Digital Security 74

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Ano 5 • No 74• Outubro/2017

74 ISSN 2238-5711

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Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista JOSÉ CARLOS HOLLAENDER HANWHA TECHWIN

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Editorial

Novos formatos

O

s números não mentem: nunca se investiu tanto em aprendizado no Brasil. Na esteira desse investimento está o próprio mercado de tecnologia, que, num ciclo de evolução constante, permitiu criar uma nova realidade quando se fala em ensino. Esse cenário que tem como base a inovação compreende novas ferramentas que, aliadas aos tradicionais congressos e certificações, ajudam os profissionais a se manterem atualizados. Essa iniciativa, que hoje é empregada nos mais variados mercados, também ganhou projeção e força no segmento de segurança eletrônica. Hoje, todos os dias, há alguma empresa no mundo realizando um webinar, um treinamento via streaming ou disponibilizando online um congresso para milhões de pessoas através da Internet. Com o dia-a-dia corrido nas grandes metrópoles, onde é praticamente impossível dar conta de tantas tarefas, são essas novas plataformas as principais responsáveis por atualizar os profissionais sobre tecnologias e produtos. Da mesma forma, os players vêm disponibilizando em seus portais vídeos, cursos de curta duração e videoaulas com o objetivo de facilitar o acesso do profissional interessado aos mais diversos tipos de tecnologia. Trata-se de um processo ganha-ganha. As companhias gastam muito menos do que se precisassem promover mais encontros regionais e levar público para esses locais. Da mesma forma, eliminam gastos com deslocamento de pessoas e equipamentos, não comprometem a produtividade e, ainda assim, conseguem levar a mensagem a quem realmente precisa dela: o público especializado. Com grande parte desses cursos são pagos, os ganhos são ainda maiores. Trata-se de uma troca justa para receber conhecimentos atualizados, com a vantagem de estar de acordo com as principais tendências e necessidades do mercado. Correndo por fora em outras frentes não menos eficazes na tarefa de divulgar e impulsionar novos conhecimentos, as redes sociais desempenham um papel de fundamental importância para aqueles que buscam notícias e novidades em primeira mão. Cada vez mais, elas estão se tornando uma fonte poderosa de informações e influência, sem falar na aposta forte que as companhias têm feito na realização de vídeos de produtos e institucionais na Internet. São milhões de expectadores impactados pela imagem, pelo desempenho e pelo conhecimento técnico de um novo produto. Em um mundo hiperconectado, todas essas novas ferramentas vêm se mostrando como as grandes aliadas das companhias e do mercado como um todo na disseminação de conhecimentos dentro do nosso mercado. Assim como não há dúvida de que o mundo está conectado a dispositivos, não se pode duvidar que será a partir deles que o boa parte dos novos conhecimentos serão transmitidos.

Redação Publisher

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Editor Assistente

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Colaboradores

Fernanda Beatriz Renan Araújo Coordenador Editorial

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial contato@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Atendimento Jessica Pereira jessica.pereira@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Publisher

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Sumário

produtos e serviços

Axis Communications

pg10 Nova tecnologia de radar IP para detecção de movimento precisa

Johnson Controls

pg10 Empresa oferece nova versão de sistema de automação predial

Suprema

pg12 Corestation: novo núcleo de processamento de biometria pg12 Fabricante apresenta software para Centros de Comando e Controle de Segurança

Futurecom pg22 19ª edição do evento estabeleceu bases para a Internet das Coisas no Brasil Bosch e WDC

pg23 Companhias promoveram um jantar para comemorar parceria de distribuição

Blockchain View pg24 Explorando as possibilidades e desafios para adoção massiva do “protocolo de confiança” do mundo digital Lasec

pg28 Nova proposta de integração de segurança com setores convergentes focados na proteção da vida humana

March Networks

DJI pg14 Companhia desenvolve solução para detecção de drones CEABS

pg14 Novos produtos para comunicação e rastreamento de veículos de carga

entrevista

José Carlos Hollaender Hanwha Techwin pg32 De volta ao campo de batalha

CASE STUDY

Mercado

IDEMIA pg16 Oberthur Technologies e Morpho consolidam fusão com nova marca

AJAX

pg40 Segurança e inteligência aplicadas ao esporte e entrevista exclusiva com gerente geral da Hikvision Europa

pg16 Multinacional adquire a August Home Imagens Ilustrativas

ASSA ABLOY Honeywell

pg18 Brian Cook é nomeado líder global de fusões e aquisições

Hikvision

pg18 Fabricante pretende investir US$ 1,5 bilhão em novas instalações na China ARTIGO Eventos

pg20 Axis e Dedrone apresentam tecnologia que ajuda na proteção do espaço aéreo

O mundo IP no universo empresarial

Demonstração Dronetracker

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agenda

pg50

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Produtos e Serviços Axis Communications

Nova tecnologia de radar IP

A

Axis apresentou o novo radar IP, chamado AXIS D2050-VE, desenvolvido para detectar objetos em movimento de maneira precisa e em qualquer condição de iluminação ou meteorológicas. A inovação complementa a tecnologia das câmeras de rede e permite seguir os objetos através das imagens captadas com os equipamentos PTZ. O AXIS D2050-VE mostra informações em tempo real como a localização, velocidade, ângulo e tamanho do objeto em movimento, seja um veículo ou pessoa. O detector de movimento do radar pode ser configurado para ativar a gravação da câmera, um alto-falante com aviso acústico ou uma luz para dissuadir e melhorar a capacidade de confirmação visual dos aparelhos. Essa primeira tecnologia de radar em rede da companhia sueca conta com design projetado para ambientes externos com cobertura de 120 graus e 50 metros. “O radar oferece uma boa área de cobertura, detecta movimento com grande precisão e reduz alarmes falsos que são ativados por aranhas, animais pequenos, sombras em movimento e reflexos de luz”, exemplifica Andres Vigren, diretor internacional de produto da Axis Communications. “Comparado com detectores de movimento simples, o AXIS D2050-VE fornece mais informações sobre objetos detectados e permite rastreamento automático com câmeras PTZ da Axis. Agora, os clientes podem incorporar essa tecnologia de radar a

seus sistemas de vigilância existentes ou novos para proteger suas instalações”, completa. O radar incorpora a tecnologia Power over Ethernet Plus (PoE+) para uma fácil instalação e possui as classificações IP66, IK08 (resistente a vandalismo) e NEMA 4X para ambientes altamente exigentes. O detector pode ser usado em temperaturas variando de -40°C a 60°C. DS

Johnson Controls

Empresa oferece nova versão de sistema

A

Johnson Controls lançou uma nova versão do seu sistema de automação predial, o Metasys 9.0, que busca oferecer melhorias para a linha de produto Metasys, incluindo dois novos controladores baseados em IP/Ethernet e recursos de interface do usuário que visam facilitar a pesquisa por informações críticas e a solução de problemas. Os dois novos controladores de campo BACnet IP se comunicam em redes Ethernet IP e podem ser integrados, o que reduz o custo total do cliente. Eles incluem um relógio em tempo real para programação interna e geração de alarmes, além de suportarem topologias de rede tipo estrela e em cadeia (Daisy Chain). O aprimoramento da Interface de Usuário inclui um recurso de Building Network, que fornece acesso a todos os objetos definidos sob a hierarquia de componentes do Metasys, para possibilitar uma experiência de navegação e status familiar. O Building Network não requer configuração e resulta em uma entrega mais rápida do Metasys. Outra melhoria é o Advanced Search and Reporting (Busca Avançada e Geração de Relatórios), que permite que os operadores do Metasys busquem dados rapidamente, criem relatórios e emitam comandos em lote, facilitando ainda mais a obtenção de dados críticos no sistema.

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Já os Custom Dashboards (Painéis Personalizados) permitem adaptar a interface do usuário do Metasys com o objetivo de adaptar a operação para uma melhor produtividade do operador. Além disso, o Custom Behaviors (Comportamentos Personalizados) fornece flexibilidade à tela gráfica da interface do Metasys para usar símbolos e imagens personalizadas para atender as necessidades dos edifícios ou corporações. Esses novos recursos buscam aprimorar as capacidades da interface do Metasys, como a facilidade de navegação por meio do relacionamento e definição de hierarquia para Espaços e Equipamentos, o design de HTML5 compatível com dispositivos móveis, os gráficos modernos e as imagens realísticas. DS


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Produtos e Serviços Suprema

Corestation: novo núcleo de

A

Suprema anunciou o lançamento do Corestation, um controlador de acesso inteligente com base em biometria. A solução é projetada para empresas de porte médio e pode gerenciar até 500 mil usuários com grande velocidade na identificação das digitais: por segundo, é possível identificar até 400 mil impressões. Sozinho, o sistema ainda consegue armazenar até 5 milhões de eventos de acesso. A solução pode oferecer até 132 pontos de acesso em conjunto com a plataforma de segurança da empresa BioStar 2. O dispositivo também oferece gerenciamento biométrico centra-

lizado e interfaces com um grande conjunto de tecnologias para leitura com o RS-485 (OSDP) e o Wiegand. O CoreStation aumenta o nível de segurança baseado na topologia de controle de acesso por IP, além de oferecer um storage e opções de ligações por cabo mais seguras. Para a segurança também são oferecidas as tecnologias de comunicação TLS 1.2 e de criptografia 256-bit(AES-256). Além disso, a empresa lançou o BioEntry R2, um leitor de digitais/RF para completar o conjunto de soluções de controle de acesso. DS

March Networks

Fabricante apresenta software para Centros

A

March Networks está apresentando o seu mais novo Command Center, um software que permite o controle de sistemas de vigilância e alarmes em uma única interface. Altamente flexível, a solução suporta monitoramento avançado e avaliação de incidentes em tempo real para centros de operações de segurança de larga e média escala, com videowalls centralizando as informações. Integrado ao software VMS Command Enterprise, aos gravadores de vídeo de alta performance e às câmeras IP da March Networks, o Command Center oferece recursos chave que dão suporte ao atendimento a eventos e alarmes mais preciso e eficiente. Essas capacidades incluem o estabelecimento de guias de processo convenientes, que usa uma série de questões e instruções embutidas para garantir que os operadores não tenham dúvida sobre como um alarme deve ser processado ou direcionado, além de fluxos de trabalhos inteligentes que podem lidar automaticamente com alarmes designados por trás das cenas, sem a intervenção direta do operador. Um formulário de resolução de alarmes também oferece uma interface de usuário consistente para resolver os incidentes e capturar as notas dos operadores. Todas as ações são registradas no sistema Command Center, permitindo que as organizações realizem pesquisas rápidas no histórico de alarmes, juntamente com a geração de relatórios individuais para cada ocorrência. Oferecendo uma gestão de tela intuitiva, o recurso de drag-and-drop (arrastar e soltar) do Command Center permite que os opera-

