Viver no cachoeirinha 24

J O R N A L PA R A P R O M O Ç Ã O D E Q U A L I D A D E D E V I D A C O M U N I TÁ R I A - B E L O H O R I Z O N T E - M G - N º 2 4 - A N O 7 - S E T/ 2 0 0 1

Foto: Beatriz Marques

solucoes-criativas.com.br

Viver no Cachoeirinha - Set/2001 - Página 2

Novos conceitos em Educação

Expediente Correspondência à redação: Soluções Criativas em Comunicação R. Catanduva, 550-A Telefax: (31)3421-9070 solucoes-criativas.com.br Colaboração: Carmen de Abreu Christiano Andrade Noronha Fernando Noronha Vânia Lúcia Seixas Moraes Homenagem a voluntários que fazem parte da história do Viver no Cachoeirinha: Elizabeth José El-Corab Trotta José Seixas Sobrinho (em memória) Júlio Sérgio Pereira Seixas Geraldo Ramos da Silva Maguy De Caux Eunyce Maria dos Santos Silva Edição: Jornalista responsável (edição e ilustrações): Wagner Matias de Andrade Reg. MG 02445JP Telefax: (31)3421-9070 Editoração eletrônica e ilustrações: Soluções Criativas em Comunicação Impressão: Fumarc Tiragem: 7.000 exemplares

Os custos de produção e distribuição do Viver no Cachoeirinha são cobertos parcialmente por verba da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte e o restante por meio de veiculação de anúncios e trabalho voluntário.

Participe anunciando.

PARA ANUNCIAR NO VIVER NO CACHOEIRINHA Corretor e cobrador autorizado: Christiano Andrade Noronha Tel: 9912-8694 ou 3442-6219 R. Coqueiros, 122 - casa 22 Para anunciar, pode-se dirigir também à: Soluções Criativas em Comunicação R. Catanduva, 550-A Telefax: (31)3421-9070

Tabela de preço para anúncio colorido:

1 módulo (5x4,8cm)..........R$50,00 2 módulos (5x10,1cm)....R$100,00 3 módulos (5x15,4cm)....R$150,00 4 módulos (5x20,7cm)....R$200,00 Rodapé (5x26cm)............R$250,00 Formatos de área fora do padrão dos módulos: cm2......................R$2,50 Anúncio preto e branco: Metade do preço do anúncio colorido Pagamento: após a distribuição do jornal

Recuperação Paralela

A Lei nº 9.394, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 1996, utiliza o termo “recuperação paralela”, para defender o direito à aprendizagem satisfatória do aluno de menor rendimento escolar. Mas antes da citada lei já não eram reservados períodos de recuperação para alunos com notas baixas? O que mudou então?

Aprender a aprender: objetivo da educação moderna

Entendo a oportunidade de recuperação paralela como um desafio às escolas de proverem meios para a aprendizagem.

Se antes a recuperação tinha por objetivo melhorar a nota do aluno, hoje deve ser entendida como momento de recuperação das condições de aprendizagem satisfatória. Ela deve ser realizada, como prevê a Lei, ao longo do período letivo e não somente para trocar a nota vermelha do boletim por uma Joana nota azul e passar de ano.

Ao realizar um programa de recuperação paralela, os educadores devem estar preocupados em criar condições para que o aluno possa continuar seu processo de construção de conhecimentos sem os impedimentos que vêm dificultando esse processo. Em primeiro lugar, portanto, devem saber quais são esses impedimentos para, em seguida, traçarem planos pedagógicos que os levem a tal objetivo. Pode-se perceber que a recuperação paralela visa um atendimento personalizado, com o olhar voltado para cada aluno.

Quando a escola consegue realizar esse tipo de recuperação, o aluno retoma seu processo de construção de conhecimentos e, caso a escola se utilize de notas ou conceitos, estes estarão cada vez melhores.

Na realidade, o desafio que é proposto aos educadores é o de desenvolver nos alunos a capacidade de aprender a aprender.

Para enfrentar esse desafio é necessário conhecer bem o aluno que enfrenta dificuldades nas aprendizagens escolares, conhecer sua história de vida, conhecer seu modo de pensar, de organizar idéias, de construir conhecimentos. É preciso saber como as crianças constróem os conhecimentos, como elas elaboram hipóteses, e como acham os caminhos para resolver os problemas que surgem na escola e na

vida. Quando estes caminhos não são adequados, as crianças chegam a conclusões falsas, impedindo o acesso ao conhecimento correto e eficiente. Desta forma, cabe ao educador, no processo de recuperação paralela, realizar intervenções pedagógicas que levem estas crianças a processos de reelaboração do pensamento. Estas intervenções podem ocorrer de diversas formas, como por exemplo, através de jogos, desafios e de atividades que requeiram o uso do pensamento lógico-matemático.

O mais importante, no entanto, está no resultado final de todo o processo de recuperação paralela: o aluno passa a ter consciência das suas dificuldades aprendendo como se dá, para si próprio, o processo de construção de conhecimentos e este autoconhecimento o torna capaz de investir nas suas potencialidades, tirando maior proveito das intervenções pedagógicas feitas pela escola e das situações cotidianas.

