Digital Security 76

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Ano 5 • No 76• Dezembro/2017

76 ISSN 2238-5711

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista SELMA MIGLIORI ABESE

Segurança e conveniência

PIONEIRISMO EM TECNOLOGIA DE CONTROLE DE ACESSO

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Alto investimento em pesquisa e desenvolvimento

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Imagens ilustrativas


Editorial

Entre as tendências

A

s tendências futuras e aquelas que devem chegar com força no próximo ano sempre são tema de editoriais nas revistas mundo afora. Portanto, não é novidade falar delas nesta época. Faremos diferente: vamos analisar de que forma as ditas tendências previstas em 2016 aconteceram no decorrer do ano seguinte, ou seja, o que, de fato, chegou às mãos dos integradores e de que maneira elas foram utilizadas, na prática, com benefícios para o usuário final. Algumas das maiores tendências observadas no setor de segurança este ano foram a Inteligência Artificial e o Deep Learning. Embora as tecnologias não sejam exatamente novas, no decorrer de 2017 elas chamaram a atenção do mercado devido a alguns fatores: aumento de dados disponíveis para análises significativas, surgimento de dispositivos de hardware com alto poder de computação e a maturidade da infraestrutura de rede para transmissões fixas e sem fio. O resultado dessa mistura foi um crescimento na utilização dessas duas tecnologias para melhorar significativamente os níveis de desempenho e precisão de detecção, sobretudo em segmentos onde são utilizados com freqüência como o setor bancário. Em curto e médio prazos, pode-se dizer que as tendências de Deep Learning e Inteligência Artificial terão uma grande função a desempenhar no futuro, uma vez que as soluções globais serão mais abrangentes, ultrapassando em muito o restrito mercado de segurança eletrônica, chegando a setores de controle de tráfego, o setor industrial e o de condomínios comerciais e residenciais com grande impacto. A tecnologia Cloud foi uma das que obteve maior destaque no ano de 2017. Ela chegou para ampliar o leque de novas soluções oferecendo aquilo que faltava, armazenamento amplo, acessível a todos e de baixo custo e, durante este ano, esteve sempre presente em feiras, eventos e, sobretudo, em cases de sucesso que exigem economia cada vez maior no armazenamento. A cibersegurança não poderia ficar de fora da lista de tendências que deram certo em 2017. Com a sequência dos ataques DDoS em larga escala, essa temática esteve em pauta durante todo o ano. Graças a isso, hoje existe muito mais consciência sobre questões de segurança cibernética do que 12 meses atrás, com fornecedores empenhados em oferecer soluções mais pró-ativas do que reativas para esse problema. Para resumir a história de um ano repleto de novidades, a equipe Digital Security percebe que as tecnologias acima citadas, apesar de não serem tão novas assim, vieram para ficar. Mais do que isso, com o passar dos anos seu papel será o de ampliar fronteiras e derrubar barreiras - seja na indústria de segurança eletrônica e em outras fora dela. Desejamos a todos um excelente Natal e um Ano Novo de enorme prosperidade!

Redação Publisher

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Colaboradores

Fernanda Beatriz Renan Araújo Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial contato@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Publisher

Al. Madeira, 53, cj. 91, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br

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Sumário

produtos e serviços

Dahua Technology

pg10 Novo VMS DSS Pro foca em flexibilidade, escalabilidade e inteligência

entrevista

Selma Migliori – ABESE

pg28

Representatividade fortalecida

Johnson Controls

pg10 Companhia atualiza NVRs exacqVision

Senior

pg12 Empresa lança sistemas de Gestão de Incidentes e Portaria Remota

Amazon

pg12 Multinacional anuncia câmera com IA para reconhecimento facial e de objetos

Mercado

Anixter pg14 Axis cria espaços dedicados e exclusivos em parceria com distribuidora Governo

pg14 Plano Nacional de IoT integrará monitoramento RFID no futuro

CASE STUDY

Nokia

pg34 Sedes em São Paulo e Rio de Janeiro são as pioneiras na integração de tecnologias de NFC e Bluetooth no controle de acesso

DJI

pg15 Golden é a nova distribuidora da marca

Eventos

EVENTOS

Intelbras Segurança Experience

pg16 Com formato diferenciado, encontro apresenta novidades em CFTV, controle de acesso, incêndio e comunicação ARTIGO

Três critérios para considerar ao comprar armazenamento para sistemas de vídeo pg32

agenda

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pg34



TM

Ultra HD 4k

Elevando a segurança ao mais alto nível

A tecnologia 4K cresceu rapidamente e as demandas da área de segurança também aumentaram. Pensando nisso a Hikvision lançou um sistema completo de produtos com a tecnologia 4K. destinado a grandes projetos que exigem altos níveis de segurança.

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Produtos e Serviços Dahua Technology

Novo VMS DSS Pro foca em flexibilidade,

A

Dahua lançou o novo DSS Pro, um novo VMS com arquitetura Client-Server, para oferecer um design modular avançado, maior flexibilidade e escalabilidade aos seus clientes. A ferramenta permite aos usuários acessar e operar o sistema de maneira fácil e ágil com uma interface amigável, além de oferecer suporte para multitelas e decodificação por placa gráfica (GPU). Com o DSS Mobile, ainda, é possível ter acesso a quatro câmeras simultaneamente através de dispositivos móveis, com suporte à reprodução remota de vídeos gravados e controle de câmeras PTZ. O VMS também possui a função de Business Intelligence, que oferece uma análise inteligente para que lojas e shoppings possam obter mais informações sobre o comportamento de compra dos clientes. Outros recursos importantes são o de leitura de placas

e de reconhecimento facial para controle de acesso em estações de trem, metrôs, aeroportos, prédios comerciais, portos, escolas, fábricas e escritórios. O DSS Pro também pode receber diversas atualizações com extensões de hardware e funcionalidades do software através da assinatura de licença. A solução também pode ser integrada à sistemas de alarme, PDV e reconhecimento facial de terceiros, além de qualquer dispositivo de terceiro que trabalhem com o padrão ONVIF. A Dahua oferece ainda programas de pós-vendas que incluem o Dahua Software Upgrade Program (SUP) para atualização de softwares, o Dahua Software Support Plan (SSP), que oferece suporte técnico gratuito e o Custom Development com soluções customizadas para garantir mais qualidade de entrega ao cliente final. DS

Johnson Controls

Companhia atualiza

A

Johnson Controls lançou atualizações para a linha de NVRs exacqVision, incluindo as séries A, M e Z, que são construídos com drives de alta capacidade. A série S de servidores exacqVision também foi atualizada, permitindo que os sistemas armazenem conteúdo em grandes quantidades. Entre os novos recursos está o aumento da capacidade de stora-

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ge, incluindo configuração em RAID para até 216 TB com o uso de HDs de 12 TB cada nos modelos da série Z. Há diversos modelos disponíveis em todas as linhas, desde versões standalone desktop à NVRs de montagem em rack de classe enterprise. Com essa atualização, os administradores podem gerenciar altas quantidades de dados e armazená-los por longos períodos de tempo. DS


