Digital Security Ed. 26 Outubro/2013

Ano 3 • No 26 • Outubro/2013

9 772238 571102

26 ISSN 2238-5711

www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica o

Oktoberfest / Rio Grande do Sul

Monitoramento eficaz com alta tecnologia

Entrevista Pierre Racz: “Acreditamos que temos algo para contribuir na teia social do Brasil e estamos certos que iremos ampliar o número de projetos, tanto no setor público como nas grandes organizações.”

Editorial Ano 3

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No 26

·

OUTUBRO

A vez

D

e acordo com um novo relatório publicado pela Transparency Market Research o segmento de biometria em todos os seus nichos (com as tecnologias de impressão digital, face, íris, voz, veia, assinatura, reconhecimento de voz, mão, controle de acesso lógico e físico e aplicações de autenticação de transações) foi avaliado em em US $ 1,2 bilhões em 2012 e deve apresentar um crescimento de 25,9 % nos próximos seis anos, chegando a um valor estimado de US $ 5,8 bilhões em 2019..

Utilizada para identificar e autenticar a identidade de um indivíduo, as suas características biológicas ou traços físicos, essa tecnologia é utilizada no setor de saúde para fins de verificação pessoal de médicos e pacientes e também controle de acesso. O uso de soluções de identidade biométrica reflete na prevenção e minimização de fraudes no setor de saúde e desperdício de recursos – e, ao mesmo tempo, melhora a qualidade da saúde, além da segurança e a privacidade do paciente. Os avanços tecnológicos rápidos de infraestrutura de saúde, o aumento da precisão dos equipamentos e a redução da complexidade e do custo de dispositivos biométricos são alguns dos principais fatores que impulsionam o crescimento desse setor na área da saúde. Outro fator é a redução das despesas de saúde, que não deve ser desprezado. Os dispositivos de biometria diminuem muito o risco de violações de segurança e roubos de identidade médica, e ajudam a tornar tais sistemas cada vez mais populares no setor de saúde em nível mundial.

Dentro do ambiente da Saúde, a biometria pode e é utilizada nas mais diversas vertentes como um processo de autenticação segura. Nesse contexto, a tecnologia de reconhecimento de impressão digital é a mais conhecida. A introdução de scanners de impressões digitais portáteis e sua eficácia são os principais fatores que impulsionam a sua demanda dentro de hospitais. Por causa de seu custo benefício atraente, a expectativa é que o mercado global de dispositivos biométricos de impressão digital cresça a uma taxa anual média de mais de 20% no período de 2013-2019. Para falarmos em termos de Brasil, o setor bancário é um dos que mais utiliza equipamentos de biometria e isso fica claro em eventos do setor, como o Ciab Ferbraban.

Ainda, de acordo com a pesquisa, geograficamente, a América do Norte deverá manter-se como o maior mercado para as tecnologias de biometria em saúde. Atualmente, essa região, juntamente com a Europa, detém mais de 75% do mercado. A região Ásia-Pacífico vai oferecer as maiores e mais diversificadas oportunidades de comercialização para soluções de segurança biométrica nesse segmento, graças ao mercado doméstico e de exportação para dispositivos biométricos produzidos nacionalmente.

O mercado de biometria na saúde é bastante fragmentado e composto de muitos players dos mais diversos tamanhos. A concorrência neste mercado é caracterizada por atividades de consolidação de mercado, parcerias e intensas fusões e aquisições. No Brasil, aos poucos, esse mercado também assiste a um crescimento progressivo. Nas últimas edições da Feira Hospitalar - o maior evento do setor na América Latina, essas tecnologias estiveram presentes em vários equipamentos e projetos. No entanto, vale lembrar que, independente das tecnologias (e tanto lá como cá), a contenção dos custos e a briga pelas melhores ofertas se mostra é um ponto em comum aos quais os players de mercado devem ficar atentos.

Eduardo Boni Editor 4

Presidência & CEO Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Gerência Geral Marcela Petty marcela.petty@vpgroup.com.br Gerente Comercial Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br Gerente de Projetos Especiais Luciano Itamar luciano.itamar@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Assistente Administrativo Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Designers Cristina Yumi cristina.yumi@vpgroup.com.br João Corityac joao.corityac@vpgroup.com.br Web Design Robson Moulin robson.moulin@vpgroup.com.br Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Fernanda Perdigão fernanda.perdigao@vpgroup.com.br Marketing Ironete Soares ironete.soares@vpgroup.com.br Editor e Jornalista Responsável Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente Fouad Matuck fouad.matuck@vpgroup.com.br Colaboradores Ricardo Miralha, Alexandre Mori, Phil Scarfo Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão - HR Gráfica

Alameda Amazonas, 686, G1 - Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br

Sumário

Mercado

8

pg

48

CASE STUDY

ISTC

pg8 Novo executivo para o Nordeste

Oktoberfest

pg48

Universidade de St. Andrews

D3

pg10 Em busca de novos parceiros.

produtos e serviços

pg

Universidade de Londres

12

pg

pg60

64

REPORTAGEM

pg12 Companhia amplia presença em pequenos projetos com nova linha de switches.

pg58

pg

D Link

pg64

14

Eventos

RIOSEC

Desvendando Taiwan

pg

pg14

pg20 Conferência promovida pela VP Group mostra a importância do uso de equipamentos de segurança

Conferência DS

eletrônica na construção civil.

EM PROFUNDIDADE

76

pg

Analise de Áudio em Câmeras de Segurança

pg76 Câmeras digitais pode auxiliar companhias a oferecer serviços diferenciados.

IP Convention Risco Group Geovision

pg22

pg36

80

pg

pg80 Protocolo IPv6 agrega novas tecnologias para tornar as comunicações mais seguras.

IPv6

pg40

entrevista

ARTIGOS

44

pg

84

coluna sia

pg44 “Acreditamos que temos algo para contribuir na teia social do Brasil e estamos certos que iremos ampliar o número de projetos, tanto no setor público como nas grandes organizações”

pg

Marca fortalecida

6

agenda

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pg

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Mercado ISTC Brasil

para o Nordeste

Gastón: desafio de atender e levar soluções de alta qualidade para projetos na região Norte e Nordeste

C

omo parte de sua estratégia para reforçar a marca no Brasil, a distribuidora ISTC acaba de contratar Gastón Ten Huver como Gerente de Contas para as regiões Norte e Nordeste.

“A contratação de Gastón vem de encontro ao desejo da empresa de aumentar sua participação no mercado brasileiro.

Ele será responsável por levar aos clientes regionais as soluções que nós temos e também fechar projetos de integração de segurança eletrônica”, explica Joana Bornia, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da ISTC Corporation.

Entre as atribuições do novo cargo, Gastón vai manter o trabalho que a ISTC vem desenvolvendo no Brasil, privilegiando o contato pessoal e as visitas técnicas, com o objetivo de atender todas as solicitações de vendas de equipamentos ou mesmo soluções e projetos de segurança eletrônica. “Nosso objetivo é oferecer soluções de valor agregado, com o fornecimento de equipamentos específicos ou comparativos de soluções alternativas que possam atender a todas as necessidades dos clientes”.

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Entre os maiores desafios a serem enfrentados por Gastón está marcar presença em toda a região Norte e Nordeste, que são as maiores do país. “Acredito que com o suporte que tenho tanto da Matriz em Miami quanto do escritório local em SP o atendimento personalizado para todos esses clientes espalhados na região será feito de forma satisfatória”, ressalta.

De acordo com o executivo, o objetivo é continuar crescendo e captando mais integradores e clientes finais. “A ideia é termos, já no próximo ano, um escritório na região e darmos um suporte ainda maior para esses clientes. Nesse novo escritório vamos trazer nossos parceiros das diferentes marcas e fazendo apresentações, certificações e mostrar todas as novidades que surgirem no mercado”.

Antes de chegar à ISTC Brasil, Gastón trabalhou por cinco anos na AG Neovo, empresa fabricante de monitores profissionais, desenvolvendo o mercado da América Latina como Gerente de Vendas. Nessa empresa ele atendeu a diferentes distribuidores em todos os países, nos canais de TI, Digital Signage, Medicina e Segurança Eletrônica. DS

Mercado SEVENTH

Parceria oficializada com a

Schwochow, da Seventh: Visita formalizou a parceria com a Synology no Brasil e reforçou a entrada da Seventh no mercado norte-americano

S

ediada em Vancouver, no Canadá, a companhia D3 Security Systems está procurando parceiros no Brasil para iniciar suas atividades comerciais no país. “Estamos entusiasmados de iniciar novos negócios no Brasil. Queremos mostrar para as empresas desses países o que nossas soluções podem fazer por elas”, explica Fraser Retallack.

A companhia é especializada em softwares de segurança e gestão de processos de investigação. Os produtos são projetados para gerenciar Segurança, Governança e Gestão de Riscos em organizações. “O sistema recolhe dados críticos e aciona automaticamente as ações apropriadas de acordo com as necessidades. Ele permite a análise de dados usando um sistema embutido de business intelligence que otimizar as operações”, afirma.

O sistema está disponível nos servidores da G3 ou através de modelos de licenciamento como SaaS (Software as a Service) em Nuvem.

O executivo lembra que a tecnologia web base da D3 é totalmente personalizável e pode ser disponibilizado em uma base do módulo do produto projetado para acomodar requisitos específicos das organizações.

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“O software pode ser acessado via computador pessoal ou dispositivo móvel do Windows. Com eles é possível controlar o acesso à informação, segurança de dados e escalabilidade ilimitada”, ressalta.

O produto está disponível em vários pacotes, incluindo Centro de Operações de Segurança virtuais (VSOC), gestão de processos da empresa e Gestão de Segurança Empresarial. Além disso, há soluções completas préconfiguradas para segmentos verticais da indústria, como Saúde, Energia, Financeiro e Transporte, entre outros. “Cada cliente recebe atendimento personalizado, com direito a analista de negócios totalmente dedicado à implantação, suporte, gestão de projetos e conta de gestão, com total suporte da empresa”.

Ele enfatizou que o produto tem tudo para agradar aos clientes brasileiros, sobretudo num momento em que as empresas estão se sofisticando. “Nossas soluções podem oferecer as melhores alternativas para mercados como bancos e fábricas.

As oportunidades estão em todo lugar e queremos fazer parte desse mercado”, finaliza Retallack. DS

Contato: (11) 5090-1590 | E-mail: alphadigi@alphadigi.com.br

Produtos e Serviços D-Link

Companhia amplia presença em pequenos projetos com

P

ara atender a demanda de uma conexão de qualidade e segura, a D-Link, provedora de equipamentos de rede, monitoramento e soluções de cloud computing para pequenas e médias empresas, apresenta a linha de switches DES-3200. Ela foi elaborada para PMEs que buscam uma solução com recursos avançados de segurança e gerenciamento em aplicações metro ethernet e com topologia em anel.

Composta por switches da família Layer 2 Managed (que se comunicam diretamente com toda a infraestrutura de computadores, impressoras, câmeras etc), são projetados para diferentes cenários de instalação. Estão disponíveis cinco modelos com 10/24/48 portas de 10/100 Mbps que contam com interfaces SFP para fibra ótica. Os equipamentos também são empilháveis, favorecendo o gerenciamento de até 1664 portas a partir de um único painel de controle IP e permitindo a implementação de múltiplos equipamentos em tempo reduzido.

Como diferenciais é possível apontar a funcionalidade PoE (Power Over Ethernet), que permite levar energia por meio do cabo de dados reduzindo custos com a infraestrutura elétrica e tempo de instalação. Já o Sflow é um serviço que permite a

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coleta de dados em determinados intervalos de tempo a fim de maximizar a eficiência do uso da rede, ajudando a identificar pontos de críticos que interferem no tráfego.

O Loopback Detection garante a redução de tempo de paradas da rede, detectando loops causados até por dispositivos finais, como por exemplo, um hub trazido de casa. O Voice Vlan facilita a implantação da telefonia IP e a priorização do tráfego VoIP, evitando quedas nas ligações.

A facilidade para gerenciamento dos dispositivos de rede também é característica marcante desses modelos.

A partir do recurso Link Layer Discovery Protocol (LLDP) dispositivos podem descobrir uns aos outros, permitindo que informações básicas como hostname, versão do sistema operacional e endereço da interface, entre outros, sejam aprendidas dinamicamente, implicando diretamente na diminuição dos custos para manter e gerenciar uma rede.

A D-Link oferece também como diferenciais garantia vitalícia, suporte no Brasil, RMA direto com a fabricante e também ampla rede de parceiros. DS

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Eventos RIOSEC

Temporada A 1ª edição da RIOSEC mostra algumas das principais soluções e tecnologias de segurança eletrônica na Rio de Janeiro por Redação

A

Exposec, uma das principais feiras de segurança eletrônica do país, que acontece em São Paulo, acaba de ganhar um irmão mais novo: a RIOSEC Feira Nacional de Segurança Privada e Eletrônica, que acontecerá entre os dias 15 a 17 de outubro no Centro de Convenções Sul América.

Durante três dias, os 31 estandes vão mostrar algumas das principais tecnologias de segurança presentes no mercado brasileiro. Entre as empresas que já confirmaram presença estão a distribuidora Fishel, Segware, Seventh, PPA e Venetian, entre outras companhias de segurança.

Organizada pelo Grupo Cipa Fiera Milano, em parceria com a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), a RIOSEC é voltada aos profissionais da cadeia produtiva da indústria de segurança

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que contará com 80 expositores, expectativa de público de três mil visitantes, formado por profissionais do setor como agentes de segurança, compradores, consultores, instaladores, distribuidores, administradores, engenheiros, vigilantes, entre outros “A RIOSEC é um evento regional que visa atender à crescente demanda por informações e serviços especializados do segmento de equipamentos eletrônicos de segurança, em função do combate à criminalidade e das obras de preparação para o Mundial de Futebol de 2014”, ressalta José Roberto Sevieri, diretor do Grupo Cipa.

Em termos de números, o mercado de sistemas eletrônicos de segurança registrou uma taxa de crescimento de 9% em relação ao ano anterior e faturamento superior a R$ 4,2 bilhões, valor que deverá crescer 11% ainda em 2013. No país, este mercado de segurança no Brasil é formado por cerca de 18 mil

Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS) O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

Gerenciamento de Câmeras

Acesso Móvel

Pesquisa Avançada

Programação Inteligente

Possibilita monitorar, gravar e transmitir ilimitadas câmeras.

Visualização e controle através de smartphones e tablets.

Poderoso sistema de busca, ocorrências podem ser encontradas rapidamente.

Programação de ilimitados eventos e ações através do sistema Intelligence.

ANÁLISE DE VÍDEO

CARACTERÍSTICAS AVANÇADAS

Através da análise de vídeo é possível a geração de eventos através do reconhecimento de regras e padrões pré-definidos em um vídeo automaticamente, facilitando e automatizando o monitoramento e a pesquisa de imagens.

Arquitetura descentralizada: O mesmo servidor pode ser também um cliente de monitoramento, com ilimitados níveis de conexão e ilimitados servidores nesta arquitetura.

INTEGRAÇÕES Integração completa com Câmeras IP, DVRs, Video Servers, NVRs, Placas de Captura e Módulos I/O das mais variadas marcas, por protocolo nativo, possibilitando a visualização das imagens, a pesquisa remota dessas imagens, a recepção de eventos, o controle de câmeras PTZ, a recepção e transmissão de áudio, além da seleção de streams (multi-stream). Integração total com dispositivos ONVIF e RTSP, possibilitando a conexão de ilimitados dispositivos que funcionem nestes padrões.

Matriz Florianópolis SC Filial Ribeirão Preto SP Filial São Paulo SP

Reconhecimento de placas automotivas (LPR): Permite o reconhecimento automático dos caracteres de uma placa de automóvel.

Acesso multi-nível: Permite acessar diretamente dispositivos conectados a qualquer D-Guard Center da mesma rede.

Matriz Virtual: Permite enviar imagens para qualquer D-Guard Center conectado à mesma rede.

Mosaico dinâmico: Permite a criação de diversos tipos de mosaicos dinamicamente.

Fone: (48) 3239 0200

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Empresa ganhadora dos prêmios de Melhor Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica e Melhor Case Geral durante a ISC Brasil 2013.

Eventos RIOSEC

empresas, incluindo fabricantes, distribuidores, integradores e instaladores, que atendem os diferentes segmentos de produtos de segurança, responsável por gerar 200 mil empregos diretos e mais de 1,7 milhão indiretos.

Eventos paralelos Além da exposição de produtos, a primeira edição da RIOSEC terá uma grade com palestras voltadas para o segmento de segurança.

Entre os profissionais esperados para o evento estão Selma Migliori, presidente da Abese, que fará uma palestra sobre “Oportunidades e Desafios do Mercado Brasileiro de Segurança Eletrônica”.

Para mostrar a participação cada vez maior da indústria neste segmento, Ricardo Coelho, diretor do Depto de Segurança da FIESP vai apresentar o tema “Tendências de Gestão de Segurança: como as empresas de segurança podem ajudar o cliente na estruturação da sua proteção”.

Entre os temas mais atuais estão a convergência do armazenamento de imagens em nuvem e a proteção de dados.

