Digital Security 58 - Junho de 2016

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Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista LAURO MIQUELIN L+M

CCR AutoBAN

PANORAMA TECNOLÓGICO DE UMA RODOVIA

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Ano 5 • No 58 • Junho/2016

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58 ISSN 2236-0336

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Editorial

A segurança no Redação

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m um ponto todos aqueles que trabalham com tecnologia concordam: a interligação da rede de Automação Industrial com a rede Corporativa (em outras palavras, Tecnologia da Automação e Tecnologia da Informação) é cada vez mais necessária sob o aspecto de recebimento de informações para gestão e planejamento estratégico das empresas – tanto para obter indicadores de produção ou para o processo de cobrança de um serviço prestado ao consumidor. No entanto, o principal receio daqueles que adminstram ambientes de automação industrial – que tem na integração de suas redes de TA e TI o ponto chave do funcionamento do sistema – é a ameaça de indisponibilidade do seu parque industrial, com um potencial acesso indevido ou a proliferação de vírus, sem falar de outros tipos de infecções oriundas da internet e outras rede de automação interligadas. E o medo não é infundado. Casos recentes divulgados mostram que os ciberataques estão cada vez mais sofisticados e utilizam ciberarmas poderosas que afetam as redes industriais e sistemas de controle SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition). Entre os nomes mais conhecidos (e temidos) da atualidade está o Ransom (ou Ransomware), um malware que impede o usuário de acessar seus dados pessoais. Eles afetam diretamente a disponibilidade de sistemas ao bloquear o acesso a informações vitais para o seu funcionamento e cuja liberação de acesso só acontecerá mediante pagamento do resgate. E, de acordo com os especialistas no tema, 2016 promete ser o ano em que o Ransomware de bloqueio ressurgirá fortalecido porque ele pode infectar tecnologias emergentes como telefones celulares, sistemas de controle SCADA e sistemas conectados a Internet das Coisas – o tema predileto de dez entre dez profissionais de tecnologia atualmente. Nessa nova safra, nomes como Locky tem tirado o sono dos profissionais de tecnologia da informação. Esse ransomware infectou, no início deste ano, os sistemas médicos do Hollywood Presbyterian Medical Center, afetando o funcionamento de computadores essenciais para trabalhos de tomografia, sistemas da sala de emergência e farmácia. Ou seja, um enorme prejuízo para o centro médico. E não apenas eles estão ameaçados: indústrias, sistemas de energia, de telecomunicações, produção e distribuição de alimentos, transportes e sistema financeiro podem ser considerados alvos potenciais do Locky. Segundo fontes, o Locky infecta 90 mil sistemas diariamente em todo o mundo. Ou seja, as ameaças crescem de forma exponencial. Estabelecer formas de proteção e maneiras de garantir a proteção das empresas é a tarefa a que a norma ANSI/ISA-99 se propõe. Ela ressalta os elementos para segurança em ambiente de informática, gerenciamento de sistema e orientação de como obter as conformidades para cada elemento. Os tópicos contemplam estratégias, procedimentos, práticas e pessoal para garantir que o mundo corporativo sobreviva aos ataques cibernéticos. Em tempos de alta tecnologia e velocidade de inforamação é uma das poucas armas de que o setor de automação dispõe.

Editor e Jornalista Responsável

Eduardo Boni (MTb: 27819) eduardo.boni@vpgroup.com.br Reportagem

Gustavo Zuccherato gustavo.zuccherato@vpgroup.com.br Coordenador de Redação

Flávio Bonanome flavio.bonanome@vpgroup.com.br Colaborou Nesta Edição

Claudio Moraes (Artigo), Leonardo Souza (Fotos) Arte Flavio Bissolotti flavio.bissolotti@vpgroup.com.br Comercial Diretor Comercial

Christian Visval christian.visval@vpgroup.com.br

Presidente & CEO Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja victor.piiroja@vpgroup.com.br Financeiro Rodrigo Gonçalves Oliveira rodrigo.oliveira@vpgroup.com.br Marketing Michelle Visval michelle.visval@vpgroup.com.br Web e Sistemas Wander Martins wander.martins@vpgroup.com.br Carolina Teixeira carolina.teixeira@vpgroup.com.br Stefany Silva stefany.silva@vpgroup.com.br Digital Security Online www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplares Impressão: Gráfica Mundo

Eduardo Boni Editor

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Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil + 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br



Sumário

Mercado

entrevista

Lauro Miquelin – L+M

pg8 Distribuidora inaugura filial nos Estados Unidos

Delta Cable IT Solutions

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Tecnologia no DNA

Digifort

pg8 mpliando o atendimento no mercado norte-americano CASE STUDY

CCR AutoBAn

pg48 Pistas à prova de falhas

produtos e serviços

Milestone Systems

pg10 Husky M500 Advanced: gravador de rede com VMS escalonável

Pelco by Schneider Electric

pg10 Novos recursos para linha de câmeras IP Sarix Professional

Hikvision

pg12 Modelos panorâmicos da série PanoVu

Arecont Vision

pg14 Marca expande linha SurroundVideo

Eventos

Schneider Inovação Redefinida

pg16

Falando sobre tendências

Exposec 2016

pg20 Painel para novas oportunidades

Artigo

Interconexão e inteligência analítica

pg60

Interconexão e inteligência analítica

Bycon Open Day

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EM PROFUNDIDADE

Cliente como prioridade

Certificado Bosch – Painel FPD 7024

As possibilidades do Spread Spectrum

pg62

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Aprendizado voltado para o mercado

CLASS 2016

pg40 Segurança cibernética em alto nível

agenda

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Sistema de Vigilância AXIS F34 Uma solução de vigilância HDTV simples e discreta, com quatro câmeras, ideal para quem deseja uma instalação fácil e rápida. O maior diferencial desta solução é que tudo que você precisa de hardware já está incluído e com 3 anos de garantia. Todos os componentes, das câmeras ao armazenamento e gerenciamento de vídeo, são totalmente integrados, para oferecer simplicidade a você. Para saber mais sobre a solução visite www.axis.com/f34-system

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29/02/2016 15:56:46


Mercado Delta Cable IT Solutions

Distribuidora inaugura filial

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Delta Cable IT Solutions, distribuidora de valor agregado do segmento de infraestrutura de redes, sediada em Curitiba (PR) e com 7 Filiais no Brasil (Joinville, Florianópolis, Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Cascavel), informou a abertura da sua subsidiária DELTA CABLE AMERICAS LLC (DCA) em Miami (EUA), o que contempla parte do seu planejamento de expansão para 2016 e atende a crescente demanda do mercado. Com a abertura da nova subsidiária, que conta com 100% do capital da DELTA CABLE Brasil, a empresa ampliará bastante a sua área de atuação, pois Miami possui uma localização estratégica em relação às Américas Central e do Sul. Para essa empreitada, a distribuidora vai trabalhar com marcas de renome e de reconhecida qualidade, que contam com suporte local nos EUA. “A abertura dessa filial, a Delta Cable IT Solutions inicia o processo de internacionalização, oferecendo aos clientes uma nova opção de logística. Isso vai permitir compras com custo mais baixo e também mais competitividade nos seus mercados locais. Além disso, o mercado americano preza muito pelo respeito à política de canais, cultura com a qual já trabalhamos no Brasil”, explica Ronaldo Hellwig, diretor da distribuidora. Já a DCA disponibilizará grande parte do portfólio de produtos da Delta Cable Brasil, incluindo as principais marcas, tais como Hamwha Techwin, Hikvision, Exaqc, Illustra, Kantech, Software House, Suprema, Aimetis, Edge-Core, Ilsintech, D-Net e Netscout. De acordo com Hellwig, já existe a aprovação das marcas mais importantes para a atuação dentro dos EUA.

Hellwig, da Delta Cable IT Solutions: início do processo de internacionalização, oferecendo nova opção de logística e custos mais baixos

“A partir de agora, vamos aumentar nossa participação com a contratação da equipe comercial, seguindo estritamente o plano de negócios definido há um ano atrás”, afirmou. Com a nova filial, as metas da distribuidora Delta Cable IT Solutions também foram ampliadas e agora estão divididas em três etapas: conquistar clientes do Brasil, ampliar a atuação para toda a América do Sul e Central e, na última etapa, trabalhar instensamente no próprio mercado americano. DS

Digifort

Ampliando o atendimento

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epois de consolidar escritórios próprios e representações oficiais no Brasil, países da América Latina, Europa e Emirados Árabes, a Digifort acaba de anunciar uma nova unidade fora do território brasileiro, desta vez nos Estados Unidos. Instalada na cidade de Boca Raton, na Flórida, a filial terá administração própria e vai gerenciar um outro escritório satélite, localizado em Las Vegas. A partir destas duas bases operacionais, o Digifort vai atender clientes, parceiros e fornecedores estabelecidos nos Estados Unidos e no Canadá de forma mais próxima, garantindo qualidade de atendimento e planejando a expansão comercial nessa região. Éric Fleming Bonilha, CEO do Digifort, e Arie Hornreich, VP de Vendas e Desenvolvimento de Negócios nos EUA, serão os responsáveis em liderar a expansão do software no continente norte-americano. “Temos participação de mercado, projetos e experiências bem sucedidas em todo o mundo, seja por meio de unidades próprias ou

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representantes oficiais. A decisão de abrir uma filial na Flórida foi baseada na importância que a América do Norte tem para o nosso segmento de negócio. Além de novas demandas pelo produto e do fortalecimento global da marca, também temos uma carteira de clientes ativos que precisam de atendimento personalizado nessa região”, contextualiza Éric. O expansão da marca nos EUA foi planejada com antecedência. Ela funcionará com uma rede de representantes autorizados, além da linha direta com os integradores locais. “Vamos trabalhar em conjunto, provendo serviços completos, por meio de técnicas de apoio, treinamentos e certificações oferecidos na Flórida e nas localidades regionais, para reduzir custos dos profissionais que trabalham com o produto”, finaliza o CEO. DS

SWH Spectrum

Eric Bonilha, CEO da Digifort: América do Norte é um mercado potencial para a Digifort


Externa

Câmera Pro 2MP 30x PTZ

30x zoom analógico + 12x zoom digital

Interna

A função Intelligent Guard Tour usa a inteligência de vídeo embutido para rastrear, aproximar e gravar eventos ou atividades suspeitas automaticamente.

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D a Ty c o S e c u r i t y P r o d u c t s


Produtos e Serviços Milestone Systems

Husky M500 Advanced:

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Milestone Systems acaba de anunciar a disponibilidade do seu novo gravador de rede de alta capacidade, o Husky M500 Advanced NVR, com VMS escalonável. A solução de hardware foi testada para suportar até 512 câmeras HD com alto desempenho de gravação de até 600 Mb/s. O NVR possui um design versátil para ser um servidor de gravação, de failover e de gerenciamento ou para ser usado até mesmo como uma solução de vídeo tudo em um. O desenvolvimento do M500 Advanced foi iniciado devido a necessidade crescente de uma plataforma de hardware de alta performance e versátil, tanto para operar de forma autônoma como em uma infraestrutura conectada. Os parceiros da Milestone estavam observando uma demanda crescente por grandes sistemas de videovigilância que precisavam ser implementados rapidamente, possibilitassem expansões futuras e oferecesse alta confiabilidade ao mesmo tempo. Um dos pontos chaves em busca da alta performance do Husky M500 Advanced é o sistema de armazenamento usar os discos rígidos Western Digital Purple, projetados especificamente para aplicações de videovigilância. Com isso, o sistema suporta até 48 TB de armazenamento interno e pode utilizar appliances de armazenamento em rede quando for necessário. Os softwares XProtect Expert e XProtect Corporate vão pré-carregados no NVR, trazendo uma série de benefícios aos parceiros. A começar por permitir uma atualização de sistema sem

M500 Advanced: busca por uma plataforma de hardware versátil e de alta performance

a necessidade de treinamento específico para aqueles que já haviam sido treinados e certificados em outros produtos XProtect, como o Enterprise. O Husky M500 Advanced será vendido em configuração de base apenas, de forma que os parceiros adicionem as licenças de câmeras conforme necessário. Três anos do plano Milestone Care Plus e de garantia de hardware estão inclusos em todas as unidades, permitindo atualizações de software gratuitas, portabilidade de licença de dispositivos e créditos de troca de software. DS

Pelco by Schneider Electric

Novos recursos para linha de câmeras IP

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Pelco by Schneider Electric, líder no fornecimento de plataformas de vigilância de vídeo e gerenciamento de segurança inteligentes, anunciou atualizações para a sua linha de câmeras Sarix Professional. As novas soluções permitem a captura de imagens de alta qualidade para aumentar a segurança e as estratégias operacionais. Com resoluções de 1,2 MP a 5MP, as câmeras de vigilância Sarix Professional fornecem imagens em alta resolução para cobertura de vídeo de grandes áreas com uma única câmera. O zoom avançado da Sarix permite que os operadores vejam imagens detalhadas. Os novos recursos da próxima geração de câmeras Sarix Professional incluem: • Novos formatos: As câmeras Vandal Wedge Dome e Micro Dome

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Linha Sarix Professional: atualizações na captura de imagens melhoram as estratégias operacionais



Produtos e Serviços

da Sarix Professional são indicadas para espaços fechados. Os modelos podem ser usados em locais que pedem câmeras pequenas e discretas, com lente fixa e visualização close-up.

sidade ao portfólio para revendedores e integradores, permitindo customizar componentes para uma extensa gama de aplicações. As cúpulas já vêm de fábrica com a superfície anti-vandalismo IK10.