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Produtos e Serviços Senior

Empresa lança sistemas de Gestão

A

Senior apresentou suas novas soluções para gestão de acesso e segurança, o “Gestão de Incidentes” e o “Controle de Portaria Virtual”. A solução Gestão de Incidentes é direcionada a empresas de todos os portes e oferece indicadores e métricas que mostram a performance da equipe de segurança no tratamento e condução de incidentes. Em um painel de gestão é exposto um descritivo e histórico de incidentes por prioridade, local e tipo, o que oferece uma visão completa das ocorrências com o tempo médio para resolução de cada caso. A ferramenta registra, trata e mensura incidentes detectados por alarmes, sensores, controladores de portas e câmeras, além de possibilitar o monitoramento de ocorrências cadastradas por usuários e conectadas por outros sistemas. “Construído na nuvem, o módulo de Gestão de Incidentes, além de ser eficiente, tem interface intuitiva e possibilita a redução no número de incidentes nas empresas”, destaca o Gerente de Produtos de Acesso e Segurança da Senior, Jonathan Medeiros. A solução Portaria Virtual, por sua vez, é composta por uma interface que permite ao usuário controlar os acessos por meio de uma portaria remota, cadastrando a movimentação das pessoas com o auxílio de imagens das câmeras existentes, de forma diferenciada para os colaboradores, visitantes e terreiros que acessam os ambientes da empresa. Esta ferramenta corporativa possibilita atender de forma remota diversas portarias físicas simultaneamente. “A Portaria Virtual tem como diferencial o autoatendimento com reconhecimento facial, que identifica visitantes e colaboradores com o uso de um totem,

em um processo simplificado e seguro”, detalha Medeiros. A solução Gestão de Acesso e Segurança da Senior integra as rotinas de acesso e segurança das empresas de forma ágil e flexível, em um único sistema. A companhia atende a empresas de vários portes e segmentos e tem mais de 100 mil contratos ativos. DS

Amazon

Multinacional anuncia câmera com IA

A

Amazon lançou a nova DeepLens, uma câmera que utiliza ferramentas pré-instaladas de inteligência artificial e é capaz de realizar reconhecimento óptico facial, de imagens e de objetos. Segundo a Amazon Web Services, subsidiária responsável pela câmera, é possível identificar diferentes tipos de animais, rostos e objetos cotidianos, além de movimentos e ações. Tudo é feito com comunicação e armazenamento em nuvem. A câmera de 4 MP grava em Full HD com áudio bidirecional e possui Wi-Fi, USB e porta Micro HDMI. O processador Intel Atom oferece 100 gigaflop/s de capacidade, o suficiente para processar dezenas de frames com recursos de deep learning, garante a empresa. Ela também pode ser utilizada em integração com outros dispositivos de IoT e outros aplicativos da AWS que oferecem inteligência artificial. É possível ainda registrar cada câmera nova, programar as suas funções e verificar registros e gravações através de um aplicativo da AWS. O preço da DeepLens é de US$250, sem taxas. DS

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Mercado Anixter

Axis cria espaços dedicados e exclusivos

A

Axis Communications e a Anixter anunciaram a criação de duas novas áreas exclusivas para atendimento aos clientes: o Solutions Briefing Center e o Axister HQ. O Solutions Briefing Center (SBC) é um laboratório que permite que integradores e especialistas observem na prática todas as novas soluções da Axis e o potencial dos dispositivos baseados em analíticos de vídeo, IoT, conectividade e Big Data. “O SBC é mais que um laboratório é um ambiente que simula aplicações em diversas verticais. A Axis, como parceiro estratégico global, está presente com soluções inovadoras em um ambiente convidativo à educação tecnológica. Pretendemos que, antes de realizar o projeto, os clientes possam atestar as soluções. As visitas ao SBC são guiadas por engenheiros e equipe comercial qualificada”, declara Pablo Bonino, Regional Vice President Brazil da Anixter. Já na sede da Anixter, em São Paulo, está localizado o Axister HQ espaço que permite a interação de funcionários com clientes Axis e de realização de trabalhos com os distribuidores. Além das câmeras, os visitantes podem conhecer tecnologias como o AXIS Perimeter Defender, dispositivos de controle de acesso

IP e alto-falantes IP, que já estão sendo utilizados ao redor do mundo. “O investimento em tecnologias que terão impacto na operação de uma fábrica, na movimentação de um porto ou na dinâmica de uma cidade exige uma análise prática, e essa experiência direta com a tecnologia é o que estamos empenhados em oferecer na Anixter”, afirma Alessandra Faria, diretora regional da Axis Communications. DS

Governo

Plano Nacional de IoT integrará

O

ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, assinou uma portaria que cria o comitê interministerial para integrar as políticas de monitoramento por radiofrequência (RFID) do país. A iniciativa, coordenada pelo MCTIC, conta com a participação de 12 ministérios e tem como

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objetivo criar um sistema integrado e usar os dados coletados em políticas de mobilidade urbana, segurança e transporte de cargas. A intenção do ministério é que o sistema estimule a criação de novas aplicações e faça parte do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT). O Departamento de Trânsito (Detran) de Pernambuco e o município de Santo André (SP) serão os dois pilotos onde a política será testada. “A partir dos pilotos em Santo André e Pernambuco, podemos ter uma referência e criar uma onda positiva que nos dê condições de implantar o projeto em todo o país”, disse o ministro Gilberto Kassab. Para o secretário de Política de Informática do MCTIC, Thiago Camargo, a iniciativa tem o potencial de impactar diretamente a vida do cidadão. “Com os dados coletados pelo monitoramento, podemos desenhar políticas de mobilidade, melhorar o tempo de resposta de ambulâncias, ter semáforos inteligentes. O governo e as empresas devem compartilhar esses dados para estabelecer o sistema”, afirmou. A política contará com parcerias público-privadas e tem a participação de duas entidades vinculadas ao MCTIC, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que atuará desenvolvendo modelos de financiamento aos entes participantes, e a Ceitec S.A, empresa pública que atua no segmento de chips de identificação automática. DS


Mercado DJI

Golden é a nova distribuidora

A

DJI escolheu a Golden como distribuidora oficial da empresa no Brasil buscando ampliar a venda de drones entre 10 e 15 vezes nos próximos dois anos. Com a parceria a empresa quer realizar a homologação e certificação dos dispositivos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de sua linha completa de equipamentos no país. A DJI afirma que mensalmente 10 mil equipamentos da empresa são homologados no país e que a demanda do país por drones é 30% maior do que a oferta de produtos. A DJI possui atuação nos setores de cinema e vídeo, segurança, inspeções industriais e prediais, busca e resgate, mineração e agronegócio segundo o diretor da DJI para América Latina, Manuel Martínez. De acordo com o executivo, ainda não há planos para abrir linhas de produção de drones no Brasil, mas uma loja física deverá ser lançada em breve (ainda não há local ou data definidos). Outra novidade é que a empresa lançará um novo produto em fevereiro de 2018 e o país será o primeiro da América do Sul a participar do lançamento mundial. DS


Eventos Intelbras Segurança Experience

Experiência para 1ª edição do evento trouxe um formato diferenciado e novidades das linhas de CFTV, detecção e alarme de incêndio, controle de acesso e comunicação por Gustavo Zuccherato