Leitura indicada:

OLIVEIRA, Joana Assunção de - Para além do erro construtivo: o sujeito - In: SENA, M. G. (Org.) - Dificuldades de aprendizagem na alfabetização, BH: Ed. Autêntica, 2000. p. 69-84.

———— Erro ou verdade: como interpretar as falhas na escrita do aprendiz? - In: A criança entre a mãe e a mulher - BH: n.15/16, p. 184-191, abr. 2001.

PATTO, Maria Helena Souza - A produção do fracasso escolar - São Paulo: T. A. Queiroz, 1993.

LEI 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, Ministério da Educação e do Desporto, Governo Fernando Henrique Cardoso.

Joana Assunção de Oliveira Pedagoga e Diretora da Companhia do Ensino.

Joana@companhia-do-ensino.com.br

EDITORIAL

Educação: direito das crianças, dever dos adultos Na segunda metade dos anos 70, quando os sindicalistas conseguiram quebrar o autoritarismo do governo militar, a greve passou a ser um símbolo de libertação.

Não me esqueço de uma história em quadrinhos que vi em um jornal sindical. Um menino contava vantagem que seu pai era recordista porque ficou alguns dias fazendo uma certa proeza. Outro menino retruca, dizendo que seu pai fez mais: conseguiu ficar 30 dias de braços cruzados. Ficar 30 dias em greve era realmente, na época, um feito considerável porque ela era fortemente combatida pelo governo.

Depois de anos sob a pressão da censura que calava rádio, televisão e mesmo jornais impressos, o Brasil perdeu a oportunidade de desenvolver a capacidade de debate democrático, de aperfeiçoamento da cidadania, de formação de lideranças íntegras para compor todos os cargos públicos. Assim, prolifera nos poderes Executivo, Legislativo e mesmo Judiciário (veja caso Lalau), exemplos de pessoas sem consciência que desviam os recursos que deveriam ser destinados à formação dos jovens e construção do Brasil do futuro.

Também as comunidades se enfraqueceram, em continuísmo ao coronelismo e voto de cabresto, nos acostumamos a aceitar que a responsabilidade das coisas é do governo eleito. E o governo que veio após o fim do movimento revolucionário de 64 se tornou assistencialista, marqueteiro.

E não era para menos. Os partidos políticos não têm controle interno que evite a filiação e candidatura de pessoas de comportamento duvidoso e são os últimos a exigir que sejam corrigidas quando exercem cargos públicos, quando deveriam ser os primeiros, lavando suas roupas sujas em casa.

A mobilização social é o melhor meio de melhorar os sistemas. E mobilização é mais sinômimo de ação que de cruzar os braços. As greves deste ano podem ter resultados, mas sempre inferiores ao desejados. Deve-se, portanto, pensar em ações alternativas porque greves na educação e na saúde fazem sofrer mais o lado mais indefeso: crianças e doentes. É hora de os adultos, líderes comunitários, pais, educadores, profissionais da saúde, governo, se sentarem e criarem uma alternativa de relacionamento para que, no futuro, as coisas sejam resolvidas sem sacrifícios.

Limpeza urbana Nota “Entulho despejado na Av. Bernanrdo Vasconcelos” neste jornal de julho, solicita fiscalização da Limpeza Urbana Nordeste, com relação à deposição de entulho na Av. Bernardo Vasconcelos, principalmente após o cruzamento com a Rua Cônego Santana.

A Prefeitura de Belo Horizonte, através da Gerência de Limpeza Urbana Nordeste informa que o local era um bota fora utilizado por carroceiros. O lugar foi limpo, recebeu placa educativa e têm sido realizados plantões de fiscalização para impedir novas deposições.

Viver no Cachoeirinha - Set/2001 - Página 3

Viver no Cachoeirinha faz seis anos Mesmo não circulando em 1999 e parte de 2000, este jornal tem vários colecionadores e é sempre consultado para trabalhos escolares

No dia 9 de setembro de 1995, número 13, foi impressa em preto e circulou a primeira edição do jornal branco, circulava de dois em dois meViver no Cachoeirinha. ses, custeada pelos anúncios e grande O Viver no Caesforço voluntário. choeirinha faz aniA segunda série, que versário no mesmo termina na edição 25, mês ema que o Brasil, contou com benefícios considerando a data da Lei Municipal de oficial da IndepenIncentivo à Cultura da dência. Setembro tem Prefeitura de Belo Horitambém outra data zonte. Com este incensignificativa: o início tivo foi possível incluir da primavera. cores na impressão e Naquele ano não publicação mensal. seria possível imagiA origem nar que 11 de setem- Nº 1 - Edição histórica Em fevereiro de bro ficaria marcado 1995, Wagner Matias como o dia do terror, com a derrubada de Andrade, editor do Viver no Cachodas torres do Word Trade Center, nos eirinha, produziu para a EE Mariano Estados Unidos. Mas é evidente que de Abreu um boletim para promover a catástrofes estão sendo articuladas de- integração família/escola. Este boletim vido o aumento das tensões humanas, estimulou um debate no Centro de Saúdas diferenças entre pessoas de um de Cachoeirinha, em que os moradores mesmo país ou entre povos diferentes. buscavam meios de promover o desenSabemos que o que volvimento comunitáse gasta em armas e rio. Neste momento, segurança é muito susurgiu a idéia de criar perior ao necessário um jornal para o bairpara resolver a fome no ro. Foi criada uma mundo. No entanto, as comissão, distribuídas elites no poder e as pesas responsabilidades e soas que lucram com os iniciado o trabalho. O conflitos não são sensísaudoso José Seixas veis. E não precisamos Sobrinho, jornalista e ir longe para perceber historiador, na época esta falta de sensibiliaposentado, coordedade. Aqui mesmo, em Boletim da EE Mariano de nou a pesquisa sobre Minas, conforme mos- Abreu - despertou voluntários a história do bairro. tramos em nossa edição para a criação do Viver no Com isto, o jornal deanterior, os deputados Cachoeirinha finiu seu estilo durante estaduais usam o cargo toda a primeira série: em benefício próprio e de seus cabos recordar e registrar a história. eleitorais.

Primeira série Felizmente, o cidadão comum Nº 1 - Com a chamada principal está acordando e a pressão popular de capa "Nosso bairro é nosso lar" está conseguindo fazer justiça. Isto se o Viver no Cachoeirinha registra as consegue com informação e motivação principais características do nosso que levem a atitudes positivas. Com bairro: é tradicional, seus moradores esta crença, o Viver no Cachoeirinha se conhecem há várias gerações, sua completa seis anos. Como é um jornal história é marcada por momentos que de voluntários, sua edição depende da deixaram muita saudade. disponibilidade das pessoas e recurNº 2 - O piloto José Berg, morador sos para a impressão. Com todos os do Cachoeirinha, sobrevoa o bairro contratempos enfrentados, estamos na para o registro fotográfico que ilustrou 24ª edição e com a segurança de que a capa desta edição e várias edições sairá mais uma. posteriores. Esta edição traz também A história do jornal teve duas séries curiosidades históricas e notícias da bem distintas. A primeira série, até o Primeira Seresta do Cachoeirinha, que

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virou tradição durante a primeira série do jornal.

Nº 3 - Matéria de capa: Música, mostrando os "tempos de ouro" da música no nosso bairro, Jadir Ambrósio, orquestra, bailados, coral. A edição falou também do futebol, carnaval e cultura dos velhos tempos. É incentivado a retomada de entidade social representativa da comunidade.

Nº 4 - A Associação Comunitária é reativada. O Pe Nélio é o novo pároco.

Há notícias dos tempos atuais e fotos antigas.

Nº 5 - Casal fotografado pela Maguy inspira a capa, baseada em Dia dos Namorados. A edição com temas

variados fala de seresta, qualidade na educação, saudosas fotos de festividades religiosas, personalidades de destaque social do bairro.

Nº 6 - Entrevistamos Fernando Brant, compositor parceiro de Milton Nascimento e morador do Cachoeirinha. Começa a campanha para eleições municipais. O jornal mantém sua independência não aceitando ajuda de candidatos. Mais fotos históricas e registros de atividades culturais e de lazer.

Nº 7 - Setembro - Primeiro aniversário do Jornal Viver no Cachoeirinha.

Com o título "Independência e Vida!", o jornal sugere que a famosa frase de Pedro I precisa ser revista para os novos

tempos.

Nº 8 - Perdemos José Seixas (19231996). Pesquisando e imortalizando personagens da história, José Seixas se imortalizou. Entrevistamos Márcio Greyck, cantor e compositor de sucesso nacional nos anos 70 e 80 que foi criado no bairro Cachoeirinha. O jornal sugere que os candidatos não eleitos a cargos públicos podem e precisam ter atuação comunitária.

Nº 9 - Viver no Cachoeirinha e Centro de Saúde lançam campanha para a melhoria do bairro. Publicamos matéria com Dona Argemira (na época com 90 anos), criada na fazenda que deu lugar ao bairro.

Nº 10 - Confiança é o título de capa, sugerindo que a comunidade se cuide para que as criança cresçam em ambiente amigável, saudável e seguro.

Mais uma vez a capa e o tema foram inspirados em foto da Maguy. Registro de atividades dos moradores do Cachoeirinha.

Nº 11 - O jornal sugere que os moradores dêem um presente para o bairro no Natal: pintura das pichações, limpeza dos lotes vagos, melhoria do relacionamento etc. Pesquisa feita na comunidade indica porque as pessoas participam ou não de atividades comunitárias.

Nº 12 - O drama da dengue toma conta do bairro Cachoeirinha. Com o título "as lições da dengue", o Viver no Cachoeirinha" olha para o futuro.

Aprendendo com o sofrimento que a prevenção é mais fácil e necessária.

