Panorama Audiovisual 85

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85 ISSN 2236-0336

Ano 6 - Edição 85 - Março/2018

ESPORTE EM OTT

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Copyright 2018 Grass Valley Canada. Todos os direitos reservados. As especificações estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.


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Editorial

A crise no Facebook e o Broadcast tradicional

Ano 6 • N° 85 • Março de 2018

Redação Coordenador Editorial

Flávio Bonanome

Existe uma máxima em publicidade que diz “O dinheiro dos anúncios vai para onde os olhos estão voltados”. É exatamente por isso que há uma verdadeira guerra velada entre a mídia tradicional e os agentes digitais, leia-se aqui Google e Facebook. O crescimento da receita publicitária voltada à redes sociais, principalmente, passou de uma tendência à verdadeira ameaça ao crescimento dos investimentos em veículos consolidados. E não é para menos. Segundo a Zentih, organização que estuda comportamento de mundo globalmente, a tendência é que em 2019 o dinheiro investido em midias digitais supere o alocado para broadcast, representando 41,4% de toda a receita publicitária contra 38.5% do rádio e televisão. Isso significa um crescimento 800 vezes maior do lado dos novos meios de comunicação do que os tradicionais. Ciente da ameaça, a mídia tradicional passou a usar sua maior arma, o jornalismo, buscando formas de diminuir a credibilidade destes meios. Os escândalos de notícias falsas e manipulação eleitoral já haviam dado grande repercussão em 2017, levando o Facebook a uma mudança em seu algoritmo principal, priorizando publicações de usuários à páginas que poderiam conter informação duvidosa. A situação pirou, e muito, no começo de março com a publicação, por parte de grandes veículos da mídia tradicional, de uma reportagem investigativa que denunciava um esquema envolvendo a empresa Cambrige Analytics e o acesso à informações pessoais de usuários do Facebook para manipulação política. Se com a mudança do começo do ano a gigante tech havia perdido alguma receita (com seu CPM aumentando até 140%), agora estávamos falando de um prejuízo digno do tamanho da empresa: US$ 50 bilhões de dólares em 48h. Além da perda financeira, houve um enorme descrédito, com tradicionais anunciantes da plataforma, como Unilever que sozinha investe mais de US$ 1,5 bi por ano, bloqueando todos os investimentos. Por parte dos usuários a situação foi ainda pior. A sensação de insegurança corroborou para a diminuição drástica das horas de uso da plataforma e centenas de milhares de pessoas removendo seus perfis da rede social. Neste contexto, houve por parte da mídia tradicional, uma espécie de celebração. Como se este percalço do Facebook representasse o retorno do crescimento de receita, o que não é verdade. Como a própria pesquisa da Zenith revela, a tendência da publicidade em meios digitais está diretamente ligado ao tipo de relacionamento que o consumidor tem com a mídia, e isso não vai mudar. O que é preciso é que a mídia tradicional ofereça uma alternativa às redes sociais que seja viável, digital e de grande engajamento. Algo que faça o usuário usar o tempo que ele costumava perder no Facebook em outra plataforma. Os detentores de conteúdo saem em grande vantagem nesta corrida, pois eles têm o que é preciso para cativar audiências. Agora, se a oportunidade for perdia, com certeza haverá quem irá aproveitá-la.

flávio.bonanome@vpgroup.com.br Editor Internacional

Antonio Castillo acastillo@panoramaaudiovisual.com Arte Flávio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Gerentes de Contas

Alexandre Oliveira alexandre.oliveira@vpgroup.com.br Colaboradores Gustavo Zuccherato

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br

Panorama Audiovisual Online www.panoramaaudiovisual.com.br Tiragem: 16.000 exemplares Impressão: Gráfica57

Flávio Bonanome Coordenador Editorial Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil +55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br PanoramaAV

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Sumário

10 Esporte em OTT Estudo de caso daTV NSports, parte grupo NetShoes que promete revolucionar a transmissáo esportiva

Nesta Edição 10 Reportagem

22 Artigo: HDR

TV NSports e como uma empresa parte do grupo NetShoes pode se tonar um grande player na transmissão esportiva

Melhores Pixels Criam Melhor Conteúdo

16 Artigo: Machine Learning estudos de caso mostram os resultados da Inteligência Artificial

26 10 Perguntas:

26 10 Perguntas: Fredy Litowski e Maurício Belonio As mentes por trás da nova integradora de valor agregado do mercado: Alliance Technologies

16 Fredy Litowski e Maurício Belonio

Artigo Machine Learning


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Notícias

Evento reúne profissionais para debater transporte de vídeo de baixa latência Haivision vem à São Paulo para demonstrar tecnologias e apresentar resultados da SRT Alliance.

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Haivision realizou um evento em São Paulo, no começo de março, para apresentar algumas tendências e soluções para o segmento broadcast. A ideia era reunir clientes, distribuidores e profissionais do setor em uma tarde de debates e demonstrações como uma espécie de aquecimento para a NAB 2018, conforme revelou o CEO da empresa Miroslav Wicha. “Queríamos falar de nossos produtos e de nossa tecnologia com o mercado Brasileiro, que é um dos nossos principais focos hoje”, explicou o executivo. De acordo com Wicha, o país tem grande potencial para qualquer uma das três áreas que a Haivision tem como foco: corporativo/educacional, aplicações de segurança e broadcast. Este interesse no Brasil vêm crescendo à despeito do difícil momento econômico, o que deixa os representantes da empresa bastante con-

O CEO da Haivision Miroslav Wicha

fiantes para 2018. “Claro que o país passou por dificuldades financeiras, mas estamos vendo um crescimento do interesse dos setores em nossas soluções, o que mostra um cenário positivo a curto prazo”, explicou Fabiano Cardoso, diretor de vendas para América Latina da empresa.

Tecnologia O principal foco da Haivision é desenvolver soluções de transporte de vídeo de baixa latência para contribuição em tempo real e, durante o evento, os presentes puderam ver as aplicações em ação. “Todo mundo é um broadcaster hoje, então nosso objetivo é que seja possível transportar vídeo, permitindo interatividade entre as duas pontas com a menor latência possível sem abrir mão da qualidade”, explicou Wicha. Para o mercado broadcast, a tecnologia da Havision se aplica em soluções de contribuição remota, entrevistas ao vivo para jornalismo e monitoração. Os presentes puderam ter um handson na série de encoders Makito e aprender sobre as aplicações do Haivision Media Gateway. Além disso, o encontro serviu para a empresa apresentar alguns dos resultados da SRT Alliance, iniciativa que completará um ano durante a NAB Show 2018 e que abriu o protocolo de transporte SRT para a comunidade Open Source. Em outras palavras, a Haivision ofereceu o código fonte de sua principal solução de transmissão gratuitamente para que terceiros pudessem implementá-la e/ou desenvolver novas aplicações baseadas no algoritmo. “Esta era uma tecnologia proprietária que usávamos para streaming de vídeo em redes ruins ou, em outras palavras, internet pública. Quando decidimos abrir o SRT para a comunidade, não sabíamos como seria a receptividade e agora, um ano depois, foi bem superior à nossas expectativas”, revela Wicha. De acordo com o CEO, hoje são mais de 100 empresas apoiando e usando a tecnologia, e a Haivision deve ser anfitriã de um grande encontro da aliança durante a NAB 2018. PA



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Reportagem

O futuro do esporte em OTT Com a Confederação de Volei criando sua própria plataforma de streaming, fica cada vez mais difícil sustentar o argumento que esporte ao vivo é exclusividade do broadcast tradicional Por Flávio Bonanome

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o começo de março a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou a criação do Canal Vôlei Brasil, iniciativa OTT que passaria a abrigar a transmissão ao vivo pela internet mais de 60 jogos da Superliga masculina e feminina. A operação seria feita em parceria com a TV NSports, empresa do grupo NetShoes especializada no streaming esportivo que já realizava trabalho similar com o Basquete Brasil, a Liga Feminina de Basquete, a Liga Brasileira de Futsal, entre outras. O grande destaque deste movimento, e a diferença com relação à outras modalidades que já contavam com streaming, é a magnitude do esporte. O vôlei, segundo o Atlas Esportivo Brasileiro, é o segundo esporte mais praticado do Brasil, ficando apenas atrás do futebol, com mais de 15 milhões de praticantes. O esporte também é preferência em termos de audiência, tendo competições nacionais e internacionais amplamente televisionadas e sendo a segunda maior audiência dentre as provas durante os Jogos Olímpicos, ficando mais uma vez atrás do futebol.

A ESM trabalha com parceiros técnicos homologados em cada uma das regiões onde os eventos acontecem

Desta forma, o movimento da CBC colocou pela primeira vez a própria liga de um esporte de primeiro escalão à frente de uma operação de streaming. “A CBV deu liberdade a todos os clubes de fazerem as transmissões, conforme reivindicação deles próprios. Ao notarmos que existia uma dificuldade, buscamos viabilizar, através de uma parceria, uma forma de transmitir os jogos, dando, assim, visibilidade ao vôlei e aos nossos torcedores a chance de ver o maior número de jogos possível”, explica Radamés Lattari, diretor executivo da federação. Este movimento de disrupção com a TV tradicional não é novidade no esporte. Em 2017 uma disputa quanto ao valor dos direitos de transmissão entre os clubes de futebol Atlético Paranaense e Curitiba e a Rede Globo acabaram por fazer os times tomarem iniciativa



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Reportagem

As especificações técnicas variam muito de acordo com o local e a modalidade a ser transmitida

própria e realizarem a transmissão do clássico estadual pro conta própria pela internet. O resultado foi uma audiência de 5,2 milhões de pessoas nos três jogos do Campeonato Paranaense, com uma emissão feita unicamente por plataformas públicas (Facebook e YouTube) e contando com patrocinadores como Uber, Adidas, Renault, Uber, TIM e Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica). Em termos mais globais, só este ano uma das grandes federações internacionais esportivas, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou o lançamento de uma plataforma OTT própria, exatamente por conta de dificuldades de negociação de direitos de transmissão em alguns países e regiões. A excessiva capilaridade, que outrora era vista como uma fraqueza das plataformas web para distribuição de esporte, passou a ser exatamente seu ponto forte, explorando conteúdos de nicho que a grade horária limitada da TV tradicional e a baixa receita da TV paga não conseguem atender. Para entender o tamanho da demanda real por conteúdo esportivo por streaming, a Escola de Comunicação da Universidade do Sul da Califórnia realizou uma pesquisa global buscando tendências. Publicada em 2016, os resultados revelaram que mais de 90% das pessoas que se diziam fãs de esporte estão dispostas a pagar algum tipo de assinatura por programação esportiva. Os entrevistados que se consideravam mais fanáticos afirmaram que assinariam entre 3 e 4 diferentes serviços para ter acesso à todo conteúdo desejado. Em termos quantitativos, a USC chegou a conclusão que 56% dos entrevistados estavam dispostos a gastar mais em canais OTT esportivos exclusivos do que pagam com sua assinatura de TV Paga. Vale lembrar que todos os dados apresentados no estudo são uma média das respostas de um público bastante heterogênio. Se dividirmos diretamente as faixas etárias, por exemplo, os números que favorecem o consumo via OTT é extremamente maior entre os jovens de até 25 anos, mostrando a origem da tendência de migração tanto dos produtores de conteúdo, como das próprias ligas buscando continuar relevante em um futuro próximo. O estudo ainda revela dados comportamentais bastante importantes. Da mesma forma que os entrevistados sentem-se confortáveis em pagar assinaturas para ter acesso à estes conteúdos, apenas 21% disseram-se favoráveis à publicidade presente na programação esportiva, com 44% dizendo-se neutros e 12% sendo explicitamente contra a questão. Dentre os que são à favor da publicidade, 64% preferem comerciais tradicionais no intervalo dos jogos, 20% preferem gráficos durante os jogos e 14% sentem-se confortáveis com merchandising. Os resultados são bastante claros: as pessoas querem consumir

conteúdo esportivo ao vivo pela internet e preferem um modelo de assinatura livre de publicidade do que transmissão gratuita monetizada por anúncios. E este é exatamente o modelo que a CBV estará trabalhando junto a TV NSports.

Operação da TV NSports Uma das características mais marcantes desta nova realidade da transmissão esportiva é que ela abre espaço para iniciativas que não vêm necessariamente do segmento de mídia. A própria TV NSports é um exemplo perfeito disso. Surgida em 2017, a operação é parte do Grupo NetShoes, gigante Latino Americano do Varejo Online que hoje atua no Brasil, Argentina e México e lidera as vendas de produtos oficiais de clubes esportivos, como uniformes e outros licenciados, além de equipamentos e acessórios para quem é praticante de esportes. A ideia da TV NSports é oferecer grade ilimitada para uma plataforma que permite a criação de canais oficiais de OTT tanto de ligas já consagradas, mas que ainda não possuem transmissão de seus jogos, como também abre espaço para novas modalidades que não contam com exposição na mídia tradicional, “ampliando assim a visibilidade de atletas, competições e patrocinadores”, como diz o comunicado oficial de lançamento da operação. “Estamos sempre atentos a novas oportunidades a fim de inspirar e transformar a vida das pessoas com mais esporte e lazer. Esta é uma iniciativa importante de incentivo ao esporte brasileiro para disseminar as modalidades esportivas com pouco espaço na mídia. O projeto busca a democratização do esporte e segue o nosso posicionamento de marca, conectando as pessoas ao lifestyle esportivo, dando liberdade do nosso cliente viver o esporte da maneira que preferir”, explica André Shinohara, CSMO da Netshoes. A ideia por trás da operadora é não só oferecer o serviço simples de transmissão, mas a criação e gestão de conteúdos em cima dos eventos esportivos, de forma a criar engajamento com audiência. Para isso, a TV NSports conta com uma parceria com a empresa de marketing esportivo ESM Sports, que hoje maneja a parte técnica da operação e também a gestão do conteúdo. “Como a transmissão de eventos esportivos é a nova forma de atrair público para uma determinada plataforma a fim de conhecer melhor o público e o comportamento dos torcedores, decidimos apostar nesse segmento de OTT e criamos a TV NSports”, explica Guilherme Figueiredo, diretor de desenvolvimento da ESM e Gerente Geral da operação TV NSports. A parceria entre as duas empresas começou em 2003, ainda na fase “Varejo” da NetShoes, com a necessidade


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Reportagem

de uma gestão de lojas oficiais dos clubes dentro da plataforma de comércio. Hoje, a ESM está envolvida diretamente no cenário esportivo brasileiro fazendo parte da Gestão Compartilhada das Ligas de Basquete Feminino e da Liga Nacional de Futsal, além de serem proprietários da equipe masculina do Vôlei Renata. Para a operação, a ESM negocia os direitos de transmissão diretamente com cada uma das Ligas e oferece juntamente a ativação de patrocínios e o trabalho editorial do conteúdo. “Fazmoes mais do que apenas a transmissão ao vivo do evento. Transformamos o vídeo bruto em pequenas pílulas para distribuição nas redes sociais, por exemplo”, explica figueiredo. Além desta editoração, a ESM conta com seu próprio Casting de repórteres, comentaristas e narradores, escalados de acordo com a cidade onde ocorrem as transmissões, para trabalhar o conteúdo. A empresa também cuida da questão de gráficos, replays, telestration e toda a identidade visual da transmissão, apesar de deixar a opção de pós-produção e narração remota disponível para seus clientes. Em outras palavras, a Liga tem o produto totalmente pronto, da produção ao patrocínio. Em termos técnicos, a operação toda trabalha com parceiros locais que incluem equipes de produção ao vivo, produtoras e locadoras de unidades móveis. “Fazemos uma homologação de algumas produtoras e distribuímos a cada uma delas determinada região. Como temos eventos em todo o país, esta é a forma mais efetiva de se trabalhar”, explica Figueiredo. Para esta homologação, a prestadora de serviços precisa seguir uma espécie de cartilha criada pela ESM para cada uma das modalidades. Há uma variação da quantidade de câmeras de acordo com o tipo de esporte transmitido, mas há uma demanda mínima de qualidade FullHD de produção. Em termos de artes gráficas, a própria equipe da empresa fornece os arquivos para manter um padrão de linguagem. Para lidar com um dos principais gargalos deste tipo de aplicação, a disponibilidade de uma rede de alta qualidade, a ESM busca soluções no segmento de telecomunicações. “Na maioria das vezes utilizamos internet cabeada com link dedicado da própria venue. Em alguns casos, no entanto, é necessária a contratação de links de internet pontuais ou até de sistemas de “mochilink” com soma de banda de modens 4G”, comenta Figueiredo. Para distribuição da operação, a TV NSports conta com uma das mais populares plataformas de distribuição OTT customizáveis do mercado, a LiveStream. “Após estudar diversas plataforma de OTT ao redor do mundo, atualmente nosso parceiro é a LiveStream e com isso temos a possibilidade de gerar eventos e receber o sinal via RTMP”, conta Figueiredo.

Replay, gráficos e telestration são todos providos pela própria operadora para manter um padrão visual

TRANSMISSÃO ESPORTIVA VIA OTT

90% 56% 64% PUBLICIDADE DURANTE A TRANSMISSÃO

Junto com a transmissão ao vivo, a TV NSports ainda mantém todo seu conteúdo disponível para assistir por demanda no canal de cada uma das ligas. Com isso, em dois meses de operação, o número de espectadores únicos da plataforma superou 70 mil usuários, com um tempo médio de consumo de 15 minutos por vídeo. Atualmente são transmitidos jogos da Liga de Basquete Feminino, da Liga Nacional de Futsal, Superliga de Vôlei, Circuito Nacional 3x3 da CBB e alguns torneios de tênis e ainda há uma série de prospectos que devem entrar no line-up da operadora. Apesar de estar apenas no começo, a TV NSports impressiona pela velocidade de crescimento, sua capacidade de atrair ligas esportivas para dentro da plataforma e a origem pouco ortodoxa dentro do segmento de distribuição de mídia. Ao mesmo tempo que o broadcast tradicional repete o mantra de que as transmissões esportivas são o trunfo para a sobrevivência de seu modelo, iniciativas como a da NetShoes mostram que os concorrentes da TV Aberta e Paga podem estar nos lugares menos óbvios. Questionado sobre a importância das transmissões web para os esportes, Guilherme Figueiredo é categórico. “A internet é a melhor forma de democratizar as transmissões para modalidades de nicho e ampliar o alcance e penetração do conteúdo, mas principalmente para se aproximar do fã, mantendo relacionamento frequente e entendendo melhor as suas preferências”. A TVNsports pode ser acessada em tvnsports.com.br e tem acesso gratuito mediante cadastro. PA