A

Intelbras promoveu no final de novembro o Intelbras Segurança Experience, um evento voltado para distribuidores, revendedores, clientes e parceiros que visou trazer as principais novidades, lançamentos e posicionamento da marca para 2018. O encontro aconteceu no espaço de eventos Vila dos Ipês, em São Paulo. A demanda por soluções de segurança tem crescido continuamente no Brasil nos últimos anos. Segundo dados da ABESE (Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), o setor faturou R$ 5,7 bilhões em 2016 e, em 2017, tem previsão de crescer por volta de 5%. A Intelbras, que já atua neste mercado desde 2007, chega na sua primeira década com mais de 2 milhões de DVRs e 10 milhões de câmeras vendidas. Os bons resultados e a crescente demanda de mercado levaram a empresa a criar a 1ª edição do Intelbras Segurança Experience. No evento, foram tratadas as diversas macrotendências do setor, entre elas estão a transição para a tecnologia IP, os sensores de ultrassensibilidade e a resolução 4K como novo padrão para imagem nas tecnologias IP e Multi HD. Além disso, foram abordados temas como compressão e análise inteligente de vídeo e a hibridização dos sistemas na nuvem, sempre visando oferecer aos visitantes uma visão de como as soluções da Intelbras podem ajudar a criar mais negócios e faturamento para suas empresas. Segundo Henrique Fernandez, diretor da unidade de segurança da Intelbras, a empresa é a 3ª maior na América Latina em market share de câmeras analógica e HD, e a 5ª maior do mundo (com exceção da China). “Essa posição nos coloca como uma das grandes especialistas em segurança. Temos um portfólio completo em segurança

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Evento reuniu cerca de 500 pessoas

e levamos ao consumidor soluções de monitoramento, controle de acesso, centrais de alarmes, incêndio e iluminação e portarias com tecnologia de ponta por um preço acessível”, comentou. Com uma dinâmica diferente do que normalmente é encontrado em eventos deste tipo, a Intelbras dividiu o espaço em seis palcos menores para abordar cada uma das linhas de produtos e suas novidades de forma rotativa e dinâmica para os convidados. Os palcos foram separados em: Tecnologia IP; Prevenção de Incêndio e Iluminação de Emergência; DVRs veiculares e câmeras Wi-Fi Mibo; Alarmes e Sensores; Controle de Acesso; e Tecnologia Multi HD.



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SITUATOR É INTEGRADO COM O TIME DE SOLUÇÕES SEVENTH

“Sistemas utilizados pelas gigantes do mercado ”


Eventos Intelbras Segurança Experience

Palcos simultâneos apresentavam soluções em Tecnologia IP; Prevenção de Incêndio e Iluminação de Emergência; DVRs veiculares e câmeras Wi-Fi Mibo; Alarmes e Sensores; Controle de Acesso; e Tecnologia Multi HD.

Em cada palco, dois profissionais da empresa conduziam a apresentação das linhas de produtos. No palco e ao redor da plateia, os sistemas eram exibidas em pleno funcionamento para que os interessados pudessem ter uma experiência real de implementação dos sistemas e tirassem dúvidas e conversassem diretamente com os desenvolvedores das soluções. Foco em Casas Inteligentes Em termos de produtos, o principal lançamento da marca é a nova linha de câmeras Wi-Fi Mibo, que chega ao mercado com dois modelos: a interna iC3 e a externa iC5. A dupla visa atender uma fatia de mercado que busca soluções simples, acessíveis e extremamente fáceis de serem instaladas e operadas para proteger seu patrimônio, além de abrir a possibilidade de construir o conceito de Smart Home no mercado brasileiro. As câmeras se conectam à rede Wi-Fi e as imagens são acessadas via aplicativo gratuito para smartphones, que possibilita inclusive o monitoramento multi-site de qualquer lugar com conexão à internet ou rede móvel celular. As câmeras Intelbras Mibo oferecem imagens HD (720p) e infravermelho embutido para visão noturna, além de possibilitar a gravação local através de uma entrada para cartão Micro-SD de até 128 GB. Os modelos também oferecem uma visão super-wide, com ângulos de 111º (iC3) e 114º (iC5) e a possibilidade de receber notificações de movimento e o acesso de imagens de qualquer lugar a partir do aplicativo. A câmera iC5 para ambientes externos é mais robusta e resistente ao clima, com certificação IP66, sendo ideal para instalação em estacionamentos ou áreas externas de lazer. Com infravermelho embutido, a câmera pode enxergar até 30 metros de distância na escuridão e envia notificações para o smartphone do usuário quando alguém entra em seu campo de visão. Já a câmera iC3 tem o objetivo de monitorar e movimentação e proteger a área interna das residências, apartamentos, escritórios, caixas de lojas, entre outros. O conceito Smart Home está no núcleo das Mibo. Como uma grande tendência mundial, com lojas já dedicando espaços para construir este conceito, principalmente nos Estados Unidos, a In-

telbras lança esta nova linha como uma oportunidade de fazer parte deste mercado e trazer esse conceito para o alcance do brasileiro. Por isso, estabeleceu uma parceria com a empresa IFTTT, uma plataforma que permite realizar a conexão e integração de dispositivos de IoT em nuvem, incluindo sensores de presença, controles de acesso, iluminação inteligente, smartphones, smartwatches e até de assistentes virtuais, como o Amazon Alexa e o Google Home. Desta forma, a empresa pretende, no começo de 2018, já começar a oferecer as possibilidades de integração para constituir casas e escritórios inteligentes aos seus clientes. Como estratégia de comercialização, a Intelbras também está fechando parcerias com outros fabricantes e agentes de mercado. Neste primeiro momento, a conhecida marca de cartões de memória Sandisk já começará a produzir MicroSDs com a identidade visual da linha Mibo para ser ofertada juntamente as câmeras. A parceria também prevê a colaboração técnica, o que pode gerar produtos específicos para esse tipo de câmera no futuro. A cibersegurança também é uma preocupação da Intelbras para

Linha de câmeras Wi-Fi Mibo é a grande aposta da Intelbras para levar segurança para dentro das residências

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Eventos Intelbras Segurança Experience

