sob a expectativa de retomar suas receitas dentro dos próximos anos. A 15ª Rodada de Licitações de áreas exploratórias e os leilões do pré-sal, programados para este ano, devem render R$ 3,5 bilhões ao Tesouro. A valorização do petróleo no mercado internacional também tende a influenciar positivamente a arrecadação do estado este ano. O Governo pode rever para cima suas estimativas de receita com arrecadação de royalties e participações especiais no próximo ano. De acordo com a Secretaria Estadual de Fazenda e Planejamento, há previsão de arrecadar R$ 6,5 bilhões em royalties e participações em 2018 – e isso com cálculos que levam em conta o preço médio do barril do tipo Brent em US$ 55.

Políticas públicas voltadas para um ambiente mais competitivo Para que a retomada do setor de óleo e gás se torne realidade, é preciso combater uma série de entraves. Uma política de conteúdo local mais realista e menos onerosa e a revogação da suspensão do benefício fiscal do Repetro no estado são algumas das medidas que já constam na pauta do setor. Mas a ausência de racionalidade

AmCham Rio vai apresentar pauta positiva a candidatos

N

esse momento de retomada da economia, a AmCham Rio quer se posicionar de forma estratégica, alinhando os interesses dos investidores americanos e nacionais, dos empresários e do Governo, de forma a contribuir com agendas mais coordenadas. “Em conjunto com associados e especialistas de vários segmentos, que são as lideranças dos nossos Comitês, vamos criar uma agenda positiva que possa ser referência para a plataforma de governo dos candidatos a Governador. Queremos estar prontos para ser parte integrante do processo de crescimento econômico do estado, utilizando nossa capacidade de influenciar e a credibilidade de quem representa, de forma independente, as empresas do estado do Rio de Janeiro”, informa João Cesar Lima, que atua como diretor da AmCham Rio. A AmCham Rio representa toda a diversidade econômica e social do Rio de Janeiro. Por meio de empresas associadas, a instituição retrata parcela expressiva do PIB do estado.


tributária, que evitaria a sobrecarga e a cobrança descabida de impostos estaduais, ainda impede que o Rio de Janeiro seja mais competitivo. “A equalização no peso dos tributos estaduais com o restante do País evita que, comparativamente, o estado do Rio de Janeiro continue em desvantagem no âmbito fiscal para a instalação de indústrias, principalmente no setor de geração de energia. Isto é complexo, mas o estado deveria ter uma agenda extremamente proativa neste sentido”, aponta José Magela, presidente da Prumo Logística, que controla o Porto do Açu, um dos empreendimentos de maior relevância para a economia nacional e estadual. Já no setor de distribuição de gás, um ponto prioritário, segundo Magela, é a melhor regulação sobre as figuras de autoconsumidor e autoprodutor, essenciais para alavancar novos investimentos no setor de energia. Em âmbito nacional, o Governo obteve êxitos, como a revogação da obrigatoriedade de participação da Petrobras em todos os consórcios do pré-sal, o que possibilitou a abertura do mercado de Exploração e Produção (E&P) e a entrada de investimentos estrangeiros, com o aumento da participação das International Oil Companies (IOCs), e o estabelecimento de um calendário regular de leilões até 2019, conferindo previsibilidade ao setor de óleo e gás. “Com o novo marco regulatório das atividades de E&P de petróleo e gás natural, esperamos que o estado do Rio de Janeiro, assim como outras unidades federativas e entidades públicas e privadas, entendam melhor como funciona o setor de óleo e gás. Este setor é muito complexo e necessita de uma cadeia de valores de igual teor para sua existência plena. Não podemos ter um marco regulatório instável ou que não dê

divulgação PRUMO LOGÍSTICA

CAPA

“A equalização no peso dos tributos estaduais com o restante do País evita que o estado do Rio de Janeiro continue em desvantagem no âmbito fiscal” José Magela, Presidente da Prumo Logística

condições de previsibilidade e competitividade para o desenvolvimento sustentável desta indústria. Este marco, juntamente com políticas modernas de desenvolvimento sustentável, deve ser uma prioridade”, destaca Magela.

Sustentabilidade: palavra-chave para vencer na crise A velocidade da agenda política é diferente da velocidade da agenda econômica. E os empresários têm consciência disso. Enquanto o cenário eleitoral está se compondo e as políticas de governança para 2019 ainda são desconhecidas, as empresas criam oportunidades na adversidade. Um estudo da Ernst Young com base nesse tema revelou que entre 2010 e 2015, período de agudização da crise, as empresas brasileiras quadriplicaram suas dívidas – elas hoje

são as mais endividadas do mundo. E muitas empresas iniciaram um processo de renegociação de dívidas com os bancos; outras, como é o caso da Petrobras, optaram por fazer desinvestimentos em unidades de negócios não essenciais ao seu core business para levantar capital. Nos últimos 20 anos, uma política econômica mais ortodoxa ajudou o Brasil a obter algum crescimento econômico. Quando isso mudou – como foi o caso das alterações em regulações – os investimentos se retraíram e a economia logo respondeu negativamente. “A forma segura para a sustentabilidade não é diferente nos tempos de hoje. É preciso que as empresas contem com uma estrutura de capital organizada, uma política saudável de endividamento, que administre bem o seu capital de giro e que os novos investimentos sejam estruturados”, diz Viktor Andrade, Head de Fusões e Aquisições da Ernst e Young no Brasil, alertando para o recorde de falências de empresas brasileiras. No período pré-crise, a média de pedidos de recuperação judicial das empresas era de 35 a 50 ao ano. Três anos depois, esse número passou a quase duas mil ao ano. Para Andrade, inovar em tecnologia e no modelo de negócio é essencial em tempos de crise. Dados da própria EY detectaram que variações no PIB afetam a receita das empresas em 9%; mas afetam quatro vezes menos o lucro delas (2,5%). “As empresas naturalmente buscam proteger seu lucro. Mas para ser sustentável não basta cortar tudo ou onerar o valor do produto; elas têm que buscar maximizar operações de negócios, rever seus portfólios de produtos, ter disciplina financeira, manter a segurança do seu nível de endividamento, ser criativas e contar com uma agenda de inovação”, garante Viktor Andrade. 


“Estamos prontos para atender as demandas dos clientes em qualquer local do mundo” TechnipFMC comemora um ano da fusão que deu origem a uma empresa mais competitiva e pronta para as transformações da indústria de energia

Bianca Gomes

comunicacao@amchamrio.com

Q

uando o cenário é de mudanças, a liderança é de quem está preparado para enfrentá-las. Com essa visão, o presidente da Unidade de Negócios Subsea da TechnipFMC na América do Sul, Nelson Leite, reconhece o sucesso da fusão e diz que a empresa passou a ser a primeira e única a oferecer soluções integradas para o desenvolvimento de campos em águas profundas, provendo serviços como design, construção e instalação de sistemas submarinos. Reunir competências deixou a empresa mais competitiva e posicionada para as constantes alterações da indústria petrolífera, que parece reencontrar a sua rota de crescimento. Hoje a empresa tem capacidade para atender não apenas o mercado interno, mas para cooperar com projetos em outras regiões e prover serviços globalmente. A TechnipFMC é otimista e acredita que a exploração de novos campos do pré-sal vai abrir grandes oportunidades.

