3 minute read

Retificações

84

Histórias e Memórias

Advertisement

dos cursos, o apoio solidário e de natureza social, cultural e desportiva, com a projecção duma imagem de competência e meritocracia na sociedade, sem descurar a sua função de apoio e defesa dos valores do Colégio. O 302/1972, eu próprio, propugnei por um afastamento da aparente tendência de intromissão da Associação no Colégio, operando a transformação da Associação num Club, com espaço físico, eventualmente o antigo Quartel da Formação (atualmente designado de PM 34), por me parecer que tal poderia providenciar a resposta mais consentânea, àquilo que são as perspetivas e interesses dos Antigos Alunos do Colégio. O 456/1983, Marco Martinho Silva, defendeu que a Associação funcionasse como uma placa de ligação entre os Antigos Alunos, dos seus projectos, necessidades e competências profissionais, com a criação de um portal e programa de gestão com capacidade para gerir todas as interligações. Neste âmbito, sugeriu que se estudasse a viabilidade de desenvolver, designadamente, serviços próprios de saúde e de segurança social. O 200/1987, Tiago Simões Baleizão, com a sua experiência de mais de 10 anos na Direcção, em diversas funções, destacou que qualquer decisão sobre o presente e o futuro da Associação está condicionada pela sustentabilidade financeira, na qual as quotas dos sócios poderão ter que assumir um peso significativo. Frisou que a viabilidade de uma Associação dinâmica e interventiva requer um maior envolvimento e compromisso de um número mais alargado de Antigos Alunos, sendo crítico a angariação e motivação dos mesmos. Finalizando, o 62/1963, Filipe Soares Franco, apresentou as razões que o tinham levado a decidir candidatar-se à Presidência da Direcção da Associação para o próximo triénio, dizendo que estava na hora de retribuir o muito que o Colégio lhe havia dado. Referiu na sua intervenção algumas das principais linhas de atuação que tenciona seguir, no caso de vir a ser eleito na próxima Assembleia Geral.

Histórias e Memórias

1. FOI HÁ 60 ANOS

Foi há 60 anos, mais precisamente no dia 25 de Junho de 1959, que a Escolta a Cavalo do Colégio fez a sua apresentação pública, por ocasião da festa de encerramento do ano lectivo de 1958/1959, em que o Batalhão era comandado por Luis Filipe Ferreira Reis Thomaz (176/1952). Para comemorar este aniversário, foi decidido, por acordo entre a Direcção do Colégio e a Direcção da nossa Associação, fazer um número especial da revista ZacatraZ, relativo à Escolta a Cavalo, cuja publicação deve ocorrer ainda no 1º semestre do presente ano. Espera-se com este número especial dar um contributo importante para a história da Escolta a Cavalo, tirando partido do facto de muitos daqueles que pertenceram à Escolta nos primeiros anos da sua existência estarem ainda entre nós e perfeitamente lúcidos.

O ano de 1959 não foi um ano assinalável apenas pela criação da Escolta a Cavalo. Nesse ano fizeram-se duas viagens de grande significado. Os Alunos finalistas, por altura da Páscoa, fizeram uma viagem de fim de curso ao Estado Português da Índia e os Alunos do curso seguinte, durante o Verão, na transição do 6º para o 7º ano, fizeram uma viagem até ao Brasil, onde se foi visitar pela primeira vez, o Colégio Militar do Rio de Janeiro. Para a época foram duas viagens extraordinárias. A viagem à Índia já foi recordada nas páginas da ZacatraZ, o que não nos impedirá de voltarmos a fazer-lhe uma nova referência. Quanto à viagem ao Brasil será a mesma recordada com mais pormenor. Ainda há 60 anos, deu-se uma ocorrência inusitada, caída praticamente no esquecimento. Em plenas férias grandes, um conjunto de Alunos perfazendo o efectivo de uma companhia foi mandado apresentar-se no Colégio, com o objectivo de tomar parte numa grandiosa parada militar, de recepção ao Imperador Hailé Selassié, da Etiópia (das terras do Prestes João). A missão foi cumprida e irá ser também aqui recordada.

2. OH ELSA!

No ano lectivo de 1958/1959 inaugurou-se o actual edifício do internato, que na altura era conhecido no vocabulário colegial como o “Colégio Novo”. Esta nova situação fazia com que andássemos num vai e vem permanente, sempre debaixo de forma, entre o “Colégio Velho” e o “Colégio Novo”. Este vai e vem não se dava usando o actual troço de estrada que liga as duas grandes paradas existentes, designadas por paradas Serpa Pinto (a do Colégio Novo) e Marechal Teixeira Rebelo (a do Colégio Velho, entretanto todo renovado) dado essa estrada na altura não existir. Apenas no ano lectivo seguinte ao indicado, foi aí aberto um estradão de terra batida, subdividindo os campos despor-

This article is from: