Boletim Maio e Junho/2023

BOLETIM INFORMATIVO ACMEB EM MARCHA

EDIÇÃO MAIO-JUNHO 2023

A MISSÃO DA IGREJA EM RELAÇÃO

AOS MILITARES E POLICIAIS

Autor: Rev. Aluísio Laurindo

A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo é, dentre outras coisas, Agência do seu Reino neste Mundo, todo ele alvo da Grande Comissão referida nos Evangelhos, a exemplo de Marcos 16:15.

Os militares e policiais, profissionais de Segurança Nacional e Pública de um modo geral, fazem parte deste Mundo, o qual tem sido alcançado pelo amor e pela graça de Deus. Portanto, devem estar no horizonte da Missão da Igreja

Os militares e policiais, profissionais de Segurança Nacional e Pública de um modo geral – fazem parte deste Mundo, o qual tem sido alcançado pelo amor e pela graça de Deus. Portanto, devem estar no horizonte daMissãodaIgreja.

Por isso, é de suma importância que a Igreja (aqui representada pela pluralidade de ramos existentes na terra) possua o mínimo necessário de conhecimentos relativos aos militares e demais profissionais de Segurança Ou seja, quem são eles, qual é sua missão na sociedade, onde estão localizadas suas unidades, quais são os desafios de suas missões, quais são suas necessidades religiosas e espirituais.

A doutrina bíblica ensina que os cristãos - portanto, a Igreja - devem orar constantemente pelas autoridades constituídas, dentre as quais aquelas responsáveis pela Segurança e Ordem da Sociedade (1 Timóteo 2:1-4). Precisam da proteção, sabedoria, encorajamento e outras graças divinas para que possam cumprir com denodo sua missão na sociedade.

Por outro lado, o discipulado cristão deve participar do processo de preparação dos jovens que ingressam no serviço militar, ou policial. Temas como hierarquia e disciplina, missão constitucional da instituição, ambiente pluralista cultural e religioso, ética cristã, riscos profissionais, crescimento espiritual, plenitude do Espírito Santo, vigilância espiritual, casamento, edificação da família e outros precisam ser abordados com os jovens Assim, ao se tornarem profissionais de Segurança (Nacional ou Pública) contarão com uma base de conhecimentos e informações que os ajudarão a permanecer firmes nos caminhos do Evangelho de Cristo, bem como a compartilhar as boas novas desse Evangelho aos seus subordinados, pares e superiores hierárquicos.

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Mas a Missão da Igreja não para por aí: ela precisa dispor de um plano de assistência aos seus filhos (membros e adeptos) que ingressam na carreira militar ou policial. Tal assistência pode e deve ser prestada por meio de programa adequado a esse público, como parte do Plano de Ação geral da Igreja. Por outro lado, é da responsabilidade de cada Igreja, no sentido local, acompanhar os membros de sua Comunidade de Fé, enquanto exercem sua profissão. Podem surgir situações em que a Igreja, por meio de seus líderes, careça de ir ao encontro de seus filhos lá no quartel, na delegacia ou em outro local onde estejam servindo e para onde foram transferidos E vá para que? Para prestar-lhes sua assistência religiosa e espiritual, seu apoio moral, encorajamento, buscá-los de volta aos caminhos do Senhor e assim por diante. Para isso, a Igreja precisa conhecer o direito constitucional que os fiéis têm de receber assistência por ela prestada. (Confira Constituição Federal, art. 5º, inciso VII, Lei 9.982, de 14 de julho de 2000, dentre outros diplomas legais). Seria de extrema relevância se cada Igreja local dispusesse de um plano específico de atendimento aos seus membros militares, policiais e respectivas famílias! Ó Deus, quando chegaremos a tal nível de comprometimento e mobilização do Corpo de Cristo?!

Por outro lado, um plano específico de atendimento/assistência ficará incompleto se não incluir a capacitação de cada crente, militar ou policial, para o compartilhamento do Evangelho junto aos

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seus demais integrantes de sua Unidade Militar ou Policial. Uma capacitação alicerçada no bom comportamento, boa conduta, bom testemunho Pois o cristão evangélico não deve ser um “agente secreto da fé!”. Mas, pelo contrário, um sábio semeador da semente santa que é a Palavra de Deus, a partir do bom comportamento, tanto na maneira de exercer suas atribuições profissionais, quanto na maneira de conviver no seu ambiente de trabalho, na família, na comunidade, na sociedade.

Por último, deve ser lembrado que num Estado Laico, como é o caso do Brasil, o princípio de separação entre ele e a Igreja é sagrado, mas igualmente sagrado é o princípio da cooperação entre eles. Nesse sentido, a Constituição Federal, nos art. 5°VII e 19-I, estabelece as diretrizes. A cooperação será exercida nos termos da Lei. No primeiro caso, a Lei Federal n° 6.923, de 29 de junho de 1981, estabelece a forma de tal cooperação que se dá por meio de pastores que são cedidos para o exercício do cargo de capelão, na condição de integrantes do Serviço de Assistência Religiosa, no caso das Forças Armadas. Mas, no art. 19-I há base para cooperação prestada nos termos de outras leis, a exemplo da Lei de Execução Penal, da Lei do Serviço Voluntário e outras.