Brazilian Business: Há o que comemorar um ano após a fusão das duas grandes empresas do setor? Nelson Leite: Um sucesso que definitivamente podemos celebrar é a fusão das duas empresas. Formamos uma companhia forte e bem posicionada no mercado – a primeira e única a oferecer as soluções integradas que nossos clientes precisam. Acredito que isso é um diferencial competitivo importante. O momento atual ainda é de incerteza, mas acho que precisamos nos manter otimistas. As operadoras estão confiantes de que, nos próximos anos, teremos muitas oportunidades de desenvolver novos campos no País. Estou confiante de que a TechnipFMC possui as melhores equipes e as melhores soluções. BB: As duas empresas exercem atividades complementares e, com a integração, já era esperado um ganho de eficiência e competitividade. Mas em que áreas a empresa mais ganhou nesse sentido e por quê? NL: Ganhamos em todas as áreas. A grande proposta de valor na fusão das duas empresas era juntar as competências de engenharia, tecnologia e escopos (que eram complementares), com o propósito de fornecer o sistema submarino completo e

Divulgação interna technipfmc

PERFIL

instalado. Isso é o que chamamos de IEPCI (Integrated Engineering, Procurement, Construction and Installation). Dessa forma, a TechnipFMC é agora a única empresa no mercado a oferecer esta abordagem integrada e este portfólio de habilidades e know-how. Somos capazes de otimizar a solução final para o cliente, o que leva a uma melhora da economicidade dos projetos. BB: Quais são os grandes projetos que a TechnipFMC está envolvida atualmente no Brasil? NL: Estamos contribuindo para o desenvolvimento dos campos do pré-sal, fornecendo dutos e equipamentos, além de instalar as linhas com nossa frota de embar-

“ENXERGAMOS DE FORMA BASTANTE POSITIVA AS NOVAS REGRAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DE CONTEÚDO LOCAL, POIS IRÁ ATRAIR INVESTIMENTOS DE NOVOS OPERADORES, GERANDO MAIS DEMANDA PARA A INDÚSTRIA INSTALADA NO PAÍS”

cações. Também somos responsáveis pela execução completa da engenharia, procurement, produção, construção, instalação e pré-comissionamento das linhas rígidas, flexíveis e equipamentos submarinos necessários para a nova plataforma de Peregrino, da Statoil. BB: Como a empresa recebeu as novas regras de conteúdo local e Pedefor? NL: Enxergamos de forma bastante positiva as novas regras de flexibilização de conteúdo local, pois irá atrair investimentos de novos operadores, gerando mais demanda para a indústria instalada no País. Da mesma forma, esperamos, com bastante expectativa, a regulamentação do Pedefor, pois irão criar mecanismos de fomento à exportação, considerando os créditos de conteúdo local. Nesse período de baixa encomenda que estamos vivendo, isso seria uma oportunidade de movimentar a indústria mais rapidamente. BB: Uma tendência atual nas empresas é a digitalização. Como a empresa está incorporando essas novas tecnologias em seu portfólio? NL: Temos, atualmente, como parte da equipe de liderança executiva, um vice-presidente de Desenvolvimen-

to Corporativo, Estratégia, TI e Digital, o que demonstra nosso compromisso com a digitalização. Estamos desenvolvendo diversos projetos digitais na empresa. Alguns deles estão relacionados à integridade de nossos produtos; outros visam o gerenciamento da análise de dados. O principal objetivo de todas essas iniciativas é aumentar nossa eficiência e oferecer projetos e serviços ainda melhores para nossos clientes. BB: A indústria do petróleo enxugou muito seu quadro de pessoas nos últimos quatro anos. Você vê um turn around desse cenário? Ou as empresas aprenderam a otimizar seus processos e demandas com menos recursos? NL: De certa forma, concordo que as empresas precisaram se reinventar e se tornar mais eficientes, realizando mais com menos recursos, para lidar com o ambiente desafiador. Mas acredito que novas contratações começarão a acontecer a partir do momento em que a indústria se recolocar na rota do crescimento. Por mais eficientes que possamos ser, com novas encomendas e novos projetos, serão demandados profissionais qualificados. BB: Qual a representação do Brasil no mercado global da TechnipFMC? NL: O Brasil é um grande exemplo de que a fusão da TechnipFMC faz muito sentido, pois reunimos aqui toda a cadeia de produtos e serviços, a capacidade fabril e de instalação do segmento subsea. Temos quatro fábricas para sistemas submarinos e linhas flexíveis, dois Centros de Tecnologia, sendo um global, duas Bases Logísticas, uma Base de Serviços de Subsea, além de uma frota de Pipelay Support Vessels (PLSVs, embarcações de lançamento de linhas flexíveis) – seis já em operação no País e mais outras duas em construção (sendo quatro delas de bandeira brasileira). BB: Recentemente a companhia ganhou um contrato para fornecer árvores de natal para o projeto Liza da Exxon na Guiana. Fomentar a exportação utilizando a capacidade de produção e tecnologia do Brasil passará a fazer parte da estratégia de negócios? NL: Estamos prontos para atender as demandas dos clientes em qualquer local do mundo. Nossa empresa é totalmente capacitada no Brasil e pode oferecer suporte às demais regiões com produtos e serviços.Também podemos contar com o apoio delas em outras oportunidades. Somos uma empresa global. 


artplan

QUANDO ELE FICA DEMAIS NO CELULAR, NÃO SOBRA ESPAÇO PARA MAIS NADA. ** Fonte: Fonte: Sigman, Sigman, Aric. Aric. Time Time for for aa view view on on screen screen time. time. ResearchGate, ResearchGate, 2012. 2012.

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ObesidadeInfantilNao.com.br


CONEXÃO GLOBAL

Analistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em reunião com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América (EPA)

divulgação IBAMA

Intercâmbio para aprimoramento de práticas Analistas do Ibama participam de programa oficial do Departamento de Estado Americano e trazem referências da prática de gestão de licenciamento ambiental Bianca Gomes

comunicacao@amchamrio.com

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petróleo move a economia do nosso País. Somente os contratos de exploração de seis áreas do pré-sal, leiloadas em outubro do ano passado, devem render R$ 100 bilhões em bônus de assinatura, prevê o Governo. Por isso, estimular a atividade se tornou tão importante nesse momento em que o Brasil precisa se redirecionar a caminho do crescimento. No universo de esforços e iniciativas para identificar possíveis gargalos ao crescimento econômico – não apenas da indústria de petróleo, mas de todo o setor produtivo –, um dos temas mais discutidos atualmente é a necessidade de implementar mecanismos de agiliza-

ção do sistema de licenciamento ambiental, para que ele possa dar suporte ao desenvolvimento econômico e social e viabilizar mais os investimentos. As operadoras alegam que contar com maior previsibilidade na fase de avaliação de seus estudos de impacto ao meio ambiente é dispor de mais segurança em seus negócios. Assim, estão sendo discutidas e ganharam destaque na agenda nacional as propostas de mudanças nas regras de licenciamento, um dos principais ganchos para a adesão de mais empresas na 15ª Rodada de licitações, que acontece ainda este ano. Como não há espaço para desenvolvimento econômico sem atenção às questões ambientais, o Ibama en-

tende que capacitar ainda mais seu corpo técnico será um dos fatores para a melhoria dos processos de licenciamento ambiental. Uma recente iniciativa foi o intercâmbio entre analistas daquela instituição e o International Visitor Leadership Program (IVLP), programa oficial de intercâmbio de profissionais do Departamento de Estado do Governo Norte-Americano, que tem como objetivo fomentar o relacionamento entre os Estados Unidos e outros países, oferecendo conhecimento em áreas como Educação e Cultura, Política, Meio Ambiente, Saúde Global, Direitos Humanos, Segurança Nacional e Liderança. O programa inclui visitas a diferentes comunidades e promo-

ve o encontro entre profissionais da mesma área de atuação, de empresas dos setores públicos e privados. Indicados ao programa, analistas das diretorias de Licenciamento Ambiental e de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estiveram nos EUA de 25/11 a 09/12 de 2017, para trocar experiências junto à Agência de Proteção Ambiental (EPA), de âmbito federal, e com o Departamento de Recursos Naturais (DNR), além de universidades, órgãos locais, organizações do terceiro setor e entidades privadas. O tema do IVLP foi Licenciamento Ambiental na Indústria de Petróleo e Gás.