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dores “movam” as câmeras que eles querem que sejam exibidos rapidamente para o videowall. O software também suporta mapas multi-camadas que permitem que os operadores movam-se “andar por andar” em suas instalações virtualmente e rapidamente acessam planos detalhados para qualquer sala do local. O Command Center roda em servidores e estações de trabalho padrões de mercado, suportando múltiplos monitores em uma única estação de trabalho, e pode decodificar até 32 streams de vídeo por tela. Altamente flexível e escalonável, o sistema pode decodificar todos os tipos de codecs padrões (incluindo H.264, MPEG-4 e MJPEG) em uma única matriz de visualização, e pode ser expandido apenas adicionando mais estações de trabalho quando novos monitores forem necessários. DS



Produtos e Serviços DJI

Companhia desenvolve solução

A

DJI apresentou em Bruxelas, na Bélgica, uma nova tecnologia chamada Aeroscope, que visa monitorar todos os drones que estão sobrevoando uma determinada área. O sistema de vigilância é capaz de identificar quando um drone está ligado e verificar dados de localização, velocidade, direção, altitude, número de registro, entre outros. A tecnologia já está sendo utilizada desde abril desse ano em dois aeroportos internacionais europeus, o que permite às autoridades identificar drones e proprietários que representem algum tipo de ameaça à segurança da área. Para funcionar, o sistema identifica o sinal de comunicação entre o controle remoto e o drone que está realizando o monitoramento. O sistema é compatível com todos os modelos de drones da marca. A DJI deverá adicionar ainda em seu software uma área de definições, que permite selecionar as informações que serão compartilhadas ape-

nas com as autoridades que estejam em terra, sem transmissão pela internet. A solução está disponível para ser utilizada por outros fabricantes que possuam as configurações necessárias. DS

CEABS

Novos produtos para a comunicação

A

CEABS, empresa do grupo Europ Assistance, está lançando novos produtos: o Carga Dual, equipado com dois chips, que permite a comunicação por meio de duas operadoras de telefonia celular diferentes, e o Carga Dual Satelital, que proporciona também o monitoramento por meio de satélite. A solução é voltada para a gestão de frotas e tem como objetivo otimizar a logística e aumentar a segurança dos veículos e da carga, implementando os planos de gerenciamento de risco. Com inteligência embarcada, o módulo executa ações pré-configuradas sem a interferência da CEABS, mesmo em locais sem sinal. Por meio do sequenciamento de macros é possível programar os roteiros diários que o motorista deve cumprir, definir os pontos de paradas e ações automáticas como destravamento da porta-baú, nos locais autorizados para carga e descarga. A solução permite a troca de mensagens entre o condutor e a central de monitoramento, o envio de comandos para os atualizadores (bloqueio, trava baú), a emissão de relatórios online, o monitoramento em tempo real e muitas outras funcionalidades. “O sistema dá maior flexibilidade para os gestores de frotas, oferece redundância de comunicação e aumenta a eficiência na recuperação dos veículos e das cargas”, acrescenta Sandro. DS

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Mercado IDEMIA

Oberthur Technologies e Morpho

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grupo OT-Morpho, resultado da fusão entre Oberthur Technologies (OT) e Safran Identity & Security (Morpho), lançou a sua nova marca: IDEMIA. Nesta etapa, a proposta do grupo é capacitar os cidadãos e os consumidores a interagir, pagar, conectar, viajar e até mesmo votar de forma segura, aproveitando as oportunidades de um mundo cada vez mais conectado. Em evento que reuniu cerca de 2.000 convidados no Seine musicale (um icônico espaço cultural no oeste de Paris, França), Didier Lamouche, presidente e CEO da OT-Morpho, lançou oficialmente o grupo IDEMIA. A proposta deste novo grupo é se posicionar como uma grande marca em identidades confiáveis, trazendo o conceito de “Identidade Aumentada” como centro das suas ações. Como expressão desta estratégia, o grupo foi nomeado IDEMIA em referência a termos como Identidade, Ideia e a palavra latina Idem, refletindo sua missão de garantir a todos um mundo mais seguro graças à sua experiência em identidades confiáveis. O evento também representou uma oportunidade para conhecer as últimas inovações do grupo, incluindo o processo automatizado de embarque de passageiros, o cartão de pagamento biométrico de nova geração e sistemas de segurança embutidos para equipar os carros conectados do futuro. Apoiado por uma força de trabalho de 14.000 funcionários de todo o mundo, incluindo 2.000 no departamento de Pesquisa & Desenvolvimento, a IDEMIA é o resultado da fusão entre OT e Morpho concluída em 31 de março de 2017. Se tornando um dos principais players no setor de identificação e autenticação, o grupo

ASSA ABLOY

Multinacional adquire

E

m mais um passo para se tornar um dos maiores grupos em soluções para controle de acesso do mundo, a ASSA ABLOY anunciou a aquisição da August Home, uma fabricante de fechaduras inteligentes e campainhas digitais para segurança residencial. No Brasil, a ASSA ABLOY é dona de marcas como Metalika, Udinese e Vault, entre outras. No portfólio de produtos da August Home destaca-se o DoorSense, sensor integrado que fala aos usuários se uma determinada porta está aberta ou fechada, além de campainhas de vídeo. Localizada em São Francisco, Califórnia, a August Home foi criada por Jason Johnson e Yves Behar em 2013 e rapidamente tornou-se uma das líderes neste mercado. “A August Home fortalece nossa estratégia voltada para portas inteligentes residenciais com soluções complementares para fechaduras inteligentes, campainhas de vídeo e soluções para segurança residencial”, explica o vice-presidente executivo da ASSA ABLOY e chefe da empresa nas Américas, Thanasis Molokotos. “A August criou uma fantástica experiência com o consumidor através de recursos diferenciados e softwares”, disse. DS

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atende clientes em 180 países e presta serviços a cinco segmentos principais: Instituições Financeiras, Operadoras Móveis, Objetos Conectados, Identificação de Cidadãos e Segurança Pública. “Nosso futuro será construído por meio da inovação e da disrupção que revolucionarão nossas vidas diárias. Em nossa visão, a fusão entre OT e Morpho deveria construir uma nova oferta capaz de remodelar o mundo da segurança digital. E foi isso que a criação da IDEMIA alcançou. Graças às nossas pessoas talentosas e às soluções que elas inventam, os cidadãos e os consumidores agora podem interagir, pagar, se conectar, permutar, viajar e votar com total segurança, aproveitando os benefícios de um mundo conectado“, explicou Didier Lamouche, CEO da IDEMIA. DS



Mercado Honeywell

Brian Cook é nomeado líder global

A

Honeywell anunciou a nomeação de Brian S. Cook como novo vice-presidente para desenvolvimento corporativo e líder global de fusões e aquisições. Reportando diretamente ao vice-presidente sênior e CFO Thomas A. Sziosek, Cook substitui Anne Madden, que recentemente foi nomeada como vice-presidente sênior e conselheira da companhia. “Brian tem sido responsável por levar adiante a estratégia de aquisições da Honeywell com eficiência para estabelecer um portfólio forte que nos posiciona para atender mercados futuros. Sua liderança em identificar oportunidades de mercado adjacentes e novas plataformas de investimento foram essenciais em conduzir o crescimento da Honeywell”, disse Szlosek. “Ele é o líder certo para levar a nossa estratégia de fusões e aquisições ao próximo nível e continuar a criar valor aos nossos acionistas”. Cook trabalha na Honeywell desde 2001 e foi nomeado como vice-presidente para desenvolvimento corporativo em 2006. Ele liderou a execução de várias aquisições de alto-valor, incluindo a Eister (US$ 5,1 bilhões), Novar plc (US$ 2,4 bilhões), Intelligrated (US$ 1,5 bilhão), Sperian Protection (US$ 1,4 bilhão) e Norcross Safety Products (US$ 1,2 bilhão). Cook também trabalhou como diretor de finanças corporativas na Honeywell. Antes da Honeywell, Brian foi diretor para o grupo de serviços

de transação na PricewaterhouseCoopers, onde assessorou grandes clientes corporativos e patrocinadores financeiros em fusões e aquisições e outras transações estratégicas. Cook possui formação em contabilidade pela Universidade de Rhode Island. DS

Hikvision

Fabricante pretende investir US$ 1,5 bi

A

Hikvision anunciou recentemente planos para investir até US$1,5 bilhão na construção de quatro novos centros de Pesquisa e Desenvolvimento e duas novas bases industriais em diversas cidades chinesas. O objetivo é expandir a fabricação de equipamentos de segurança e aumentar a escala para produção de tecnologias inovadoras em diversas outras áreas de atuação. Os centros serão construídos nas cidades chinesas de Xi’an, Wuhan, Chengdu e Hangzhou, enquanto as bases industriais ficarão localizadas em Chongqing e Wuhan. “Essas novas instalações mostram o compromisso da Hikvision com a pesquisa e o desenvolvimento na indústria de segurança tradicional, enquanto nós expandimos nossas tecnologias relacionadas a IoT, smart homes, automação industrial, eletrônicos, smart cities e mais”, disse Jeffrey He, presidente da Hikvision EUA e Canadá. A Hikvision utilizará seus lucros acumulados para financiar este projeto e também deve buscar métodos de financiamento adicionais em fontes tradicionais, como empréstimo. As taxas de ativos fixos da Hikvision permanecerão baixos e o fluxo de caixa operação permanecerá robusto, garante a empresa. Esta expansão deverá ser finalizada em 2021. DS

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Eventos Demonstração DroneTracker

Protegendo Axis e Dedrone realizaram evento para demonstrar o DroneTracker, uma solução que une câmeras e sensores de RF e Wi-Fi para identificar drones

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A

As empresas Dedrone e Axis Communications realizaram um evento no dia 4 de outubro para apresentar uma tecnologia capaz de ajudar a evitar o uso de drones para fins criminosos, como a obtenção de segredos industriais, a entrega de objetos para presidiários e a violação da privacidade. A demonstração, realizada na sede da Axis em São Paulo, marcou o uso de câmeras de vigilância para identificar um drone se aproximando de um prédio comercial, complementado a tecnologia DroneTracker. O software DroneTracker usa uma combinação de sensores de rádio-frequência (RF) e Wi-Fi para detectar a presença de drones nas imediações, além de poder identificar o ponto exato de onde ele está sendo controlado (piloto) em um raio de até 1 km. Isso permite descobrir quem está controlando o equipamento e quais suas intenções. O software também usa as câmeras de monitoramento da Axis para detectar e visualizar em alta definição o drone e seguir