Sobre isso, Flavio Nepomuceno, gerente da D Link, fará a palestra Tecnologia IP – Cloud Computing – Estrutura para Computação Pessoal na Nuvem.

Presente nos mais variados eventos de segurança do país, Carlos Bonilha, diretor da Digifort, vai apresentar o software de gerenciamento de imagens e fala sobre o tema “Alta Tecnologia no Monitoramento de Imagens”.

Com a aproximação dos Grandes Eventos, o especialista Igor Pipolo vai falar sobre as nuances e debater os principais desafios que o país enfrentara com a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos na palestra “Desafios e Ameaças para os Grandes Eventos no Brasil”.

Além das palestras, está prevista a realização de um fórum, onde será discutido o Futuro do Mercado de Sistemas Eletrônicos de Segurança. DS

“A RIOSEC é um evento regional que visa atender à crescente demanda por informações e serviços especializados do segmento de equipamentos eletrônicos de segurança, como preparação para os grandes eventos”, ressalta José Roberto Sevieri, diretor do Grupo Cipa.

Empresas do sul ganham destaque no evento

E

ntre as empresas que vão apresentar suas soluções na RIOSEC, estão a Seventh e a Segware.

A Segware levará ao evento o SIGMA Security Suite, plataforma exclusiva que faz a gestão de centrais de monitoramento de alarmes. Através de uma única interface, a solução possibilita o controle de alarmes, vídeos, sistemas de localização por satélite e identificação de clientes em mapas interativos, com suporte 24h. A empresa mostrará também o RedCall, aplicativo de proteção pessoal para celulares e o Business Intelligence (BI) do Sigma.

Já a Seventh vai expor o seu sistema de monitoramento de imagens, D-Guard Center, com destaque para o

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módulo D-Guard Analytics. O D-Guard Analytics tem o objetivo de automatizar processos antes realizados por pessoas, tais como: Mudança de cenário, Obstrução de câmera, Objeto deixado, Objeto retirado, Barreira virtual e Cerca virtual.

As duas empresas também vão apresentar a Solução Definitiva, que integra as tecnologias da Segware, Seventh e da paranaense Inside, que desenvolve ERPs específicos para empresas de segurança. O resultado é um serviço único, que atende a todas as necessidades das empresas de segurança, possibilitando o monitoramento de alarmes e imagens em uma única interface.

Eventos 2ª Conferência Digital Security

como parte da estrutura Conferência promovida pela VP Group mostra a importância do uso de equipamentos de segurança eletrônica na construção civil por Eduardo Boni

D

epois do sucesso da primeira edição da Conferência Digital Security, a VP Group promoveu, no dia 1º de outubro, um novo encontro – desta vez para falar sobre o uso de equipamentos de segurança eletrônica na construção civil.

Com o tema Soluções de Segurança para o Mercado Imobiliário, o evento reuniu público formado por engenheiros, arquitetos, integradores e profissionais de segurança interessados em conhecer mais sobre produtos de segurança eletrônica disponíveis no mercado para o setor de imóveis.

Entre as empresas que apresentaram suas soluções no evento estavam Tyco Security Products, Digicon, FLIR, Digifort, Avnet e a distribuidora ISTC, além da integradora IPSET Tecnologia.

Robson Santos, gerente regional de vendas da Tyco Security Products, apresentou o tema Solução Integrada para Condomínios, no qual falou sobre a plataforma de segurança integrada Intevo. O executivo ressaltou as vantagens do equipamento e como ele pode ser uma solução de baixo custo dentro do projeto dos condomínios. “Esse equipamento foi projetado para unificar a vigilância de vídeo IP e o controle

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de intrusão em vários segmentos, inclusive o mercado de segurança condominial”, explicou Santos.

O executivo lembrou que o equipamento é compatível com todos os controladores da Kantech e pode se conectar a até 16 câmeras IP da série Illustra da American Dynamics, sem custo de uma licença adicional. “O Compact Intevo é compatível com os formatos de compactação H.264, MPEG-4 e MJPEG e uma variedade de câmeras IP, conectando até 32 câmeras megapixel. O disco rígido de 1TB torna o equipamento com capacidade para suportar até 256 portas e 10 mil usuários de cartões torna o Intevo uma solução de baixo custo para pequenas e médias empresas, com capacidade para suportar até 256 portas e 10 mil usuários de cartões”, ressaltou.

O Intevo também vem preparado para o cliente Web Entrapress e o aplicativo móvel EntraPass Go, que permite visualizar imagens através de iPhone, iPod Touch, iPad e dispositivos móveis Android. “O Intevo vem com Windows 7 Embedded OS embutido e design plug-and-play, que torna o equipamento simples de configurar, economizando tempo e dinheiro. Uma solução sob medida para condomínios”.

A plataforma da Milestone Systems é confiável, fácil de gerenciar e proporciona vigilância poderosa, aprovada em milhares de instalações pelo mundo.

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O software Milestone é vendido por parceiros autorizados e certificados.

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Eventos 2ª Conferência Digital Security

Em seguida, João Luis Diniz, Gerente de Produto da Digicon, falou sobre controle de acesso, mostrando as soluções da empresa na palestra Tecnologia para abrir Caminhos. Em sua palestra, Diniz reforçou o institucional da companhia e fez uma breve apresentação dos equipamentos, de cancelas a catracas e totens de bilhetagem.

Para ilustrar a expertise da empresa no controle de acesso, Diniz apresentou diversos cases em que a participação da Digicon garantiu eficiência no controle do público. “A Digicon tem muita experiência em controle de acesso, sobretudo de grandes multidões. Em Barretos, na Festa do Peão deste ano, instalamos 76 catracas modelo Catrax Show, que garantiram o controle de acesso em todas as entradas do Parque do Peão e da arena principal, aonde aconteceram os grandes shows programados”, explicou.

Diniz focou sua apresentação na linha de soluções da empresa, que é projetada para aliar robustez, confiabilidade, flexibilidade e facilidade de locomoção. “A solução Catrax Show é uma catraca tipo balcão e que pode ser aplicada em qualquer ambiente, além de ser perfeita para eventos de grande porte. A base móvel, o sistema de rodas retráteis e a capacidade de customização conferem à Catrax Show verdadeiros diferenciais no setor de bloqueios para eventos”.

Proteção no escuro Luiz Zuca, Gerente de Vendas da FLIR, apresentou em sua palestra a alternativa do uso de videomonitoramento com câmeras térmicas na segurança em condomínios de alto padrão.

Ele apresentou as vantagens do sistema de câmeras térmicas e falou das tecnologias envolvidas na construção das câmeras FLIR. “No caso de uma câmera com iluminador IR, o alcance máximo é de 300 metros. A tecnologia da câmera térmica FLIR tem uma lente de germânio responsável por concentrar a energia IR dos alvos em um detector. Outra vantagem é que pode ser exposta a luz, sol, laser e qualquer outra fonte de calor, luz ou energia, sem se denunciar aos intrusos e criminosos”, lembrou Zuca.

Zuca lembrou que o aumento do número de condomínios nas grandes cidades, quase sempre acompanhados de extensas áreas verdes tem aumentado a demanda por equipamentos de segurança. “As câmeras convencionais apresentam problemas ligados a Instalação e manutenção muito caras. Além disso, os equipamentos térmicos são eficientes em ambientes de escuridão total ou de mata fechada. Elas não têm custos de infraestrutura e são passivas, ou seja, não afetam a fauna”.

Para finalizar sua apresentação, ele demonstrou as vantagens dos equipamentos térmicos em um case no Condomínio Alphaville II, no litoral norte, onde o custo, mesmo com o uso de câmeras FLIR foi menor do que o de equipamentos convencionais de segurança.

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Parceria de sucesso No período da tarde, Carlos Bonilha, diretor da Digifort, falou sobre as vantagens do software da empresa, apresentando também os recursos como o Digifort InSight. “Com o novo produto, Digifort InSight, se torna possível, monitorar telas de outro computador como uma câmera no mosaico do Software de Monitoramento, e até mesmo realizar o controle remoto daquele computador. Podendo ativar recursos através do mouse e teclado”.

O executivo lembrou que novos recursos como o vídeo analítico, que oferecem inúmeras vantagens aos usuários.

“Com as novas ferramentas disponíveis sobre vídeo análise inteligente, se torna cada vez mais fácil obter informações importantes sobre o vídeo de suas câmeras”.

Alex Castellano, Account Manager da Avnet, demonstrou um produto de sua empresa na palestra “Uma nova Solução para o seu projeto”. No encontro, Castellano se preocupou em focar na parceria da Avnet, com a Dell, Digifort e Intel e também apresentar appliances específicos para monitoramento, como o DIG 1 e DIG 2, para gravação de imagens, como o DIG 7, DIG 9 e DIG 11, além de equipamentos para monitoramento de imagens como o Intel NUC e o iBase, específico para o monitoramento de seis telas. Outra abordagem fez referencia à linha de storages da companhia.

Eduardo Andrade, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Lenel / ISTC demonstrou como é possível fazer um projeto de um sistema de segurança Integrado sem Servidor.

O executivo falou Tru Portal de Controle de Acesso e de vídeo Tru Vision – como os DVR 11, DVR 41 e DVR 60. Outra linha de produtos foram os NVR 20, NVR 21 e NVR 50, além da linha de câmeras IP Tru Vision e os softwaresTrue Vision Navigator e On Guard. “A Lenel sempre foi conhecida pelos grandes projetos. Para este evento procuramos dar uma ênfase na linha de produtos que a Lenel tem para atender também aos mercados de médios projetos como o segurança residencial”, ressaltou Andrade.

O integrador Bernardino de Jesus, Diretor de Segurança da IPSET Tecnologia, encerrou o evento falando sobre Planejamento e inteligência na integração de sistemas versus tática operacional. Na palestra ele mostrou cases reais do modo de atuação das quadrilhas do crime organizado em assaltos a bancos e condomínios. Além disso, mostrou como o uso correto dos equipamentos de segurança eletrônica pode ajudar a combater o crime. “O case de sucesso Condomínio Plaza Mayor demonstrou como a união de sistemas de segurança, recursos humanos e processos e protocolos podem ser aliados para neutralizar a ação de criminosos”. DS

Eventos IP CONVENTION 2013

Sucesso de Nova edição do IP Convention reúne 180 pessoas e mostra que a participação de integradores em busca de novos conhecimentos continua crescente por Eduardo Boni

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uando chega outubro, os profissionais de segurança já têm separado em suas agendas um espaço para um evento único na região sul do país: o IP Convention, que acontece em Brusque, Santa Catarina.

Este ano não foi diferente. Entre os dias 16 e 18 de outubro, a cidade mais uma vez foi palco do encontro tecnológico, no Hotel Monthez, que teve um recorde de público, com mais de 200 pessoas.

A abertura do evento foi feito pelo diretor da ASP Seg, Sandro Schimitt, que mais uma vez lembrou o esforço para organizar o evento e destacou as empresas parceiras que tornam o IP Convention possível.

Nesse primeiro dia, as palestras começaram no período da tarde. A abertura do evento foi feito pelo diretor da ASPSeg, Sandro Schimitt, que mais uma vez lembrou o esforço para organizar o evento e destacou as empresas parceiras que tornam o IP Convention possível.

A primeira palestra do dia foi “Soluções de cabeamento estruturado para suportar CFTV IP”, a cargo de Lucio Marques, da TE Connectivity. A empresa é parceira do Grupo Policom e participou do evento tanto com a palestra como no estande do grupo, mostrando as possibilidades de cabeamento estruturado que as empresas de segurança eletrônica podem oferecer em seus projetos.

Depois dele, os outros palestrantes convidados falou rapidamente sobre o que apresentariam para o público a partir da manhã seguinte – tanto nos workshops como nos

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encontros no auditório principal, na parte da tarde. Em outros casos, os executivos fizeram um breve histórico institucional de suas empresas, como foi o caso da VAULT, veterana de participações no evento.

Natan Cuglovici, diretor de tecnologia da Vault, fez uma palestra institucional da empresa. Esse foi apenas um aperitivo para a palestra principal, que aconteceria no dia seguinte; De forma rápida ele mostrou o sistema SCAIIP, que integra várias soluções, com o qual é possível controlar monitoramento de CFTV, alarmes, horários, controle de acesso em veículos, portas e outros sistemas de acesso.

Na linha de inovações de mercado, apresentou o NVR Solo, primeiro modelo cloud do mundo. Nele, ressaltou a simplicidade do sistema e a facilidade de uso. “Qualquer pessoa consegue instalar os equipamentos, tanto NVRs quanto câmeras graças ao eficiente assistente de instalação.”

Guilherme Tinetti, da PPA, ressaltou as novidades como a automação de porta com sistema anti pânico, além dos modelos da Linha Infinit – sistema de monitoramento de alarmes.

“O diferencial é a conectividade e o processamento do evento é instantâneo. O painel transmite a informação de invasão de forma rápida e instantânea”.

Em relação ao i32 e i64 disse que a integração com Ethernet e GPRS, além do maior número de partições e usuários, fazem a diferença.

Ele falou também sobre o software gestor de eventos da PPA – lançado na Exposec deste ano. “Evoluímos esses >>

Eventos IP CONVENTION 2013

Marcelo Hideki, diretor comercial da divisão Security da ACURA Global, falou sobre Controle de Acesso para veículos e demonstrou o funcionamento do sistema Auto ID Secure

Fabio Tinetti, da PPA, destacou a linha de produtos da empresa, como a nova porta automática antipânico

sistemas e criamos um gestor que tem capacidade de coletar informações vindas do hardware, como estabilidade de conexão e outras que eram descartadas. A partir dessas informações, esse software gera um diagnóstico, o que o torna muito funcional para identificar problemas de instabilidade”.

O segmento de portas foi outro destacado na palestra da PPA. Nele, Tinetti mostrou as variedades para automatização residencial e comercial. “A porta antipânico segue todas as normas que são aplicadas para soluções de saídas de emergência. Recentemente tivemos um case de porto na região Nordeste, em que o uso de portas automáticas gerou grande economia, já que foram usadas menos equipamentos”.

Novidade no mercado de videomonitoramento O consultor Emir Pinho fez uma palestra para apresentar a Vigisoft, nova empresa do mercado formada por um time de empreendedores da região sul. “A marca tem pouco mais de seis meses, e o software de monitoramento que lançamos tem foco na operação. Nosso objetivo é garantir bons resultados e melhorias para o sistema”, disse.

O novo produto vem de encontro às necessidades que o usuário final tem, com a versatilidade para fazer mais e melhor em segurança eletrônica. “Hoje as operadoras de segurança tem uma série de necessidades. E elas passam por uma central de monitoramento que precisa ser capaz de atender a essa demanda de forma eficiente. O Vigisoft vem atender a esse perfil de monitoramento”.

No sistema do software, o grande destaque é a funcionalidade de conter todas as informações necessárias em uma única tela.

De acordo com o especialista, isso melhora a relação de custo benefício e a integração com o sistema de gestão e ERP. Além disso, dá versatilidade e agilidade para o monitoramento. “O

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operador tem todas as informações centralizadas numa única tela: alarme, CFTV, com rapidez e eficácia no uso diário e direto da ferramenta do software. A ideia é facilitar a vida desse profissional”.

Sandro Neves, da Venetian, usou o seu tempo de palestra para falar sobre as novidades que falaria no dia seguinte, com destaque para as palestras “Tendências e projetos de Tecnologia IP”, “Vendendo Vídeo em Rede” e “Análise Inteligente de Vídeo e LPR”.

Para finalizar o primeiro dia, o especialista Claudio Procida fez uma palestra detalhada sobre Gerenciamento de Projetos de Sistemas Eletrônicos de Segurança.

Ele destacou a importância de gerenciar três critérios a que chamou de “tripla restrição”: o escopo bem definido, o orçamento e o prazo de entrega. “É preciso ter objetivos e requisitos claramente definidos no escopo, de acordo com o orçamento planejado e aprovado. Da mesma forma um cronograma deve ser estabelecido no planejamento para que seja possível um controle do prazo estabelecido para a entrega do projeto. Essas três variantes devem ser equilibradas e controladas, durante o ciclo de vida do projeto, para atender as expectativas dos diversos interessados nos resultados”, afirmou.

O especialista lembrou que uma das etapas específicas mais importantes é a definição da arquitetura de sistemas eletrônicos de segurança, normalmente baseada nos pilares de tecnologia, análise de risco e gestão da operação. “É preciso determinar com o cliente quais são as metas de proteção que ele deseja no projeto, obedecendo a relação custo beneficio. Depois disso, o integrador definiu quais as melhores tecnologias para atingir esses objetivos.

Ele lembrou que análise de risco consiste em determinar quais as vulnerabilidades e ameaças, além do impacto das ameaças no negócio do cliente. Se um problema ocorre, é preciso estar preparado para minimizar os estragos provocados”. >>

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Eventos IP CONVENTION 2013

A unidade móvel da TecVoz, com câmeras IP e um sistema completo de monitoramento foi bastante visitado durante o IP Convention.

Fábio Ishii, da VAULT, durante os workshops que aconteceram na parte da manhã.

Tecnologias sob medida para o mercado No segundo dia do evento começaram os workshops, que ocuparam nove salas do hotel. Em cada uma delas, uma empresa patrocinadora demonstrava suas soluções. Entre elas estava a ACURA GLOBAL, que destacou temas como biometria e controle de acesso veicular.