“Para os brasileiros, essa experiência pode ser tomada como referência no Brasil, onde o desenvolvimento de ferramentas como a avaliação ambiental estratégica é considerado primordial para o aperfeiçoamento de suas atividades” Tomás de Oliveira Bredariol, analista do ibama

O grupo teve a oportunidade de conhecer instituições americanas de proteção ambiental e compreender diversos aspectos do sistema de governança ambiental. “Cada agência atua em uma área específica. Cada autorização está sob a responsabilidade de uma instituição autônoma e ocorre por meio de procedimentos próprios. A emissão é submetida a um processo de avaliação ambiental (National Environmental Policy Act), em que pode ser determinada a elaboração de um estudo ambiental, conduzido pelo próprio governo ou por uma

consultoria subcontratada. Tanto a EPA quanto outras instituições – mesmo que não atuem primariamente com o tema meio ambiente – são encarregadas de análises ambientais”, explica Tomás de Oliveira Bredariol, um dos participantes do programa. Os analistas ainda apontaram que praticamente todo o descarte de efluentes em águas interiores é regulamentado pelo Safe Drinking Water Act, no âmbito federal, mas é frequente a delegação aos estados. Descartes oceânicos, regulados pelo Water Pollution Control Act, ainda são tratados em nível federal por meio de autorizações gerais, como no caso do Golfo do México. Outros regulamentos específicos incluem os de emissões atmosféricas (Clean Air Act), espécies ameaçadas de extinção (Endangered Species Act) e proteção de mamíferos marinhos (Marine Mammals Protection Act). Mais um fator observado pelos servidores do Ibama nos EUA é o “environmental trust fund”, em que órgãos de meio ambiente definem recursos próprios para suas ações, como valores obtidos a partir da aplicação de multas. O intercâmbio proporcionou colaboração profissional e acadêmica e qualificação aos servidores, além de estabelecer canais de comunicação com agências ambientais americanas. “Para os brasileiros, essa experiência pode ser tomada como referência no Brasil, onde o desenvolvimento de ferramentas como a avaliação ambiental estratégica é considerado primordial para o aperfeiçoamento de suas atividades”, avalia Bredariol. Todo ano, cerca de 50 líderes brasileiros, atuais e emergentes, são convidados pela Missão dos Estados Unidos no Brasil para participar do IVLP. Desde sua criação, em 1940, 200 mil visitantes internacionais, participaram do programa. Desse total, 5.449 são brasileiros. 


EVENTOS

Em 2017, ações realizadas pela AmCham Rio e seus comitês reuniram mais de 2.600 executivos Os eventos promovidos pela AmCham Rio foram pautados na agenda de prioridades da cidade e do País.

President’s Lunch com Luís Roberto Barroso e Décio Oddone (05 e 06/2017) Os eventos, que reuniram cerca de 200 executivos, propiciaram o debate de temas relevantes da indústria. Em maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, falou sobre os problemas que provocam excessiva judicialização e travam investimentos no Brasil. Consulado Americano,

Retomada do Crescimento e Oportunidades de Negócios com a Petrobras (08/2017) Hugo Repsold, diretor executivo de Assuntos Corporativos, e Eberaldo Neto, superintendente de Bens e Serviços da Petrobras, participaram deste encontro, que contou com a presença de 120 executivos visando apresentar mudanças no plano de negócios com propostas para reduzir os custos e melhorar os processos da Petrobras, aprimorando a relação com os fornecedores. O evento aconteceu em clima de grande expectativa da indústria, por conta da diAdyr Tourinho, comitê de Petróleo e vulgação dos novos investiGás; Eberaldo Neto e Hugo Repsold, Petrobras mentos da empresa.

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m 2017, a Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio), com o apoio dos comitês setoriais, atuou forte na agenda de prioridades que irão contribuir para a retomada do crescimento da cidade e do País. Em cerca de 40 ações reuniu mais de 2.600 executivos e mobilizou associados e parceiros com o propósito de mapear problemas e dialogar com autoridades para buscar soluções. Segurança jurídica, aumento da eficiência energética no Brasil, inovação, produtividade e cenários trabalhistas, segurança pública e sustentabilidade foram os temas prioritários. Confira a seguir os eventos de maior destaque.

Posse da nova diretoria (05/2017) Pedro Almeida, vice-presidente América Latina da IBM, tomou posse como presidente da AmCham Rio para o biênio 2017-2018 e assumiu os novos compromissos da instituição para os próximos dois anos – destaque para as áreas de petróleo e gás e turismo, além de segurança jurídica, fundamental no ambiente de negócios. A cerimônia de posse do novo presidente e diretores foi realizada no Copacabana Palace e contou com a importante participação de executivos e autoridades públicas, dentre as quais: o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, P. Michel McKinley; o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella; e Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Tribunal de Justiça do Estado do Rio e Junta Comercial estiveram presentes. Em junho, Décio Oddone debateu as mudanças no ambiente regulatório e as perspectivas para a indústria brasileira de óleo e gás com representantes da indústria, ANP, Consulado Americano, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Rio Negócios.

Seminário Reflexos da Operação Lava Jato (09/2017) Diante do clima de incerteza em relação à política e à economia, a AmCham Rio debateu a importância da segurança jurídica para o ambiente de negócios, as perspectivas na economia e na política pós Lava Jato e os desafios a serem enfrentados pelos próximos líderes. O evento teve a participação de Eduardo Gussem, procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro; Fabio Medina Osório, presidente executivo do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (IIEDE) e Ricardo Sennes, cientista político e sócio da Prospectiva Consultoria.


EVENTOS EVENTOS

3º People Connections (09/2017) Essa edição surpreendeu e inspirou ao abordar os diferentes estilos de liderança, o respeito à diversidade, o engajamento e os desafios da gestão de Recursos Humanos nas empresas. O evento reuniu 130 profissionais para ouvirem os cases de sucesso da OLX, Coca-Cola, Reserva e American Airlines, os quais discorreram sobre a importância de inovar para integrar os funcioSimone Grossman, da OLX; Luciana Rosas, da Reserva; nários. Palestraram também Guilherme Brandão, da 2Get, e Beatriz Bottesi, da Coca-Cola Pedro Calabrez, sócio-diretor da NeuroVox e pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Dr. Jorge Forbes, médico psiquiatra e psicanalista e apresentador do programa Terra 2 na TV Cultura, e Carlos Tufvesson, estilista e militante de direitos civis e humanos. 13º Brazil Energy Power e VII Fórum Nacional de Energia (10/2017) O evento, com duração de dois dias, foi realizado pela primeira vez em parceria com a FGV Energia e reuniu cerca de 300 executivos do setor. No debate entraram temas relevantes, como ‘Retomada do setor petrolífero brasileiro’, ‘Ambiente de gás natural no Brasil’, ‘Aprimoramento regulatório do setor e integração energética da América Latina’, com a participação de importantes autoridades, como Fernando Coelho Filho, ministro de Minas e Energia; Décio Oddone, diretor-geral da ANP; Augusto Souza Salomon, presidente da Abegás; Carlo Zorzoli, presidente da Enel; Luiz Fernando Viana, diretorgeral de Itaipu, e Arturo Alarcón, especialista em Energia do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), entre outros.