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seus movimentos dentro do espaço aéreo, gerando um registro visual de todo o ocorrido. Na prática, drones podem voar controlados por um piloto, usando radiofrequência detectada pelo sensor da Dedrone, ou de forma autônoma através de coordenadas de GPS. Nesse último caso, as próprias câmeras da Axis detectam a presença e geram alertas que aparecem na hora até mesmo em dispositivos móveis, como o Apple Watch. Com o tempo, a tecnologia se mantém atualizada. Isso porque o DroneTracker é uma plataforma de machine learning, permitindo que a Dedrone atualize continuamente o software e assegure que seus recursos de verificação sejam efetivos em encontrar todas as ameaças dos drones. Quando um drone não autorizado entra em espaço aéreo protegido, o DroneTracker envia automaticamente um alerta e pode acionar uma medida de proteção. “Hoje em dia, não basta proteger com muros e câmeras a área


Eventos Demonstração DroneTracker

que contorna uma escola, um presídio ou um condomínio, algo que a Axis já faz com excelência. O espaço aéreo se tornou vulnerável à presença de drones, e é preciso expandir a proteção do perímetro para um alcance tridimensional”, explica Paulo Santos, Gerente de Soluções da Axis Communications. Parcerias A Dedrone desenvolveu um dos primeiros softwares de todo o mundo para detectar drones. Segundo Robson Augusto, Gerente de Vendas da empresa para América Latina, a demonstração da tecnologia na sede da Axis deve ser comemorada, já que ela está localizada numa região desafiadora do ponto de vista técnico pela proximidade com a Avenida Paulista, que sofre interferências de radiofrequência e concentra muitos edifícios. “A Dedrone fez parceria com a Axis para garantir que nossos clientes possam acessar os melhores sensores e combiná-lo com o software que é líder mundial na detecção de drones”. Na América Latina, a Dedrone é representada pela Techshield, que saiu na frente nesse mercado e participou da demonstração nesta quarta-feira. “A Techshield é pioneira em proteção do espaço aéreo, incluindo a prevenção de ataques cibernéticos (cybersecurity), riscos que aumentam exponencialmente com o crescimento da presença de drones”, alerta Gustavo Vicentini, CEO da TechShield. “A tecnologia do DroneTracker é baseada no Drone DNA, uma biblioteca de assinaturas, atualizada em nuvem, que permite identificar se o que está entrando no espaço aéreo é um drone ou não.

Além disso, é possível estabelecer uma ‘White List’ com os drones autorizados a percorrer o espaço aéreo”, explica Vicentini. “Já existe no software uma interface de comunicação para fazer a comunicação do DroneTracker com qualquer outro dispositivo, como sinalização, alarme, fumaça e centrais de controle”. Para obter mais informações sobre Dedrone e o sistema de software DroneTracker, visite www.dedrone.com DS


Eventos Futurecom

Segurança integrada A 19ª edição do Futurecom marcou as bases e mostrou as possibilidades da Internet das Coisas no Brasil para os próximos anos

por Renan Araujo

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internet das coisas foi a grande estrela do Futurecom 2017, um dos maiores eventos de telecomunicações e tecnologia da informação da América Latina que ocorreu entre os dias 2 e 5 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Reunindo mais de 15 mil visitantes para conferir os lançamentos e novidades de 220 empresas expositoras e 320 palestrantes, entre profissionais, especialistas e entidades governamentais, não foi a toa que o evento foi escolhido para o lançamento de um estudo que servirá de base para o Plano Nacional de Internet das Coisas. Capitaneado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e pelo BNDES, o estudo ajuda a estabelecer as bases para o direcionamento da atuação e dos investimentos em IoT no Brasil. Uma das verticais apontadas pelos órgãos como prioritárias é a de cidades, que deve movimentar entre R$13 e R$27 bilhões em 2025. Além disso, diversas marcas demonstraram soluções da tecnologia para o dia a dia das pessoas nesse segmento, inclusive com aplicações para a segurança. O Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) foi uma das empresas que demonstrou as possibilidades que esta nova abordagem traz, como algumas aplicações que visam melhorar a qualidade de vida das pessoas, com melhorias para o transporte, a qualidade do ar e da água e segurança. Para potencializar essas inovações a empresa anunciou o lança-

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mento de um curso de pós-graduação em Internet das Coisas na sua sede em São Paulo. O curso é focado em dois grandes módulos e possui carga horária de 400 horas. Quem também demonstrou as possibilidades do IoT, especialmente para o usuário final, foi a Qualcomm. A principal solução foi a tecnologia Wi-Fi Mesh 2.0, que possibilita que o usuário trave e destrave portas e fechaduras, acione a iluminação e ative alarmes e dispositivos por meio de um aplicativo para smartphone ou por comando de voz. “Esta solução já traz a possibilidade de integração com qualquer dispositivo de IoT em uma única plataforma, seja câmeras ou fechaduras eletrônicas para segurança e os diversos sensores que compõe um ecossistema IoT”, pontua Hamilton Mattias, diretor de marketing de produtos da Qualcomm. “Isso traz uma facilidade tanto para o usuário-final quanto para o vendedor, que terão um único hardware integrando todas as soluções”. Integrar diferentes tecnologias para tornar os sistemas mais eficientes também foi o lema da ZTE, que trouxe soluções para cidades inteligentes. A empresa exibiu um sistema de monitoramento integrado, que possui câmeras, sensores e alarmes que detectam comportamentos suspeitos e se comunicam com serviços governamentais como polícia e bombeiros. O grande objetivo é facilitar as operações de segurança, agilizar o atendimento da população e otimizar recursos para a cidade. A integração dessa tecnologia com outros sistemas inteligentes de


Eventos Futurecom

A Seal Telecom exibiu a integração de câmeras e softwares para trazer inteligência nas mais variadas aplicações

coleta de lixo e transporte público já são utilizados em algumas cidades da França, China e Uruguai. “Com a orquestração de todas as soluções de uma cidade inteligente em uma única interface, é possível otimizar a operação, exigindo menos operadores e processos para acelerar a resposta às ocorrências”, destaca Fabiano Chagas, gerente de produtos e marketing da companhia. A utilização de recursos de inteligência artificial em equipamentos de segurança que podem tornar as cidades mais inteligentes foi

a tônica da Seal Telecom durante o evento. A empresa exibiu um sistema integrado entre câmeras da Hanwha Techwin e softwares da ISS, dando destaque para o sistema reconhecimento facial que exige baixo processamento do hardware e não necessita de um banco de dados prévio. “O sistema reconhece automaticamente qualquer pessoa que entrar no campo de visão da câmera e constrói seu próprio banco de dados, baseado na fusão das imagens de rostos semelhantes”, explica Cristiano Felicissimo, diretor da Seal Telecom. “Com isso, o operador pode estabelecer listas negras de pessoas que representam uma ameaça ou que tenham realizado algum furto para gerar alarmes automáticos para as pessoas responsáveis”. Outra novidade foi em relação ao gerenciamento de contêineres. A solução apresentada pela Seal é capaz de identificar rapidamente se as cargas estão sendo transportadas ao local correto pelo motorista designado, prevenindo roubos e agilizando a fiscalização em portos e terminais de transporte. As duas soluções podem contar com DVRs adaptados a câmeras com resolução 4K que possuem analíticos de vídeo embarcados, diminuindo o processamento do servidor e gerando alarmes instantâneos com alta qualidade de imagem. DS

Parceria Bosch e WDC

Comemorando A WDC Networks e a Bosch promoveram um jantar para celebrar o acordo de distribuição e promover a interação entre as equipes

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conteceu na noite do dia 4 de outubro, na churrascaria NB Steak em São Paulo, o jantar de lançamento da parceria entre a fabricante de sistemas de segurança Bosch e a distribuidora WDC Networks. Foram apresentadas as novidades para este último trimestre do ano, e o portfólio de produtos que chega para aumentar ainda mais as ofertas segurança da WDC. Durante o evento, que reuniu cerca de 50 pessoas das equipes das companhias e integradores convidados, o CEO da distribuidora Vanderlei Rigatieri Jr fez um panorama sobre a história da empresa e os diferenciais que fizeram com que ela ganhasse mercado e se consolidasse. Logo em seguida, foi a vez dos representantes da Bosch, Rodrigo Rebelato, vice-presidente para América Latina e Caribe, e Robson Marzochi, Country Manager Brasil, ressaltarem a importância desta parceria e o portfólio de produtos da marca. “Nossa estratégia com a parceria com a Bosch é oferecer aos nossos clientes soluções completas e integradas de sonorização e segurança eletrônica. A partir de agora também poderemos atuar em segmentos de mercado ainda não explorados”, contou Junior

Robson Marzochi, country manager da Bosch Brasil

Carrara, diretor de Vendas e Marketing da WDC Networks. “Além da venda, a WDC Networks também oferecerá ao mercado um modelo de negócios inovador e vantajoso para integradores baseado na locação das tecnologias de produtos”, ressaltou. A WDC Networks anuncia a novidade com a certeza de que vêm construindo um dos portfólios de equipamentos e soluções mais completos do mercado, visando atender a todas as necessidades de seus clientes. O portfólio de produtos da Bosch inclui vídeo vigilância, detecção de intrusão, detecção de incêndio e alarme por voz, bem como controle de acesso e sistemas de gestão de segurança e controle. Os sistemas de áudio profissional e de conferências para a transmissão de voz, som e música completam esta gama. DS

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Eventos Blockchain View

Nova era Evento ocorrido em São Paulo explorou as possibilidades e discutiu o Blockchain, tecnologia considerada o “protocolo de confiança” para o mundo dos negócios digitais por Gustavo Zuccherato

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e for possível elencar uma tecnologia que todos os agentes de qualquer setor deveriam estar de olho, essa tecnologia é o Blockchain. Foi pensando em explorar as aplicações, aspectos regulatórios, desafios e o futuro desta tecnologia que aconteceu no dia 19 de outubro, no Hotel Meliá Paulista, a 2ª edição do Blockchain View. O encontro reuniu mais de 200 pessoas que puderam participar de um dia todo de discussões, apresentações e palestras de uma série de startups, grandes empresas de tecnologia, advogados, bancos, governo e entusiastas do setor sobre esse novo marco tecnológico que, embora muitos ainda não saibam, já começa dar os primeiros passos para mudar as relações sócio-econômicas mundiais. Para entender o porquê de uma afirmação tão categórica, é preciso compreender o histórico, o funcionamento de um ecossistema Blockchain e as aplicações que já começam a entrar em operação aproveitando a tecnologia. De forma bastante resumida, o Blockchain surgiu em 2008 como parte do código-fonte original do Bitcoin, a primeira moeda digital mundial, como uma forma de garantir transações peer-to-peer (P2P) seguras dos valores entre os participantes de um fórum na internet. Em uma rede P2P, cada computador ou dispositivo conectado (também chamados de “nós”) funciona tanto como cliente quanto como um servidor, recebendo e enviando dados uns aos outros sem depender de um servidor central. Essa característica, por si só, não é uma grande novidade, dado que muitos usuários-finais já utilizam essa forma de comunicação para compartilhar músicas, vídeos, ima-