Na primeira delas, Diego Birochi falou sobre o sistema de controle de acesso AC F100 e sobre o leitor biométrico AC6000. “O maior diferencial dessas soluções é uma patente que não permite falsas digitais” ressaltou.

Ainda na parte da manhã, o tema Controle de Acesso para veículos foi apresentado com o sistema Auto ID Secure. Marcelo Hideki, diretor comercial da divisão Security da ACURA Global lembrou que o sistema pode identificar um veiculo automaticamente.

“Basta o motorista ter um tag para identificar o veículo, de acordo com o cadastro prévio. Dessa forma protegemos o usuário através de um código de segurança criptografado que impossibilita clonagem dos tags”, afirmou.

O Grupo Policom, por sua vez, ocupou a área externa, onde colocou suas soluções que oferece para segurança eletrônica.

A empresa demonstrou os equipamentos de CFTV IP em infraestrutura de rede da TE Connectivity instalada no Rack Top Solution G2 e também as soluções de rádios da Fluidmesh específicos para aplicações de CFTV. No segmento de câmeras, o grupo destacou os modelos da companhia canadense Avigilon (Bullet IP de 2 megas, câmera IP fixa de 5 megas e de 16 megas), além de sua linha própria GERP IP (Speed Dome IP de 2 megas, Mini Dome IP de 2 megas) e alguns modelos da Micronet. Todas as soluções serão gerenciadas pelo NVR de 3 Tb e pelo software Avigilon Control Center. Além deles, havia a caixa de proteção com suporte e IP 66 da Videotec e outros equipamentos.

Durante os dias de evento, o Grupo Policom fez diversas palestras, destacando temas como Pixel por Metro, Megapixel e custo benefício. O engenheiro Marcos Paulo Martins, da filial São Paulo, comandou as apresentações sobre “Conceito Pixel por Metro: Qualidade assegurada de vídeo Avigilon”, “Solução

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Megapixel focada no custo-benefício” e “Acessórios para CFTV IP – Iluminadores IR, Switches e Rádios”.

Dentro das outras salas os temas não eram menos interessantes.

A Neocontrol esteve na sala Elbrus IV e lá demonstrou, durante toda a manhã, sua linha de produtos voltados para automação de iluminação, áudio, vídeo e ar condicionado.

Na segunda palestra destacou Automação Residencial como forma de agregar valor para o mercado de segurança. A terceira palestra da parte da manhã mostrou como estrutura edificações para receber automação e potencializar vendas.

A Vault ocupou duas salas. Numa delas, Natan Cuglovici demonstrou sistemas integrados, Controle de Acesso e CFTV, além de destacar soluções para Datacenters e Controle de Acesso por dispositivos móveis. Na outra, Fábio Ishii, nas quais destacou os produtos da NUUO, como o Servidor Tríbrido, a família de NVRs Mini e Titan e fez uma demonstração prática de Análise de Vídeo Inteligente.

Na sala destina a PPA, a empresa do interior paulista reforçou a presença de seus sistemas de alarme, com a Linha Infinit e a tecnologia de painéis IP, Detectores e Interface GPRS para painéis IP e o grande destaque do grupo neste evento: as portas de acesso automáticas com sistema antipânico.

Outra empresa veterana em participações na IP Convention é a Venetian. O consultor e especialista da marca Sandro Neves, fez três palestras sobre o mercado de segurança, mas usando os produtos da marca. Na primeira palestra, Neves abordou o tema Tendências em Projetos e tecnologia IP. Depois, mostrou aos integradores como “vender” vídeo em rede. Nessa palestra apresentou alguns cases de sucesso do grupo. A última palestra da parte da manhã foi sobre análise inteligente de vídeo e LPR. Na mesma situação estava a fabricante de câmeras Zavio. A companhia mostrou sua linha de câmeras, demonstrando todas as funcionalidades, além do visualizador SAT Viewer. E, por fim, na última palestra, Fabian Alonzo, destacou os projetos de CFTV que a empresa possui no Brasil.

O visualizador Zavio SAT Viewer é um sistema de visualização >>

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Eventos IP CONVENTION 2013

O consultor Marcos Antonio Souza lembrou que o desafio maior é agregar pessoas que tenham perfil de sucesso e, acima de tudo, competência para tornar o empreendimento um sucesso.

Nas palestras, a ACURA Global também destacou as suas soluções de RFID para o mercado de segurança

remota que permite acesso às câmeras a partir de qualquer dispositivo móvel, de forma simples e prática. “O Zavio Qlync Sat Viewer pode ser acessado de qualquer lugar, via internet 3G ou WI-FI, através de dispositivos móveis. Possui compatibilidade com todos os sistemas operacionais e oferece comodidade para visualização de câmeras IP”, destacou Alonzo.

Estreante na IP Convention, a empresa Vigisoft nas palestras mostrando que veio para agitar o mercado de videomonitoramento. O consultor Emir Pinho, que é um dos diretores da empresa, apresentou o grupo destacando as funcionalidades do software e lembrando que o produto tem foco na operação, seja ele em projetos de segurança corporativa ou proteção residencial. “O novo produto vem de encontro às necessidades que o usuário final tem, com a versatilidade que ele precisa para fazer mais e melhor em termos de segurança eletrônica. A ideia é facilitar a vida desse profissional”.

Temas diversificados atraem os visitantes O destaque das palestras nos dois dias seguintes foi a pluralidade dos temas abordados. Sem fugir o módulo habitual do IP Convention, que procura misturar conhecimentos técnicos, com palestras de foco motivacional e de gestão, o evento deste ano contou com um time de palestrantes de alto nível.

Depois de uma breve apresentação da Zavio, a cargo de Fabian Alonzo, a companhia ACURA GLOBAL fez a sua apresentação, representada por Paulo Jarbas, gerente de comunicação da ACURA e pesquisador da USP. O executivo falou sobre Mercado de Segurança, Percepção do Estado de Segurança e as novas oportunidades para integradores. Ele destacou que o novo cenário do mercado de segurança tem uma aposta muito forte na especialização.

“Atualmente, não há mais espaço para quem estiver desatualizado. O integrador precisa conhecer profundamente

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várias soluções de segurança para oferecer a melhor delas ao seu cliente”. Nesse sentido, ele lembrou que novas tecnologias fazem a diferença na montagem de um bom projeto. “Uma das tecnologias mais promissoras atualmente é o RFID. Sem dúvida, é um dos temas emergentes neste mercado, contando inclusive com eventos específicos para o tema”.

Natan Cuglovici, diretor da VAULT, fez uma das palestras mais concorridas, juntamente com a IBM. Nela, o executivo falou sobre segurança em diversos níveis, analisando dois segmentos: instituições de Saúde e instituições de Ensino.

O executivo lembrou que tanto administradores do setor Hospitalar como de Educação precisam desenvolver estratégias para proteger funcionários, clientes, equipamentos, materiais e infraestrutura. Ele lembrou que, nos hospitais, as principais ações são a prevenção contra roubo e furto de equipamentos de alto valor e medicamentos, além da proteção de pessoas.

Já, nas escolas, problemas como violência contra funcionários e alunos, furtos, danos ao patrimônio e tráfico de drogas estão entre os mais frequentes. “Todos esses problemas, no entanto, têm sido tratados através de esforços desconexos, com soluções pontuais sem nenhum tipo de integração. O resultado é uma lacuna e grande ineficiência no processo de segurança”, afirmou.

Natan enfatizou que a tecnologia já está madura a ponto de permitir a convergência da Tecnologia da Informação e a segurança física. “Com as soluções que temos no mercado é plenamente possível planejar e aplicar um projeto integrado de segurança, visando a melhor utilização de seus recursos financeiros para a redução de riscos e sinistros”, disse.

Para exemplificar como isso pode ser feito, ele montou cenários nas duas áreas, mostrando o que deve ser protegido em cada um dos casos. “Na área de saúde, as necessidades são acesso aos Sistemas deTI e áreas com informações sensíveis, proteção de infraestrutura crítica e especial atenção”. >>

Eventos IP CONVENTION 2013

Os irmãos Igor e Michel Pipolo: expertise em falar sobre desenvolvimento de projetos de segurança em ambientes corporativos

De acordo com executivo, tanto no caso dos hospitais como nas instituições de ensino, um dos principais problemas em relação à segurança está justamanete na fragmentação dos sistemas de segurança e no alto custo operacional. Além disso, em muitos casos as responsabilidades na área de segurança física são descentralizadas. “Uma boa prática para avaliar um nível apropriado de segurança, poderíamos levantar um checklist de melhores práticas com tarefas operacionais e administrativas e outras relacionadas diretamente a sistemas tecnológicos”, exemplificou.

Para uma boa estratégia de segurança é preciso responder a três perguntas, com o que se quer proteger, contra o que e em que nível. “Com a definição precisa das ameaças, vulnerabilidades e riscos é possível desenvolver uma estratégia de defesa por camadas e definir um plano de ação”.

Natan lembrou que o primeiro passo no Gerenciamento de Risco é a Análise de Risco. “A partir daí é possível estabelecer um plano estratégico de acordo com o budget disponível, visando o melhor custo- benefício. No caso das instituições de saúde, o gerenciamento de risco envolve, além das funções de segurança, seguros, aspectos legais e saúde”.

Defesa em camadas Como uma das principais plataformas da Vault, Natan destacou o conceito de “defesa em camadas”, na qual se estabelecem sistemas de segurança para proteger um bem. Isso, além de fortalecer o projeto, vai desestimular ações criminosas. “O tempo começa a contar após a detecção e a ação deve levar mais tempo que o necessário para neutralização do ataque. O foco deve estar em prevenir. Se não for possível, é preciso agir rápido para detectar, retardar e responder ao ataque”.

Nesse caso, lembra ele, é preciso ter uma estratégia de ‘fora para dentro’ e de ‘dentro para fora’, selecionando sistemas específicos para cada tipo de ativo que se deseja proteger. “Mas é fundamental que todos os sistemas trabalham de maneira integrada”.

Junto com Natan estava o executivo Leonir Veneziani, da IBM. Ele demonstrou alguns recursos de vídeo analítico que a

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empresa tem e que trabalha em conjunto nos projetos da Vault para reduzir riscos. “Vídeos analíticos mostram a ação antes, durante e depois de um incidente e tornam as decisões mais eficazes. Com as soluções da IBM, a indexação e pesquisa é baseada em atributos e oferece funções como data e hora, por câmera, análise pós-incidente, localização no campo de visão e pesquisa da placa de veículo”, afirmou.

De acordo com Veneziani, com o sistema é possível refazer o rastreamento do movimento do objeto, analisando de forma personalizada com base nos critérios definidos pelo usuário ou novos modelos de ameaça.

Outra vantagem é que o mesmo feed de vídeo pode ser utilizado para várias aplicações, como contagem de pessoas, prevenção de perdas, monitoramento de comportamento. “Também é possível aproveitar as câmeras de monitoramento e a infraestrutura de rede existente, tornando o sistema mais barato”.

Depois dessa apresentação, Veneziani emendou outro tema, desta vez falando sobre soluções da IBM para Cidades Inteligentes. Nesta palestra, traçou um paralelo tecnológico das cidades há alguns anos atrás em contraposição com o sistema atual e de como isso afeta a população, inclusive em termos de segurança. “Os gestores da segurança pública estão mudando sua abordagem para diminuir ameaças. Agora a análise está no centro de operação e as informações são cruzadas. Além disso, a gestão de ameaças é orientada pela inteligência”.

Nesse novo conceito, tudo é integrado de forma inteligente – desde o sistema de transporte até o gerenciamento de energia. Setores como saúde e segurança pública também estão integrados, como monitoramento digital, integração de gerenciamento de emergência e análises investigativas. “O Centro de Comando e Controle administra a cidade e a automação está baseada em eventos, com análises de tendências”.

A palestra final do segundo dia foi do consultor Marcos Antonio Souza, que falou sobre como construir uma empresa de Sistemas Eletrônicos de Segurança com Sucesso.

Na apresentação ele mostrou que uma empresa de sucesso começa quando se deseja um perfil de sucesso. “O desafio maior >>

Eventos IP CONVENTION 2013 Jackson Ristow, presidente do SIESE de Santa Catarina, falou sobre as conquistas e parcerias da associação para cursos profissionalizantes, como o Programa de Formação SIESE-SENAI

Sandro Neves, da Venetian, falou sobre tendências de mercado e falou de cases realizados com produtos da marca

é agregar pessoas que tenham esse perfil de sucesso e, acima de tudo, competência para tornar o empreendimento um sucesso”.

Outro fator importante, segundo Souza é o posicionamento dessa empresa, que deve ser pautado pela liderança, diferenciação e especialização.

Gestão de preços Conforme lembrou o especialista, a boa gestão de preços é fundamental para gerar vantagem competitiva, sem deixar de ser solida e rentável. “Vantagem, muitas vezes, é o preço mais competitivo de acordo com o serviço que se presta”, ressaltou.

No entanto, alertou para algumas armadilhas nas quais as empresas acabam caindo – muitas vezes até por inexperiência e vontade de ganhar o mercado. “É importante encontrar equilíbrio para saber até onde faturar para não ter prejuízo. E saber que deve se sempre ter lucro – em todas as operações”.

Quanto ao preço ideal, afirmou que é aquele que cobre todas as despesas e dá lucro, sendo melhor que o dos melhores concorrentes. “É preciso buscar o nicho de mercado e focar na qualidade”.

A palestra também mostrou aspectos que fazem uma empresa ter sucesso. A principal delas é gostar do que se faz e identificar as necessidades de mercado. “A partir daí, apostar no atendimento com excelência, cumprindo o que se promete e entregando um produto de qualidade são fatores que conquistam clientes”.

Marcos lembrou que uma equipe motivada é parte importante de uma empresa de sucesso. “É importante ter pessoas que se identificam com a empresa. Mas investir em qualificação, treinamento e capacitação é fundamental para garantir o sucesso do grupo”.

Em meio a um mundo globalizado e cheio de compromissos, ele ressaltou a importância de saber lidar com o tempo. “É de extrema importância saber administrar o tempo. É preciso tomar cuidado com as redes sociais, porque elas consomem muito tempo do dia”.E enfatizou: “Priorizem o que é mais urgente. Se não for urgente, mas for importante, decida quando fazer. Também é importante saber delegar tarefas e tirar da frente aquelas que não são importantes. Para isso é preciso ter disciplina”.

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Grand finale O terceiro e último dia do evento obedeceu às mesmas regras da quinta-feira. Na parte da manhã, as empresas patrocinadoras fizeram suas palestras, praticamente iguais aos do dia anterior.

O período da tarde, reservado às palestras, começou animado e com o anfiteatro lotado para assistir a apresentação dos irmãos Igor e Michel Pipolo. Com o tema “Desenvolvendo Projetos de Segurança em Ambientes Corporativos”.

Quem conhece a dupla sabe que a palestra é garantia de alto nível de conhecimento e muito bom humor. Os irmãos levaram ao público toda a sua experiência quando o assunto é análise e gestão de riscos.

A palestra foi dividida em tópicos como “Segurança e Mundo Corporativo”, “Quebra de Paradigmas”, “Venda Interna”, “Fazendo Acontecer” e “Gerando Resultados”.

Alinhamento fazendo com que vocês ao enfrentar novos projetos, vocês tenham conhecimento de quais são os grandes desafios que enfrentarão e o grande segredo está na forma de vender.

“Muitas vezes, o choque de expectativas entre clientes e integradores gera dificuldades no projeto e podem até mesmo levar a perda de negócios”, afirmou Igor Pipolo.

A comparação entre a “velha” e “nova” segurança deu inicio à palestra. “Antes, a informalidade imperava nesse mercado, sem procedimentos padronizados e com conhecimentos limitados de segurança eletrônica”, lembrou Igor Pipolo.

Ele afirmou que a segurança nos países latinos, em geral, é apenas reativa e que isso precisa mudar. “Normalmente, o pessoal só se preocupa em agir depois do estrago feito. Mas a prevenção deve ser parte do projeto de segurança”.

A nova segurança, segundo eles, está voltada para a visão corporativa, pautada pela visão global, produtos de qualidade e com projetos em longo prazo. “Nessa nova etapa da segurança, os empresários devem ter uma visão de líder educador. O processo empresarial deve ser voltado para o resultado”, afirmou Michel Pipolo.

Conforme lembrou Michel Pipolo, a segurança, seja ela eletrônica ou não, deve estar integrada para entender as necessidades do cliente de todas as frentes. “Nesse novo >>

Eventos IP CONVENTION 2013

O Grupo Policom fez diversas palestras, destacando temas como Pixel por Metro, Megapixel e custo benefício com o engenheiro Marcos Paulo Martins

cenário, a segurança chega perto da diretoria da empresa. A segurança pode fazer a diferença e influenciar os trabalhos preventivos dentro de uma grande companhia. Mas, para isso, é preciso que o setor fale o idioma do mundo corporativo”.

Com bem lembrou Igor, nesse novo cenário, os integradores que se atualizarem são aqueles que vão fazer a diferença e ganhar os novos projetos no futuro. “As grandes companhias globais de segurança já chegaram ao país, com material em português e estão concorrendo conosco nas licitações. Então, quem não se atualizar, vai ser esquecido no mercado”.