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Otimize a performance de streaming em redes instáveis SRT é um protocolo de transporte de vídeo e tecnologia de infraestrutura Open Source que otimiza a performance de vídeo em redes instáveis com streams seguros e fácil travessia de firewall, levando a melhor qualidade de vídeo para as piores redes. A Haivision tem orgulho de ser a desenvolvedora original do protocolo SRT e fundadora do Projeto SRT Open Source para transmissão de vídeo de baixa latência. Junte-se ao movimento de streaming de vídeo Open Source que mais cresce. haivision.com/SRT


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Artigo

Machine Learning: estudos de caso mostram os resultados da Inteligência Artificial Por Simon Blake*

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magine um porto, com containers marítimos balançando no ar. Imagine o caos que seria criado se um dos guindastes falhasse, despejando muitas toneladas de carga nas pessoas e nos containers abaixo. Agora, avance rapidamente para um futuro definido por inteligência de machine learning (ML). Uma caixa de controle e um sistema de alerta automatizado notificam os engenheiros de que o guindaste está com problemas. Na inspeção, nada é óbvio… mas, ao longo do tempo, o sistema identificou que o guincho poderá apresentar falha se a velocidade do vento permanecer acima de certo limite durante certo número de horas. O guindaste ‘aprendeu’ suas próprias fraquezas. Esse tipo de visão nos diz que a ML oferece à humanidade a chance de livrar-se das nossas atividades mais perigosas e mundanas. Tarefas repetitivas podem ser realizadas e aprimoradas, ao mesmo tempo em que ambientes complexos podem ser compreendidos e gerenciados. ML capacitará máquinas e robôs de software a capturarem informações e adaptarem processos em conformidade com elas muito mais rapidamente do que nós conseguimos introduzir tais avanços em seu código.

Aprendendo sobre machine learning Analisando de maneira simples, a ML é o meio pelo qual máquinas usam dados para ‘aprender’. Ou, nas palavras do Gartner, operar

com ou sem supervisão, com base em aulas fornecidas por novas informações. A “decisão” de efetuar uma ação específica é determinada por laços de feedback que validarão ou invalidarão essa ação. Esse é um importante desenvolvimento na maneira como as máquinas trabalharão para nós. Tanto assim que, na 2017 Global Digital IQ Survey da PWC, mais de metade (54%) das organizações pesquisadas já estão fazendo investimentos substanciais em inteligência artificial – da qual a ML é uma das principais disciplinas. O número salta para quase dois terços (63%) em um período de três anos. Isso é um bocado de investimento em nossa nova família robótica. De fato, o valor desse setor em evolução é enorme. Segundo a IDC, os investimentos em IA e sistemas cognitivos atingirá USD 12,5 bilhões neste ano de 2017. Porém, exatamente em que essas empresas estão investindo? Nós identificamos quatro áreas nas quais a ML realmente transformará o nosso mundo:

1. Máquinas que eliminam o risco Dos usos de ML que exploramos aqui, talvez o mais valioso seja a redução do risco. Em contextos mais industriais, como locais com maquinaria pesada ou ambientes operacionais perigosos, a ML tem a capacidade de reduzir o risco de incidentes catastróficos causados por falhas de equipamentos. Ela deverá também permitir uma con-


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RAVE | Vídeos incríveis necessitam de áudios tão bons quanto. Graphite vem com com mixer de áudio digital de 28 canais com painel de conexão, opcional, tanto para linha quanto microfone com especificações muito interessantes e baixo nível de distorção.




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Artigo

fiabilidade muito maior em instalações como hospitais – nas quais as falhas de sistemas operacionais ou de energia podem ter consequências terríveis – graças a uma abordagem mais adaptável e inteligente à automação. Essa evolução também aprimorará a infraestrutura crítica de TI que suporta as operações de negócios, o desempenho das aplicações e a disponibilidade. Tomemos como exemplo uma organização de serviços financeiros, na qual a liderança no negócio tem a expectativa de downtime zero e latência ultrabaixa nas suas negociações. A perspectiva de uma falta de energia elétrica é motivo de pesadelos para o CIO. A ML tem o potencial de redefinir os sistemas críticos dos quais essas organizações dependem. Por exemplo, o nobreak do futuro alertará preventivamente as equipes de engenharia e poderá ter a capacidade de autodiagnostico e resolução de problemas. Com os sistemas corretos em operação, as perdas criadas por faltas de energia poderiam ser eliminadas.