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gens e dados em formato digital através do uso dos torrents. A particularidade do Blockchain, portanto, se refere ao seu objetivo-final e ao conjunto de regras estabelecidas por seus idealizadores que o tornaram um sistema à prova de falhas, mais barato e mais rápido do que a metodologia tradicional de transação de valores. “O que diferencia o bitcoin e os blockchains de tudo que existia até então é a capacidade de administrar um banco de dados específico para registrar transações de valores entre todos os nós da rede – e remunerar àqueles que ajudarem a rede a continuar funcionando”, diz Hamilton Rodrigo Amorim, desenvolvedor de sistemas e especialista que participou de um dos debates do Blockchain View. Cada usuário que tiver qualquer valor em criptomoeda possuirá uma carteira digital, atrelado à algum dispositivo, com duas “Chaves”, uma pública e uma privada, ambas sendo sequências únicas de números e letras. A primeira representa o endereço pelo qual os usuários podem transferir os valores para a carteira um do outro, enquanto a privada seria algo como a assinatura e/ou senha única das suas carteiras. Segundo Amorim, a partir do momento que o usuário transferir algum valor para outra carteira digital, “esse registro da transação passará a flutuar na rede, em um estado de não-confirmação, ainda precisando ser autenticada pela quantidade de nós de rede determinada pelo ecossistema Blockchain que a criptomoeda está inserida”. No outro lado, estarão os mineradores: outros participantes anônimos da rede que funcionarão como os validadores desta transação. Aproveitando-se da capacidade de processamento dos seus


Eventos Blockchain View

servidores, o programa instalado no minerador montará “blocos de validação” com uma certa quantidade de transações e gerará um “hash”, um princípio criptográfico impossível de ser previsto, assinando e comprovando que aquelas transações são autênticas. Para cada transação autenticada, o minerador receberá uma fração mínima da criptomoeda daquela transação – algo como uma taxa bancária cobrada para transferir os valores para outros bancos – além de poder participar de uma espécie de loteria para concorrer à novas criptomoedas geradas pelo sistema. A partir do momento que um bloco é validado, ele entra em um banco de dados que é replicado para todos os nós da rede e fica disponível para consultas por qualquer pessoa, caso a infraestrutura blockchain seja pública. Para fazer um paralelo com tecnologias e termos relacionados ao mercado de segurança eletrônica, o Blockchain pode ser caracterizado como um banco de dados para registro de informações e autenticação multifatorial distribuída e global. Para tornar ainda mais claro e simples, imagine um sistema de controle de acesso, que possua a sua base de dados com informações dos visitantes em um servidor local. O usuário, ao chegar à instalação, realizará a leitura da sua impressão digital, por exemplo, fazendo com que o sistema acione a base de dados, realize a comparação com o que está registrado e autorize ou não a sua passagem. O Blockchain leva essas autorizações para outro nível ao fazer com que todos os registros sejam conhecidos e autenticados por múltiplos servidores que façam parte da rede, espalhados por todo o mundo, sem uma estratificação hierárquica e sem que esses nós pertençam a um único dono. “Esse princípio permite uma governança distribuída dos dados, fazendo com que não exista um agente centralizador, passível de ser invadido ou alterado, como um servidor local; ou subornado, ameaçado e corrompido, como no caso de uma pessoa”, explica Amorim. Outra característica de destaque que traz segurança para o Blockchain é a imutabilidade das informações armazenadas nos bancos de dados. “Como um de seus princípios básicos, o blockchain define que uma vez que uma transação é registrada no bloco, ela não poderá ser mais alterada nem excluída, permitindo realizar uma auditoria completa e imediata das transações, desde que o agente saiba qual a carteira digital ele irá auditar”, pontua Alex Braz, co-fundador e CTO da A-Star Labs, empresa especializada no desenvolvimento de soluções em Blockchain. Para conseguir hackear e realizar as alterações nas informações registradas é preciso que todos os nós da rede sejam invadidos ao mesmo tempo, algo que, segundo Braz, exigiria um poder computacional muito grande, quase impossível de ser alcançado com a tecnologia de processamento atual.

Alex Braz, co-fundador e CTO da A-Star Labs

Avanços e aplicabilidade Diversas outras formas de infraestrutura Blockchain surgiram desde 2008, em modalidades públicas e privadas, com grandes empresas como a Microsoft e a IBM oferecendo este tipo de tecnologia aos interessados. Em sua segunda geração, o sistema passou a tomar outras formas, permitindo estabelecer “contratos inteligentes” que se auto-executam quando aprovados pelo Blockchain. Um exemplo real citado por todos os entrevistados é o da Slock.it, uma plataforma que une conceitos de blockchain e Internet das Coisas para a locação de quartos através do Airbnb. Primeiramente é feita a instalação de uma fechadura inteligente conectada à rede Blockchain Ethereum na porta do quarto. Esse dispositivo possuirá a sua própria carteira digital e os usuários interessados poderão realizar a contratação da diária diretamente da fechadura, com o uso das criptomoedas. A fechadura, por sua vez, poderá direcionar automaticamente parte desta diária para a equipe de limpeza, por exemplo, seguindo as regras determinadas pelo contrato de locação registrado na blockchain. “Além disso, a identificação para acesso ao quarto também poderia utilizar uma série de informações, como a chave privada do usuário, biometria e GPS de um smartphone, por exemplo, para liberar o acesso de forma automática ao usuário correto”, explica o CTO da A-Star Labs. E esta é só uma das suas possibilidades. Durante o Blockchain View, foram apresentadas outros diversos cases brasileiros que envolvem a tecnologia, como a plataforma de vídeo Paratii, o sistema de anti-falsificação de diplomas, Meu Diploma, e o Uniproof, que disponibiliza na internet os serviços de cartórios de títulos e documentos, entre outros. Apesar do Blockchain representar um grande marco tecnológico e atrair movimentações na ordem de US$ 1 trilhão já neste ano, segundo estudo da Juniper Research, para Hamilton Amorim, ainda é necessário superar diversos desafios relacionados ao sistema para que a demanda pela tecnologia seja efetivamente atendida: a escalabilidade para lidar com o alto volume de transações mundiais; o compliance para inserir a tecnologia nos moldes regulatórios já vigentes; e a experiência do usuário para torná-la tão simples quanto outras soluções já disponíveis atualmente, como os cartões de banco, por exemplo. DS

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Integração Evento de segurança se uniu à de outros segmentos de mercado convergentes para ampliar o conhecimento e a interação entre os agentes que se focam na proteção da vida humana por Gustavo Zuccherato

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ocada em exibir soluções de segurança eletrônica, patrimonial e pessoal, a Lasec – II Latin America Security Expo aconteceu de 19 a 21 de outubro no Centro de Exposições Anhembi, em São Paulo. Seguindo uma tendência mercadológica para driblar o recuo de investimentos em feiras e exposições e fazer com que diversos setores convergentes se comuniquem, neste ano, a Lasec adotou um formato diferenciado. Com o objetivo de ampliar os horizontes e abrir novas oportunidades aos seus mais de 6 mil visitantes, nesta edição, o espaço de exposições reuniu quatro feiras de setores considerados correlatos: a REHAFAIR - Feira Internacional de Tecnologia Assistiva, Empregabilidade e Esporte Adaptado; a II EXPOWORK - Feira Latino-Americana do Trabalho Seguro; a II FIREXPO - Feira Latino-Americana de Proteção Contra Incêndios; além, é claro, da própria Lasec. “É a primeira vez que isso acontece no Brasil. Um único espaço reunindo quatro feiras que tem o mesmo interesse: apresentar soluções e fomentar a discussão com foco na integridade da vida humana”, ressaltou Cledson Fernandes, coordenador da Lasec. Ao todo, foram mais de 70 expositores e diversos auditórios

O FindMe permite o acompanhamento e gestão das equipes de vigilantes de todo o Brasil em uma única plataforma web

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espalhados ao redor da feira, facilitando a acessibilidade aos seus visitantes e a troca de experiências entre os agentes do setor, com mais de 15 temas abordados, desde análise de risco, passando por normatização, integração entre setores privado e público e soluções tecnológicas inovadoras, entre outros. “Nossa estimativa é que sejam gerados mais de R$ 110 milhões em negócios nestes setores durante os próximos seis meses”, relata Fernandes.


Eventos Lasec

Como associação representativa do setor e apoiadora do evento, a ABSEG (Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança) também promoveu dentro da feira o III Congresso Brasileiro de Segurança. “O objetivo foi levar o conhecimento aprofundado sobre o mercado para o gestor de segurança, de forma que ele pudesse ter uma visão geral dos principais pontos críticos em relação à segurança e a legislação pertinente ao nosso setor”, destaca Tatiana Diniz, diretora da ABSEG. Neste sentindo, foram abordados temas como formação de equipes e liderança; Internet das Coisas e seus desafios; a segurança urbana e, como principal destaque, a sinergia entre a segurança privada e a segurança pública, com um painel reunindo representantes de ambos os setores, como o Secretário Municipal de Segurança Urbana da cidade de São Paulo, José Roberto Rodrigues de Oliveira, o deputado federal Major Olimpio; o subcomandante do batalhão de operações especiais (Bope) do Rio de Janeiro, Ten. Cel. Maurílio Nunes Conceição; e diretores e consultores do Grupo Protege, da Proterisco e da Tecvoz. “O mercado de segurança segue crescendo, apesar da crise que vivemos nos últimos anos, e está buscando a especialização e se preocupando cada vez mais com o profissional. É isso que a ABSEG busca trazer aos seus associados”, pontua a diretora. Soluções de gestão e serviços Mais do que apenas equipamentos de segurança, como câmeras ou terminais de controle de acesso, por exemplo, a feira da Lasec reuniu uma série de empresas que desenvolveram plataformas e serviços focados em auxiliar na gestão e definição de estratégias de atuação das empresas. É o caso da FindMe, uma plataforma de gestão online de equipes de vigilância e supervisão. Com a solução de software como serviço (SaaS, da sigla em inglês) é possível monitorar de maneira inteligente todas as rondas e atividades dos postos de vigilância em tempo real. Ao mesmo tempo, o supervisor poderá monitorar todas as operações externas da companhia distribuídas pelo país em um mapa disponível na plataforma web, gerando relatórios e indicadores de gestão para o controle mais eficiente. Com integração à plataforma de alarmes Sigma, da Segware, o

A Macor Security atua com escolta armada e segurança patrimonial e eletrônica com equipamentos focadas no setor de segurança de transporte

sistema permite o acompanhamento e a captura automática dos pontos de ronda pré-marcados, sem nenhuma ação necessária por parte do vigilante, ajudando no foco na segurança da ronda. Caso o vigilante encontre alguma desconformidade, poderá reportar a ocorrência com o tipo, gravidade e fotos em tempo real para a sua central de operação. Da mesma forma, o supervisor terá acesso à todos esses dados e poderá disponibilizá-los ao cliente, facilitando na geração de relatórios e indicadores para a gestão e prestação de contas, ajudando na retenção e conquista de novos contratos. “A plataforma é oferecida como uma assinatura mensal, com preço escalável por vigilante. O valor começa em R$ 29,90 por vigilante e pode chegar até a R$ 19,90 dependendo do tamanho da operação”, conta Diogo Vinicius, CEO da FindMe. “Já atendemos 35 clientes em 10 estados do Brasil, como a Globalseg, a Verzani e Sandrini e a Heineken para a gestão das suas operações de segurança orgânica”, destaca.

