"Amarelinha 7: Português para Adolescentes" representa a terceira etapa de uma série educativa destinada a adolescentes de 12 a 13 anos, visando aprofundar seus conhecimentos na língua portuguesa e imergi-los na cultura brasileira. Este volume introduz conceitos gramaticais mais complexos, como diversos tempos verbais e a formação do diminutivo, além de focar na pronúncia e fonética aprimorada, especialmente em torno da letra “R” e dígrafos. Cada um dos 10 módulos do livro é meticulosamente planejado para balancear o aprendizado linguístico com uma expansão cultural, entrelaçando lições gramaticais e fonéticas com uma rica exploração do vocabulário e elementos culturais vibrantes que caracterizam o Brasil.
Além da sua abordagem educativa, "Amarelinha 7" se distingue por seu mergulho na cultura brasileira, convidando os estudantes a explorar o folclore, as paisagens e as histórias que definem o país. Este volume não é apenas um recurso didático; é uma jornada que conecta os jovens ao coração do Brasil, promovendo uma compreensão profunda e respeitosa da diversidade cultural brasileira. Ao preparar os alunos para dominar o português, "Amarelinha 7" também os encoraja a se apaixonar pelo Brasil e suas tradições, posicionando-se como uma ferramenta crucial em sua jornada educacional e cultural.
Aprendizagem colaborativa
Desenvolvimiento de competências comunicativas: falar, escutar, ler, escrever. Experiência cultural
Cada módulo está composto por:
MÓDULOS
CONTEÚDO GRAMATICAL
• Presente do indicativo: verbos regulares e irregulares.
Amarelinha 7
INFORMACÃO CULTURAL VOCABULÁRIO FONÉTICA
• Alfabeto.
1 2 3 4 5
• Pronomes pessoais, possessivos, interrogativos e demonstrativos.
• Substantivos masculinos e femininos.
• Plural dos substantivos.
• Contrações com artigos e preposições.
• Pretérito perfeito: verbos regulares e irregulares.
• Expressões de tempo usadas com o pretérito perfeito.
• Diferentes sons da letra “X”.
• Cumprimentos formais e informais.
Brasil, um país enorme
• Dados gerais.
• Economia.
• Cidades importantes: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador.
• Cômodos da casa.
• Objetos da casa.
Comida brasileira I
• Galinhada.
• Churrasco.
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
• Formular perguntas e respostas usando pronomes interrogativos.
• Expressar posse ou relação usando pronomes possessivos.
• Indicar objetos, pessoas ou ideias usando pronomes demonstrativos.
• Formular frases usando substantivos de gênero apropriado.
• Usar contrações de forma adequada em frases.
• Pronunciar corretamente palavras que contêm a letra “X”.
• Sílabas “te”, “ti”, “de” e “di”.
• Dias da semana e meses do ano.
Comida brasileira II
• Cuscuz de Tapioca.
• Goiabada.
• Pretérito imperfeito: verbos regulares.
• Usos diferentes do pretérito imperfeito.
• Expressões de tempo usadas com o pretérito imperfeito.
• Pretérito imperfeito: verbos irregulares.
• Pretérito perfeito vs. Pretérito imperfeito.
• Letras “Z”, “C”, “S”, “SS”.
• Animais domésticos.
• Animais da fazenda.
• Animais selvagens.
Fauna brasileira I
• Arara-azul.
• A capivara.
• Narrar eventos e ações que ocorreram no passado em um tempo pontual.
• Descrever experiências passadas.
• Narrar eventos e ações que ocorreram no passado.
• Descrever experiências passadas.
• Pronunciar corretamente palavras que contêm “Z”, “C”, “S” e “SS”.
• Letras “C” e “K”.
• As cores.
• Expressões usadas com as cores.
Fauna brasileira II
• Peixe-boi.
• Tamanduá.
• Identificar e distinguir expressões de tempo adequadas para cada contexto e tempo verbal.
• Usar expressões de tempo para contextualizar ações ou situações no passado.
MÓDULOS
CONTEÚDO GRAMATICAL
• Futuro do presente e futuro imediato.
• Usos e conjugação dos verbos em futuro.
• Expressões de tempo usadas com o futuro.
• Diminutivos e aumentativos.
• Diferentes usos do diminutivo e aumentativo.
Amarelinha 7
INFORMACÃO CULTURAL VOCABULÁRIO FONÉTICA
Pronúncia dos sons finais: "e” e "o".
