Revista Reparação Automotiva 158

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EDIÇÃO 158 | Novembro de 2021

VERSÃO IMPRESSA E

DIGITAL

SUBSTITUIÇÃO DOS FILTROS NO FORD KA

Conheça os cuidados a serem tomados ao trocar os filtros de ar, óleo, combustível e cabine no compacto Ford Ka com motor 3 cilindros

EMPRESAS OFERECEM TREINAMENTO AOS BALCONISTAS DE AUTOPEÇAS

OFICINA PRODUTIVA

A ausência de gestão prejudica os negócios!

TRANSMISSÃO

O câmbio automático CVT é confiável?

ELÉTRICA

Elétrica e eletrônica exigem procedimentos técnicos

OFICINA MAIS LUCRATIVA

O balconista é fundamental para a empresa de reparação crescer

E MAIS: POR DENTRO DA REPOSIÇÃO / DEFINA ROTINAS PARA ACOMPANHAR AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS


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26 de novembro, Dia do Balconista de Autopeças.


Edição 158 | Novembro 2021 Consultores de Gestão | Dicas Técnicas | Notícias de Mercado | Reparação Pesados | Motos

Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br

Parabéns balconista de autopeças Equipe Revista Reparação Automotiva

Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br

Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br Colaboradores: Alexandre Akashi Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br

Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br Impressão Gráfica Oceano

este mês de novembro, a cidade de São Paulo reconhece a importância e comemora o Dia do Balconista de Autopeças.

Este profissional é um dos mais importantes do segmento da reposição independente, pois é um auxiliar direto do reparador automotivo, já que ele precisa entender a real necessidade e entregar a peça correta para realizar o reparo. A evolução tecnológica do setor exige ainda mais dedicação do balconista porque ele precisa estar em sintonia com as novidades e transformações do mercado. Por isso, as indústrias de autopeças reconhecem a importância do balconista neste processo e desenvolvem programas específicos para treinar e aprimorar o conhecimento do profissional do varejo. Nesta edição comemorativa, listamos alguns destes programas.

Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br

Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br

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SUMÁRIO 04. ARTIGO RODIMAR Defina rotinas para acompanhar as atividades profissionais 06. ARTIGO KARINE O balconista é fundamental para a empresa de reparação crescer 08. ARTIGO ALEXANDRE A ausência de gestão prejudica os negócios! 10. ESPECIAL / DIA DO BALCONISTA Fabricantes de autopeças reconhecem a importância do profissional de vendas

A evolução dos motores e automóveis obriga o reparador a estar sempre atento, pois, um serviço que parece simples, pode se tornar um transtorno se for realizado de maneira errada. Por isso, nossa reportagem esteve no Centro de Treinamentos da Tecfil e acompanhou o processo correto, indicado pela fabricante de filtros, para substituir os elementos filtrantes do óleo, ar, combustível e cabine em um Ford Ka com motor três cilindros. Cada vez mais presente nos automóveis, o câmbio CVT é confiável? Temos um artigo que mostra como ele funciona e os principais atributos técnicos. Como veículo de comunicação dirigido, a função da Revista Reparação Automotiva também é alertar e antecipar tendências do mercado, o que está especificado no artigo: Elétrica e eletrônica embarcada, cada vez mais exigem o conhecimento de normas e procedimentos técnicos! Para completar, as dicas de gestão de nossos especialistas. Uma ótima leitura e até o próximo mês.

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14. CAPA Substituição dos filtros no Ford Ka motor 3 cilindros

Apoios e Parceiras

20. TRANSMISSÃO Até que ponto o câmbio CVT é confiável? 24. ELÉTRICA Eletrônica embarcada exige conhecimento de normas e procedimentos técnicos! 28. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO Lançamentos e as novidades do mercado da reposição automotiva

Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br

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30. REPARAÇÃO PESADOS& COMERCIAIS VW inaugura a maior concessionária do mundo. Eaton fornece para a Iveco. MercedesBenz amplia ações para a saúde

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ARTIGO / COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE

NOVA SÉRIE: COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE por RODIMAR MARCHIORI - Diretor da Marchiori Consultoria

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lá Pessoal, na edição passada falamos sobre como trabalhar de forma estratégica objetivos e metas, falamos sobre a importância de alinhar todos os setores e equipes, e nesta edição falaremos sobre estabelecer rotinas de acompanhamento. Já foram definidos objetivos e metas, plano de ação, alinhamento com setores e equipes, agora na prática, no dia-a-dia como devo acontecer? Diante de uma rotina intensa, muitas oficinas deixam para “depois” reuniões estratégicas e alinhamentos de objetivos e metas com a equipe, e essa falta de prioridade afasta a cada dia a possibilidade de sucesso. É preciso ter consciência do poder de uma rotina estratégica, de maneira prática, o gerenciamento da rotina (agenda de atividades do dia/ semana/mês) diretamente no resultado ao final do período, portanto estabeleça atividades de monitoramento e feedback na rotina diária ou semanal, assim todos terão possibilidade de tomar decisões mais assertivas e alinhadas aos objetivos e metas estabelecidas. Quando você estabelece uma atividade semanal por exemplo, para apresentação de resultados alcançados e projeção para encerramento do mês, você estará mantendo o foco da equipe, sobre a situação desejada, a situação atual e como está projetando 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

o final do mês se continuar no mesmo ritmo e direção. Promover esse momento de análise e reflexão, faz toda a diferença na direção de desenvolver o senso crítico da equipe sobre como mudar o cenário, como interagir no dia a dia de forma mais eficiente para o alcance dos objetivos e metas. Qual é a rotina ideal? Quantas vezes devo reunir minha equipe? Devo fazer uma reunião com toda equipe? Falar em particular com cada setor ou funcionário? Não existe uma regra, é preciso ter a sensibilidade para escolher a estratégia mais eficiente de acordo com o momento da sua empresa, e a maturidade da sua equipe. Você poderá começar com uma reunião semanal envolvendo toda equipe apresentando os principais objetivos e metas, e depois migrar para reunião com setores de forma individual, ou feedback diários, veja o que gera maior impacto nos resultados. Importante lembrar que existem informações que devem ser compartilhadas de forma específica para cada setor (Leia a dica da edição 147). Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no Youtube Rodimar Marchiori, e participe do Grupo no Telegram envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.



ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA

A RELAÇÃO BALCONISTA X REPARADOR por KARINE QUINJALMO, Mãe do Enzo, Especialista na gestão da oficina e Influenciadora digital. @karinequinjalmooficial

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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com os clientes nos diversos momentos da reparação automotiva. É o que me inspira a escrever e compartilhar com vocês. E para esta edição, não posso deixar de referenciar quem desempenha um papel fundamental auxiliando os reparadores a cada dia, a cada atendimento, o balconista de autopeças. Você é um, ou, mantém uma relação estreita com um? Então, continue aqui comigo! Na minha palestra: “Como Vender, sem vender, na sua oficina”, identifico 10 pontos de interação com o cliente e relato as formas de “nos” vendermos, sem falar de preço. Um destes pontos é o processo de orçamentação. É ai, que eu identifico onde existe afinidade, resposta rápida e relacionamento sadio, é onde se estabelece um elo muito forte e que contribui com o “ritmo” produtivo da oficina. A interação do reparador com o balconista, televendas, atendente, consultor ou qualquer outra nomenclatura, acontece a partir do diagnóstico. Depois de levantada as necessidades, o questionamento do reparador é a aplicação. Acompanhando o processo, é notório que muitos e muitos, recorrem ao conhecimento, experiência e informações do fornecedor da peça. É aquele “help” que vira “retribuição”. O segundo fator que considero que fortalece o relacionamento reparador x balconista é a sincronia em relação á entrega da mercadoria. Quando comunicado: o que for pedido até “tal” horário, será entregue em “tal” horário, auxilia grande parte dos reparadores a organizarem seu fluxo de trabalho, bem como estabelecer acordos e regras junto aos clientes da oficina. Então,

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quando cumprido pelas partes, faz com que a sinergia entre os lados fique estabelecida. O terceiro e último fator, mas, não menos importante é a relação preço. É claro, que preço é importante, mas não fica entre a prioridade do reparador, se a empresa fornecedora e/ou balconista entende e atende as necessidades anteriores. E levanto aqui também, que não é só no preço de venda da peça. Inúmeras vezes, presenciei o balconista servindo e auxiliando o reparador, sendo uma “lista de preços de venda” para que ele forneça o orçamento ao cliente. Todo balconista segue as políticas e a missão da empresa em que está atuando. Muitos e muitos colocam junto a isso, sua personalidade, suas crenças, sua paixão pela profissão. Escrevendo isto, lembrei de muitos que passaram por nossa trajetória de reparadores de empresa familiar. Cada um entrou de alguma forma e contribuiu com nossa história, do seu jeito. Não tenho espaço aqui para citar todos. Mas, todos, auxiliaram no crescimento, na orientação, na atualização... traziam e trazem as “boas novas” do segmento. O balconista, o vendedor, o representante de autopeças teve um papel fundamental no crescimento das oficinas de reparação. De forma diferente e por outros canais de “visita”, penso que ainda terá. É ele que fará o tal do “atendimento humanizado” da nova forma de vender. E você, lembrou do balconista que fez a diferença para você e contribuiu de alguma forma para o desenvolvimento da sua oficina? Que tal fazer uma ligação ou enviar uma mensagem de agradecimento? Tenho certeza que ele também lembrará de você num lançamento, em uma ação promocional. Esta é minha dica, para a sua oficina ainda mais lucrativa!



ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA

QUAL O NÍVEL DA SUA GESTÃO? NESSA COLUNA VAMOS FALAR SOBRE A GESTÃO OPERACIONAL

por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo

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a coluna anterior, falei que qualquer negócio tem um nível de maturidade, e que isso é reflexo direto do modelo de gestão utilizado. Partindo desse princípio, nesse texto decidi aprofundar um pouco mais sobre o patamar inicial que qualquer empresário passa, mas muitos, apesar do tempo, permanecem nesse estágio. É o nível de gestão operacional. Sendo muito sincero, mas muito sincero mesmo, nem posso afirmar que no nível operacional há alguma gestão. Na verdade, um empresário quando está nesse patamar é uma clara demonstração da ausência de gestão. Afinal, há pouca ou nenhuma visão sobre a administração do negócio. Entenda, que não há nada de errado nisso, até porquê o negócio está começando, e nesse estágio, o foco está no reparo do veículo e todo o investimento do empresário se concentra na aquisição de conhecimento técnico, ferramentas e novos equipamentos. Ocorre que, quando se dá o foco apenas na área técnica, se deixa de lado o lado administrativo, que é tão ou até mais importante. Nessa fase do negócio não se tem um controle sobre quanto se gera de receita, quais são os custos envolvidos, e o que é pior, quanto se lucra por mês. 08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Ainda nessa fase inicial, a oficina oscila muito em movimento, e a receita é pouco previsível, e o empresário, ao acumular funções, se porta mais como um funcionário que como um gestor propriamente dito. Observe, que não há nada de errado na fase operacional, desde que ela tenha sido só uma fase, entende? O grande problema é que para muitos empresários isso é a realidade diária, desde a fundação da empresa, até os dias atuais. Mesmo tendo passado anos a fio. A fase operacional é, com certeza a de maior aprendizado, já que o empresário faz de tudo “um muito” pelo negócio, aprende diariamente, e se faz em mil para manter o negócio funcionando. Mas ela precisa passar. É preciso dar o próximo passo, ir ao novo patamar de gestão. Para crescer é preciso aprender algo que vá além do técnico. E, despertar que agora você tem um negócio, e que a perenidade dele depende de você. Por isso, é preciso evoluir para o nível tático, que será tema da próxima coluna. Até lá!


O que já era bom continua do mesmo jeito. Agora VDO é Continental. Somando nossas experiências, multiplicamos a qualidade de nossas entregas. Agora, as peças de veículos leves da VDO que você já conhece ganham o nome Continental. Na prática, essa mudança não altera a excelência das peças. Apenas exalta ainda mais a nossa essência de assertividade que você, cliente, merece. O original permanece original.

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ESPECIAL / DIA DO BALCONISTA Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação e IBR Editora

EMPRESAS OFERECEM TREINAMENTO AOS BALCONISTAS DE AUTOPEÇAS Fabricantes de autopeças reconhecem a importância do profissional de vendas e promovem cursos, palestras e treinamentos para auxiliar no dia a dia de trabalho

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a cidade de São Paulo, desde 2010, a importância do balconista de autopeças é reconhecida na forma de uma Lei, pois foi escolhido o dia 26 de novembro para comemorar e homenagear este profissional. A loja especializada na venda de autopeças tem uma característica diferente das lojas de produtos de alto consumo como, por exemplo, vestuário e eletrodomésticos. Isso porque o cliente, comprador entra no estabelecimento quando realmente precisa adquirir uma peça ou componente para o automóvel. Esta característica é positiva, já que, quando o cliente entra, a venda esta garantida, porém, pode ser negativa se o atendimento for ruim, ou ainda pior, se entregar a peça errada! Isso porque irá gerar uma série de problemas para o reparador, desde perder tempo porque tem que voltar para loja e trocar a peça, até causar um acidente fatal. Sendo assim, o profissional que está atrás do balcão, 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

e nos dias de hoje, também na frente da tela do computador, necessita de treinamento para obter conhecimento e não errar ao atender o cliente. Para auxiliar os balconistas, as empresas de autopeças desenvolveram programas específicos, os quais difundem conhecimento e informações técnicas. PROGRAMA FERAS DA VENDA NAKATA A fabricante de autopeças Nakata desenvolveu uma série de soluções para os profissionais de vendas do setor de autopeças. A série de videocasts Provocação, com Luciano Pires, por meio de vídeos curtos, promove reflexões para mudar a forma de pensar e agir para sair da zona de conforto e buscar soluções para aquelas situações que costumamos postergar. Além disso, os podcasts Feras da Venda no Spotify aborda vários assuntos, como atendimento no pós-venda, a importância de ter conhecimento técnico dos produtos e os benefícios de usar ferramentais digitais, entre elas, o WhatsApp, para agilizar o atendimento,


Entre as várias ações, oferece cursos de e-learning, os quais foram projetados para apresentar os conceitos necessários na aplicação imediata no trabalho, para a melhoria continua do conhecimento e desempenho dos participantes. Os cursos são dinâmicos e interativos, onde os alunos podem tirar dúvidas com os especialistas desenvolvedores dos cursos e também se comunicar com os outros participantes através do Fórum dedicado, para aprimorar sua experiência de aprendizado.

esclarecer dúvidas dos clientes e divulgar informações e promoções. Ainda disponibiliza vários conteúdos em diferentes formatos que são divulgados no Instagram Feras da Venda Nakata, o blog da Nakata, com E-Books dedicados a dicas para vendas por WhatsApp, como explorar esse canal que podem trazer muito resultado, e também outro sobre criação de e-commerce, outra plataforma que também pode potencializar as vendas. De forma bem descontraída, a série de cartoons com tirinhas do Zeca, personagem criado a partir do perfil, elaborado após conversas com vários profissionais, mostra dificuldades e desafios dos profissionais e como eles superaram essas situações, uma forma de inspiração com as lições aprendidas na prática do balcão ou nas salas de telemarketing, devem inspirar outros profissionais de vendas de autopeças. E não para por ai. Em breve, será lançado o EAD Consultor de Vendas Nakata para o aperfeiçoamento dos profissionais da área, abordando vários aspectos sobre produto e sistemas, como funções, peças agregadas e desgastes e também sobre vendas, com técnicas modernizadas de argumentação, organização de trabalho, uso de novas tecnologias e atendimento ao cliente. MESTRES DO VAREJO SKF Mestres do Varejo é um programa de fidelidade desenvolvido pela multinacional que une marcas de referência em qualidade, credibilidade e atendimento. O principal objetivo é fortalecer o varejo com a ampliação de compra e comercialização de produtos reconhecidos pelo mercado, tornando os negócios mais competitivos e relevantes em seus segmentos. A empresa considera que, “varejistas e balconistas brasileiros são heróis da vida real”, pois têm o poder de influenciar clientes e o mercado no qual atuam.

A SKF desenvolveu o programa com o intuito de fortalecer os profissionais que vendem seus produtos. “Pessoas como o Valter, o Reginaldo, a Joana, lutam contra a falsificação e os produtos de baixa qualidade. Batalham para oferecer as melhores soluções de forma competitiva. Entendem tanto dos produtos que trabalham e dão aula de sabedoria. São especialistas em vendas e, diariamente, ensinam como manter o otimismo, ter foco nas metas e perseverar. São os MESTRES DO VAREJO!”. TECFIL A Tecfil, maior fabricante de filtros da América Latina promove iniciativas voltadas para os balconistas de autopeças, pois considera que a aproximação com este público é um dos caminhos para o sucesso da marca, pois afinal, são eles que indicam os produtos e confiam no trabalho realizado diariamente pela empresa. Por isso, não mede esforços para levar informação e conhecimento a estes profissionais. A empresa mantém uma equipe de promotores especializados. Eles visitam diariamente as autopeças espalhadas pelo Brasil, levam ações promocionais, brindes e materiais de apoio. Já a equipe de consultores técnicos especializados leva informações sobre os produtos, oferece treinamentos e auxilia nas dificuldades do campo. Em 2020, mesmo com as restrições impostas por causa da pandemia, a indústria de filtros divulga que foram mais de 10.000 pessoas treinadas. E para completar as ações de treinamentos, possui 7 laboratórios móveis que percorrem o REPARAÇÃO AUTOMOTIVA | 11


ESPECIAL / DIA DO BALCONISTA marketing da ZF América do Sul, considera que o programa inovou ao atender uma demanda específica do mercado de reposição e ampliou a capacidade de diálogo com esses profissionais. “Quando o programa foi lançado, no final de 2018, não existia um treinamento específico para este profissional no mercado. Observamos que se trata de um dos profissionais mais importantes dentro da cadeia de reposição e que não vinha encontrando suporte e informação para entender o dinâmico universo automotivo”. O profissional balconista recebe informações corretas como, por exemplo, tempo de vida útil de produtos, durabilidade, manutenção e relação com outras peças do veículo, além de cursos de técnicas de vendas, administração, e-commerce, cálculo, cursos técnicos sobre peças, entre outros. No total, a plataforma já conta com 3.8 mil vendedores cadastrados, 25 cursos e mais de 18 mil certificados emitidos. Brasil, e realisa testes em campo. Além disso, o catálogo de consulta online é atualizado diariamente. PROGRAMA AMIGO BOM DE VENDA ZF AFTERMARKET O programa Amigo Bom de Venda da ZF Aftermarket é um canal de qualificação e comunicação dedicado exclusivamente aos balconistas e vendedores de autopeças do Brasil. Ele tem como objetivos a qualificação e disseminação de conhecimento entre profissionais de vendas e atendimento no mercado de reposição de autopeças, impactando diretamente distribuidores e varejistas. Fernanda Giacon, gerente sênior de comunicação e


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CAPA / TROCA DOS FILTROS DO FORD KA

Texto: Edison Ragassi/ Fotos: Saulo Mazzoni

SUBSTITUIÇÃO DOS FILTROS NO FORD KA Conheça os cuidados a serem tomados ao trocar os filtros de ar, óleo, combustível e cabine no compacto Ford Ka com motor 3 cilindros

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terceira geração do hatch compacto Ford Ka foi lançada em 2014. Além da carroceria e interior totalmente renovados, em relação ao modelo da segunda geração, foi responsável por estrear no Brasil o motor 3 cilindros com a correia dentada embebida em óleo. Por esse motivo, exige muita atenção por parte do reparador ao realizar a troca do óleo e o respectivo filtro. É fundamental, para preservar a vida útil da correia, que o profissional utilize o óleo especificado pela fabricante do motor e um filtro de qualidade.

sujeira e impurezas no sistema de injeção de combustível. Enquanto que o filtro de cabine evita a entrada de contaminantes no habitáculo e protege contra doenças respiratórias.

Já os filtros do ar e combustível são as barreiras que impedem a entrada de

SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DO AR DO MOTOR

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Nesta reportagem realizada no Centro de Treinamento da Tecfil, o consultor técnico Odair Junior, supervisionado pelo gerente de assistência técnica Roberto Rualonga, explica a maneira correta de substituir todos os elementos filtrantes e mostra as ferramentas a serem utilizadas nos procedimentos em um Ford Ka 2018.

É necessário durante as revisões substituir o filtro do ar saturado por um novo. “O ar filtrado participa na mistura ar/combustível e auxilia no processo da refrigeração do motor”, explica Odair Junior, consultor técnico da Tecfil. Ele complementa, “a falta de manutenção do filtro do ar pode ocasionar perda de potência, aumento do consumo de combustível e aumento da temperatura do motor do veículo”. 1. Com uma chave Torx 25 mm e uma chave de fenda, soltar a abraça­deira de fixação do tubo de ventilação e os parafusos de fixação da tampa da caixa do filtro do ar.


Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva

3. Verificar no catálogo o código correto do filtro a ser utilizado, neste Ford Ka, o código Tecfil é o ART 9614. Antes de instalar o filtro novo é recomendado limpar a caixa do filtro do ar com um pano seco que não solte fibras. Após instalar o novo filtro, verificar se a vedação está apoiada por completo. Cuidado ao fechar a tampa, ela não pode ‘morder’ a vedação, pois isso provoca entrada de ar falsa. Após este procedimento parafusar a tampa e abraçadeira.

2. Observar se há muita sujeira na tampa, ela deve estar limpa, pois o fluxo do ar no motor do Ford Ka é debaixo para cima. Quando há muita sujeira na caixa significa que o filtro apresenta alguma falha de filtração e deve ser comunicado imediatamente ao proprietário do veículo.

5. Após levantar o veículo, posicionar o escorredor do óleo do motor. Com um saca filtro de óleo tipo cinta, de óleo tipo cinta, retirar o filtro do óleo. Mas atenção! “A cinta deve ser utilizada só na retirada do filtro do óleo”, avisa Odair.

SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR

4. Antes de realizar o procedimento embaixo do veiculo, verificar no manual do proprietário a especificação correta do óleo do motor. Para o Ford Ka o indicado é o óleo SAE 5W20. Depois disso, abrir a tampa de abastecimento de óleo e também retirar a vareta de medição do óleo. Este procedimento é indicado para que, depois de abrir o bujão e retirar o filtro, o máximo de óleo sujo seja escoado.

6. Utilizar uma chave 13 mm para retirar o bujão de escoamento do óleo e deixar o lubrificante escorrer totalmente.


CAPA / TROCA DOS FILTROS DO FORD KA SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

O filtro de combustível do Ford Ka 2018 está localizado na parte traseira, do lado do motorista e próximo a roda.

7. Verificar no catálogo de aplicação o tipo de filtro correto, para o Ford Ka 2018 a especificação é a TM1. Depois do óleo escoado, conferir se a junta do filtro antigo não ficou presa. Limpar a base de fixação do filtro. Passar uma pequena camada do óleo que será utilizado na junta do novo filtro, isso irá evitar a falsa sensação de aperto. Ao colocar o novo filtro, o aperto de no mínimo 3/4 de volta e no máximo uma volta completa, deve ser feito com a mão.

9. Com as mãos retirar as duas conexões do filtro de combustível.

10. Utilizar uma chave L7 mm e retirar o parafuso central da abraçadeira, e na sequencia retirar o filtro também com as mãos.

12. Após colocar o filtro novo, instalar as conexões e recolocar a abraçadeira fixadora, puxar cada mangueira para o sentido oposto. Isto é necessário para confirmar que estão bem fixadas.

13. Após a fixação do filtro de combustível, abaixar o veículo e verificar o nível do óleo do motor.

8. Abaixar o veículo, com um funil para auxiliar, abastecer com o óleo especificado pela fabricante do veículo. 11. O filtro de combustível recomendado para o Ford Ka 2018 tem o código GI 50/7. Fique atento ao fluxo do combustível, ele está indicado por uma seta, ou seja, o combustível sujo entra na base da seta e sai limpo pela ponta da seta e segue para o motor do veículo. 16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

14. Antes de dar partida no motor do veículo, ligar a ignição por 3 vezes para pressurizar a linha de combustível. Na quarta vez acionar o motor e verificar também se a luz indicadora do óleo no painel apaga.


Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva

17. A carenagem é presa com três presilhas, ela deve ser retirada puxando para fora e depois para a esquerda.

SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE CABINE

Também conhecido como filtro anti pólen e filtro do ar-condicionado, é um elemento que exige substituição periódica, já que evita a entrada de contaminantes e filtra todo o ar que circula na cabine do veículo.

Após colocar o filtro de cabine na posição correta, com a chave Torx apertar os parafusos, colocar a carenagem e com a chave L10 fixar. 18. Após a retirada da carenagem, soltar os dois parafusos Torx para ter acesso ao filtro.

15. O código do filtro de cabine para o Ford Ka é o ACP 205. Na embalagem está marcada a localização, neste caso com a letra F, isso significa que está no lado do passageiro embaixo do porta-luvas a esquerda. 19. O filtro de cabine também tem sentido de fluxo, o ar sujo entra pela base da seta e sai pela ponta.

O Ka de terceira geração foi comercializado no Brasil até o inicio de 2021, quando a Ford encerrou as atividades de produção no país e passou a comercializar só modelos importados. Neste período que esteve no mercado figurou entre os mais vendidos, em 2018, por exemplo, foi o terceiro modelo mais emplacado e em 2019 ficou na vice-liderança. Quando parou de ser fabricado a Ford oferecia 7 versões do Ka com a carroceria hatch e 6 com carroceria sedã.