a linha Mibo, garantindo que o sistema possui criptografia de 128 bits de ponta a ponta e recursos de autenticação e senha únicas para se ter acesso as imagens. “A linha Mibo vai permitir que muitos brasileiros possam ter acesso pela primeira vez a um equipamento de segurança por meio de monitoramento de imagem. Nossas câmeras seguem a tendência crescente da ‘casa inteligente’, residências equipadas com tecnologia que permite fácil conexão, monitoramento e controle. Nossos produtos vão além de simples conectividade via um aplicativo de celular, que, em breve, irão permitir interconectividade com outros produtos Intelbras”, comenta Juan Carrillo, gerente do segmento de segurança para home & Office da Intelbras. A linha será comercializada através dos distribuidores, revendedores e grandes lojas varejistas aos preços sugeridos ao consumidor de R$349 para o modelo iC3 e R$549 para o iC5 (não incluso o cartão MicroSD). Expandindo o portfólio Outro dos principais destaques em produtos lançados durante o Intelbras Segurança Experience é uma nova linha de câmeras 4K multissensores, tanto em tecnologia IP quanto Multi HD, ideais para oferecer alta qualidade de imagens panorâmicas de 180 ou 360º em ambientes amplos, como aeroportos, estacionamentos, shoppings centers, entre outros. Na linha MultiHD, em específico, a Intelbras anunciou o lançamento em breve de três produtos visando atender as necessidades dos seus clientes: o Multibox, uma solução de integração de CFTV e automação com sensores e alarmes; uma fonte desktop com multi-saídas; e o novo aplicativo ISIC Lite, desenvolvido especialmente para o uso pelo cliente-final, com design mais leve, simples e fácil de usar. Na linha de CFTV IP, o destaque foi para a integração e o uso de rádios para a comunicação e envio de imagens em grandes distâncias. De olho em um potencial de mercado gigantesco no futuro, devido ao Projeto de Lei 879/2003 que obriga as empresas de ônibus a terem GPS e câmeras de vídeo que está em tramitação no Congresso Nacional, a Intelbras aproveitou a oportunidade do evento para também destacar a sua linha de DVRs veiculares juntamente à câmera Wi-Fi Mibo. Comercializando soluções de iluminação de emergência, detecção e alarme de incêndio desde 2013, a Intelbras promete uma linha remodelada em 2018, tanto convencional quanto endereçável, incluindo Centrais de Alarme, Acionadores manuais, Detectores de temperatura e fumaça, módulos de entrada e/ou saídas e sinalizadores audiovisu-

Na linha de alarmes, a Intelbras lançou a nova Central de Alarme AMT 2118 EG, uma versão de baixo custo da AMT 2018 EG, e aplicativo programador de central via smartphone, o AMT Remote Mobile

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Câmeras multissensores IP e Multi HD oferecem imagens em altas resoluções para visões panorâmicas em 180 ou 360º

ais. Como destaque para essa linha, estão a nova Central de Alarme AMT 2118 EG, uma versão de baixo custo da AMT 2018 EG, e aplicativo programador de central via smartphone, o AMT Remote Mobile. A solução AMT 2118 EG é um produto compacto com custo reduzido e conta com duas partições, comunicação via Ethernet, GPRS e linha telefônica (contact ID), comunicação com app via Cloud, sem necessidade de um computador para a conexão, reporte para 2 IPs distintos e zonas sem fio utilizando o receptor XAR 4000 SMART. A central ainda acompanha o teclado LED XAT 3000 LED. O AMT Remoto Mobile, por sua vez, é um aplicativo exclusivo da Intelbras capaz de programar as centrais de alarmes IP da Intelbras. Toda configuração é realizada pelo app, com formato simples e intuitivo, sem complicações. A interação feita via aplicativo permite ativação/desativação, by-pass de zonas, e visualizar nível de bateria da central, suas versões de firmware e status de zona. Possui nova função de busca, agilizando o processo de programação da central e facilitando o trabalho dos instaladores na manutenção das centrais. “Agora está mais simples e rápido configurar a central de alarme IP. Nós realizamos uma série de pesquisas e facilidades para ajudar o instalador a configurar a central com mais precisão e agilidade. Basta apenas criar um login e senha e seguir o passo a passo, configurando todas funcionalidades necessária em apenas alguns cliques”, comenta Edson Valdir Machado, gerente do segmento de alarmes da Intelbras. A linha de Controle de Acesso, por fim, conta com uma novidade: o Leitor Veicular LE 150 EP - solução de antena veicular. A tag, ligada ao veículo, permite que o usuário seja identificado na entrada de sua garagem e que o portão abra automaticamente. A tecnologia já é usada em estradas e rodovias e agora está disponível para ser adquirida por empresas privadas e condomínios, que controlarão mais facilmente o acesso de seus condôminos ou colaboradores ao estacionamento. “A Intelbras tem buscado oferecer novos produtos e soluções que conciliem comodidade e segurança aos usuários, por meio do uso de sistemas de Controle de Acesso, Alarmes e CFTV, garantindo dessa forma uma solução completa e eficaz de segurança” destaca o diretor da unidade de Controle de Acesso Paulo Daniel. O evento foi finalizado com um coquetel e sorteio de brindes para o público. DS


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Case Study Nokia

Segurança aliada As recém-inauguradas sedes da Nokia em São Paulo e no Rio de Janeiro servem como vitrine tecnológica de soluções da marca e são pioneiras na implantação de NFC e Bluetooth no controle de acesso por Gustavo Zuccherato

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uito conhecida pelo público consumidor por seus celulares que dominavam a maior parte do mercado brasileiro no fim da década de 1990 e no começo deste milênio, a Nokia é uma daquelas empresas que já atuaram em setores que muitos nem imaginam. Nascida na Finlândia em 1865 como uma fábrica de papel, a companhia foi expandir sua atuação para mercados de cabeamento elétrico no início da década de 1920, mas só começou a trabalhar com de redes e rádios – um dos principais focos da empresa hoje – em 1970. Nos seus mais de 150 anos de história, a companhia fabricou desde produtos de borracha, papéis e voltados para exploração florestal à equipamentos militares, computadores e de infraestrutura. Sendo uma das maiores multinacionais de tecnologia e telecomunicações do mundo atualmente, a Nokia não poderia deixar de investir constantemente nas soluções mais avançadas para sua própria operação, principalmente no que tange à segurança. Para mitigar ao máximo o vazamento de informações neste voraz mercado, o cuidado é do começo ao fim, até mesmo para permitir fotos dos seus escritórios e centros de pesquisa. Ao mesmo tempo em que sempre é necessário garantir que

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todo e qualquer visitante seja registrado pelos sistemas de segurança, a Nokia precisava de uma solução que trouxesse conveniência e agilidade à suas operações. Por isso, a empresa optou por um sistema que os posiciona na vanguarda da tecnologia de controle de acesso para suas sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os locais são as primeiras instalações da Nokia no mundo – e uma das primeiras no Brasil - a integrarem as tecnologias de NFC (Near-Field Communications) e Bluetooth a um sistema de controle de acesso C•CURE 9000, carro-chefe da Software House, empresa do grupo Tyco Security Products. Com isso, além dos conhecidos cartões de proximidade, os funcionários têm a opção de aproveitar seus smartphones para ter acesso aos ambientes. “A Nokia queria que seus funcionários internacionais e também os que viajam entre as sedes de São Paulo e Rio de Janeiro pudessem acessar suas plantas utilizando uma única credencial vinculada aos aparelhos celulares que eles carregam. Assim, NFC e Bluetooth foram escolhidos porque hoje todos os aparelhos celulares possuem, pelo menos, uma das duas tecnologias”, disse Mauro Altino de Araújo, diretor de engenharia e vendas da Security Dynamics, integradora responsável por implantar o projeto dos sistemas de segurança das instalações.


