SHE - Smart & Happy Environments #19 Dez/2024

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MAGAZINE

SMART & HAPPY ENVIRONMENTS

Transformação e felicidade: um convite ao crescimento

Chegamos à nossa 19ª edição com um conteúdo repleto de inspiração, inovação e reflexão. Esta revista é um verdadeiro convite à transformação, tanto no âmbito pessoal quanto profissional, explorando como os ambientes — sejam físicos ou digitais — influenciam nosso bem-estar, nosso crescimento e, sobretudo, nossa felicidade.

Neste número, temos o prazer de apresentar a Personalidade do Mês, Alessandra Ribeiro. Com uma trajetória acadêmica admirável e uma carreira dedicada ao estudo do comportamento humano dentro das organizações, Alessandra compartilha conosco sua visão sobre a importância das relações humanas no contexto educacional e corporativo. Sua abordagem holística, baseada nas dimensões da Metodologia Abayomi, tem sido essencial na construção de ambientes de aprendizado mais saudáveis e produtivos, nos quais as pessoas se sentem acolhidas e respeitadas.

Em nossa sessão “O Melhor da Minha Comunidade”, trazemos contribuições inspiradoras de Medellín, na Colômbia, e Quebec, no Canadá. A troca de experiências entre diferentes culturas e realidades nos ensina mais sobre como podemos, juntos, construir comunidades mais felizes e sustentáveis.

Na parte dos artigos, destacamos temas que dialogam diretamente com as necessidades atuais de transformação. Patrícia Fraga nos provoca a repensar nossos ambientes internos e externos para um ano de transformação. Já Paulo Marcos Cabral Jr. apresenta uma solução inovadora para a decarbonização do transporte ferroviário no Brasil com a amônia renovável. No campo do bem-estar coletivo, a Inteligência Artificial nos guia por uma jornada de saúde mental e desenvolvimento comunitário com a Metodologia Abayomi. E, como sempre, trazemos reflexões sobre como a arquitetura pode impactar diretamente no comportamento humano, com um artigo de Roberta Arnold Schell.

Estamos especialmente felizes em compartilhar, na seção “Cantinho da Criança”, o texto encantador de Daniel Rocha, nosso autor mirim de 9 anos, que nos leva a uma reflexão sobre a importância da família e dos amigos durante as festas de final de ano, mostrando como esses momentos de celebração podem ser fundamentais para a felicidade e o bem-estar. Por fim, na nossa seção Perguntas & Respostas, exploramos o papel essencial da felicidade no ambiente de trabalho e como as funções de Chief Happiness Officer (CHO) e Happiness Practitioner (HP) contribuem para a criação de ambientes mais saudáveis e produtivos. Além das Novidades Abayomi Academy e Agenda de eventos.

Que esta edição inspire todos a repensarem seus ambientes e a concentrar esforços na construção de espaços mais felizes e saudáveis, onde o crescimento humano seja o maior valor.

Boa leitura e uma jornada de transformação! Boas festas e um Feliz 2025!

ABAYOMI ACADEMY

Florida Not For Profit Corporation

Lake Worth, Florida, United States

E-mail: contact@abayomiacademy.org

ANTONIO PAIM

SUMÁRIO

IMAGEM DE TRAVELSCAPE / FREEPIK

Aless Ribeiro PERSONALIDADE

1. Alessandra, você possui uma sólida formação acadêmica e uma trajetória admirável. O que motivou sua escolha pela área de Administração e como isso se relaciona com sua atuação atual em desenvolvimento humano?

Minha escolha pela área de Administração foi motivada pela minha curiosidade em entender como as organizações funcionam, como as decisões estratégicas são tomadas e, principalmente, como o fator humano influencia o sucesso de uma empresa. Sempre acreditei que as pessoas são o coração de qualquer organização, e isso me levou a explorar com maior profundidade os aspectos ligados ao desenvolvimento e ao comportamento humano. Com o tempo, percebi que meu maior interesse era contribuir para o crescimento das pessoas dentro das organizações, auxiliando no desenvolvimento de suas competências, na motivação e na criação de ambientes mais saudáveis e produtivos.

Diante disso, me tornei professora acadêmica e aproveitei os mais de 15 anos na graduação para me dedicar ainda mais aos estudos comportamentais e também compartilhá-los com meus alunos, algo que ainda faço em minhas aulas na pós-graduação e disciplinas virtuais. Ainda em paralelo com as demandas da universidade, fundei Apoema Diálogos e Movimentos, publicando vídeos e cursos no intuito de disseminar o conhecimento e a experiência adquirida com outras pessoas, além de meus alunos.

2. Como a visão adquirida com a multidisciplinaridade da Abayomi Academy influencia sua atuação como Diretora de Educação Integrada e Interdisciplinar, especialmente na promoção da felicidade e desenvolvimento humano?

A visão multidisciplinar adquirida na Abayomi Academy tem sido essencial para minha atuação como Diretora de Educação Integrada e Interdisciplinar. A combinação das dimensões Cidadania Consciente, Espaço Físico e Digital, Gestão Inovadora, Comunicação Inteligente, Relações Humanas e Saúde e Bem-estar me proporcionou uma abordagem holística para a educação e o desenvolvimento humano, mas entre eles, posso destacar a dimensão das Relações Humanas como um eixo central na promoção da felicidade e do desenvolvimento humano.

Essa dimensão me inspira a valorizar e fortalecer os vínculos interpessoais, confirmando que o crescimento genuíno ocorre em ambientes onde as pessoas se sentem acolhidas, respeitadas e conectadas. Minha atuação é orientada por essa perspectiva, buscando criar espaços educativos que priorizem o diálogo, a empatia e a construção de relacionamentos saudáveis.

Além disso, as dimensões demais da Abayomi complementam essa visão. Deixe-me explicar melhor: a dimensão da cidadania consciente reforça a importância de formar indivíduos que compreendam o impacto de suas ações no coletivo. Já quando observo os espaços físicos e digitais, compreendo como desenhar ambientes híbridos que respeitam a individualidade e promovem o trabalho é fundamental para uma boa ges-

tão e para promoção do bem-estar. Por meio das práticas da gestão inovadora e comunicação inteligente, percebo a relevância delas na sustentação da criação de estratégias que valorizam a criatividade e são claras no compartilhamento de ideias. Por fim, mas não menos importante, a saúde e bem-estar asseguram que as práticas educacionais estejam alinhadas ao equilíbrio físico, mental e emocional de todos os envolvidos, pois sem esse equilíbrio não há como avançar de maneira positiva.

Com essa base, minha atuação busca ir além da formação técnica, promovendo um desenvolvimento humano integral. Acredito que as Relações Humanas são o coração de qualquer transformação significativa, e a Abayomi Academy fortalece essa visão ao me oferecer ferramentas para promover felicidade, bem-estar e relações positivas no ambiente educacional e profissional.

3. Acredita que a educação formal é suficiente para o desenvolvimento humano, ou existem outros fatores que também são essenciais? Pode compartilhar um pouco sobre sua visão?

Acredito que a educação formal é uma base importante para o desenvolvimento humano, mas, sozinha, ela não é suficiente. O mundo verdadeiro desenvolvimento humano é um processo multidimensional que vai além do currículo acadêmico, englobando fatores como relações interpessoais, inteligência emocional, bem-estar e uma visão de vida ampliada.

Minha experiência e a visão multidisciplinar que adquiri na Abayomi Academy reforçam que o aprendizado precisa ser complementado por experiências que desenvolvem competências socioemocionais, valores éticos e conexão física com o outro. A dimensão das Relações Humanas , por exemplo, mostra que habilidades como empatia, colaboração e comunicação são tão fundamentais quanto ao conhecimento técnico, especialmente em um mundo cada vez mais interdependente.