Paulo Pedrosa, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia

São Paulo Rio de Janeiro Brasília 55 21 2155 9500 55 21 2237 - 8700 55 61 3433 - 6694

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EVENTOS

13º Prêmio Brasil Ambiental e 1ª Conferência de Meio Ambiente e Sustentabilidade (11/2017) O evento abordou a importância da Baía de Guanabara, a destinação correta dos resíduos sólidos e o papel da agricultura familiar no abastecimento das cidades. A edição contou ainda com a 1ª conferência de Meio Ambiente e Sustentabilidade, além da nova categoria adicionada à premiação: empreendedorismo sustentável. Estiveram presentes Jorge Felippe Neto, secretário municipal de Conservação e Meio Ambiente do Rio de Janeiro; Hugo Bethlem, diretorgeral do Capitalismo Consciente Brasil; João Eustáquio Nacif Xavier, superintendente do Ibama no Rio de Janeiro; e João Gianesi Netto, presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública, entre outros.

Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados

Alfredo Tolmasquim, do Museu do Amanhã; Leonardo Marques, da Prooceano; Flavia Beatriz Carloni, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, e Sergio Besserman, do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio

Diálogo sobre Segurança Pública (12/2017) Em busca de soluções para a melhoria da Segurança Pública na cidade, a AmCham Rio liderou uma mobilização entre os setores público e privado, com participação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – Firjan, do Consulado Americano, da Rio Negócios, do Disque Denúncia, do Rio Convention and Visitors Bureau e de várias câmaras de comércio da cidade. Na ocasião, Pedro Almeida apresentou uma agenda propositiva para melhoria da Segurança Pública e retomada do crescimento econômico do Rio. Compareceram ao evento o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; o então diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia; e o ex-secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá; o delegado da Polícia Civil e ex-chefe da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, Allan Turnowski; e Rodrigo Oliveira, delegado civil e coordenador da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).  Edição 303 Brazilian Business_33


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opinião

Alberto Weyland Vieira, sócio do Vieira Rezende e membro do Comitê Jurídico da AmCham Rio

Breno Kingma Orlando, sócio do Vieira Rezende

O papel da segurança jurídica na melhoria do ambiente de negócios do Rio de Janeiro

A

falta de segurança jurídica torna a vida em sociedade impossível. Daí a necessidade de se respeitar contratos, direitos garantidos, trânsito em julgado, prazos prescricionais que consolidam situações ocorridas após determinado prazo. No ambiente empresarial, é imprescindível que a segurança jurídica seja confiável. Quem monta um plano de negócios precisa calcular seus custos, especialmente os tributários, para planejar seu futuro. Por isso, a Constituição prevê que eventual aumento tributário só vale, como regra geral, para o ano seguinte e após 90 dias da publicação da lei. Uma empresa apanhada de surpresa com um aumento repentino de tributos pode ficar em sérias dificuldades financeiras e até falir. Isso sem falar na já alta carga tributária no Brasil. Com a crise financeira estadual, observamos casos em que a segurança jurídica de empresas é violada. Os exemplos são infinitos e um que ainda repercute é a suspensão, pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, do benefício fiscal de isenção ou redução da base de cálculo do ICMS incidente na importação de bens destinados às atividades de petróleo e gás importados ao amparo do Repetro. Tal medida surpreendeu empresas que CLAREZA SOBRE DIREITOS E DEVERES E RACIONALIDADE NOS PROCESSOS DE ALTERAÇÕES DE LEGISLAÇÕES SÃO FUNDAMENTAIS PARA A COMPETITIVIDADE E CREDIBILIDADE DO PAÍS

36_Edição 34_Edição 303_jan/fev/mar 2018

se instalaram no Rio atraídas pelo incentivo. Decisões como esta impactam negativamente na reputação do País, que em 2017 caiu duas posições no ranking do Banco Mundial em Facilidade de fazer negócios, ficando em 125º lugar em 146 países. O desrespeito à segurança jurídica se escora em detalhes burocráticos e se fortalece com um espírito pouco moderno do Poder Público, que não enxerga a importância da iniciativa privada. Leis e regulamentos elaborados com transparência e regras conhecidas, estáveis e de interpretação previsíveis diminuem o risco dos negócios e estimulam investimentos. Clareza sobre direitos e deveres e racionalidade nos processos de alterações de legislações são fundamentais para a competitividade e credibilidade do País. A sobreposição de competências legislativas dos poderes públicos gera uma profusão de leis e normas obscuras, extensas e contraditórias. O Brasil precisa superar as mudanças constantes provocadas pelo uso de medidas provisórias e de dispositivos infralegais que modificam as regras do jogo subitamente e instauram um clima geral de instabilidade. Deixando o tom queixoso de lado, é chegada a hora da virada. O estado deve capitanear juntamente com os municípios uma mudança radical em sua forma de proteger e encorajar o ambiente de negócios. Uma “lei geral de negócios” que estimule o empreendedorismo, que garanta de forma absoluta os contratos e incentivos dos empresários de boa fé. Que permita aos empreendedores retificarem previamente suas eventuais incorreções antes de receberem pesados autos de infração, que acelere a expedição de alvarás, licenças, e os registros necessários à constituição de empresas. O Rio sempre foi vanguarda na arte, na moda, na história, e hoje lidera em tecnologia para setores importantes como óleo e gás. Está na hora de sermos referência também nos negócios. 