16. Com uma chave L10 retirar o parafuso de fixação da carenagem.

Odair Junior, Consultor técnico e Roberto Rualonga, Gerente de Assistência Técnica

20. Colocar o filtro de cabine no suporte respeitando o posicionamento da seta.

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TRANSMISSÃO / TRANSMISSÕES CVT

TRANSMISSÕES CVT

ATÉ QUE PONTO SÃO CONFIÁVEIS?

Redação: Departamento Técnico APTTA Brasil | www.apttabrasil.com

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mbora muitos fabricantes de automóveis tenham incorporado as transmissões continuamente variáveis (CVT) no lugar das transmissões automáticas convencionais, por causa das vantagens oferecidas, elas possuem suas próprias mazelas, conforme mostraremos. Este artigo fornece algumas informações a respeito de vários problemas pertinentes às transmissões CVT.

VOCÊ SABIA? Foi em 1958 que a fábrica Van Doorne’s Automobiel Fabriek introduziu o DAF 600, que foi na verdade o primeiro automóvel moderno a vir equipado com uma transmissão variável por correia como a conhecemos, de série.

DAF 600 – Ano 1958

O sistema de transmissão de um automóvel é uma parte integral do veículo que transforma rotações do motor em torque, o qual por sua vez permite que ele se movimente à velocidades variáveis. Os sistemas de transmissão são separados em transmissões manuais e automáticas. 20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Uma transmissão continuamente variável (CVT) é um tipo de sistema que utiliza polias e uma correia metálica ou corrente, para fornecer uma faixa ilimitada de relações de marcha. Em 1984, a fabricante japonês SUBARU, introduziu uma transmissão continuamente variável de controle eletrônico (ECVT) em um veiculo hatch chamado Subaru Justy. Ele foi vendido entre 1989 e 1993 nos Estados Unidos. Embora os veículos com transmissão CVT não tenham sido bem recebidos pela indústria automobilística logo de começo, ao longo dos anos os sistemas CVT foram desenvolvidos e melhorados, inclusive incluídos em motores mais potentes e de maior torque. Vários fabricantes tradicionais de veículos tais como Audi, Nissan, Ford e Honda incorporaram versões avançadas de uma transmissão CVT em seus produtos. Contudo, deve ser notado que, embora ofereçam certas vantagens como maior economia de combustível e eficiência energética, uma transmissão CVT não é capaz de dar a sensação de controle e dirigibilidade ao motorista, que são comuns aos sistemas manuais e automáticos convencionais. Em termos de aceitação do mercado, as transmissões CVT ainda tem um longo caminho pela frente. Alguns modelos apresentaram falhas, o que gera algumas dúvidas na mente de eventuais compradores.

COMO FUNCIONA UMA TRANSMISSÃO CONTINUAMENTE VARIÁVEL

Os veículos equipados com uma transmissão CVT utilizam polias de diâmetro variável e correias metálicas ou correntes para fornecer várias relações de marcha. A polia de entrada está conectada ao motor, enquanto que a polia de saída está conectada às rodas motrizes. Uma correia metálica ou corrente se move entre as duas polias. Quando as metades de uma das polias se aproximam uma da outra, a correia metálica ou corrente sobe pela polia, aumentando assim o diâmetro da mesma. No lado oposto, as metades da outra polia se afastam, diminuindo o diâmetro efetivo da mesma, desta maneira obtendo-se as relações de marcha infinitas. Relações diferentes de marcha são obtidas através da mudança no diâmetro das polias. Quando o diâmetro da polia de entrada, ligada ao motor diminui, tem-se uma relação de marcha reduzida e se obtém maior torque. À medida que o diâmetro da polia motriz aumenta, o diâmetro da polia de saída diminui, e a relação vai se alterando, obtendo-se assim mais velocidade. Assim, a mudança no diâmetro das polias exerce um importante papel na mudança da relação de marcha, de rotação do motor para velocidade do veículo. Os fabricantes de veículos têm desenvolvido outros tipos de transmissões variáveis continuamente tais como a transmissão toroidal


e também a hidrostática. Os sistemas de transmissões toroidais CVT utilizam roletes de aço especial e discos, enquanto que os sistemas hidrostáticos utilizam bombas hidrostáticas e motores para se obter relações variadas de marcha. Alguns carros já apareceram com transmissões CVT eletricamente controladas, contudo, estas não devem ser confundidas com transmissões CVT, pois este sistema requer o uso de um conjunto planetário simples (Dispositivo de Divisão de Força) no lugar de polias e correia por fricção. Nos veículos elétricos, diferentemente das transmissões CVT que fornecem infinitas relações de marcha, uma transmissão CVT elétrica possui somente uma relação de marcha fixa. TRANSMISSÕES CVT X TRANSMISSÕES MANUAIS X TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS CONVENCIONAIS.

Embora os carros equipados com transmissão CVT possam garantir consumo de combustível reduzido com consequente diminuição de emissões e melhor aceleração, os entusiastas do automobilismo frequentemente levantam a questão da confiabilidade. Alguns dos modelos de veículos com transmissão CVT tiveram má aceitação. Por exemplo, questões de segurança foram levantadas sobre algumas transmissões TOYOTA e HONDA, devido à quebras inesperadas durante a condução. Também alguns modelos NISSAN com transmissão CVT foram criticados. Além do mais, as pessoas tendem a comparar as transmissões CVT com suas irmãs manuais, automáticas convencionais e também atualmente com as transmissões de dupla embreagem (DSG). As maiores

CARLOS NAPOLETANO Diretor Técnico da Aptta Brasil www.apttabrasil.com

reclamações das CVT dizem respeito à dirigibilidade se comparadas com as outras transmissões. Para alguns, a falta de senso de controle que se sente quando se dirige um carro com transmissão manual é um fator principal de rejeição, assim como a falta de ruído do escapamento do motor em um veículo elétrico tem levado muitos a rejeitar este tipo de transporte. Vamos pesquisar as diferenças entre os tipos de transmissão.

mudar as marchas, assim obter a relação necessária para a melhor condução do veículo em uma situação particular. Enquanto utiliza-se a marcha mais baixa para sair com o veículo, é necessário mudar para marchas mais altas e melhorar a eficiência do veículo. As marchas basicamente ajudam a utilizar o torque do motor mais efetivamente, e manter o motor girando nas rotações corretas.