Além disso, dimensões como cidadania consciente e saúde e bem-estar ressaltam que a formação integral inclui a responsabilidade social, o cuidado com o equilíbrio físico e emocional e a capacidade de viver em harmonia com o ambiente e as pessoas ao redor. Também acredito que o espaço educativo — seja ele físico ou digital — deve ser pensado para fomentar a inovação, a criatividade e, acima de tudo, um sentimento de pertencimento.

Minha visão é de que o desenvolvimento humano acontece em camadas: a educação formal fornece uma estrutura inicial, mas é nos encontros humanos, nas vivências práticas e na integração de diferentes saberes que florescem a felicidade, a realização pessoal e a capacidade de transformar a sociedade. Por isso, defendo uma educação que seja integral, interdisciplinar e que exerça o ser humano como um todo.

4. Fale um pouco sobre a Apoema – Diálogos e Movimentos. O que inspirou a criação desse espaço e qual o impacto que você espera alcançar com ele?

A Apoema – Diálogos e Movimentos nasceu de uma profunda inquietação e desejo de criar um espaço que acolhesse a transformação humana em sua essência. O nome “Apoema” reflete nossa visão: a busca por novos olhares e perspectivas que ampliam nossa compreensão sobre nós mesmos, sobre o outro e sobre o mundo ao nosso redor.

O que me levou a criar este espaço foi a crença de que o diálogo é a ponte mais poderosa para a conexão humana e que os movimentos – internos e externos – são essenciais para

mudanças significativas. A Apoema é um convite para pausarmos, refletirmos e nos movimentarmos em direção a uma vida mais consciente e alinhada aos nossos valores.

Por meio de iniciativas que integram práticas de desenvolvimento humano, diálogos profundos, vivências e programas formativos, a intenção é impactar pessoas, equipes e organizações. Acredito que o verdadeiro desenvolvimento ocorre quando unimos o pensar, o sentir e o agir em um processo contínuo de evolução.

O propósito é criar impactos que vão além do indivíduo, promovendo comunidades mais conectadas, relações humanas mais saudáveis e ambientes que favoreçam o bem-estar e a felicidade. Espero que a Apoema seja vista como um farol, um espaço seguro e inspirador para quem busca transformação e crescimento, tanto pessoal quanto coletivo.

5. Muitas pessoas buscam transformação pessoal, mas podem se sentir perdidas ou inseguras sobre como começar. Que conselho você daria para quem deseja iniciar essa jornada de autoconhecimento e desenvolvimento?

Uma jornada de transformação pessoal e desenvolvimento humano é profundamente única e, muitas vezes, desafiadora. Para quem se sente perdido ou inseguro, meu primeiro conselho seria: comece aos poucos, mas comece. O autoconhecimento não é sobre chegar a um destino, mas sim sobre fazer escolhas conscientes que aproximam você de quem realmente é, de quem você deseja ser e onde você quer chegar.

Um passo inicial importante é o autodiálogo: reservar um momento para olhar para dentro de si, com curiosidade e sem julgamentos. Perguntar-se: o que me faz feliz? O que me desafia? O que eu realmente desejo para minha vida? Essas perguntas ajudam a esclarecer o caminho e a dar os primeiros passos. Outra ação importante é buscar espaços de acolhimento e aprendizagem, tal como a Apoema, onde o autoconhecimento pode ser guiado por reflexões, vivências e trocas significativas. Estar ao lado de pessoas que compartilham a mesma busca pode trazer inspiração, compreensão e coragem.

Também acredito no poder de pequenas práticas diárias: a leitura de um bom livro, a meditação, a escrita de um diário ou até uma caminhada em silêncio podem abrir caminhos para uma conexão mais profunda consigo mesmo. Por fim, seja gentil com o processo. O desenvolvimento humano é um movimento contínuo, feito de descobertas, desafios e, principalmente, de muito aprendizado. A transformação não acontece de uma vez, mas sim nos pequenos passos dados com intenção e amor próprio. Permita-se começar, mesmo sem ter todas as respostas. O mais importante é seguir em frente, respeitando o seu ritmo e celebrando cada conquista ao longo do caminho.

6. Quais temas você considera mais relevantes atualmente em sua pesquisa na área de comportamento humano, e como você vê a evolução do comportamento humano no contexto atual?

Atualmente, alguns dos temas que considero mais relevantes na pesquisa e, principalmente nas práticas, sobre comportamento humano estão relacionados à inteligência emocional, adaptação às mudanças, a neurociência e relações humanas no mundo digital. Vivemos em uma era de transformações aceleradas, onde os desafios pessoais e sociais solicitam que as pessoas desenvolvam não apenas habilidades técnicas, mas também competências socioemocionais para lidar com a complexidade e a incerteza A neurociência, em particular, trouxe contribuições incríveis para entendermos o funcionamento do cérebro humano e como ele molda nossos comportamentos, emoções e tomadas de decisão.

Um dos temas mais fascinantes é a neuroplasticidade, que comprova a capacidade do nosso cérebro de se adaptar e formar novas conexões ao longo da vida. Essa descoberta é poderosa porque mostra a continuidade

da evolução e que, com práticas consistentes, como meditação, aprendizado contínuo e mudanças comportamentais, se torna possível reconfigurar padrões emocionais e cognitivos. No contexto do desenvolvimento humano, isso reforça a importância de estratégias, práticas e vivências que não só estimulem a adaptação às mudanças, que proporcionem o desenvolvimento de competências para adoção de posturas efetivamente pró-ativas.

7. O que você considera ser o maior desafio enfrentado pelas pessoas no processo de transformação pessoal e como elas podem superá-lo?

O maior desafio que as pessoas enfrentam no processo de transformação pessoal, na minha visão, é lidar com o olhar para si, o olhar para dentro e se questionar com sinceridade, considerando a percepção de seus padrões limitantes, seus medos, seus limites, o que implica diretamente em abrir mão de zonas de conforto. Esse processo pode despertar medo, insegurança e resistência, pois exige coragem para enfrentar o desconhecido e mudar aspectos que já estão enraizados.

Outro grande desafio é a autossabotagem, que muitas vezes se manifesta por meio de pensamentos como “não sou capaz”, “não vai funcionar” ou “não é o momento certo”. Essas barreiras internas podem dificultar o avanço, mesmo quando o desejo de transformação é genuíno. Além do desejo é importante a decisão - o sustentar a escolha.

8. Para finalizar, como você define felicidade e como ela se relaciona com a transformação pessoal?

Para mim, a felicidade é um estado de equilíbrio interno e alinhamento dos valores e propósito . Ao contrário do que muitos pensam, ela não é a ausência de desafios ou dificuldades, mas a capacidade de encontrar significado, gratidão e plenitude na jornada, mesmo em meio às adversidades. A felicidade está profundamente ligada à transformação pessoal, porque essa busca por ela é um grande convite para que nos aproximemos de quem realmente somos, por meio da ressignificação dos padrões que nos limitam a viver de forma mais autêntica.

O MELHOR DA MINHA COMUNIDADE

O que você realmente gosta na sua comunidade que vale a pena conhecer e se inspirar no resto do mundo?

Medellín, minha cidade natal, é um lugar que inspira por sua capacidade de se reinventar. Nos últimos anos, temos trabalhado juntos para transformar espaços urbanos antes negligenciados, em áreas que celebram a vida comunitária. Um exemplo que me enche de orgulho é o sistema de escadas rolantes no bairro Comuna 13, que conecta moradores das áreas mais altas à cidade. Essas escadas simbolizam inclusão e acessibilidade, muito além de serem apenas um meio de transporte.