• Viagem. Turismo
• Os lugares mais visitados no Brasil.
COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS
• Identificar expressões de tempo que se relacionam com o futuro.
• Narrar eventos futuros sequenciais utilizando expressões de tempo para indicar ordem ou simultaneidade.
• Verbo pegar conjugado no presente, pretérito perfeito e imperfeito.
• Diferentes usos do verbo pegar.
• Dígrafos “NH”, “LH”, “CH”.
• Materiais escolares. Personagens do folclore brasileiro
• Curupira e Cuca.
• Futuro do pretérito simples: verbos regulares e irregulares.
• Frases que expressam condição.
• Letra “R” forte e fraca.
• Meios de transporte terrestres, aquáticos e aéreos.
Praias brasileiras
• Leblon, Ipanema e Copacabana.
• Formar diminutivos e aumentativos a partir de substantivos e adjetivos.
• Usar diminutivos e aumentativos.
• Pronunciar corretamente palavras que contêm os dígrafos “NH”, “LH” e “CH”.
• Formar frases afirmativas, negativas e interrogativas utilizando "pegar" nos diferentes tempos verbais.
• Utilizar o verbo "pegar" para indicar o uso de diferentes meios de transporte.
• Presente do subjuntivo: verbos regulares e irregulares.
• Usos do presente do subjuntivo.
• Vogais fechadas.
• Estabelecimentos comerciais.
Hábitos dos brasileiros
• Curiosidades.
• Formar frases afirmativas, negativas e interrogativas utilizando verbos no futuro do pretérito simples.
• Vogais abertas.
• Esportes. Esportes praticados no Brasil
• Futebol, capoeira, vôlei de praia.
• Utilizar o subjuntivo em expressões impessoais que indicam opinião, necessidade, desejo, etc.
Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas
O Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (QCE) é um padrão internacional usado para descrever a habilidade de um indivíduo em uma língua estrangeira. Ele é dividido em seis níveis, de A1 (iniciante) a C2 (avançado).
Nível Habilidades Livros
Compreensão Oral: Pode entender palavras e frases muito básicas.
Leitura: Capaz de entender nomes conhecidos, palavras e frases muito simples.
A1
Iniciante
A2 Elementar
Interação Oral: Pode se apresentar e responder a perguntas simples sobre detalhes pessoais.
Produção Oral: Pode usar expressões simples para descrever o local onde vive e as pessoas que conhece.
Escrita: Pode escrever postais curtas e preencher formulários com dados pessoais.
Compreensão Oral: Pode entender frases e expressões frequentemente usadas relacionadas a áreas imediatas de relevância.
Leitura: Pode ler textos curtos e simples.
Interação Oral: Pode se comunicar em tarefas simples e rotineiras.
Produção Oral: Pode descrever de forma simples sua família, outros indivíduos e condições de vida.
Escrita: Pode escrever notas e mensagens curtas e simples.
Compreensão Oral: Pode entender pontos principais sobre assuntos familiares.
Leitura: Pode entender textos que consistem principalmente em linguagem de uso diário.
Interação Oral: Pode lidar com situações que possam surgir ao viajar.
Produção Oral: Pode descrever eventos, sonhos, ambições e dar razões para opiniões.
Escrita: Pode escrever textos simples sobre assuntos familiares ou de interesse pessoal.
Compreensão Oral: Pode entender as ideias principais de textos complexos.
Leitura: Pode ler artigos e relatórios sobre problemas contemporâneos.
Interação Oral: Pode interagir com falantes nativos com um grau de fluência.
Produção Oral: Pode produzir textos claros e detalhados sobre diversos assuntos.
Escrita: Pode escrever um ensaio ou relatório, transmitindo informações ou argumentos.
Livros Amarelinha
Amarelinha 7 Amarelinha 8 Amarelinha 9
C1
Avançado
C2 Proficiência
Compreensão Oral: Pode entender uma ampla gama de discursos longos e complexos, reconhecendo significados implícitos.
Leitura: Capaz de entender textos longos e complexos, reconhecendo significado implícito.
Interação Oral: Pode expressar-se de forma fluente e espontânea sem mostrar sinais de ter que restringir o que diz.
Produção Oral: Consegue usar a língua de forma flexível e eficaz para fins sociais, acadêmicos e profissionais.
Escrita: Pode produzir textos claros, bem estruturados e detalhados sobre temas complexos.
Compreensão Oral: Pode entender praticamente tudo ouvido ou lido com facilidade.