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MISSÃO

bianca gens

Na oportunidade, a comitiva de Apesar das conquistas citadas, empresários da AmCham Rio apresenainda há muitas questões que pretou a agenda prioritária do comitê com cisam ser endereçadas e entrar na os documentos de posicionamento de agenda do Governo, e outras que cada tema e suas recomendações. A necessitam ser retomadas para que mensagem principal que foi bem reavancem e se concretizem. Exemplo cebida foi que o comitê, apesar de ser disso é o programa Gás para Crescer, composto por empresas de diversos com o substitutivo ao Projeto de Lei segmentos da indústria, possui uma n. 6.407/2013 (conforme sua redaagenda sinérgica com temas alinhados ção aprovada em dezembro de 2017 que irão promover o maior desenvolvipela Comissão de Minas e Energia mento do setor com propostas de curda Câmara dos Deputados), que “A AmCham Rio e suas to, médio e longo prazo. A conclusão visa a liberalização do mercado e de empresas associadas na área dos participantes foi de que um imporsuas relações, estimula um número de petróleo e gás têm uma tante canal para diálogos colaborativos maior de agentes no setor, maior importante contribuição com o Governo foi estabelecido e o liquidez, competitividade e a quaa dar ao País, tanto pela comitê foi reconhecido como interlolidade dos investimentos. Proposta formulação de uma agenda representativa dessa cutor relevante nas discussões do setor. do Ministério de Minas e Energia, indústria como, em especial, “A AmCham Rio e suas empresas asainda está pendente de aprovação por sua transformação sociadas na área de petróleo e gás têm na Câmara dos Deputados. em novos investimentos, uma importante contribuição a dar ao Com todo esse movimento empregos e renda” País, tanto pela formulação de uma acontecendo no setor, e mais, por Fernando Coelho Filho, Ministro de agenda representativa dessa indústria 2018 ser um ano decisivo com a Minas e Energia como, em especial, por sua transforrealização das eleições federais e mação em novos investimentos, emestaduais, o comitê de Petróleo e pregos e renda”, diz o ministro Fernando Coelho Filho. Gás da AmCham Rio estabeleceu em seu planejamento “Em sua essência, o comitê é um foro para compartiestratégico, como uma das prioridades, ampliar o lhamento de informação e diálogo de temas prioritários diálogo com o Governo e órgãos reguladores. O grupo, para o setor de petróleo e gás. Do debate surgem pautas composto por grandes empresas que, juntas, integram que merecem atenção das autoridades, para que a opitoda a cadeia produtiva, planeja promover fóruns de nião e os pontos de vista dos membros sejam considediscussão e encontros para que haja uma continuidade rados na formulação de políticas para o setor”, informa de ações que melhorem o ambiente de negócios e gerem Rafael Jaen Willianson, coordenador de conteúdo do mais investimentos. grupo. Para ele, a missão abriu um canal de comuniAssim, o comitê realizou, no dia 21 de fevereiro, cação eficaz com as mais importantes autoridades do uma missão empresarial que levou executivos das emGoverno no âmbito de petróleo e gás, possibilitando a presas BHGE, BP Energy, Chevron, Eneva, Engie, IHS participação efetiva na formulação de políticas para o Markit, Prumo Logística, Teekay Serviços Marítimos e segmento. “A Câmara deixa assim uma marca positiva Spectrum Geofísica a Brasília, com uma agenda proponas mentes dos interlocutores do Governo”, acrescenta. sitiva, focada em três temas macros: aprimoramento do “Entendo que o comitê de Petróleo e Gás conseguiu licenciamento ambiental, revisão das regras de PD&I imprimir sua marca nos principais interlocutores en(Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) e ambiente de volvidos nos temas prioritários da nossa agenda. Além gás natural. disso, a excelente receptividade de todos os represenDe acordo com Ana Lopes, líder do comitê e diretora tantes do governo excedeu as minhas expectativas”, desde Relações Governamentais e Públicas da Chevron taca Ana Lopes. Brasil, a missão teve como objetivo passar para as As reuniões aconteceram no Ministério de Minas e instâncias governamentais a preocupação da indústria Energia, com a presença do ministro Fernando Coelho com os entraves que impedem o crescimento do setor. Filho e do secretário executivo Marcio Félix; na Casa “Tivemos o privilégio de contar com a presença de Civil, com a presença do secretário executivo Daniel profissionais altamente qualificados, que souberam Sigelmann; no Ministério da Indústria, Comércio Extetransmitir nossas mensagens-chave de forma segura e rior e Serviços; e na presidência do Ibama.  objetiva”, conta ela.

Encontro da missão com Fernando Coelho Filho, ministro de Minas e Energia, e Marcio Félix, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

saulo cruz/mme

Comitê de Petróleo e Gás da AmCham Rio vai a Brasília Com o objetivo de ampliar o diálogo com o Governo, o grupo se reuniu com vários ministérios e com o Ibama Nadia Stanzig

comunicacao@amchamrio.com

O setor de petróleo e gás, considerado importante motor propulsor para fomentar a retomada da economia do Brasil, recebeu nos últimos dois anos grande atenção do Governo Federal, que, por meio, principalmente, do Ministério de Minas e Energia, realizou um trabalho forte de planejamento com propostas para alavancar novamente o setor. Esse trabalho resultou em mudanças significativas, e estas foram muito bem recebidas pela indústria e pelos investidores. Entre elas,

a abertura do pré-sal brasileiro para outras operadoras além da Petrobras, a revisão e aprimoramento das regras de conteúdo local, a renovação do Repetro até 2040 e, sobretudo, a volta de um calendário de leilões regulares, inclusive ofertando campos do pré-sal. Segundo dados da IHS Markit, consultoria global de inteligência e informação, a estimativa é de que até 2030, o setor receba o equivalente a 200 bilhões de dólares em investimentos. Outra informação importante desse dado é que, para cada um bilhão de dólares investidos, há a geração de 25 mil postos de trabalho.


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tenha sido depositado em um dos dois, o que garante a possibilidade de empresas de outras nacionalidades, além da brasileira e norte-americana, participarem. Além disso, atualmente, o INPI só aceita pedidos de patente datados a partir de 2013, enquanto o USPTO não possui esse entrave. Para Júlio, a visão geral do INPI sobre os exames prioritários precisa ser divulgada no Brasil. “A gente precisa fomentar o uso pelos brasileiros”, disse. E mencionou também que, aos poucos, o Instituto está ampliando a divulgação e diminuindo as restrições. A ideia é ganhar tempo para obter uma adesão maior de empresários brasileiros. “A gente tem que achar um modo equilibrado de mostrar para a sociedade que o PPH pode ser utilizado como ferramenta de auxílio ao examinador de patentes do INPI”, afirmou. Para ele, esse ponto de equilíbrio vai permitir a

Diego Musskopf, INPI; Laura Hammel, USPTO; Andreia Gomes, subcomitê de PI, e Júlio César Reis, INPI

divulgação AMCHAM RIO

ampliação do projeto para novas áreas, como a tecnológica. Para Laura, os principais benefícios da implementação do programa são a rapidez e a eficiência no período de exame. “As aplicações do PPH no USPTO movem muito mais rápido do que as que não são do PPH”, afirmou. Além disso, a redução de custos é significativa, tanto para os usuários, quanto para os escritórios. Segundo ela, de cerca de U$ 2,681. Diego explicou que há duas formas de as empresas brasileiras utilizarem o PPH. A primeira é garantir o exame de prioridade nacional, ou seja, fazer o primeiro pedido no país de origem e depois para o segundo escritório. “Geralmente quem quer prioridade, não quer só no Brasil ou nos EUA, quer no mundo inteiro”, completou. A segunda maneira é utilizando o PPH Mottainai. Se o pedido for depositado primeiramente no

INPI e depois no USPTO, e o segundo escritório examinar primeiro, a modalidade Mottainai garante que o resultado do USPTO poderá ser usado e o pedido ser feito em ordem reversa para o INPI. Porém, o gestor apontou que a procura por essa modalidade ainda não ocorreu. “Nenhuma empresa nacional começou o pedido no Brasil e depois pediu o PPH através da rota Mottainai”, mencionou Diego. Entre os próximos passos do INPI para o projeto estão a ampliação dos acordos, maior divulgação das modalidades de exame prioritário, de forma a intensificar o uso, e a negociação da fase II do PPH com o USPTO, agora em nível ministerial. Segundo Diego, essa nova fase discute a inclusão da área de tecnologia da informação e a remoção da data inicial imposta aos pedidos. 