Aqui, também aprendemos a valorizar a arte como uma linguagem de mudança. Murais coloridos enfeitam nossas ruas, contando histórias de resiliência e esperança. Além disso, nossas bibliotecas públicas, como a Biblioteca Espanha, são centros de leitura e espaços de convivência e aprendizado. É lindo ver como um espírito coletivo pode transformar além do ambiente físico, também o emocional de toda uma comunidade. Espero que outras cidades se inspirem no poder da união que encontramos aqui em Medellín.

Ana Morales – Medellín, Colômbia.

COMUNA 13
BIBLIOTECA ESPANHA
COMUNA 13
IMAGEM DE TRIPADVISOR
IMAGEM DE PRANCHETA DE ARQUITETO
IMAGEM DE KAMIL DOBROSIELSKI

Viver em Quebec é experimentar diariamente a harmonia entre passado e futuro, natureza e urbanidade. O que mais me encanta aqui é como as tradições são preservadas e celebradas com entusiasmo, como no famoso Carnaval de Inverno. Mesmo enfrentando temperaturas congelantes, as ruas se enchem de vida, e as pessoas se unem para transformar o frio em motivo de celebração. É inspirador ver como a cultura local consegue aquecer até os dias mais gelados.

Outro ponto que admiro é o compromisso com a sustentabilidade. A cidade é cuidadosamente planejada para integrar espaços verdes com eficiência urbana. Caminhar por nossos parques ou usar o transporte público para cruzar a cidade é uma lembrança constante de que crescimento e cuidado ambiental podem andar juntos. O senso de comunidade que isso cria é algo que realmente diferencia Quebec – um lugar onde as pessoas valorizam o bem-estar coletivo sobre o individual. Esse espírito de respeito e equilíbrio é algo que acredito que o mundo pode levar como exemplo.

Sophie Tremblay – Quebec, Canadá.
Uma nova oportunidade: repensando nossos ambientes internos e externos para um ano de transformação

O fim de um ano e o início de outro sempre trazem consigo um convite à reflexão. É um momento em que revisitamos nossas conquistas, aprendizados, desafios e, principalmente, nossos sonhos. Mas, mais do que planejar metas ou listar resoluções, esta transição nos oferece a oportunidade de repensar algo essencial: os ambientes em que vivemos. Não apenas nossas casas ou cidades, mas também nosso “eu” interior, nossas relações e a forma como interagimos com o mundo.

Vivemos tempos desafiadores. A crise global que enfrentamos afeta não apenas a economia, mas também nossas emoções, conexões e esperança. Neste contexto, é urgente cultivarmos a consciência de que cada um de nós tem o poder de promover mudanças significativas – para si mesmo e para os outros – independentemente das condições financeiras ou das circunstâncias ao nosso redor. Este artigo é um convite para você assumir esse poder transformador, embasado nos princípios da Metodologia Abayomi, que nos lembra que “só podemos ser completamente felizes no coletivo”.

Repensando o ambiente interno: o poder da auto consciência

O primeiro ambiente que devemos transformar é aquele que carregamos dentro de nós. Nosso eu interior é o ponto de partida para todas as mudanças externas que desejamos ver. Muitas vezes, a crise lá fora reflete as tempestades que enfrentamos internamente: pensamentos negativos, ansiedade, falta de propósito ou até a

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sensação de impotência diante dos problemas do mundo.

Mas há boas notícias: mesmo em tempos de adversidade, temos o poder de mudar a forma como nos relacionamos conosco mesmos. Aqui estão algumas práticas para fortalecer esse ambiente interno:

1 - Cultivar a gratidão:

Em meio a tantas incertezas, parar para reconhecer o que já temos – saúde, pessoas queridas, pequenas vitórias diárias – pode transformar nossa perspectiva. A gratidão não ignora os problemas, mas nos ajuda a encontrar força para enfrentá-los. Se ainda não conhece meu livro “Gotas de gratidão: 90 dias de exercício diário para você elevar a frequência positiva de sua mente e de sua vida”, pode ser uma grande ajuda para você.

2 - Praticar o autocuidado:

Cuidar de si mesmo vai além de momentos de lazer; envolve também cuidar da saúde mental, física e emocional. Isso pode significar buscar ajuda, aprender a dizer não ou reservar momentos para reflexão e descanso.

3 - Abraçar a consciência situacional:

Ser consciente do momento presente nos ajuda a identificar como podemos agir para melhorar nossa realidade e a dos outros. Não se trata apenas de olhar para dentro, mas também de observar como estamos conectados ao mundo à nossa volta e como é, realmente, esse lugar onde estamos.

Repensando o ambiente externo: lar, trabalho e conexões

Assim como o cuidado com nosso ambiente interno é essencial, o espaço físico que nos cerca exerce uma influência poderosa sobre nosso bem-estar e nossa qualidade de vida. Nossa casa, o local de trabalho e os ambientes que frequentamos diariamente formam a base onde construímos nossas experiências, moldando não apenas nosso humor, mas também nossa produtividade e nossas relações.

1 - Transformar o lar em um espaço de paz e inspiração

Não importa o tamanho ou a localização da sua casa, o que realmente importa é a energia que você cria dentro dela. Um lar acolhedor não exige grandes reformas ou investimentos; ele nasce de pequenas mudanças intencionais:

• Organize os espaços, eliminando aquilo que não é essencial e que só ocupa energia e lugar.

• Decore com itens que tragam alegria e memórias positivas, como fotos de momentos especiais ou objetos que refletem sua personalidade.

• Aposte na iluminação natural, plantas ou elementos que promovam tranquilidade e bem-estar.

• O ambiente físico pode ser um reflexo de sua mente, e ao harmonizá-lo, você também se sentirá mais equilibrado.

2 - Criar ambientes de trabalho saudáveis e produtivos

No trabalho, o ambiente físico é igualmente crucial para o desempenho e a satisfação. Certifique-se de que sua estação de trabalho seja confortável e organizada, com iluminação adequada e elementos que promovam foco. Personalizar esse espaço com pequenos detalhes que refletem sua identidade pode torná-lo mais agra-

dável e motivador. Além disso, considere formas de tornar o ambiente de trabalho coletivo mais inclusivo e colaborativo, sugerindo iniciativas como:

• Criar espaços de convivência que promovam diálogo e troca de ideias.

• Realizar pequenas melhorias no espaço físico, como reorganização ou adição de elementos naturais, que elevem o clima do ambiente.

3 - Promover conexões significativas

Nossos lares e locais de trabalho não são apenas feitos de paredes, mas das pessoas que os habitam. Fortalecer conexões com familiares, colegas e amigos pode transformar completamente o ambiente. Reserve tempo para interações significativas, como refeições em família, encontros casuais ou até conversas no intervalo do trabalho. Esses momentos, embora simples, ajudam a criar um senso de pertencimento e apoio mútuo.

4 - Cuidar do coletivo começa em casa

Repensar nossos espaços é mais do que apenas uma questão de conforto; é sobre criar ambientes que nos acolham e incentivem o bem-estar coletivo. Quando cuidamos de nossos ambientes externos – seja uma casa, um escritório ou uma comunidade –, estamos plantando as sementes para uma convivência mais harmoniosa, que reflete diretamente em nossa paz interior e felicidade.

Que tal começar o novo ano com a intenção de transformar os espaços ao seu redor em lugares de inspiração, acolhimento e positividade? Lembre-se: um ambiente equilibrado é um poderoso aliado na construção de uma vida mais feliz.