É urgente, pois, que a Igreja amplie sua visão missionária e inclua nele as instituições ou órgãos de segurança. Que ela se aproxime dessas instituições e desses órgãos. Pois a Igreja-Pastora tem muito a oferecer aos seus fiéis – e demais interessados - que dedicam suas vidas à segurança do País, até porque sua missão vai além de fazer prosélitos: sua missão junto aos órgãos de segurança deve assumir a qualidade de colaboração de interesse público e ajudar na promoção da qualidade de vida, dom de Deus, a exemplo do trabalho realizado na prevenção do comportamento suicida.

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“Passa à Macedônia e ajuda-nos”, foi o clamar que chegou ao Apóstolo Paulo por meio de uma visão (Atos 16:8-9). Ver os campos e ouvir os clamores, os SOSs, eis a questão que se nos apresenta!

Além de ajustar sua Visão Missionária, a Igreja precisa acertar o “Relógio Missionário!” de acordo com a exortação de Jesus contida no relato de João 4:31-38 e concluir que muitos militares, policiais e familiares, enquanto partes do nosso Mundo, se encontram prontos para receber e abraçar a graça de Deus. Você gostaria de servir como portador das boas notícias do Evangelho para eles?

Pense nisso: a ACMEB foi criada para participar dessa relevantíssima missão da igreja!

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MINISTÉRIO DE ORAÇÃO DA ACMEB

No dia 16 de junho de 2023 aconteceu a primeira Reunião de Planejamento desse Ministério. Foi realizada online e contou com a participação da irmã Liliane da Graça, do Rev. Aluísio e sua esposa Ivone Guedes.

As Reuniões de Oração funcionarão online, uma vez ao mês, em datas a serem divulgadas antecipadamente.

Todas as pessoas interessadas em fazer parte desse Ministério podem entrar em contato imediatamente com a irmã Liliane a fim de se cadastrarem, para que possam receber os links de acesso à Sala de Reunião.

Os motivos de oração incluirão os capelães, suas famílias e ministério, a ACMEB e seus grandes desafios, dentre outros que os membros do Ministério da Oração apresentarem.

Precisamos de irmãos e irmãs, intercessores e intercessoras, membros das Denominações filiadas à ACMEB, sem impedir que outras pessoas participem. Por isso, solicito aos líderes dessas Denominações que ajudem na indicação dessas pessoas.

Cremos que o Espírito Santo chamará muitas pessoas para participarem desse importantíssimo Ministério, julgado prioritário na visão dos líderes da ACMEB.

Participe você também!

Muito obrigado por sua colaboração!

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Rev. Hilário José Bispo da Graça Coordenador Nacional do Ministério de Oração da ACMEB

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ATENÇÃO: Nossa próxima Reunião de Oração será no dia 25/07/2023, uma terçafeira, das 20 às 21h.

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Podemos contar com sua participação?

Entre em contato com a irmã Liliane pelo celular/WhatsApp (61)9.9667-2487 e cadastre-se para receber o link de acesso à Sala de Oração.

ESPAÇO DAS CAPELANIAS

CAPELÃO CARVALHO RETORNA AO SERVIÇO ATIVO

A pedido do Senhor Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Tocantins, Cel QOPM Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, o Governador Wanderley Barbosa daquele Estado, convocou o Ten Cel Capelão (Pastor) José Maria Soares de Carvalho para retornar ao Serviço Ativo.

A convocação foi feita por meio do Ato nº 1.326, de 15 de junho de 2023, publicado no Diário Oficial do Estado, nº 6.349, dessa mesma data.

O Capelão Carvalho está lotado no Quartel do 4º BPM, na cidade de Gurupi – TO, onde reside

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MISSÃO DA CAPELANIA EVANGÉLICA DA PMTO

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Ten Cel Capelão Carvalho

A Capelania Militar Evangélica da Polícia Militar do Tocantins desenvolve suas atividades tendo como missão prestar assistência religiosa aos integrantes da Corporação, de modo a promover o bem-estar espiritual e social da Família Policial Militar, com a visão de ser referência à Tropa nas questões pertinentes aos valores espirituais e morais preconizados pelo cristianismo bíblico. A Capelania consolida sua identidade ao trabalhar temas relevantes como espiritualidade, ética, integração e Segurança Pública.

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O Plano de Assistência Religiosa em execução se desenvolve sob o tema: “Espiritualidade

Significativa: fator de valorização integral do Policial Militar”. Trata-se de temática relevante e fundamental para o Ministério Pastoral do Capelão Militar e de suma importância para vida da Família Policial Militar, pois a espiritualidade equilibrada dignifica o ser humano, valorizando-o em sua integralidade.

A convocação deste Oficial Capelão ao serviço ativo objetiva a continuidade da assistência religiosa e espiritual à Tropa, de modo a apoiar os operadores de Segurança Pública e respectivos familiares, nas suas diversas necessidades religiosas e espirituais.