• Recursos de pouca luz aprimorados: A linha de câmeras oferece imagens mais nítidas em condições de pouca ou nenhuma luz. O novo recurso Adaptive IR regula automaticamente a intensidade da iluminação da imagem e permite a captura de mais detalhes. Quando alguém se aproxima da câmera, a luz é compensada para evitar uma imagem distorcida, garantindo maior qualidade de vídeo em áreas de iluminação reduzida.

• Recursos personalizados: As opções do Sarix Professional foram ampliadas e todas as câmeras ao ar livre resistem a pó e são protegidas contra fortes jatos de água e chuvas, garantindo a operação continuada em condições extremas, inclusive para aplicações de alta temperatura. “As atualizações que fizemos na nossa linha de câmeras Sarix Professional entregam aos usuários uma maior funcionalidade de captura de vídeo e clareza de imagem”, disse Wesley Moraes, Regional Sales Manager da Pelco by Schneider Electric. DS

• Mais design modular: O design modular otimizado dá mais diver-

Hikvision

Modelos panorâmicos da

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Hikvision apresentou suas novas câmeras panorâmicas da série PanoVu. As câmeras proporcionam vídeo de 180 e 360 graus, livre de distorção, ultra alta definição, integrando sem atritos vídeo de diversos sensores numa só unidade. Além disso, as potentes capacidades de acompanhamento inteligente da PanoVu, a ligação com PTZ e o aproximação de imagens até 36x ópticas e 16x digitais, sua fácil instalação e configuração para o usurário, e seu desempenho a luz ultra baixa, e o resultado é a solução panorâmica de alta gama mais bem equipada no mercado. Potente design todo em um Com um design para aplicações de controle de segurança em larga escala, como os estádios, centros urbanos, aeroportos e estacionamentos, a série PanoVu permite aos usuários substituir várias câmeras por uma unidade multi-sensor, reduzindo custos e complexidade técnica. A solução de vigilância tradicional para este tipo de cena de 180 e 360 graus deveria implicar várias câmeras e software de emenda de vídeo a nível do servidor para misturar imagens e criar uma imagem panorâmica única. A série PanoVu da Hikvision é uma solução todo em um que integra diversos sensores na única unidade, eliminando a necessidade do software de emenda de vídeo. O design todo em um das câmaras PanoVu permite a instalação e a configuração simples, através de apenas um cabo Ethernet e de um cabo de alimentação. As câmaras tem o design também para oferecer pré-visualização de imagens para ajudar à configuração e para reduzir drasticamente os tempos e custos de manutenção. Desempenho superior a baixa luminosidade A imagem a cor com baixa luminosidade da Hikvision lidera a indústria em desempenho, e as câmaras da série PanoVu não são

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a exceção. As unidades incorporam lentes de apertura grandes DarkEye da Hikvision, compartilhando o mesmo desempenho em situações de pouca luminosidade com a série DarkFighter da Hikvision. São capazes de capturar imagens de cor de alta resolução e altamente detalhada em iluminação mínima de 0.002 Lux, o que significa o monitoramento de 360 graus disponível, crítico para as localizações de alto risco como os espaços públicos abertos em centros de cidades. Acompanhamento inteligente e funções inteligentes O acompanhamento inteligente significa que as câmaras PanoVu apoiam um enlace a uma câmara de acompanhamento PTZ adicional, permitindo potentes capacidades de zoom da PanoVu para magnificar os detalhes minúsculos na imagem panorâmica. O acompanhamento inteligente permite o acompanhamento simultâneo de diversos objetivos, tanto em modelos se acompanhamento automático quanto manuais. As câmaras também incluem uma ampla gama de funções inteligentes, incluindo detecção de intrusões, detecção de cruzamento de linha e detecção de entrada e saída da região. Modelos de aplicação específica As câmaras da série PanoVu estão disponíveis em variantes de 8MP, 180 graus e 16 MP, 360 graus, o que permite aos usuários selecionar o modelo ideal para sua aplicação de vigilância específica. Os modelos de 16MP e 360 graus utilizam 8 sensores CMOS de 1/1.9” Progressive Scan CMOS para criar as imagens panorâmicas, enquanto que os modelos 8 MP incorporam quatro sensores para gerar imagens de 180 graus. Todas as câmaras da série PanoVu, estão classificadas IP66 para uso nas mias diversas condições climáticas e aplicações. DS



Produtos e Serviços

Arecont Vision

Marca expande linha

Flexibilidade: A linha SurroundVideo Omni G2 permite que o usuário mova facilmente cada um dos sensores de foco remoto

que nada seja perdido do campo de visão. Cada sensor pode ser ajustado individualmente para entregar a melhor taxa de exposição por sensor com modelos com WDR para um desempenho confiável em diversas condições de iluminação.

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Arecont Vision expandiu a sua linha de câmeras omnidirecionais e panorâmicas Surround Video com multi-sensores e multi-megapixels, com novos modelos entregando novos recursos e capacidades. Segundo a fabricante, uma única câmera SurroundVideo de alta definição pode substituir múltiplas câmeras PTZ ou uma grande quantidade de câmeras de sensor único para uma ampla gama de necessidades de vigilância. A linha SurroundVideo foi colocada à prova em milhares de projetos de clientes, integradas com sistemas NVR e VMS líderes do mercado. As novidades da linha incluem as câmeras SurroundVideo G5 e SurroundVideo G5 mini panoramic, além da nova câmera omnidirecional SurroundVideo Omni G2. SurroundVideo G5 A câmera panorâmica de tamanho padrão SurroundVideo G5 dá aos usuários quatro lentes de foco remoto e P-iris integrada para uma experiência panorâmica de 180º e com o dobro de taxa de frame do que os modelos anteriores. Essa nova linha de câmeras possui modelos com 5, 12 ou 20 megapixels de resolução, tudo com capacidade de foco remoto embutido para simplificar a instalação e os ajustes, reduzindo os custos e tempo de instalação no local. Para lidar com aplicações com baixa iluminação, a Arecont Vision também introduz o que eles garantem ser a primeira câmera panorâmica multi-sensor de baixa luminosidade como parte dessa nova série. O modelo de 5 megapixels inclui a tecnologia STELLAR (Spatio Temporal Low Light Architecture) para oferecer alta sensitividade à luz para capturar imagens em cor em condições de baixa luminosidade extrema. SurroundVideo Generation G5 Mini As câmeras panorâmica G5 Mini oferecem modelos de 12 ou 20 megapixels com o dobro de taxa de frame dos modelos anteriores. Com quatro opções de lentes, tanto em configuração de 180º como 360º, tornam a câmera ideal para aplicações que precisam de uma pequena câmera que leva em consideração a estética do local. Os usuários podem ver os quatro sensores individualmente ou como uma transição suave de todas as imagens combinadas. A câmera é alinhada, já de fábrica, com uma sobreposição de imagem para assegurar

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SurroundVideo Omni G2 Assim como as outras novidades, a câmera omnidirecional Omni G2 oferece modelos de 12 e 20 megapixels com o dobro de frame rate que as versões anteriores. A plataforma única oferece às organizações de todos os tamanhos a flexibilidade para instalar um sistema de segurança que atenda realmente suas necessidades de videovigilância atuais, permitindo mudanças de configurações quando necessárias no futuro. A flexibilidade oferecida pela SurroundVideo Omni G2 permite que o usuário mova facilmente cada um dos sensores de foco remoto em volta do ponto de fixação magnético. Todos os quatro sensores Omni G2 são individualmente montados em gimbals de 3 eixos para uma maior variedade de movimento quando posicionando os sensores, e as lentes modulares de foco remoto podem ser selecionados de uma variedade de opções de lentes para um campo de visão completamente personalizado pelo usuário. “As câmeras megapixel panorâmicas de multi-sensores continuam a ganhar visibilidade como uma solução para uma grande área de vigilância comno resultado da sua performance, cobertura, confiabilidade e eficiência de custos nunca antes vista”, diss Brad Donaldson, vice-presidente de desenvolvimento de produto da Arecont Vision. “Com várias inovações e as adições de foco remoto, lentes p-iris e entregando o dobro de frame rate em comparação aos modelos anteriores, a Arecont Vision continua a ser um líder claro em soluções de vigilância multi-sensor”, ressalta o executivo. Todas as câmeras SurroundVideo oferecem quatro filtros IR mecânicos para dia/noite para uma maior qualidade de imagem em qualquer hora do dia. Cada série inclui modelos com WDR (Wide Dynamic Range) de até 100 dB em resolução completa (apenas alguns modelos de 12 MP selecionados). Além disso, a linha oferece capacidades de transmissão avançadas, com codificação H.264. A energia pode ser fornecidade através de cabo de rede compatível com PoE ou através de um cabo 12-48V DC/24V AC. A interface da câmera também ajuda em uma configuração intuitiva, rápida e fácil com o AV IP Utility Tool, permitindo a configuração e a atualização de uma ou múltiplas câmeras simultaneamente. As câmeras SurroundVideo são utilizados em cruzamento de corredores, lobbies, docas de carregamento, lojas, restaurantes, esquinas de ruas, estacionamentos e outros espaços abertos. DS


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Eventos Schneider Inovação Redefinida

Falando sobre Evento da Schneider Electric destaca novidades do mercado tecnológico e demonstra como a empresa pretende desenvolver esses temas nos próximos anos por Redação

No encontro “Schneider Inovação Redefinida”, os executivos Paulo Henrique, André Marino, Rodrigo Barros e Edgard Franco debateram tendências do mercado para os setores de eficiência energética, inclusões tecnológicas e escassez de recursos

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Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, promoveu, no dia 19 de maio o encontro “Schneider Inovação Redefinida”. O evento reuniu 150 clientes de todas as unidades de negócio da companhia e apresentou as tendências do mercado para temas como eficiência energética, inclusões tecnológicas, escassez de recursos entre outros. O encontro contou com a participação de executivos da empresa, como Edgard Franco, vice-presidente de Serviços de Sustentabilidade da companhia, além de André Marino, vice-presidente de Indústria e Paulo Henrique Silva de Souza, gerente de marketing de Ecobuilding, além de Rodrigo Barros, fundador da HandsOn.TV, que falou sobre tendências e conectividade. Paralelamente às apresentações, uma exposição apresentaram as soluções que a Schneider oferece para diversos mercados, desde Automação Residencial, Datacenters, passando pelo setor de Óleo e Gás chegando até a segurança eletrônica propriamente dita. Nesse segmento foram demonstradas solu-