2. Máquinas que nos mantêm seguros O cenário da segurança é implacável. À medida que a tecnologia de defesa avança, igualmente avançam os hackers que a atacam. Desde a prevalência de dispositivos endpoint, como smartphones e tablets, com suas vulnerabilidades específicas, até a revolução da nuvem e as alterações de protocolos de segurança, há muitas possibilidades contra as quais os profissionais de segurança batalharem. A ML poderá ajudar a fornecer algumas das respostas. O Gartner identificou que existe a probabilidade de um significante aumento na inclusão de capacidades de ML nos produtos para detecção de ameaças e gestão de segurança. A mitigação de riscos de cibersegurança exigirá maior quantidade de analytics e reações em tempo real – para entender padrões de tráfego incomuns ou fluxo de dados para fora da rede –, que, por sua vez, exigirão uma velocidade de ação simplesmente impossível para os seres humanos ou para a tecnologia atual. Embora os seres humanos permaneçam no controle da cibersegurança hoje, é provável que, em breve, veremos robôs assumindo a liderança. É claro que os que os hackers podem fazer com essa mesma tecnologia é outra questão…

3. Máquinas cuidando de sua própria vida Muitas empresas viverão ou morrerão conforme sua capacidade de controlar custos e gerenciar adequadamente a sua cadeia de suprimentos. Entretanto, para um significante número de organizações, isso depende de uma combinação de insight humano e automação de máquinas rápidas, mas não inteligentes. Cadeias de suprimentos e logística podem tornar-se repletos de ineficiências devidas a erro humano, à complexidade dos dados e ao desafio de “não saber o que você não sabe”. A ML oferece uma oportunidade de remover os elos fracos da cadeia e aumentar enormemente a abrangência e a velocidade dos cálculos envolvidos nesse processo – particularmente no tocante a identificar tendências que possam não ter sido descobertas de outra maneira. À medida que a implementação das tecnologias de Internet das Coisas (IoT) continuar acelerada, o número de fontes de dados disponíveis aumentará enormemente. No futuro, as capacidades de navegação em veículos serão aprimoradas, os armazéns serão automatizados e o planejamento logístico ‘inteligente’ se tornará quase perfeito. Com o tempo, poderemos ver robôs adquirindo bens em nome de uma empresa e recebendo-os de outra que usa uma cadeia de suprimentos totalmente automatizada, baseada em ML. Muito diferente de um espaço comoditizado, a logística de cadeia de suprimentos poderá tornar-se, no futuro, um foco de empreendedores em tecnologia e superastros do desenvolvimento de aplicações.

4. Máquinas que contam histórias Embora hoje estejamos batalhando com os dados necessários à tomada de decisões comerciais informadas, a ML revolucionará a maneira como as organizações compreendem seus clientes. Porém, não será somente em termos de análise de dados que a ML causará um rebuliço. De fato, papéis tradicionalmente associados a seres humanos inteligentes e criativos poderão, em breve, ser assumidos por nossos amigos robóticos. A revista Wired relata que robôs poderão, em breve, ser repórteres esportivos no Reino Unido – um conceito que poderá provocar uivos de desespero de torcedores da nação inteira. A ideia de máquinas capazes de nos contar histórias ao mesmo tempo em que processam volumes gigantescos de dados abre um grande número de novas oportunidades. Assim, no futuro poderá ser mais fácil criar campanhas de marketing precisas e impactantes – mas (pelo menos por enquanto) ainda necessitamos daquele público humano para consumir os produtos!

Aprendendo a mudar Mesmo neste ponto embrionário, está claro por que a ML costuma ser encarada com um misto de fascínio e medo. Os dois sentimentos podem ser justificados. Entretanto, apesar de todas as dúvidas que possam permanecer acerca da substituição de conjuntos de habilidades humanas por automação, é provável que a ML transforme profundamente muitas empresas. Isso emergirá por meio de experimentos em áreas de ‘habilidades interpessoais’ como a de marketing, bem como redefinindo fundamentalmente a maneira pela qual ambientes comandados por física e engenharia podem ser gerenciados. A ML imporá às equipes de TI pressões para fornecerem uma infraestrutura otimizada, mas também as ajudará a cumprirem seus papéis. Ela permitirá uma abordagem mais preditiva à gestão de TI e oferecerá maneiras adaptativas de operar sistemas de energia e refrigeração. Para equipes enfrentando uma falta de habilidades, a automação baseada em ML removerá uma parte do desafio do headcount. Quer apreciem ou detestem esses conceitos, os profissionais de TI precisam abraçá-los, porque estarão na vanguarda dessa evolução. PA

SOBRE O AUTOR *Simon Blake é Diretor de Marketing da Vertiv EMEA



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Artigo

O HDR e o ambiente de Broadcast: Melhores Pixels Criam Melhor Conteúdo Por Chris Merrill

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s consumidores sempre julgam o conteúdo de vídeo pela qualidade visível da imagem na tela e sempre estão buscando o próximo avanço na tecnologia de visualização. Ao longo dos anos, testemunhamos a mudança de preto e branco para cor, de SD para HD, a introdução fracassada do 3D para o lar e agora vemos um interesse simultâneo em 4K UHD e HDR. Os produtores de conteúdo estão adotando ambas as tecnologias, enquanto os consumidores pioneiros estão investindo em novas telas capazes de suportar os formatos mais recentes. As reações iniciais ao conteúdo em 4K UHD e HDR indicam que os consumidores estão impressionados com a diferença notável que eles podem ver na programação HDR, pelas cores vivas e os detalhes que se destacam em uma variedade mais ampla de cenas. O 4K UHD aumenta o número de pixels, resultando em um campo de visão maior para planos gerais ou maior detalhe em close-ups. Como o HDR funciona melhorando a qualidade dos pixels, o impacto é facilmente perceptível para o olho humano. Geralmente, o HDR é reconhecido como o próximo grande avanço na entrega de conteúdo com um benefício perceptível imediato para o consumidor. A capacidade de produzir conteúdo HDR em HD elimina os requisitos significativos de largura de banda necessários para HDR em 4K UHD e pode ser implementado mais rapidamente.

Adotando o HDR

O que é HDR?

Fluxos de trabalho

O 4K UHD parece ter capturado mais manchetes recentemente e realmente é um avanço significativo para a entrega de conteúdo, mas o HDR está ganhando mais consumidores hoje devido à sua capacidade de oferecer visivelmente maior variedade de luzes e sombras, além de cor mais realista e mais detalhes. Graças à sua relação de contraste, muito mais próxima das condições encontradas na vida real, o HDR permite a reprodução de imagens muito mais próximas da realidade. Além disso, o HDR também permite obter resultados mais confiáveis em condições difíceis de captura, como iluminação irregular ou sombra parcial, encontradas em muitas produções de transmissão externas. Uma vantagem adicional do HDR é que é totalmente independente do formato e não precisa de condições de visualização especializadas (como o tamanho mínimo da tela e as distâncias de visualização adequadas necessárias para 4K UHD) para mostrar suas vantagens.