Michel lembrou a definição da palavra projeto, que deve ter início, meio e fim - e normalmente conta com recursos limitados. Apesar disso, lembrou ele, deve ser planejado de forma detalhada. “É preciso ter pessoas que falem a linguagem de TI e que alguém que faça a gestão do projeto, com atenção para elaboração progressiva, priorizando o que é mais importante. O resultado final deve ser inovador”.

Quebra de Paradigmas Igor Pipolo lembrou o conceito de “Freio de Segurança”, no qual, um bom sistema de segurança permite à empresa andar mais rápido e crescer. “Nesse conceito, o freio não serve para emperrar uma empresa. Ele existe para fazer com que ela ande mais rápido, com mais desenvoltura. Essa é a mudança de pensamento”, afirmou.

Michel reforçou vários pontos que fazem toda a diferença no projeto final, como concepção voltada para as partes interessadas. E lembrou que é preciso saber de forma muito clara qual o escopo do projeto. “Muitas vezes uma mudança no escopo pode trazer sérias complicações no escopo inicial. O projeto de segurança deve andar bem e ter planos alternativos, analisando custos, recursos e riscos. É preciso saber com detalhes o que devemos proteger, prevenir, o que será transferido para terceiros, além do que vamos assumir por nossa conta”.

Para finalizar a sua apresentação, os irmãos apresentaram o case do Skol Beats, no qual um camarote com dimensões gigantescas é construído em apenas cinco dias, com mais de 500 toneladas de ferro. “É uma estrutura para 45 mil pessoas dentro de uma área de 80 mil m2 e que dura uma noite. A equipe de segurança nesse caso conta com 1200 pessoas e o trabalho começa com três meses de antecedência”.

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Preocupação com a formação Depois da palestra de Igor e Michel Pipolo, o evento se voltou para temas de legislação e união dos profissionais de segurança. Nesse sentido, Adelar Aderle falou sobre a importância do estatuto da segurança eletrônica para nossas empresas e Jackson Ristow, presidente do SIESE de Santa Catarina, falou sobre a situação dos profissionais de segurança no estado e da busca da representatividade da classe através dos trabalhos desenvolvidos em parceria com a entidade. Entre eles estão os programas de formação de mão de obra, como o Programa de Formação SIESE-SENAI, que procura profissionalizar as pessoas que trabalham nesse segmento. “Trata-se de um conteúdo de 200 horas de duração para dar toda a formação que o profissional de segurança precisa saber sobre a parte elétrica, gestão e de produtos como alarmes e CFTV, programação de análise e outros temas”.

Segundo Ristow, o projeto deu tão certo que a ideia foi levada aos empresários da região para que incentivassem seus funcionários a participar dos encontros, usando não mais recursos do governo, mas dos próprios empresários. “Em pouco tempo conseguimos a aprovação desse projeto com os empresários e, melhor, vamos expandir para outras cidades de Santa Catarina”, contou.

Ristow falou também sobre o 2º Congresso do SIESE, que aconteceu em agosto, na cidade de Joinville. “Tivemos vários palestrantes e a participação de 200 pessoas. O próximo encontro está marcado para agosto de 2014”, antecipou.

Depois da palestra de Ristow, Leonir Veneziani, da IBM, voltou ao palco do IP Convention, desta vez para falar sobre alguns cases da empresa, como a construção do CiCC Móvel, conhecido como o caminhão da Copa 2014.

Já na sua reta final, o IP Convention - como já é característico, teve palestras motivacionais e de gestão de equipes. O consultor Nilton Souza falou sobre o desafio de se gerir equipes e o Sr. Gentileza, codinome do consultor Luiz Gabriel mostrou com muita sensibilidade como a gentileza e outros valores do ser humano podem ajudar no sucesso profissional.

Depois dele, o sorteio de brindes e a tradicional festa de confraternização encerrou mais uma edição de sucesso do IP Convention. DS

Eventos RISCO GROUP

Aposta no Risco Group investe em escritório e centro de distribuição no país por Eduardo Boni

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om atuação no Brasil por 30 anos, a Rokonet Electronics adquiriu em dez anos três outras empresas de segurança, o que lhes trouxe um portfólio amplo e diverso para atender às mais diversas necessidades do mercado de segurança.

Agora, a companhia traz uma identidade e marca única: Risco Group. A novidade foi anunciada no final de setembro, durante a visita de Moshe Alkelai, fundador e presidente da companhia, a São Paulo. Na ocasião, o executivo afirmou que a presença da companhia no Brasil, nesta nova etapa, tem o objetivo de fortalecer a nova marca e faturar 30 milhões de dólares até 2015.

Para atingir essa meta está sendo feito um investimento inicial de R$ 4 milhões em uma fábrica localizada na cidade de São José dos Campos, no interior do estado. Além disso, a companhia abre oficialmente seu escritório na capital paulista. O local vai abrigar 20 profissionais para funções comerciais, marketing, pré e pós-venda. “Com o centro de distribuição, a empresa espera atender mais rapidamente às demandas de mercado para as soluções de segurança eletrônica, dando melhor suporte a canais e clientes”,explicou.

A RISCO atua através de canais e conta com seis distribuidores no Brasil: Security Point; RG Segurança; PDV Segurança; Brasil Security; JBP e Security Class. De acordo com Eytan Dikstein,

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diretor executivo da RISCO Group no Brasil, os planos são expandir o número de distribuidores regionais para 30 e, para área de Projetos Especiais da companhia, passar a contar com cerca de 20 integradores como parceiros de negócios.

Com a abertura do escritório no País e aumento significativo da equipe, a Risco também traz sua universidade corporativa para o Brasil, e espera treinar entre 800 e mil profissionais de segurança em 2014. “Esse é um ponto crítico, pois, muitas vezes, os profissionais brasileiros de instalação não contam com alta capacitação, Por meio da equipe técnica local e da RISCO University no Brasil, a ideia é treinar entre 800 e 1000 profissionais de segurança até o final de 2014”, explicou Eytan.

A prestação de serviços também surge como uma das marcas dessa nova etapa. De acordo com o executivo, a companhia pretende oferecer negócios como serviços na nuvem.

Durante o encontro, a RISCO apresentou duas soluções para o mercado nacional: o sistema de detecção de intrusão sem fio Agility 3 para os mercados SoHo e PMEs, e LightSYS 2, que juntamente com o ProSYS compõe uma central de alarme que pode ser gerido remotamente via aplicativo para smartphones e tablets iOS e Android. (Mais detalhes no box). DS

Eventos RISCO GROUP

“Por meio da equipe técnica local e da RISCO University no Brasil, a ideia é treinar entre 800 e 1000 profissionais de segurança até o final de 2014”, explicou Eytan Dikstein, diretor executivo da RISCO Group no Brasil

RISCO Group lança Central de Alarme e

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RISCO Group anunciou durante o evento o lançamento de dois produtos no mercado brasileiro: o sistema de detecção de intrusão sem fio Agility 3 para os mercados SoHo e PMEs, e a solução LightSYS 2.

O sistema de detecção de intrusão sem fio Agility 3 permite a verificação visual por meio de um aplicativo de monitoramento para Smartphone iRISCO, que possibilita aos proprietários controlar os seus sistemas de alarme remotamente, bem como ver à distância as imagens em tempo real dentro de suas instalações com o detector de câmera PIR eyewave sem fio - que se comunica com o servidor de nuvem RISCO. No caso de um alarme, a câmera PIR é ativada automaticamente e capta uma sequência de imagens que é enviada aos usuários por meio do Smartphone RISCO, ou via aplicação web. Este recurso permite aos usuários visualizar as imagens e confirmar se há um crime ou invasão em andamento. As empresas prestadoras de serviços de monitoramento de

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segurança também podem se beneficiar do recurso de verificação visual, eliminando os falsos alarmes.

Além disso, o Agility 3 pode ser aprimorado com uma vasta gama de acessórios que oferecem proteção adicional contra roubo, bem como proteção contra riscos ambientais e cuidados especiais a idosos.

Já a solução LightSYS 2 pode ser usada em conjunto com o ProSYS para compor uma central de alarme gerenciada de forma remota através de aplicativos para smartphones e acessada por plataformas iPhone, iPad (iOS) e Android. A novidade é bastante flexível, adequada a qualquer tipo de instalação e pode ser usada com ou sem fio. Seu sistema de comunicação pode operar via IP, GSM / GPRS, rádio e PSTN. Ela é indicada para uso residencial, pequenos e médios estabelecimentos comerciais e empresariais, principalmente, aqueles baseados em locais remotos. Esses produtos serão comercializados por meio de distribuidores nacionais da marca. DS

Eventos geovision Brazil Roadshow 2013

Em busca de espaço no

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o mês de outubro a empresa taiwanesa Geovision promoveu o Roadshow Brasil 2013, uma série de encontros em alguns estados do Brasil para mostrar os novos produtos da empresa nos segmentos de CFTV, segurança residencial, servidores e NVR. Depois de passar pelas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, o evento aconteceu na sede da empresa, em São Paulo. Ricardo de Barros e Thomas Wu foram os palestrantes do evento, que contou com a presença de dezenas de integradores.

Ricardo de Barros destacou as novidades de hardware e software, como o ONVIF Profile S, WDR Pro, Super Low Lux e as Lentes Motorizadas. “Com o ONVIF Profile S é possível fazer streaming de vídeo como o auto scan em softwares de terceiro, aberturas de codecs, dual stream e o recurso PTZ que permite as câmeras Geovision rodar em qualquer software”, explicou.

O executivo destacou também o WDR da Geovision, com os modos WDR Pro e WDR Firmware, ressaltando as nuances entre ambos. “O WDR Por Firmware é um recurso do Software embarcado na câmera. Normalmente o Firmware é usado para conseguir a função WDR em visualizações ao vivo. Já o WDR Pro é por hardware, embarcado em modelos de câmeras IP como BC2400 e BX3400”, explicou.

Quando falou sobre a importância da cor nos vídeos, Ricardo

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destacou recursos como o Low Lux e o Super Low Lux, presentes na nova série de câmeras Aurora para visualizar objetos em ambientes de iluminação crítica. “Esse recurso estarão presentes na série BX 1500. Além disso, esse recurso estará presente nos modelos Ultra Bullet, Box, Arctic, Mini Fixed Dome, Fixed Dome, Vandal Proof, Arctic e Bullet”, ressaltou.

Lentes Motorizadas e segurança residencial Entre os recursos de hardware, ele destacou os modelos de câmeras com lentes motorizadas presentes nas câmeras Geovision, sobretudo os modelos bullet. “Esse recurso facilita muito no momento de fazer a instalação, e também é muito bom para atender necessidades dos clientes como a necessidade de zoom.” Outro modelo destacado foi a GV IP, para ambientes externos, com uma carcaça de proteção IP67, IK10, com recursos anti trepidação e a prova de imersão. Além delas, o executivo apresentou os modelos de câmera Fisheye com IR Led. Para levar segurança a ambientes residenciais, a Geovision apresentou a sua linha Home Surveillance, com destaque para a câmera HCW sem fio com PIR/LED, 1.3M ou 2M. Para este equipamento, detalhou os passos para a estrutura de rede necessária e a configuração de rede, e a conexão com o Portal myGVCam, que permitir acesso de usuário e gerencia qualquer câmera ao redor do mundo. >>

Eventos Geovision Brazil Roadshow 2013

Ricardo de Barros, da Geovision, demonstrou vários modelos de câmeras da empresa, com destaque para a câmera HCW sem fio projetada para monitoramento residencial

Em sua palestra, Ricardo de Barros destacou as novidades de hardware e software, como o ONVIF Profile S, WDR Pro, Super Low Lux e as Lentes Motorizadas

A câmera para monitoramento residencial permite visualização ao vivo de 1 canal por vez, log de evento de movimento com playback remoto e pop-ups com mensagem de movimento.

“Com a câmera HCW é possível gravar as imagens em cartão SD e fazer backup em DropBox. A visualização pode ser feita através de smartphones, tanto IOS como Android. Também é possível utilizar o QR Code para visualizar mais uma câmera, fazer snapshots, ter áudio bidirecional e usar movimento contínuo ou detectar movimento”, destacou.

Portfólio Geovision Depois de Ricardo, foi a vez de Thomas Wu falar sobre o trabalho da Geovision no Brasil e ele dividiu sua apresentação entre mostras as novidades em termos de servidores, NVRs e acessórios, e também mostrar os recursos presentes nos softwares da Geovision como o v8.57 e Edge Recording, além das funções de controle de acesso e LPR (Leitura de Placa de Veiculo).

Os servidores Geovision se adéquam a vários mercados, de pequeno, médio e grande porte. No primeiro grupo, o destaque foi para os produtos para lojas de conveniência, pequenos comércios. “Esses servidores suportam câmeras GV IP e até oito modelos de outras marcas. Além disso, contam com a função Fisheye e geram baixo consumo de energia”, afirmou.

Para empresas de médio porte, demonstrou um servidor com várias funcionalidades, como Windows 7 Embarcado, decodificador GPU, duas saídas de vídeo, portas LAN Gigabit e 4 baias Hotswap. Esse servidor suporta câmeras IP GeoVision

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ou de terceiros e conta com acessórios opcionais, com leitora DVD-RW e de cartões SD/Mini-SD/MMC/MS. “Esse servidor permite fazer visualização ao Vivo, gravação ao vivo, reprodução de vídeo, backup de vídeo e tem conexão com CMS”, ressaltou.

Para os mercados de grande porte, o executivo mostrou outro modelo, com outras funcionalidades e maior robustez. “Nele é possível ter um gabinete Profissional para montagem em RACK e garantir mais de 40 TB para gravação, além de conexão com CMS, acesso remoto e alta estabilidade”.

As soluções móveis também foram contempladas com os lançamentos da Geovision. Eles contam com sistema Fanless e podem trabalhar com temperaturas extremamente diversas, que superam 60º C. “Esses modelos tem trabalham com até 32 canais IP, possuem conexão automática com as câmeras GV IP e tem as funcionalidades de duplo streaming de vídeo e correção de distorção para câmeras tipo Fisheye”, ressaltou Wu. O executivo mostrou os modelos de NVRs da Geovision standalone que funcionam com Linux, fornecem visualização ao vivo e gravação de Vídeo com suporte para até 16 canais e funcionam de modo Plug n’ Play. Também tiveram espaço os acessórios comercializados pela empresa, como injetores POE para alimentação de câmeras, switches PoE de 4 e 8 portas. Os modelos gerenciáveis via web, nas versões de 8, 16 e 24 portas também foram destacados em sua apresentação.

Para finalizar, apresentou as novidades da empresa em termos de CFTV, Controle de Acesso – como o Software ASManager v4. 1 e o Software LPR v4.1 presente em algumas das câmeras Geovision como a LPR IP 5R. DS

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Entrevista Pierre racz

Marca Uma das líderes do mercado de gerenciamento de vídeo em todo o mundo, a Genetec atua há dez anos no Brasil. Nesse período, a companhia canadense como uma das mais importantes de seu segmento e cresce em ritmo acelerado. Nesta entrevista, Pierre Racz, diretor do grupo, nos fala sobre a história da Genetec, sua atuação no Brasil e os projetos que vêm conseguindo no país.

por Eduardo Boni

“Acreditamos que temos algo para contribuir na teia social do Brasil e estamos certos que iremos ampliar o número de projetos, tanto no setor público como nas grandes organizações”

Digital Security: Mundialmente sabemos que a Genetec é um dos líderes do mercado de gerenciamento de vídeo. Como é que a empresa está posicionada no mercado brasileiro de segurança?

Pierre Racz: A Genetec é pioneira nas indústrias de segurança física e pública e provedora global de soluções de reconhecimento de placas de veículos (LPR - License Plate Recognition) com IP, videomonitoramento e controle de acesso para as verticais de Transporte, Educação, Varejo, Jogos e Governo.

Em termos globais, a Genetec possui 2.2 milhões de licenças no mundo, sendo mais de 30 mil projetos implantados.

Ela é economicamente autossuficiente e não tem nenhum investimento externo. Isso nos permite ter um pensamento em longo prazo, não pensamos em curto prazo e não gerenciamos de trimestre em trimestre.

No Brasil estamos presentes há 10 anos e a operação é comandada por Denis Côté, nosso country manager. Nossa ideia foi contratar um gerente geral que orientasse a equipe de vendas e engenharia de vendas. Dessa forma criamos um >>

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Entrevista Pierre racz

escritório próprio, com ampla infraestrutura, suporte pré e pós-venda. Hoje temos um time de cinco pessoas no Brasil e isso representa um investimento de muitos milhões de dólares neste território.

Digital Security: E em outros países da América Latina, como é o posicionamento da Genetec? Também tem essa força?

Pierre Racz: Nossa operação na América do Sul também é grande, mas é gerida fora dela, a partir de Montreal. Temos executivos dedicados à operação na América do Sul, mas que estão centralizados em Montreal, mas seu foco é somente na América do Sul. Temos uma posição bastante forte e uma estratégia similar no México onde temos uma equipe de vendas, de engenharia de vendas e um gerente geral local. Até o momento, os dois grandes centros são Brasil e México, mas temos escritórios menores espalhados, como é o caso do Panamá, onde temos uma boa presença também.