Rodrigo Barros, fundador da HandsOn.TV, falou sobre tendências e conectividade

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ções como a câmera panorâmica Optera, único modelo do mercado com visualização perfeita em 180º, 270º e 360º. A camera carrega a tecnologia Surevision 2.0, WDR e LowLight, conta com resolução de até 12MP, múltiplas visões no VMS e navegação sem cortes. “A Optera é o mais novo lançamento da marca. Nossa câmera oferece qualidade mesmo em casos mais críticos, como brilho excessivo e pouca luminosidade”, afirma Wesley de Moraes, gerente comercial regional da Pelco by Schneider Electric. Durante o evento também foi demonstrado o funcionamento da plataforma de monitoramento e gerenciamento de vídeos VideoXpert, que funciona como uma solução de software ou como uma conveniência do hardware Pelco. “O recurso permite um caminho de migração fácil e é construído a partir de padrões abertos, com uma arquitetura modular. A plataforma oferece escalabilidade para qualquer negócio em expansão, permitindo que gerentes tomem decisões rápidas e orientadas. DS

O presidente da Schneider Electric, Cleber Morais, também participou do evento que debateu inovação e tendências



Eventos iii Campus party iri

Tecnologia Terceira edição do Campus Party IRI, que aconteceu em Pedro de Toledo, reuniu empresas de segurança eletrônica para o falar sobre os avanços do Centro de Excelência Tecnológica por Eduardo Boni

Durante o encontro, Fábio de Souza, presidente do Instituto Rio Itariri, falou sobre o projeto do Centro de Excelência Tecnológica

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ntre os dias 3 e 5 de junho aconteceu em Pedro de Toledo, no estado de São Paulo, a terceira edição do Campus Party IRI – Instituto Rio Itariri. Neste novo encontro, que reuniu alguns executivos do setor de segurança eletrônica e tecnologia, foi apresentado como será o desenvolvimento do Centro de Execlência Tecnológica. O Instituto Rio Itariri é um local de preservação ambiental recnhecido pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pela Secretaria do Meio Ambiente como um Mantenedor de Animais Silvestres, iniciando, também esforços na área de conservação e conscientização. O encontro de final de semana resultou em novas ideias para a preservação do fauna local e, no que se refere à segurança, levou parceiros como Digifort e StarkID entre outras empresas do setor, que reforçaram o compromisso de trabalhar em favor de uma causa ambiental. Além disso, as empresas envolvidas com o projeto poderão usar essa experiência para sua publicidade institucional. Apesar do ambiente silvestre, o sitio Dona Gertrudes, onde fica localizado o Instituto Rio Itariri, é cercado por tecnologia, e os animais e visitantes são monitorados por 140 câmeras IP instaladas em um perímetro de cinco quilômetros. De acordo com o presidente do Instituto Rio Itariri, Fabio de Souza, a ideia é que o local funcione como um pólo tecnológico, onde os players poderão trazer seus produtos, realizar cursos e contribuir para o desenvolvimento do local.

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“Desde o início do projeto, já havia o desejo de envolver tecnologia no trabalho que fazemos como os animais no instituto. Hoje, todos os animais possuem chip de identificação, mas no futuro queremos ampliar esse controle visando a saúde e a reprodução dos bichos”, conta Souza. Centro de Excelência Esse terceiro encontro foi organizado para o lançamento do Centro de Excelência Tecnológica e também para criar um networking entre todos os envolvidos e, a partir daí, gerar novos negócios entre eles e novas ideias de como desenvolver novidades para o IRI. O dia de atividades teve início com uma palestra de Fábio sobre o Instituto Rio Itariri e sobre os planos de tecnologia envolvidas no projeto. Depois, o praticioner coaching Marcio Yatsuda ensinou como as técnicas de Coach podem ajudar no dia a dia das pessoas, com atividades práticos entre os presentes. Em seguida, aconteceu a rodada de negócios, onde os convidados se reuniram em grupos que se revezavam para dar sugestões de melhorias para o IRI. “A ideia é pensar novas formas de sinergia , que vão muito além da tecnologia. O evento está ganhando corpo e já estamos estudando a periodicidade desse evento. Este último que fizemos foi ótimo para todos, com boas iniciativas e nos mostrou que estamos no caminho certo. Queremos criar um calendário e promover novos encontros desse tipo”, finaliza. DS


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Eventos Exposec 2016

Painel para Edição da Exposec mostra novidades de mais de 800 expositores e aposta em temas diversificados, como segurança da informação, para abrir novos segmentos para debate e desenvolvimento por Eduardo Boni, Flavio Bonanome e Gustavo Zuccherato

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ealizada de 10 a 12 de maio de 2016, no São Paulo Expo, em São Paulo, a 19ª edição da EXPOSEC - Feira Internacional de Segurança foi encerrada com recorde de visitação superando 42 mil visitantes. A feira reuniu 800 marcas expositoras, nacionais e internacionais, que apresentaram soluções para os segmentos de segurança eletrônica, privada, pessoal, patrimonial e empresarial e apresentou ao mercado mais de 10 mil itens em exposição. Dentre as novidades destacaram-se as câmeras Full HD, os diferentes tipos de biometria e softwares inteligentes. As soluções são utilizadas para diversas aplicações como: projetos integrados de segurança; segurança das informações; tecnologia de segurança eletrônica aplicada à conectividade; projetos de integração das áreas de segurança da informação e do patrimônio; e integração da segurança eletrônica com automação e internet. A presidente da ABESE, Selma Migliori, destacou algumas ações da associação realizadas no evento como o lançamento da validação da certificação da Selma Migliori, diretora da ABESE, destacou a Exposec com palco tecnológico e fomentadora de novos negócios do setor de segurança eletrônica

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indústria associada à ABESE e um guia destinado ao consumidor, além da realização da 2ª edição do TecShow, que apresentou aos visitantes algumas tecnologias de ponta como a portaria remota, softwares inteligentes e as câmeras IP que buscam imagem de longa distância. O mercado de segurança eletrônica continua registrando índices de crescimento. O faturamento em 2015 foi 6% maior que em 2014,


Eventos Exposec 2016

atingindo R$ 5,4 bilhões. Para 2016 a perspectiva para o setor é de crescimento de 4 a 5%, com faturamento de cerca de R$ 5,6 bilhões. Congresso Brasileiro de Segurança Privada No segundo dia do evento aconteceu o 27º Congresso Brasileiro de Segurança Privada (COBRASE). O evento, aberto ao público, contou com a participação de sete renomados palestrantes na esfera da segurança, agregando conhecimento e contribuindo para promover o debate sobre temas relacionados ao setor. Renato Prado, graduado em Administração de Redes e Consultor de Sistemas Eletrônicos de Segurança, abriu o Congresso falando sobre “A Tendência Crescente das Plataformas Integradas nos Sistemas de Segurança Eletrônica”. Segundo o especialista, a convergência de atuações entre profissionais e sistemas de automação e vigilância, é uma forte tendência do mercado de segurança eletrônica. Para ele, a eficiência das conexões entre diversas redes de comunicação é facilitada através do desenvolvimento de softwares avançados e do uso de protocolos, que são convenções que controlam e possibilitam a comunicação entre duas ou mais plataformas diferentes. Outro destaque no Congresso foi o comentarista de segurança da Rede Globo, e consultor de segurança, Diógenes Viegas Dalle Lucca, que debateu sobre “Educação para Segurança – Violência Urbana”. Ilha de Segurança da Informação e treinamentos Com palestras e treinamentos gratuitos a Exposec sediou a 1ª Ilha de Segurança da Informação. A iniciativa, uma parceria da Cipa Fiera Milano com o Grupo Daryus - Consultoria e Treinamento, teve o objetivo de capacitar profissionais e disseminar conhecimento e informação nas áreas de governança, risco, compliance, segurança da informação e cyber security. Passaram pelo espaço cerca de 300 profissionais, que receberão certificado de participação no evento. A programação teve grande aceitação do público já que se trata de um tema bastante atual. De acordo com a organização, dentre os assuntos que geraram maior interesse estiverem o Treinamento em Segurança da Informação, a palestra Crimes Eletrônicos – Compartilhamento das Informações e a Mesa-redonda: Gestão de Segurança da Informação Integrada. A WDC Networks e a Hikvision realizaram treinamentos gratuitos durante a EXPOSEC sobre a tecnologia IP. Segundo a organização o mercado atual está migrando do analógico para o IP e os profissionais buscam informações para se atualizar. Durante os três dias de evento passaram pelos treinamentos mais de 900 pessoas que puderam ter acesso a especialistas e trocar conhecimentos sobre sistemas inteligentes de segurança, novidades em centrais de alarme, controles de acesso e plataformas de integração. Fulltime: gerenciando tempo e recursos A Fulltime participou pelo sétimo ano na Exposec demonstrando duas novas soluções: o FullControl – um gestor financeiro para empresas - e o FullArm, que auxilia empresas de monitoramento. O FullControl é uma plataforma ERP para empresas de segurança que trabalham com Monitoramento e Rastreamento e contém todos os recursos necessários para as empresas terem total controle sobre entradas e saídas de recursos, controle de vendas e ordem de serviço e muitos outros recursos. Esse sistema também possui uma versão mobile para que os gestores possam gerenciar sua empresa na palma da mão. O FullArm oferece liberdade total aos clientes monitorados para que eles possam realizar o monitoramento via dispositivo móvel, com recursos de arme e desarme remoto, recebimento de fotos

A Cobrase abriu espaço para o debate de diversos temas de segurança eletrônica

e outras interações. Entre as funcionalidades do sistema estão a possibilidade de ter um histórico das ações e eventos e a captura da imagem no momento do ataque, que é enviada para o aplicativo móvel FullArm do cliente. “Trabalhamos com empresas de monitoramento e uma das reclamações é que não há retorno sobre os serviços oferecidos. Com o Full Arm, o cliente tem acesso a toda a movimentação de segurança que a central de monitoramento está oferecendo através de um aplicativo”, explica Ana Laura, da FullTime. dTower: controle de acesso para espaços reduzidos Além do recém-lançado D Flow, a Digicon demonstrou durante a Exposec a dTower, uma linha de bloqueios criada especialmente para ambientes com pouco espaço físico. Este novo produto pode ser configurado de acordo com a necessidade do cliente, utilizando dois módulos de fechamento ou apenas um e está disponível nos modelos dTower Single 500, dTower Par 500 e dTower Par 900. “Esse produto tem uso em supermercados e estamos estudando aumentar a altura do dTower para utilizá-lo em outras verticais que necessitem de um bloqueio efetivo”, explicou Filipe Nunes, gerente comercial da Digicon. Duas outras novidades eram um modelo de catraca desenhado para academias e projetos de baixo custo, com leitoras e pictogramas de acionamento, além de um software para controlar a dFlow em ambientes onde o bloqueio é instalado em larga escala. “Esse software permite configurar tempo de passagem a iluminação dos criptogramas a também monitorar toda a movimentação em torno do bloqueio”. Prosegur: rastreamento inteligente A Prosegur aproveitou o evento para lançar no mercado o Prosegur Indoor Track, um sistema de gestão de rastreamento de pessoas ou ativos indicado para uso em centros comerciais, indústrias, museus, hospitais ou para o acompanhamento de operações logísticas. Trata-se de uma tecnologia de alta performance e eficiência no rastreamento de pessoas ou equipamentos, onde o centro de controle recebe em tempo real a localização exata de quem ou o

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A Protege destacou novos serviços como o Carga Segura e produtos como o Cofre Inteligente

que é monitorado, aumentando a eficiência operacional dos recursos existentes em cada planta. A plataforma I-Track pode ser integrada com diferentes soluções e possibilidade de transmissão via GPS, Zigbee e Bluetooth. Além disso, permite a gestão dos recursos, controle de rondas, posicionamento e a criação de cercas virtuais que, se rompidas, são imediatamente reportadas para a central. “Atualmente essa tecnologia tem sido muito aplicada em centros comerciais, mudando o conceito de gestão dos recursos para uma solução completa de segurança com integração de tecnologia / mão de obra e otimização de resultados”, explica Melina Yasuda, Diretora Comercial de Soluções Integradas em Segurança da empresa.