Nº 13 - "Pichadores - sintoma de comunidade abandonada", com este título o jornal mostra que as pichações não são problema só dos jovens, mas de toda a sociedade. Mais fotos antigas de times de futebol do bairro.

Veja segunda série do Viver no Cachoeirinha na próxima página.

O Viver no Cachoeirinha vai deixar de circular após a próxima edição.

Aproveite para mandar sua mensagem à comunidade.

Viver no Cachoeirinha - Ago/2001 - Página 4

Viver no Cachoeirnha: jornal em sua penúltima edição desta série Com fim de verba da Secretaria de Educação Municipal, o Viver no Cachoeirinha deixa de circular após a próxima edição.

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Em novembro/dezembro de 1998 circulou a edição 13, última da primeira série do Viver no Cachoeirinha. Só voltou a circular em junho de 2001 quando foi liberada verba da Lei Municipal de Incentivo à cultura de Belo Horizonte, solicitada por Wagner Matias de Andrade, editor do jornal.

Com este recurso, mais venda de anúncios e trabalho voluntário, foi possível imprimir o jornal com cores e circulação mensal.

O incentivo da Secretaria é anual, portanto, para doze edições, sendo que esta é a 11ª.

Cumprida esta missão, a próxima série depende de novas fontes de recursos, já que a Secretaria de Cultura não contemplou o Viver no Cachoeirinha para os próximos doze meses.

O resultado Pelo retorno que tivemos de comentários de leitores, de colecionadores, de estudantes, professores e amigos do bairro, podemos dizer que o resultado foi positivo. Valeu, Viver no Cachoeirinha! Vamos ter saudades destes doze meses.

Nº 14 - A primeira edição da segunda série mostra na capa uma das entra-

das do bairro, que, no início era uma das principais. A rua dos Operários, sob a ponte da Itapetinga. Por ali passava o bonde ligando o Cachoeirinha ao Centro de Belo Horizonte. A edição mostra também as atividades do Cooperart e da Associação Comunitária do Bairro Cachoeirinha.

Nº 15 - Matéria "localiza" o bairro Cachoeirinha no mundo, em seqüência de fotos e mapas. Alerta sobre as questões ambientais e injustiças sociais.

E que as soluções globais dependem do que cada um de nós, em nossas comunidades, está fazendo para me-

lhorar. A partir desta edição a ACBC e o Cooperart sempre divulgam suas atuações no jornal.

Nº 16 - Dezembro de 2000, véspera do Ano Internacional do Voluntariado.

O destaque foi para a importância do voluntariado e apresentação de exemplos praticados em nossa comunidade.

Nº 17 - Exemplos e dica para o crescimento humano por meio de iniciativas, mostrando exemplos de pessoas da comunidade que conseguiram superar dificuldades e se realizam. O jornal lembra também o primeiro ano da EM Profª Eleonora Pierucetti, que até hoje emociona professores e alunos da época.

Nº 18 - O Centro de Saúde e diversas pessoas e organizações da cidade promovem passeata a favor da saúde, combatendo a dengue e a degradação ambiental. O jornal convida líderes e sábios da comunidade para promover trabalhos pela melhoria.

Nº 19 - Destaque para o voluntariado na escola, promovido pelo Dia Nacional da Família na Escola (24 de

abril). O editor visita Manaus e entrevista pessoas do bairro Cachoeirinha de lá.

Nº 20 - O jornal mostra a importância da família na formação do cidadão.

Trata a família não só pais e filhos genéticos, mas o conjunto de pessoas que se relacionam próximas, fazendo o papel primos, tios, avós, ajudando uns aos outros. Mostra também talentos musicais do bairro.

Nº 21 - Reunidos no Cooperart, homens e mulheres que ajudaram a construir o bairro, contam suas experiências, falam de suas saudades e de bons tempos que gostariam que voltassem.

Nº 22 - Pela primeira vez o jornal Viver no Cachoeirinha destaca na capa um assunto estadual, mas que incomoda todos nós: a mordomia na Assembléia Legislativa. Assunto local de destaque é a aproximação da Horizonte Têxtil com a comunidade, promovendo integração e buscando controle de poluição.

Viver no Cachoeirinha - Ago/2001 - Página 5

EE Pero Vaz de Caminha comemora Semana do Folclore

Quando falamos em folclore logo pensamos em mula sem cabeça, saci pererê e em uma infinidade de seres que povoam nossa imaginação. Mas folclore é muito mais, está intimamente ligado a maneira de viver de um povo.

Os alunos da EE Pero Vaz de Caminha puderam comprovar isso com aulas práticas, durante a Semana do Folclore realizada pela escola, com exposições de comidas típicas, remédios caseiros, cantigas populares, trava-língua e

provérbios da cultura popular mineira.

Este evento foi realizado no período de 25 de agosto a 11 de setembro. As festividades incluíram a comemoração da Independência e Fórum Mineiro.

SOS Cooperart

Atividades dos alunos da EE Pero Vaz de Caminha durante a Semana do Folclore

As crises e nós

Em meio à tempestade, sofre menos quem tem firmeza nas pernas e onde se segurar. As crises internacionais nos atingem porque estamos sempre na corda bamba.