TRANSMISSÃO MANUAL Embora mais barata, a transmissão manual dá ao motorista uma sensação de completo controle do veículo. Ao dirigir um carro com cambio manual, temos que acionar a embreagem e

TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA POR ENGRENAGENS PLANETÁRIAS (CONVENCIONAL)

Transmissão Manual

Os veículos equipados com uma transmissão automática de engrenagens planetárias são providos de uma caixa de cambio que pode


TRANSMISSÃO / TRANSMISSÕES CVT trocar as marchas automaticamente à medida que o veículo se movimenta, e a velocidade e carga aplicadas ao motor do veículo são medidas pelo sistema computadorizado. Existe um jogo pré-definido de engrenagens e as mudanças são executadas automaticamente, sempre que o sistema enviar um sinal eletrônico ao corpo de válvulas. Pode-se optar também por uma transmissão de dupla embreagem. Como o próprio nome sugere, ela é equipada com duas embreagens, e não possui pedal para controlá-las. Isto torna as mudanças de marchas bem mais rápidas, pois a próxima marcha fica pré-selecionada pelo sistema eletrônico e hidráulico, dependendo da velocidade do veículo e posição do acelerador. PROBLEMAS ASSOCIADOS COM A TRANSMISSÃO CVT

Apesar dos pontos mais fortes do cambio CVT serem a aceleração melhorada e maior economia de combustível, algumas pessoas questionam a confiabilidade destas transmissões. O fato de o sistema CVT ser mais caro pode afetar sua aceitação pelo usuário de maneira adversa. Os proprietários de veículos que anteriormente dirigiram carros automáticos e manuais, como é o caso aqui do Brasil, podem ter dificuldades para se adequar à maneira de condução do veículo CVT. • Veículos equipados com transmissão CVT produzem mais ruídos por ocasião da saída em parada total, e mesmo durante aceleração. O ruído é produzido pelo sistema ao se ajustar à rotação do motor. • Embora os mecanismos da transmissão CVT permitam que o motor gire em qualquer rotação, existem reclamações sobre ruídos proveniente do motor, os quais 22 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Transmissão Automática por engrenagens planetárias (convencional)

são frequentemente comparados ao som de patinação de uma embreagem ouvido em uma transmissão manual. Os acostumados com transmissões automáticas podem ficar um pouco mais aborrecidos ainda com estes ruídos. • Não obstante o sistema CVT ter sido supostamente desenvolvido para fornecer uma transição suave enquanto desenvolve força máxima, existem reclamações sobre trancos e hesitações durante a aceleração inicial ou ruído de chocalhos durante baixas velocidades. Alguns motoristas reclamaram de movimentos abruptos quando o veiculo está quase parando. • Enquanto na transmissão automática convencional podemos perceber as mudanças de rotação do motor durante as trocas de marcha, as pessoas que dirigem veículos com transmissão CVT não percebem estas mudanças. Devido a isto, borboletas interruptoras no volante de direção foram instaladas para simular as trocas de marcha ascendentes e reduções. • A substituição do fluido do cambio CVT tem se tornado o ponto fraco destas transmissões, uma vez que diversos fabricantes insistem em dizer que o fluido nunca deve ser trocado, ou mesmo substituído com quilometragens altas, o que não condiz com a realidade do nosso dia

a dia. Como o fluido é especial e possui propriedades que outros fluidos de transmissões não tem, a manutenção preventiva destas transmissões deve ser feita com mais frequência, para evitar danos irreparáveis ao sistema, devido à rápida deterioração do fluido, submetido a condições extremas de trabalho. • A recomendação da substituição do fluido e filtro nas transmissões CVT, é que se efetue este procedimento a cada 30.000 quilômetros no máximo, para prolongar a vida útil da caixa. O fluido deve ser o recomendado pelo fabricante e em hipótese alguma deve-se utilizar os fluidos “milagrosos” ou MULTIS, que alguns fabricantes inescrupulosos afirmam servir para qualquer caixa. Cada transmissão CVT possui suas próprias necessidades particulares e devem ser observadas. Também nenhum tipo de aditivo é recomendado para as caixas automáticas, especialmente as transmissões CVT. ANÁLISE FINAL: As transmissões CVT ainda estão em fase de desenvolvimento pelos fabricantes, e a confiabilidade a longo prazo ainda precisa ser revista e melhorada. Muitos entusiastas de automóveis não gostam destas transmissões. Até a próxima e bons negócios !!!!


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ELÉTRICA / ELETRÔNICA EMBARCADA

ELÉTRICA E ELETRÔNICA EMBARCADA, CADA VEZ MAIS EXIGEM O CONHECIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS!

O

lá amigo reparador, tudo bem? A cada dia tudo evolui de maneira rápida, tão rápido que aquilo que vemos como novidade hoje, fica antigo amanhã. Pois bem, vamos analisar a história e o desenvolvimento automotivo ao decorrer das épocas:

André-Marie Ampère (Lyon, 20 de janeiro de 1775 — Marselha, 10 de junho de 1836) foi um físico, filósofo, cientista e matemático francês que fez importantes contribuições para o estudo do eletromagnetismo. No eletromagnetismo clássico, a lei de Ampère permite calcular o campo magnético a partir de uma distribuição de densidade de corrente elétrica ou de uma corrente elétrica I (A), ambas estacionárias (independentes do tempo).

fundamentados em suas descobertas e invenções.

Georg Simon Ohm, físico alemão (1789-1854)

ATUALIDADE Agora deparamos com veículos híbridos e elétricos, ficamos surpresos, duvidosos e sempre vem aquela pergunta: Como as oficinas irão se manter diante de tanta tecnologia avançada? Antes de pensarmos, nesta questão, temos que voltar e analisar: 1.Com as tecnologias já existentes, minha oficina está preparada? 2. Quais treinamentos e certificações meus colaboradores estão aptos? 3.Buscamos seguir as Normas Técnicas e procedimentos técni-

Alessandro Volta, físico italiano (1800 e 1815)

Entre 1800 e 1815, o físico Italiano Alessandro Volta desenvolve a primeira pilha, ou bateria que conhecemos, e o nome da unidade de tensão elétrica Volts, veio em sua homenagem.