Um fluxo de trabalho HDR e SDR paralelo completo é a maneira mais fácil de produzir HDR e SDR ao mesmo tempo, desde um único sistema de câmera através da cadeia de produção completa. Em um cenário paralelo completo, a câmera entrega dois sinais simultâneos, um HDR e um SDR. Neste fluxo de trabalho de produção HDR e SDR simultâneo, a íris da lente da câmera é definida como saída HDR e o ganho de SDR é usado para ajustar a saída SDR ao nível requerido. Enquanto a iluminação da cena não mude significativamente, a íris da lente não precisará ser alterada e uma variação moderada das condições de iluminação estará bem dentro da margem da saída HDR. Em comparação, o SDR não oferece essa margem adicional, então é necessária uma adaptação muito mais precisa da sensibilidade. Os desafios neste fluxo de trabalho incluem o sombreamento simultâneo dos sinais HDR (que requerem menos trabalho devido

Para os broadcasters e criadores de conteúdo, adotar um processo de fluxo de trabalho HDR levanta uma série de questões e apresenta alguns desafios. O mais notável é a necessidade de um fluxo de trabalho de produção paralelo SDR/HDR, onde o sinal pode ser adaptado com conversão HDR-SDR/SDR-HDR conforme necessário para misturar e combinar os formatos de conteúdo recebidos e os sinais de saída sem sacrificar qualquer qualidade. Por exemplo, os operadores podem precisar integrar conteúdo SDR existente em novas produções HDR, ou podem precisar enviar conteúdo HDR para telas de multiviewing SDR no estúdio. Em qual- quer dos casos, a intenção do produtor para cada sinal individual deve ser mantida. A Grass Valley, a Belden Brand, oferece um portfólio de soluções habilitadas para HDR que inclui câmeras, chassis de switchers, servidores, roteadores, placas de conversão HDR-SDR/SDR-HDR e multiviewers. Com esses dispositivos, os broadcasters são capazes de produzir HDR nativo de 10 bits em HD ou 4K UHD e entregar esse conteúdo em HDR e SDR simultaneamente, conforme necessário, graças à conversão de alta qualidade que pode ser feita com um processo de conversão HDR-SDR. Além disso, essas soluções oferecem compatibilidade nativa com ambos os padrões mundiais de hoje: Hybrid-Log Gamma (HLG) e Quanti cação Perceptual (PQ).


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ao maior alcance dinâmico) e SDR (que requerem mais trabalho devido ao alcance dinâmico limitado), bem como o tratamento de ambos os sinais separadamente através da cadeia de produção completa. Isso se traduz em um fluxo de trabalho mais complexo e caro, que pode ser aceito para determinadas aplicações e/ou por um período de tempo intermediário, mas pode não ser aceitável a longo prazo. É semelhante aos primeiros dias do HD, quando as produções esportivas remotas usavam caminhões e operadores separados para SD e HD. Uma alternativa ao fluxo de trabalho HDR/SDR paralelo completo é usar apenas sinais HDR nativos da câmera e executar uma conversão de HDR para SDR em algum momento durante a produção. Embora isso simplifique o fluxo de trabalho e reduza a quantidade de recursos necessários, em contraste com o fluxo de trabalho HDR/ SDR paralelo, não há controle separado para as saídas SDR e HDR, e o ganho do SDR não pode ser controlado de forma independente a partir do sinal HDR. Como resultado, o sucesso depende da qualidade da conversão de HDR para SDR em todos os tipos de condições de iluminação. Para obter os melhores resultados na maior variedade de ambientes de produção, a Grass Valley recomenda um uxo de trabalho HDR nativo em que o SDR é obtido por conversão.

Conversões Estáticas e Conversão Dinâmica Os broadcasters e os criadores de conteúdo que planejam adicionar

HDR aos seus fluxos de trabalho têm que considerar dois tipos de conversões de HDR para SDR: conversões estáticas com uma LUT fixa ou uma LUT selecionável (a “look up table” que é o modelo para a conversão) e conversões dinâmicas que analisam o conteúdo da imagem e aplicam configurações baseadas no conteúdo. A conversão dinâmica parece oferecer uma maior capacidade de pro- cessamento dentro da cadeia de produção, embora a adoção automática da aparência da imagem possa não ser aceitável para todos os usuários ou em todos os casos. As primeiras versões de ambos os tipos de conversores já estão disponíveis e os testes iniciais em ambientes ao vivo continuam produzindo resultados muito promissores. Sem dúvida, no futuro próximo estará comercialmente disponível uma variedade de soluções para uma gama mais ampla de aplicações ao vivo típicas.

Conclusão O HDR está se configurando para ser o próximo grande avanço na experiência de visualização, com os consumidores elogiando as melhorias de imagem e os broadcasters trabalhando para encontrar as melhores opções de entrega. As soluções HDR da Grass Valley permitem que seus clientes escolham a melhor abordagem para suas necessidades de produção específicas hoje, seja HD, 4K UHD ou ambas, além de um caminho de atualização fácil para as demandas de amanhã com GV-eLicenses à medida que os requisitos de produção mudam. PA

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Fredy Litowski e 10P Maurício Belonio

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Conversamos com os profissionais por trás da Alliance, nova integradora que inicia as operações em Abril no Brasil. Por Flávio Bonanome