Sofremos com a corrupção, com a dívida externa, com a ameaça de apagão, influência da crise da Argentina e retração da economia mundial, principalmente depois da explosão das torres do Word Trade Center, nos Estados Unidos.

A globalização tornou o planeta ficou pequeno e nos lembra que, mais que nunca, precisamos fazer o dever de casa de olho no mundo. Cuidar de nossos bens mais valiosos: ética, conhecimento, criatividade e realização e, também, é fundamental ser bom amigo.

A Associação de Incentivo à Arte e à Cultura, socialmente conhecida como “Projeto COOPERART”, situase na rua Nossa Senhora do Brasil, 649 – Bairro Cachoeirinha.

Alicerçado sob os ideais do trabalho de cooperação e objetivando promover a arte, a cultura, a saúde e o bem-estar social, o Projeto COOPERART oferece cursos de arte com material reciclado, violão, flauta, canto, teclado, cavaquinho, bordado, tapeçaria, balé, dança do ventre, capoeira, pintura em óleo sobre tela e tecido, desenho e criatividade, português, literatura, matemática, inglês, espanhol, acompanhamento escolar, serviço de clínica psicológica e o grupo de serenata “Serenart”.

Uma vez que esta associação não objetiva lucro e que sua manutenção provém essencialmente das doações de trabalho e recursos financeiros, apresentamos suas necessidades.

cursos, além do trabalho cultural “Oficina do Vídeo”.

• Recursos financeiros para subsidiarmos as despesas mensais como aluguel, água, luz, telefone, gás material de higiene e limpeza, para que possamos priorizar o trabalho dos monitores e não ocupá-los com a responsabilidade de conseguir verbas para a manutenção do espaço.

Estima-se que, atualmente, 400 pessoas são beneficiadas pelos trabalhos e campanhas da associação.

Assim, melhor estruturado, o Projeto COOPERART poderá beneficiar toda a comunidade através do curso de multiplicadores, no qual oferecemos assistência a voluntários de outras comunidades que se tornam monitores e, conosco, trabalham em prol de uma comunidade mais socializadora e humana.

Contamos com a ajuda e colaboração de todos. “Ajude-nos a ajudar!”

• Um espelho grande para as aulas de dança do ventre, balé e capoeira; • Dois aparelhos de som, toca-fitas e CD’s para as aulas de línguas (inglês e espanhol) e para as aulas de dança; • Um vídeo-cassete para os diversos

Atenção criançada:

Necessidades

Faremos uma festa legal para comemorar o seu dia. Será em outubro.

Fique ligado!

Viver no Cachoeirinha - Set/2001 - Página 6

Memória da Religiosidade no Cachoeirinha

Dia de procissão, com a Congregação Mariana, Filhas de Maria, Cruzada Eucarística, Irmandade do Santíssimo

Momento na barraquinha

Igreja velha N. S. da Paz, durante construção da torre

Este espaço é cedido para a ACBC veicular suas mensagens, considerando que: a) a ACBC não paga para este espaço nem é remunerada por seus serviços de comunicação; b) a cessão deste espaço se deve ao reconhecimento da contribuição da ACBC como parceira no desenvolvimento de nossa comunidade; c) o conteúdo aqui veiculado é de responsabilidade da ACBC.

Reivindicações atendidas

Diretoria Eleita para gestão de 25/07/2000 a 25/08/2002 Presidente: Fernando Hassen Noronha (Rua Coqueiros nº 122/22) Vice Presidente: Geraldo Ramos de Oliveira (Rua N. S. da Paz nº 678) Diretor Administrativo/Contábil: Edna Regina Barbosa Pinho (Rua N. S. do Brasil 647) Diretora Financeira: Neusa Maria Moreira (Rua Coqueiros 122/28) Diretor de Esportes e Lazer: Sebastião Eustáquio Nunes (Rua Conde de Santa Marinha nº 137) Diretora de Educação e Cultura: Vânia Lúcia Seixas Moraes (Rua Conde de Santa Marinha nº 795) Diretora Social, Meio Ambiente e Segurança: Maria das Neves Marçal (Rua Gurupá nº 164) Diretor Jurídico: Marco Antônio Machado (Rua N. S. da Paz nº 164) SUPLENTES DE DIRETORIA 1ª Suplente: Lêda de Souza Costa (Av. Bernardo Vasconcelos nº 775) 2º Suplente: João Claudino Gomes, brasileiro (Av. Bernardo Vasconcelos nº 1036) 3º Suplente: Sônia de Lourdes M. Machado (Rua N. S. da Paz nº 690) CONSELHO 1º Conselheiro: Ana Rosa Silveira (Rua Sambeatiba nº 264) 2º Conselheiro: Maria Auxiliadora Gomes

Pereira Seixas (Rua Itapetinga nº 965) 3º Conselheiro: Vilmo Alves dos Santos (Rua Borborema nº 1.255) 4º Conselheiro: Renato Severino Costa (Rua Javari nº 1176) 5º Conselheiro: Ivo José de Castro (Rua N.S. do Brasil nº 545, ap. 203) SUPLENTES DO CONSELHO 1º Suplente: Luiz Felix de Souza (Rua Gurupá nº 164) 2º Suplente: Vânia Terezinha Silva Garrilho (Rua Olavo de Andrade nº 366,ap. 01) 3º Suplente: Paulo Pinho de Miranda Filho (Rua Olavo de Andrade nº360 , ap. 02) 4º Suplente: Brasilino Baptista Garilho (Rua Olavo de Andrade 360, ap. 01) 5º Suplente: Christiano Andrade Noronha (Rua Coqueiro 122/22)

Errata

Na edição passada publicamos a composição da diretoria da ACBC eleita para o período acima.

