FELICIDADE FAKE
DULCILA TORRES
A contemporaneidade trouxe com ela uma busca incessante pela felicidade e tornou-se objetivo central na vida de muitas pessoas. No entanto, um fenômeno que frequentemente compromete essa busca é a normose, ou seja, a adoção acrítica de padrões sociais sem questionamento. Este texto examinará como a normose pode afetar a construção da felicidade.
Em meio a um mundo caracterizado pela conectividade global, avanços tecnológicos e uma miríade de opções de estilo de vida, a ideia de felicidade parece estar ao alcance de todos. No entanto, paradoxalmente, a pressão social e o comportamento de manada emergem como obstáculos significativos nessa jornada em direção à realização pessoal e bem-estar. A normose, um fenômeno psicossocial onde indivíduos imitam as ações ou opiniões da maioria, desempenha um papel central na sociedade contemporânea. Esta tendência é exacerbada pela onipresença das redes sociais e da mídia, que amplificam e perpetuam normas sociais e ideais de felicidade. Na busca incessante pela validação social e pela conformidade com esses ideais, indivíduos podem se encontrar presos em um ciclo de comparação constante e insatisfação crônica.
Além disso, a cultura do consumo exacerbou a ideia de que a felicidade está intrinsicamente ligada à posse de bens materiais e à conquista de metas externas, como sucesso profissional, status ou riqueza. Essa mentalidade materialista é promovida ativamente pelo marketing, que muitas vezes retratam a felicidade como um produto tangível que pode ser adquirido.
No entanto, essa busca incessante por mais, seja mais riqueza, mais reconhecimento ou mais experiências, muitas vezes leva a uma insatisfação crônica e um sentimento de vazio existencial. Os indivíduos podem se encontrar presos em um ciclo de consumo compulsivo, buscando constantemente a próxima fonte de gratificação externa, mas nunca alcançando uma sensação duradoura de contentamento e plenitude.
Como consequência desse comportamento de manada e da cultura do consumo, a verdadeira felicidade, baseada em valores intrínsecos, relacionamentos significativos e um senso de propósito, muitas vezes é negligenciada ou até mesmo esquecida. No entanto, autores e pensadores contemporâneos, como Brené Brown, Eckhart Tolle e Matthieu Ricard, Tal Ben-Shahar argumentam que a verdadeira fonte de felicidade reside na conexão consigo mesmo e com os outros, na gratidão pelo presente e na busca por um propósito mais profundo.
Para transcender a normose e encontrar uma felicidade mais autêntica e duradoura, é essencial cultivar a autoconsciência, a sustentabilidade e a resiliência emocional. Isso envolve questionar ativamente as normas sociais predominantes, praticar a gratidão e buscar significado individual além das medidas convencionais de sucesso e realização.
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Em última análise, a felicidade contemporânea é um desafio complexo, influenciado por uma miríade de fatores sociais, culturais e psicológicos. No entanto, ao reconhecer e confrontar o comportamento de manada e a cultura do consumo, os indivíduos podem abrir espaço para uma forma mais autêntica e significativa de felicidade, enraizada na conexão consigo mesmo, com os outros e com o mundo ao seu redor, transcender esses padrões sociais limitantes e construir uma vida com mais sentido no pessoal do que no social.
DULCILA TORRES
Palestrante, professora e escritora, é coautora dos livros Protagonista e Fatores de A a Z. Possui formação em Administração com habilitação em Marketing, MBA em Marketing e Branding, Mestrado em Administração e especialização em Coaching e Carreira Sem Fronteiras. Atualmente, atua como Diretora de Inovação e Colaboração Internacional na Abayomi Academy.
Na esfera urbana, o fortalecimento das relações familiares gera impactos positivos em diversos níveis. Crianças que crescem em lares equilibrados exibem maior capacidade de desenvolvimento de laços sociais, já adultos emocionalmente maduros contribuem para comunidades mais colaborativas e inovadoras. Assim, o desenvolvimento de cidades inteligentes e felizes está intrinsecamente ligado à saúde dos sistemas familiares que as compõem.
O PAPEL DAS TEORIAS E TÉCNICAS NA PROMOÇÃO DE MUDANÇAS SISTÊMICAS
Na Terapia Sistêmica Familiar, há teorias com papel basilar. Dentre elas, a Teoria Estruturante enfatiza a organização das interações familiares, compreendendo como padrões relacionais e regras impactam a dinâmica do sistema (PUC-Rio, s.d.). Por conseguinte, ao reestruturar esses padrões de interação, a família pode atingir um equilíbrio mais saudável, o que traz impactos positivos em suas relações internas e, consequentemente, em suas relações externas (a comunidade).