O III Congresso Brasileiro de Segurança promoveu o encontro entre os setores públicos e o privado para debater formas de atuação conjuntas

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Eventos Lasec

Walter Augusto, representante da Elide Fire Brasil

Outra empresa que aproveita as novas tecnologias do mercado para desenvolver serviços específicos é a Extrack Tecnologia. Realizando o seu lançamento comercial durante a Lasec, a empresa se posiciona para atuar nas áreas de análise e gerenciamento de risco, rastreamento veicular e consultoria para investigação, escolta e pronta-resposta com o uso de drones da linha semiprofissional da DJI. “Nosso foco de mercado são as transportadoras de objetos e valores, empresas de segurança privada, escolta armada e velada“, aponta Mirihele Arcanjo, CEO da companhia. “No caso de um roubo de carga, por exemplo, nós utilizamos os dados da última localização ou da localização atual do rastreador ou isca e levamos nosso drone e operador para fazer a investigação de onde está o patrimônio. Uma vez identificado, nós passamos as imagens, dados e a

Mirihele Arcanjo, CEO da Extrack Tecnologia

situação aos órgãos competentes para que seja feita a recuperação do ativo”, explica. Mirihele ainda conta que os serviços de rastreamento veicular são prestados através de uma assinatura mensal, enquanto que as outras áreas relacionadas à gestão de risco são contratados por operação. Ainda na área de segurança, uma já tradicional empresa também esteve presente na Lasec, a Macor Security, apresentando suas soluções integradas de segurança patrimonial, eletrônica e escolta armada. Com mais de duas décadas de atuação no setor de escolta, a Macor estabeleceu uma equipe de pesquisa e desenvolvimento para lançar produtos com foco neste mercado de segurança de transportes. Entre o portfólio de equipamentos apresentados pela empresa estavam rastreadores e bloqueadores, travas de baú e de quinta roda, e iscas de carga, entre outros. “Nós atuamos integrando nossos serviços com as nossas soluções para oferecer o melhor aos nossos clientes, mas também podemos realizar a venda direta dos equipamentos, caso haja interesse”, diz Roberson Alves, coordenador comercial do grupo. Seguindo para soluções de controle de incêndio, vale o destaque para um extintor que traz um formato inovador focada na máxima praticidade para os usuários, o Elide Fire Ball. A solução é uma bola corta-fogo, carregada com pó químico classe ABC (FUREX 770) e revestida de espuma que é acionada automaticamente no contato com a chama para conter princípios de incêndio. O pavio ao redor da bola está conectado ao centro dela, onde há pólvora, resultando na sua explosão e dispersão do pó em uma área de até 30 m². “O grande diferencial é a facilidade de uso: basta arremessar a bola no foco do incêndio ou deixá-lo em um suporte próximo à áreas que apresentam risco de incêndio, como um módulo gerador de energia ou um datacenter, por exemplo”, ressalta Walter Augusto, representante comercial em São Paulo da Elide Fire Brasil. “Um extintor tradicional exige que se faça ao menos uma recarga anual, enquanto que o Elide Fire Ball oferece uma garantia de até cinco anos. Quando se coloca todos os custos de compra e recarga dos extintores, nossa bola chega a ser de 20 a 30% mais barato que a solução tradicional”, finaliza. DS

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Entrevista José Carlos Hollaender – Hanwha Techwi

De volta ao Após passar pela mudança de nome e enfrentar um processo de reestruturação, a Hanwha Techwin está se fortalecendo no mercado e promete muitas novidades para o próximo ano, com o apoio tecnológico da Samsung. Nesta entrevista, o country director no Brasil, José Carlos Hollaender, fala sobre as mudanças, as novidades e sobre algumas das estratégias do grupo para voltar a crescer no mercado. por Eduardo Boni

Digital Security: Apesar de ter mudado o nome há mais de um ano, as pessoas ainda associam Hanwha Techwin a Samsung. Qual a estratégia para mudar isso de uma vez? José Hollaender: Essa “confusão” pode ser proposital e não é um objetivo da companhia desvincular Hanwha de Samsung. Dentro dessa divisão entre as companhias, ficamos também com a tecnologia Wisenet, que agora chega a versão 5. Além disso, a razão social da companhia na nossa região é Hanwha Techwin America/ Samsung América. De certa forma, essa confusão tem o objetivo de nos reconectar com o passado. Em nosso último evento – o lançamento do Programa STEP – foi dentro das instalações da Samsung aqui em São Paulo. A Samsung seguirá conosco por um tempo e existe um planejamento para desvinculação.

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Digital Security: Vocês consideram que perderam mercado com essa transição? José Hollaender: Concordo que houve uma perda de mercado, mas não apenas pela troca de nomes. Isso tem a ver com a posição de outros executivos da companhia no país e o próprio mercado em si, que absorveu a chegada de outros concorrentes. A crise modificou a percepção de valor e a comoditização criou um mercado totalmente diferente. Mas isso aconteceu em nível mundial, não apenas aqui no Brasil. Em minha opinião esse processo não se encerrou e acredito que mais empresas terão seus lucros diminuídos e serão obrigados a rever suas estratégias. Claro que o preço é uma variante a ser considerada nesse cenário, por isso temos produtos que tem como



Entrevista José Carlos Hollaender – Hanwha Techwi

base o baixo custo e que podem chegar até a mais alta tecnologia. O cenário que se desenha é aquele onde as empresas terão de oferecer soluções tecnológicas. Digital Security: Quais os maiores desafios que terá em seu novo cargo? José Hollaender: Entre os maiores desafios, com certeza, está o de implementar este plano de ações e trabalhar a percepção das pessoas e conquistar a credibilidade delas, porque programas de fabricantes estão sempre presentes. Minha experiência de mais de duas décadas comprova que, se você estiver preparado para ouvir a demanda e permitir que as pessoas experimentem os produtos, será possível ter credibilidade. É importante conquistar a confiança do usuário final para que ele experimente as novas soluções. Digital Security: Como isso se reflete dentro da equipe? José Hollaender: É um processo diário permanente de preparação e conhecimento do projeto e das capacidades de todos da equipe, também em termos de autoconhecimento. Isso se traduz em aprender, ouvir e transformar tudo isso em benefícios aos parceiros. Digital Security: Qual será o foco da Hanwha Techwin para o mercado brasileiro? José Hollaender: Estamos nos alinhando com o restante do mundo. Quando a empresa precisa vender mais produtos para atingir o mesmo faturamento do ano anterior, ela tem de entender que o real valor está na oferta de solução e não mais no produto. A possibilidade de embarcar tecnologia nos produtos e permitir a integração com outras plataformas aumenta a percepção de valor agregado junto aos clientes. Nesse cenário, o mobile é fundamental e chega como a principal ferramenta de gestão para os mais variados fins, inclusive no mercado de segurança. A nossa estratégia será aportar serviços, integração e tecnologia. Digital Security: Podemos falar sobre quais serão essas iniciativas? José Hollaender: Basicamente precisamos de processamento. Com a tecnologia Wisenet voltando para os nossos produtos temos um processador proprietário e focado para a solução. A ideia é que ele promova não apenas vídeo – que gera informação, mas também análise de ambientes. A comoditização dos sistemas de

“O mercado já paga hoje pela informação e não pelo dispositivo. Já se tornou comum empresas investirem na compra de equipamentos e oferecem serviços para os clientes. Esse é uma forma de reagir ao commodity”. 34

CFTV permite que qualquer projeto de médio porte tenha centenas de câmeras e o que inviabiliza o uso de operadores para fazer o monitoramento. O sistema tem de ser automatizado e oferecer informações precisas e relevantes. Digital Security: Nesse cenário, o processamento das informações adquire importância vital... José Hollaender: Exatamente. O foco passa a ser processamento e é isso que a Hanwha está oferecendo ao mercado com a tecnologia Wisenet 5. Trata-se do processador da Série X, lançado há algum tempo e que, a cada ano, embarca cada vez mais processamento. Isso vai muito além de processar um algoritmo mais eficiente de compressão e transmissão de vídeo como o H-265. Significa abrir espaço para empresas parceiras. Ou seja, o dispositivo tem espaço interno para que se embarque o processamento de empresas parceiras, economizando processamento, rede e banda entregando ao usuário informações relacionadas a áudio e vídeo, como leitura de placas, reconhecimento facial, entre outros. Digital Security: Além do Wisenet 5, quais as novas tecnologias que a Hanwha vem desenvolvendo para o mercado? José Hollaender: Essa é, sem dúvida, nossa principal inovação e o carro-chefe porque abre para um universo de integrações, com muito valor na plataforma. Da mesma forma que temos o VMS, agora temos a possibilidade de integrações para nível hierárquico superior. Quem opta por plataformas de mercado que tratam Big Data – como aqueles que regem grandes cidades - precisa contar com um sistema que precisa contemplar absorção do legado, integração com outros sistemas da operação (controle de acesso, automação, CRM com clientes etc) e, por último, as novas tecnologias que virão e que terão de ser embarcadas em curto espaço de tempo. A vida útil das tecnologias está cada vez menor e a cada dia surge uma novidade que atende melhor as necessidades dos clientes. O diferencial é a capacidade das empresas de prever crescimento e futuras adaptações. Neste novo cenário, o ROI deve ser obtido cada vez mais rápido para os investidores, e hoje, estamos falando em meses e não mais em cinco, seis anos como há algum tempo atrás. Digital Security: Dessa forma abrimos novos modelos de negócios para os mais diversos segmentos... José Hollaender: Exatamente. O mercado já paga hoje pela informação e não pelo dispositivo. Já se tornou comum empresas investirem na compra de equipamentos e oferecem serviços para os clientes. Esse é o momento em que saímos do commodity – porque o produto precisa ter qualidade e tecnologia embarcada que permita recuperar o investimento comercializando o serviço. Mas tudo isso só funciona se os nossos parceiros entenderem o nosso programa de parceria STEP. Digital Security: O que motivou a Hanwha a reformular o programa STEP? José Hollaender: Esse programa já existia, mas modificamos a sigla do STEP, que agora passa a ser Smart Techwin Eco Partner. Nesta nova fase, o foco está no parceiro. Sabemos da importância do usuário final tem nesse processo, apontando suas necessidades para o desenvolvimento de soluções, mas é o canal – que intermedia as relações entre fabricante e usuário final – que precisa estar alinhado e apostar junto com o fabricante nas soluções. Por isso a parceria foca tanto o integrador, através de certificações que lhe permitam extrair da solução o máximo possível, inclusive possibi-

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Entrevista José Carlos Hollaender – Hanwha Techwi

litando novas aplicações que fujam do lugar comum. Aqueles que percebem as novas possibilidades antes e são mais proativos, tem maiores chances de ser escolhido por este mercado. A Hanwha tem no seu DNA essa característica de ser pioneira, de perceber o mercado e sair na frente dos concorrentes. Digital Security: Qual a atual concepção desse programa, lançado recentemente?