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ão é segredo para ninguém que os últimos anos foram duros com os integradores de tecnologia. Parte principal do ecossistema de produção e distribuição de mídia no Brasil, estas empresas são as responsáveis por atender as demandas e desafios das emissoras, casas de produção e outras operações, muitas vezes agindo também como importadores e agregando o valor de projetos de engenharia. Exatamente por conta deste primeiro fator, que estamos falando de um biênio complicado. As variações cambiais transformaram a atividade de importar com alguma segurança em uma verdadeira epopeia financeira. Além disso, a crise trouxe uma forte retração no mercado comprador, com clientes buscando soluções criativas in-house ao invés do investimento em tecnologia para expansão de operações. Esta situação de mercado fez com que as integradoras passassem cada vez mais a prestar serviços e agregar à suas vendas o trabalho de pro-

jeto e engenharia, ampliando assim os ganhos ao mesmo tempo que reduz o custo para os clientes. De qualquer forma, com o mercado demonstrando recuperação para 2018, o perfil das integradoras mudou e a própria forma de o mercado adquirir tecnologia também. É neste contexto que dois veteranos do setor decidiram iniciar uma nova operação atendendo este perfil e moldando-se ao que os clientes vêm buscando como solução. Com inicio das operações marcada para Abril de 2018, a Alliance Technologies foi fundada por Fredy Litowski e Maurício Belonio com o objetivo de trabalhar com marcas sólidas e oferecer serviços de alto padrão para emissoras de TV e outras empresas do ecossistema de produção e distribuição de mídia. A Panorama Audiovisual conversou com os dois profissionais para entender melhor sua visão de mercado e o que a Alliance deve oferecer como diferencial para os clientes brasileiros.


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10 Perguntas

As duas principais fabricantes a serem trabalhadas pela nova integradora serão a Ross Video e a Riedel Communications

Panorama Audiovisual: Como vocês estão visualizando a operação da Alliance em termos de serviços e produtos para o mercado brasileiro? Freddy Litowski: A crise fez diminuir em muito o número de projetos disponíveis no mercado. O cliente buscou melhor preço e os fornecedores se adequaram ao novo modelo. Logo, o mercado é voraz na luta por oportunidades. Uma clara confirmação disto é o fato de que quase todos os players levam consigo dezenas de fornecedores, muitos concorrendo em preço e especificidade com outras empresas de seu portfólio. Uma mesma revenda tem, muitas vezes, dois ou mais fabricantes que acabam por oferecer linhas de produtos sobrepostas. Maurício Belonio: Acreditamos num modelo de sucesso alcançado através de parcerias tanto com o cliente quanto com o fornecedor que tenham como premissas o comprometimento, a transparência e a excelência. A Alliance tem parcerias estabelecidas com os fabricantes Ross Video e Riedel Communications, empresas sólidas com linhas de produtos relevantes e valores similares aos nossos.

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Acreditamos num modelo de sucesso alcançado através de parcerias tanto com o cliente quanto com o fornecedor que tenham como premissas o comprometimento, a transparência e a excelência.

PAV: Em questão de clientes-alvo, a ideia é trabalhar somente com emissoras de TV ou outras aplicações de operação audiovisual também estão no radar? Quais tipos de serviços serão oferecidos? Litowski: Ofereceremos aos nossos clientes das áreas de radiocomunicação, produção, gerenciamento e distribuição de mídia à vendas de produtos e serviços de engenharia premium que incorporam consultoria, análise e desenvolvimento de fluxos de trabalho, planejamento e gerenciamento de projetos, projeto executivo e documentação, implementação, comissionamento, treinamento e suporte técnico.

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PAV: Vocês atuaram em diferentes empresas de grande porte do mercado durante todos estes anos de indústria broadcast. Como esta experiência pode ajudá-los no estabelecimento de uma operação própria? Belonio: Somos muito gratos pelas experiências adquiridas ao longo de tantos anos em algumas empresas atuando como clientes e fornecedores. Tivemos a oportunidade de ter trabalhado com inúmeras revendas, nos dando uma ampla visão do que elas precisam como ferramentas para desenvolver o seu trabalho junto aos clientes, entendendo também a reciprocidade aguardada pelo fornecedor nesta relação.

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PAV: Vivemos um momento difuso da indústria, onde todos os broadcasters estão tentando se diferenciar. cada qual acreditando em uma forma diferente de fazer isso. Alguns apostam na área gráfica, outros na questão de resoluções cada vez maiores, outros investem em plataformas OTT... Qual o caminho correto para esta diferenciação? Litowski: Em nossa opinião, não existe um único caminho para

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esta diferenciação. As apostas em questão devem-se aos segmentos onde estes clientes estão inseridos. Mas, a opção por produtos que apresentem preço coerente com a capacidade de produção relevante para cada um destes segmentos é muito desejada pelos clientes. Traz a tal disrupção conceitual em relação às aplicações tradicionais encontradas no mercado. É o caso de um produto de automação para a produção de Jornalismo (como o Overdrive, da Ross Video), que diminui drasticamente o custo operacional na produção de um jornal de TV. Ou ainda, a opção por um roteador descentralizado (como o Mediornet, da Riedel), que traz grandes vantagens na implementação de uma topologia de roteamento, possibilitando o emprego de um número bastante menor de equipamentos aliado à uma diminuição do custo total de aquisição. PAV: Quais as principais apostas da Alliance em termos de tecnologia, em outras palavras, quais linhas de produto devem ser o foco dentro das marcas representadas? Belonio: Somos bem realistas em relação ao mercado nacional, suas expectativas e potencial. Acreditamos que a base da tecnologia para o futuro será a infraestrutura IP e Virtualização, porém o próprio momento econômico do Brasil não permite ainda que grandes apostas sejam realizadas pelos clientes. Uma abordagem de transição para o médio e longo prazos é no que apostamos.

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PAV: Apesar de o Brasil ser um dos países que mais consome mídia eletrônica do mundo, normalmente é um território que tem baixa representatividade no MarketShare de fabricantes globais. Você acha que tradicionalmente as emissoras e afiliadas brasileiras investem pouco em tecnologia? Belonio: Acreditamos que o broadcaster brasileiro sempre foi exigente com a qualidade da televisão nacional. Realmente, devido à situação econômica brasileira recente, os recursos financeiros ficaram restritos aos projetos emergenciais, diminuindo o volume total dos investimentos. Mas, pensamos que com o reaquecimento enconômico, viveremos um novo ciclo de investimentos no setor.