Por lapso de nossa parte, esquecemos de excluir o Diretor Joaquim Mauro da Rosa Pires o qual anteriormente já havia apresentado o seu pedido de demissão por motivo de ordem pessoal e em caráter irrevogável.

Urbanização da R Iribá Na edição de julho do “Viver no Cachoeirinha” reivindicamos a urbanização da Rua Iribá, no trecho compreendido entre a Av. Bernardo Vasconcelos e Aroeira.

A nossa reivindicação foi atendida e as obras já estão em fase de conclusão, o que agradecemos penhoradamente a Administração Regional Nordeste e especialmente o Eng. Luiz Cláudio, Gerente Regional SUDECAP. Como porém as obras não terminaram, não sabemos se será reconstruída a escada para a decida de pedestres, o que é imprescindível e esperamos

que seja feita, além de exigido dos moradores a construção das calçadas.

Poluição causada pela fábrica de tecido Em nova reunião realizada com a Horizonte Têxtil, os seus diretores informaram-nos sobre as medidas tomadas para minimizar a poluição.

Poluição sonora noturna Não será mais realizada manutenção dos equipamentos após às 22 horas e será feita uma campanha educativa junto aos funcionários para reduzirem o barulho.

Poluição do Ar Serão feitas alterações no sistema de filtragem, criando um sistema em que a descarga de gazes será direcionada para um tanque de água que reterá partículas e odores e será também aumentada a altura da chaminé (acima do prédio vizinho).

Poluição da bacia do Ribeirão do Onça Apesar dos detritos que são lançados lavagem de tecidos) no ribeirão não serem tóxicos, já foi celebrado acordo com a COPASA para construção de uma estação de tratamento.

Reclamações e reivindicações não atendidas Reclamações * O resto de asfalto jogado pela SUDECAP na calçada da Rua São Leopoldo, esquina com Sambeatiba ainda não foi retirado. * Lixo jogado em torno da Escola Santo Afonso e na esquina de Bernardo Vasconcelos c/ Sambeatiba: Apesar de constantemente retirado pela SLU, os moradores próximos continuam a colocar lixo e entulho no local.

* Água que escorre constantemente pela Rua Sambeatiba entre Aroeira e São Leopoldo: Ainda não obtivemos resposta da Regional.

Reivindicações * Construção de uma escada para pedestres na Rua Dona Clara, próximo ao número 47, até a Av. Antônio Carlos: Reiteramos o nosso pedido. * Colocação de placa de “Proibido Jogar Lixo” na Av. Bernardo

Vasconcelos c/ Sambeatiba” :(A Regional da SLU havia informado anteriormente não dispor da mesma no momento mas que tentaria disponibilizar o mais breve possível).

Continuamos no aguardo. * Construção de muro e calçada na Av. Bernardo Vasconcelos Cônego Santana e Itapetinga: Estamos aguardando providências da Fiscalização junto ao proprietário.

Viver no Cachoeirinha - Set/2001 - Página 7

Atendimento a jovens com deficiência visual A Associação de Pais e Amigos dos Portadores de Deficiências Visuais e Associadas – APADV, foi criada em 1996, herdando os frutos da experiência vitoriosa do saudoso professor e ­oftalmologista Hilton Rocha.

Oferece acompanhamento especializado e gratuito às crianças e adolescentes com limitações de visão, incluindo as que não são completamente cegas. Com mais de 250 matriculados para atendimento, são realizadas mais de 3 mil sessões mensais de atendimento.

Funcionando na Secretaria Estadual

de Saúde, na Av. Brasil, 688, 4º andar, no bairro Funcionários, a APADV mantém uma estrutura de tratamento que, além de oftalmologistas, envolve o trabalho de outros profissionais altamente qualificados, como assistentes sociais, pedagogas, fisioterapeutas, psicoterapeutas, fonoaudiólogas, etc., sob a coordenação da psicopedagoga Ângela Maria Barbosa Brini.

A APADV precisa de contribuição de mantenedores. Participe.

Cartão de desconto

consulta com um especialista que custa em média R$100,00, ou pagar R$20,00 por um exame de sangue de rotina em vez de R$60,00 já é bastante razoável.

O “cartão de desconto” proporcionará ainda aos seus titulares descontos em estabelecimentos comerciais tais como, padarias, açougues, farmácias e em estabelecimentos de prestação de serviços tais como, academias, salões de beleza, dentistas, psicólogos e outros , servindo também para revitalizar o comércio do Bairro, aumentando a geração de empregos.