Ao identificar áreas de rigidez ou falta de coesão, a Teoria Estruturante dá ferramentas para promover equilíbrio e bem-estar relacional, o que, por extensão, fortalece a qualidade de vida nas comunidades. Por exemplo, em uma família onde a rigidez das regras impede que os membros expressem suas emoções livremente, a aplicação dessa teoria poderia envolver a identificação dessas barreiras comunicativas e a introdução de estratégias que promovam maior flexibilidade e abertura.
Já a integração da Teoria do Apego à abordagem sistêmica amplia a compreensão dos vínculos afetivos e seu impacto no desenvolvimento humano (Ponte et al., 2007), na medida em que essa teoria, proposta por Bowlby, sugere que os vínculos formados nas primeiras relações interpessoais, especialmente com os pais ou cuidadores, são fundamentais para o desenvolvimento emocional e social. Padrões de apego seguros
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REFERÊNCIAS
CICCO, M. F.; PAIVA, M. L. S. C.; GOMES, I. C. Família e conjugalidade: o sintoma dos filhos frente à imaturidade do casal parental. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 53-63, 2005.
GRANDESSO, M. Um referencial sistêmico para a prática clínica. In: Sobre a Reconstrução do Significado. Casa do Psicólogo, São Paulo, 2000.
MATHEUS, M. S.; BOLZE, S. D. A. Michael White: Marcos Teóricos da Prática Narrativa. Fractal: Rev. Psicol., v. 34, 2022. e28539.
OTTO, A. F. N.; RIBEIRO, M. A. Contribuições de Murray Bowen à Terapia Familiar Sistêmica. Pensando Famílias, v. 24, n. 1, p. 79-95, jul. 2020.
PASCHOAL, V. N.; GRANDESSO, M. O uso de metáforas em terapia narrativa: Facilitando a construção de novos significados. Nova Perspectiva Sistêmica, Rio de Janeiro, n. 48, p. 24-43, abr. 2014.
PONTES, F.A.R. et al. Teoria do apego: elementos para uma concepção sistêmica da vinculação humana. Aletheia, n. 26, p. 67-79, jul./dez. 2007.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0115537/CA. A família como sistema. Cap. 2. s.d. Disponível em: https:// www.maxwell.vrac.puc-rio.br/4348/4348_6.PDF. Acesso em: 10 jan. 2025.
LYERGE SANTOS
Psicóloga, Administradora e Terapeuta de Casal e Família, especialista em Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional. Atua como professora do curso de Psicologia da FTC, Supervisora de Estágio em Psicologia Sistêmica, Coordenadora de RH e Consultora em Gestão de Pessoas, com experiência em Psicologia Organizacional e Clínica na abordagem Sistêmica.
RENAIELMA SUZART
Mestra em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social, especialista em Neuroeducação e Psicopedagogia. Atua há 29 anos como docente, formadora de professores e facilitadora de treinamentos em cognição e inteligência emocional. É também Neuroeducadora e Psicopedagoga Clínica, com atendimento a crianças, adultos e idosos.
1. A Energia Gerada Pela Pisada: Uma Solução Inusitada no Metrô do Japão
No Japão, em algumas estações de metrô, a energia gerada pela pisada das pessoas está sendo aproveitada para alimentar o sistema de iluminação e outros dispositivos. Essa tecnologia, chamada piezoeletricidade, usa sensores instalados no solo que convertem a pressão das pisadas em eletricidade. O princípio é simples: à medida que os passageiros caminham, eles geram uma força que é transformada em energia elétrica.
O mais interessante é que esse tipo de energia é gerada de maneira contínua e sem interrupções, aproveitando o fluxo constante de pessoas, especialmente em horários de pico. A energia gerada pode ser usada para iluminar as plataformas ou alimentar pequenos dispositivos, como monitores de informação e sistemas de segurança. Em outras partes do mundo, essa tecnologia também tem sido testada em ambientes com grande circulação, como shoppings, estádios e até ruas movimentadas. Esse tipo de solução oferece uma maneira de gerar energia limpa e renovável sem precisar de infraestrutura complexa ou grandes investimentos, e é um excelente exemplo de como a inovação pode ser integrada ao cotidiano urbano.