André-Marie Ampère (Lyon, 20 de janeiro de 1775)

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O físico alemão Georg Simon Ohm (1789-1854) — afirma que, para um condutor mantido à temperaturaconstante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência elétrica. A partir destes ilustres físicos e professores e outros que não daria para inserir nesta matéria devido a extensão do texto, tudo que temos hoje funcionando a base de energia elétrica tem seus projetos

ELÉTRICA E ELETRÔNICA EMBACARDA, CADA VEZ MAIS EXIGEM O CONHECIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS TÉCNCOS! Porque de nosso título? Como iniciamos esta conversa, as coisas estão evoluindo rápido, observe que as pesquisas destes homens, remontam aos anos de 1800. Sabe quando foi desenvolvido o primeiro carro elétrico? Na Escócia, entre 1832 e 1839, Robert Anderson, constrói a primeira carruagem elétrica, e nos EUA, Thomas Davenport, inventa o primeiro motor elétrico de corrente continua em um carro que operava em uma pista eletrificada (tipo os carrinhos bate-bate de parques de diversões).


cos no dia a dia? No mês de outubro de 2021, a Bosch promoveu um seminário tecnológico on-line, onde apresentou muitas técnicas, procedimentos e normas para diagnóstico automotivo e fechou com um treinamento sobre híbridos e elétricos, uma frase dita pelo Instrutor e coordenador de instrução da Bosch, Diego Riquero, foi marcante: “O reparador que deseja atender veículos elétricos e híbridos em sua oficina, tem que atuar como reparador de aeronave, seguir todos os procedimentos e normas técnicas a fio, não há espaço para arranjos(gambiarra)”. EXATAMENTE, NÃO HÁ ESPAÇO PARA ARRANJOS OU GAMBIARRAS!

Apesar do avanço que vivemos no setor automotivo, ainda encontramos, alguns casos, onde alguém tenta fazer de forma errada uma manutenção ou um reparo, estes “arranjos”, muitas vezes trazem não só prejuízo financeiro, como muitas vezes pode custar a vida de alguém. FATOS REAIS Recebemos um veículo com barulho de fortes estalos ao tentar arrancar. Conforme relato do cliente, o veículo teve a bateria descarregada. Foi feita uma transferência de carga, e observou que houve uma centelha no momento. O veículo entrou em funcionamento, ele arrancou com o veículo, rodou alguns quilômetros, quando sentiu um tranco, a luz de marcha R, piscou no painel. E

o carro começou a fazer os estalos e encaminharam o veículo até nossa oficina.

Após o diagnóstico completo, identificamos que o cambio CVT, havia sido danificado. Retiramos o câmbio e verificamos a necessidade da troca completa do mesmo.


ELÉTRICA / ELETRÔNICA EMBARCADA Até aí, tudo bem. Mas o que teria afinal de contas uma transferência de carga com o defeito do câmbio? A Unidade Eletrônica da Transmissão – TCU, havia sido danificada, não reconhecendo a posição de marchas do mesmo em movimento. Foi necessário refazer um ajuste de posição com o câmbio novo e uma atualização do software de transmissão. Segundo caso, um Porsche Cayman, com vazamento de óleo e interferência de funcionamento do fluxo de ar. Os veículos esportivos e premium, são dotados de muitos sensores e uma eletrônica embarcada complexa, sensitiva a erros. Por isto, o reparador precisa pensar muito na frase do Diego, trabalhar com o máximo de cautela e como se for em um avião.

LEANDRO MARCO Professor de manutenção automotiva, graduado em Produção Mecânica Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós Graduado em Engenharia de Manutenção Automotiva, atua na reparação automotiva há 34 anos, proprietário da General Tech, Oficina de linha Premium em Uberaba MG.

Um simples filtro de ar paralelo, causava toda uma falha no veículo, onde o desmonte para a manutenção é complexo e demanda muito cuidado. Por isto nosso título: ELÉTRICA E ELETRÔNICA EMBACARDA, CADA VEZ MAIS EXIGEM O CONHECIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS TÉCNCOS! Reparador, amigo, que segue as edições da revista Reparação Automotiva, fique atento, busque informações técnicas, qualifica-

ção, treinamentos, leia na íntegra as edições da revista, há muito conteúdo valioso aqui e prepare-se, pois, a evolução não para! Te aguardo na próxima edição!


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por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação

CERTIFICAÇÃO PARA REPARADORES O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, disponibiliza ao aftermarket o programa Certificação para Reparador Automotivo IQA. A iniciativa busca reconhecer as aptidões técnicas por meio da avaliação de conhecimentos e habilidades na reparação dos veículos, baseados nas Normas ABNT. Ela é voluntária e beneficia todos os envolvidos no setor, sejam profissionais de oficinas independentes ou de concessionárias, incluindo fabricantes de autopeças e o próprio consumidor final, que contará com mão de obra qualificada, avaliada e certificada por um organismo isento e especializado no setor automotivo, o que representa uma garantia a mais de qualidade na prestação de serviços.

COMPRESSORES MARELLI COFAP A Marelli Cofap Aftermarket lança 6 códigos de compressores para o sistema de arcondicionado e assim amplia o seu portfólio no mercado de reposição de autopeças. Os componentes são destinados aos veículos das marcas Hyundai, Honda, Mercedes-Benz e Volkswagen e integram os mais de 50 códigos de compressores da marca disponíveis no aftermarket. O compressor do ar-condicionado tem a função de bombear o fluido refrigerante proveniente do evaporador no estado gasoso, que chega com baixa pressão e baixa temperatura, e que através de movimentos do prato oscilante, aciona pequenos pistões comprimindo o fluido refrigerante e encaminhando para o condensador com alta temperatura e alta pressão.

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BUSCA POR PLACA NO CATÁLOGO DIGITAL DA FRAS-LE

O catálogo digital Auto Experts, que reúne os produtos das marcas Fras-le, Lonaflex, Controil e Fremax, conta agora com uma nova funcionalidade, a qual otimiza o processo de pesquisa. Entre as opções de campos para busca e identificação dos produtos, foi inserida a função de “Busca por Placa”. Funciona da seguinte forma: o usuário que quiser buscar todas as peças que são aplicadas em um veículo específico, digita os números e letras da placa do automóvel, dessa maneira, conseguirá visualizar os produtos relacionados disponíveis no catálogo.

BOSCH INVESTE EM FÁBRICAS DE SEMICONDUTORES A Bosch anunciou o investimento de 400 milhões de euros em 2022 para a expansão das fábricas de semicondutores. Deste total, a maior parte será destinada à expansão da fábrica em Dresden. Cerca de 50 milhões de euros também serão destinados à expansão da fábrica de Reutlingen, próximo a Stuttgart e, ao todo, 150 milhões em novas salas limpas (clean-rooms) para procedimentos industriais entre 2021 e 2023. Por fim, a Bosch construirá um centro de teste em Penang, na Malásia, que a partir de 2023, poderá testar os sensores e chips semicondutores.