Expandindo o olhar: nossa comunidade e o papel de cada um

Como indivíduos, somos agentes de transformação em nossa comunidade. Embora possa parecer que nossos esforços são insignificantes frente aos desafios globais, a verdade é que cada gesto tem impacto. Felicidade e bem-estar só se tornam sustentáveis quando vivemos esses valores no coletivo, como preconizam os princípios da Metodologia Abayomi.

Aqui estão algumas maneiras práticas de agir em prol do bem-estar comunitário, mesmo sem grandes recursos financeiros:

1 - Oferecer apoio e motivação

Muitas vezes, o que as pessoas mais precisam não é ajuda financeira, mas palavras de incentivo, orientações ou simplesmente a presença de alguém que se importe. Escutar ativamente, compartilhar experiências e demonstrar empatia podem ser transformadores. Um abraço, uma mensagem encorajadora ou até mesmo indicar um caminho para solução de problemas podem criar conexões humanas genuínas e profundas.

2 - Criar redes de colaboração e network profissional

Conectar-se com sua rede é essencial para fortalecer laços e abrir novas possibilidades. Além de ações locais, como organizar encontros para compartilhar conhecimentos ou realizar trocas culturais, é possível expandir para o universo profissional:

• Indique perfis relevantes nas redes sociais de seus conhecidos que possam beneficiar outras pessoas.

• Apresente contatos para conexões estratégicas no LinkedIn ou outros ambientes profissionais.

• Compartilhe informações sobre eventos, vagas ou oportunidades em sua área de atuação.

• Participe de grupos que fomentem a colaboração profissional e comunitária, como clubes de leitura ou associações de bairro com foco em desenvolvimento coletivo.

• Essas ações ajudam a construir um ecossistema onde pessoas podem se apoiar mutuamente, gerando negócios e fortalecendo relações.

3 - Praticar atos de bondade e sustentabilidade

Pequenos gestos podem fazer uma grande diferença. Ensine algo que você sabe, ofereça ajuda prática ou doe itens que não usa mais. Muitas vezes, o que para você é um excesso ou uma sobra pode ser essencial para outra pessoa. Além de reduzir o estresse de viver com menos, doar promove uma sensação de leveza e solidariedade.

Seja com uma palavra gentil, uma indicação profissional ou uma ação concreta, cada iniciativa contribui para criar um círculo virtuoso de colaboração e apoio.

Ao nos engajarmos em ações comunitárias e redes de apoio, não apenas ajudamos outras pessoas, mas também encontramos mais propósito e pertencimento em nossas próprias vidas. Essa sinergia reforça o papel do coletivo como ponto central na promoção da felicidade, de acordo com os pilares da Metodologia Abayomi.

A importância da gratidão e do altruísmo

A gratidão e o altruísmo são práticas centrais para promover o bem-estar individual e coletivo. Quando somos gratos, reconhecemos o valor do que temos e do que recebemos, por menor que seja. Quando praticamos o altruísmo, ajudamos os outros a encontrar alegria, e, como efeito colateral, também nos sentimos mais felizes e conectados.

Estudos em psicologia confirmam que atos de bondade liberam endorfinas, criando o que é chamado de “efeito do ajudante”. Ou seja, ao ajudar alguém, você também beneficia a si mesmo. No entanto, para que essas práticas sejam genuínas, é importante que venham do coração, sem esperar algo em troca.

Renovando o propósito no novo ano

Este ano que se aproxima traz consigo a oportunidade de sermos melhores do que fomos até agora. E ser melhor não significa ser perfeito, mas estar mais consciente, mais aberto a aprender e mais disposto a agir.

Pergunte-se:

• Como posso transformar meu ambiente interno para que ele seja mais acolhedor e positivo?

• Que pequenas ações eu posso implementar para melhorar as relações à minha volta?

• Como posso contribuir para o bem-estar da minha comunidade?

Lembre-se de que a mudança começa com você, mas se expande para todos ao seu redor. Como sementes que germinam, suas ações podem inspirar outras pessoas e criar um impacto coletivo poderoso.

O círculo da felicidade

Felicidade é uma construção que começa dentro de nós, mas se expande para além, alcançando os espaços que habitamos e as pessoas com quem convivemos. Ao cuidar tanto do ambiente interno quanto do externo – nossas casas, locais de trabalho e comunidades –, criamos condições para um bem-estar duradouro, que floresce no coletivo.

Pequenas mudanças podem ter impactos extraordinários. Uma palavra gentil, uma ação solidária ou a criação de um espaço mais acolhedor são formas simples, mas poderosas, de espalhar positividade. Ao investir tempo e energia para transformar nossos lares em refúgios de paz, nossos ambientes de trabalho em locais de colaboração e nossa comunidade em redes de apoio, plantamos as sementes de um futuro mais humano e sustentável.

Neste novo ano, convido você a abraçar a ideia de que, ao ajudarmos os outros a encontrar felicidade, também cultivamos a nossa própria. Não se trata apenas de grandes gestos, mas de uma série de escolhas conscientes que refletem amor, gratidão e propósito.

Que este seja um marco de renovação, onde cada um de nós se sinta inspirado a cuidar dos espaços ao nosso redor e das pessoas que os tornam significativos. Afinal, a felicidade é um ciclo que cresce e se multiplica quanto mais a compartilhamos. Se você deseja explorar mais sobre como construir ambientes que promovam felicidade e bem-estar, os pilares e iniciativas da Abayomi Academy são uma fonte rica de inspiração e conhecimento.

Que o novo ano traga a você não apenas realizações, mas a alegria de ser uma força positiva no mundo, contribuindo para ambientes mais harmoniosos, felizes e transformadores. Afinal, quando cuidamos do todo, cuidamos também de nós mesmos.

PATRÍCIA FRAGA

Arquiteta e Urbanista com Ph.D., fundadora da Abayomi e Diretora Executiva da Abayomi Academy.

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Amônia Renovável: uma solução sustentável para a decarbonização do transporte ferroviário no Brasil

A amônia renovável emerge como uma solução promissora para a descarbonização do transporte ferroviário. A descrição desse processo visa promover a redução das emissões de gases com efeito de estufa, por meio da substituição da queima de gasóleo nas caldeiras pelo combustível da amônia renovável. O projeto descrito abaixo, propõe a utilização desse tipo de amônia como combustível na Companhia Vale, ligando a cidade de São Luís a Carajás. Este é um derivado do hidrogênio renovável (Power to X). Nele utilizam-se três moléculas de hidrogênio a uma molécula de nitrogênio, resultando na síntese de amônia (NH3). Em estudos preliminares da literatura acadêmica, esse combustível renovável é factível e pode se tornar um provável substituto do óleo diesel, em meados das próximas décadas.

Ferrovias brasileiras e o uso da amônia renovável

Com mais de 31 mil km, as ferrovias das empresas associadas à ANTF conectam o Quadrilátero Ferrífero, no sul de Minas Gerais, a outros centros de mineração e siderurgia. Além dos maiores polos industriais e áreas agrícolas aos principais portos brasileiros, entre eles os de Santos, no estado de São Paulo, de Itaqui, no Maranhão, de Vitória, no Espírito Santo, e o do Rio de Janeiro. A Estrada de Ferro Carajás foi inaugurada em 1985 pelo Governo Federal. Ele adjudicou a concessão à Vale, que teve seu contrato renovado antecipadamente em 2020, com término em 2057.