Novos passos para o PPH entram em perspectiva na AmCham Rio Acordo que expande cooperação econômica entre Brasil e EUA completou dois anos Allan Rabelo

comunicacao@amchamrio.com

O Patent Prosecution Highway (PPH) foi tema do debate promovido pela AmCham Rio, com apoio do United States Patent and Trademark Office (USPTO), dia 7 de fevereiro. O projeto, que começou a operar em 2016, é resultado de um acordo assinado entre o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e o USPTO, e prevê priorização no exame de patentes na área de petróleo e gás. Além de Andreia Gomes, presidente do subcomitê Tributário e moderadora do evento, estavam presentes à mesa Laura Hammel, IP attaché do USPTO,

Diego Musskopf, gestor do grupo de exame cooperativo, e Júlio César Reis Moreira, diretor de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados, ambos do INPI. Recentemente, o acordo de PPH entre o Brasil e os EUA foi prorrogado até maio, antes previsto para terminar em janeiro deste ano. Desde sua implementação, o projeto já apresentou mudanças efetivas nos pedidos. Uma delas é a agilidade atribuída ao processo: o examinador do escritório A analisa o pedido, e cabe ao depositante pegar esse exame, tra-

duzir, adaptar à legislação do país e explicar as alterações ao examinador B, de outro escritório. Isso evita a perda de informações com a tradução e agiliza o processo, uma vez que as etapas de análise são reduzidas e ocorre a priorização dos pedidos ao chegarem no segundo examinador. Diego citou que a patente possui um domínio territorial, por isso é necessário adequar o processo às leis e exigências do país onde o pedido será depositado. Uma das principais restrições enquadradas no PPH INPI-USPTO é que o primeiro pedido de uma família de patentes Edição 303 Brazilian Business_41


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Comitês elegem suas prioridades para 2018 O objetivo é articular de forma estratégica os temas-chave da agenda de negócios do Rio de Janeiro Bianca Gomes

comunicacao@amchamrio.com

O

s comitês da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) são grupos de trabalho setoriais, compostos por executivos e profissionais de empresas associadas especialistas em cada área. Esses organismos atuam como fóruns de discussão e de trocas de experiências, elaborando iniciativas e defendendo posicionamentos institucionais. A articulação dos assuntos é feita em torno de temas prioritários e ações definidas anualmente pelos businesses plans. Além de interagirem e colaborarem entre si, compartilhando ideias em assuntos convergentes, os comitês dialogam com instituições, autoridades e atores relevantes de segmentos importantes da economia, para discutir tendências, soluções e oportunidades de negócios. Dessa interação resultam estudos, iniciativas e projetos que atendam a interesses comuns das empresas e da sociedade. Em sinergia com as prioridades da AmCham Rio, o papel dos grupos é ser o principal interlocutor do empresariado e, assim, fortalecer sua relevância frente às instituições representativas. No último ano, Riotur, Rio Convention & Visitors Bureau, Abrace, Prefeitura e Governo do Estado do Rio, Sérgio Besserman Vianna, Jorge Ávila e José Graça Aranha se engajaram em projetos com a Câmara. Nesta edição, os líderes dos comitês apresentam os principais desafios deste ano em cada área e como pretendem trabalhar os temas prioritários.

Seguros, resseguros e previdência

Jurídico

Marketing Recursos Humanos

Acacio Queiroz, sócio fundador da Virelid Marketing Inteligente e presidente do comitê de Seguros, Resseguros e Previdência, informa que irão discutir os novos riscos da área, por exemplo, os veículos autônomos e os riscos cibernéticos, além de promover debates que possam esclarecer e apresentar soluções de como lidar com eles. O grupo vai dialogar sobre medidas que contribuam para o desenvolvimento do mercado segurador e incentivem investimentos nessa área no estado do Rio de Janeiro.

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Uma das preocupações do comitê de Recursos Humanos é trazer temas envolventes, contemporâneos e transversais com outros comitês, que provoquem reflexão e estimulem ideias para resultados diferenciados. Claudia Danienne, presidente do comitê e sócia da Degoothi Consulting, diz que as habilidades necessárias para ser um bom profissional no futuro são prioridades, acompanhadas da liderança em um mundo que sofre transformações. O foco vai também para o futuro dos mercados, com as fintechs, lawtechs e outros avanços tecnológicos que auxiliam as empresas. O próximo grande evento promovido pelo comitê está marcado para junho (dia a ser definido) e abordará Inteligência Artificial e os desafios de um futuro que já começou.

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Para o comitê de Assuntos Jurídicos, os temas Compliance nas Empresas, Segurança Jurídica e Reforma Trabalhista estão entre as prioridades, informam Julian Chediak, do Chediak Advogados e presidente do comitê, e Pedro Paulo Salles Cristofaro, vice-presidente do comitê e sócio do Lobo & Ibeas Advogados. O grupo deseja trabalhar tópicos de interesse das empresas associadas e encaminhá-los em forma de sugestão às autoridades governamentais. Os principais desafios, sobretudo em um ano eleitoral, são garantir a profundidade e a efetividade das discussões e diferenciar as ações do grupo de outros eventos que abordam os mesmos temas de forma mais genérica. Assim, o comitê conta, em seus eventos, com o engajamento de profissionais qualificados, empresas, autoridades e advogados. Gerson Stocco, sócio fundador da Gaia, Silva, Gaede e vice-presidente do subcomitê de Assuntos Tributários (parte integrante do comitê de Assuntos Jurídicos) informa que, ao lado de autoridades e especialistas, irá debater as relações entre o fisco e o contribuinte. Stocco prevê que tais relações tendem a ser objeto de muita discussão, já que o sistema tributário brasileiro é denso. Na área de petróleo, a preocupação gira em torno do Repetro e das mudanças que podem aumentar a insegurança jurídica e comprometer o interesse pelos ativos que serão oferecidos nos próximos leilões. E, por fim, os reflexos que podem advir da eventual participação do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta por países que utilizam a mesma plataforma dos princípios da democracia representativa e da economia de mercado para comparar políticas econômicas, solucionar problemas comuns e coordenar políticas domésticas e internacionais.

Tributário

Propriedade Intelectual

Do ponto de vista do subcomitê de Propriedade Intelectual (PI) – liderado por Andreia de Andrade Gomes, da TozziniFreire Advogados e parte integrante do comitê de Assuntos Jurídicos – a proteção e o desenvolvimento da cultura da propriedade intelectual no Brasil é uma das maiores preocupações da área. Na esteira da questão da proteção dos ativos intangíveis, um dos maiores desafios é promover debates e elaborar propostas a respeito de possíveis melhorias no backlog dos processos de análise de pedidos de marcas e patentes. Um processo mais ágil e eficiente resultará em maior segurança jurídica para os titulares de marcas e patentes e, consequentemente, mais investimentos em PI no País. Para essa finalidade, o subcomitê vem se aproximando de entidades como a Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI) e Firjan, visando maior mobilização junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

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Um assunto amplamente discutido e ainda em pauta em 2018, segundo o executivo de Vendas da IBM e presidente do comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação Gustavo Moreira, é a necessidade urgente de derrubar barreiras para que o Rio de Janeiro possa se tornar efetivamente um polo de inovação, buscando avanços na velocidade de abertura e fechamento de empresas, aprovação de patentes, aproximação entre startups e grandes empresas, entre outras questões. Para isso, serão planejadas iniciativas em conjunto com outros comitês. A proposta é somar expertises e ouvir ideias através de conversas, pleitos e eventos com os setores público e privado e todo o espectro relacionado à inovação, identificando possíveis entraves de cada área e utilizando o conhecimento tecnológico como base para apontar soluções.

