Actualidade Economia Ibérica - nº 272

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Especialistas abordam impacto do novo contexto político espanhol para as empresas

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Economia de Espanha no pós-Eleições: Riscos e Oportunidades” juntou cerca de 60 pessoas na Nova School of Business & Economics, em Cascais, para discutir o novo contexto económico espanhol após a confirmação do Governo de coligação do PSOE e Unidas Podemos. O evento, organizado pela consultora de comunicação LLYC, e que contou com o apoio da Câmara do Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE), reuniu diversos representantes de empresas com interesses ibéricos, que procuraram

conhecer as opiniões de um painel de oradores, onde estavam especialistas de economia e política na Península Ibérica. Román Escolano (na foto), antigo ministro da Economia, Indústria e Competitividade do Governo de Mariano Rajoy e vice-presidente do Banco Europeu de Investimento entre 2014 e 2018, foi o keynote speaker e, na sua apresentação, deu uma explicação detalhada do contexto económico e político de Espanha após as eleições de 10 de novembro último. Mostrando-se crente nas previsões de crescimento do PIB em 2020– a rondar 1,6% –, Román Escolano apontou a questão das pensões, a reforma laboral e o salário mínimo, o financiamento das regiões autónomas e a reestruturação bancária como os principais desafios para a economia de Espanha, acrescentando

que “está a criar emprego sem precedentes. Ao mesmo tempo, há muito confronto político sobre o tema. É um desafio para o Governo”, afirmou. Na mesa-redonda que se seguiu, Paulo Portas, membro da rede de conselheiros da LLYC e antigo vice-primeiro-ministro de Portugal, alertou que a sua perceção é a de que “Espanha caminha para uma situação perigosa de dois blocos sem capacidade de entendimento. Quando terminam os entendimentos ao centro, caminhamos para uma política de blocos agressivos. O centro político não é o mais carismático, mas é o que permite reformas”. Por seu turno, Gregorio Izquierdo, diretor do Instituto de Estudios Económicos, declarou que “a economia espanhola está bem, mas não acompanha a média mundial”, e que existe por isso “margem de manobra” para uma melhoria estrutural, definindo uma prioridade: “O salário mínimo espanhol está muito próximo do salário médio e essa é uma situação que exige prudência”, considerou. 

MAPFRE foi um dos patrocinadores “Ouro” da Conferência das Nações Unidos sobre Mudanças Climáticas (COP25) “C hegou a hora de agir!” foi o mote do presidente da MAPFRE, Antonio Huertas, que participou ativamente nas suas redes sociais com mensagens claras de apelo à ação e acrescentou que “as empresas globais têm um papel fundamental no que diz respeito às mudanças climáticas”. O responsável da seguradora participou também no InsuResilience Global Partnership Forum, onde foi analisado o impacto das mudanças climáticas, a perspetiva das segurado-

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FEVEREIRO DE 2020

ras como investidores institucionais, o papel dos seguros na ajuda à reconstrução e a sua função complementar às instituições públicas. Paralelamente, foi lançado o documentário promovido pela MAPFRE “Los Niños de Maria”, com o objetivo de contar a história da reconstrução de Porto Rico, depois da passagem do Furacão Maria, que devastou o território em 2017. Até 2021, as operações de todas as entidades MAPFRE, com sede em Espanha e Portugal, serão neutras

em carbono, o que representa uma redução de 61% das emissões atuais do grupo, sendo ainda de destacar que se reduzirá o investimento em empresas de energia elétrica em que mais de 30% da receita, seja proveniente de energia produzida a partir de carvão ou de outras fontes. “A sustentabilidade e a proteção ambiental são temas com grande importância para a MAPFRE, sendo que o grupo já se diferencia pelo seu compromisso social há mais de 80 anos”, destaca o grupo segurador. 


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