Condutti: tecnologia em cabos A Condutti levou para esta edição do evento uma nova linha de cabos 5 mm HD, especialmente desenvolvida para atendar as tecnologias HD-TVI HD-CVI e analáogico “O diferencial é sua eficiência de blinddagem e a performance em algumas distâncias. Nas versões HD-CVI ele responde bem a distâncias de até 200 metros. Nas tecnologias HD-CVI, e HD essa distância vai até 500 metros”, explica o engenheiro de produtos Aurélio Duarte. Outra novidade no estande foi o cabo LAN que possui uma alimentação interna. Esse diferencial permite ao instalador pode dispensar o uso de cabos paralelos, diminuindo os custos e o tempo de instalação. Além desses, a Condutti colocou no mercado uma linha de cabos para instação de alarmes de incêndio. Estão disponíveis em diversos tamanhos e formatos. “Ele segue os padrões da norma de combate a incêndio, além de ter cor diferenciada e PVC antichama, resistência a fogo de 75 ou 105 graus. Esse produto conta com uma blindagem que impede interferências do ambiente externo no sinal interno que passa sobre os condutores. Dessa forma, ele evita falsos alarmes”, explica.

Protege: cargas seguras em qualquer circunstância O Grupo Protege reforçou o apelo da marca, que é conhecida por oferecer segurança para o transporte de cargas e valores. Este ano, durante a Exposec, foram apresentados novos equipamentos de câmeras e reforço do transporte de carga segura e também o cofre inteligente, serviços que a Protege já oferece aos seus clientes com grande aceitação: o Carga Segura e o Cofre Inteligente. “O serviço Carga Segura é um transporte terrestre especial para cargas de alto valor agregado em um veículo blindado e tecnologia de segurança com percurso 100% monitorado. Com veículos modernos e regulamentados pelos órgãos sanitários, também oferece um novo serviço especializado para os transportes de itens farmacêuticos e farmoquímicos, com rigoroso controle e serviço de monitoramento estrito de temperatura”, explica Reginaldo Gallo, gerente corporativo de segurança eletrônica da Protege. O Cofre Inteligente é a solução que garante a segurança real dos lucros e conhecimento total do faturamento em dinheiro. O equipamento tem capacidade de armazenamento de 5.000 cédulas, e dependendo do estado delas, até 40% a mais, permitindo a inserção de maços com até 30 cédulas por vez. “Todo o dinheiro depositado neste cofre está automaticamente garantido, monitorado e protegido, com cobertura securitária do cofre e dos valores depositados. O sistema de Segurança Eletrônica da Protege possui detectores de intrusão com alarmes, circuito fechado de TV (CFTV), controle de acesso, monitoramento remoto de imagens e alarmes remoto e capacitação para projetos com tecnologia IP”, destaca o executivo.

Seagate: aposta nos segmentos de segurança e PME Em sua estreia na Exposec, a Seagate levou para o evento equipamentos para duas vertentes: segurança e armazenamento para pequenas e médias empresas. Os destaques foram a linha Seagate Surveillance HDD e o Business Storage NAS. Os HDDs Surveillance para o mercado de segurança já estão na sétima geração, sendo reconhecido pelo mercado como um produto de alta confiabilidade e desempenho. Esse produto foi desenvolvido especificamente para aplicações de monitoramento e análise de vídeo. O Surveillance HDD é um disco rígido criado para armazenar e acessar dados de vídeo, melhorando a integridade de dados e mantendo sistemas em funcionamento por mais tempo. O produto trabalha 24x7 e atende todas as características que um sistema de vigilância necessita. O Surveillance foi ainda projetado para suportar gravações de segurança de muitas câmeras independente dos requisitos de resolução, o HD suporta até 32 câmeras por sistema e lida facilmente com os altos ciclos de trabalho de gravação. Além disso, existe a opção do HDD Surveillance com o serviço de Rescue, que oferece a recuperação de dados. Dessa forma, quando ocorre alguma falha, a Seagate cobre a garantia e ainda recupera os dados. Ainda na linha de segurança eletrônica, a empresa demontrou a sua parceria com a Dahua, em alguns modelos que possuem storage interno da Seagate. O Seagate NAS e NAS Pro foram desenvolvidos especialmente para as pequenas empresas. Os modelos com capacidade de até 30TB e desempenho perfeito para home offices ou pequenas empresas com até 50 funcionários.

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Eventos Exposec 2016

Segware: foco na redução de gastos No estande da Segware, a novidade era a versão express do aplicativo Sigma Cloud. O sistema de monitoramento nesta versão apresenta maior segurança e mobilidade para os clientes. Sua hospedagem está na AWS (Amazon Web Services), o mesmo de outros grandes players do mercado tecnológico. Além disso, conta com certificação SSL com chave privada de 2048 bits para toda a comunicação entre central de monitoramento e a infraestrutura da Segware. O desempenho também é outro fator importante, já que o Sigma Cloud possui tecnologia deponta e banco de dados preparado para tratrar grande massa de dados. O monitoramento também se tornou mais funcional, uma vez que todas as ocorrências e tarefas podem ser visualizadas na tela de monitoramento. “O cloud é totalmente embasado no datacenter da Amazon, ou seja, toda a redundância e backup fica por conta da Segware. Isso reduz os custos para empresas iniciantes porque elimina os gastos com servidores”, explicou. A nova versão do aplicativo My Security também teve destaque na feira. Ele agora vem com atualização de câmeras via aplicativo para o cliente final e uma novidade do monitoramento on demand. “Nesse modelo de negócio, o cliente recebe todos os seus eventos e solicita separadamente o deslocamento de uma viatura, o que também reduz gastos”, explica Renato Martins, da Segware. Ainda no estande da Segware estava a Inside, parceira comercial da fabricante. A empresa demonstrou um sistema de diagnóstico com as melhores práticas para o segmento de segurnaça eletrônica. Através do site é possível preencher um relatório que compara as práticas do cliente com aquelas consideradas padrão pelo mercado. Seventh: estande próprio e novas parcerias Considerado um dos principais eventos do setor para a Seventh, a Exposec é a feira onde a empresa chama clientes e fecha seus principais negócios. Por isso, este ano, a companhia catarinense estreou um estande próprio onde demonstrou diversas soluões de centrais de monitoramento de imagens e vídeo e a integração com o controle de acesso. “Com o controle de acesso virtual, conseguimos dispor de di-

Sistema de detecção de movimento e vibração por cabo sensor microfônico chamaram atenção dos visitantes do estande da Aliara

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Fabricante brasileira destacou as câmeras com o sensor Sony Exmor com opções HD e Full HD

versas funcionalidades que permitem a uma central de alarmes comandar uma empresa à distância, acionando equipamentos de acesso, juntamente com telefonia de qualquer lugar”, explica Carlos Schwochow, diretor da Seventh. No evento deste ano, mais uma vez, o conceito de central de monitoramento foi o destaque. Para isso, todo o estande se transformou em um espaço de monitoramento remoto, com equipamentos de seus parceiros comerciais como Axis, Pro Image e Uniview, além de servidores SDC. Outro destaque do estande foi o D-Guard Web, onde toda a configuração que antes era feita via desktop agora pode ser realizada através da internet, o que facilita a integração. A Axis demonstrou no estande da Seventh o kit de videomonitoramento AXIS F34, com a tecnologia Zipstream, que compacta as imagens em pelo menos 50% para além da compressão do padrão H.264, permitindo reduzir pela metade a largura de banda e a necessidade de armazenamento, sem perdas na qualidade da imagem. O gerenciamento da detecção de movimento é feito com o software Situator em qualquer ponto monitorado por uma das quatro câmeras que compõem o kit AXIS F34. Caso ocorra algum evento na residência, condomínio ou ambiente corporativo, a câmera gera um pop-up na tela da central, permitindo que o operador veja o que está acontecendo e tome todas as providências antes de acionar o serviço de patrulha. Aliara: Sistemas de proteção perimetral de alta performance A Aliara Brasil levou a Exposec os seus sistemas de detecção de movimento e vibração por cabo sensor microfônico, chamados de PMS. Disponíveis em três versões, voltados tanto para pequenos quanto para grandes perímetros, o PMS funciona como um grande microfone de alta fidelidade, transformando a superfície de instalação em um grande sensor, detectando sinais vindos do perímetro cercado, geradas por tentativas de corte, escaladas ou golpes. Com até três configurações de sensibilidade, o sistema PMS 3 para pequenos perímetros incorpora também um anenômetro, uma mini estação meteorológica, para ajustar a resposta do sensor às condições climáticas automaticamente, evitando falsos alarmes. A conexão com o painel de alarme é feita por saída de relay, com o controle dos parâmetros sendo acoplado diretamente na placa. “A grande vantagem desse sistema é que ele é o menor custo por me-



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tro em média do mercado hoje pra proteger um perímetro onde ele possa ser instalado, como um alambrado, muro ou grade”, aponta o diretor e gerente comercial da Aliara Brasil, Ricardo Binatto. Giga Security: novos mercados em vista Como uma das principais fabricantes brasileiras de sistemas de segurança, a Giga Security aproveita a Exposec para apresentar ao mercado todos os seus principais lançamentos do ano. Nesta edição, a empresa começou a traçar sua estratégia de expansão para outros mercados com o lançamento da sua linha de racks e organizadores PVT, que permitem a transmissão de vídeo e alimentação por cabo de rede Cat5, em qualidade HD ou Full HD, com qualquer tecnologia, seja AHD, CVI, TVI ou Analógico. “Além de oferecer um sistema com boa qualidade de imagem e funcionalidades, hoje o instalador também precisa se preocupar com a qualidade do acabamento final do seu serviço”, ressalta Bruno Gouvêa, diretor da Giga Security. Outra novidade foi o relançamento do SVR (Sistema de Video Gravação), uma combinação do organizador PVT com um gravador DVR que agora suporta até 16 canais de vídeo com conexão RJ45. O dispositivo integra os principais recursos para CFTV, com gravação de imagem em alta definição, proteção contra surto e curto circuito, armazenamento e acesso via internet. Oferece baluns com adaptadores BNC e P4 para conexão com qualquer tipo de câmera analógica e suporta dois HDDs de até 8 TB por equipamento. Quanto às câmeras, a Giga destacou os sistemas que utilizam o novo sensor Sony Exmor. Com modelos AHD Full HD 1080p e HD 720p, a linha com estes sensores apresenta uma série de recursos exclusivos e de alto desempenho como Pixel HD, cancelamento de ruído, dynamic range, smart n-ir (infravermelho inteligente) e o true low light para oferecer maior qualidade e resposta em condições de baixa iluminação. A linha AHD Lite, com uma proposta de oferecer qualidade HD com menor custo, também foi demonstrada durante a Exposec. Composto inicialmente de dois modelos, a linha utiliza sensor CMOS AHD e oferece alcance de até 15 metros. Todas as câmeras apresentadas oferecem classificação IP66 para proteção contra poeira e jatos de água. “Podemos atender desde clientes que querem um sistema pre-

A Mundial demonstrou a linha de produtos da Hikvisionm com destaque para a linha de DVRs Turbo HD, que permite o funcionamento híbrido para sistemas IP ou analógicos

Batizado de Starvis, o novo sensor CMOS da Sony promete grande capacidade de luminosidade mesmo em situações de luz praticamente ausente

mium com qualidade Sony até aqueles que querem uma qualidade HD com um custo reduzido que caiba no bolso”, aponta Gouvêa.