“A ideia por trás do Programa STEP é incentivar a parceria, fazer com que ele aproveite as oportunidades de negócios respaldado nos melhores custos, acompanhamento de projeto, certificação e suporte ao usuário final”.

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José Hollaender: O STEP é um programa destinado a parceiros – integradores e distribuidores. Temos degraus diferentes de tratamento para diferentes demandas de parceiros. Para parceiros de menor porte, com menor aporte financeiro, oferecemos descontos e demandas diferenciados para que ele possa competir no mercado. Outra novidade é que ele pode se inscrever em um programa online, semelhante a um programa de milhagens. Ali o integrador inscreve o projeto, que será identificado, passando a contar com todo o apoio da Hanwha. A ideia por trás dessa iniciativa é incentivar a parceria, fazer com que ele aproveite as oportunidades de negócios respaldado nos melhores custos, acompanhamento de projeto, certificação e suporte ao usuário final. Todas as ações realizadas depois da inscrição do projeto geram benefícios para os integradores, que vão de presença da equipe Hanwha para suporte e certificações até treinamentos de todo tipo e garantias estendidas. Digital Security: Onde esse programa foi implantando? José Hollaender: O lançamento aconteceu no início de setembro no Brasil. Antes disso, ele foi lançado na Colômbia e no México e para a Hanwha foi uma retomada do mercado na América Latina. Nos EUA ele já tem cinco anos e, no Brasil, ele vai passar por adaptações para eliminar problemas que tivemos no passado. Digital Security: Com quais distribuidores a Hanwha trabalha atualmente no Brasil? José Hollaender: Estamos trabalhando com Axyon, Anixter, Brako, Sicur e Network 1 em São Paulo. Além disso, estamos retomando negociações com a WDC Networks. Além deles, a Hanwha atende



Entrevista José Carlos Hollaender – Hanwha Techwi

a Lantele, no Rio de Janeiro, e a Spectra, no Recife. O perfil dos clientes é alinhado mais pela parceria que conseguimos estabelecer do que pelo tamanho. Eles têm perfis e formas de atuação distintas, com alguns mais focados em projetos e outros em ações de marketing. Nosso papel é fornecer apoio a todos eles.

soluções que ofereçam informações de gestão, usando imagem e áudio. Isso abre possibilidades diferenciadas em termos de marketing e comportamento de público para os mais variados setores. Esse procedimento ainda tem muito que crescer, inclusive com empresas nacionais que atuam neste segmento.

Digital Security: Qual é o perfil de integrador que a Hanwha procura no Brasil? José Hollaender: Assim como os distribuidores, os integradores têm perfis distintos. Os menores são aqueles que vêm do mercado de TI e estão buscando diversificação de acordo com as demandas que recebem de seus clientes. Nesse caso, a integração fica por conta do fabricante. Para esse integrador menor, contar com suporte de integração nos projetos vindo do fabricante garante mais conforto porque elimina problemas com atualizações tecnológicas.

Digital Security: Como a companhia avalia a participação nos eventos de segurança do país durante o ano de 2017? José Hollaender: Preparamos a mesma verba do último ano para garantir o mesmo sucesso, mas estamos pensando em coisas diferentes com a possível mudança de formato, com uma proposta onde, eventualmente, os espaços de informação e aplicação das tecnologias sejam maiores – inclusive mantendo o nome Samsung. Vale lembrar que Hanwha e Samsung são companhias coreanas, parceiras em outras tecnologias e sinergia crescente. Não somos mais uma empresa dentro da Samsung. Ao contrário, vamos somar forças, extraindo o máximo de integração possível de monitores, mobiles e outras tecnologias na qual a Samsung é líder mundial incontestável. Temos projetos em comum e isso foi demonstrado ao mercado durante o lançamento do STEP em que apresentamos ações em que unificaram os mundos Samsung e Hanwha. Durante a próxima ISC Brasil queremos proporcionar o máximo possível de experiências ao usuário com a possibilidade de embarcar o WiseNet 5 nos novos modelos de celulares da Samsung.

Digital Security: E para os integradores de maior porte? José Hollaender: Para estes, que podem oferecer diversos serviços e soluções para seus clientes, é importante conhecer todas as nossas tecnologias para saber o que é possível integrar. Às vezes, ele necessita de uma solução que não existe pronta no mercado, mas que nós, enquanto fabricantes, podemos fornecer. Então são tratamentos diferentes para perfis de atuação distintos. O Programa STEP inclui também projetos pequenos, a partir de duas câmeras. Nesse caso, ele não precisa registrar projetos, mas pode ter a seu dispor uma política de distribuição e de revendedores com conhecimento. É importante oferecer produtos de qualidade, que possam ser integrados e que garantam prova de futuro para os projetos com o upgrade de produtos, integração e ampliação para outros níveis no futuro. Digital Security: Quais novos mercados potenciais que a Hanwha enxerga para seus produtos? José Hollaender: Tudo pode ser considerado mercado para a Hanwha. O Brasil, pelo cenário que apresenta, nos abre um mercado muito mais promissor do que em países de economia consolidada. Há espaço para crescer em dois ambientes: dentro do próprio segmento de segurança e do mercado como um todo, que vão além dele, como monitoramento de processos e informação em geral. O mercado comercial tem uma demanda reprimida por

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Digital Security: Como vocês estão trabalhando a programação de roadshows da Hanwha no Brasil até dezembro? José Hollaender: Essa programação terá como base o STEP e em novembro deste ano teremos esse programa padronizado para toda a América Latina. Para isso, teremos extinguir os possíveis gargalos referentes às regionalidades e torná-lo mais efetivo para todos os parceiros. Este ano tivemos sete certificações. A agenda próximo ano está repleta e pretendemos realizar duas certificações e um roadshow por mês. Assim, teremos 24 certificações e 12 roadshows por todo o Brasil no ano de 2018, além dos espaços que podemos abrir para os cursos in company. Esses cursos serão realizados por nossa equipe, que foi reforçada para esse fim. Hoje contamos com dois técnicos responsáveis por esses cursos no Brasil, além de quatro gerentes de contas preparados para os roadshows. DS


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por Flávio Bonanome

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uatro vezes vencedor da Liga dos Campeões da Europa e citado no Guiness Book como equipe que mais venceu jogos oficiais seguidos, o AFC Ajax é um dos grandes clubes do futebol mundial que têm buscado uma espécie de renascimento através da tecnologia. Com sede em Amsterdam, Países Baixos, a equipe teve sua última grande geração de atletas nas temporadas de 1994-1995, quando faturou o torneio Europeu, e o Intercontinental (equivalente ao atual Mundial de Clubes) em cima do então campeão da Libertadores da América, o Grêmio. Nos últimos 20 anos, apesar da hegemonia no fraco campeonato holandês, o Ajax amargou um papel de coadjuvante no continente, condição que pretende deixar para trás na temporada que começa no final de 2017. Para tanto, a equipe começou um grande ciclo de investimentos, principalmente no que diz respeito à tecnologia, empregando sistemas de segurança para muito além de suas funções convencionais. O primeiro passo para esta renovação foi a contratação do Analista de Performance Max Reckers. Famoso por seu trabalho em outros grandes clubes da Europa como Bayern de Munique e Manchester United, o profissional tem como especialidade criar fluxos de trabalho em tecnologia que permitem reunir informações de inteligência e estatística para oferecer análises mais completas para a comissão técnica pautar treinamentos físicos e táticos. Em outras palavras, o trabalho de Reckers é usar todo tipo de sensor para gerar Big Data e posteriormente entregar análises complexas nas mãos do técnico. O uso de dados estatísticos de performance para melhorar o desempenho de atletas não é nenhuma novidade, o problema é que com a evolução tecnológica, que permitiu uma massificação de sensores para múltiplas aplicações, trouxe uma enorme complexidade para dentro desta análise. “A ciência de dados aplicada ao esporte começou com informações simples que ficaram tão complexas que de repente nem treinadores nem atletas estavam mais compreendendo do que se tratava. Para este projeto entendi que faltava uma camada de interface para conectar pessoas e dados, e optamos por integrar o vídeo, que é esta camada”, explica. Com este projeto em mente, o analista entregou à diretoria do Ajax um plano de equipar o Centro de Treinamento do clube com sensores ópticos capazes de capturar imagens de todos os treinamentos. O problema é que não bastavam serem simples câmeras, elas precisavam de altíssima resolução, inteligência analítica para

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reconhecimento e rastreamento e com streams de vídeo leves o bastante para trafegar por conexões wi-fi convencionais. Foi neste ponto que entrou uma parceria com a fabricante Hikvision. “Eu precisava de uma visão de 180 graus que pudesse pegar o campo todo com a câmera posicionada a menos de três metros da linha lateral. Outro ponto era termos uma câmera PTZ capaz de gerar imagens em 4K, para podermos fazer um Zoom Digital para HD se preciso”, explica Reckers. As demandas foram levadas para o time de pré-vendas da Hikvision na Europa que rapidamente abraçou a ideia de oferecer toda a estrutura necessária para o projeto acontecer. Para a primeira demanda, a solução encontrada foi empregar a câmera de 24 MegaPixel PanoVU DS-2DP0818Z-D. Trata-se de uma câmera IP que usa um CMOS de 1/1.9” com Scan Progressivo, capaz de entregar até 4096x1800 pixels à 30 fps e um Zoom Óptico de 36X. O sistema ainda traz um fator de proteção IP66, importante uma vez que seu posicionamento é exterior, praticamente ao relento ao lado do gramado. Já para as imagens em detalhe, a escolha ficou para a linha DF-Line Network Smart PTZ DS-2DF8836I5V-AEL.


