4 minute read

ELÉTRICA

ELÉTRICA E ELETRÔNICA EMBARCADA, CADA VEZ MAIS EXIGEM O CONHECIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS!

Olá amigo reparador, tudo bem? A cada dia tudo evolui de maneira rápida, tão rápido que aquilo que vemos como novidade hoje, fica antigo amanhã. Pois bem, vamos analisar a história e o desenvolvimento automotivo ao decorrer das épocas:

Advertisement

Alessandro Volta, físico italiano (1800 e 1815)

Entre 1800 e 1815, o físico Italiano Alessandro Volta desenvolve a primeira pilha, ou bateria que conhecemos, e o nome da unidade de tensão elétrica Volts, veio em sua homenagem. O físico alemão Georg Simon Ohm (1789-1854) — afirma que, para um condutor mantido à temperaturaconstante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência elétrica.

A partir destes ilustres físicos e professores e outros que não daria para inserir nesta matéria devido a extensão do texto, tudo que temos hoje funcionando a base de energia elétrica tem seus projetos

André-Marie Ampère (Lyon, 20 de janeiro de 1775 — Marselha, 10 de junho de 1836) foi um físico, filósofo, cientista e matemático francês que fez importantes contribuições para o estudo do eletromagnetismo. No eletromagnetismo clássico, a lei de Ampère permite calcular o campo magnético a partir de uma distribuição de densidade de corrente elétrica ou de uma corrente elétrica I (A), ambas estacionárias (independentes do tempo). fundamentados em suas descobertas e invenções.

Georg Simon Ohm, físico alemão (1789-1854)

ELÉTRICA E ELETRÔNICA EMBACARDA, CADA VEZ MAIS EXIGEM O CONHECIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS TÉCNCOS!

Porque de nosso título? Como iniciamos esta conversa, as coisas estão evoluindo rápido, observe que as pesquisas destes homens, remontam aos anos de 1800. Sabe quando foi desenvolvido o primeiro carro elétrico? Na Escócia, entre 1832 e 1839, Robert Anderson, constrói a primeira carruagem elétrica, e nos EUA, Thomas Davenport, inventa o primeiro motor elétrico de corrente continua em um carro que operava em uma pista eletrificada (tipo os carrinhos bate-bate de parques de diversões).

ATUALIDADE

Agora deparamos com veículos híbridos e elétricos, ficamos surpresos, duvidosos e sempre vem aquela pergunta:

Como as oficinas irão se manter diante de tanta tecnologia avançada?

Antes de pensarmos, nesta questão, temos que voltar e analisar: 1.Com as tecnologias já existentes, minha oficina está preparada? 2. Quais treinamentos e certificações meus colaboradores estão aptos? 3.Buscamos seguir as Normas Técnicas e procedimentos técni-

cos no dia a dia? No mês de outubro de 2021, a Bosch promoveu um seminário tecnológico on-line, onde apresentou muitas técnicas, procedimentos e normas para diagnóstico automotivo e fechou com um treinamento sobre híbridos e elétricos, uma frase dita pelo Instrutor e coordenador de instrução da Bosch, Diego Riquero, foi marcante: “O reparador que deseja atender veículos elétricos e híbridos em sua oficina, tem que atuar como reparador de aeronave, seguir todos os procedimentos e normas técnicas a fio, não há espaço para arranjos(gambiarra)”. Apesar do avanço que vivemos no setor automotivo, ainda encontramos, alguns casos, onde alguém tenta fazer de forma errada uma manutenção ou um reparo, estes “arranjos”, muitas vezes trazem não só prejuízo financeiro, como muitas vezes pode custar a vida de alguém.

EXATAMENTE, NÃO HÁ ESPAÇO PARA ARRANJOS OU GAMBIARRAS! FATOS REAIS

Recebemos um veículo com barulho de fortes estalos ao tentar arrancar. Conforme relato do cliente, o veículo teve a bateria descarregada. Foi feita uma transferência de carga, e observou que houve uma centelha no momento. O veículo entrou em funcionamento, ele arrancou com o veículo, rodou alguns quilômetros, quando sentiu um tranco, a luz de marcha R, piscou no painel. E o carro começou a fazer os estalos e encaminharam o veículo até nossa oficina.

Após o diagnóstico completo, identificamos que o cambio CVT, havia sido danificado. Retiramos o câmbio e verificamos a necessidade da troca completa do mesmo.

Até aí, tudo bem. Mas o que teria afinal de contas uma transferência de carga com o defeito do câmbio? A Unidade Eletrônica da Transmissão – TCU, havia sido danificada, não reconhecendo a posição de marchas do mesmo em movimento. Foi necessário refazer um ajuste de posição com o câmbio novo e uma atualização do software de transmissão.

Segundo caso, um Porsche Cayman, com vazamento de óleo e interferência de funcionamento do fluxo de ar. Os veículos esportivos e premium, são dotados de muitos sensores e uma eletrônica embarcada complexa, sensitiva a erros. Por isto, o reparador precisa pensar muito na frase do Diego, trabalhar com o máximo de cautela e como se for em um avião. Um simples filtro de ar paralelo, causava toda uma falha no veículo, onde o desmonte para a manutenção é complexo e demanda muito cuidado.

Por isto nosso título:

LEANDRO MARCO

Professor de manutenção automotiva, graduado em Produção Mecânica Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós Graduado em Engenharia de Manutenção Automotiva, atua na reparação automotiva há 34 anos, proprietário da General Tech, Oficina de linha Premium em Uberaba MG.

ELÉTRICA E ELETRÔNICA EMBACARDA, CADA VEZ MAIS EXIGEM O CONHECIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS TÉCNCOS!

Reparador, amigo, que segue as edições da revista Reparação Automotiva, fique atento, busque informações técnicas, qualificação, treinamentos, leia na íntegra as edições da revista, há muito conteúdo valioso aqui e prepare-se, pois, a evolução não para! Te aguardo na próxima edição!