Case Study Nokia

Inaugurados no terceiro trimestre de 2017, como parte da estratégia global de unificação entre a Nokia e a Alcatel-Lucent, após a aquisição bilionária concluída no começo de 2016, os espaços têm como objetivo reunir os profissionais de ambas as companhias em um ambiente altamente tecnológico e moderno, servindo como vitrine para as inovações em redes e telecomunicações da multinacional. O escritório de São Paulo possui aproximadamente 5300 m² e está localizado no complexo empresarial E-Business Park na Zona Oeste da capital paulista, que também abriga espaços para evento, restaurantes, bancos, farmácia, lotérica e lojas em geral. O complexo também reúne outras empresas como a Sony, Johnson Controls/Tyco, Lenovo, Natura e Philips. No Rio de Janeiro, por sua vez, a sede da Nokia possui quase 3800 m², sendo diversas salas em alguns andares do Edifício CEO Corporate, na Barra da Tijuca. Hardwares e softwares Em termos de equipamentos utilizados para possibilitar o uso de NFC e Bluetooth no controle de acesso, a Nokia e a Security Dynamics optaram por combinar controladores iStar Pro da Software House com 16 leitores cada da linha Mobile Access da HID. Com isso, é possível que o sistema C•CURE 9000 gerencie, ao mesmo tempo, 250 mil pessoas ativas, seja com cartão de proximidade ou com celular utilizando NFC. Segundo Francisco Tranchesi, chefe de segurança América Latina da Nokia, a escolha pelo uso ou não do smartphone é exclusiva do funcionário. “Queríamos garantir um sistema integrado que permitisse que, com apenas uma credencial, os colaboradores pudessem acessar todos os escritórios. Sendo uma empresa de tecnologia, a ideia foi buscar uma solução com o perfil da empresa”, ressalta. Em termos de videovigilância, a escolha foi pelas câmeras dome de 1 e 2 MP da linha H4 HD da Avigilon. Além das imagens em alta definição com captura em até 30 quadros por segundo, esses modelos oferecem recursos inteligentes, como analíticos de vídeo com auto-aprendizagem – de retirada e abandono de objetos

Leitores HID da linha Mobile Access permitem o acesso através de cartões de proximidade ou smartphones com NFC ou Bluetooth

Para CFTV, as câmeras escolhidas foram modelos de 1 e 2 MP da linha H4 HD da Avigilon

à acompanhamento de movimentação de pessoas - e a tecnologia High-Definition Stream Management (HDSM), para otimizar a utilização de banda e as necessidades de armazenamento. Também possuem filtro de infravermelho removível e oferecem dynamic range de 69 dB, tornando-as ideais para aplicações onde há bastante contraste de iluminação, como entradas e saídas. De acordo com o chefe de segurança, o posicionamento e a definição dos modelos exatos de câmeras foi auxiliado pelo software Avigilon System Design Tool, levando em consideração a área visada e densidade de pixels por polegada esperados na cena. Ainda com a preocupação de evitar vazamento de informações, as câmeras foram posicionadas apenas em áreas comuns e de circulação e entradas e saídas.

A escolha por utilizar cartão de proximidade ou o smartphone é exclusiva do funcionário

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Case Study Nokia

“Trabalhando junto com a Avigilon, nós efetuamos um estudo prévio nas dependências da Nokia para calcular os ângulos de visão e resoluções necessárias para que pudéssemos ter o melhor custo/ benefício. Assim conseguimos definir de maneira correta todos os equipamentos que hoje operam de forma adequada as necessidades do cliente”, ressaltou Mauro Altino, da Security Dynamics. Além disso, essa ferramenta auxiliou no cumprimento do curto prazo de apenas 30 dias de entrega, já que os pontos de vigilância já estavam bem definidos no início das obras. As câmeras são monitoradas com o auxílio do software proprietário Avigilon Control Center, embarcado juntamente ao C•CURE 9000 em servidores e storages da HP com 6 TB de armazenamento e 24 GB de memória RAM cada. Na central de monitoramento, no qual Francisco Tranchesi é auxiliado por Raphael Gonzales, coordenador de segurança América Latina, as imagens são visualizadas em monitores HP de 17 e 21 polegadas. Redes Logo na entrada da matriz da capital paulista, é possível visualizar o sistema de rede que a Nokia adotou e defende. Chamado de Passive Optical LAN (POL), o sistema é totalmente baseado em cabos de fibra óptica. “Toda a rede Wi-Fi ou com conexões físicas são interligados com tecnologia POL, denominação que descreve as conexões feitas por uma fibra óptica próxima de qualquer ponto de rede, seja em área informal de convivência, sala de reunião ou na própria mesa de trabalho. Todos os dados relativos a e-mails, conferências, chamadas de voz, câmeras de segurança, controle de acesso são transmitidos via fibra óptica”, explica o chefe de segurança da Nokia. Como a fibra óptica possui alta capacidade de transmissão de dados em distâncias quilométricas, o sistema POL facilita e diminui a quantidade de cabos, repetidores de sinal e espaço exigidos na instalação de infraestrutura em comparação com os cabos Ethernet padrão que, normalmente, se limitam a algumas centenas de metros. Resumidamente, um Switch de rede POL, também chamado de Terminal de Linha Óptica (OLT), fica responsável pelo gerenciamento do sistema e funciona como uma interface ao restante da rede, permitindo a distribuição dos sinais para as Unidades de Rede Óptica (ONU),

Logo na entrada da sede em São Paulo, é possível visualizar uma parte do sistema POL em funcionamento

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Com o sistema POL, é possível acompanhar o desempenho da rede em tempo real

Com visual moderno, a nova sede não possui mesas fixas para os funcionários e oferece um espaço comum claro e descontraído

que podem ser outros switches ou pontos de conexão, que recebem o sinal de fibra e o convertem em sinais elétricos para oferecer a conectividade à rede ao dispositivo, seja ele um computador, notebook ou um Access Point para Wi-Fi. Nesta abordagem, o potencial de redução de custo se reflete tanto em CAPEX como OPEX, já que as exigências de equipamentos refletem diretamente nos gastos com refrigeração e energia elétrica. No escritório de São Paulo da Nokia, os sinais ficam disponíveis, basicamente, em duas redes de distribuição: uma por baixo do piso e outra por dentro do forro. A rede do piso é responsável pelos cabos físicos em mesas e espaços de reuniões, por meio de aparelhos telefônicos. Já nas estações de trabalho, a cada quatro posições, existe uma possibilidade de conexão pelo cabo de rede, já que a principal conexão é feita via Wi-Fi, controlada pela rede do forro, juntamente com as câmeras de vídeo. “Tudo foi dimensionado para que a rede tenha total redundância e maior capacidade de transporte de dados, a fim de não travar vi-


Case Study Nokia

Nova sede também conta com espaço para encontros, confraternizações e treinamentos

deoconferências nem outras situações, como quando o profissional assiste a sessões via reuniões virtuais”, destaca Trancheshi. A Nokia também estabeleceu redes virtuais exclusivas (Virtual Local Area Network – VLAN) para os sistemas de vigilância, visando oferecer a banda necessária e garantir a disponibilidade 24 horas por dia das imagens. Desafios e possibilidades futuras Um projeto de tal porte com uma das maiores companhias de tecnologia do mundo exige a atenção redobrada em todos os aspectos. Uma falha de segurança pode comprometer a imagem da multinacional mas, com certeza, pode representar o fim para a integradora

O sistema de controle de acesso está presente em todas as entradas e saídas do prédio

do projeto. Por isso, o conhecimento de mercado, uma equipe bem treinada e um relacionamento saudável com as fabricantes são aspectos fundamentais que ajudaram a resolver problemas de campo na hora da implementação. “Os fabricantes Tyco Security Products, Avigilon e HID fornecem uma equipe de suporte muito ativa que nos auxiliaram muito na pré e pós venda do projeto”, destaca Altino. “Além disso, os equipamentos destes fabricantes apresentaram excelente performance, facilidade na instalação e zero defeitos”. De acordo com o executivo, se tratando de um projeto pioneiro de integração de tecnologias, uma Prova de Conceito foi crucial para verificar se o desempenho da solução agradaria ao cliente final. “Com uma boa equipe de instalação e comissionamento do projeto, além de um cronograma de execução e de backup bem alinhado com o cliente, pudemos evitar percalços que pudessem atrasar o projeto e atingir a data final de instalação sem causar estresse ao cliente”, ressalta o integrador. A Safe1 foi a distribuidora parceira para as soluções de controle de acesso. Em CFTV, a Avigilon prestou um atendimento direto para a Security Dynamics. Com este sistema implementado, no futuro, caso a Nokia deseje, também será possível realizar a integração com soluções de Building Management System (BMS), uma vez que o software já oferece essa possibilidade de forma nativa. “Com isso, os diversos sistemas podem ser integrados ao controle de acesso via software, de forma que o C•CURE 9000 possa efetuar algumas funções de automação predial como, por exemplo, apagar as luzes quando não há mais ninguém na área, efetuar controle de temperatura do ambiente ou controlar o posicionamento de elevadores em caso de emergência”. DS

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Entrevista Selma Migliori – ABESE

Representatividade Em meio a um ano conturbado para o mercado de segurança eletrônica, a ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) fortaleceu sua atuação através de eventos, seguindo em frente com o objetivo de buscar a aprovação da regulamentação do setor. Nesta entrevista, a presidente da associação, Selma Migliori, fala sobre o trabalho diário junto às parceiras regionais para levar conhecimento a integradores e técnicos de todo o país, além das novidades para 2018, com os Simpósios e a nova edição da Exposec.

por Eduardo Boni

Digital Security: Como a ABESE foi formada? Selma Migliori: Em 1995, um grupo de empresários se reuniu com o objetivo de defender os interesses das empresas de segurança eletrônica. Em novembro daquele ano, então, através de uma Assembléia de Constituição de Sociedade foi formada a ABESE. A Associação tem um papel muito importante na defesa do mercado de segurança eletrônica. Desde aquela época, montamos um planejamento estratégico para os próximos 20 anos, e estamos chegando neste marco cumprindo com o que foi planejado. Digital Security: Quais eram essas metas? Selma Migliori: Uma das principais foi desenvolver as associações regionais, buscando empresários líderes em cada região para ampliar a representatividade da ABESE no país. Essas regionais foram transformadas em sindicatos, que são os SIESEs. Hoje, temos 19

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SIESEs constituídos, sendo que dez delas já foram reconhecidas pelo Ministério do Trabalho. A conquista desses registros sindicais é um trabalho árduo e bastante burocrático. Foi definido que a partir de 5 sindicatos registrados e reconhecidos, seria formada a FENABESE (Federação Interestadual de Sistemas Eletrônicos de Segurança), que tem o objetivo um pouco diferente da Associação. Enquanto a associação cuida dos interesses dos associados, a Federação funciona como o elo de interlocução entre o empresário e o governo. Na ausência da Federação, hoje é a ABESE quem faz esse papel. A Federação já possui CNPJ definido e está passando por um processo de formação e reconhecimento pelo Ministério do Trabalho. A ABESE vem trabalhando em conjunto com a FENABESE para tratar vários assuntos, sendo o principal deles a conquista de uma lei que regulamente o setor de segurança eletrônica.


Entrevista Selma Migliori – ABESE

Digital Security: A legislação é o tema base da ABESE. Como ela está sendo trabalhada dentro da Associação atualmente? Selma Migliori: O processo todo começou em 2006 quando, em conversas com associados de todo o país e com os sindicatos regionais, construímos um texto que serviria de base para a lei, seguindo as necessidades específicas do setor. Na época, convidamos o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para visitar a Exposec. Ele ficou impressionado com a falta de ordenamento jurídico deste setor de tecnologia e resolveu abraçar a nossa causa. Em agosto de 2007, então, ele apresentou o projeto na câmara e, durante um ano, o projeto passou por todas as comissões e foi aprovado. Quando o texto seguiu para o Senado, no entanto, acabou sofrendo uma intervenção política. O setor de segurança patrimonial possuía vários projetos para atualizar a lei 7.102/1983, que dispõe sobre as atividades de vigilância e transporte de valores. Em uma reunião em Brasília com outras 17 entidades de classe, deputados e senadores que apoiariam essas reformas e o Ministro da Justiça, a ABESE apresentou a sua proposta específica para o setor de segurança eletrônica, o que provocou surpresa nos participantes porque eles não tinham conhecimento do projeto. A partir dali, passamos a ser convidados pela Polícia Federal para participar das discussões em torno do estabelecimento de uma lei geral de segurança. Nossa condição foi que participaríamos de uma conjuntura maior, desde que o setor de segurança eletrônica fosse consolidado na lei como um capítulo específico, baseado no texto já construído. Desde então, nosso texto individual continua tramitando nas casas. O texto, conhecido como Estatuto da Segurança Privada, foi um trabalho que teve a participação de muitas pessoas. Levamos vários de nossos associados para essas reuniões para mostrar o que exatamente era o nosso setor e, a partir daí, conseguimos fazer com que a Polícia Federal compreendesse a nossa atividade econômica complementa o trabalho do setor de vigilância. Dessa forma, foi criado o capítulo Segurança Eletrônica dentro deste estatuto. Estamos chegando muito próximo desta conquista. No fim de novembro e no começo de dezembro, a lei entrou na pauta de votação do Senado Federal, mas devido à extensão desta pauta, não houve tempo para que a lei fosse votada. Após essa aprovação, ela passará para a sanção do Presidente da República, e depois, terá um prazo de 90 dias para sua regulamentação. Digital Security: Em linhas gerais, quais são os principais pontos desta legislação? Selma Migliori: Há três pontos que merecem maior atenção. Começando pelo planejamento financeiro das empresas, porque há uma exigência de garantir uma verba reserva para pagar todas as obrigações trabalhistas no caso da empresa vir a fechar. O outro diz respeito ao enquadramento do Simples Nacional. O texto do Estatuto da Segurança Privada estabelece que todas as empresas sejam classificadas no Anexo 4 do Simples Nacional. Isso é muito preocupante porque representa um aumento de 28% no recolhimento de impostos. A ABESE está trabalhando na regulamentação para equilibrar essa questão. Por fim, há as Escolas de Formação que também são uma exigência da lei. Nós temos nossa experiência e material didático e estamos trabalhando na grade de formação destes profissionais. No geral, grande parte das novas sugestões foram atendidas, contando com toda a cadeia produtiva de segurança eletrônica representada. As atividades econômicas que não estão ali representadas no texto do estatuto, certamente estarão contempladas na regu-