Case Study

Fotos: Flávio Bissolotti

Ajax

O modelo, que já trabalha com streams em compressão H.265+ em 4K, oferece até 36x de Zoom Optico e possui Smart Tracking e Smart Detection, isso com um sensor CMOS Progressivo de 2/3”. O vídeo capturado pelas câmeras segue via rede IP para um servidor rodando o VMS da Hikvision iVMS 4200 e de lá segue por dois caminhos distintos. O primeiro é o armazenamento do vídeo bruto, que pode ser usado em caso de necessidade de recuperação. “Gravamos todo o material bruto que as câmeras capturam 24/7. Isso permite que, caso um treinador esqueça de agendar uma gravação específica de um treinamento, sempre tenhamos como recuperar o material bruto”, explica o especialista. Já o stream ao vivo do vídeo segue para uma aplicação construída em parceria com outros dois desenvolvedores. A primeira é a Emotio, cuja solução faz uma leitura do vídeo para localizar cada um dos jogadores individualmente, em seguida, o sistema integrado pela TNL consegue usar esta informação para que a câmera PTZ consiga seguir a ação em campo, seja um jogador específico ou a bola, por exemplo, a ser definido pelo operador.

Integração e equipe Como trata-se de uma aplicação bastante específica, o AFC Ajax conta com um time de cientistas de dados liderados por Max Reckers para garantir o funcionamento em harmonia entre hardware, software e, claro, a compilação correta dos dados. De acordo com o especialista, logo que assumiu sua nova função, o especialista firmou uma parceria com universidades locais que tivessem cursos de tecnologia para oferecer uma espécie de programa de trainees. Todos os semestres uma enorme seleção é feita, e os alunos mais bem pontuados passam a intregar a equipe de cientistas de dados do clube. A existência deste time interno é crucial não só para manter as coisas funcionando, mas porque é necessário implementar, por cima dos vídeos e dos bancos dados, uma interface de usuário bastante intuitiva para que o treinador faça uso nos treinamentos. “Conseguimos implementar uma camada de dados por cima do vídeo para que o treinador, ao selecionar um atleta, possa ver informações como seu batimento cardíaco, distância percorrida, aceleração média, quilogramas-força de impacto sofrido, etc”, afirma Reckers.

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Case Study Ajax

Câmera PanoVu de 24 MP e PTZ da linha DF-Line Network Smart permitem captar imagens em resolução 4K e realizar o acompanhamento dos atletas em tempo real

Outro ponto importante no projeto foi o uso do codec H.265+, desenvolvido pela fabricante asiática para garantir fluxos de dados bastante leves. “Nós gostamos de deixar estes arquivos e fluxos em nossa rede WI-FI. Isso é essencial para que a informação em vídeo chegue até sua tela-destino, que estará na mão do treinador na beira do campo, e não conectada a um cabo ethernet de alta-velocidade”, explica Reckers. Finalmente com a informação toda embarcada, o stream de vídeo segue, em tempo quase real, via rede convencional do centro de treinamento, para uma aplicação para tablet desenvolvida para ser a interface de usuário do treinador. Lá, ele tem acesso à estatística bruta, mas também aos streams de vídeo puros ou com camadas de estatísticas. Pode selecionar áreas de interesse para a câmera PTZ seguir, ou mesmo controlar o movimento de câmera com o toque dos dedos. Por fim, graças a velocidade conseguida com a integração do software da TNL com a câmera PTZ da Hikvision, surgiu a possibilidade de fazer uso das imagens “cruas” vindas do campo para a Ajax TV, produtora de conteúdo do clube que produz clipes de treino e também faz transmissões ao vivo em suas redes sociais. Para tanto, um terceiro ramo da captura é armazenado em formato mp4 de alta-resolução para ficar à disposição da equipe da TV, e também o stream limpo é entregue para que possa ser usado como uma das opções de câmeras para o switching nas transmissões ao vivo. Atualmente o projeto está em fase piloto, mas deve estar 100% funcional até o dia 21 de Dezembro. “O que estamos fazendo aqui A câmera de reconhecimento facial com inteligência artificial embarcada da Hikvision utiliza Deep Learning para auxiliar no controle de acesso do local

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é usar tecnologias desenvolvidas por empresas como a Hikvision para dar aos treinadores dados que deixem seu trabalho mais fácil e eficiente. O uso de vídeo é essencial, porque no final das contas, futebol não é para ser sobre números, mas sobre esporte, e é isso que estas soluções nos permitem”, conclui. Controle de acesso inteligente Uma das principais preocupações da diretoria do AFC Ajax no que diz respeito à segurança era o controle de acessos. Não por causa dos badalados atletas profissionais que realizam seus treinos nas instalações, mas por conta da famosa “Ajax Youth Academy”, Academia de Jovens do Ajax, em tradução livre. Considerada uma das principais escolas de futebol da Europa, a academia do Ajax tem fama continental desde os anos 1970. É graças em grande parte à ela que um país tão pequeno, como os Países Baixos, conseguiu produzir tantos craques e seleções memoráveis. Entre os nomes formados nas bases do clube estão Sjaak Swart, Johan Cruijff, Frank Rijkaard, Dennis Bergkamp, Frank and



Case Study Ajax

Max Reckers é um Analista de Performance que usa o melhor da tecnologia de segurança para levantar estatísticas e inteligência para os treinadores do AFC Ajax

Ronald de Boer, Edgar Davids, Clarence Seedorf, Patrick Kluivert, Rafael van der Vaart, Wesley Sneijder, John Heitinga, Nigel de Jong, Maarten Stekelenburg, and Gregory van der Wiel. A presença da escola, porém, traz uma preocupação extra para os responsáveis do clube. O programa é voltado para meninos e meninas a partir dos 7 anos de idade. Os alojamentos permitem que até cinco mil atletas em formação frequentem a academia, que também oferece uma escola formal para garantir a educação das crianças e adolescentes. Este enorme volume de jovens gerava grande atenção na questão de controle de quem estava onde em qual momento. Os treinadores precisam ter o controle no caso de algum aluno ter faltado às aulas, ou estar fazendo algum tratamento médico ou mesmo ter dado uma escapada às responsabilidades. Aproveitando a parceria com a Hikvision, a diretoria do clube decidiu trocar o antigo sistema de “chamadas” por algo mais tecnológico e automatizado. A solução oferecida pela fabricante asiática foi a instalação de uma nova tecnologia que alia câmeras com

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reconhecimento facial à um sistema de Deep Learning capaz de aprimorar suas capacidades de procura por padrões, o que permite uma margem de erro extremamente baixa. O sistema consiste de uma câmera instalada na entrada principal dos alojamentos, capturando imagens de quem entra ou sai. Cada vez que uma pessoa passa, o software de reconhecimento busca padrões para encontrar a fotografia correspondente pré-cadastrada no sistema, e automaticamente aciona um mecanismo de “presença” para que a comissão técnica possa conferir todos os que de fato saíram dos alojamentos para desempenhar alguma atividade. Graças à tecnologia de Deep Learning, os algoritmos do sistema estão sempre evoluindo por meio de milhares de tentativas e erro por segundo. Isso significa que o reconhecimento é capaz de acertar uma correspondência mesmo que o indivíduo tenha mudado algum traço primordial de sua aparência, como remover uma barba cheia, por exemplo. O sistema também possui um mecanismo para avisar o operador caso a pessoa detectada não esteja no banco de dados, e logo não tem permissão para estar ali, ou mesmo para a criação de black-lists que acionam mecanismos de alarme a aviso no caso de alguém indesejado esteja invadindo o local. “A ideia da diretoria é que consigamos gerar uma sensação de que dentro do Centro de Treinamento todos estão seguros e em privacidade extrema, e assim possam focar-se em seus treinamentos”, explica Max Reckers. A instalação do sistema permite não só garantir que todos os jovens alunos da academia estão cumprindo com suas obrigações educacionais e esportivas, mas também garantem aos atletas profissionais, não terão seus treinos perturbados por invasões de torcedores ou paparazi buscando um clique. Nada mais conveniente para um clube que quer voltar ao status de um dos grandes europeus o mais breve possível. Uma geração inteira de fãs e atletas agradece. DS


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Mercado Europeu

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urante nossa visita à Amsterdam para a realização deste case, não poderíamos deixar de visitar as instalações da Hikvision, situada a poucos quilômetros fora da área metropolitana da cidade. Com um prédio majestoso numa região quase rural, a sede holandesa da empresa serve como matriz europeia da fabricante, fazendo do local o ponto de entrada de praticamente todos os produtos que atendem o continente. Seguindo a tradição de ser uma empresa global com uma abordagem local, a sede europeia da fabricante precisa realizar um forte trabalho de localização. Diferente das operações de distribuição que vemos no Brasil, EUA ou mesmo na China, vender no velho continente significa atender 25 diferentes países, com idiomas diferentes e legislações diferentes, sobretudo no que diz respeito à aparatos de segurança e privacidade. Para entender melhor como a gigante chinesa encara o mercado Europeu, fomos recebidos pelo gerente geral da Hikvision a Europa Yangobo Derek. O executivo comentou sobre as diferenças entre o mercado sul-americano e o Europeu e como a abordagem da empresa tem rendido frutos para futuramente até desenvolver produtos diretamente em solo europeu. Digital Security: Como é tratada as questões das verticais de distribuição no mercado europeu? Yangobo Derek: Temos uma estrutura bastante similar ao que usamos no resto do mundo. Dividimos as verticais em Transportes, Safe City, Indústria e Varejo. É uma operação menor se comparada ao que temos na China hoje, onde trabalhamos com oito verticais, mas aqui, como temos um cenário completamente diferente e uma situação de mercado específica, dividimos em quatro. Varejo é nossa vertical mais popular por uma questão de mercado. Diferente da China, os donos de negócios na Europa estão dispostos a investir em segurança em suas lojas. Além disso, têm se tornado muito atrativo o uso dos nosso sistemas avançados, como reconhecimento facial e Deep Learning para levantar estatísticas de comportamento dentro das lojas de varejo, o que é bastante atrativo aqui na Europa.

Sede de toda a operação da Hikvision para a Europa, a matriz de Amsterdam possui um enorme centro logístico onde passam todos os produtos distribuídos no continente

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Yangbo Derek, gerente geral da Hikvision Europa

Digital Security: Como é o relacionamento com distribuidores, integradores e instaladores? Derek: Geralmente nós lidamos com nossos distribuidores locais diretamente. Mas também desenvolvemos parceiros por meio do nosso programa de parceiros, que é similar em outras regiões que também entramos fundo no mercado para prestar um melhor serviço às empresas que trabalham conosco. Fazemos muitos Roadshows e OpenDays e HikShows para atingir diferentes níveis de parceiros. Enquanto que os primeiros são focados em oferecer treinamento à parceiros de pequeno e médio porte, os HikShows oferecem mais serviços e hands on para os grandes distribuidores das regiões que atendemos. Digital Security: É muito comum falarmos em ‘tropicalização’ no Brasil, ou seja, desenvolver ou tornar produtos mais amigáveis às características do mercado brasileiro. Existe esta preocupação também na região europeia? Derek: Sim, com certeza, tanto que estamos planejando implementar um centro de pesquisa e desenvolvimento da Hikvision diretamente aqui. A ideia é fazer o que fazemos no Brasil. Cada mercado tem requerimentos muito diferentes. Uma câmera de segurança costumava ser só uma câmera, mas hoje está se tornando cada vez mais algo além de uma câmera. Como existem regulamentações diferentes e leis diferentes em cada região, é preciso adequar. Além disso, a forma como o usuário faz uso dos produtos é bastante diferente em cada lugar. Digital Security: Qual é o peso do setor público no mercado da Hikvision na Europa? Derek: É pouco. Na Europa há uma tradição de Estados pequenos e grandes sociedades, então a maioria dos nossos negócios vêm do setor privado. Mesmo a integração público-privada é pequena aqui, pois não vemos grandes aparatos de vigilância pública como existem na América do Sul, por exemplo.


