Revista Giro SP

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atendimento em língua estrangeira. “Os serviços públicos, financeiros e aqueles relacionados ao turismo, como restaurantes, hotéis e transportes certamente precisam estar bem preparados para essa questão. Mas é preciso avaliar se há, de fato, necessidade de ampliar a estrutura de atendimento em função da demanda ou, simplesmente, qualificar a equipe, visto que muitos dos estados envolvidos já administram eventos com grande circulação de turistas”, relata o consultor. E é preciso considerar um cenário negativo, enfrentado pelas empresas brasileiras, de indisponibilidade de recursos qualificados para contratação. E que essa dificuldade será maior na medida em que as demandas serão pontuais, de curta duração. E mais crítico ainda quando essa mão de obra certamente migrará de uma empresa para outra, ajudando uma parte da economia, mas prejudicando outra. Ele ainda alerta: “Não se pode tratar o advento da Copa do Mundo como um marco para mudar ou melhorar os serviços de atendimento, pois isso seria ingênuo, na medida em que não conseguimos promover essa melhoria nos últimos anos”. O importante, neste momento, é que toda empresa faça projeções sobre os impactos positivos e negativos dos eventos, para que possam agir preventivamente e minimizar transtornos para o seu negócio: “Não há motivo para se desesperar e nem se deslumbrar. Ganhará quem tiver foco e organização”, finaliza Vladimir. Vladimir Valladares é Diretor da V2 Consulting. Graduado em Administração de Empresas, com pós-graduação em Qualidade e Produtividade pela Fundação Vanzolini/Escola Politécnica da USP. REVISTA GIRO SP | 47


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