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Já o comitê de Sustentabilidade, liderado por Renata Chagas, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da Prudential, elenca os seguintes desafios: na área da sustentabilidade colaborativa, pretende discutir como o governo estadual, empresas e sociedade podem se unir para encontrar soluções e contribuir com as políticas públicas para o Rio de Janeiro; debater inclusão e diversidade, um tema que está ganhando cada vez mais espaço nas organizações brasileiras; avaliar a questão da alimentação, já que uma das necessidades fundamentais do ser humano – comer – tem profundo impacto em diversas questões de sustentabilidade, como agricultura, agropecuária, água, uso da terra, resíduos e consumo; e estudar a sustentabilidade de projetos sociais: como estruturar os programas de Responsabilidade Social Corporativa de forma que as empresas possam realmente deixar um legado? Para encontrar soluções, o comitê pretende fomentar a discussão dos temas em reuniões periódicas, workshops, cursos e eventos, sendo um deles realizado em conjunto com outros comitês para buscar sinergia e cooperação entre especialistas.

Maria Paula Comaru, diretora de Vendas & Marketing Hilton Barra e Hilton Copacabana e presidente do comitê de Turismo, diz que alguns temas já abordados continuam em vigor. Incentivar atividades de fomento ao turismo no Rio em parceria com instituições representativas como Riotur, a Prefeitura, e o Rio Convention & Visitors Bureau é um deles. Com a concessão do visto eletrônico para turistas americanos, medida que entrou em vigor no mês passado, a ideia é explorar todo o potencial turístico do Rio de Janeiro junto ao mercado americano. Por meio de ações concretas, o grupo vai trabalhar para que as empresas associadas ganhem mais representatividade e para atrair eventos internacionais, como congressos, feiras e exposições. O apoio ao tema da segurança pública continuará na forma de debates para discutir possíveis soluções.

Para o grupo de Estudos de Licenciamento Ambiental, o principal desafio é dar efetividade à legislação ambiental. Liderado por Luiz Gustavo Bezerra, sócio do Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados, o grupo se dedicou às questões de licenciamento ambiental e o resultado foi apresentado no 13º Brazil Energy and Power e 7º Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira. Este ano, a mesma compilação será levada ao Ministério do Meio Ambiente e Ministério de Minas e Energia, na forma de um position paper da AmCham Rio. Outros temas serão objeto de novas discussões, tais como a Conversão de Multas Ambientais e a inovadora Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio).

Os principais desafios do comitê de Marketing este ano, segundo o presidente Noel De Simone, sócio diretor da Casa da Criação, dizem respeito a equalizar e equilibrar as estruturas das empresas, cada vez mais enxutas, às demandas desafiadoras e complexas. Há, ainda, a necessidade constante de conhecer e interpretar as tendências de um mundo cada vez mais tecnológico, fazer com que o Marketing seja fonte estratégica para as marcas, acompanhar a rápida evolução do mundo digital, o surgimento de ferramentas sofisticadas e incluí-las de forma consistente nos planejamentos para alcance de metas ousadas. Para isso, o comitê pretende realizar eventos relevantes e inovadores, propiciando aos associados conteúdo, conhecimento e troca de informações de valor.

Saúde

Jurídico

Turismo


POR DENTRO DA CÂMERA AMCHAM NEWS

Segundo Alessandra Amaral, presidente do comitê do Setor Elétrico e diretora presidente da Energisa, a ideia é reunir os grandes players do setor, associados da Câmara, para propor uma agenda com temas relevantes e que não estão sendo amplamente discutidos em outras instituições. O plano é realizar benchmarking com exemplos bem-sucedidos em outros países. Para isso, o comitê prevê a realização de três eventos este ano, sendo que em cada um será debatido um tema prioritário. Entre eles estão: Energia reversível, incluindo a questão da importância do atributo de despachabilidade para o sistema e o desenvolvimento de hidrelétricas reversíveis (Pumped Storage Hydropower) e geração distribuída, com destaque para o papel da Distribuidora do Futuro e Licenciamento Ambiental. O comitê deseja atuar como um espaço de diálogo sobre pontos específicos relacionados ao novo marco regulatório do setor elétrico, tais como a implementação do preço-horário e a separação de lastro e energia. Gilberto Ururahy, diretor médico da Med-Rio e presidente do comitê de Saúde, diz que a medicina preventiva, foco do trabalho, deve ser prioridade na vida do indivíduo. O homem de hoje não tem razão para se deparar com doença em fase avançada. O estilo de vida das pessoas pode ser estudado e modificado para que se possa usufruir de uma vida saudável e trabalhar sem causar prejuízos à saúde ou para a empresa em que trabalha. A sustentabilidade da medicina supletiva será outro tema em destaque em 2018. Afetados pela crise financeira, os planos de saúde tiveram uma redução significativa em seus contratos em função das demissões nas empresas. Somado a isso, houve um aumento expressivo da expectativa de vida do brasileiro e da judicialização da medicina – se o caso for levado à Justiça, garante ao paciente o direito do tratamento até mesmo quando este não é coberto pelo plano. Outros dois assuntos com espaço na agenda do comitê são: um olhar

Novos Sócios Juntamente com representantes de grandes companhias de Exploração & Produção e de empresas que compõem a cadeia de fornecedores, Ana Lopes, líder do comitê de Petróleo & Gás e diretora de Relações Governamentais & Públicas da Chevron Brasil, destacou temas essenciais para estimular o desenvolvimento da indústria, atrair novos investidores e, consequentemente, retomar o crescimento econômico. Um dos desafios é aprimorar a previsibilidade na emissão de licenças ambientais, de forma a minimizar potenciais distorções no planejamento de projetos. O grupo irá trabalhar alinhado com os órgãos reguladores, estimulando a troca de ideias e experiências internacionais. O comitê também pretende atuar junto à Agência Reguladora para apresentar sugestões de aprimoramento das legislações existentes para os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, que visam fomentar projetos científicos e tecnológicos de centros de pesquisa nacionais. O programa Gás para Crescer também foi incluído na lista de prioridades. Existem desafios a serem enfrentados no que diz respeito à aprovação e implementação deste projeto, bem como aperfeiçoamentos na estrutura tributária do gás. O objetivo, então, é demonstrar aos agentes governamentais os entraves jurídico/tributários e, juntos, identificar soluções plausíveis de serem executadas. O comitê entende que o diálogo aberto e transparente entre empresas e governo estadual será sempre positivo para estimular uma indústria de longo prazo, saudável, geradora de emprego e renda para a economia do País.

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sobre o problema da febre amarela, que aflige vários estados, e vigilância sanitária, assunto que será debatido em um evento junto à Marcia Rolim, subsecretária de Vigilância Sanitária, com o objetivo de promover o órgão público como educador, alinhado aos princípios de que prevenir é mais barato do que tratar.