Detalhe do estande da JFL Alarmes, que destacou a tecnologia BUS

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JFL Alarmes e a tecnologia BUS Conectar uma central de alarme e os sensores com apenas um par de fios, economizando com cabeamento, melhorando a organização e sem a necessidade de módulos auxiliares. Essa é a proposta da tecnologia de barramento da JFL Alarmes para todos os seus dispositivos. O dispositivo – batizado de BUS – que chamou mais atenção foi a central de alarme monitorável Active-100 BUS, que permite a instalação de até 99 zonas (sensores) em um único sistema. Com possibilidade de controle via smartphone, a central permite até 99 usuários, com 16 partições reais e 16 teclados endereçáveis e oferece uma saída PGM com relé. Complementando a central de alarme, a empresa apresentou também os sensores infravermelhos DS-510 BUS e DS-520 BUS, o sensor de abertura SL-320 BUS e a sirene piezoelétrica SIR-215 BUS. Os sensores infravermelhos oferecem 3 níveis de sensibilidade, com sensor PIR digital e função TAMPER para a cobertura de 14 metros em ângulo de 90º. Outro lançamento é o teclado touchscreen TS-400 para centrais monitoráveis, com tela colorida de 4,3” e interface intuitiva. O equipamento exibe a planta baixa do sistema


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de alarme e tem a função de porta retrato digital, onde o cliente final pode colocar fotos que ficarão alternando, dando um diferencial a mais para o ambiente. Também é possível realizar chamadas internas utilizando a função intercom. Também foi apresentado o ECR-18i, um eletrificador com arme/ desarme por controle remoto e controle via aplicativo de celular. Para a linha de videovigilância, a fabricante brasileira apresentou a câmera CD-3160 VF, um modelo Full HD-TVI varifocal com infravermelho para até 60 metros e proteção IP66, o novo HVR de 32 canais WD-3032 para qualidade Full HD-TVI, além de uma nova linha de HVRs para qualidade HD-TVI/AHD, WD-42, com opções de 4, 8 ou 16 canais. Mundial Security: aposta no mercado chinês Focado em apresentar algumas das novidades da Hikvision, o estande da Mundial Security atraia bastante atenção durante a Exposec 2016. Seguindo a evolução da linha de produtos da fabricante, o destaque da feira foi a linha de DVRs Turbo HD, que permite o funcionamento híbrido para sistemas baseados em IP ou analógicos. “Trata-se de um sistema que suporta câmeras de três megapixel até cinco megapixel pensado exatamente para conversar com o máximo de formatos possível e assim ser compatível com diversos fabricantes”, explica André Esteves da Mundial Security. A nova linha de DVRs consegue operar com cinco tecnologias de vídeo diferentes: Analógico, Analógico-IP, HD-TVI, HD-CVI e AHD e a grande vantagem da nova linha é a sua taxa de compressão. “Hoje, o principal desafio de qualquer armazenamento é o espaço que as imagens podem tomar. Para esta nova família, a Hikvision desenvolveu uma compressão batizada de H.264+Z”, conta Esteves. Intelbras: informações na nuvem Tomando um dos principais espaços da Exposec 2016, a Intelbras veio ao evento com uma filosofia diferente. A empresa aproveitou as novas tecnologias anunciadas por seus parceiros no ISC West em Las Vegas para entregar agora soluções integradas usando o que há de mais moderno em interface de uso. Prova disso é o principal destaque do estande, batizado de Intelbras Cloud. De acordo com o desenvolvedor de negócios Ronney Amorim, a intelbras “juntou todas as funções principais de um DVR e colocou tudo online de forma totalmente gratuita, permitindo que o usuário faça uso da aplicação sem precisar de conhecimento técnico e acelerando o trabalho do instalador”. A principal ideia da solução em nuvem é fazer uso das capacidades da linha de DVRs da Série 1000, que descomplica o processo de configuração em rede e DDNS. “Agora o instalador usa nosso aplicativo

A Topway mostrou dois produtos focados para a segurança residencial: o Ring, um dispositivo que mistura portaria inteligente e vigilância e a Lightcam, uma câmera em formato de um bulbo de lâmpada residencial

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Intelbras I66, conecta-se a rede do cliente, faz uma leitura de código QR do próprio DVR e tudo se configura sozinho”, explica Amorim. Além do aplicativo, a empresa mostrou também o novo portal (www. intelbrascloud.com.br). Por meio da página na internet, o usuário pode acessar diversas funções de seu DVR, como acessar a função Time Lapse (que grava uma foto por minuto das câmeras), o backup em nuvem oferecido gratuitamente e a versão de histórico de ações. Os instaladores também ganharam um portal de vantagens, pois, depois de cadastrados, podem acessar um painel de controle que mostra os status de todos os DVRs de todos os seus clientes. Assim, o instalador pode detectar que um de seus clientes está off-line, com algum problema técnico ou até realizar uma atualização de firmware à distância. Topway mostra novidades A desenvolvedora de sistemas de segurança predial mostrou dois produtos focados para a segurança residencial: o Ring, um dispositivo para instalação em portas que pode ser integrado ao smartphone do usuário por meio de um aplicativo, permitindo que a câmera HD seja acessada de qualquer lugar.

A Linear mostrou o Guarita IP, uma tecnologia de portaria eletrônica e controle de acessos que permite sincronizar virtualmente qualquer tipo de sistema de acesso em um único dispositivo simultaneamente

O segundo produto destacado pela empresa é uma câmera - batizada de Lightcam. O nome vem do fato de ela ter o exato formato de um bulbo de lâmpada residencial, permitindo que seja afixada no teto de ambientes para fazer captura de imagens em 360º e salvá-las em um cartão SD local. O produto também vem com todas as facilidades de um aplicativo dedicado para controle, visualização em tempo real e armazenamento. Portaria eletrônica Durante a Exposec 2016 a Linear apresentou um novo conceito de Guarita IP. Trata-se de uma nova tecnologia de portaria eletrônica e controle de acessos que permite sincronizar virtualmente qualquer tipo de sistema de acesso em um único dispositivo simultaneamente. Assim, um único receptor pode ser programado para reconhecer cartão, tag, biometria e outros se for programado via rede IP. “A grande vantagem desta tecnologia é você ter esta possibilidade de unificação e a facilidade de operação graças a interface IP. Sua aplicação é para condomínios de grande porte”, explicou Marcos Araújo, gerente de suporte técnico da Linear. DS


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FREE FLOW: UM NOVO CONCEITO EM BLOQUEIOS PARA CONTROLE DE ACESSO

Inovador Sistema de Imagem

Portas normalmente abertas

Fecham quando necessário

Identificação luminosa

Sistema equivalente a uma quantidade praticamente ilimitada de sensores IR tradicionais, trazendo um novo patamar de precisão na identificação de usuários não autorizados, com algoritmos desenvolvidos pela Digicon.

As portas estão na posição normalmente abertas. Bloqueios tradicionais têm suas barreiras na posição normalmente fechadas. É essa inversão de paradigma que diferencia um bloqueio FREE FLOW daqueles até hoje disponíveis.

As portas fecham somente quando usuários não autorizados tentam passar pelo bloqueio. O fluxo constante e bidirecional de usuários permite o uso de menos bloqueios, diminuindo custos de instalação, manutenção e gastos com energia.

Janelas indicativas compostas por LEDs acompanham o usuário durante o trajeto pelo dFlow, com diferentes cores para diferentes grupos de usuários (por exemplo: verde para alunos, amarelo para educadores e azul para familiares).


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Hanwha Techwin: inovação e apoio aos integradores A Hanwha Techwin América esteve na Exposec – Feira Internacional de Segurança e este ano a inovação deu o tom da participação. A companhia montou quatro estandes na feira contabilizando 1000m² de área, a maior exposição de uma marca na Exposec em todas as edições. E, para comandar esse espaço de vendas, contou com os parceiros Betacavi, ISS e SAMSUNG SDS e apoio de suas distribuidoras Axyon, Delta Cable, LANtele e Network 1, responsáveis pelas vendas de produtos no estande Black Day durante os três dias de evento. Em um espaço exclusivo para 150 pessoas na Exposec 2016, o congresso terá foco na melhoria dos processos de planejamento, vendas, liderança e marketing das empresas. A Hanwha Techwin America oferecerá ferramentas para que revendas de pequeno porte, instaladores e consultores otimizem suas receitas em um momento de crise. Esse apoio faz parte da nova filosofia Hanwha Techwin America e sua família de produtos Samsung Wisenet, que é estreitar o relacionamento com esse público por meio do Programa de Instaladores. O congresso teve nove palestras com duração de 1h30 cada sobre os seguintes temas: Estratégias de Vendas Vencedoras; Quem Fala Bem Vende Mais; 7 Passos para Criar Valor Agregado ao Seu Negócio; O Segredo para Sua Empresa Aparecer no Google/ Facebook e Vender Mais – Marketing Digital; Como Vender Mais em Momentos de Grandes Desafios; Vendas 3.0: Como Ir ao Encontro de Novas Oportunidades; Priorize! 3 armas Poderosas Para o Sucesso da Sua Empresa; Marketing de Relacionamento,

No destaque, o robô Wisenet, que foi uma das atrações no estande da Hanwha Techwin

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Pós-Vendas e Fidelização do Cliente; e Planejamento Estratégico: Avalie os Caminhos e Construa o Futuro da Sua Empresa. O espaço teve ainda cursos técnicos do núcleo Wisenet Academy, a empresa recebeu mais de 2.300 participantes. Durante o evento, a empresa também recebeu mais de 1.250 pessoas no primeiro Congresso SAMSUNG Wisenet de Vendas e Marketing focado no desenvolvimento de negócios de revendas, integradores e instaladores. Uma equipe de nove palestrantes ministraram com objetivo de levar conhecimento qualificado ao público, dentre eles, estavam o vice-presidente da Hanwha Techwin America e presidente da ALAS Pedro Duarte; pelo diretor Executivo da Network1 João Neto; pelo diretor Comercial da VP Group Cristian Visval; e os palestrantes de Vendas e Marketing Bob Floriano, Ciro Botinni e Fábio Brum e consultores especialistas do SEBRAE-SP, órgão apoiador educacional do congresso. “Seremos o maior e melhor parceiro dos Instaladores, Revendas e Integradores do Brasil. O nosso plano é expandir o mercado através de um portfólio completo e compartilhamento de ideias, fornecendo assim suporte de vendas, negócios, técnicos e marketing para todos os profissionais. Não queremos crescer sozinhos, queremos crescer junto com os nossos parceiros”, disse Pedro Duarte, Vice-presidente da Hanwha Techwin America e Presidente da ALAS. Na Exposec, a empresa também lançou o programa de Instaladores Wisenet no Brasil, uma divisão do programa de parceiros STEP (Smart Techwin Eco Partnership), que visa estreitar o relacionamento com o parceiro, oferecendo benefícios exclusivos, suporte de vendas, marketing e assistência técnica, além de reconhecer os projetos criados com os produtos da empresa. Direcionado ao mercado de canais de pequeno e médio portes (instaladores, revendas, integradores etc), o programa de Instaladores Wisenet certificou mais de 170 instaladores durante os três dias evento. A Samsung Wisenet também levou entretenimento ao público presente na feira, com várias ações interativas a fim de proporcionar a melhor experiência do usuário com a marca. Dentre as atrações, o robô Wisenet foi o destaque. “Queremos estreitar cada vez mais o nosso relacionamento com os canais, e assim oferecer ferramentas de desenvolvimento de negócios, capacitação, marketing e soluções técnicas que atendam aos projetos residenciais e corporativos”, diz Edson Santos, coordenador de Marketing da Hanwha Techwin America Cone Sul.