Encontro-me lotado no Quartel do 4º Batalhão PMTO, ao qual desejo servir com o máximo de dedicação, oferecendo, assim, minha contribuição e colaboração em prol do bem-estar dos seus integrantes, com reflexos em suas vidas pessoais, familiares, comunitárias e, por fim, no cumprimento de suas missões junto à Sociedade Tocantinense.

Aproveito para pedir o apoio das Igrejas que formam a ACMEB por meio de suas incessantes orações em meu favor.

Que o Senhor me ajude a cumprir tão importante missão.

Ten Cel Capelão Pastor José Maria Soares de Carvalho

Celular e WhatsApp (63)9.8418-4296

E-mail carvalhocpl@gmail.com .

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CULTO DE FORMATURA

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O Culto em Ação de Graças pela conclusão do Curso de Formação de Praças (CPF) da PMTO foi celebrado no Templo da Assembleia de Deus, Ministério de Madureira, em Gurupi/TO, dia 20 de janeiro de 2023, às 19h, sob a direção do Ten Cel Capelão Pastor José Maria Soares de Carvalho.

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RENOVAÇÃO DE TERMO DE PARCERIA

O Conselho de Curadores da Fundação Dom Pedro II, Goiânia – GO, em sua Reunião Extraordinária realizada dia 15 de junho de 2023, aprovou a renovação por mais 36 meses do Termo de Parceria celebrado entre ela, a ACMEB e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. É por meio dessa parceria que a ACMEB tem prestado assistência religiosa e espiritual no CBMGO desde 2010. São muitos os benefícios que o PROARE tem proporcionado à Corporação. Tal assistência é prestada por meio de Pastores de diversas denominações, todos voluntários, sob a Coordenação do Pastor Hudson Faria dos Santos.

AVANÇOS DO PROARE

Nos últimos 3 meses prosseguimos firmes no cumprimento da Missão que recebemos de Deus junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiais - CBMGO. Através do

PROGRAMA DE ASSISTENCIA RELIGIOSA E ESPIRITUAL DO CBMGO -

PROARE, nossa Capelania segue incansável na realização do que tem sido possível produzir através dos nossos serviços Seguem fotos com legendas destacando o avanço do

PROARE:

ENCONTRO COM DEUS NO CAEBM VISITA AO - Centro de Operações Aéreas – COA 121ª Companhia Independente Bombeiro Militar

21ª CIBM – Nerópolis – NA FOTO ACIMA AO LADO DO CAPITÃO XAVIER NUNES

CMDT DA UNIDADE

VISITA A PORANGATU – 11º BM – ACIMA NA FOTO O MAJOR BM LEONARDO, TC CAPELÃO MOYSES, REV ALUISIO, CAPITÃO NASCIMENTOEEU,CAPELÃOHUDSON

VISITA A JARAGUA – 22º BM AO LADO DO TC. BM RICARDO FARIAS E ALGUNS DOS INTEGRANTES DA UNIDADE

ALUNOSDOCATS

PRESENÇA NA FORMATURA DO CURSO DE ATENDIMENTO A TENTATIVA DE SUICÍDIO

2º ENCONRO COM DEUS NO CAT - COMANDO DE ATIVIDADES TECNICAS - DIA 10 DE MAIO

ALUNOSDOCATS

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PROJETOBOMBEIROMIRIMEMSENADORCANEDO

PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA POR OCASIÃO DO ANIVERSARIO DA SOCIEDADE BIBLICA DO BRASIL – NA FOTO ACIMA CAPELÃO ALUISIO LAURINDO DA SILVA, PRESIDENTE DA ACMEB E O

REUNIÕES SEMANAIS COM OS VOLUNTARIOS DO PROARE

PARTICIPAÇÃO DO EVENTO EM COMEMORAÇÃO AO DIA NACIONAL DO BOMBEIRO MILITAR

ENCONTROS COM DEUS - ODA QUARTA-FEIRA NA FOTO ACIMA CAPELÃO JACKSON, SEU FILHO VITOR, CAPELÃO HUDSON

PRESENÇA DOS CAPELÃES VOLUNTARIOS NAS

UNIDADES - NA FOTO ACIMA: CAPELÃO

EDILSON E CAPELÃ ZILMA SUA ESPOSA AO LADO DO CEL VINICIUS

OSVOLUNTARIOS,REUNIÕESONLINESEMANAIS

CONVITE DISTRIBUIDOS E ENVIADOS VIA REDESSOCIAIS

FRUTO DOS TRABALHOS E CONTATOS EM SEANADOR CANEDO AS PORTAS PARA A ASSISTENCIA AOS POLICIAIS MILITARES ESTÃO SENDO ABERTAS NAQUELA CIDADE - NA FOTO ACIMAOCAPELÃOMARCIONO27ºBPM

AGRADECEMOS A DEUS O PRIVILEGIO DE PODER SERVI-LO

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Rev. Hudson Faria dos Santos Pr. Cpl. e Coordenador do PROARE-GO – (62)98404-3386 (para maiores informações)

VETERANOS EM AÇÃO

Autor: Pastor Ailton Bastos(*)

Lembro-me com clareza do dia que marquei um café para compartilhar com o meu mentor Reverendo Aluísio da minha decisão de me dedicar em tempo integral ao serviço de capelania voluntária.