Digital Security: Quais os mercados de atuação da Genetec

nesses países?

Pierre Racz: Vejo que a América Latina, em termos de segurança pública, possui as mesmas tecnologias utilizadas pela polícia de Chicago e de algumas das maiores cidades dos Estados Unidos. Temos vários exemplos de projetos bem-sucedidos com diferentes setores da polícia no Brasil.

O que ainda não temos aqui e temos muito lá fora são projetos em aeroportos. Mas vamos trabalhar forte para mostrar ao mercado local todo o potencial do nosso amplo portfólio para esse nicho.

Nosso maior sistema está nos Estados Unidos, onde temo um projeto com cerca de 200.000 câmeras em um único sistema. É um sistema de varejo distribuído entre quase 2.000 lojas.

A mesma tecnologia é utilizada em grandes cidades como Chicago, Washington.

Digital Security: Quais são os principais parceiros da Genetec aqui no Brasil?

Pierre Racz: Temos dois tipos de parceiros. Alguns são parceiros globais de tecnologia como, por exemplo, a Axis Communication e a Microsoft. A nossa solução Stratocast é resultado de uma parceria entre a Microsoft, Axis Communication e Genetec.

Nele, a Genetec desenvolveu e oferece o software, a Microsoft traz o servidor Windows Azure na nuvem e a Axis fornece as câmeras. Estivemos trabalhando no Brasil nos últimos 10 anos e temos sistemas espalhados por todo o país e contamos com cerca de 20 parceiros de integração.

Digital Security: Hoje se tornou comum ouvir que o Brasil

é o país dos investimentos, mas há dez anos isso não era assim. O que os levou a criar uma sede aqui no Brasil?

Pierre Racz: Nós sempre acreditamos no potencial do mercado >>

No Grupo Policom®, além das melhores soluções em monitoramento IP, você encontra uma completa linha de acessórios para CFTV

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contato@policom.com.br • www.grupopolicom.com.br “Grupo Policom”, “Cabling News” e “GERP” são marcas registradas da Policom Cabos e Conectores Ltda. Paris Cabos é uma marca registrada da Paris Cabos Comercial Ltda. Todos os direitos reservados. Produzido em julho de 2013.

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Entrevista Pierre racz

brasileiro, e agora, com novos investimentos em suporte técnico, equipe de pré e pós venda e uma área comercial estruturada, vamos conseguir maior visibilidade no mercado local e ampliar ainda mais o número de projetos implementados em várias esferas de Governo, com instituições de segurança, polícia e outros setores. Não podemos esquecer, também, os eventos esportivos, que vão alavancar ainda mais o setor de videovigilância.

Digital Security: Vocês estão lançando um o Security Center 5.2. Fale sobre esse produto.

Pierre Racz: O Security Center é uma plataforma de segurança unificada que oferece as três soluções da Genetec integradas em uma única solução. O Synergis é um sistema de controle de acesso IP que permite a geração de relatórios de controle e bloqueio de acesso, gerenciamento de alarme, controle remoto via web entre outras funções. A plataforma Security Center permite total compartilhamento e integração das imagens e infraestruturas de soluções de CFTV dos mais diversos ambientes. Dessa forma, órgãos públicos conseguem integrar e utilizar o ambiente de CFTV do setor privado ampliando seu escopo de cobertura.

Digital Security: Qual o público a que se destina o Security Center?

Pierre Racz: Ele pode estar presente em todas as verticais em que atuamos. Nossa vertical mais forte é Governo e Infraestrutura, na vigilância de cidades ou países. Outros setores com muita presença são o Varejo e Educacional. Nossa solução está implantada em muitas escolas e universidades pelo mundo. Outro setor onde estamos presentes é a de Transportes (aeroportos, portos, metrôs, ônibus). Para se ter uma ideia, na Europa, temos 25% de mercado de todos os aeroportos internacionais, e no Oriente Médio, temos mais de 50%. No Brasil, a Polícia Militar e a universidade PUC (Pontifícia Universidade Católica) da região Sul são alguns de nossos clientes para esta solução.

Digital Security: Como é a atuação da Genetec em nível

mundial?

Pierre Racz: De acordo com relatório da IMS Research somos a primeira na América do Norte em base instalada (de nossos softwares). No início, a Genetec costumava participar de projetos grandiosos e tinha seu portfólio voltado às grandes instituições e corporações. Agora, nosso foco é bem mais amplo, pois atuamos em outra vertente, voltada para os projetos de pequeno e médio porte em empresas menores. A oferta da solução Stratocast é um bom exemplo disso, pois temos essa solução implementada em projetos muito pequenos.

A Genetec é a primeira do mundo a levar tecnologia tão sofisticada a empresas de pequeno porte e até microempresas.

Para se ter uma ideia, a solução Stratocast está sendo instalada em postos de gasolina. Nos EUA ou no Canadá, os preços são menores que 10 dólares por mês por câmera.

Digital Security: Quais as expectativas de crescimento

para o Brasil?

Pierre Racz: A Genetec sabe aproveitar as tendências e, com isso, consegue ser líder e se manter no topo. Quando começamos no Brasil, cerca de 10 anos atrás, tínhamos na matriz pouco menos de 15 pessoas, agora somos mais de 500 profissionais no mundo.

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“A Genetec é a primeira do mundo a levar tecnologia tão sofisticada a empresas de pequeno porte e até microempresas. Para se ter uma ideia, a solução Stratocast está sendo instalada em postos de gasolina. Nos EUA ou no Canadá, os preços são menores que 10 dólares por mês por câmera”.

Atualmente, o Brasil é uma tendência, a economia do país está entre as mais emergentes e a riqueza de sua população é crescente. Nossa tecnologia auxilia as nações em crescimento a gerenciar problemas resultantes desse crescimento. Nós acreditamos que temos algo para contribuir na teia social do Brasil e estamos certos que iremos ampliar o número de projetos, atingindo não só os setores públicos e grandes organizações, mas também conquistar as pequenas empresas.

Digital Security: Como o integrador pode obter o certificado de especialista em produtos Genetec?

Pierre Racz: A Genetec atua sempre via canal e seus integradores precisam ser certificados. O integrador deve participar de curso com duração de 3 a 4 meses e após esse curso ele deve realizar uma prova e, assim, consegue receber a certificação.

Digital Security: Como são feitos os treinamentos da Genetec no Brasil?

Pierre Racz: Temos dois tipos de treinamento no Brasil. Um deles é feito pela equipe brasileira da Genetec, no qual um grupo de funcionários vai até ao cliente e promove o treinamento. Outro é um sistema de certificação da Genetec.

Nele, um representante canadense vem até o Brasil e dá um treinamento de uma semana. Já tivemos várias edições desse tipo e podemos dizer que todos foram um sucesso. DS

Case Study Oktoberfest - Rio Grande do Sul

Quando chega Tradicional na região sul do país, as edições da Oktobertfest são marcadas pela alegria e descontração. Além do chopp e iguarias alemãs, a segurança é ponto importante para garantir a segurança dos foliões. por Eduardo Boni

T

radicionais na região sul do país, as festas típicas da colônia alemã são marcadas pela alegria e descontração.

São famosas as edições da Oktoberfest em Blumenau e agora, também, o Rio Grande do Sul aderiu aos festejos.

A edição gaúcha aconteceu entre os dias 2 a 13 de outubro, na cidade de Santa Cruz do Sul. Durante os 11 dias de evento, mais de 400 mil pessoas circularam pelos 14 hectares de parque. Ali, havia uma infraestrutura completa de esportes, lazer e turismo. Por isso, além do chopp gelado e das iguarias alemãs, um ponto fundamental era garantir a segurança dos foliões.

Para assegurar que tudo saísse nos conformes, a Brigada Militar Estadual contou com o apoio de empresas especializadas no assunto, com o Grupo Policom – através da Policom RS e a parceria das integradoras Montecastelo e Feoli – que implantou o sistema de CFTV

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IP de alta definição para monitorar a festa.

A configuração e gerenciamento do sistema foram feitos pela Feoli Segurança Eletrônica e toda a logística ficou a cargo da Montecastelo.

“A organizadora do evento, a Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (ASSEMP), precisava entregar para a Brigada Militar um sistema de CFTV que de fato efetuasse a cobertura de imagens dos principais pontos do parque, como as áreas de maior concentração de público e veículos, acessos, estacionamentos, parque de diversões”, explica Marco Antônio Almeida de Moraes, Diretor da integradora Montecastelo.

Desde o início do projeto Oktoberfest foram observadas as necessidades de um monitoramento simultâneo para maior agilidade na ação tática. E, para garantir a supervisão de segurança em toda a área foram usadas 18 câmeras de CFTV IP de alta definição da empresa canadense Avigilon. >>

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Case Study Oktoberfest - Rio Grande do Sul

Recepcionistas vestidas a caráter no estande da Integradora Montecarlo do Rio Grande do Sul

Além das câmeras, a infraestrutura de rede para transmissão e armazenamento das imagens compreendia o cabeamento UTP Categoria 6 e multimodo otimizado para a infraestrutura de rede e CFTV da CommScope, rack de 25U Top Solution, caixas de proteção antivandalismo para as câmeras, e outros itens.

O videomonitoramento no evento foi realizado com diversos modelos de câmeras como as HD bullet de 2 MP a 5 MP; modelos panorâmicos e câmeras fixas de 16 MP das marcas Avigilon e Gerp IP de 2 megapixel com lente motorizada modelos cube, dome e box e caixas de proteção.

“As câmeras foram posicionadas em posições estratégicas, tendo em vista os acessos, circulações e controle de fluxo de pessoas. O objetivo era garantir a segurança do público e, também, facilitar a ação tática mediante algum eventual sinistro”, ressaltou Otavio Hirsch, Consultor Comercial da Montecastelo.

As câmeras IP foram o grande diferencial da solução desenhada especialmente para o evento. Segundo ele, devido às exigências da Brigada Militar e às especificidades do ambiente e da forma como a festa se desenvolve, foram utilizados vários modelos com aplicações específicas.

Uma dessas aplicações foram as câmeras megapixel da Avigilon, já usadas em diversos projetos no país. “No projeto

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de monitoramento da Oktoberfest devíamos usar o sistema da forma mais completa possível em vários ambientes, por isso incluímos modelos diversificados para obter imagens com grande qualidade em ambientes críticos, locais com pouca ou nenhuma luminosidade ou até mesmo em áreas com grande amplitude de cena. Neste último quesito, a câmera Avigilon Box de 16 megapixel, mostrou-se surpreendente em seu desempenho, pois na cena não havia pontos cegos e foi possível acompanhar cada movimento do local monitorado.

Esta câmera fez o papel de, no mínimo, 20 câmeras, trazendo assim, redução de custo em equipamentos, licenças e infraestrutura”, ressaltou.

Para Eli Lourenzi, diretor comercial Policom, filial Rio Grande do Sul, também ressaltou o conceito de Pixel por Metro, presente nos modelos da marca canadense. “Em uma aplicação real, ele permite comparar as imagens gravadas com banco de dados, no caso o da Brigada Militar. Com isso, os visitantes que eventualmente se envolverem em tumulto dentro dos pavilhões da festa poderão ser identificados com nitidez com as câmeras de alta definição, auxiliando a atuação dos policiais militares”.

As câmeras são PoE e se integram perfeitamente com o NVRs de alta definição, utilizando, para isso, equipamento de rede >>

convencional e criando uma solução de vigilância baseada em rede com desempenho superior, fácil de usar e de instalar.

O atendimento aos padrões ONVIF garantem suporte para qualquer outro sistema de gerenciamento de vídeo do mercado.

O gerenciamento das imagens foi feito pelo software Avigilon Control Center 5.0, que permite a gravação de toda a área de abrangência da câmera fixa. Desse modo, quando o operador aplica zoom digital, seja no vídeo ao vivo ou gravado, o restante da cena permanece sendo captado pela câmera, resultando em imagens sem perdas. Esse gravador digital é fácil de operar e permite visualizar até 36 cenas por monitor, é totalmente em português e conta com gerenciamento de stream de alta definição, que comprime e preserva a qualidade da imagem com eficiência. “Ao mesmo tempo, gerencia a transmissão de imagens HD através do sistema Avigilon – enviando somente os trechos solicitados de imagens às Workstations do operador.

Vale ressaltar que essa tecnologia entrega qualidade de imagem excepcional enquanto oferece economia substancial de largura de banda, permitindo aos operadores a utilização de Workstations de configuração acessível, com consequente redução de custos”, afirmou Lourenzi.

Com esse aplicativo, os profissionais de segurança podem se conectar ao software de gerenciamento de vídeo em rede Avigilon Control Center (NVMS), inclusive sobre qualquer rede IP wireless com equipamentos Apple – incluindo iPad, iPhone e iPod Touch – e soluções com sistema Android. Desse modo, de qualquer local é possível visualização remota de vídeo ao vivo e gravado, encurtando o tempo de resposta a incidentes.

Para o integrador o Avigilon Control Center Enterprise 5 conseguiu mostrar todo o potencial das câmeras com operação simples e intuitiva. Ainda, segundo ele, devido à utilização de câmeras com resoluções acima de 8 megapixel, não há software que permita gravar e visualizar as imagens com gerenciamento inteligente dos streams de vídeo. “Graças ao uso da tecnologia HDSM proprietária Avigilon, é possível gerenciar e diminuir o consumo do tráfego de internet. Não poderíamos ter escolhido outra marca para fazer a gestão da operação e gravação das imagens do evento”.

Otavio lembrou que o software está preparado para suportar as mais variadas demandas de vídeo analítico, mas que tudo depende da proposta do projeto. “Neste case específico, nosso foco foi utilizar o máximo da resolução que o sistema pudesse oferecer. Dessa forma, obtivemos com precisão a >>

Case Study Oktoberfest - Rio Grande do Sul

A festa gaúcha manteve o charme das outras edições do Oktoberfest que são realizadas nas cidades do sul

identificação de faces, objetos, placas e uma grande variedade de informações - que no antigo sistema não era possível. Em determinado momento foi necessário pesquisar o abandono de um objeto, e, através da pesquisa por pixel em segundos obtivemos todo o histórico do objeto”.

Além das câmeras e da Central de Controle, a integradora disponibilizou uma central de alarme (tipo pânico) com sinal GPRS. “A ideia era justamente o acionamento rápido da Brigada Militar pela Tesouraria do evento em caso de emergência”.

Os desafios do projeto Como em todo projeto de segurança eletrônica para grandes eventos, os detalhes são muitos e o prazo para execução da obra, na maioria das vezes, não acompanha esse nível de detalhamento. No caso do Oktoberfest gaúcha não foi diferente.

De acordo com Otavio, uma das maiores dificuldades foi o pouco tempo para a execução, principalmente para o cabeamento da área e um “ambiente hostil” para montar uma estrutura de CFTV que estivesse à altura dos equipamentos que ali iriam transmitir imagens. “Sem dúvidas, tivemos de fazer muitas adaptações de lentes no projeto, devido à grande variação de luminosidade de alguns ambientes. Outro problema que tivemos de contornar foi a variação climática durante a instalação dos equipamentos.

Nossa preocupação era, acima de tudo, mantê-los livres de qualquer dano durante a instalação, já que estes deveriam retornar ao fornecedor após o término do evento”.

Ele lembra que, durante o evento, a equipe técnica precisou estar sempre atenta, pois, a equipe de policiais militares precisava

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de suporte integral no que diz respeito às novas tecnologias. ”Demos atenção especial ao sistema de rede, pois com as demais instalações provisórias no parque, existia sempre o risco de ocorrer algum dano no cabeamento e equipamentos”.

Visando a proteção das câmeras, elas foram acondicionadas em caixas especiais. Entre os modelos usados está o HEG47, da VideoTec, que é especialmente projetada para câmeras que requerem excelentes condições de acondicionamento, como no caso das câmeras HD PRO Avigilon de 16 megapixel que utilizam lentes longas. Com proteção nível IP 66, possuem mecanismo interno deslizante e extraível; esta caixa possui sistema de refrigeração de alta eficiência para instalação de câmeras IP e para ambientes de altas temperaturas ou, ainda, com aquecedor duplamente reforçado que suporte -40ºC ou triplamente reforçado que suporte -58ºC. Também foram usadas caixa IP66 para câmera fixa com iluminador IR GERP Solution, que é indicado para acondicionamento profissional de câmeras fixas em ambiente externo, resistente a intempéries. Como possui iluminador IR embutido, essa caixa permite geração de imagens de ótima qualidade mesmo em condições de baixíssima luminosidade. Construída em alumínio fundido, possui tampa articulada lateralmente que facilita o acesso ao seu interior e travas laterais através de parafusos, é disponível para alcance com 20m ou 50 m. Conta com aquecedor e ventilador, suporte gerenciável e giratório – sendo que o cabo entra pelo furo do suporte – e oferece duas opções de iluminadores IR, com alcance de 20 ou 50 metros.