Edição 303 Brazilian Business_49


QUEM SOMOS COMITÊ EXECUTIVO

DIRETORES

DIRETORES EX-OFÍCIO

PRESIDENTE Pedro Paulo Pereira de Almeida_Vice-presidente América Latina, IBM Brasil

Alexandre de Botton_Sócio-Diretor, Korn Ferry

1º. VICE-PRESIDENTE Robson Goulart Barreto_Sócio, Veirano Advogados

Vita Check-up Center

Andres Cristian Nacht | Carlos Augusto C. Salles | Gabriella lcaza | Gilberto Duarte Prado | Gilson Freitas de Souza | Henrique Rzezinski | Ivan Ferreira Garcia | João César Lima | Joel Korn | José Luiz Silveira Miranda | Luiz Fernando Teixeira Pinto | Omar Carneiro da Cunha | Peter Dirk Siemsen | Rafael Sampaio da Motta | Roberto Prisco Paraíso Ramos | Robson Goulart Barreto | Ronaldo Camargo Veirano | Rubens Branco da Silva | Sidney Levy

2º. VICE-PRESIDENTE Luiz Fernando Bertoncello_Vice-presidente Sênior de Operações e COO, Prudential do Brasil DIRETOR-SECRETÁRIO João César Lima_Co-CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

Antonio Carlos Worms Till_Presidente, Carlos Affonso S. d’Albuquerque_CEO, Valid Carlos Eduardo Caruso Ferreira_CEO, CSM do Brasil Marketing Esportivo Carlos Otavio Quintella_Diretor Executivo do Centro de Estudos de Energia, FGV Energia

DIRETOR FINANCEIRO Carlos Affonso S. d’Albuquerque_CEO, Valid

Claudette Marie Christian_Sócia-Representante,

CONSELHEIRO JURÍDICO Luiz Claudio Salles Cristofaro_Sócio, Chediak Advogados

Fernanda Leitão_Tabeliã, 15º Ofício de Notas

EX-PRESIDENTES Rafael Sampaio da Motta; Henrique Rzezinski; Roberto Ramos

Hogan Lovells Consultores em Direito Estrangeiro

Gilberto Ururahy_Diretor-Médico, Med-Rio Check-Up Italo Mazzoni_Presidente, Ibeu

DIRETORIA AMCHAM ESPÍRITO SANTO PRESIDENTE Otacílio José Coser Filho_Membro do Conselho de Administração, Coimex Empreendimentos e Participações Ltda.

PRESIDENTES DE HONRA

Javier La Rosa_Presidente, Chevron Brasil

Sergio Amaral_Embaixador do Brasil nos EUA

João César Lima_Co-CEO, Grupo Case Benefícios

P. Michael McKinley_Embaixador dos EUA no Brasil

e Seguros

VICE-PRESIDENTE Fabio Brasileiro_Diretor, Vale S.A.

José Firmo_Vice-Presidente Sênior, Seadrill

DIRETORES

LIDERANÇAS DE COMITÊS Assuntos Jurídicos – Julian Chediak_Sócio, Chediak Advogados e Pedro Paulo Salles Cristofaro_Sócio, Lobo & Ibeas Advogados Propriedade Intelectual – Andreia de Andrade Gomes_Advogada, TozziniFreire Advogados Tributário – Gerson Stocco_Sócio, Gaia, Silva, Gaede & Associados Advogados Marketing – Noel De Simone_Sócio, Casa da Criação e Beatriz Bottesi_ Diretora de Marketing, Coca-Cola Petróleo e Gás – Ana Lopes_Relações Governamentais e Públicas, Chevron Brasil e Adyr Tourinho_Diretor de Óleo e Gás para América Latina, BHGE Recursos Humanos – Claudia Danienne Marchi_ CEO, Degoothi Consulting

Luis Carlos Patrão Novo_Sócio, TMF Group Luiz Claudio Salles Cristofaro_Sócio, Chediak Advogados Luiz Fernando Bertoncello_Vice-Presidente Sênior Manuel Domingues e Pinho_Presidente, Domingues e Pinho Contadores Manuel Fernandes_Sócio, KPMG Mauricio J. Vianna e Silva_CEO, MJV Technology & Innovation Noel De Simone_Sócio, Casa da Criação Patrício Marques Roche_Sócio, PwC Pedro Paulo Pereira de Almeida_Vice-Presidente

Setor Elétrico – Alessandra Amaral_DiretoraPresidente, Energisa Comercializadora e Jorge Alcaide_Diretor Regional, Wärtsilä

Roberto Simões_CEO, Odebrecht Óleo & Gás

Seguros, Resseguros e Previdência – Acacio Queiroz_Sócio, Virelid Marketing Inteligente

Sérgio de Oliveira Duarte_Presidente, Vitalis

Grupo de Estudos de Licenciamento Ambiental – Luiz Gustavo Bezerra_ Sócio, Mattos Filho Advogados Tecnologia da Informação e Comunicação – Gustavo Moreira_Responsável pela filial do Rio de Janeiro, IBM Brasil e Bruno Augusto dos Santos_ Gerente de Contas TIC, Algar Telecom Turismo e Negócios – Maria Paula Comaru_ Diretora de Vendas e Marketing, Hilton e Marcus Juste_Gerente de Vendas, Delta Air Lines Iniciativas Indústria Criativa e Cultura – Steve Solot_ Presidente, Latin American Training Center – LATC Relações Governamentais – João César Lima_ Co-CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

Credibilidade garante geração de valor hoje e amanhã

Bruno Moreira Giestas_Diretor de Marketing, Realcafé Solúvel do Brasil S.A. Carlos Fernando Lindenberg Neto_Diretor, Rede Gazeta

de Operações e COO, Prudential do Brasil

Saúde – Gilberto Ururahy_Diretor-Médico, Med-Rio Check-Up e Thais Jorge_Diretora de Rede Referenciada, Bradesco Seguros

Sustentabilidade – Renata Chagas_Gerente de Comunicação e Sustentabilidade

O mercado exige transparência.

América Latina, IBM Brasil

Robson Goulart Barreto_Sócio, Veirano Advogados Indústria de Alimentos Solange Zaquem_Diretora Comercial, SulAmérica Seguros Steve Solot_Presidente & CEO, Latin American Training Center – LATC

João Carlos Pedrosa da Fonseca_ Superintendente, Rede Tribuna Márcio Brotto Barros_Presidente, Bergi Advocacia Marcílio Rodrigues Machado_Negócios Internacionais Marcos Guerra_Presidente, Findes Maria Alice Paoliello Lindenberg_Relações Governamentais Ricardo Vescovi Aragão_Presidente, Samarco Mineração Rodrigo Loureiro Martins_Advogado, Sócio Principal, Advocacia Rodrigo Loureiro Martins Simone Chieppe Moura_Diretora-geral, Metropolitana Transportes e Serviços

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LINHA DIRETA COM A AMCHAM RIO Gerência Executiva: Nadia Stanzig (21) 3213-9231 | nadiastanzig@amchamrio.com Administração e Finanças: Liliane Ponte (21) 3213-9212 | liliane@amchamrio.com Comunicação: Vanessa Barros (21) 3213-9230 | vanessabarros@amchamrio.com Comercial e Relacionamento: Felipe Tavares (21) 3213-9294 ou Giuliana Sirena (21) 3213-9227 | businessaffairs@amchamrio.com

LINHA DIRETA COM A AMCHAM ES

Diretor Executivo: Luiz Fernando Mello Leitão (27) 99972-5933 | leitao@amchames.com

© 2018 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados. Impresso no Brasil.


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