2. Energia a Pedal: A Máquina de Lavar Roupas Movida a Bicicleta
Em várias partes do mundo, soluções como a máquina de lavar roupas movida a pedal estão ganhando popularidade, especialmente em regiões onde o acesso à energia elétrica é limitado ou caro. A ideia por trás dessa invenção é simples: ao pedalar uma bicicleta, o movimento das pernas é transformado em energia mecânica que, por sua vez, aciona a máquina de lavar. O funcionamento é semelhante ao de uma bicicleta ergométrica, mas em vez de ser apenas um exercício, ele também cumpre uma função prática, ajudando na realização de tarefas domésticas.
Além de ser uma alternativa sustentável para locais sem rede elétrica, essa tecnologia também oferece benefícios extras, como o exercício físico enquanto a roupa é lavada. Alguns modelos permitem que o pedal seja utilizado por mais de uma pessoa, aumentando a eficiência da máquina e otimizando o uso da energia gerada. Essa solução não só contribui para a redução do consumo de eletricidade, como também ajuda a diminuir as emissões de carbono ao substituir a energia elétrica tradicional por um método ecológico e acessível.
3. Fornos Solares Caseiros: Aquecimento Sustentável com Materiais Reaproveitados
O uso de fornos solares tem se mostrado uma alternativa acessível e eficaz para cozinhar alimentos sem recorrer a eletricidade ou combustíveis fósseis. Esses fornos utilizam a luz solar como fonte de calor e podem ser feitos em casa com materiais simples e reaproveitados, como caixas de papelão, garrafas plásticas, papel alumínio e vidro. O funcionamento é baseado no princípio da concentração dos raios solares, que são refletidos e direcionados para um espaço fechado, onde o calor se acumula e permite cozinhar alimentos.
Uma das grandes vantagens dos fornos solares é que eles são completamente ecológicos, já que não emitem poluentes ou gases de efeito estufa. Além disso, são de baixo custo e podem ser feitos com materiais facilmente
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acessíveis, tornando-os uma excelente solução para comunidades de baixa renda ou para pessoas que vivem em áreas onde a eletricidade não está facilmente disponível. Em países da África e América Latina, os fornos solares estão sendo usados com sucesso para cozinhar alimentos de maneira sustentável, e o aumento da conscientização sobre os benefícios dessa tecnologia pode torná-la uma alternativa popular em várias partes do mundo.
4. Turbinas Eólicas de Menor Porte: Energia Para o Lar
Embora as grandes usinas de energia eólica sejam bastante conhecidas, as turbinas eólicas de pequeno porte para uso residencial estão se tornando uma alternativa cada vez mais viável para muitas famílias que buscam independência energética. Essas turbinas, que podem ser instaladas no telhado de uma casa ou no quintal, convertem a energia do vento em eletricidade, reduzindo a dependência da rede elétrica convencional. Elas são ideais para áreas suburbanas ou rurais, onde a energia elétrica pode ser cara ou instável.
O tamanho compacto dessas turbinas permite que sejam instaladas de forma discreta e eficiente, sem a necessidade de grandes modificações na infraestrutura doméstica. As turbinas eólicas residenciais não apenas geram energia limpa e renovável, como também ajudam a reduzir a conta de luz, oferecendo uma solução mais econômica e sustentável. Além disso, elas são cada vez mais
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acessíveis, com preços em queda à medida que a tecnologia avança. Com o crescimento da conscientização ambiental, essas turbinas têm o potencial de se tornar uma solução popular para residências em várias partes do mundo.
5. Hidrogênio Renovável e Amônia Renovável: Fontes de Energia Limpa do Futuro
O hidrogênio renovável, produzido a partir de fontes de energia limpa, tem ganhado destaque como uma das alternativas mais promissoras para a transição energética. Em vez de ser gerado a partir de combustíveis fósseis, o hidrogênio renovável pode ser produzido usando eletricidade gerada por fontes como a energia solar ou eólica, um processo conhecido como eletrólise. O hidrogênio pode ser utilizado para gerar eletricidade, ou como combustível para veículos e indústrias, oferecendo uma solução sem emissões de carbono.
A amônia renovável, por sua vez, também está se tornando uma alternativa importante. Tradicionalmente usada como fertilizante, a amônia pode ser convertida em combustível de baixo carbono quando produzida com energia renovável. Esse tipo de amônia pode ser utilizado em diversas aplicações industriais e até no transporte de longas distâncias, funcionando como uma maneira eficiente de armazenar e transportar energia renovável. A combinação do hidrogênio e da amônia renovável representa uma solução disruptiva que pode transformar os setores de energia e transporte em um futuro próximo.