Leitura: Capaz de ler com facilidade praticamente todos os tipos de textos, incluindo textos mais abstratos, estruturados academicamente.
Interação Oral: Pode resumir informações de diferentes fontes faladas e escritas, reconstruindo argumentos e contas de forma coerente.
Produção Oral: Pode se expressar espontaneamente, com fluência e precisão, diferenciando finas nuances de significado mesmo em situações mais complexas.
Escrita: Pode escrever textos claros, fluentemente e estilisticamente apropriados a complexos assuntos.
Amarelinha 10
Amarelinha 11
Guia para o CELPE-Bras
Amarelinha 10
Amarelinha 11
Guia para o CELPE-Bras
MÓDULO
MÓDULO 7
Conteúdos
Diminutivos e aumentativos.
Diferentes usos do diminutivo e aumentativo.
Fonética: Dígrafos “ch”, “lh”, “nh”.
Vocabulário: Materiais escolares.
Informação cultural: Personagens do folclore brasileiro. (Curupira e Cuca)
Diminutivo e aumentativo
Preste atenção às palavras grifadas no diálogo.
Aventura no Parque
Rafael: Ei, Luísa! Você viu o cachorrão que entrou correndo no parque?
Luísa: Vi sim, Rafael! Mas estou mais preocupada com aquele gatinho que estava na entrada. Ele parecia perdido.
Rafael: Verdade. Ele era tão pequenininho e parecia assustado. Será que deveríamos ajudá-lo a encontrar o caminho de volta para casa?
Luísa: Acho uma boa ideia. Olha, ali perto do lagão, tem uma casinha de madeira. Podemos começar nossa busca por lá.
Rafael: Boa! E se precisarmos de ajuda, podemos chamar o João. Ele tem um coraçãozão e adora animais.
Luísa: Ótimo! E olha só, aquele menininho ali está com uma lanterninha. Talvez ele possa nos ajudar a iluminar os lugares mais escurinhos do parque.
Rafael: Ótima ideia! Com essa turminha, vamos encontrar o lar desse gatinho num instante. E quem sabe, fazer um amigão pelo caminho.
Luísa: Sim! Vai ser uma aventura e tanto. Vamos lá, equipe!
Os substantivos e adjetivos podem ser utilizados no aumentativo e no diminutivo porque aceitam flexão em grau, podendo ser referidos em três tamanhos distintos: normal, diminutivo e aumentativo.
• O grau normal indica o tamanho normal de um objeto ou ser. → Pato
• O grau diminutivo indica o tamanho diminuído de um objeto ou ser. → Patinho
• O grau aumentativo indica o tamanho aumentado de um objeto ou ser. → Patão
Patão
Tamanho grande
Grau aumentativo
Pato
Forma Normal
Patinho
Tamanho pequeno
Grau diminuitivo
Diminutivo
O diminutivo é utilizado na língua portuguesa para indicar algo de tamanho reduzido, expressar carinho, ternura, ou até mesmo para suavizar uma afirmação.
A formação do diminutivo é geralmente realizada adicionando os sufixos -inho(a) ou -zinho(a) ao final da palavra base, dependendo da última letra antes do sufixo e de questões fonéticas para facilitar a pronúncia.
Usos do diminutivo:
1- Objetos pequenos
Ela tem um carrinho bem econômico!
2- Carinho, afetividade
Filhinho, tenha cuidado! Você poderia cair dessa árvore!
3- Ênfase
Fique aqui, juntinho de mim (bem junto).
4- Desprezo
Que ruazinha feia essa onde mora minha tia.
5- Sem uma função definida. Um minutinho, por favor, daqui a pouco eu vou ajudar você.
6- Ironia
Tenho um trabalhinho para fazer este fim de semana. Só preciso escrever umas 200 páginas.
7- Intimidade ou familiaridade
A minha amiga Carlinha é muito especial.