lamentação, que tratará das particularidades do nosso segmento. Esse texto já está sendo escrito, também com a contribuição em nível nacional, para que as funções de cada profissional da segurança eletrônica fiquem bem definidas no regulamento. Digital Security: Quais as vantagens que a lei trará para o mercado de segurança eletrônica? Selma Migliori: Entre os pontos positivos, teremos ali a atividade bem definida com diversos critérios mínimos para um sistema eletrônico de segurança operar, como uma central de monitoramento, por exemplo. Hoje, sem regulamentação, qualquer um entra no nosso mercado. O mercado tem que concorrer com a venda de um equipamento em um balcão de uma loja e segurança eletrônica não se compra em um balcão. Trata-se realmente da elaboração de um projeto adequado para cada ambiente, levando em consideração o tamanho do estabelecimento e o que desejamos gravar, visualizar ou proteger naquele local. Essas questões definem o formato do projeto em termos técnicos, pois para cada local existe um equipamento adequado. Após aprovada, as empresas do setor de segurança eletrônica terão três anos para se adequar à nova legislação. É um tempo razoável, justamente porque toda mudança é bem complexa. Utilizamos esse ano de 2017 para divulgar em todos os simpósios regionais quais seriam os principais pontos de impacto do estatuto para as empresas de segurança eletrônica, mas muitos empresários ainda não tiveram a chance de participar e ouvir, então estes três anos servirão como essa oportunidade de adequação. Digital Security: Como funcionam os cursos dentro da ABESE? Como vocês escolhem a temática e como compõe a grade durante o ano? Selma Migliori: Temos o Centro de Capacitação Profissional da ABESE, o CCPA. Em 2017, nós escolhemos temas de acordo com a necessidade de cada região, porque levamos o CCPA para todos os lugares que fizemos o simpósio. Nesses simpósios, ofere-

Segurança eletrônica não se compra em um balcão de uma loja. Trata-se da elaboração de um projeto adequado para cada ambiente, levando em consideração o tamanho do estabelecimento e o que desejamos gravar, visualizar ou proteger naquele local. 29


Entrevista Selma Migliori – ABESE

O Congresso ABESE São Paulo fechou o ano de 2017 reunindo setores público, privado e o consumidor final para discutir assuntos pertinentes ao setor de segurança

cemos um dia todo de palestras dirigidas para o gestor das empresas e um segundo dia para os funcionários. Pela pesquisa que fizemos, a grande dificuldade em todas as regiões é encontrar um vendedor capacitado para a área de segurança, porque trata-se de um tipo de venda que requer conhecimento técnico. Por esse motivo escolhemos um tema focado em vendas: “Como elaborar tecnicamente um projeto de segurança eletrônica”. Aqui em São Paulo, dentro da Sede, tivemos outras abordagens com foco também em automação, porque é um setor bastante interligado ao de intrusão. Foram abordadas normas regulamentadoras, como a NR 10 e a NR 35, segurança no trabalho, entre outros temas. Para o ano de 2018, estamos montando uma grade bem mais ampla, abarcando também a parte de videomonitoramento e infraestrutura, que são informações muito importantes mas que, muitas vezes, o pequeno empresário tem dificuldade para colocar em prática. Digital Security: Como é a atuação dos comitês formados dentro da ABESE? Selma Migliori: Nós resolvemos montar comitês que representam alguns segmentos do mercado. São eles: Monitoramento, Videomonitoramento, Portaria Remota e Neblinas. Para 2018 temos a intenção de criar o comitê de Rastreamento e outro voltado para Startups. O Comitê de Monitoramento e de Videomonitoramento, neste ano, não tiveram muita atuação porque já tínhamos terminado a discussão do texto do Projeto de Lei, então não tínhamos muito mais assuntos a serem tratados. Assim, aceleramos o Comitê de Portaria Remota com o objetivo de criar um manual de boas práticas para diferenciar alguns conceitos para que o consumidor saiba o que ele está comprando. O que já conseguimos lançar a partir do trabalho desse comitê foi o foco jurídico de Portaria Remota. É um e-book, disponível para qualquer pessoa e empresário através do nosso site, que visa oferecer esclarecimentos jurídicos a respeito da portaria remota como, por exemplo, as implicações da substituição de um profissional pelos sistemas de tecnologia. O comitê de Neblina, por sua vez, realizou algumas reuniões com alguns objetivos e caminha de acordo com a velocidade que os próprios participantes estão imprimindo. A ABESE é apenas um palco que eles levam para frente. Digital Security: Quais são as tarefas destes comitês? Selma Migliori: Basicamente, reunir as empresas que representam aquele mercado para discutir quais são os impactos e os principais problemas daquelas empresas, visando solucioná-los em conjunto. A partir destas discussões, nós vamos construindo os

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Manuais de Boas Práticas que elucidam pontos de atuação importantes dos respectivos setores, como quais são as boas práticas para a implantação de uma portaria remota, como é preciso instalá-la, quais são os tipos de tecnologia que tem que existir em uma portaria remota, entre outros pontos. É um direcionamento tanto para o empresário quanto para o consumidor final do resultado final da implantação de um sistema. Digital Security: Como está planejado o lançamento destes manuais? Selma Migliori: Aproveitando a Exposec, a cada ano, nós pretendemos lançar versões atualizadas com o aprimoramento daquilo que já foi lançado ou novos manuais que ainda não tinham sido concluídos. Para 2018, a intenção é lançar o manual de boas práticas de Portaria Remota completo na Exposec em maio de 2018. Digital Security: Falando em Exposec, quais são as grandes novidades para 2018? Selma Migliori: Em 1996, o primeiro projeto estratégico da ABESE foi a criação de uma feira, para dar oportunidade das empresas associadas e não associadas apresentarem soluções tecnológicas para o mercado. De três anos para cá, o mercado observou a profissionalização da Exposec, fruto da parceria consolidada com a Cipa Fiera Milano. Todo mês, nós temos reuniões estratégicas de planejamento e para 2018 nós temos várias ações interessantes planejadas. A preocupação principal é de trazer um público qualificado e também de atender as necessidades dos nossos expositores. Para isso, nós estamos abrindo um horário VIP diferenciado, reunindo grupos de gestores de determinados nichos de mercado consumidor, para que eles possam visitar os estandes que eles escolhem em um horário anterior da abertura da feira, finalizando com um brunch. Para 2018 nós vamos fazer isso durante os três dias de feira. Além disso, teremos uma sala de capacitação intensa ocorrendo paralelamente à Exposec. Vamos aproveitar muito mais os espaços para disseminação de conhecimento, informação e integração de outros mercados como IoT e uma ilha de Startups, um espaço para empresas que estão começando possam fomentar negócios. DS



Artigos Armazenamento

Três critérios para considerar ao comprar armazenamento para sistemas de vídeo empresariais Existem uma série de fatores que pesam na hora de escolher o disco rígido ideal para o projeto de vigilância, aqui estão os principais pontos de atenção por Giovanni Ferraz*

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uando você precisar fornecer provas de um incidente ou utilizar suas gravações para fins de vídeo analítico, a última coisa que você espera encontrar é uma mensagem de erro do sub-sistema de armazenamento. O armazenamento não é apenas uma questão de capacidade, também é uma questão de qualidade e de projeto. As soluções de vigilância por vídeo de classe “Enterprise” com funções sofisticadas e inteligentes, tais como a detecção de movimento, acesso as gravações em tempo real e alertas instantâneos em caso de eventos extraordinários, exigem sistemas de armazenamento que satisfaçam as mais altas exigências, pois as soluções empresariais e de segurança baseadas em vídeo, estão se tornando cada vez mais essenciais em nosso mundo. Keven Marier, diretor de desenvolvimento comercial para grandes contas da Milestone, esclarece um dos mais importantes componentes de uma solução de vigilância por vídeo: o armazenamento das gravações de vídeo e como garantir que estarão disponíveis e aptos para uso.

