Algarve Press

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REGIONAL

2ª quinzena de janeiro de 2012

diário online – www.algarvepress.net

em Albufeira. A EB 1,2,3 da Guia veio permitir acolher mais 210 alunos (115 do 1.º ciclo e 85 do 2.º ciclo), aumentando a resposta às necessidades do concelho. Com a criação de mais cinco turmas do 1.º ciclo do ensino básico, o Município passou a ser dos poucos a nível nacional, onde a totalidade dos alunos frequenta o regime normal das 9h00 às 15h00, acabando-se assim com as aulas por turnos no primeiro ciclo. Esta nova escola inclui, ainda, quatro turmas do 2.º ciclo, e prevê-se um aumento do número de salas para o próximo ano letivo, com extensão do ensino ao 3.º ciclo. Na totalidade, o equipamento permitirá acolher perto de 450 alunos. “Na qualidade de representante do Ministério da Educação, sinto-me bastante orgulhoso e emocionado por presenciar esta inauguração. Os números que o Município de Albufeira apresenta em matéria de Educação fazem corar de inveja muitos dos autarcas deste país”, confessou Alberto Almeida, diretor regional de Educação.

E no que respeita a números, José Carlos Rolo, vice-presidente da autarquia albufeirense e responsável máximo pelo pelouro da Educação nos últimos dez anos, relembrou que a escola, para além de um pólo de ensino, é de toda a comunidade, que

Desidério Silva ( presidente C.M. Albufeira

pode usufruir da biblioteca, pavilhão e do próprio estacionamento incluído na obra. “Nesta última década construímos cinco escolas de raiz, num investimento de cerca de 16 milhões de euros. A primeira e última escolas a serem construídas ao longo deste tempo – EB1 de Paderne e EB1,2,3 da Guia, respetivamente- ficaram 50 mil euros aquém do preço contratado, o que demonstra a seriedade com que traba-

lhamos”, revelou José Rolo, acrescentando que “foram ainda ampliadas e requalificadas todas as salas de aula do 1.º ciclo; construídas 87 salas do 1.º ciclo e 17 salas do pré-escolar; colocados 137 quadros interativos; construídas 14 bibliotecas

escolares; e reforçado o apoio ao nível dos transportes e alimentação escolares.” Para o presidente da Assembleia Municipal, “esta obra distingue o concelho pela qualidade da sua edificação, com recurso a tecnologias amigas do ambiente. A prioridade da comunidade

““Apesar de ter

sido um processo difícil e moroso, a execução desta obra afigurou-se essencial para o desenvolvimento e dinamização da Guia, deve ser investir na juventude e contribuir para a sua formação e é isso que tem sido feito em Albufeira”, garantiu Carlos Silva e Sousa. Refira-se que na construção do edifício escolar foram aplicadas tecnologias sustentáveis com recurso a energias renováveis, que o tornam “amigo” do ambiente. Parte do aquecimento do ar é obtido através de painéis de aquecimento solar, que permitem aumentar a tem-

peratura interior do edifício. O mesmo se passa com as águas. Através de um sistema de painéis coletores solares, parte das necessidades energéticas do estabelecimento escolar são asseguradas. Durante os meses de primavera e verão, a escola torna-se auto-suficiente em termos de aquecimento de água, utilizada na cozinha da escola e para os banhos no Pavilhão Desportivo. Durante o outono e inverno, o aquecimento é assegurado com recurso a duas caldeiras, mas sempre ajudadas pelo contributo dos coletores solares. A EB 1,2,3 da Guia dispõe ainda de um sistema pioneiro, a nível do concelho, de reutilização de águas saponárias e pluviais para fins não potáveis. Depois de sujeita a um processo de tratamento, essa água é utilizada para descargas nos autoclismos das casas de banho escolares. Ao longo de toda a fachada do edifício é também possível encontrar palas de sombreamento, com a função de reduzir ou controlar a incidência da radiação solar.

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