Formação do diminutivo
• Geralmente, a terminação do diminutivo é “–inho”, “–inha”.
casa → casinha
garota → garotinha
livro → livrinho
bola → bolinha
• Usa-se “–zinho” e “–zinha” nos seguintes casos:
a) Palavras terminadas em sílaba tônica (sílaba mais forte).
café → cafezinho
papel → papelzinho
farol → farolzinho
amor → amorzinho
b) Palavras terminadas em duas vogais (ditongo ou hiato).
pai → paizinho
boa → boazinha
c) Palavras terminadas em som nasal.
mãe → mãezinha
pão → pãozinho
bom → bonzinho
Exercício diminutivo
I. Passe as palavras grifadas para o diminutivo.
a) Este seu café está com um cheiro agradável. Hum!!! Que _____________ bom!
b) Pedro é um homem muito bom. Ele é _________________ mesmo!
c) Minha amiga Lucrécia é muito boa. Ela é _________________ demais!!!
d) Este seu chefe é muito bom. É um _________________ genial!!
e) Ela é uma boa mulher. É uma _________________ simpática.
f) O irmão de meu amigo é agradável. O _________________ dele é Luis.
g) Esse moço não pode falar comigo. Esse _________________é muito chato.
h) Essa rua é estreita e bonita. É uma _______________ estreita e _____________.
II. Passe as palavras grifadas para o diminutivo:
a) Um menino pequeno é um __________________________________.
b) Uma casa pequena é uma __________________________________.
c) Uma bola pequena é uma __________________________________.
d) Um carro pequeno é um ___________________________________.
e) Um papel pequeno é um __________________________________.
III. Leia os parágrafos a seguir e identifique o diminutivo e a função do diminutivo em cada um, considerando:
1. Indicar objetos pequenos.
2. Expressar carinho ou afetividade.
3. Dar ênfase.
4. Expressar desprezo.
5. Sem uma função específica definida.
6. Ironia
7. Intimidade ou familiaridade
1. Vou precisar de um tempinho para analisar esses documentos. São mais complexos do que imaginei.
O uso do aumentativo na língua portuguesa é uma forma expressiva de alterar o significado de substantivos e adjetivos, aumentando a intensidade ou o tamanho daquilo que eles representam. Esse recurso linguístico não apenas modifica a dimensão física ou a importância de um termo.
Usos do aumentativo
O aumentativo pode ser utilizado em diversos contextos, com diferentes intenções:
1- Indicar tamanho ou quantidade maior: Nesta sala tem uma televisão grandona.
2- Expressar intensidade ou exagero: Ontem caiu um chuvão nunca antes visto.
3- Carinho:
Ela é uma mãezona. Todos gostam dela.
4- Ironia ou crítica:
Ah, claro, meu ‘amigão’ esqueceu de me ligar de novo.
5- Ênfase:
Eu fiquei um tempão esperando pela minha namorada.
Formação do aumentativo
A formação do aumentativo geralmente ocorre pelo acréscimo de sufixos a um substantivo ou adjetivo. Os sufixos mais comuns são -ão, -ona, e –zão, -zona.
1. Os sufixos “–ão” e “–ona” são os sufixos usados mais comumente, “-ão” para masculino e “–ona” para feminino.
casa → casona amigo → amigão
2. Os sufixos “–zão” e “–zona” são usados em diferentes contextos. Usa-se “-zão” para palavras masculinas e “-zona” para palavras femininas.
a. Palavras terminadas em sílabas tônicas:
Mulher → mulherzona
Anel → anelzão
b. Palavras terminadas em duas vogais:
Pai → paizão
Mãe → mãezona
c. Palavras terminadas em som nasal:
Homem → homenzão
Maçã → maçãzona
d. Palavras em L e R:
Lugar → lugarzão
Sol → solzão
coelho cachorro
rato pato porco cavalo pé menino sapato bola peixe tomate prato
Parte I. Transforme as seguintes palavras para o grau aumentativo, utilizando os sufixos “-ão”, “-ona”, “-zão”, ou “-zona”. Lembre-se de considerar o gênero da palavra e escolher o sufixo que melhor se ajusta.
Cão →
Casa →
Amigo →
Chuva →
Carro →
Barco →
Livro →
Mulher →
Rua →
Sol →
Porta →
Festa →
Bolo →
Copo →
Braço →
Parte II. Leia os parágrafos a seguir e identifique o aumentativo e a função do aumentativo em cada um, considerando:
1. Tamanho ou quantidade maior 2. Intensidade ou exagero 3. Carinho
4. Ironia ou crítica 5. Ênfase
1. Na festa de aniversário, eles prepararam um porcão de churrasco para os convidados
Na língua portuguesa, encontramos uma variedade de sons representados por combinações de letras, chamados dígrafos. Entre os mais comuns estão o “ch”, o “lh” e o “nh”. Cada um desses dígrafos possui uma pronúncia específica que pode ser desafiadora para falantes de outras línguas, especialmente para aqueles cujo idioma nativo não apresenta esses sons.
1. NH
Pronúncia: Tem um som semelhante ao ñ em espanhol. É produzido colocando a língua contra o céu da boca e emitindo o som.