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PAV: Estamos vendo um grande movimento de consolidação da indústria, destacando-se aqui a recente escalada de fusões e aquisições. Como este movimento afeta a decisão de compra do cliente final? Litowski: Existem vários aspectos nesta questão. A concorrência é necessária, tanto para o cliente que apura preços e características que melhor se adequam à sua realidade, quanto para o fornecedor pois o impulsiona ao desenvolvimento constante dos seus produtos. Estes movimentos de fusões e aquisições tornam o cenário muito incerto e, muitas vezes, o cliente terá apenas aquela oportu-

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As apostas em questão devemse aos segmentos onde estes clientes estão inseridos. Mas, a opção por produtos que apresentem preço coerente com a capacidade de produção relevante para cada um destes segmentos é muito desejada pelos clientes.

Acreditamos que o broadcaster brasileiro sempre foi exigente com a qualidade da televisão nacional. Realmente, devido à situação econômica brasileira recente, os recursos financeiros ficaram restritos aos projetos emergenciais, diminuindo o volume total dos investimentos.

nidade para investimento em muitos anos. O cliente provavelmente procurará opções com que tenham apresentado estabilidade, o que trará mais segurança no momento do investimento. PAV: E para o representante das marcas, que é o caso da Alliance, existe uma preocupação na escolha de quem representar diante desta possibilidade de mudanças grandes a curto prazo? Belonio: Sim existe, tanto que para nós é mandatório trabalhar com fabricantes com visão de longo prazo, principalmente não tendo passado por drásticas mudanças nos últimos anos. A resposta a esta pergunta é exatamente o que nos motivou a escolher os parceiros da Alliance: a solidez da corporação, a coerência do portfólio de produtos e o compromisso com o mercado.

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PAV: Você acredita que a capacitação técnica de mão de obra qualificada ainda é um problema no Brasil? Litowski: Sim é verdade, esta é uma questão delicada e afeta a todos nós. Somos um país sem histórico de investimento em educação, salvo raras exceções. A carência de mão de obra qualificada se dá em todos os setores. Sem dúvida isso diminui o nosso horizonte e acende um forte sinal de alerta para as novas gerações de brasileiros. O nosso segmento sempre teve que lidar com esta dificuldade estrutural da educação no país, e por isto, as emissoras e demais empresas da área sempre foram formadoras de profissionais para atender à demanda.

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PAV: O quão longe estamos de uma operação broadcast com infraestrutura 100% IP? Veremos os departamentos de engenharia substituídos por profissionais de TI? Belonio: É bastante difícil responder a isto, especialmente considerando que nosso país não tem uma infraestrutura homogênea ao longo do território. Mas, hoje acompanhamos empresas que estão bastante adiantadas nos seus projetos com infraestrutura IP. Alguns pretendem estar Full IP em 3 anos, o que seria incrível. Uma estimativa razoável seria considerar isto ocorrendo entre 20202025, considerando a grande diferença de infraestrutura entre os principais centros urbanos brasileiros e, evidentemente, o estágio de desenvolvimento de cada empresa. Litowski: Sobre a substituição de profissionais, acreditamos que já exista uma clara mudança de perfil na engenharia. O profissional de hoje já agrega conhecimentos em TI desempenhando tarefas como administração de redes, ciber-segurança, compliance, gestão e armazenamento da mídia, aliadas às tradicionais atribuições quanto ao ingest, playout, distribuição e criação de conteúdo. PA

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Agenda Acompanhe aqui o roteiro com as melhores sugestões de congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.

07 a 12 de Abril NAB SHOW 2018

Feira e congresso promovidos pela Associação Norte Americana de Radiodifusores em Las Vegas. O NAB SHOW é considerado o maior evento do setor e é reconhecido pela capacidade de reunir os principais fabricantes e apontar as tendências dos setores audiovisual e broadcast. www.nabshow.com04 de Maio a 06 de JulhoCurso de Stop Motion - da Imaginação à ImagemO curso propõe a criação de uma animação “stop motion” (fotografias quadro a quadro), produzida pelos participantes, com a utilização de recursos simples, como papel e objetos do cotidiano. Os participantes atuarão como fotógrafos, manipuladores de objetos e coordenadores de movimento para criar um filme curta-metragem como conclusão da oficina de 10 semanas.Professora: Natalia Machiavelliinstitutodecinema.com.br08 a 26 de MaioCurso de Série de TV (ShowRunner) | Criação, Roteiro e ProduçãoCurso intensivo dividido em 9 encontros que ensina todas as etapas da concepção e produção de uma Série de TV, combinando aulas de Roteiro e Produção. Nele, os alunos poderão sair com um plano de negócios, carta de apresentação, ficha técnica e pitching da sua série original, pronta para aproveitar o boom causado pela Lei da TV Paga e inscrevê-la em editais, concursos, festivais e para apresentar às Emissoras e Canais de Televisão. institutodecinema.com.br

23 a 25 de Maio AES BRASIL EXPO

Promovida pela AES (Sociedade de Engenharia de Áudio), entidade representante da instituição americana fundada em 1948, congrega os principais profissionais, empresas e acadêmicos do ramo em suas atividades, incluindo o mercado de vídeo, iluminação e instalações especiais. O evento, considerado o maior encontro da América Latina no seu segmento, é realizado anualmente em São Paulo,em parceria com a FRANCAL FEIRAS. O evento AES BRASIL EXPO tem quatro vertentes: Convenção, Congresso, Exposição e Demonstração. www.aesbrasilexpo.com.br

13 a 15 de Junho de 2018 Church Tech Expo A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e recebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. www.churchtechexpo.com.br

13 a 15 de Junho de 2018 PANORAMA SHOW

14 a 18 de Setembro IBC 2017

Considerado uma versão europeia da NAB Show, o IBC reúne em Amsterdam os líderes da indústria de radiodifusão, broadband e produção audiovisual. Mais de 1000 estandes apresentam um panorama completo do mercado. www.ibc.orgOperação em Mesas DigitaisTodo último final de semana de cada mês, o IAV promove o curso. Operação em Mesas Digitais. Indicado para profissionais de áudio interessados em ampliar seus conhecimentos e dominar a operação dessas mesas. O curso explora a infinidade de recursos disponíveis, através de um método prático exclusivo que desmistifica sua utilização. www.iav.com.br

O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 congressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops. www.panoramaaudiovisualshow.com.br


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