O sistema foi completado com um switch gerenciável da Micronet, >>

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Case Study Oktoberfest - Rio Grande do Sul

Detalhe do estande da integradora Monte Castelo, que abrigava uma das telas de monitoramento do Oktoberfest

modelo 6524P com 24 portas GIGA POE e 4 portas mini-GBIC com 370 Watts de saída PoE. Ele também vem com quatro slots miniGBIC compartilhados para apoiar a expansão de fibra gigabit.

“Ele pode detectar a presença de dispositivos compatíveis com 802.3af, fontes de alimentação para diferentes aparelhos, como câmera IP, pontos de acesso wireless ou telefone IP, para permitir uma oferta unificada de dados, voz, vídeo e energia sobre o padrão UTP Cat. 5e, 6 e 7”, detalha Lourenzi.

Central de Controle A Central de Controle de Acesso do Oktoberfest no Rio Grande do Sul foi montada na Brigada da Polícia Militar e no estande da empresa Monte Castelo, num total de três telas de 42 polegadas. No estande da integradora ficou o servidor e tela gerando imagens, de onde os técnicos podiam monitorar todo o funcionamento sem perturbar o trabalho dos policiais militares.

De caráter temporário, esse espaço contava com monitores específicos para câmeras analógicas e IPs, que recebiam as imagens que chegavam através de protocolos de comunicação RTP, RTSP, HTTP, HTTPS, TCP e UDP. Dentro desse espaço estavam servidor, switch central de gerenciamento, cabeamento estruturado e sistema de comunicação por fibra óptica em topologia barramento.

“Para que as imagens chegassem com alta qualidade, utilizamos as normas da TIA/568c. Usamos cabeamento UTP cat6 Commscope e, em pontos mais distantes, utilizamos links de fibra óptica, conversores de mídia Micronet giga e switches de borda com alto throughput para suportar o elevado tráfego

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de dados até o servidor”, lembra o integrador.

Em relação aos monitores, foram usados modelos Samsung de 40 polegadas, que ficavam na Brigada Militar – lá havia um monitor para CFTV/IP e outro para o CFTV/Analógico. Na Monte Castelo, um desses equipamentos servia para monitoramento do público.

Quanto aos monitores disponíveis para receber as imagens das câmeras. Estavam, na brigada militar um monitor para o CFTV/ IP e o outro para o CFTV/Analógico. Na Montecastelo também estava disponível um monitor. “Para esse projeto optamos pelo software Avigilon 5.0. Por ser um sistema provisório foram apenas utilizados os recursos de gravação de uma licença demonstrativa. Porém, contamos com diversos recursos deste software até mesmo para versão demonstrativa”, explica Rafael Diniz, responsável de TI da Feoli Segurança.

Para a estrutura de cabeamento do projeto foi utilizada topologia estrela com cabeamento UTP CAT 5e. A fibra óptica foi usada em topologia barramento, onde os switches comunicavamse pela fibra. “Optamos pela fibra óptica devido ao consumo, e tráfego dos dados na rede. O trafego é maior pelo motivo do uso de protocolos RTP, RTSP e UDP. Aliás, se houve algum desafio grande nesse projeto foi, juntamente, administrar o tráfego de rede”.

Todas as imagens geradas eram gravadas e armazenadas em um NVR de 5 Terabytes. Este equipamento é bastante robusto e suportou tranquilamente toda a variedade de câmeras existentes, bem como suas diferentes resoluções. “Mantivemos todos os históricos do evento por três dias, tempo suficiente para buscar qualquer ocorrência do evento”, finalizou. DS

Procurando por uma solução prática e em HD? Use a solução HD IP da Hikvision Série de NVRs Plug & Play e câmeras 2-Line Os NVRs da Hikvision vem com um verdadeiro recurso plug & play que facilita e agiliza a sua instalação. Eles são acoplados com as novas câmeras IP de alta definição 2-Line para lhe oferecer uma solução de vigilância HD IP altamente segura, escalável e confiável.

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Case Study Oktoberfest - Rio Grande do Sul

O evento

Detalhe das câmeras presentes na área da Feirasul, que além da festa, sediou uma exposição de veículos de duas concessionárias

Além de estandes de empresas e produtos variados, da região e de cidades de outros Estados, como Santa Catarina e Paraná, a Feirasul vai contar com exposição de veículos, com a presença de duas concessionárias com carros zero quilômetro. Também haverá comercialização de motos, caminhões e barcos. Nesta edição, segundo Eli Lourenzi, diretor comercial Policom RS, haverá também a apresentação desse projeto “pioneiro no Rio Grande do Sul em sistemas de monitoramento de grandes eventos. Será possível mostrar todos os benefícios que essa tecnologia disponibiliza para o evento, a Brigada Militar Estadual, autoridades e principalmente do público, que irá apreciar a feira em seus 11 dias de pura festa”.

O diretor comercial Policom no Rio Grande do Sul

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também destaca a participação da Via Vale (operadora de internet local) ao lado da Monte Castelo e da Feoli. Para ele, o monitoramento implantado para essa edição da Oktoberfest estabelece um novo conceito em segurança eletrônica no Rio Grande do Sul. “São empresas com larga experiência em sistemas de segurança patrimonial e predial, somadas ao monitoramento urbano e sistemas de comunicação. Em tempo recorde, cada empresa contribuiu para a montagem de uma grande infraestrutura de cabeamento, fibra óptica e equipamentos de alta tecnologia dentro do Parque da Oktoberfest. Esta iniciativa é inédita e certamente servirá como case para outros eventos do estado e quem sabe em todo o Brasil, mostrando novamente porque o Grupo Policom é referência nacional em sistemas de monitoramento”, ressaltou.

Case Study Universidade de St. Andrews

Sob comando da Programa desenvolvido pela Milestone Systems com câmeras Axis Communications monitora e grava simultaneamente até 46 exames práticos de habilidades clínicas no curso de medicina da Universidade de St. Andrews por Redação

Os vídeos são exibidos em dois grandes monitores na sala técnica da universidade, de onde também podem ser transmitidas instruções para os alunos de forma individual por autofalantes.

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faculdade de medicina da Universidade de St. Andrews, na Escócia, acaba de adotar um novo sistema de aprendizagem integrado chamado MedVu, que oferece aos estudantes ferramentas para gravar, apagar, marcar, compartilhar e apresentar provas em vídeo de suas experiências médicas nas áreas clínicas e de comunicação.

O projeto, desenvolvido pela Milestone Systems e personalizado pela integradora King Communications & Security Ltda, utiliza câmeras de videomonitoramento da Axis Communications, empresa global criadora da câmera IP. Os resultados do MedVu passaram a fazer parte do portfólio que os estudantes de medicina no Reino Unido devem reunir durante sua formação de sete anos para se tornarem médicos praticantes. O programa também está sendo utilizado por pesquisadores de pós-graduação da universidade para coleta e análise de evidências de apoio para projetos importantes de pesquisa médica.

O MedVu tem uma interface bastante amigável: os estudantes fazem o login no MedVu com seus nomes de usuário e senha e, a partir disso, podem controlar a câmera no local necessário, iniciar e parar a gravação – tudo através de uma simples tela touch localizada em cima da cabeceira da maca. Isso permite aos estudantes dar continuidade ao estudo prático em seu tempo livre sem a necessidade de um professor ou técnico estar presente. Eles assistem e selecionam as cenas gravadas,

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escolhem as melhores e as armazenam em seu portfólio.

O sistema monitora e grava simultaneamente até 46 exames práticos de habilidades clínicas. Todas as salas são supervisionadas por câmeras AXIS P5534 ou por câmeras AXIS 215 PTZ. Os vídeos são exibidos em dois grandes monitores na sala técnica da universidade, de onde também podem ser transmitidas instruções para os alunos de forma individual por autofalantes. As salas estão equipadas com microfones integrados para áudio e gravação simultânea ao vídeo.

Também há câmeras instaladas em seis salas de entrevista que simulam consultórios médicos. Nelas, os estudantes de medicina trabalham habilidades de comunicação fundamentais, como elaboração de relatórios médicos, com base no histórico de sintomas que atores se passando por pacientes descrevem. Os vídeos salvos no programa durante as sessões podem ser revistos nas aulas com colegas e professores para aprofundar o processo de aprendizagem.

O MedVu permite aos nossos estudantes construir e assegurar um portfólio abrangente que prova suas capacidades práticas em habilidades clínicas e comunicativas essenciais. Os estudantes podem marcar partes do vídeo – notando o que foi bem realizado e onde precisa melhorar. O MedVu agora está integrado no nosso Sistema de Gerência de Currículos”, finaliza Julie Struthers, consultora de aprendizado de tecnologia da Universidade de St. Andrews. DS

Case Study Universidade de Londres

Tradição no ensino preservada BBW e sistema de vigilância de atualização Samsung Techwin na Universidade de Londres por Redação

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Universidade de Londres é um das mais antigas, maiores e mais diversificadas instituições de ensino do Reino Unido. Fundada por Royal Charter em 1836, a Universidade é reconhecida em todo o mundo como líder no Ensino Superior. O complexo educacional é composto por 18 faculdades autônomas de excelente reputação, juntamente com uma gama de conceituados órgãos centrais e núcleos de atividades acadêmicas.

Os novos sistemas de CFTV garantem o monitoramento de câmeras fixas de todos os pontos de entrada e saída, além das áreas de recepção de segurança, com as imagens de alta resolução capturadas gravadas em tempo real e armazenadas nos DVRs SRD- 1670DC da Samsung Digital pó um prazo de 31 dias.

O projeto CFTV foi impulsionado pelo provedor TFM local, Balfour Beatty WorkPlace (BBW). É ela quem administra

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31 edifícios para a Universidade, incluindo os oito halls de edifícios residenciais e um grande recinto externo na região de Bloomsbury, que oferece rotas de acesso a várias faculdades nessa área, incluindo a SOAS e Birkbeck. Balfour Beatty WorkPlace oferece serviços de gestão de instalações completo para os sites na Universidade de Londres.

Sua equipe, trabalhando em conjunto com a equipe da Universidade, oferece uma gama completa de serviços, que inclui manutenção mecânica e elétrica, segurança, recepção, correio e limpeza.

Dos 31 edifícios gerenciados pela BBW, 14 deles e a área externa delegacia já estavam cobertos por sistemas de CFTV existentes. Tendo como premissa básica a segurança de seus alunos, visitantes e convidados, a Universidade tomou a decisão de criar um plano de melhorias para resolver quaisquer deficiências nos sistemas existentes e introduzir >>

Case Study Universidade de Londres

O modelo SRD- 1670DC é capaz de gravar simultaneamente - e em tempo real - imagens 4CIF de alta qualidade em todos os seus 16 canais. Ele tem a capacidade para cinco HDs SATA, oferecendo um enorme potencial de armazenamento de 10TB de armazenamento on-board

conveniências que economizam tempo.

A BBW, sob coordenação da universidade, delegou essas melhorias a empresa Link CCTV Systems, que venceu a concorrência para projetar, gerenciar a operação, desde a pesquisa e concepção até à instalação e manutenção dos equipamentos.

Desafios O roteiro da Link CCTV Systems era melhorar a cobertura CFTV, proporcionando imagens detalhadas de todos os pontos de entrada e saída, áreas de recepção de segurança e melhorar a qualidade tanto das imagens ao vivo como das gravadas.

Ao mesmo tempo, a empresa foi encarregada de melhorar a segurança para os setores de edifícios residenciais permitindo o gerenciamento dos prédios e a visualização remota das imagens, feita pelo pessoal de segurança. Com essa iniciativa, visualizando imagens de alta qualidade ao vivo e gravados no CFTV, foi eliminada a necessidade de visitar cada site para rever cenas a cada incidente.

Através do contrato, a companhia também pôde projetar e gerenciar a transferência da sala de controle de CFTV da Universidade de Londres da Senate House, em Malet Street, para Stewart House em Russell Square. A sala de controle existente precisava passar por uma renovação e esta foi uma oportunidade de investir para atualizar o sistema de CFTV e outros equipamentos associados, permitindo que a Universidade ganhasse uma plataforma para o crescimento, assegurando que as necessidades de todas as partes interessadas fossem atendidas ao mesmo tempo.

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Solução A Link CCTV Systems projetou as estações de trabalho dos operadores e mesa do supervisor em novo local, na Stewart House, bem como a implementação de um novo monitor na Sala de Controle de CFTV. A empresa também migrou todas as câmeras de vigilância existentes para a nova sala de controle. Mais uma vez, os equipamentos de gravação digital de alta perfomance da Samsung Techwin tiveram um papel fundamental na solução, fornecendo imagens gravadas em tempo real para todos os recintos e câmeras locais.

O modelo SRD- 1670DC é capaz de gravar simultaneamente - e em tempo real - imagens 4CIF de alta qualidade em todos os seus 16 canais. Ele tem a capacidade para cinco HDs SATA, oferecendo um enorme potencial de armazenamento de 10TB de armazenamento on-board, utilizando compressão H.264 para minimizar os requisitos de largura de banda e manter a alta qualidade de imagem. Ele pode também, se necessário gravar áudio em todos os canais e tem portas USB para facilitar a exportação de vídeo.

Utilizando toda a performance do site LAN de alto desempenho existente, as imagens ao vivo e gravadas estão disponíveis para a Universidade de Londres As equipes de gestão e da Balfour Beatty WorkPlace, através do Samsung Net- i Ware ou do software SmartViewer. Basta clicar em um dos vários mapas em camadas e imagens importantes das câmeras podem ser exibidas na parede do monitor ou no console do operador local. Antes, a sala de controle existente era muito pequena, fechada e ineficaz. Agora, a nova instalação foi bem concebida, com iluminação adequada, arejada e espaçosa, além de fornecer uma plataforma para o crescimento e o potencial para avançar para vigilância 24 horas. DS

Reportagem Visita Guiada – Taiwan

Desvendando

– Visita Guiada

A VP Group recebeu um convite da TAITRA - Conselho para Desenvolvimento do Comércio Exterior de Taiwan – para visitar o país e conhecer o parque tecnológico e as empresas estabelecidas no país. O diretor e CEO da empresa, Victor Piiroja, passou alguns dias no país e o resultado da visita você acompanha agora. por Victor Piiroja

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convite feito pelaTAITRA - Conselho para Desenvolvimento do Comércio Exterior de Taiwan – veio a calhar para nossa companhia, que tem a comunicação integrada em seu DNA corporativo – e na revista Digital Security uma de suas frentes mais representativas.

Por se tratar de uma organização semigovernamental de promoção comercial e de investimentos em Taiwan, o foco não poderia ser outro, a não ser o de mostrar o que Taiwan possui e está preparando para oferecer ao mundo em termos de tecnologia.

Nesta viagem pude conhecer em profundidade as empresas de segurança mais importantes do país e entender seu posicionamento de mercado, além de pontos interessantes como a inovação tecnológica e seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Impossível não se entusiasmar com o nível tecnológico em que

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algumas empresas estão. Para elas está bem claro o potencial mercadológico na América Latina, com especial interesse no Brasil e, sem dúvidas, elas estão preparadas para crescer ainda mais em nossa região.

Durante cinco dias visitei algumas das principais companhias de segurança eletrônica do país e conheci de perto os parques tecnológicos, linhas de montagem e produtos que elas oferecem ao mercado mundial. Entre as empresas visitadas estavam ACTi Corporation, Dynacolor, EverFocus, Yoko, Vivotek, Planet, D-Link e GeoVision.

A visita guiada começou no dia 30 de setembro pela ACTi Corporation. A empresa foi fundada em 2003 e atualmente conta com mais de 300 funcionários. Com foco total em tecnologia IP, é uma empresa que se destaca, com atuação em vários >>

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segmentos do mercado de vigilância e segurança. Algumas das grandes inovações tecnológicas da ACTi no desenvolvimento de soluções JPEG/MPEG-4/H.264 tem possibilitado aos parceiros mundiais da companhia e a seus clientes de desfrutar de melhores performances de vídeo com qualidade de resolução desde VGA até Megapixel com largura de banda mínima.

Ficou muito claro na apresentação do grupo que o valor fundamental da ACTi é a capacidade de desenvolver, integrar e comercializar soluções end-to-end completas para seus clientes no mercado de vigilância IP. Na visita à empresa, pude conhecer a linha completa de hardwares voltados para esse segmento, tais como câmeras e servidores de vídeo. Vale ressaltar que todos os produtos ACTi são empacotados com o software de gerenciamento gratuito, além da uma seleção de aplicativos de gerenciamento oferecidos por fornecedores de software independentes que suportam hardware ACTi. Entre as soluções apresentadas estavam nove linhas de produtos no segmento câmeras, entre domes, mini domes, box, bullet e outros modelos.

Além disso, possuem a empresa conta com uma linha robusta de NVR’s para suprir diferentes necessidades do setor. Por necessidade entenda-se desde 4 até 100 canais de monitoramento, além de sistemas de videowall e soluções móbile.

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Em minha opinião, o destaque foi para o Low Light Sensor, um sistema que pode capturar detalhes de cores e ajudar pessoas ou objetos com mais precisão.

Em relação a seu trabalho na América Latina, a ACTi conta com a parceria da Syscom no México, HT Com na Costa Rica, SAC na Colômbia, Grupo Com no Equador, Basch Seguridad no Chile e ISTC no Brasil.