Exemplos: banho, sonho, manhã
2. LH
Pronúncia: Tem uma pronúncia que não existe em espanhol. É um som de “l” palatalizado, produzido quase como um /li/ suave.
Exemplos: filho, molho, alho
3. CH
Pronúncia: A pronúncia é semelhante ao ch em espanhol, só que tem um som mais suave.
Exemplos: chave, chá, churrasco
CH LH NH
Cachorro
Chuchu
Chocolate
Chuva
Chocalho
Cachoeira
Chuveiro
Chuva
Chaveiro
Chave
Chão
Mulher
Alho
Milho
Filho
Trabalho
Palhaço
Bilhete
Toalha
Molho
Folha
Espelho
Ninho
Aranha
Espanha
Amanhã
Rainha
Cozinha
Lenha
Banho
Banheiro
Sonho
Vinho
Vocabulário: Materiais escolares
Os materiais escolares são os objetos e ferramentas utilizados por estudantes e professores para facilitar a aprendizagem e o ensino dentro e fora da sala de aula. Estes incluem itens básicos como “lápis” e “caderno”, que auxiliam na escrita e organização de ideias, até “mochilas”, utilizadas para transportar esses e outros materiais entre a casa e a escola.
Apontador
Caneta
Cola Bastão
Borracha
Cola
Caderno
Pincel
Fita Adesiva
Clipes
Computador
Lápis de Cor
Livro
Régua
Papel
Canetinhas
Grampeador
Giz de Cera
Mochila
Estojo
Lixeira
Lápis
Cadeira
Tesoura
Professora
Estudante
Carteira
Informação cultural
Explorando o Folclore Brasileiro: Curupira e Cuca
O Brasil, com sua vasta extensão territorial e sua rica diversidade cultural, é lar de uma gama incrível de mitos e lendas que permeiam sua história. Entre os muitos personagens do folclore brasileiro, dois se destacam como símbolos emblemáticos da imaginação popular: o Curupira e a Cuca. Vamos explorar mais profundamente essas fascinantes figuras lendárias e suas raízes culturais.
O Curupira: Guardião da natureza
O Curupira é uma entidade mitológica que habita as florestas brasileiras, principalmente na região amazônica. Sua presença é marcada por sua característica mais distintiva: os pés voltados para trás, que, segundo a lenda, confundem e despistam aqueles que se aventuram em seu território. O Curupira é reverenciado como o protetor das florestas e dos animais, assumindo o papel de guardião da natureza. Ele é frequentemente retratado como um ser jovial, com cabelos vermelhos e uma aparência que mescla características humanas e animais.
Na tradição folclórica, o Curupira é considerado benevolente com aqueles que respeitam a flora e a fauna das florestas, mas implacável com os que as desrespeitam. Caçadores e lenhadores desavisados frequentemente caem vítimas de suas travessuras, perdendo-se nos domínios das matas onde o Curupira reina. No entanto, aqueles que adotam práticas sustentáveis e mostram reverência à natureza são poupados de sua ira.
A Cuca: A bruxa do folclore brasileiro
Por outro lado, a Cuca é uma figura temida, especialmente por crianças. Ela é descrita como uma bruxa terrível, frequentemente retratada com características de um jacaré ou de um crocodilo, habitando rios, pântanos e cavernas escuras. Sua aparência grotesca e sua reputação de sequestrar crianças desobedientes ou travessas fazem dela um dos vilões mais assustadores do folclore brasileiro.
Diz-se que a Cuca espreita os sonhos das crianças desobedientes, ameaçandoas com seu destino sombrio se não se comportarem bem. Seu objetivo é incutir o medo e a obediência, tornando-se uma figura onipresente nos contos de ninar e nas histórias que passam de geração em geração. No entanto, há quem acredite que a Cuca também possui um lado mais humano e pode ser persuadida a conceder favores ou ensinar lições importantes para aqueles que buscam seu auxílio.
Significado cultural e legado duradouro
Tanto o Curupira quanto a Cuca desempenham papéis significativos na cultura brasileira, refletindo valores, medos e crenças do povo brasileiro. Suas histórias, transmitidas oralmente ao longo de séculos, continuam a cativar a imaginação das pessoas, mesmo em tempos modernos. Além disso, esses personagens folclóricos inspiram obras de arte, literatura, cinema e outras formas de expressão cultural, demonstrando sua relevância duradoura na sociedade brasileira.