PAULO MARCOS CABRAL JR.
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A Ferrovia Norte-Sul forma o Corredor Centro-Norte, e integra o interior dos estados do Pará e do Maranhão, com o Porto São Luís, formando um importante corredor de exportação para o transporte de minério de ferro. A rota de carregamento de minério vai do Terminal Ferroviário de Carajás até o Terminal Ferroviário

de Ponta da Madeira, e está localizada no Complexo Portuário do Itaqui, na margem leste da Baía de São Marcos, Ilha de São Luís do Maranhão. Com a nova tecnologia, a estimativa é de uma economia de 25 milhões de litros de diesel por ano, com 63 mil toneladas de carbono que deixariam de ser emitidas. Está sendo avaliado o desenvolvimento de um motor a amônia, que não emite CO2. Esse motor tem a vantagem de proporcionar mais autonomia em relação a outros combustíveis que também não emitem carbono. A amônia possui uma classificação de alta octanagem e uma infraestrutura de distribuição em larga escala.

De acordo com dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), em 2021, o modo ferroviário de cargas foi responsável por, aproximadamente, 2,9% das emissões nacionais oriundas do setor de transporte de carga. Em uma composição ferroviária composta por 330 vagões de 100 toneladas de minério equivaleria a 1.000 caminhões graneleiros, ocasionando uma redução considerável da emissão de dióxido de carbono.

Produção da amônia renovável: energia limpa e matérias-primas

A produção da amônia renovável utiliza energia limpa para a produção e a obtenção de matérias-primas, sendo o hidrogênio produzido a partir da eletrólise da água e do nitrogênio, é obtido por meio de uma Unidade de Separação de Ar (ASU). Estimou-se, no nível de referência, o custo de uma viagem, conforme pode ser visto na Tabela 1.

Tabela 1. Insumos de produção de amônia renovável para o abastecimento de duzentos e dez locomotivas (trajeto hipotético de ida, totalizando 800 km)

Fontes: (1) ANTT (s.d.) – Manual de Custos Referenciais Ferroviários – Volume 1, do Sistema de Custos Referenciais Ferroviários (SICFER), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

(2) Katalenich e Jacobson (2022) – custo da tonelada de amônia renovável: R$ 600,00.

Em um ano, a substituição do combustível óleo diesel pela amônia renovável, onde se teria R$ 6,65 bilhões menos R$ 3,62 bilhões, seria igual a R$ 3,03 bilhões, o que daria uma economia de aproximadamente 45,55% em relação ao capital desembolsado anualmente com a troca do combustível óleo diesel pela amônia renovável.

Terminal Ferroviário da Ponta da Madeira (MA) ao Porto do Pecém (CE)

Estima-se que, em 2035, o Porto do Pecém, no Ceará, seria um dos possíveis lugares para o fornecimento da amônia renovável, por meio de dutos. Nesse caso, haveria 800 km de dutos de distribuição entre o Porto do Pecém – Ceará e o posto de recarga em São Luís – Maranhão. Com capacidade de fornecer este combustível à amônia renovável, e a capacidade para suprir 40 toneladas de amônia x 210 locomotivas x 120 viagens anuais de 3000 HP / 4000 HP = 1.008.000 toneladas de amônia renovável por ano. O projeto também incluiria:

• A Fortescue com a produção de 1.724.000 toneladas de amônia por ano; consumo de 58,5% na produção;

• A Casa dos Ventos com a produção de 2.100.000 toneladas de amônia por ano; consumo de 48,0% na produção;

• AES Brasil Energia S.A. com produção de 1.200.000 toneladas de amônia por ano; consumo de 84,0% na produção;

• A Planta da QAIR do Brasil com produção de 42.783 toneladas de amônia por ano; por ser menor, não se aplica no estudo da capacidade produtiva da planta de amônia.

Terminal Ferroviário de Ponta da Madeira, no Maranhão: a planta da Green Energy e da Solatio no Piauí

Estima-se, também, que, em 2035, as usinas Green Energy Park e Solatio (Piauí) se destacarão como pólos de produção de amônia renovável, com capacidade conjunta para o fornecimento de 1.008.600 toneladas por ano. Localizadas a, aproximadamente, 400 km do Terminal Ferroviário de Ponta da Madeira (Maranhão), as usinas contarão com essa infraestrutura para escoar a produção:

• A Green Energy Park, com produção anual de amônia renovável de 15.000.000 toneladas, disporia 6,7% da planta de produção da Green Energy;

• A Solatio, com produção anual de amônia renovável de 9.600.000 toneladas, disporia de 10,5% da planta de produção da Solatio.

Viabilidade técnica e econômica da amônia renovável

De acordo com o plano RePowerEU, a demanda por hidrogênio renovável deverá alcançar 20 milhões de toneladas até 2030, para apoiar a descarbonização da indústria local. Existem atualmente duas principais opções para o transporte de grandes volumes de amônia renovável: via navegação marítima para distâncias superiores a dez mil quilômetros, e através de dutos para distâncias mais curtas, de até 3.000 km. O custo do transporte por amoniodutos varia com a capacidade de vazão — quanto maior o diâmetro, menor o custo específico por unidade de hidrogênio transportada. Essa flexibilidade torna os dutos uma opção atraente para projetos maiores, expandindo a viabilidade à medida que o tamanho do projeto aumenta.

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Escolheu-se instalar a Planta Green Energy Park em Parnaíba, Piauí, dada a sua proximidade com o Porto de Luís Correia e o complexo portuário de KRK na Croácia. Este projeto, com um investimento estimado de 200 bilhões de reais, prevê um cronograma de desenvolvimento de dez anos, começando em janeiro de 2028 e concluindo em 2035. A Planta terá capacidade para produzir anualmente 2,8 milhões de toneladas de hidrogênio renovável (H2V) e 15 milhões de toneladas de amônia. O parque de geração solar fotovoltaica, com capacidade de 30 GWpico, será um componente chave deste complexo.

Considerando o volume significativo de amônia renovável esperado para ser produzido anualmente, estima-se que a construção de uma planta dedicada próxima ao Terminal Ferroviário da Ponta da Madeira, em São Luís, Maranhão, seja uma opção viável. Este posicionamento estratégico permitirá uma distribuição eficiente do combustível, alinhando-se às metas de sustentabilidade e proporcionando um marcador técnico robusto. Para viabilizar esse projeto, é essencial realizar um Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) detalhado, explorando as melhores práticas e a infraestrutura necessária para atender à crescente demanda.

Conclusão: viabilidade e sustentabilidade da amônia renovável

A amônia renovável emerge como uma alternativa promissora para as locomotivas ferroviárias nos próximos anos, oferecendo uma solução sustentável para a Ferrovia Norte-Sul. Este trajeto, com suas características quase imutáveis e alguns pontos críticos, possui um consumo previsto baseado em testes anteriores. As 120 viagens anuais de cada um dos 210 trens ao longo dos 800 km representam uma demanda significativa, totalizando aproximadamente 20 milhões de quilômetros por ano.

A substituição do combustível diesel pela amônia renovável proporcionaria uma economia de cerca de 45,55%, o que suportaria a adaptação necessária das locomotivas para operar com o novo combustível. Além disso, os custos de manutenção para locomotivas movidas a amônia renovável seriam significativamente menores, estimados em cerca de 70% do valor das locomotivas movidas a diesel, conforme estudo de Ruf (2019).

A distribuição desse combustível seria viabilizada através dos amoniodutos do Green Energy Park, permitindo um reabastecimento eficiente e contínuo para as locomotivas. Para assegurar uma operação eficiente e sustentável a longo prazo, sugere-se considerar a construção de uma planta de amônia renovável em São Luís, Maranhão, em uma segunda etapa para 2050. Essa estrutura poderia produzir seu próprio combustível, oferecendo uma solução ainda mais econômica e independente.