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Cliente como Distribuidora promove evento para aproximar clientes dos novos produtos da marca e gerar negócios de forma direta por Eduardo Boni

Claudio Almeida demonstrou de forma prática o funcionamento e as aplicações dos baluns para videomonitoramento

A demonstração de equipamentos incluiu o Gerador de Neblina UR Fog, um dos campeões de vendas da Bycon

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distribuidora Bycon promoveu este primeira edição do Bycon Open Day. O evento, que teve como objetivo combinar conhecimento e fomentar novas vendas, contou com uma palestra do engenheiro Cláudio Almeida, diretor do Instituto do CFTV, que falou sobre a utilização de cabos UTP e baluns em CFTV. “A ideia foi desmistificar o uso de cabos e explicar como eles podem oferecer boa transmissão para equipamentos analógicos e HD-CVI. Também quis demonstrar o funcionamento dos baluns ativos e as vantagens e desvantagens entre sistemas passivo e ativo”, explicou. O encontro permitiu aos clientes conhecer de perto os baluns e funcionamento desses sistemas dentro das instalações analógicas. Eles também puderam tirar dúvidas as vantagens do cabo trançado em relação ao paralelo e como um cabo UTP não blindado pode proteger contra interferências. “Demonstrei na prática a teoria sobre os baluns, indicando a utilização correta de cabeamento e suas vantagens, como promover o balanceamento do sistema. A ideia foi aumentar o conhecimento dos alunos para que ele possa escolher os melhores produtos”, destacou. O engenheiro aproveitou para destacar o balun da Bycon, que, segundo ele, é um dos únicos do mercado a realmente entregar as especificações de um balun passivo. “A indicação dos fabricantes é que o balun passivo alcance até 300

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metros, porém, isso só é possível se a alimentação for de 36 volts”. Na opinião de Cláudio, o mercado HD analógico cresceu muito nos últimos anos impulssionado pelas tecnologias HD-CVI e HD-TVI. Ele lembra que o fato de ser bem mais barato e demandar menos trabalho de instalação, quando comparado com a tecnologia IP, foi um dos fatores que alavancou as vendas desse sistema. “Essa tendência, que começou em 2014, hoje é uma das mais bem aceitas do segmento de segurança eletrônica. A previsão para este ano é que o analógico tenha paraticipação de 15%, o IP outros 15% e o mercado HD atinja 70% do mercado de segurança”, destacou o especialista. Apelo comercial Além da palestra de Claudio Almeida, o Bycon Open Day reservou espaço para promover a comercialização de produtos. Por isso, os participantes conheceram toda a linha de DVRs e câmeras HD, além de alguns modelos de câmeras IP e analógicas. “Neste evento abrimos as portas da empresa e fizemos a demonstração dos produtos da linha de câmeras IP. HD e analógicas, assim como do gerador de neblina. Os participantes encontraram diversos produtos com preços promocionais. A ideia é promover esse tipo de evento algumas vezes ao ano na empresa, mas ainda não definimos a periodicidade”, explicou Victoria Souza, responsável pelo departamento de Marketing da Bycon. DS


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Eventos certificação bosch - paineL FPD-7024

Aprendizado voltado A distribuidora Medseg promoveu um treinamento sobre conceitos de Sistemas de Alarmes para incêndio

por Eduardo Boni

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Medseg, distribuidora da marca Bosch para o mercado de segurança, promoveu no mês de maio o treinamento básico de combate a incêndio, no qual foram apresentados os conceitos iniciais desses tipos de sistemas e a demonstração do funcionamento da central de combate a incêndio FPD-7024 da Bosch. Realizado em dois dias, o curso foi comandado por Cassiano Costa, especialista da Medseg no segmento de Centrais de Incêndio. Nesse período, ele passou aos integradores conceitos de combate a incêndio, falando também sobre a normatização e as certificações necessárias para trabalhar nesse segmento. No primeiro dia, os alunos aprenderam sobre a evolução dos Sistemas de Alarme de Incêndio e sobre a normatização para esse segmento, além de conhecer com mais detalhes a linha de equipamentos da marca para esse segmento. “O tema incêndio é regido por duas normas mundiais – o NPA 102, seguida nos Estados Unidos, e a CEEN 54, que funciona na Europa. No Brasil temos a NPR 240, que abrange equipamentos, questões ligadas à instalação e tecnologias. Durante o curso falamos sobre todas essas normatizações”, explicou Cassiano. O segurando dia do encontro foi destinado a demonstração de características técnicas, funcionalidades e características. Além disso, os alunos aprenderam a instalar, operar e configurar o sistema, inclusive quando ele apresenta problemas.

Durante a certificação, os alunos aprenderam a instalar, operar e configurar o sistema

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O curso demonstrou as funcionalidades do FPD-7024, considerado um equipamento básico para o mercado de centrais de incêndio. “Este é o equipamento de entrada da Bosch no segmento de combate a incêndio. Esta certificação é feita sob medida para integradores que desejam oferecer ao mercado projetos que incluem sistemas de combate a incêndio”, afirmou Cassiano. De acordo com os integradores presentes no curso, a temática de combate a incêndio está cada vez mais presente nos projetos e os contratantes mais conscientes da importância de contar com um sistema de qualidade. “Aos poucos as empresas integradoras estão trabalhando para incluir a instalação e integração de sistemas de combate a incêndio em seus projetos. Hoje, o mercado de segurança está mais interessado neste tema porque qualquer empreendimento, independente do porte, é obrigado a contar com sistemas de combate a incêndio”, destaca Leandro Domingos, da Grupo FB Integradora. Durante o curso, os alunos aprenderam como programar a central e todos os procedimentos necessários para operar o equipamento com segurança. Depois da aula prática, um teste avalia o aprendizado e, depois de certificado, o aluno pode utilizar o produto da marca alemã. “A certificação da Bosch representa um adicional de qualidade no momento de apresentar uma proposta. O cliente também considera essa especialização no momento de decidir por uma proposta. Ter um integrador certificado pela marca funciona como uma garantia de serviço de alto nível. Buscar novos cursos da marca sobre esse tema só vai fortalecer nossos conhecimentos sobre as centrais de incêndio”, destaca ele, que pretende fazer uma nova certificação da Bosch em breve, desta vez sobre a central de incêndio Bosch FPA 5000. DS



Eventos Class 2016

Segurança cibernética Segunda edição do CLASS (Conferência Latino-Americana de Segurança em SCADA) aprimora o discurso em torno do tema e mostra como o Brasil tem evoluído na segurança cibernética por Eduardo Boni

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urante três dias – entre 18 e 20 de maio, a segunda edição do CLASS – Conferência Latino-Americana de Segurança em SCADA. O evento reuniu alguns dos principais executivos do segmento de segurança cibernética, que apresentaram o tema sob vários aspectos, como Internet das Coisas, Sistemas de Controle e Segurança Industrial de Automação, Segurança e Defesa Cibernéticas no Brasil do ponto de vista Militar, Prevenção de Invasão em Sistemas SCADA, e Reposta a Incidentes e Análise Forense para ambientes ICS/SCADA, entre outros temas. “Hoje o panorama da segurnaça cibernética está melhor e procuramos trazer para o Brasil as normas da ISA 99. Muitas empresas já entendem o risco que estão correndo, mas não tem verba para investir em ciber segurança”, explica Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe e organizador do evento. De acordo com o especialista, as empresas que realmente investem, fazem por dois motivos: compliance, quando empresas multinacionais utilizam no Brasil as mesmas normas internacionais que norteiam sua atuação no mercado mundial. Outro grupo que investe em segurança cibernética são aquelas que já sofreram algum tipo de ataque. “As pessoas simplesmente ignoravam os riscos e segurança ainda é vista como um custo e não como investimento. Eles não conseguem enxergar um retorno para esse investimento quando, na verdade, esse gasto pode evitar prejuízos bilionários, seja por conta de danos ambientais, paralização de sistemas viários e industriais ou ainda de forças militares”, pontuou Branquinho. O evento e os temas A ideia do evento surgiu por não existir, até então, algo semelhante – que abrisse espaço ao debate do tema segurança cibernética para o público, sempre levando em conta a representatividade da segurança cibernética para o local. “A partir de 2014 demos início a essa rodada de debates, que começou no Rio de Janeiro. Depois desta edição paulista, agendamos um novo encontro para 2016, em

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Salvador. Nossa escolha tem como base locais onde o pólo industrial é forte e representativo”, explica. Para mostrar como as empresas se preparam para esses acontecimentos, a programação reuniu especialistas de diversos setores que contribuiram para torná-lo mais completo e criar uma cultura de segurança de automação no Brasil “Os temas são direcionados de modo a colocar diversas áreas de conhecimento dentro do evento, com assuntos considerados fundamentais para o setor, como Segurança de Borda, Controle de Malware, Governança e Normas.Trabalhamos no evento com um ano de antecedência, mas também nos atentamos a novos assuntos que podem surgir, como Indústria 4.0”, exemplifica. Entre os temas mais relevantes do encontro estava o Internet das Coisas aplicada a Intelgência e Segurança em SCADA. Nela, Roberto Engler, da IBM, usou como base um estudo de Gardner, que aponta que até 2020 mais de 25% dos ataques cibernéticos estarão relacionados a IoT, mas que o gasto com segurança nesse segmento é mínimo. “Isso acontece por causa da diferença cultural entre os mundos de TI e TO, que dificultam a aplicação de tecnologias de proteção cibernética. Por outro lado, os vendedores de sistemas não têm se preocupado em ofertar segurança como um ponto básico dos projetos”.

O CLASS 2016 contou com a presença de empresas do setor de Cyber Security que demonstrarm suas soluções para o setor


Eventos Class 2016

Outro tema apresentado no evento foi A Segurança e Defesa Cibernéticas no Brasil, a cargo do Major Luciano de Oliveira. Ele falou sobre a legislação no setor cibernético, o Comando de Defesa Cibernética e a participação de empresas nesse setor. Em sua palestra, mostrou um pequeno histórico da defesa cibernética no país, começando em 2008 com o decreto 6703, que aprova a Estratégia Nacional de Defesa e estabelece prioridade para os setores Nuclear, Cibernético e Espacial. “Em 2009, a Diretriz Ministerial definiu as providencias para o cumprimento da Estratégia Nacional de Defesa e estabelece responsabilidades para cada força armada. O Exército ficou responsálvel pela coordenação e integração do Setor Cibernético”, explicou. O militar falou sobre toda a evolução do processo, que no início deste ano aprovou a diretriz para a Implantação do Comando de Defesa Cibernética, que foi ativado em abril deste ano. A estratégia ordena que as Forças Armadas sejam capazes de atuar em rede provendo segurança contra ataques cibernétios e a busca por atividades conjuntas entre as Forças Armadas, a academia e o setor empresarial “Cabe ao Comando de Defesa Cibernética planejar, orientar e controlar as atividades operacionais, de intelgência, de ciência e tecnologia e de capacitação no âmbito do Sistema Militar de Defesa Cibernética”, resumiu. Durante o evento também foi demonstrado como a segurança cibernética pode trabalhar para evitar danos ambientais. Em sua palestra, Thiago Branquinho falou sobre Gestão de Continuidade de Negócios para Indústrias. Nele, ele mostrou como o Industrial IoT poderia ter atuado para evitar o desastre na cidade de Mariana, em Minas Gerais. Em sua apresentação demonstrou como o monitoramento in-

O evento demonstrou ao vivo uma central de inteligência cibernética, com diversos setores atuando em conjunto

teligente e em tempo real, se tivesse sido corretamente utilizado, poderia ter interferido positivamente no caso. Ele lembrou que o monitoramento analítico - caso tivesse sido utilizado - poderia apontar problemas estruturais no obra, que incluem corrosão, infiltração e condutividade no local. A partir daí, um sistema de monitoramento integrado poderia ser utilizado para emitir um alerta para fortalecer a comunicação de emergência e avisar a população, reduzindo os riscos de uma tragédia ambiental de enormes proporções como a que aconteceu em Mariana. DS


Entrevista Lauro Miquelin - l+M

Tecnologia Lauro Miquelin, CEO da L+M, é um especialista em construir hospitais, equipá-los com o que existe de mais moderno e proporcionar um ambiente que garanta conforto e segurança aos pacientes por Eduardo Boni

Digital Security: Como surgiu a Hospital Contemporâneo? Lauro Miquelin: Logo após a primeira edição da Hospitar fui procurado por Mauro Stormovsky, que me convidou para participar do evento no ano seguinte. Eu aceitei e sugeri a montagem de ambientes onde fosse possível simular soluções de Arquitetura, Design, Engenharia, Materiais e Sistemas de Construção, Tecnologias e Operações. A ideia foi aceita e, desde então, estamos presentes em todas as edições do evento. Nesse contexto, desde o início tivemos uma preocupação tecnológica com a integração de diversos tipos de sistemas e a demonstração de soluções em toda a cadeia de valor da implantação até a operação de ambientes de saúde. Digital Security: Como a L+M trabalha as questões tecnológicas nos projetos? Lauro Miquelin: Partimos dos motivos da existência do empreendimento e das demandas de saúde que devem ser realizadas. A partir daí, desenhamos a operação para estas demandas e as tecnologias que darão suporte a estes processos e comportamentos

humanos que viabilizam as entregas de saúde. São soluções de tecnologias médicas, de infraestrutura do edifício e de suporte à produção, como os ativos de TI e softwares. A equipe de Design e Montagem é multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiras, profissionais de processos de apoio, arquitetos, designers, engenheiros, tecnólogos em saúde, engenheiros clínicos e, às vezes, psiquiatras. Digital Security: Qual o panorama dos centros hospitalares – sob o ponto de vista da tecnologia – atualmente? Lauro Miquelin: Há uma crescente consciência de que é possível operar com segurança debaixo de um dossel, sob uma árvore frondosa, no alto de uma colina com brisa leve, sem chuva. Mas as boas práticas de atenção à saúde dependem cada vez mais do uso adequado de equipamentos médicos e de soluções de Tecnologias de Informação. Aleem disso, existe também mais consciência sob alguns aspectos da tecnologia. Hoje já se sabe, por exemplo, que nem toda a tecnologia incrementa, automaticamente, o resultado da entrega de saúde.