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Não se deve utilizar qualquer tipo de HD Os dados de vigilância por vídeo são diferentes de outros tipos de dados empresariais pois são transmitidos em tempo real e são armazenados em paralelo em múltiplos fluxos de vídeo. Para contextualizar a dimensão desta questão, considere uma instalação de segurança com 700 câmeras, onde as gravações de vídeo devam ser mantidas por lei, durante três meses. O sistema poderá gerar facilmente 6 terabytes de gravações de vídeo por dia, o que totalizaria 550 terabytes de dados de vídeo durante um período de três meses, considerando a hipótese de que 200 câmeras operam em HD com compressão H.264, e 500 câmeras com uma resolução de 4CIF em JPEG, com 5 imagens por segundo e com uma taxa média de 15% de gravação por detecção de movimento. “Armazenar gravações de vídeo é muito diferente de armazenar dados em um sistema de planejamento e gestão empresarial (ERP)”, explica Keven Marier. “Não se deve simplesmente reunir alguns discos e colocá-los em um gabinete. Isto é devido ao fato de que o


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vídeo de todas as câmeras deve ser escrito ao mesmo tempo. Os arquivos de vídeo são essenciais para a empresa e uma falha no armazenamento pode ocasionar a perda de evidências importantes. O sistema de armazenamento para um software de gerenciamento de vídeo (VMS) deve ser projetado considerando todas estas questões”. Avalie os requisitos para o armazenamento Existe um grande número de soluções de armazenamento no mercado. Antes de efetuar sua escolha, é importante entender a natureza do sistema de vigilância, a escala dos dados produzidos, e como e porque estes deverão ser recuperados. Considere que tipo de câmeras estarão em uso. As câmeras serão analógicas ou IP? Quantas câmeras serão utilizadas? Existe a possibilidade de expansão na quantidade de câmeras? Qual a finalidade do vídeo que está sendo gravado? Em termos de qualidade, o fluxo de alta resolução estará destinado para ser usado como prova? As gravações serão continuas ou à partir de detecção de movimento? Quanto maior a resolução das gravações e com mais gravações capturadas, mais rapidamente se esgotará a capacidade de armazenamento. Existem formas de superar estas limitações, incluindo a taxa de compressão e as configurações para “sobrescrever” sobre as gravações mais antigas quando a solução de armazenamento tiver atingido a sua capacidade máxima. Todavia, estas duas técnicas implicam compromissos inevitáveis, pois você corre o risco de terminar com uma qualidade mais baixa, com gravações inadmissíveis ou sem nenhuma gravação. Keven Marier complementa: “Trabalhamos com os melhores fornecedores de armazenamento do mundo, incluindo IBM e Western Digital: quando se trata de armazenar vídeo não deve haver compromissos. A razão primordial para armazenar as gravações é poder

recuperá-las de forma simples, rápida e em um formato que seja fácil de usar. Obviamente, o custo é um fator significativo que também irá influenciar o tipo de solução implementada”. Entenda o que as novas funções de vídeo exigirão de armazenamento Houve uma época onde a vigilância estava destinada apenas para a segurança. Atualmente, cada vez mais organizações utilizam as gravações para fins de marketing. Isto, aliado com a Internet das Coisas (IoT), significa que é fundamental que as soluções de armazenamento sejam rentáveis, eficientes, disponíveis e entregues nos locais adequados. Existe uma variedade de soluções disponíveis para as organizações. O importante é obter uma solução que considere todos os ativos dos clientes. A Milestone oferece uma ferramenta que auxilia no cálculo dos requisitos de armazenamento aproximados. Acesse www.milestonesys.com e na aba de “Support” procure por “Architecture and Engineering Tools”, lá encontrará o “Storage Calculator”. Neste mesmo site, é possível conferir todos os dispositivos que oferecem integração ao software da Milestone. Basta acessar a aba de “Community” e clicar em “Partner Add-nos”. DS

* Giovanni Ferraz é Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Milestone Systems, Inc. para Brasil

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Agenda

JANEIRO CES 9 a 12 de janeiro Las Vegas – Estados Unidos A International Consumer Electronics Show 2018 trará um panorama tecnológico inovador para atualizar o público em temas como Computação, Software, Tecnologia da Informação, Internet, Eletrônica, Tecnologia, Eletrônica de Consumo e muitos outros temas. A Mostra Anual 2018 do CES vai abrigar sessões e workshops para fornecer conteúdo de alto nível para profissionais de Tecnologia da Informação. www.ces.tech

Intersec 21 a 23 de janeiro Dubai – Emirados Árabes Reconhecida como um dos maiores e mais abrangentes encontros para as indústrias de segurança e proteção, a Intersec oferece uma linha exclusiva de produtos das áreas de segurança. A feira promete ser ainda maior em 2018, apresentando mais de 1.300 expositores que mostrarão uma gama verdadeiramente abrangente de produtos em cinco pavilhões: Projeto de Segurança em Edifícios, Casa Conectada, Drones, Segurança Vestível e Carreira. www.intersecexpo.com

MARÇO Protect 5 a 6 de março Filipinas A PROTECT é uma exposição e conferência com foco internacional que a Leverage International (Consultants) Inc. organiza todos os anos nas Filipinas. Lançada em 2005 com o Conselho Anti-Terrorismo, a série PROTECT é a única parceria entre o governo e o setor privado no país dedicado à segurança. É composto por uma conferência de alto nível e uma exposição de alguns dos principais players do mercado. A exposição PROTECT é uma vitrine das mais recentes tecnologias, soluções e serviços para enfrentar os desafios de segurança. O evento deste ano terá como destaque a sua série de conferências sobre novos negócios em meio a novas ameaças.

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Trata-se de um fórum para comunicar áreas de preocupação em questões de segurança, que proporciona diálogo e debate entre as agências governamentais envolvidas, os gestores das infra-estruturas críticas e os responsáveis pela segurança e segurança dos negócios, da comunidade e da população local. www.protect.com.ph

ABRIL Seguridad Expo 24 a 26 de abril México Eleita entre as mais importantes feiras do segmento na América Latina, a Seguridad Expo reúne em um único lugar todas as verticais de segurança como videomonitoramento, controle de acesso, alarmes, combate a incêndio, cybersegurança e ciências forenses. Nela estão presentes todos os principais players mundiais do setor de segurança, tornando o evento um dos mais completos tanto para quem deseja adquirir novos conhecimentos, como conhecer as novidades tecnlógicas ou ampliar o networking. www.exposeguridadmexico.com

JUNHO Church Tech Expo 26 a 28 de junho São Paulo/SP A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo, segurança e iluminação em templos e igrejas. www.churchtechexpo.com.br



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