Já acertamos com uma empresa

Na 15ª edição do “Viver no Cachoeirinha” falamos do nosso projeto de oferecer à Comunidade um cartão de desconto o qual permitirá significativos descontos em consultas médicas, atendimentos ambulatoriais, exames clínicos.

Melhor seria que pudéssemos oferecer todo esse atendimento gratuitamente mas, infelizmente não é possível.

Porém, pagar R$35,00 por uma

Para fazer contato: 3274-0495

Concurso Garota Estudantil Santo Afonso

Os voluntários e amigos da EE Santo Afonso promoveram concurso Garota Estudantil Santo Afonso infantojuvenil. Este evento faz parte das iniciativas da escola para combater a violência e as drogas na comunidade, por meio da cultura, do lazer e do esporte.

A renda será aplicada na informatização da biblioteca.

O concurso foi realizado na de convênios médicos, hospitalares e laboratoriais para utilização de sua rede de conveniados.

Em breve enviaremos aos comerciantes e prestadores de serviços uma carta proposta para participação no projeto, e tão logo esteja concluída a rede de descontos daremos início a cadastramento dos beneficiários titulares do cartão e a sua utilização, o que está sendo viabilizado por parcerias estabelecidas entre a ACBC e entidades públicas e privadas.

Aguardem!

Olimpíada / gincana / prevenção de doenças

Parcerias: Associação Comunitária do Bairro Cachoeirinha/ Centro de Saúde Cachoeirinha/ Administração Regional Nordeste e Noroeste/ Cooperart/ Academia Marilu Dias/ Grupo Juventude Cristã / Horizonte Textil Conforme noticiamos na edição passada tínhamos dado apoio a três projetos de iniciativa da Comunidade.

O primeiro um projeto, de iniciativa da Academia Marilu tinha como objetivo colaborar com a melhoria da saúde dos moradores do Cachoeirinha, promovendo no canteiro da Av. Bernardo Vasconcelos, principalmente para os caminheiros, controle de pressão arterial, orientações sobre alimentação e orientações sobre postura ao caminhar.

O segundo projeto, uma gincana promovida pelo Grupo Juventude Cristã, cuja renda seria destinada à obras sociais tais como a reforma do Abrigo N. S. da Paz, Término da Construção do Centro Social da Comunidade São Judas Tadeu e Pastoral da Criança.

O terceiro projeto, uma olimpíada promovida pelo Centro de Saúde Cachoeirinha para os alunos das escolas

da rede pública, com torneios de futebol, handebol, vôlei, peteca e natação.

Paralelamente estávamos desenvolvendo um projeto de parceria com a Horizonte Textil (fábrica de tecidos) para melhoria do visual do entorno da fábrica com a pintura de painéis nos muros e plantio de árvores.

Para tanto havíamos marcado uma reunião no dia 25 próximo passado, da comunidade com a diretoria da Horizonte Têxtil, quando também informariam das medidas antipoluentes a serem adotadas.

Desta reunião participaram, além de toda a direção da fábrica, representantes da Associação Comunitária, das Secretarias Regionais de Esporte, Educação e Cultura das Administrações Regionais Nordeste e Noroeste, do Projeto Cooperart e do Centro de Saúde Cachoeirinha.

Assim, considerando os objetivos comuns de todas as lideranças presentes, acabamos por formar uma grande parceria e ao invés de fazermos vários eventos, está previsto um megaevento, provavelmente na 2ª quinzena de novembro, iniciando-se com o projeto de melhoria da saúde no dia da abertura dos jogos da olimpíada, com a realização da gincana no dia de seu encerramento, sendo que uma das tarefas da gincana será exatamente a pintura de painéis nos muros da fábrica, pelos alunos das escolas.

Com tanta gente séria e interessada comprometida com o evento não há como não dar certo.

Brevemente daremos publicidade à programação, datas e locais.

Participem!

Associação da Comunitária do Bairro Santa Cruz

Patrocinadores:

Croco Kid‘s - Moda Malhas Infanto Juvenil & Adulto - Av. Clara Nunes, 529 – Renascença – 3423-8151 Sacolão Frutt - Av. Bernardo Vasconcelos, 1347 – Renascença – 3424-4943 Padaria e Confeitaria Varões de Guerra Ltda. - Av. Bernardo Vasconcelos,

1331 – Renascença – 3424-3437 Music Love – Mensagens ao Vivo / Cestas e Bouquert - Rua Dr. Lund, 63 – Santa Cruz – 3424-5874 Papelaria e Armarinho Santa Cruz Ltda. - Rua Gentil Teodoro, 160 – Santa Cruz – 3424-2710 Maxidroga Ltda. - Av. Bernardo Vasconcelos, 1321 – Renascença – 3424-2048

Palavra do presidente Prezados Amigos, Conforme noticiou o editor deste Jornal, a partir do próximo número não mais contaremos com o patrocínio do Programa de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte, problema este, que se não for sanado, impedirá a continuidade da sua circulação.