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Entrevista Lauro Miquelin - l+M

As tecnologias podem incrementar produtividade e a segurança; mas isso não é uma regra em todos os casos. Além disso, o mundo tecnológico encarece os processos na busca pela cura e pelo salvamento de vidas. Digital Security: Quais as tendências tecnológicas que estão seguindo atualmente? Lauro Miquelin: Vejo algumas tendências que surgem para facilitar o dia a dia no ambiente hospitalar. Hoje em dia, tecnologias como a Impresssão Aditiva vem transformando a indústria de Órteses e Próteses. Ao mesmo tempo, as soluções de TI, no futuro, vão permitir o “auto serviço” na fila de entrada e saída dos serviços. Outra tendência é combinação de interconectividade dos equipamentos e a web, que chega para modificar os serviços de manutenção. Além disso, os equipamentos wearables - ou vestíveis começam a ser utilizados para emitir sinais no apoio para gestão da dor, desconforto ou até mesmo risco dos pacientes. Digital Security: Como você trabalha a formação dos profissionais na sua empresa? Lauro Miquelin: Eu trabalho muito a questão do exemplo. Primeiro, tento dar o exemplo de que só estudando o tempo todo é possível ficar feliz com as mudanças que surgem a cada instante. Entre esses exemplos está um que acredito muito: o de que informação boa é informação compartilhada. A partir do momento em que dividimos podemos começar a sonhar em construir conhecimento. E, por último, procuro reunir pessoas com as mais diversificadas formações e que se complementem para enriquecer o diálogo sobre as melhores maneiras de se construir e entregar ambientes prontos e em funcionamento que encantem os usuários. O restante as outras pessoas fazem. Digital Security: Qual o impacto do Design nos projetos atualmente e de que forma é possível usá-lo para o bem estar do paciente? Lauro Miquelin: Design é especificação de desempenho, seja de um processo de atendimento, de um material de acabamento, de

Um projeto de sucesso é aquele em que o ambiente proporciona bem estar ao paciente seja qual for seu quadro de saude 44

uma porta ou de uma cadeira. O Design enquanto projeto é a especificação das condições para o melhor estado de bem estar possível, e se ele não está focado nesta busca, não serve para nada. Além disso, o Design, quando combinado com atitudes e comportamentos humanos de “servir” o outro, é uma ferramenta poderosa de transformação e pode causar um enorme impacto na vida de alguém. Digital Security: De que forma é possível integrar a arquitetura e a funcionalidade em ambientes hospitalares? Lauro Miquelin: Minha compreensão da Arquitetura é que ela só tem serventia se os ambientes e a experiência estética atenderem aos desejos e necessidades humanas. Não tenho competência para dialogar sobre escolas de arquitetura, mas se um ambiente – e tudo o que o compõe, dentro e fora - não promove experiências de bem estar, não é fruto de “arquitetura e design”. Digital Security: Quais são os seus parceiros comerciais atualmente? Lauro Miquelin: Há aproximadamente 60 a 70 empresas que atuam conosco em todas as etapas da cadeia de fornecimento desde Design, Construção e Instalação de Tecnologias até aquelas que cuidam de Mobiliário e Operação. A L+M e cada um dos fornecedores dessas alianças são continuamente testados nas entregas de cada empreendimento, seja uma



Entrevista Lauro Miquelin - l+M

pequena reforma, um consultório ou um mega centro hospitalar. A escolha de parceiros comerciais tem como base um processo simples, onde acontece uma avaliação mútua de propósitos e valores empresariais, que precisam ser similares e gerar sinergia. Além disso, existe a análise das soluções e produtos e estabelecemos uma relação onde as regras para descompatibilização estão bastante claras. Digital Security: A crise econômica impactou de alguma forma os negócios? Lauro Miquelin: Impactou de forma significativa. Continuamos em-

O maior desafio é entender o propósito e a razão de ser do empreendimento. Mas se você errar no começo, os custos de correção são imensos

preendendo em todas as etapas da entrega e operação de ambientes de saúde prontos e operando. No entanto, saímos, após uma década, da execução de obras. Continuamos prestando serviços de Engenharia do Proprietário para usar os conhecimentos que adquirimos a serviço de controles de qualidade e custos, e também prazos de entrega das obras. Temos ainda a coordenação de Instalação de Tecnologias, uma fase que gera diversos aditivos e estresse entre construtora e cliente. Fazemos esta oferta de serviços tanto para o cliente como para a construtora. Digital Security: Quais os maiores desafios de um projeto para hospitais? Lauro Miquelin: O maior desafio é entender o propósito e a razão de ser do empreendimento. Se a gente entende bem isso, a entrega da imensa complexidade restante - desenhar processos e operações, criar e construir soluções de espaço e de tecnologia e operar – continuará sendo desafiadora e difícil. Mas, se você errar no começo, os custos de correção são imensos. Digital Security: Os hospitais são receptivos a integração de tecnologias de segurança? Lauro Miquelin: Devo ressaltar que os dirigentes são muito receptivos a tudo que é tecnológico, pois a segurança do paciente é a primeira linha de atuação do hospital. Ainda há um grande trabalho a ser feito pelos fornecedores no que diz respeito a melhoria da qualidade e da quantidade de informação sobre impactos positivos das Tecnologias de Segurança, tanto nos padrões de qualidade, na redução do desperdício e custos das operações de saúde. Confio que a L+M e os fornecedores possam contribuir nesta direção. Digital Security: Os centros médicos estão realmente tentando implementar projetos com o propósito de reduzir custos e gerar economia neste momento? Lauro Miquelin: Sim, pois os custos de atendimento não param de subir, por vários fatores: envelhecimento, sonho de cura de tudo e vida para sempre, tecnologias cheias de apelo e judicialização. Cortar custos está sempre na moda, independentemente de qualquer cenário econômico. Digital Security: Os hospitais enxergam atualmente outros valores agregados que podem ser oferecidos pela tecnologia além de economia direta ? Quais? Lauro Miquelin: Sim. Eles enxergam com bons olhos temas como segurança, automação de controles e de soluções para auto atendimento. Digital Security: De que forma a internet das coisas (IoT - Internet of Things) pode ser colaborativa na implantação de projetos tecnológicos? Lauro Miquelin: De forma positiva. Eu enxergo no curto prazo grande impacto da IoT em setores como Controle de Estoques, Suprimentos, Gestão Predial e de Ativos e Manutenção de Equipamentos. Digital Security: Qual a visão da L+M para futuro tecnológico dos hospitais no Brasil? Lauro Miquelin: As tecnologias médicas e de informação tem uma tendência de avançar mais rapidamente do que a qualidade dos Processos e das Práticas e Comportamentos para uma assistência focada no bem estar do paciente. E pode, talvez, induzir boas práticas, como o faz algumas vezes. Mas isso, só o futuro dirá. DS

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Pistas O trabalho de gestão feito nas rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes é responsável por eleger ambas entre as melhores do país. Por trás de toda a tecnologia e esforço humano envolvido está o trabalho da concessionária CCR AutoBAn

por por Eduardo Boni |

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Fotos Clóvis Ferreira

s números são surpreendentes quando se fala em monitoramento de vias: 320 quilômetros em pistas duplas entre as cidades de São Paulo e Cordeirópolis. Esse é distância total que a CCR AutoBAn monitora das rodovias Bandeirantes e Anhanguera através de 99 câmeras Bosch instaladas nas pistas. “Elas são os olhos da rodovia e detectam todas as ocorrências que acontecem no cotidiano do sistema rodoviário, que possui são duas rodovias paralelas e permite a transferência entre elas”, explica Odair Tafarelo, gestor de atendimento da CCR AutoBAn. Para manter tudo funcionando plenamente, a concessionária conta com 1300 funcionários, além dos quase 600 que são terceirizados e cuidam da conservação da rodovia. O dia-a-dia no Sistema Anhanguera-Bandeirantes é intenso, afinal, passam por ali nada menos do que 850 mil veículos por dia. Por isso, a infraestrutura por trás dela é igualmente robusta e foi planejada para dar tranquilidade ao usuário, com uma frota especializada.

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“Existem nove viaturas de resgate, além de outra tripulada com médico e enfermeiro em operação e outras três reservas. Para atender aos chamados de veículos ao longo da via contamos com quinze guinchos leves para carros, além de três de reserva. Há também guinchos pesados para caminhões e ônibus”, explica. Diariamente são realizadas inspeções de tráfego com veículos que circulam ininterruptamente em todo o sistema, obedecendo a uma rota definida para inspeção. Segurança na pista a todo custo O título de “Melhor Rodovia do País” que a Bandeirantes recebe há alguns anos pelo Guia Quatro Rodas não veio por acaso. Para isso, a concessionária se esmera em superar expectativas e manter tudo funcionando com a máxima eficiência. Para começar, a conservação da pista - seja do pavimento asfáltico como a grama nos canteiros centrais - é feita sempre que


Case Study CCR AutoBan

Detalhe das estradas que compõem o complexo viário

O monitoramento da Rodovia dos Bandeirantes é feito pelo Centro de Controle Operacional

necessário pelos funcionários que são contratados para esse fim. Além disso, chama a atenção a sinalização em todo a extensão da rodovia: são nada menos do que 23 mil placas de sinalização no trecho compreendido entre São Paulo e Cordeirópolis, em todo o Sistema Anhanguera-Bandeirantes. A pista em si pode ser considerada “um tapete”, pois além da perfeição com que foi construída, leva em conta a segurança e conforto dos usuários ao utilizar um asfalto especial à base de borracha. Conforme nos contou Tafarelo, para essa composição são usados pneus velhos que são triturados e transformados em pó. Depois que é feita a estrutura do pavimento, esse material é aplicado ao pavimento, garantindo conforto, maior aderência e segurança para os veículos. “Esse tratamento é feito depois do asfalto construído, quando espalhamos por toda a extensão um composto à base de borracha. Esse tratamento começou em 2010, e, na época, retiramos do meio

A câmera MIC não possui correias internas. Ela é formada por diversas engrenagens e construida para operar em ambientes críticos e no sistema 24 por 7, com nível de proteção IP 68 e vidro ultra resistente