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Artigos Reaproveitamento de infraestrutura

O mundo IP no universo empresarial A migração de infraestruturas analógicas baseadas em cabeamento coaxial para o IP pode representar um grande custo para empresas de todo mundo, mas já existem soluções que facilitam essa transação por Antonio Pérez*

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internet vem modificando tudo, encontrar atualmente uma empresa que não use a Internet para executar seus processos é praticamente impossível. Quando esta forma de se conectar ao mundo surgiu, as diferentes industrias foram se adaptando aos seus benefícios. A telefonia, o áudio, a iluminação e sobretudo a segurança eletrônica, dentre outros setores, são alguns exemplos que tiveram que se adaptar ao IP (Internet Protocol), em função das evoluções e da rentabilidade que esta tecnologia oferecia para as empresas. No início, a principal preocupação era com os custos para migração das tecnologias, especialmente na área de segurança eletrônica. Sem dúvidas, as câmeras e os equipamentos de gravação e armazenamento representavam investimentos significativos para as empresas, que também tinham que arcar com os custos relacionados à infraestrutura de cabeamento, sendo este o investimento mais relevante para na migração para IP. Ao longo dos anos, o desenvolvimento das tecnologias ajudaram a tornar a migração mais viável, por exemplo, permitindo a reutilização dos cabos coaxiais e da infraestrutura existente para a migração para IP. Estas soluções utilizam a tecnologia EoC (Ethernet over Coax - Ethernet sobre Coaxial), que de forma simples permite uma rápida implementação da migração de um sistema para IP, além de eliminar os custos adicionais com a infraestrutura.

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A tecnologia EoC cobre várias soluções, desde simples extensores individuais até equipamentos muito mais sofisticados, que funcionam como verdadeiros switches de nível 2, disponibilizando Ethernet e PoE (Power over Ethernet). Através da associação de uma rede de switches (projetada para um objetivo específico), com a utilização dos adaptadores apropriados nas extremidades de conexão, se consegue obter o máximo desempenho da Ethernet tradicional, reutilizando a infraestrutura física existente. Nós, da NVT Phybridge, sugerimos aproveitar a infraestrutura cabeada usando um transmissor que pode combinar até quatro sinais Ethernet diferentes, além de fornecer alimentação de energia PoE em um único cabo. Existe uma solução de cabo coaxial com transmissor de quatro portas, que também pode ser implementada usando uma solução UTP de quatro pares. Qualquer aplicação pode ser integrada em um único cabo UTP coaxial ou de quatro pares, seja quatro câmeras ou uma câmera e iluminação, telefones e TV por IP, em qualquer combinação. Existem tantas possibilidades quanto existem diferentes necessidades das empresas. Basta um transmissor de quatro portas, que possui quatro soquetes de cabo UTP RJ45 e uma única saída de cabo RJ45 ou coaxial. As


Artigos Hardening de rede

transmissões usam frequências diferentes. Também há switches e cada porta pode suportar até quatro sinais diferentes. Obviamente, é importante ter em mente a largura de banda e os limites de potência da porta. Por exemplo, o interruptor CLEER pode enviar 100 Mb full duplex por porta e tem 30V de energia. Se optar por enviar 4 sinais, esses números precisam ser divididos em 4 e teremos de conhecer a capacidade global do switch. No entanto, estamos falando de dispositivos IP que consomem pouca energia, e os 30V podem ser mais do que suficientes. Além disso, a tecnologia EoC permite ultrapassar obstáculos como as grandes distâncias. Neste sentido, as soluções IP baseadas nos padrões convencionais têm limitações que não permitem as conexões além de 100 metros. Para contornar esta limitação normalmente é necessário a utilização de fibras ópticas, dispositivos sem fios, ou a implantação de pontos intermediários, instalando equipamentos de repetição a cada centena de metros. Já com a tecnologia EoC, se consegue estender a comunicação ponto a ponto para até 600 metros ou mais, sem a necessidade de adicionar nenhum equipamento intermediário. Dentre as outras vantagens disponíveis nas tecnologias IP, está a possibilidade de monitorar os dispositivos de vídeovigilância à partir de qualquer local pelas equipes de segurança. Portanto, as limitações físicas não deverão comprometer as inovações nas empresas, e para cada obstáculo existirá uma solução, fazendo com que as migrações para IP sejam viáveis, rápidas e duráveis. Perspectivas para IoT As tecnologias IP tem permitido muitas evoluções em diferentes setores, e é nesse contexto que nasceu o conceito denominado IoT (Internet das Coisas), um termo utilizado para definir a integração de dispositivos tecnológicos em nossa vida cotidiana, incluindo a forma como estes dispositivos devem operar. Através da Internet, o mercado oferece soluções de diversos tipos, e para abordar especificamente o ambiente no mundo dos negócios, existem soluções que são aplicadas a telefonia, controle de acesso, pontos de acesso Wi-Fi, assim como a IPTV, iluminação IP, alto-falantes IP, sensores, entre outros. Em resumo, as empresas que não aceitarem ou que não se adaptarem ao potencial da Internet das Coisas, colocarão seus funcionários e seus negócios, em uma significativa desvantagem em relação aos seus concorrentes que evoluírem com a utilização da IoT. Graças a Internet das Coisas os fabricantes terão uma melhor compreensão das expectativas de seus clientes e poderão criar produtos e serviços mais personalizados e preditivos. Isso irá representar uma mudança nos processos, nas empresas e na estrutura de trabalho. Os dispositivos móveis e os computadores já são parte essencial deste processo, bem como a capacitação e as aplicações sobre IP, que assumem um papel mais importante neste novo paradigma. Embora pareça simples, a Internet das Coisas demanda uma estrutura complexa e uma atenção especial para a segurança dos dados armazenados. No entanto, suas vantagens e oportunidades fazem com que estes requisitos valham a pena: adicionando eficiência, com aplicações com custos accessíveis, abrindo novas oportunidades de negócios e melhorando os processos de trabalho.

Em complemento, isto traz também a possibilidade de unificar os processos, como por exemplo a integração da segurança eletrônica ou da telefonia nas redes IP das empresas, através de redes paralelas que são gerenciadas com os próprios equipamentos de segurança e telefonia, sem “invadir” a rede principal, que permanece sob a responsabilidade da equipe de TI. Por outro lado, é importante destacar que os provedores de serviços de TI e na “nuvem”, deverão disponibilizar aos seus clientes opções de redes sobrepostas, permitindo utilizar as infraestruturas físicas existentes, com um elevado nível de controle, mesmo nas dependências do usuário final. Com base nestas tecnologias, as empresas podem agora eliminar os riscos e barreiras de suas infraestruturas, sem precisar manter seus sistemas analógicos, nem se preocupar com as pressões competitivas, obtendo assim ciclos de implantação mais rápidos e o reaproveitamento dos seus ativos existentes. Da mesma forma, a redução destes riscos e das interrupções nas operações, permitirão um melhor retorno sobre o investimento, viabilizando um sistema fácil de configurar, gerenciar e disponível para rapidamente corrigir eventuais falhas. No passado, apenas empresas com grandes orçamentos poderiam aproveitar os benefícios da Internet das Coisas. Agora, graças às economias da arquitetura de IoT, softwares comerciais, conectividade, big data e essas soluções de hardware, qualquer empresa pode se beneficiar da coleta de dados de vários dispositivos distribuídos e melhorar as tomadas de decisões, agregar valor e ampliar a experiência do cliente. DS

* Antonio Pérez é diretor de vendas da NVT Phybridge para a América Latina e Caribe. Ele pode ser contatado pelo e-mail aperez@nvt.com

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Agenda

NOVEMBRO

JANEIRO 2018

Expoprotection

CES

6 à 8 de novembro Paris Porte de Versailles - Pavillon 1 / França A Expoprotection é o único evento na França que reúne os maiores especialistas internacionais de segurança e os mais inovadores equipamentos e soluções em só lugar. Combinando conferências e áreas de networking, o evento tem como objetivo demonstrar soluções que possam proteger os colaboradores, as instalações, os dados e o ambiente de trabalho das empresas e das administrações locais.

9 a 12 de janeiro Las Vegas – Estados Unidos A International Consumer Electronics Show 2018 trará um panorama tecnológico inovador para atualizar o público em temas como Computação, Software, Tecnologia da Informação, Internet, Eletrônica, Tecnologia, Eletrônica de Consumo e muitos outros temas. A Mostra Anual 2018 do CES vai abrigar sessões e workshops para fornecer conteúdo de alto nível para profissionais de Tecnologia da Informação.

www.expoprotection.com

www.ces.tech

DS Experience

JUNHO 2018

28 de novembro São Paulo/SP O maior encontro de segurança eletrônica para as verticais de Condomínios, Varejo e Hospitais do país. Visando uma forma de promover o debate entre usuários, integradores, fornecedores de soluções e especialistas, a Digital Security realiza no dia 28 de Novembro o DSExperience, um dia todo voltado para a troca de conhecimento para os segmentos de Condomínios, Varejo e Hospitais. Realizado no Novotel Center Norte, o evento reunirá 600 profissionais em três salas simultâneas que trarão workshops, debates e demonstração de soluções para cada um dos segmentos. Cada uma das salas trará um workshop de 2h focado nas necessidades específicas de cada um dos segmentos, uma mesa de debate com usuários, especialistas em segurança e legislação e apresentação de um fornecedor com as soluções voltadas para a área. No final, todas as salas serão unidas para uma palestra master com uma atração especial. www.dsexperience.com.br

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Church Tech Expo 26 a 28 de junho São Paulo/SP A Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, palestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem. O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo, segurança e iluminação em templos e igrejas. www.churchtechexpo.com.br



TM

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A Hikvision é a única marca GLOBAL reconhecida pela FORBES,IHS, Revista A&S e Consultoria Brand Finance como a marca mais prestigiada do mercado de segurança eletrônica mundial. Revolucione, escolha Hikvision!

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