Entendo que os militares quando passam para a reserva ainda cheios de energia, levando uma bagagem considerável trazida da carreira, enfrentam o dilema inevitável de atualizar o seu projeto de vida fora dos quartéis. Alguns o fazem através dos hobbies, outros do empreendedorismo e alguns adoecem a alma pela falta de perspectivas ou do sentimento de importância e utilidade.

A minha escolha pessoal passa pelo crivo do meu propósito de vida de servir a Deus no Ministério da Palavra e a meus irmãos de farda com o cuidado pastoral.

Hoje estou servindo através dos Ministérios Pão Diário e do Instituto Qualicare, na formação e suporte a outros capelães voluntários assim como eu.

Sou grato a Deus por esse novo ciclo e desejo que outros militares da reserva remunerada venham a engrossar as fileiras dessa força grisalha.

A serviço do Senhor dos Exércitos

Coronel Bastos

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Bombeiro Militar Veterano

Capelão Voluntário

FOR X GENERATION

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(*) O autor é Coronel RR do CBMGO, Pastor Batista, Representante da Convenção

Batista Brasileira junto à ACMEB e Assessor junto aos Ministérios Pão Diário e ao Instituto Qualicare.

Contatos: Wattsapp 41 988354357 e email Cel.Bastos@conexaoSD.org

TESTEMUNHOS

O ANUNCIO DO EVANGELHO AOS MILITARES

Autor: Pastor José Laurindo Filho*

Ao considerar a necessidade que cada militar tem, no mundo em que vive, de alcançar uma real experiência de salvação em Cristo Jesus, sinto-me profundamente motivado a compartilhar com eles as Boas Novas do Evangelho.

Em primeiro lugar, posso dizer que é meu dever falar de Jesus aos militares. Ele são tão carentes da graça de Jesus como qualquer outra pessoa. E há muitos que esperam que eu cumpra esse dever. Dias atrás, ao encontrar um Sargento e um Cabo da PM tomando um café em uma padaria, senti que era meu dever darlhes uma Bíblia. Eles ficaram muito contentes com esse presente. Então, me convidaram para chegar até o batalhão em que servem e compartilhar com seus colegas a mensagem do Evangelho

Em segundo lugar, vejo que transmitir ao militar as verdades da Palavra de Cristo é um privilégio Não faço esse trabalho por nenhuma imposição Foi o que senti, quando visitei o Comandante da Escola de Aprendizes de Marinheiro do Espírito Santo Tive a oportunidade de orar com ele e seu Capelão E ali mesmo vi uma Tenente que assumiu francamente ter as verdades de Cristo em sua vida

Posso dizer que é um privilégio falar de Cristo aos militares. E que privilégio! Como civil, é maravilhoso ser reconhecido por um militar que se coloca à disposição de ouvir o Evangelho. Tive uma experiência muito especial no Hospital da PM do ES. Lá pude livremente pregar, cantar e anunciar o Evangelho. Que privilégio!

Em terceiro lugar, vejo na vida deles (dos militares) uma grande necessidade de salvação. Essa necessidade é algo que todo ser humano tem, e o militar não é diferente. Tenho constatado isso na vida de muitos deles. Há poucos dias, encontrei um Sargento da PM próximo à minha casa. Ao conversar com ele, descobri que havia sido batizado no domingo anterior Vi naquele militar a alegria de ter a salvação, algo que necessitava há muito tempo

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Conclusão:

FOR X GENERATION

Então, não posso perder a oportunidade que Deus tem me dado de levar o Evangelho aos militares. Eles precisam ser salvos e esperam que lhes transmitamos as boas novas de salvação.

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* O autor é Pastor Batista, CBB. Reside atualmente em Vila Velha –ES. Contato: (21)9.9962.5231

EVENTOS

POLÍCIA MILITAR DO ESPÍRITO SANTO DISCUTE ESPIRITUALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES

No dia 1º de junho de 2023, a convite da União dos Evangélicos da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo – UMCES o Coronel Capelão RR da PMERJ

Jorge Luís dos Santos Lacerda representou a ACMEB na Mesa Redonda sobre Espiritualidade nas Organizações, a convite da União dos Evangélicos da PMES.

O Capelão Lacerda é Pastor Batista, CBB e Representante da Denominação junto à ACMEB.

