10 de julho de 2012 • ANo XXI • N.º 249 • QuINZeNAl GRATuITo dIReToR cAmIlo soldAdo • edIToRes-eXecuTIVos INês AmAdo dA sIlVA e joão GAspAR
Anselmo Borges, uma voz crítica dentro da Igreja
acabra
Perfil Pág. 14
joRNAl uNIVeRsITáRIo de coImbRA
Encerramento de mais uma cantina no Polo I para o ano Os SASUC, em articulação com a Universidade de Coimbra, pretendem adequar a oferta à procura dos estudantes. A contenção de custos continua a ser tema central e pode gerar dificuldades
C
omeçam-se a conhecer as mudanças que a ação social comportará no próximo ano letivo. O fecho da segunda cantina no Polo I é uma certeza e há também alterações nos
serviços médicos, bem como na lavandaria, que se encontra por enquanto encerrada. Assim, a racionalização da oferta, dado o corte no financiamento, faz com que estejam em cima da mesa even-
tuais parcerias com a Administração Regional do Centro e a suspensão de especialidades médicas que não sejam tão procuradas. Está assim em aberto a mudança do estatuto dos serviços médicos. Para as
residências, a alteração do regulamento de modo a atender às especificidades de cada uma quer trazer um novo equilíbrio. A punição por gastos desnecessários na água, luz e gás também é uma realidade.
Quanto à lavandaria chegará, ao que tudo indica, no início do próximo ano, com uma nova configuração de modo a conceder outros serviços aos estudantes Pág. 5
O que resta das grandes indústrias de Coimbra Não são só os edifícios que caem com o passar dos dias. Também ao abandono ficaram cerca de dois mil trabalhadores ao longo de dez anos. A história contada por quem lá trabalhou. Pág. 14,15 ,16 e 17 ProjeTo “LAdo A LAdo”
20 ANos de ProPiNAs
TiroTeio 1970
BALANço desPorTivo
BAirro de CeLAs
Duas décadas de propinas
Confrontos entre estudantes e polícia
Gastos controlados, mas o nível mantem-se
Um espaço de reunião Uma entreajuda benéfica entre gerações
Em 1992 era promulgada a lei 20/92 que introduzia as primeiras propinas no ES. Esta nova lei foi a alavanca para o início de uma vaga de contestações por parte do movimento estudantil que, não ficando indiferente, se debateu ao longo dos anos por um ensino gratuito. No ano em que assinalam vinte após a introdução desta lei, o Jornal A CABRA, em jeito de resenha histórica, recorda os marcos mais importantes desta luta estudantil, desde a maior manifestação de estudantes do ES às invasões do Senado. Pág. 4 e 5
As memórias não se podem perder. Os acontecimentos da noite de 9 de maio de 1970 estão pouco relatados na bibliografia, normalmente reduzidos a algumas linhas. Jorge Seabra, membro da DG/AAC, em 1970, foi uma das pessoas presentes nesses incidentes sucedidos na zona do TAGV. Os episódios, originados nas clivagens ideológicas da época, resultaram numa das maiores repressões policiais de sempre contra estudantes, com balas verdadeiras a tomarem o lugar das de borracha. Pág. 6
Apesar das dificuldades económicas, as secções da academia tiveram, no geral, uma época positiva. Três títulos coletivos e dois vice-campeonatos, a juntar a diversos títulos individuais, fazem a soma das vitórias do balanço desportivo universitário. Manter o nível e aumentar o número de títulos é o que espera o coordenador geral do pelouro do desporto da AAC, Nuno Lopes, ao elogiar o dinamismo e variedade de apostas das equipas da casa.
Durante cerca de três anos, Celas foi palco para um dos mais emblemáticos movimentos que se viveu na cidade: o punk. Não descurando outros como o hardcore e o rockabilly, Coimbra surgiu no panorama musical nacional, em boa parte através de bandas como os Tédio Boys e Émasfoi-se. Jovens e idosos conviviam num espaço típico de uma associação recreativa, com um concerto punk como fundo.
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Lançado em 2009 pela Associação Académica de Coimbra, em parceria com o Centro de Acolhimento João Paulo II, o projeto “Lado a Lado” tem como objetivo fornecer aos estudantes uma alternativa para alojamento, e, ao mesmo tempo, garantir às pessoas mais idosas companhia e ajuda. O feedback tem sido positivo, apesar de não haver muitos estudantes a candidatarem-se a esta iniciativa. Pág. 19
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