PAULO MARCOS CABRAL JR. Consultor em Energias Renováveis com uma formação ampla e diversificada. É Tecnólogo em Energias Renováveis pelo CEFET Polo Maria da Graça, possui pós-graduações em Energia Solar e Eficiência Energética, Gestão de Projetos e Negócios em Tecnologia da Informação, além de um MBA em Logística Empresarial e formação técnica em Eletrônica. PCD com CID I 69.4 (Deficiência Física Hemiplégica).

Bem-estar coletivo e saúde mental: a jornada do indivíduo à comunidade com a Metodologia Abayomi

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

A busca por bem-estar e saúde mental é uma jornada que começa no indivíduo, mas ganha profundidade e significado no coletivo. Essa relação entre o “eu” e o “nós” reflete a essência da Metodologia Abayomi, que une ciência, empatia e práticas colaborativas para criar ambientes inteligentes e felizes. Neste artigo, exploramos como o bem-estar individual, familiar e comunitário estão interligados e como a transformação de um pode impactar positivamente todos os outros.

Do eu ao nós: a interconexão do bem-estar

Quando pensamos em bem-estar, muitas vezes visualizamos práticas individuais, como meditação, exercício físico ou uma alimentação equilibrada. Embora esses hábitos sejam fundamentais, o bem-estar não se limita ao indivíduo. Ele é amplamente influenciado pelas conexões e interações que cultivamos em nossa família, no trabalho e em nossa comunidade.

Estudos em psicologia positiva demonstram que indivíduos que se sentem parte de um grupo têm maior resiliência emocional e menor probabilidade de desenvolver transtornos mentais. Isso ocorre porque o senso de pertencimento ativa áreas do cérebro associadas à recompensa e à regulação emocional. Na prática, um abraço de um amigo ou uma conversa significativa pode ter um impacto tão positivo quanto um hábito saudável.

A Metodologia Abayomi, fundamentada na ideia de que “só podemos ser completamente felizes no coletivo”, enfatiza que o bem-estar individual floresce em um ambiente onde as conexões humanas são priorizadas. Cada pessoa é um elo em uma corrente maior, e fortalecer esse elo contribui para a solidez de toda a estrutura.

Laços que curam: o papel da família e das conexões humanas

As famílias são o primeiro espaço onde aprendemos a lidar com emoções, estabelecer vínculos e construir identidade. Elas funcionam como microambientes que moldam nossa visão de mundo e nossas interações futuras. No entanto, também podem ser fontes de conflito e estresse, caso os laços não sejam fortalecidos.

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A Metodologia Abayomi sugere práticas simples, mas transformadoras, para melhorar a dinâmica familiar, como:

1 - Diálogos significativos: Reservar tempo para conversas profundas, longe das distrações do cotidiano. Rituais de conexão: Atividades como refeições em família ou caminhadas conjuntas ajudam a criar memórias compartilhadas.

2 - Gestão de conflitos: Promover a escuta ativa e resolver desentendimentos de forma colaborativa, fortalecendo o respeito mútuo.

Quando famílias funcionam como núcleos de apoio, elas servem como refúgio em tempos difíceis e como um espaço para celebração em momentos de vitória. A saúde mental de cada membro se reflete no coletivo, e vice-versa.

Além disso, a extensão desses laços para fora do núcleo familiar – em amizades, vizinhança e redes sociais – potencializa ainda mais esse efeito positivo. Conexões humanas autênticas são catalisadoras de felicidade e atuam como amortecedores contra os desafios da vida.

Espaços inteligentes e felizes: o impacto do ambiente no bem-estar

O ambiente em que vivemos é um poderoso influenciador do nosso estado emocional. Ambientes mal planejados, desorganizados ou estressantes podem aumentar a sensação de ansiedade e esgotamento. Por outro lado, espaços que promovem acolhimento, acessibilidade e funcionalidade têm o efeito oposto, criando uma atmosfera de calma e inspiração.

A Metodologia Abayomi propõe um design de ambientes que transcenda a estética, integrando elementos que favoreçam o bem-estar físico e emocional. Algumas diretrizes incluem:

• Iluminação natural e vegetação: Elementos naturais têm efeitos comprovados na redução do estresse e no aumento da produtividade.

• Áreas de conexão: Espaços para interação social, como praças, salas comunitárias e até áreas para pets, estimulam laços interpessoais.

• Inclusão e diversidade: Garantir que o ambiente seja acessível para todos, independentemente de idade, habilidade ou condição socioeconômica.

O impacto desse tipo de planejamento vai além dos indivíduos que ocupam esses espaços. Ambientes coletivos bem projetados fortalecem a coesão social e promovem interações significativas que beneficiam toda a comunidade.

Ferramentas para o cotidiano: pequenas mudanças, grandes transformações

O caminho para o bem-estar coletivo e a saúde mental não exige mudanças radicais. Muitas vezes, pequenas ações têm um impacto profundo, especialmente quando são realizadas de forma consistente. Abaixo, listamos algumas práticas recomendadas pela Metodologia Abayomi que podem ser aplicadas no dia a dia:

• Praticar a empatia: Reservar tempo para entender as necessidades e emoções das pessoas ao seu redor.

• Valorizar a gratidão: Expressar reconhecimento, seja em palavras ou gestos, fortalece relacionamentos e cria um ambiente positivo.

• Compartilhar recursos: Seja tempo, conhecimento ou até mesmo um sorriso, a generosidade tem um efeito multiplicador no bem-estar coletivo.

• Fomentar a colaboração: Trabalhar juntos em projetos, seja em casa ou na comunidade, promove um senso de propósito e união.

• Criar momentos de alegria: Atividades simples, como um jogo de tabuleiro ou um piquenique, são oportunidades de conexão e diversão.

Essas ações, quando repetidas, criam uma cultura de bem-estar que se espalha da família para a comunidade, transformando a forma como vivemos e nos relacionamos.

Da Teoria à prática: exemplos inspiradores

O fundamento da Metodologia Abayomi pode ser visto em diversos projetos ao redor do mundo. Um exemplo é o desenvolvimento de bairros colaborativos, onde moradores trabalham juntos para criar espaços compartilhados, como jardins comunitários e bibliotecas abertas.

Outro caso inspirador é o de escolas que integram práticas de inteligência emocional no currículo. Os resultados não só melhoraram o desempenho acadêmico, mas também reduziram índices de bullying e promoveram uma cultura de respeito e inclusão.

Esses exemplos mostram que, com intenção e esforço coletivo, é possível transformar qualquer ambiente em um espaço de felicidade e saúde mental.

Reflexão final: o coletivo como essência da felicidade

O bem-estar coletivo é mais do que um ideal; é uma necessidade para a sustentabilidade emocional e social de qualquer comunidade. Como reforça a Metodologia Abayomi, não podemos alcançar a verdadeira felicidade isoladamente. Nossas conquistas e desafios são compartilhados, e é no ato de compartilhar que encontramos propósito e plenitude.

Portanto, a jornada para o bem-estar começa com o autocuidado, mas atinge seu ápice no cuidado com os outros. Ao nutrir nossas famílias e comunidades, estamos, na verdade, cuidando de nós mesmos, criando um ciclo virtuoso que beneficia a todos.

Que cada indivíduo, família e comunidade possa se inspirar nos princípios da Metodologia Abayomi para transformar seu espaço em um ambiente inteligente e feliz, onde a saúde mental e o bem-estar coletivo não sejam apenas possíveis, mas uma realidade vibrante e constante.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)

é uma tecnologia de ponta desenvolvida por especialistas em ciência da computação. Especializada em processar e analisar grandes volumes de dados, a IA gera insights e previsões em diversas áreas, incluindo negócios, saúde e planejamento urbano. Seus algoritmos avançados e capacidades de aprendizado de máquina oferecem recomendações valiosas baseadas em dados, impulsionando a inovação e moldando o futuro.