COMUNICADOS

XXI CONGRESSO NACIONAL DA UMCEB

Vem aí o XXI Congresso Nacional da União dos Militares Cristãos Evangélicos do Brasil – UMCEB. Será em Guarapari-ES, de 19-22/10/2023. Os interessados em participar desse importante evento podem obter mais informações no site http://umceb.com.br/site/

REESTRUTURAÇÃO ACMEB

AVANÇOS DO GRUPO DE TRABALHO

O Grupo de Trabalho – GT criado pela XXVI Reunião Ordinária da Assembleia Geral da ACMEB, dia 29/04/2023, tem feito reuniões nas quais tem analisado com profundidade e extensão a situação da ACMEB, a fim de propor medidas a serem adotadas com vistas ao melhor cumprimento de sua missão. A cada encontro desse GT seus integrantes vão chegando à conclusão que a ACMEB precisa sofrer alterações diversas a fim de que possa cumprir com sua missão. A vida mudou muito nesses últimos 23 anos, inclusive no que tange às relações entre Igreja & Estado e suas instituições, bem como as demandas pertinentes ao tipo de trabalho que nossa entidade se propõe realizar

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A metodologia adotada pelo GT inclui consultas que serão feitas aos pastores capelães militares, às denominações filiadas e às competentes autoridades militares e policiais. Nos próximos boletins será divulgado o andamento dos trabalhos do GT.

Os leitores interessados em contribuir com as atividades do GT podem enviar suas sugestões diretamente ao Rev. Aluísio, via contatoacmeb@acmeb.org.br ou interagir diretamente com ele por meio do celular (62)9.9689-9550.

Oremos a Deus pelo bom êxito do GT, assim composto: Pastor Aluísio Laurindo da Silva (Capitão Capelão Ref. CBMPA) - Coordenador, Pastor Walter Pereira de Mello (Tenente Coronel Capelão R/1 EB) - Vice-Coordenador, Rubens Ferreira dos Santos - Secretário, Pastor Paulo Roberto Muniz Gomes (Capitão de Fragata Capelão Naval R/1 MB), Pastor Ivan Xavier Tenente Coronel Capelão R/1 EB), Pastor Marcelo Coelho Almeida (1º Tenente Capelão R/2 FAB), Pastor Jorge Luís dos Santos Lacerda (Coronel Capelão R/1 PMERJ) e Pastor Edmilson Alves Gouveia (Major Capelão CBMDF) - Membros.

ATENDIMENTO NO ESCRITÓRIO CENTRAL DA ACMEB

O Rev. Aluísio, Presidente, dá atendimento (presencial) no Escritório Central da ACMEB, em Brasília, em data e horário previamente combinados com ele. Portanto, quem desejar encontrar-se com o ele precisa agendar esse encontro por meio do telefone (62)9.9689-9550. O atendimento via celular pode ser solicitado por intermédio desse mesmo número.

CONTA BANCÁRIA DA ACMEB

Aliança Evangélica Pró Capelania Militar e de Segurança Pública do Brasil –ACMEB

BRADESCO, Agência nº 0606, Conta Corrente nº 0047104-6

Obs : Ao efetuar depósito, favor enviar o comprovante para a Tesouraria da ACMEB por meio do correio eletrônico: tesouraria@acmeb.org.br

ACMEB EM MARCHA

ÓRGÃO DE COMUNICAÇÃO DA ACMEB • MAIOJUNHO 2023.

PRESIDENTE DA ACMEB: ALUISIO LAURINDO DA SILVA

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: ANNA ALESSANDRA POLITI ROCHA MAIA

REVISÃO: ALUISIO LAURINDO DA SILVA

ENDEREÇO DO ESCRITÓRIO DA ACMEB: FACULDADE TEOLÓGICA BATISTA DE BRASÍLIA - DF CEP 70860-110.

(FTBB), LOCALIZADA NA SGAN 611, S/N, BRASÍLIA - DF CEP 70860-110 (FICA NA L 2 NORTE).

E-MAIL: CONTATOACMEB@ACMEB.ORG.BR

CONTATO: REV. ALUÍSIO (62) 9.9689-9550

EXERCÍCIO

ESPIRITUAL

Nº 1 (*)

Virtudes de um Centurião

Autor:Rev.AluísioLaurindodaSilva,CapitãoCapelãoRef.CBMPA

INTRODUÇÃO

Convido o(a) leitor(a) a refletir comigo sobre virtudes que devem enriquecer o perfil de um profissional de Segurança Nacional ou Pública. Tomemos por base para nossa reflexão algumas características de um oficial do antigo exército romano. Ele era um centurião, posto equivalente ao de capitão. Foi contemporâneo do Senhor Jesus Cristo. Servia na cidade de Cafarnaum, na Palestina. O nome dele é desconhecido, mas suas virtudes foram reconhecidas e exaltadas pelo povo daquela cidade e pelo próprio Senhor Jesus. Aliás, ainda hoje ele é frequentemente citado em celebrações religiosas. É mais conhecido como o Centurião de Cafarnaum Portanto, ele tornou-se uma verdadeira referência para um número incontável de pessoas, das mais diversas épocas e partes do mundo. Não há dúvida que militares, policiais e bombeiros militares, policiais civis federais, distritais, estaduais, policiais penais e guardas municipais, enfim, todos os profissionais que integram os órgãos de segurança do Brasil (SUSP) podem admirar esse personagem e fazer dele um bom patrono, portanto, uma boa referência e inspiração para a vida pessoal, familiar e profissional.