LINHA DE ADITIVOS MOTUL

A Motul lança uma nova linha de aditivos no mercado brasileiro. Os produtos foram desenvolvidos para acompanhar a evolução dos motores. Entre eles estão os limpadores de motor pré-troca (Engine Clean e Transmission Cleaner) e aditivos de combustível (Valve & Injector Clean, Octane Booster, Stabilizer, Valve Expert, DPF Clean, Diesel System Clean e Cetane Booster), sendo que todos são para aplicação em carros. A marca também apresenta uma nova linha powersport para motos, com as soluções Engine Clean Moto e Boost and Clean.


por: Edison Ragassi / Fotos: Divulgação

ADAS ZF NO FIAT PULSE

A ZF amplia sua parceria com o Grupo Stellantis no Brasil e, após equipar com suas tecnologias avançadas os novos Fiat Toro, agora passa a ser fornecedora também do novo SUV compacto Pulse. Ele está equipado com câmera frontal, tecnologia que integra o portfólio global de sistemas avançados de assistência ao motorista – ADAS (Advanced Driver Assist Systems) ou Sistemas Avançados de Assistência ao Motorista da ZF. Estes sistemas, entre outras funções, identificam objetos no trajeto e ao redor do veículo e avisam o motorista ou assumem o controle do veículo para evitar ou minimizar acidentes.

ZM NACIONALIZA COMPONENTES Com mais de 38 anos de mercado e considerada uma das empresas automotivas mais rentáveis da região Sul do País, segundo pesquisa da revista Amanhã, A ZM, nacionalizou os mancais de acionamento dos motores de partida, utilizado em veículos das linhas leve e pesada e um dos principais itens fabricados pela empresa. Essa nacionalização foi necessária devido à instabilidade de fabricação e entrega de matérias-primas fornecidas pela China, por conta da pandemia.

SABÓ FORNECE PARA O VW TAOS Produzido na Argentina, o SUV médio VW Taos é comercializado em duas versões já características da marca em outros veículos, a Confortline e a Highline, ambas com o câmbio automático Aisin de 6 marchas função Sport e quatro modos de condução: Eco, Normal, Sport e Individual. O motor é o EA211 1.4L 250 TSI Flex, turbo de quatro cilindros em linha, com 150 cv e 25,5 kgfm de torque com etanol ou gasolina. Ele utiliza a Flange de Vedação Traseira com Sensor IOSS e retentor da bomba de óleo SABÓ.

ESTUDO DE MERCADO DO SETOR DE RETÍFICAS MARKETPLACE TECFIL

A fabricante de filtros Tecfil implantou o Marketplace para comercializar suas linhas de produtos por meio de distribuidores e varejistas de autopeças de todo o Brasil. Para Plinio Fazol, gerente de marketing e novos produtos da Tecfil, esse movimento é um avanço na estratégia digital da companhia, que passa a oferecer gratuitamente toda a estrutura necessária para que seus clientes realizem as vendas online, ressaltando que a empresa não realiza vendas diretas. “Para aqueles que querem iniciar uma jornada digital e não tem expertise, estamos disponibilizando uma plataforma pronta, com acesso a todo o nosso catálogo de produtos e o suporte necessário para criar a loja virtual”.

O CONAREM – Conselho Nacional de Retíficas, fez um estudo para traçar o perfil das retíficas no Brasil. Os dados apurados pela MDC sobre o perfil das empresas revelam que a média de tempo de atuação das retíficas no mercado é de 33,8 anos. Ao analisar os serviços prestados, todas as retíficas declararam que montam motores. Além disso, um terço delas atua com injeção mecânica e eletrônica, 24% recuperam turbos compressores, 16% prestam serviços elétricos e 13% trabalham com freios e suspensão. O estudo completo pode ser acessado no site do CONAREM.

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REPARAÇÃO PESADOS & UTILITÁRIOS

por Redação | fotos Divulgação

MAIOR CONCESSIONÁRIA VOLKSWAGEN CAMINHÕES E ÔNIBUS NO MUNDO A maior concessionária da marca Volkswagen Caminhões e Ônibus no mundo foi inaugurada em Limeira (SP). Trata-se da nova sede da Maggi Caminhões que ocupa uma área total de cerca de 55 mil m². A localização segue uma visão estratégica, priorizando a proximidade com importantes estradas que cortam a região. A nova loja também conta com uma estrutura mais ampla e moderna, distribuída em dois prédios que serão ocupados pelas equipes de vendas e pós-vendas, treinamentos, oficinas mecânicas e de funilaria e setor para aquisição de peças. A estrutura conta com 150 boxes no total, sendo 26 dedicados à funilaria, dois para pintura, dois para lavagem e 120 boxes dedicados à oficina mecânica de caminhões e de carretas.

EATON FORNECE CÂMBIO AUTOMATIZADO PARA A IVECO A EATON fornece para a IVECO o câmbio automatizado Eaton UltraShift PLUS MHD 10 velocidades e a embreagem 395 mm com revestimento exclusivo. Estes sistemas foram desenvolvidos totalmente no Brasil para aplicar no Iveco Tector Auto-Shift Coletor, um caminhão feito para a coleta de resíduos. Devido à alta troca de marchas e um ciclo de paradas constantes que a operação de coleta e limpeza urbana exige, a transmissão automatizada da EATON recebeu reforços mecânicos extras, ganhou engrenagens mais resistentes e um software específico para a aplicação.

UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE MERCEDES-BENZ A Mercedes-Benz do Brasil e a Associação Beneficente Ebenezer (CIES Global), que presta serviços à Prefeitura de São Paulo, colocam em operação mais uma Unidade Móvel de Saúde na capital paulista. Seguindo o propósito das carretas que já oferecem exames como os de tomografia e ultrassonografia para pacientes do SUS desde setembro do ano passado, os parceiros disponibilizam agora mais uma carreta para pequenas cirurgias. Essa nova Unidade Móvel de Saúde dá continuidade ao projeto #UnindoForças, idealizado e gerenciado pela Mercedes-Benz do Brasil. A iniciativa conta com envolvimento de vários parceiros e com apoio do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), via DEG/KfW, que está contribuindo com 4,5 milhões de Euros para aquisição das carretas. No total, serão 8 unidades percorrendo o País, atendendo em diversas especialidades e ajudando também no combate à COVID-19.

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