Conclusão
À medida que a necessidade de soluções energéticas mais sustentáveis se torna cada vez mais urgente, as alternativas inovadoras estão se tornando cada vez mais acessíveis e práticas. Desde a energia gerada pela pisada das pessoas no metrô até as turbinas eólicas residenciais e os fornos solares caseiros, essas soluções disruptivas estão moldando o futuro da produção de energia. A integração de novas tecnologias como o hidrogênio renovável e a amônia renovável também oferece um caminho para a descarbonização e a independência energética. Ao adotar essas alternativas, podemos criar um futuro mais sustentável, onde a tecnologia e a natureza coexistem de forma harmoniosa, promovendo a energia limpa, a saúde e o bem-estar das comunidades ao redor do mundo.

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Devido à ampla gama de deficiências, no estágio inicial a pesquisa focou apenas em pessoas com deficiências de locomoção e mobilidade, ou seja: cadeirantes, gestantes, obesos e idosos, etc. Espera-se que esses estudos resultem em uma série de soluções de design e recomendações que ajudem a adaptar a cidade em direção a um desenvolvimento sustentável e design universal.
Para atingir esse propósito, o projeto buscou os seguintes objetivos:
• estudar o uso do espaço da cidade, manifestações comportamentais e cognitivas por indivíduos e grupos com deficiências de locomoção e mobilidade;
• avaliar os impactos que barreiras espaciais e físicas têm sobre o desempenho urbano e relacionamentos interpessoais;
• gerar soluções de design e diretrizes para o planejamento urbano da cidade para o desenvolvimento sustentável e design universal;
• contribuir para premiar profissionais de design e o público em geral sobre a importância de tal ambiente construído para a qualidade de vida;
• contribuir para a criação de novos e mais humanos paradigmas de arquitetura e design urbano.
METODOLOGIA
O plano para esta pesquisa de projeto inclui as seguintes etapas principais:
Etapa 1: Definição do arcabouço teórico
Identificar o estado da arte, os principais conceitos e teorias sobre desenvolvimento sustentável, acessibilidade, design universal e design urbano, concluindo sobre as relações ideais entre eles.
Etapa 2: Estudo de caso - A cidade
do Rio de Janeiro
Estudar o desenvolvimento da cidade e os aspectos espaciais, físicos e sociais do plano diretor. Definição e aplicação de métodos e técnicas de pesquisa de campo para o estudo de padrões de cognição e comportamento, com ênfase em indivíduos e grupos com deficiência. Estudo sobre preconceito e sua real integração à vida urbana e à sociedade.
Etapa 3: Interpretação de dados, diretrizes e recomendações de design
Análise sistemática e integrada de todos os dados obtidos, com atenção especial às categorias espaciais e físicas. Desenvolver um sistema multicritério para diretrizes e recomendações de design para design arquitetônico e urbano em geral.
Etapa 4: Redesenho conceitual do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro
Desenvolvimento de planos preliminares e soluções de projeto esquemático para a adaptação do plano diretor existente, levando em consideração prazo, custo e outras limitações de aplicabilidade.
ANÁLISE
Um ambiente construído autossustentável, responsivo e universal é o principal benefício que pode resultar da implementação deste projeto. No caso da Cidade do Rio de Janeiro, a mobilidade seria verdadeiramente democrática, pois todos os indivíduos teriam acesso sem barreiras a todos os espaços.
À beira de um novo século, a sociedade vive um momento de intensas mudanças, incluindo grandes avanços científicos, tecnológicos e culturais, que resultaram principalmente de esforços, criatividade e competência de instituições urbanas.
No entanto, uma cidade não cria um mero profissional: ela deve educar um verdadeiro cidadão. A construção de um mundo melhor e de uma maior qualidade de vida depende de princípios ideológicos como igualdade, diversidade e liberdade com solidariedade, todos coincidentes com o paradigma do desenvolvimento sustentável e do design universal.
Os cidadãos do Rio serão os principais beneficiários deste projeto, pois permitirá uma melhor compreensão dos vários problemas espaciais e físicos que afligem indivíduos e grupos com deficiência. A eventual implementação das recomendações de design pode diminuir os riscos à saúde e levar à resolução de conflitos sociais, discriminação de grupo e dificuldades de aprendizagem.
A implementação deste projeto pode servir como um “projeto de demonstração” para a cidade e o país como um todo, para que um ambiente construído mais humano possa resultar. Duas são as principais razões pelas quais os resultados deste projeto provavelmente obterão ampla visibilidade pública. Primeiro, a cidade do Rio de Janeiro é uma das cidades turísticas mais importantes do Brasil e vários de seus espaços são reconhecidos entre os mais bonitos do país.