Você sabia que a arquitetura pode influenciar no comportamento humano?*

A arquitetura exerce um impacto profundo no comportamento humano, moldando não apenas a forma como nos movimentamos pelos espaços, mas também nossas emoções, interações sociais e bem-estar mental. Ao desenhar ambientes que consideram luz, proporção, cor, materiais e layout, os arquitetos têm a capacidade de influenciar nosso humor, produtividade e até mesmo a nossa saúde.

Arquitetura e emoções

Espaços bem projetados têm o poder de provocar sentimentos. Ambientes amplos e bem iluminados, por exemplo, tendem a evocar sensações de liberdade e calma. Um bom exemplo é o uso de luz natural, que é amplamente associado a melhorias no humor e na saúde mental. Já ambientes escuros, com tetos baixos ou corredores estreitos, podem gerar ansiedade ou desconforto.

A escolha de cores também desempenha um papel importante. Cores vibrantes, como o vermelho e o amarelo, podem trazer energia e estimular o comportamento ativo, enquanto tons mais suaves, como azul e verde, são conhecidos por transmitir calma e promover relaxamento. Esses elementos não são apenas estéticos, mas moldam diretamente como nos sentimos em um espaço.

Espaços que promovem interação

Além das emoções individuais, a arquitetura também influencia o modo como nos relacionamos com os outros. Espaços abertos e áreas comuns, como praças e salas de estar amplas, incentivam a socialização. Por outro lado, ambientes mais segmentados e privados, como escritórios fechados ou cabines individuais, promovem a concentração e o foco individual. A maneira como os ambientes são configurados afeta diretamente como as pessoas se conectam, colaboram e interagem no dia a dia.

Em contextos de trabalho, por exemplo, o layout de escritórios pode promover ou inibir a comunicação. Ambientes colaborativos e flexíveis, com áreas compartilhadas e confortáveis, tendem a estimular a troca de ideias e o trabalho em equipe. Esse conceito, popularizado por empresas de tecnologia como o Google, mostra como o design dos espaços pode influenciar a inovação e a produtividade.

ROBERTA ARNOLD SCHELL
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O impacto na saúde e no bem-estar

Estudos mostram que a arquitetura afeta não apenas o comportamento, mas também a saúde física e mental. O uso de materiais naturais, ventilação adequada e a presença de plantas podem reduzir o estresse e aumentar o bem-estar geral. A chamada “biofilia”, que se refere à nossa conexão inata com a natureza, destaca que ambientes que incorporam elementos naturais têm um impacto positivo significativo em nosso bem-estar.

Além disso, o design arquitetônico pode estimular hábitos saudáveis. Escadas visíveis e acessíveis, por exemplo, incentivam a atividade física em vez do uso de elevadores. Ambientes que permitem a entrada de luz solar, como janelas amplas ou clarabóias, ajudam a regular o ritmo circadiano, impactando diretamente no sono e na produtividade.

Arquitetura e comportamento social

A maneira como cidades e bairros são projetados também afeta o comportamento das comunidades. A disposição das ruas, praças e parques pode incentivar ou desestimular a convivência social. Bairros com áreas públicas bem distribuídas tendem a gerar um senso de comunidade mais forte, onde os moradores se sentem mais conectados e seguros. Em contraste, ambientes urbanos mal planejados podem gerar isolamento e, em alguns casos, até insegurança.

Cidades como Barcelona e Amsterdã são exemplos de urbanismo inteligente, onde a arquitetura e o planejamento urbano criam espaços que incentivam o uso de bicicletas, caminhar e o convívio em áreas verdes. Essas escolhas afetam diretamente a qualidade de vida e o comportamento dos cidadãos, promovendo um estilo de vida mais ativo e saudável.

Conclusão

A arquitetura, embora muitas vezes vista apenas como estética ou funcionalidade, tem um papel transformador no comportamento humano. Ela pode acalmar ou agitar, conectar ou isolar, promover a saúde ou prejudicá-la. Arquitetos e urbanistas, ao projetarem espaços que consideram o bem-estar físico, emocional e social, não estão apenas desenhando prédios ou cidades, mas moldando como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com o mundo ao nosso redor.

Com isso, fica claro que a arquitetura vai muito além de paredes e estruturas. Ela é uma força invisível que molda nossa experiência cotidiana, influenciando nossa mente, corpo e comportamento em níveis profundos.

* Esse artigo foi publicado no Blog da Abayomi Academy em 09/2024.

ROBERTA ARNOLD SCHELL

Arquiteta de formação, mãe, empresária e esposa, nas suas pesquisas e relacionamentos com projetos, identificou o quanto os ambientes em que vivemos interferem no comportamento das pessoas. Por isso, acredita que um ambiente bem projetado tem a capacidade de influenciar os resultados das relações humanas, saúde e bem-estar.

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Família, amigos e as festas de final de ano

A família e os amigos são muito importantes em nossas vidas porque nos fazem sentir amados e felizes. Com eles criamos momentos especiais e lembranças inesquecíveis. Nas celebrações de final de ano, são eles que tornam as festas ainda mais divertidas, porque estarmos juntos faz com que tudo seja mais divertido.

O Natal, por exemplo, é uma época em que minha família, que é católica, se reúne para comemorar. Um dos momentos mais divertidos é a troca de presentes. Todos os anos, inventamos uma atividade diferente para tornar esse momento especial. No último Natal, fizemos um jogo com perguntas sobre a cultura e a história do Brasil. Quem acertava as respostas podia escolher um presente debaixo da árvore. Foi uma brincadeira animada, cheia de risadas e alegria. Minha mãe diz que dar um presente, uma lembrancinha, é uma forma de espalhar amor e carinho e o gesto vale mais do que o valor do presente.

Além das brincadeiras, o Natal também é um momento para lembrar do amor e da fé, já que dia 25 de dezembro é o aniversário de Jesus. Esse ano, eu participei do coral da igreja, junto com os colegas da catequese e cantamos músicas natalinas depois da missa. Foi uma experiência que me deixou muito feliz, emocionado com a igreja cheia de gente e me fez sentir mais próximo de Jesus.

As festas de final de ano vão até o Dia de Reis, em 6 de janeiro, que é também o aniversário da minha irmã. Essa data é muito especial para todos nós, pois comemoramos o nascimento dela e a continuidade das festas, sempre rodeados de alegria e muito amor.

Os momentos vividos durante estas festas nos ensinam a dar valor à convivência com a família e os amigos. Cada reunião, cada gesto de carinho e atenção, fortalece os laços que nos unem e nos faz pensar sobre o que é realmente importante: estar ao lado das pessoas que amamos.

As festas de final de ano nos ensinam o valor de compartilhar amor e bondade com as pessoas ao nosso redor. Quando demonstramos carinho, ajudamos a espalhar felicidade e paz. Minha família e meus amigos são o meu maior presente, e celebrar essas datas com eles é sempre uma grande alegria. Esses momentos juntos são inesquecíveis e me fazem sentir muito grato e feliz.

DANIEL ROCHA

tem 9 anos, é estudante do quarto ano do Ensino Fundamental na Flórida, EUA. Escritor desde os 4 anos, é apaixonado por esportes e expressa suas ideias e pensamentos por meio de textos e desenhos.