O livro da Bíblia Sagrada que nos apresenta um relato acerca do Centurião de Cafarnaum é o Evangelho de Lucas, capítulo 7, versículos 1 a 10. Convido você a ler essa passagem bíblica, transcrita abaixo. Procure fazer essa leitura com calma, num tempo de qualidade e, de preferência, num local silencioso, num ambiente que facilite sua concentração, meditação e a reverência de que é digna a Palavra de Deus Caso você entender que um fundo musical pode ajudar em sua concentração e se no local onde se encontrar houver recursos disponíveis, esse é o momento. Acesse e baixe clips apropriados para esse tipo de situação, de preferência, somente com música instrumental. (No Youtube há farta produção musical destinado a momento de meditação e oração)

Sugiro que, após a leitura indicada, tente construir em sua tela mental um retrato do centurião. É verdade que o registro biográfico desse homem não nos fornece detalhes de sua imagem física, mas trata-se de um texto riquíssimo em seu conteúdo.

Eis a passagem do Evangelho:

“1Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum

2E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. 3Quando o centurião ouviu falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. 4Estes, aproximando-se de Jesus, lhe pediram com insistência:

Ele merece a sua ajuda, 5porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo construiu a nossa sinagoga

6Então Jesus foi com eles. Quando Jesus já estava perto da casa, o centurião enviou-lhe alguns amigos, dizendo:

Senhor, não se incomode, porque não sou digno de recebê-lo em minha casa. 7Por isso, não me julguei digno de ir falar pessoalmente com o senhor; porém diga uma palavra, e o meu servo será curado. 8Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a este: “Vá”, e ele vai; e a outro: “Venha”, e ele vem; e ao meu servo: “Faça isto”, e ele o faz.

9Ao ouvir estas palavras, Jesus ficou admirado com aquele homem e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse:

Eu lhes digo que nem mesmo em Israel encontrei fé como esta. 10E, quando os que tinham sido enviados voltaram para casa, encontraram o servo curado.”

(Bíblia Sagrada Sociedade Bíblica do Brasil NAA 2017)

Dentre as muitas lições que podemos extrair do texto sagrado vamos nos concentrar nas qualidades ou virtudes do Centurião de Cafarnaum. Reflitamos sobre elas. Vamos nos empenhar em desenvolvê-las e reforçá-las, pois possuem relevante importância na constituição do perfil de todos nós, especialmente nos dias atuais.

SOLIDARIEDADE

O escritor Lucas nos informa que o Centurião de Cafarnaum tinha um servo pelo qual nutria grande estima. Diz-nos, também, que tal servo estava doente, correndo risco de morrer. E conclui que aquele militar, uma vez informado acerca de Jesus e de sua presença em Cafarnaum, resolveu recorrer à sua intervenção, com o objetivo de alcançar a cura do referido servo.

Tal atitude demonstra que o Centurião de Cafarnaum não permitiu que a distância social existente entre ele e seu servo servisse de impedimento ou justificativa à omissão de socorro ao próximo. As relações entre ele e seu colaborador, quer na condição de patrão-empregado, comandantecomandado, senhor-servo – ou qualquer outra forma de classificação que se lhes dêem – eram regidas pelo princípio do amor solidário e compassivo Daí a figura de um comandante que sabia expressar seu amor ao próximo, próximo que, no presente caso, pertencia à base da pirâmide social daqueles dias.

Eis aí um centurião cujo coração se deixava mover pelo sagrado sentimento de um autêntico “Bom Samaritano”!

A grande lição que tiramos dessa virtude do Centurião de Cafarnaum - a SOLIDARIEDADE - é que nós também, no nosso dia-a-dia, onde quer que estejamos, devemos praticar boas ações para com o nosso próximo. Devemos praticar atos de solidariedade nas relações com pessoas de todas as graduações, postos e demais categorias profissionais e sociais. Devemos, nesse sentido, procurar estabelecer uma relação de ajuda principalmente às pessoas menos favorecidas, aquelas que se acham acometidas por enfermidades, que estejam enfrentado situações e momentos difíceis em suas vidas, que estejam precisando de cuidados humanos e da misericordiosa manifestação da bênção de Deus, para o que, muitas vezes, Deus nos usará como instrumentos ou canais de sua Providência.

LIDERANÇA

Lucas, o evangelista e escritor, nos informa que o Centurião de Cafarnaum possuía um grande potencial de liderança. Ao perceber que não era digno de ir ao encontro de Jesus ou de recebê-lo em sua casa, achando-se premido pela urgente necessidade de socorrer seu criado, o Centurião organizou duas comitivas e as incumbiu de missões relevantes:

- a primeira comitiva foi incumbida de ser porta voz de uma mensagem a Jesus, com pedido de visita urgente;

- a segunda comitiva também foi incumbida de ser porta voz de uma mensagem a Jesus, propondo-lhe que substituísse a visita por uma palavra de ordem.