Dynacolor: tradição à moda taiwanesa No segundo dia da visita, o destino foi a fábrica da Dynacolor, uma empresa com mais de vinte anos de atuação no mercado.

Em mais de duas décadas, o foco da empresa é ser um “fornecedor de soluções de imagem”.

Desde o início com o sistema de alinhamento CRT, a DynaColor tornou-se a um importante player na indústria, com produtos de alta qualidade e com custo extremamente competitivo.

A companhia desenvolve uma ampla gama de produtos, que oferecem aos seus clientes um portfólio abrangente de produtos e flexibilidade para personalização. Com foco em projetos OEM, trabalham com grandes marcas ao redor do mundo e adotam o padrão ISO 9001 para regular o processo administrativo e garantir o rigoroso processo de controle de qualidade.

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Na linha de produtos oferecidos pela DynaColor ao mercado estão soluções completas de vigilância de vídeo, como câmeras IP, câmeras dome de alta velocidade, NVRs e Servidores de vídeo e unidades de controle do sistema.

Taiwan Excellence Pavilion: onde mora a tecnologia Além de passar por alguns dos principais fabricantes do país, tive a oportunidade de visitar o Taiwan Excellence Pavilion, local onde são demonstrados os produtos e soluções ganhadoras do Taiwan Excellence Awards.

Criado em 1993, o Taiwan Excellence Awards é concedido pelo Ministério da Economia (MOEA) eTaiwan ExternalTrade Development Council (TAITRA) como incentivo às indústrias do país para desenvolver e incorporar inovação e valor agregado em seus produtos.

A seleção do Taiwan Excellence Awards é baseada em quatro critérios: P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), Design, Qualidade e Marketing. Um júri internacional é convidado a participar desta destacada seleção em que os finalistas são escolhidos depois de inúmeras avaliações.

Este ano, no setor de segurança, o destaque foi para a companhia EverFocus que sobressaiu e recebeu o prêmio com a câmera Speed Dome EPN 4220 Plus. A D-Link recebeu prêmios pela câmera modelo cube externa DCS-2310L e também pelo DCS-6010L, um modelo wireless 360°.

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Da linha de montagem para os grandes projetos No terceiro dia, um dos locais visitados foi a fábrica da EverFocus, companhia fundada em 1995 e que conta com mais de 600 empregados. Em 2012, a empresa faturou 80 milhões de dólares.

Especializada na fabricação de câmeras, gravadoras de vídeo digital, sistemas de controle de acesso e outros periféricos de CFTV. Uma das partes mais interessantes da visita à fábrica foi conhecer a linha de montagem, que foi apresentada em detalhes. Ali, além de produtos com marca própria, há uma grande ênfase no trabalho OEM com algumas das mais renomadas marcas mundiais. Por isso, a qualidade impera em todos os processos e procedimentos de fabricação.

Durante o tempo em que permaneci na empresa fui apresentado a alguns de seus principais produtos e conheci seus principais cases de sucesso em várias partes do mundo. Outro destaque é a política de canais de distribuição, também bastante forte dentro da EverFocus.

Depois, a nova parada foi a empresa YOKO, fundada em 1992, cujo foco é total em soluções OEM e as parcerias são das mais diversas, sempre com os maiores players do mercado. No setor de produção da empresa está uma vasta linha de câmeras analógicas, servidores de vídeo, lentes e outros equipamentos.

A tecnologia por trás de todos esses equipamentos encontra eco na própria companhia, que mantém um grande e permanente investimento em pesquisa e desenvolvimento. >>

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Reportagem Visita Guiada – Taiwan

Todos os produtos da YOKO são gerados a partir de um projeto preciso, cujo processo de fabricação inclui testes que garantem boas funções, qualidade estável, entrega rápida e pontual, bem como preços competitivos No rol das mais conhecidas do mundo Dentre todas as empresas visitadas, talvez a Vivotek seja aquela que encontre maior eco, em termos de produtos, no Ocidente.

Afinal, são centenas de produtos que estão no dia a dia dos mais variados projetos brasileiros.

E não é para menos. Fundada em 2000, é uma empresa que obteve um crescimento global rápido na indústria de vídeo vigilância, graças a uma filosofia que combina Integridade, Cuidado e Inovação. Ficou claro na visita que fizemos que a empresa dá grande importância em manter uma relação de confiança e proximidade com os clientes, parceiros e funcionários, além de manter o fornecimento de produtos e soluções de ponta para os mercados.

A VIVOTEK se estabeleceu com sucesso como um fabricante de marca própria, fornecendo produtos desenvolvidos que desde o início tinham uma marca própria. De lá para cá, a companhia vem crescendo rapidamente, e o desempenho de vendas pendentes é atribuído, principalmente, aos esforços de seus parceiros. A visão da companhia é bastante clara: em termos externos, tornar-se um fornecedor de soluções globais no setor de vigilância IP. Dentro de seu país, reforçar a sua posição

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de liderança. Para isso, a companhia não pouca esforços, entregando produtos da mais absoluta confiança e as melhores soluções de vigilância IP para o mercado global.

Quanto aos canais de distribuição, eles somam mais de uma centena e estão espalhados em mais de 70 países. Por causa desses parceiros, seus produtos estão presentes em diversos cases de sucesso dos mais variados formatos em diversos setores com grande variedade de aplicações. Até à data, mais de um milhão de câmeras de rede e servidores de vídeo foram comercializados em todo o mundo.

Durante nossa visita, um dos pontos mais enfatizados foi a parceria baseada no programa VIVOTEK SIA (Software de Integração Alliance), criado para desenvolver um software profissional capaz de oferecer uma solução completa para diversas necessidades dos clientes.

Conheci a fábrica da VIVOTEK e pude ver em detalhes todo o processo em que trabalham, assim como a área de testes de cada linha de produção. Dali sai um portfólio bastante abrangente de produtos, que incluem câmeras de rede, servidores de vídeo, receptores de vídeo, NVRs e um software de gestão central.

Depois do que vi, fica a certeza de que, para os próximos anos, a Vivotek vai desenvolver produtos com funções mais avançadas de forma a ampliar seu portfólio com produtos de primeira linha. E o mais importante: mesmo com todas as tecnologias, os produtos novos vão continuar a oferecer o melhor custobenefício e soluções com o valor agregado atraente. >>

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Planet: a inovação passa por aqui A PLANET foi fundada em 1993 por um grupo de engenheiros de computação deWang Laboratories. Através de um apurado centro de Pesquisa e Desenvolvimento, e experiências de fabricação e marketing global, a companhia cresceu consideravelmente ao fornecer produtos de alta qualidade com preços competitivos para atender a demandas de negócios em diversos setores como Educação, Finanças, Saúde e de Governo.

A PLANET Technology Corporation atua com diversos produtos de tecnologia IP e soluções para empresas de pequeno e médio porte, mercados corporativos e soluções domésticas.

Conhecida pelo grande conhecimento técnico e o foco em tecnologias baseadas em IP, a PLANET oferece os produtos e soluções mais inovadoras e totalmente integradas.

De acordo com os executivos da empresa, todas as tecnologias e mix de produtos são conduzidas com base em um conceito que busca mostrar o poder da tecnologia IP e trazer aos clientes benefícios como de economia de energia, facilidade de instalar e de baixo custo.

No portfólio da empresa estão soluções das mais diversas, como LAN Switches, PoE, Conversores de Mídia, Vigilância e Telefonia IP, Segurança de Dados e outros mercados.

Grand Finale: novas surpresas nos últimos instantes em Taiwan O ultimo dia de visita a Taiwan prometia ser bastante proveitoso. A começar pela primeira empresa, a D-Link, companhia que eu tinha uma especial curiosidade em entender melhor, tanto pela capacidade de comunicar globalmente e pelo case de sucesso corporativo.

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Esta companhia foi fundada em 1986, com a missão de tornar a tecnologia acessível e permitir uma experiência de rede sem igual para todos. Mais de vinte anos depois, é possível afirmar que a D-Link se tornou uma companhia global, com um portfólio extenso, que se estende a vários tipos de produtos e serviços.

Ficou claro em nossa visita, que os valores da empresa não se perderam com o passar dos anos e a D-Link continua a oferecer produtos que vão de encontro às necessidades dos consumidores utilizando tecnologias inovadoras para oferecer alto desempenho e soluções de grande valor agregado para melhor conectividade e segurança, sem deixar de lado a facilidade no uso de seus equipamentos.

A tão propagada preocupação com design e inovação ficou clara durante nossa visita. Ela não só é motivo de diversas premiações, como também se espalha por toda a companhia.

Nesse sentido, os engenheiros da D-Link têm papel fundamental, já que são os responsáveis por desenvolver produtos que integram, de forma simples, eficiente e elegante os mundos doméstico e corporativo em uma grande variedade de plataformas patenteadas como os chips ASIC (Application Specific Integrated Circuit), projetos tecnológicos de hardware, aplicações de software e outras inovações.

Entre os produtos chave que a companhia desenvolve em Taiwan estão os sistemas residenciais wireless, os sistemas multimídia, storages para armazenamento tanto em nível residencial como corporativo, roteadores e modems, uma vasta linha de produtos de Voz sobre IP, além de soluções móveis e de segurança eletrônica. >>

Sempre uma solução em segurança.

SecurOS é o núcleo de um completo sistema de imagens e segurança. Pode gerenciar e monitorar um ilimitado número de câmeras e dispositivos, aplicar capacidades de inteligência forense e integrar uma grande variedade de sistemas em uma interface centralizada de controles e comandos. A plataforma SecurOS é um suíte para aplicações de missão crítica que envolve centenas ou milhares de câmeras, sensores e sistemas de controle, unificando-os em uma única rede.

containers

SecurOS FACE

SecurOS AUTO

SecurOS CARGO

O SecurOS FACE é um módulo inteligente de análise de imagem da plataforma SecurOS, que fornece a captura e o reconhecimento de faces a partir de um stream de vídeo. É uma ferramenta eficaz que fornece proteção e segurança com reconhecimento ativo e inativo dos indivíduos. O sistema pode funcionar em modo autônomo, integrado com controle de acesso ou outros sistemas de terceiros para expandir as funcionalidades.

O SecurOS CARGO módulo inteligente de análise de imagem para o servidor de vídeo SecurOS, que fornece reconhecimento dos caracteres do containers de carga em caminhões, bem como em guindastes. Um sistema de reconhecimento automatizado de código ISO de containers. Ele implementa o mais avançado software de processamento de imagem, os frameworks ISS SecurOS, e algoritmos avançados para o reconhecimento de caracteres em containers de carga .

O SecurOS AUTO é um módulo inteligente de análise de imagem para a plataforma SecurOS de gerenciamento de vídeo, que fornece reconhecimento de placa e análise comparativa para todos tipos de veículos. Trabalha em uma vasta gama de condições internas e externas e é facilmente integrado com equipamentos de segurança e banco de dados externos. O SecurOS AUTO é uma ferramenta eficiente para a solução das tarefas de registro, identificação e controle de acesso de veículos e gestão de frotas.

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Reportagem TAIWAN

Em nossa visita, a empresa fez questão de destacar os novos mercados onde já está atuando, sempre com o olho no futuro.

E esse mercado tem um nome: Cloud.

A companhia se superou para criar serviços e produtos baseados na Nuvem e muitos deles já vêm tendo grande aceitação no mercado, como é o caso do mydlink ou o serviço móvel SharePort. Na linha de produtos Cloud, destacam-se os roteadores, câmeras e storages que têm no Cloud sua principal tecnologia embarcada.

A companhia, que desenvolve soluções customizadas para estas seis verticais: Varejo, Residencial, Corporativo/Comercial, Educação, Saúde e Governo, têm feito investimentos consideráveis no Brasil com sua linha de produtos diferenciada, cobrindo desde soluções em comunicação até toda uma linha de segurança em câmeras para os mercados domésticos, SOHO até pequenas e médias corporações.

A última empresa a ser visitada nesta passagem por Taiwan foi a GeoVision. A companhia desenvolve uma série de produtos para o mercado de segurança – sobretudo câmeras e sistemas de gravação e gerenciamento de vídeo com muitas características que o setor vem procurando, tais com reconhecimento de placas, vídeo analítico, sistemas de controle de acesso e outros.

Além disso, a GeoVision destacou soluções voltadas para nichos de mercados específicos, como Varejo como o GV POS e dispositivos

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autônomos como o GV-Smart Box e o GV-Web Report, projetado para controle de acesso, contagem de pessoas e de veículos.

O primeiro deles foi projetado para prevenir perdas nas empresas de varejo, sobretudo aquelas relacionadas a transações POS. O sistema de vigilância POS-DVR GeoVision usa tecnologia de sobreposição de texto de vídeo para que o usuário possa conhecer todo o cenário, o que ajuda a coibir roubos e prevenir contra perdas de negócios. Se o sistema trabalhar em quanto trabalha em conjunto com o GV-Data Capture, ele pode se transformar em um sistema de vigilância POS / DVR para fazer o monitoramento remoto.

Outra novidade que pude ver na visita é o Relatório do GV-Web, um sistema projetado para integrar e analisar a contagem de pessoas e faces a partir do banco de dados do GV-Systems e GV-Smart Boxes. Esse produto é indicado para implementações de vigilância de vídeo de grande escala e pode receber dados de até 1000 equipamentos do GV-3D People Counters, GVSystems e GV-Smart Boxes.

Esses foram apenas algumas das novidades que a GeoVision disponibiliza para o Mercado mundial e que a Revista Digital Security teve acesso exclusivo nesta visita oferecida peloTAITRA. Para finalizar, quero deixar meus agradecimentos especiais à Shang-lien Yang e a toda a equipe to TAITRA pela atenção dedicada nesta viagem. DS

Conferência

20 14

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Em Profundidade Análise de Áudio em Câmeras de Segurança

Análise de Áudio em Uso de câmeras digitais pode auxiliar companhias a oferecer serviços diferenciados, já que permitem integração com inteligências de contagem de número de usuários para evitar superlotação e fraudes nos registros. por Gabriel de Abreu Furtado

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om certeza você já ouviu falar em vídeo analítico ou análise de vídeo. Trata-se, comprovadamente, de um dos recursos que mais auxiliam na detecção de eventos, principalmente em sistemas de segurança com centenas e milhares de câmeras, e que reduz em longo prazo o custo OPEX do sistema de segurança. Porém, já tinha ouvido falar em análise de áudio?

O conceito Da mesma forma que o vídeo analítico pode ser interpretado como os nossos olhos detectando incidentes, a análise de áudio nada mais é do que os nossos ouvidos detectando ruídos característicos.

O que ouvimos é uma coleção de padrões perfeitamente analisados e reconhecidos pelo nosso cérebro. A análise de áudio simula o processo de audição humana e reconhece sons por meio de algoritmos avançados.

Veja que esta inteligência pode ficar embarcada em câmeras IP,

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já que a análise de áudio requer menos processamento do que a de vídeo, além de ser muito mais precisa e eficiente. Isto se deve ao fato de que a detecção de áudio não acontece apenas no campo de visão da câmera, mas também nos pontos cegos, pois o áudio é captado por meio de microfones omnidirecionais ou direcionais (cardioides) conectados às câmeras IP, e que, por sua vez, têm processamento mais do que suficiente para fazer a análise do que está sendo captado.

Ainda, vale a pena lembrar que a análise de áudio não substitui um sistema de análise de vídeo. Ao contrário, ambos se complementam perfeitamente. O sistema de áudio detecta o que o sistema de vídeo analítico não detectaria: não precisa de condições de luminosidade especificas e não tem campo de visão (pode ser omnidirecional).

Algoritmos Podem ser detectados através dos microfones diversos tipos de incidentes, tais como:

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Em Profundidade Análise de Áudio em Câmeras de Segurança

Detecção de Agressão O sistema detecta gritos e vozes de pessoas mais alto do que o que pode ser considerado normal. Mais de 90% dos incidentes violentos começam com agressão verbal. Quando detectado numa fase inicial, mesmo em ambientes lotados ou com muita poluição sonora, a polícia ou guardas podem ser direcionados até o ponto de detecção.

Detecção de Pânico Acontece o mesmo tipo de detecção, por vozes de pessoas com volume maior do que o normal. Permite a detecção de arrastões e situações de pânico.

Detecção de Motos O ruído emitido por estes veículos é característico e pode ser captado, por exemplo, em situações de ruído constante, que pode se caracterizar, por exemplo, uma quadrilha de roubo.

Pode ser utilizado em locais próximos a bancos, shoppings etc.

Detecção de sirene de policia, bombeiros ou ambulâncias Utilizando-se microfones direcionais nas principais avenidas, pode-se automatizar o sistema semafórico para permitir a circulação destes veículos.

Pichação Os sprays de tinta também tem um ruído característico, que pode ser detectado próximo de estátuas, monumentos e edifícios públicos.

Uso de arma de fogo São detectados imediatamente, mesmo em locais com alta poluição sonora. Utilizado junto a câmeras PTZ, permitem a localização instantânea do agressor.

Alarme de carros e lojas Em ambientes abertos como estacionamentos privados ou públicos e monitoramento de cidades Quebra de vidro A quebra da janela de um carro, residência ou comercio indica que pode estar acontecendo uma intrusão naquele instante. aA detecção destes incidentes é automática, e, combinada a um sistema de vídeo monitoramento e de comunicação eficientes, permite que as forças policiais exerçam o patrulhamento e acompanhamento eficiente destes eventos.