O desenvolvimento de tal projeto e a implementação de suas recomendações certamente influenciarão e inspirarão outras cidades. Segundo, o Rio de Janeiro está passando por um momento muito particular em termos de política local e nacional. Ao lutar contra a má imagem, a perda de identidade, a falta de autoestima do bairro e a baixa qualidade de vida, nos últimos dois anos o governo da cidade implementou vários grandes projetos de design urbano. Nesse sentido, o domínio público está servindo como um teste importante de diferentes paisagens urbanas, infraestrutura e soluções de design de mobiliário por diferentes arquitetos por meio de uma série de competições públicas.
CONCLUSÕES
Verificando os existentes e nossas próprias estratégias pretendemos adotar novas perspectivas no planejamento urbano e arquitetônico, contribuindo para um desenvolvimento realmente sustentável. Com nossas conclusões estaremos fomentando a conscientização de que as experiências espaciais e temporais de pessoas com dificuldades de mobilidade só serão concretas e positivas quando transformadas em possibilidades de ação.
Assim, o foco principal do projeto é a contribuição para a compreensão do espaço. Este espaço existirá em sua forma completa, quando for, acima de tudo, vivido e utilizado por todos os grupos da sociedade brasileira, incluindo as pessoas com deficiência e dificuldades de mobilidade, na realização de suas muitas atividades cotidianas.
REGINA COHEN é arquiteta, doutora em Psicossociologia e consultora internacional em acessibilidade. Representa o Brasil no “Arquitetura para Todos” da UIA 2024 e atuou em grandes eventos como os Jogos Paralímpicos Rio 2016 e a Copa do Mundo FIFA 2014.
PREPARE-SE PARA O MAIOR EVENTO GLOBAL SOBRE CIDADES INTELIGENTES E CIDADANIA FELIZ!
De 26 a 29 de novembro de 2025, você tem um encontro marcado com o futuro! O IV Smart Cities, Happy Citizens World Summit está chegando com uma proposta ousada e transformadora: descobrir como as cidades podem superar os desafios mais complexos do nosso tempo com inteligência, inovação e cuidado com as pessoas.
Sob o tema “Cidades do Futuro: Superando Desafios”, o Summit reúne líderes, inovadores, especialistas, gestores públicos, empreendedores e cidadãos engajados de todas as partes do mundo para discutir estratégias que promovam ambientes urbanos mais resilientes, conectados, seguros e centrados no bem-estar coletivo.
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Evento Híbrido: Participe de onde estiver ou esteja conosco presencialmente (local em breve!) em uma programação vibrante, com palestras, workshops, exposições e conexões internacionais.
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OS TEMAS DO EVENTO SEGUEM OS PILARES DA METODOLOGIA ABAYOMI:
Cidadania Consciente, Espaços Físicos e Digitais, Gestão Inovadora, Comunicação Inteligente, Relações Humanas, Saúde e Bem-Estar.
Como podemos construir ambientes saudáveis, seja no lar, no trabalho ou em espaços públicos? Quais as principais características e cuidados ao adaptar, redesenhar ou redecorar esses ambientes para promover a saúde e o bem-estar?
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Construir ambientes saudáveis envolve criar espaços que promovam o bem-estar físico, mental e social, com foco na acessibilidade universal. Para isso, é essencial garantir boa iluminação natural, ventilação adequada e o uso de elementos naturais, como plantas, que purificam o ar e trazem conforto.
Além disso, os ambientes devem ser projetados para atender a todas as fases da vida, desde bebês até idosos, considerando diferentes necessidades de mobilidade e acessibilidade. Isso significa incluir rampas de acesso, portas largas, mobiliário ajustável e sinalização clara, garantindo que todas as pessoas possam interagir com o espaço de forma segura e confortável.
A Metodologia Abayomi enfatiza que os ambientes devem ser planejados com o ser humano no centro, criando espaços adaptáveis às necessidades individuais e coletivas. Ao aplicar essa metodologia, buscamos não apenas promover a saúde física, mas também o bem-estar emocional e social, com ambientes que incentivem a interação e o equilíbrio.
Em resumo, um ambiente saudável é aquele que é acessível, inclusivo e flexível, atendendo às necessidades de todas as pessoas, independentemente de idade ou mobilidade, garantindo que seja um espaço de saúde, harmonia e inclusão.