A lição que o Centurião de Cafarnaum nos dá aqui é que cada militar, cada policial, cada bombeiro militar, cada guarda municipal pode empregar seu potencial de LIDERANÇA, tanto para bem cumprir seus deveres profissionais, quanto para buscar a presença e a bênção de Deus para si e para seus companheiros de missão, durante o exercício de sua carreira profissional. Trata-se de uma proatividade de incalculável valor. A indiferença ou a inércia não se justificam diante da dor do próximo, sob nenhuma hipótese, além de em nada ajudar. Mas a busca de auxílio, inclusive do auxílio divino, estará sempre em ordem, ainda que não nos julguemos dignos de receber o favor do Senhor, como de fato não somos!

HUMILDADE

Na passagem bíblica escolhida identificamos mais uma qualidade no perfil do Centurião de Cafarnaum: ele era um homem humilde!

A despeito de ser um oficial pertencente ao poderoso exército romano e exercer seus encargos na estratégica cidade de Cafarnaum, território israelense que se encontrava sob o domínio político e militar de Roma naqueles dias, o Centurião era um homem humilde. Como sabemos disso? Por duas de suas declarações:

- primeira: quando ele afirmou não se sentir digno de ir ter pessoalmente com Jesus;

- segunda: quando ele declarou não se sentir digno de receber a visita de Jesus em sua própria casa.

O grande ensino que o Centurião de Cafarnaum nos transmite aqui é que o status conferido pelas patentes, pelos postos, pelas estrelas, pelas divisas, pelos cargos, pelas funções e outros meios, ao longo da carreira policial-militar, bombeiromilitar, policial civil, policial penal, guarda municipal ou outra, não deve asfixiar ou reprimir, em nossos corações, a VIRTUDE DA HUMILDADE.

AUTORIDADE COM EQUILÍBRIO

Eis que o perfil do Centurião de Cafarnaum é enriquecido com mais uma virtude que podemos chamar de AUTORIDADE COM EQUILÍBRIO.

Há um momento no relato feito por Lucas no qual o Centurião de Cafarnaum declara sua posição hierárquica: estava sujeito à autoridade e tinha soldados sob suas ordens. Portanto, sabia se enquadrar dentro de um sistema sustentado pela hierarquia e a disciplina, sabia respeitar a cadeia de comando. E mais, no corpo da segunda mensagem enviada a Jesus fica bem claro que o Centurião reconhecia a autoridade de Jesus. A autoridade de Jesus não era de natureza acadêmica, eclesiástica, política ou militar. Então, de que natureza era? Era de natureza espiritual, procedente de Deus, com poder para intervir no curso da vida humana e solucionar problemas diante dos quais os recursos humanos se tornam ineficazes.

O escritor Lucas afirma que o Centurião de Cafarnaum recebeu informações a respeito de Jesus, com base nas quais resolveu enviar-lhe pedido de ajuda. As informações recebidas foram suficientes para que ele depositasse sua fé e confiança em Jesus Cristo. Pois é inimaginável que um Centurião romano conhecido e respeitado pela população de uma cidade viesse a correr o risco de se expor publicamente a situações de constrangimento, numa circunstância igual àquela. Portanto, ele estava seguro a respeito da idoneidade de Jesus, que Jesus possuía poderes miraculosos e que poderia sarar seu criado.

Podemos inferir do relato bíblico que o exercício da autoridade delegada deve acontecer de forma justa, sem autoritarismos e com temor a Deus, autoridade suprema, valor absoluto. A mesma Escritura Sagrada que afirma a procedência divina das instituições humanas a serviço da justiça, da paz e do bem, afirma também que todos nós prestamos contas a Deus, tanto de nossas vidas, quanto do modo como exercemos nossa autoridade e vocação neste mundo.

FÉ “MILITAR”

A quinta e última virtude do Centurião de Cafarnaum era a sua fé, cuja concepção fora ilustrada por ele em sua segunda mensagem a Jesus, valendo-se de uma linguagem tipicamente militar:

“ ... Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra e o meu rapaz será curado. Porque eu também sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz.”

No entender do Centurião de Cafarnaum, o princípio operativo da fé obedecia à mesma lógica do princípio de autoridade aplicado à cadeia hierárquica e de comando. Assim como nada poderia obstar o cumprimento de uma palavra de ordem nas relações entre militares, nada poderia impedir a ação curadora da palavra de ordem emitida por Jesus, personagem este que, para o Centurião, estava revestido de autoridade sobrenatural suficiente para ministrar saúde ao jovem enfermo! Foi diante dessa confissão de fé que Jesus disse: “Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta.” e, por isso, dali onde estava, mesmo a certa distância da casa do Centurião, Jesus curou o rapaz mediante o uso de uma voz de comando, uma palavra de ordem!

É que, para aquele militar, a palavra de ordem emitida por uma autoridade era digna de total credibilidade. E mais, para ele a palavra de ordem emitida por Jesus possuía uma propriedade intrínseca geradora de vida, ou seja, as suas palavras eram carregadas ou portadoras de virtudes curadoras, isto é, poderes espirituais com potencial terapêutico.