Como funcionam Os algoritmos de análise de áudio são fabricados na forma de aplicativos que são embarcados nas câmeras IP. Estas, por sua vez, avisam o operador de segurança por meio de um sistema de vídeo monitoramento sobre o incidente e em que tipo ele se enquadra.

Para o correto dimensionamento do sistema é muito importante a escolha dos microfones que serão utilizados. Existem modelos de câmeras IP que têm microfones incorporados. Estes podem ser utilizados em áreas internas, porém, não são recomendados estes em áreas externas porque são omnidirecionais, e muitas vezes, apresentam baixo ganho/qualidade.

Em áreas externas o recomendado é fazer um site survey, determinar quais áreas serão ouvidas pelos microfones para só depois escolher os tipos de microfones que serão utilizados.

Existem diversos modelos de microfones, desde os omnidirecionais até os direcionais, e cada um tem um ângulo de captação e ganho diferente. Recomendam-se também microfones pré-amplificados. No entanto, em muitos casos, mesmo estes podem precisar do acompanhamento de amplificadores para receber sons em ótima qualidade.

O tipo de microfone a ser utilizado depende obviamente da intenção de uso. Microfones parabólicos são utilizados para captação a longa distância, e podem captar sons a quase 900 metros. Porém, a captação destes equipamentos pode ser bloqueada facilmente por obstáculos. Para captação de sons ambiente, mas direcionados, o melhor tipo é de microfone é o cardioide. Este possui a maior sensibilidade na frente, decaindo aos poucos nas laterais.

Por último, se a intenção é detectar em todas as direções, o omnidirecional é o mais apropriado.

Futuro da análise de áudio Em um futuro próximo, estes sistemas embarcados nas câmeras IP poderão, por meio de triangulação entre vários microfones, detectar em tempo real e prever de forma precisa a localização de um incidente no momento em que ele está ocorrendo.

Hoje isto acontece com sensores e sistemas projetados para essa função, mas sem uma integração com o sistema de videomonitoramento, ou. pelo menos, da forma que hoje acontece nas câmeras IP. Para finalizar, é possível afirmar que, apesar de ser pouco conhecida, a análise de áudio pode ser considerada como uma opção simples de ser implementada, e uma forma eficiente e segura de detectar incidentes em ambientes abertos tais como no monitoramento de cidades, industrias, lojas e condomínios residenciais. DS

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Artigos IPv6

Comunicação Protocolo IPv6 agrega novas tecnologias para tornar as comunicações mais seguras por Marcelo Peres, engenheiro e consultor de segurança eletrônica.

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ada vez mais as aplicações baseadas em Internet e redes IP são incorporadas as nossas vidas, como base para os mais diversos tipos e formas de comunicação.

Inegavelmente estamos muito mais conectados e todas estas comunicações utilizam de alguma forma as redes IP. Da mesma forma os sistemas eletrônicos de segurança como CFTV, alarmes, controles de acesso, rastreamento, assim como outras tecnologias, perdem seu sentido se não houver a comunicação das informações captadas ou resultados obtidos ao seu devido destino. Nesse contesto o uso das redes digitais teve um crescimento exponencial em nível mundial nos últimos anos, ocasionando o esgotamento dos endereços IP disponíveis além de outras questões técnicas e limitações que não foram previstas no desenvolvimento do protocolo original da Internet.

Esta situação pode ser comparada ao número dos telefones, que há alguns anos passou de sete para oito dígitos e em algumas regiões do Brasil está em transição para nove dígitos, para suportar o número de usuários em amplo crescimento.

Em redes de dados os protocolos definem o conjunto de nomenclaturas, formas, regras e códigos utilizados pelos equipamentos para trocarem informações. O IP ou Protocolo Internet, é um dos protocolos mais importantes, e em conjunto com o TCP é responsável pelo transporte e entrega de dados em redes locais e na Internet. Neste protocolo a comunicação é fim a fim e cada endereço válido, denominado Endereço IP que deve ser único e exclusivo, permitindo que a informação

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chegue a seu destino corretamente.

A Internet atualmente utiliza o IP versão 4 ou IPv4, que não sofreu grandes alterações desde a sua publicação original em 1981 e mesmo tendo possibilitado o sucesso em nível global na Internet atual, por ser um protocolo muito robusto, de fácil implementação e interoperável, apresenta algumas limitações técnicas. Dentre as limitações podemos destacar a quantidade limitada de endereços, limitação de capacidade de roteadores, configuração complexa, brechas de segurança, complexidade, necessidade de uso de redes privadas e NAT, baixo suporte a aplicações em tempo real, necessidade de redirecionamento de portas, etc. Além disso, algumas implementações como NAT, CIDR, DHCP e classes de endereços dificultam o acesso e localização remota de dispositivos na Internet.

Protocolo IPv6, um novo conceito Com base nesta situação a Internet Engineering Task Force (IETF) desenvolveu no final dos anos 90 um novo conjunto de protocolos designado IP versão 6 ou IPv6, que busca resolver todos os problemas encontrados no IPv4, otimizando a comunicação e agregando novas tecnologias para tornar as comunicações mais eficientes e seguras, além de prever um amplo crescimento e evolução. Atualmente os estoques de endereços IP disponíveis estão no final e muito em breve a implantação do IPv6 será obrigatória, caso contrário a Internet se estagnará e deixará de crescer. >>

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Mesmo que ainda em pequena escala, a transição para o IPv6 na Internet já está em andamento e rodando de forma paralela ao IPv4, e a médio e longo prazo, inevitavelmente o IPv6 substituirá o IPv4. Em sistemas de segurança, como câmeras IP, DVRs, centrais de alarme, controladoras de acesso, e demais dispositivos de rede terão sua utilização e conexão local e remota afetadas de alguma forma com a implantação gradativa do IPv6. Dessa forma, é importante verificarmos como serão a implantação destas mudanças e o impacto gerado nos equipamentos, softwares, sistemas e no legado de tecnologia existente.

Como funciona Entre as características do IPv6 podemos destacar que é um protocolo pronto, maduro, com capacidade infinitamente maior de endereçamento e roteamento, permitindo um crescimento quase ilimitado, fornecimento de serviços mais robustos, possibilidade de transição suave, independência de mídia, suporte à mobilidade, Multicast, Streamming e aplicações em tempo real, entre outras. No IPv6 o espaço para endereçamento passou 32 bits para 128 bits, permitindo a identificação de uma quantidade muito superior de dispositivos de rede e implementação de mecanismos de autoconfiguração. >>

IPv4 = 32 bits

IPv6 = 128 bits Figura 1: Endereçamento IPv6

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Artigos IPV6

No IPv4 é possível um endereçamento teórico máximo de cerca de 4 bilhões de endereços, com uma distribuição não otimizada, que atualmente não permitiria a distribuição de um endereço para cada pessoa na terra. No IPv6 cada endereço possui 128 bits, ou seja, uma capacidade teórica de 3,4x1038 endereços, permitindo uma evolução e distribuição de endereços com ampla capacidade de expansão por um período muito grande, permitiria teoricamente 4,7x1028 endereços por pessoa. Um endereço IPv6 é representado em notação hexadecimal dividido em oito blocos de 16 bits cada, sua formatação é ilustrada na figura 2.

Endereço IPv6 (em hexadecimal) 2001 :0DB8 :AC10 :FE01 :0000 :0000 :0000 :0000 2001 :0DB8 :AC10 :FE01 ::

Zeros podem ser omitidos

10000000000001:0000110110111000:1010110000010000:1111111000000001: 0000000000000000: 0000000000000000: 0000000000000000: 0000000000000000 Figura 2: Formato do Endereço IPv6

O IPv6 permite que um dispositivo tenha seu IP configurado automaticamente através de seu MAC Address, desta forma, o prefixo é definido pelos primeiros 64 bits fornecido pelo provedor de internet (endereço da rede), seguido pelo MAC address do dispositivo convertido em um identificador único de 64 bits (Endereço do Dispositivo).

Entre as principais características do IPv6 podemos destacar a simplificação do cabeçalho em relação ao IPv4, suporte a novas extensões de cabeçalhos, capacidade de identificar fluxos de dados, suporte a autenticação nativa, suporte a privacidade, implementação nativa do IPSEC e QoS além do suporte a aplicações em tempo real, essencialmente importantes na transmissão de streams de vídeo em sistemas de CFTV IP. Pelo status atual da implantação do IPv6, verificamos que a transição ainda está muito lenta, principalmente no Brasil.

Mas de qualquer forma, é importante verificarmos como isso afetará nossos sistemas e nossas redes.

Assim como em muitas outras áreas de tecnologia, na indústria da segurança eletrônica o IPv6 ainda não é uma realidade plena, e apesar de alguns fabricantes de câmeras e dispositivos de rede já suportarem o protocolo, em geral redes IPv6 nativas ainda não estão sendo implementadas. Muitos modelos de fabricantes de câmeras IP, já suportam o IPv6 há algum tempo, podendo ser aplicadas tanto em redes IPv4 quanto IPv6. Outros fabricantes ainda estão implementando o suporte ao IPv6 e em breve devem lançar novos modelos que suportem o novo protocolo. É possível também que alguns equipamentos com hardware devidamente preparado possam receber firmwares

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para atualização e implementação do protocolo.

Outro ponto importante são os demais componentes ativos de rede como roteadores, switches e dispositivos de armazenamento ou storage, que também devem ser verificados em relação ao suporte do IPv6. Apesar de muitas câmeras, ativos de rede e sistemas operacionais já suportarem o protocolo, a grande maioria dos sistemas de gerenciamento ainda não suporta os endereços IPv6, não permitindo mapear câmeras ou encoders de vídeo em uma rede IPv6 nativa.

No momento atual, a escolha de equipamentos de segurança eletrônica baseados em IP requer uma decisão bem informada em relação ao IPv6. Principalmente em aplicações e projetos onde a longevidade da tecnologia é uma necessidade. Não é incomum especificações de sistemas industriais projetados para uma vida útil de 10 ou 15 anos, e nesse contesto as necessidades dos projetos como topologia, estrutura e compatibilidade devem ser muito bem definidas e planejadas. Em projetos simples ou com necessidades atuais, a utilização do IPv4 será a principal solução por algum tempo, mas é importante verificar a compatibilidade de componentes e como aplicar as técnicas de transição para o IPv6. De qualquer forma, a transição completa para o IPv6 pode demorar alguns anos para se concretizar, e o investimento em equipamentos e sistemas críticos deve ser muito bem planejado para que não ocorram futuras incompatibilidades ou substituições desnecessárias.

Como conclusão o melhor procedimento é o estudo das opções, topologias e sistemas disponíveis, conhecendo bem o que o mercado está oferecendo, preparando o terreno para a inevitável transição para o IPv6. DS

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SIA

Raymond Dean, da Stanley Convergent Security Solutions, recebe

A

Security Industry Association (SIA) anunciou que de Raymond Dean, vice-presidente de contas da Stanley Convergent Security Solutions será agraciado com o prêmio George Lippert Memorial Award deste ano.

O Comitê do Prêmio Lippert SIA , composto por ganhadores do Prêmio Lippert em edições anteriores , escolheu Dean por unanimidade entre vários indicados . Dean, um veterano com 39 anos de experiência na indústria de segurança, entrou neste mercado quando fundou a PEI Systems Inc., uma empresa de integração de sistemas de segurança baseada em NovaYork em 1974.

“Estou impressionado por ter sido selecionado para este prêmio”, disse Dean. “É uma honra ser reconhecido ao lado de nomes com Ken Boyda, Bill Bozeman, Sandra Jones e Les Gold, aqueles que eu considero os grandes ícones da nossa indústria.”

“Ray Dean sempre colocou a indústria em primeiro lugar em sua carreira e como membro do Conselho de Administração da SIA. Toda a comunidade da SIA admira suas realizações e grandes esforços para promover a colaboração entre a indústria de segurança”, disse Don Erickson, CEO da SIA.

Dean é um membro de longa data da ASIS Internacional , onde atuou como secretário , vice- presidente e presidente da regional ASIS Nova York. Ele continua a servir como presidente da Feira Anual ASIS Nova York, co-fundado por ele em 1990. Além disso, Dean atua no Conselho de Administração da SIA .

Dean também foi membro fundador e ex-presidente da SecurityNet , um grupo de integradores de sistemas independentes fretados em 1993, para fornecer soluções de segurança integradas globalmente coesa e consistente e serviços para o mercado corporativo. Ele também atuou como colunista mensal de segurança , e ele foi o autor de inúmeros artigos para várias publicações de segurança ao longo das duas últimas décadas.

O Prêmio Lippert, criado em 1989, é oferecido em honra de George R. Lippert , que dedicou mais de 20 anos de sua vida ao setor de segurança e SIA . Ao avaliar os candidatos nomeados para o prêmio, o Comitê do Prêmio Lippert a SIA considera o tempo de serviços dedicados para a associação e à indústria de segurança, o impacto de seus esforços em nome da SIA e da indústria, e sua integridade, liderança e diplomacia. DS

Don Erickson, da SIA, é nomeado CEO Top pela

A

Security Industry Association (SIA) acolheu o CEO da SIA Don Erickson como um CEO Top pela revista CEO Update.

Ao escolher sua lista permanente de altos executivos de associação, a CEO Update considerou os seguintes critérios para CEOs : habilidades de argumentação, capacidade de liderança , construção de uma cultura de trabalho positiva, lealdade pessoal e realização programática em termos de aumento na adesão de novos membros , educação ou certificação.

Ao selecionar Erickson, a CEO Update reconheceu o papel do executivo para ajudar a aumentar a participação do SIA e elevar o seu perfil de lobby no Capitol Hill. Erickson também encontrou novas maneiras de obter informações para membros da SIA

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membros. Ele supervisionou o lançamento do SIA Technology Insights, uma nova revista de tecnologia para usuários finais , e ele ajudou a estabelecer o Fiscal Year Informer, uma publicação dedicada à análise do processo orçamentário federal. “É uma honra ser reconhecido pelo CEO Update, sobretudo tendo em conta que eu estou no meu cargo há menos de dois anos”, disse Erickson. “Tem sido um momento crítico para a indústria de segurança, especialmente no que diz respeito ao fornecimento de educação de qualidade para a próxima geração de líderes do setor. Procuramos estabelecer a direção para a indústria por meio de atividades padrões e encontrar formas de fortalecer toda a indústria através da colaboração com outras organizações.” DS

2013

2013 O ENCONTRO DAS INDÚSTRIAS DE INFRAESTRUTURA PARA TRANSPORTE

2013

Construindo as bases para o espetáculo

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2013

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Agenda

Outubro ‘13

Novembro ‘13

Futurecom

3ª Conferência Digital Security

De 21 a 24 de Outubro/13 - Rio de Janeiro/RJ

05 de Novembro/13 - São Paulo/SP

Completando 15 anos de existência este ano, o Futurecom é o maior e mais qualificado Evento do setor de Comunicações da América Latina.

O evento reúne as principais forças de mercado de tecnologia e proporciona às empresas e aos profissionais participantes um ambiente adequado e estimulante para o desenvolvimento de negócios e de relacionamentos.

Os temas ligados a segurança eletrônica e dados estarão presentes no evento, por conta da aproximação dos grandes eventos. Entre os principais assuntos que serão abordados esta a tecnologia 4G. www.futurecom.com.br

A 3ª Conferência Digital Security vai colocar em foco as soluções de segurança eletrônica para o mercado de Varejo.

Neste novo encontro, a VP Group vai reunir profissionais de segurança eletrônica, gerentes, supervisores e coordenadores das áreas de Prevenção de Perdas, Gestão de Riscos e Segurança Empresarial, profissionais de auditoria, gerentes e supervisores de lojas de varejo, consultores de segurança e integradores para falar sobre soluções de segurança que atendam as suas necessidades neste setor. www.conferencia.revistadigitalsecurity.com

CPSE 2013 - China Public Security Expo

Dezembro ‘13

29 de outubro a 1º de novembro - China A China Public Security Expo (CPSE) é uma das maiores exposições de segurança em todo o mundo ea exposição mais influente na Ásia. Fundada em 1989, em Shenzhen, o evento já atendeu mais de 6.200 companhias de segurança e 281 mil compradores.

A décima quarta edição do China Public Security Expo (CPSE 2013) acontecerá em uma area de 110 mil m2, 1.500 expositores de mais de 30 países estarão presentes, levando as principais novidades do mercado de segurança eletrônica.

A expectativa é receber 120 mil visitantes de mis de mais de 130 países. www.chinaexhibition.com/trade_events/3493-CPSE_2013

Ifsec India De 05 a 07 de Dezembro/13 - Índia O IFSEC India é o maior e mais prestigiado evento de segurança da Índia e acontecerá no Índia Expo Centre, em Nova Delhi.

O encontro vai apresentar as mais recentes tecnologias e inovações de segurança eletrônica, além de um fórum o fórum-chave para apresentar lançamentos de produtos, a IFSEC Índia é a principal plataforma na qual soluções endto-end de origem para atender às necessidades específicas do projeto e gerar leads, beneficiando interações entre os players. www.ifsecindia.com

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