Não podemos e não vamos aceitar passivamente que isto aconteça.

A Comunidade do Cachoeirinha vive um momento de muita relevância em que diversas lideranças estão se unindo para promover importantes projetos em favor do seu desenvolvimento e bem estar social.

Temos contado com um grande apoio da Administração Regional, de algumas lideranças políticas o que nos tem ajudado a conquistar vitórias em relação às nossas reivindicações.

Até mesmo o episódio do abaixo assinado contra a poluição causada pela fábrica acabou se tornando um fato positivo pois, além de atenderem as reivindicações, tomado providências preventivas contra a poluição a Horizonte Textil está se propondo à diversas parcerias com a comunidade, entre elas a colaboração com a segurança nos quarteirões em torno da fábrica com um guarda motorizado, principalmente no horário de término das aulas das escolas próximas.

No mais, o “Viver no Cachoeirinha” é um eficaz instrumento de divulgação dos acontecimentos sociais, culturais e esportivos do bairro, possibilitando a comunicação e o diálogo entre a Associação e a Comunidade e também a tribuna por onde apresentamos as nossas reclamações e reivindicações às autoridades.

Por tudo isso, não permitiremos que o nosso Jornal deixe de circular.

Envidaremos todos os nossos esforços para resolvermos o problema financeiro que ora se nos apresenta e para tanto estamos contando com a ajuda e compreensão da Secretaria Municipal de Cultura e da Administração Regional Nordeste.

Mesmo que atrase algumas edições, voltaremos a circular, podem estar certos, pois afinal, sabemos que podemos contar com o apoio e a colaboração da Comunidade.

Fernando Noronha

Viver no Cachoeirinha - Ago/2001 - Página 8

Observando, interpretando e analisando a realidade Trabalho de campo da EE Mariano de Abreu

Rosário Siffert Brum, da EE Mariano de Abreu, que documenta tudo com álbuns de fotografia.

Algumas atividades acontecem perto da escola, como, por exemplo, a volta ao quarteirão de onde estudam, reconhecendo o ambiente onde vivem.

Outro passeio foi ao Gutierrez, bairro Maria do Rosário e alunos: de Belo Horizonte, onde se tem experiências gratificantes uma vida diferente da nossa de"Desenvolver com a criança as vido a maior volume de prédios habilidades de observar, interpretar e de apartamentos. analisar a realidade". Este é o objetivo Também acontecem viagens geral do trabalho de campo promovido a outros municípios, como Nova pela professora de 3ª série, Maria do Lima e Ouro Preto.

Uma de suas atividades foi visitar a redação do jornal Viver no Cachoeirinha para, segundo objetivo específico, Viagem a Nova Lima "reconhecer a importância do jornal comunitário, como meio de comunicação, na construção do bem estar comum".

Como o Viver no Cachoeirinha é um jornal comunitário, não tem a Conhecendo bairros diferentes do nosso estrutura de um grande jornal, com rotina e especializações diárias.

Mesmo assim, os alunos fizeram várias perguntas e viram como o jornal é diagramado e ilustrado.

Campanha eleitoral na "televisão"

1º Olimpíada do bairro Cachoeirinha Modalidades: Futebol (Campo, salão, society e areia), Handebol, Vôlei, Peteca, Natação Inscrição por participante: R$2,00 (As crianças muito carentes, com justificativa da escola, ficarão isentas.)

Período: De 01/10 à 11/10/01 Locais de inscrição: escolas, academias e no Centro de Saúde Cachoeirinha. A escola fará as inscrições de seus alunos e as repassarão para a comissão organizadora. Poderão participar crianças e jovens da comunidade.

Locais de competição: Quadras e escolas da comunidade.

Abertura: 15/11, quinta feira.

Mais informações: Centro de Saúde Cachoeirinha - Bernadete - 3277-6006

Visitando nossa redação, os estudantes fazem muitas perguntas

Na verdade, eles já têm certa experiência de jornalismo em sala de aula, onde publicam um noticiário de "televisão" que eles mesmo escrevem e apresentam. Toda sexta-feira circula o jornal impresso que eles também escrevem.

Até mesmo eleições com direito a título de eleitor, urna e campanha eleitoral, Maria do Rosário já promoveu em sua sala. Os alunos começam cedo a ter noção de cidadania.

Atenção moradores do bairro Cachoeirinha para o Cartão Nacional de Saúde A partir de segunda-feira, 1º de outubro, os agentes comunitários de Centro de Saúde Cachoeirinha estão visitando todas as casas do bairro para fazer o cadastramento das famílias. Os principais objetivos deste cadastramento são: Identificar os usuários da saúde, educação, assistência social, cultura, esporte, direito da cidadania.

Fornecer dados para implantação do Cartão Nacional da Saúde, Cartão SUS, que será de uso nacional, universal, único e de base domiciliar.

Pede-se, portanto, aos moradores que recebam bem os agentes comunitários para facilitar o seu trabalho. É preciso apresentar o documento de cada morador.