A lição que retiramos do tipo de fé que o Centurião de Cafarnaum nutria é que no processo de comunicação que se estabelece nas relações inter-pessoais, familiares, no âmbito militar, bombeiro-militar, policial ou qualquer outro, precisamos levar em conta:

- que devemos envidar todos os esforços para que nossas palavras mereçam credibilidade;

- que as palavras de ordem devem gerar vida, devem edificar, devem construir, devem ajudar no cultivo da espiritualidade pessoal e coletiva, devem ajudar na busca de solução para os desafios profissionais (Fé na Missão), pessoais, familiares e sociais, na caminhada de cada dia, sem que jamais assumam as características de uma comunicação violenta;

- que podemos confiar plenamente a Jesus Cristo, o Filho de Deus, nossas vidas e nossas necessidades, na certeza de que Ele está vivo, nos ama e quer nos abençoar.

CONCLUSÃO

O evangelista Lucas registra que o Centurião era muito respeitado e estimado pela população de Cafarnaum, pois, além de cumprir com as atribuições inerentes ao seu posto e cargo, ainda edificou a sinagoga daquela cidade. Portanto, soube identificar e atender uma das principais demandas dos judeus residentes em Cafarnaum, pois a sinagoga representava um espaço institucional de incalculável valor social, educacional e religioso para eles. Por isso, tornou-se um verdadeiro Benfeitor da Comunidade Judaica de Cafarnaum.

À luz do singular exemplo do Centurião de Cafarnaum, pergunta-se: o que cada um de nós pode fazer em benefício de nossas próprias famílias, da Força ou Corporação à qual pertencemos, do próximo que encontramos nos caminhos da vida diariamente e, por fim, da rua, do condomínio, do bairro, da cidade e onde mais possível for, como expressão do nosso amor, como doação voluntária que vai além do estrito cumprimento do dever profissional?

O Senhor Jesus enalteceu a grandiosidade da fé demonstrada pelo Centurião de Cafarnaum e curou seu servo.

Trata-se de um eloquente testemunho afirmativo quanto à necessidade e ao direito que todo profissional de segurança tem de cultivar sua fé e sua espiritualidade, de estabelecer um relacionamento com Jesus, o Filho de Deus, e de participar da construção de uma sociedade mais solidária, mais justa, mais pacífica, mais próspera, mais feliz.

Concluo a presente reflexão com uma bela ilustração, intitulada Conceitos da vida[1]:

“Dois irmãos, Ahmed e Omar, desejavam fazer alguma coisa que lhes perpetuasse a memória. Omar, para isso, erigiu um grande obelisco junto de larga estrada, e nele gravou o seu nome com várias inscrições. Lá permaneceu o esplêndido monumento, por muitos anos, mas sempre inútil para o mundo.

Ahmed cavou um poço no deserto e plantou ao redor dele algumas palmeiras. No decorrer do tempo, o local transformou-se em lindo oásis, onde o viandante cansado se detém para desalterar a sede, alimentar-se com o fruto das palmeiras e, à sombra delas, descansar. Todos os que por lá passam bendizem o nome de Ahmed, que é congnominado “o bom”.

Esta história ilustra dois planos diferentes da vida: um que consiste apenas em lutar para conseguir grande nome, embora inútil como o foi o que se gravou no obelisco de Omar. O outro consiste em transformar a existência em oásis, onde os cansados possam encontrar descanso, conforto e refrigério”.

Que, a partir do exemplo do Centurião de Cafarnaum, ilustrado pelo gesto de Ahmed, saibamos transformar os papéis e as oportunidades que a vida nos oferece em verdadeiros “oásis” em favor de todos aqueles que são e serão alvos de nossa atenção, seja enquanto cumprimos nossos deveres profissionais, seja ao longo da nossa existência aonde quer que nos encontremos neste mundo.

[1] JÚNIOR, Miguel Rizzo. Lendas e Fatos. São Paulo: Edições Unitas, s/d, p. 35.

SUGESTÕES PARA MEDITAÇÃO, APROFUNDAMENTO E APLICAÇÃO

O exercício pode ser feito individualmente ou em pequenos grupos, num único tempo ou em 5 tempos ou períodos, preferencialmente em dias seguidos.

Na hipótese de se fazer o exercício em 5 dias, sugere-se que a meditação de cada dia se concentre numa das 5 virtudes do Centurião de Cafarnaum, repetindo-se a leitura da introdução e da conclusão do texto.

Sugestão de perguntas a serem feitas em relação a cada virtude relacionadas no texto:

1. Tenho sido solidário para com o próximo, principalmente aquele que se encontra num dos círculos de meus relacionamentos?

2. Tenho exercido minha liderança de maneira altruísta?

3. O que preciso fazer para que os status conquistados na vida não atrofiem, asfixiem ou aniquilem a virtude da humildade no canteiro da minha espiritualidade?

4. Qual é o segredo que devo descobrir e usar para que quando eu estiver no exercício de algum status de autoridade possa fazê-lo com equilíbrio, justiça e amor?

5. Que referencial utilizo para apoiar o exercício de minha fé e como faço para que o compartilhamento de minha fé contribua para gerar qualidade de vida no meu semelhante?