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NOVIDADES ABAYOMI

Reuniões do Abayomi Hub

As reuniões mensais do Abayomi Hub são dedicadas a explorar novas ideias e soluções inovadoras para promover ambientes inteligentes e felizes. Essas sessões expandem a compreensão e a aplicação prática da Metodologia Abayomi em várias áreas do conhecimento. Acompanhe nossas mídias digitais para saber quem serão os convidados de cada sessão. As sessões são realizadas em português e também em inglês. Gratuito para membros da Abayomi Academy, e não membros podem se registrar por US$ 10 em nosso site em https:// abayomiacademy.org/events/.

Reuniões do Observatório Urbano

As reuniões mensais do Observatório Urbano se concentram em desafios urbanos, compartilhando soluções inovadoras e fomentando a colaboração entre centros locais, regionais e globais. Esses encontros fortalecem nossa rede e enriquecem o aprendizado por meio de experiências diversas, avançando na construção de cidades mais inteligentes e inclusivas. Acompanhe nossas mídias digitais para saber quem serão os convidados de cada sessão. As sessões são realizadas em português e também em inglês. Gratuito para membros da Abayomi Academy, e não membros podem se registrar por US$ 10 pelo mesmo link em nossa página de eventos.

Chamada para novos colunistas

Estamos convidando novos colunistas para 2025. Como colunista, você terá acesso aos conteúdos exclusivos para membros, será destaque em nossas mídias sociais e terá a oportunidade de anunciar seu negócio em nossa revista digital e em nossas plataformas sociais. Você também será convidado a falar em nossos eventos virtuais e presenciais. As oportunidades para novos colunistas estão abertas até que as posições sejam preenchidas. Se você estiver interessado, envie seu currículo e o link do seu perfil do LinkedIn para publication@abayomiacademy.org.

Novas sessões do Business Network para 2025

Depois do sucesso da nossa Sessão de Business Network na Abayomi Academy Week, 2025 traz a novidade de uma sessão mensal para ampliar ainda mais os seus contatos profissionais. Em breve, divulgaremos a agenda das sessões do Business Network com vagas limitadas e inscrição prioritária para membros. Mostre seu negócio, faça contatos valiosos e conecte-se com profissionais internacionais relevantes para seu trabalho. Muitos negócios já surgiram dessas sessões, então não perca. Se você ainda não é um membro, aproveite para participar gratuitamente. Não membros também podem participar pagando uma taxa de inscrição.

Aceleradores de negócios

Ainda estamos procurando Aceleradores de negócios: você é apaixonado por vendas e ansioso para fazer parte de uma missão transformadora? A Abayomi Academy está procurando Aceleradores de negócios para promover nossos serviços, trabalhando com empresas e organizações públicas, sem fronteiras!

Benefícios: Trabalho 100% remoto com horários flexíveis, comissão atrativa com potencial de crescimento, acesso a uma ampla lista de leads nos EUA, Brasil e exterior.

Requisitos: Fluência em inglês ou português; experiência em vendas é desejável; excelentes habilidades de comunicação oral e escrita; proficiência no uso de computadores, e-mails, Google Drive e videochamadas; autorização de trabalho nos EUA ou Brasil.

Como se candidatar: Envie seu currículo e uma carta de intenções para contact@abayomiacademy.org com o assunto “Acelerador de negócios”. Boas festas!

Por que a felicidade no ambiente de trabalho é importante, e como as funções de Chief Happiness Officer (CHO) e Happiness Practitioner (HP) podem contribuir para isso?

Abayomi Academy responde:

A felicidade no ambiente de trabalho é fundamental não apenas para o bem-estar dos colaboradores, mas também para a realização dos objetivos organizacionais. Pesquisas indicam que a felicidade no trabalho pode aumentar a produtividade em até 85% (Gallup, 2021). Isso ocorre porque funcionários felizes tendem a estar mais engajados, motivados e criativos, além de apresentarem melhores relações interpessoais e um desempenho mais eficaz. A implementação de estratégias voltadas para o bem-estar no ambiente corporativo também tem um impacto direto na retenção de talentos, pois as pessoas preferem trabalhar em lugares onde se sentem valorizadas e satisfeitas.

O Chief Happiness Officer (CHO) e o Happiness Practitioner (HP) são essenciais nesse contexto. Enquanto o CHO lidera as iniciativas de felicidade organizacional e trabalha diretamente com as lideranças para moldar uma cultura positiva, os HPs apoiam o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, criando um ambiente que favorece o equilíbrio e o crescimento. Ambos desempenham um papel crucial na construção de um ambiente de trabalho saudável, que favorece tanto os indivíduos quanto a empresa.

A Abayomi Academy estará oferecendo, a partir de 2025, cursos online e presenciais (sob demanda) para capacitar profissionais e líderes nessas funções. O curso de Happiness Practitioner, com 10 horas de duração, é aberto a todas as pessoas interessadas, independentemente do nível profissional, e serve como pré-requisito para o curso de Chief Happiness Officer, com 20 horas de duração, voltado para quem já exerce ou deseja exercer cargos de liderança. Ambos os cursos serão certificados pela Abayomi Academy, proporcionando as ferramentas necessárias para transformar o ambiente de trabalho em um espaço de felicidade, produtividade e sucesso.

AGENDA

Acompanhe nossa agenda de eventos sobre Cidades Inteligentes, Cidades Verticais e Mobilidade Urbana. Descubra as tendências e inovações que estão moldando o cenário urbano. De conferências a feiras, explore os principais encontros focados em planejamento sustentável, urbanização em altura e novas soluções de mobilidade. Conecte-se com especialistas e pioneiros que estão transformando o futuro das cidades para torná-las mais inteligentes e acessíveis.

DEZEMBRO 2024

Urban Observatory’s Monthly Meeting

Abayomi Academy

12/10

9:00 am - 10:00 am (EST)

https://abayomiacademy.org/event/urban-observatorys-monthly-meeting-general-admission-3/

Abayomi Hub Meeting

Abayomi Academy

12/11

12/6-8

12/10-13

12/20-01/06

12/13-15

9:00 am - 10:00 am (EST)

https://abayomiacademy.org/event/abayomi-hub-meeting-general-admission-3/

International Conference on Smart Transportation and City Engineering (STCE) Chongqing, China

https://www.stce.info/

International Conference on Smart City and Green Energy (ICSCGE) Sydney, Australia

https://icscge.org/

Winter Break At Abayomi Academy

International Conference on Information Technology: IoT and Smart City Kuala Lumpur, Malaysia https://www.icit.org/

JANEIRO 2025

15/01

18/01

Reunião do Hub Abayomi

Abayomi Academy Online

https://abayomiacademy.org/event/reuniao-do-hub-abayomi-publico-geral-4/

4º Colóquio sobre Plantas de Hidrogênio de Baixo Teor de Carbono e Derivados: Planta da Fortescue - Abayomi Academy Online

https://abayomiacademy.org/event/coloquio-4-planta-da-fortescue/

21/01

22/01

24-25/01

Reunião Mensal do Observatório Urbano Abayomi Academy Online

https://abayomiacademy.org/event/reuniao-mensal-do-observatorio-urbano-publico-geral-3/

OASC Conference 2025: Artificial Intelligence for Smarter Communities? Tampere, Finlândia https://www.eventbrite.be/e/oasc-conference-2025-tickets-1029731212777

Curso de Energia Solar Rio de Janeiro, RJ, Brasil https://www.eventbrite.com/e/curso-de-energia-solar-no-rio-de-janeiro-rj-nos-dias-2401-e-25012025-tickets-912597552847?aff=ebdssbdestsearch&keep_tld=1

Gostaria de destacar seu evento em nossas futuras edições? Por favor, envie um e-mail para publication@abayomiacademy.org para mais informações.

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