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Case Study CCR AutoBan

ambiente 500 mil pneus que seriam jogados fora”, destaca o gestor. Na pista também há um cuidado especial com as faixas que separam e sinalizam direções para os veículos. Conforme nos conta Tafarelo, as faixas possuem um nível de retrorrefletância que funciona como um indicador da qualidade de reflexão que ela tem ao receber luz. “Esse retrorrefletância indica que, ao atingir 80 Milicandelas somos obrigados a fazer uma nova faixa. No entanto, nós antecipamos esse trabalho de reparo e refazemos as faixas quando elas chegam a 120 Milicandelas”, conta. Todo esse cuidado na conservação da via reflete também na eficiência do trabalho da equipe no momento de fazer um resgate. Afinal, as ambulâncias têm de chegar ao local do acidente em até dez minutos após o acidente e essa meta é levada muito a sério. Monitoramento em ambiente crítico Superar expectativas é uma constante na CCR AutoBAn e isso acontece também no sistema de videomonitoramento – tanto das câmeras instaladas na estrada e nos postos de arrecadação, como também no moderno Centro de Controle Operacional da concessionária. Odair Tafarelo explica que o sistema viário conta com 99 câmeras MIC da Bosch, muito mais do que as 36 que foram exigidas no contrato de concessão. E lembra que essas são apenas utilizadas para o monitoramento nas vias, já que existem outras câmeras que fazem todo o monitoramento dentro dos pedágios e também no prédio da CCR AutoBAn. A parceria com a empresa alemã começou em 2000, quando a CCR AutoBAn instalou os primeiros equipamentos no Centro de Controle Operacional. Na época foram adquiridos modelos analógicos dessa câmera, que começaram a ser instaladas e, desde então, a parceria tem se consolidado. “Mesmo com o contrato em andamento, identificamos a necessi-

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As rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes contam com call boxes ao longo de sua extensão., que são utilizados para se comunicar diretamente com o Serviço de Atendimento ao Usuário

dade de adquirir novas câmeras e modelos mais modernos, como na época da ampliação da Rodovia dos Bandeirantes até Cordeirópolis, por exemplo. Por isso, no momento de aumentar o parque tecnológico, a qualidade dos equipamentos vem em primeiro lugar”, explica. Um exemplo disso foram as obras do Complexo Anhanguera, no trecho entre São Paulo e Osasco, que aconteceram entre 2008 e 2010. E, antes disso, a ampliação de 78 quilômetros do novo trecho da Bandeirantes (de Campinas a Cordeirópolis), realizado entre 1999 e 2001. Ambas as modificações geraram um aumento do número de câmeras e, no último caso, prolongamento das vias. Segundo Pedro Santos, Gestor de Serviços de Tecnologia da CCR AutoBAn, a confiança nos equipamentos adquiridos e as caracterís-



Case Study CCR AutoBan

No detalhe, a fachada da CCR AutoBAn

ticas das novas câmeras mantiveram a opção pela Bosch, sobretudo o modelo MIC. Outra vantagem da MIC para esse tipo de ambiente é que ela possui engrenagens no lugar de correias internas e foi concebida para operar em ambientes críticos e no sistema 24 por 7. Além disso, ela tem nível de proteção IP 68, vidro ultra resistente e um limpador que mantém o equipamento sempre em boas condições. “No momento de fazermos uma revitalização do parque, levamos em conta tanto a questão tecnológica como o retorno financeiro e os gastos com manutenção. Como estamos falando de um ambiente crítico, a manutenção é cara e difícil de ser executada. Um equipamento como o MIC nos tranquiliza porque temos à disposição uma câmera de altíssimo nível e com baixíssima necessidade de manutenção”, ressalta. De acordo com a equipe da CCR AutoBAn, a parceria com a Bosch se mostrou acertada desde o início, tanto do ponto de vista técnico quanto do atendimento. “Tem nos dado um retorno muito bom, não apenas na questão de seus equipamentos de primeira linha, mas também no total apoio quando temos a necessidade de intervir em algum equipamento. O atendimento é rápido e eficaz”, elogia. Além das câmeras, as rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes contam com call boxes (telefones de emergência) ao longo de sua extensão. Através deles, os usuários po-

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dem se comunicar diretamente com o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) e informar qualquer tipo de ocorrência. Em todo o trecho há 544 equipamentos desse tipo instalados a cada quilômetro de rodovia. A parceria com a CCR AutoBAn é especial também para a Bosch, e é considerada uma vitrine, já que os produtos estão instalados naquela que é considerada a melhor rodovia do país. Os modelos MIC contam com alta sensibilidade luminosa graças a tecnologia Starlight, que é capaz de iluminar os locais de forma satisfatória mesmo durante a noite. Além disso, o sistema chamado Intelligence Dynamic Noise Reduction identifica quando um objeto na cena é um ruído, o que ajuda a reduzir o consumo de banda no período noturno. “A qualidade óptica da câmera permite enxergar com nitidez até 5 quilômetros com qualidade até mesmo para identificar pontos de incêndio. Nosso trabalho é oferecer o melhor equipamento possível para atender as necessidades deles. O ambiente da CCR AutoBAn é uma excelente forma de apresentar a qualidade das câmeras MIC”, comenta Eros Brito, gerente de Marketing de Produto da Bosch. De acordo com Pedro Santos, essa tecnolo-

Eros Brito, gerente de Marketing de Produto da Bosch


Tecnologia inteligente

para monitoramento de imagens e acesso

Sistema PSIM com novos recursos de Controle de Acesso à Distância

Sistema de Controle e Gerenciamento de Imagens (VMS)

Controle de Acesso à Distância (Biometria, senha e cartão)

Gerenciamento de Câmeras (IPs, DVRs, NVRs e placas de captura)

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gia é muito útil para o monitoramento da estrada. Ela é capaz de eliminar os efeitos de sombra que impactam no sistema e aumentam o consumo de banda. “Com as câmeras MIC esse consumo de banda permanece inalterado tanto no período diurno quanto noturno, o que melhora o tráfego de dados e tira uma grande carga da rede OTN”, explica o gestor de recursos tecnológicos da CCR AutoBAn.

A equipe de AutoBan está preparada para atender a qualquer ocorrência na Anhanguera-Bandeirantes

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Infraestrutura de peso Para manter toda a eficiência de atendimento ao usuário, por trás das rodovias do Sistema Anhanguera-Bandeirantes existe um enorme aparato tecnológico, com uma rede OTN feita em anel de fibra ótica fechado e redundante. Ela garante o funcionamento perfeito de câmeras, pontos de comunicação e painéis de aviso ao motorista. “Ele permite uma redundância considerável em termos de transmissão das informações e dos dados, não apenas das câmeras mas também dos paineis e dos call boxes. A concessionária administra todo esse infraestrutura através da equipe de implementação e manutenção”, diz Pedro Santos. Conforme explica o especialista, o fato de existir uma configuração fechada em anel centralizado em um datacenter próprio, impede a perda de comunicação em qualquer circunstância. “Graças a esse aparato, caso tenhamos alguma ruptura na rede de fibra óptica não perdemos a comunicação. Conseguimos traçar caminhos alternativos e levar as informações até o Centro de Controle Operacional. Isso dá uma segurança muito grande tanto para nós como para o Governo do Estado”, explica Manter tudo isso funcionando é tarefa de uma equipe terceirizada que cuida da parte de serviços de campo, como emendas, passagem de cabos e interligações desses equipamentos, além de garantir o respaldo energético e elétrico desses equipamentos. “Cabe a nós gerenciar essas equipes, de acordo com as nossas necessidades, seja de manutenção ou de um trabalho sobre um novo trecho de concessão”, diz. O uso de energia alternativa também é uma das marcas da CCR AutoBAn. Ela é utilizada na alimentação de algumas das câmeras dispostas na via, na iluminação viária e em alguns telefones de emergência. “Procuramos conciliar o uso de energia convencional com fontes alternativas como energia solar, por exemplo, para contribuir com o meio ambiente e reduzir gastos na concessionária e na rodovia”, contou Pedro Santos. Videomonitoramento humanizado Dentro da sede da CCR AutoBAn funciona o coração da concessionária: o Centro de Controle Operacional. É para lá que convergem as imagens das 99 câmeras instaladas ao longo da rodovia dos Bandeirantes e Anhanguera. E quando há uma ocorrência, eles já sabem todos os procedimentos que devem ser realizados. “Todos os recursos são acionados, inclusive o resgate, que vai a todos os locais de acidentes independetemente do nível de gravidade das vítimas. São eles que fazem a primeira avaliação da cena do acidente”, explica Tafarelo. Ele lembra que, com as câmeras presentes nas rodovias é possível visualizar até 30% dos acidentes exatamente no momento em que acontecem, graças ao alcance de 3 mil metros com os modelos MIC da Bosch. Todas as imagens captadas pelas câmeras são gerenciadas por um sistema da Genetec Multicast e ficam armazenadas em um storage da IBM por até quinze dias. “Apesar de termos essas imagens conosco, elas só podem ser cedidas por meio de pedido judicial ou das autoridades competentes”, explica Pedro. No Centro de Controle Operacional, o primeiro item a chamar a atenção do visitante é o enorme videowall onde são projetadas as imagens da rodovia. Um sistema integrado das empresas Barco e Genetec comanda doze telas de 70 polegadas cada. Conforme explicou o especialista, a procura inicial já foi por um sistema multicast que reduzisse a quantidade de servidores que atendem a essa solução. Esse sistema foi instalado em 2012. Mas,


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Os avisos informativos na estrada são disparados do Centro de Comando Operacional

já naquela época, buscávamos por inovação e recursos tecnológicos, agregando itens importantes para nós como a quantidade de servidores, facilidade de intervenção e ferramentas que otimizassem o trabalho dos operadores. “As duas empresas possuem um sistema que pode ser integrado e fazem esse tratamento de ponta a ponta. Ou seja, recebemos as imagens das câmeras, o sistema da Genetec faz o gerenciamento e a projeção e a Barco dispõe essas imagens dentro do videowall”, explica. A equipe de operadores utiliza o Security Center e sua interface é quem comanda as mudanças de layout de visualização tanto no videowall quanto nos monitores das estações de trabalho para movimentar a câmera, acionar o zoom e fazer toda a operação. “Tudo o que pudesse agilizar o trabalho da equipe que cuida do monitoramento foi levado em conta no momento de adquirir o equi-

pamento. Contamos com três servidores e existe a possibilidade de projetar até 128 imagens simultâneas no projetor da Barco. A escolha pelas imagens que ficam no videowall considera os pontos de maior tráfego. No entanto, essa configuração pode ser modificada por eles de acordo com as necessidades que surgirem”, conta. A equipe do Centro de Controle Operacional conta ainda com um policial militar rodoviário 24 horas por dia. “A função dele é dar apoio no acionamento das viaturas da polícia para atendimento das ocorrências e tornar mais ágil essa atividade, possibilitando que a liberação das faixas seja mais rápida, garantindo a fluidez e segurança dos usuários. Quanto mais ágil ela for, mais rápido conseguimos liberar a pista ”, explica Neucelia Cevalhos, supervisora do CCO. Considerado o coração e cérebro da CCR AutoBAn, o Centro de Controle Operacional é responsável pelas decisões durante o atendimento

Pedro Santos, Gestor de Serviços de Tecnologia da CCR AutoBAn: satisfação com os produtos da Bosch

Neucelia Cevalhos, supervisora do CCO: autonomia para fechar a rodovia se for necessário

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Case Study CCR AutoBan

Odair Tafarelo, Gestor de atendimento da CCR AutoBAn: o usuário como maior patrimônio

das ocorrências nas rodovias e do envio de informações para os usuários através de mensagens que são colocadas nos painéis ao longo da rodovia informando sobre congestionamento, chuva e problemas na via. “Durante situações relevantes, se necessário e de acordo com a ocorrência, os operadores podem fechar a rodovia. Para isso basta alinhar com o policiamento rodoviário. Tudo é feito e pensado em função do usuário na rodovia. Há um protocolo que eles seguem, mas não há tempo a perder”, explica Neucelia. Para facilitar o trabalho de monitoramento, o sistema foi dividido em dois sub trechos: de São Paulo a Vinhedo e outro de Vinhedo a Cordeirópolis. Cada um deles conta com seus próprios recursos em termos de viaturas: resgate, guincho leve, guincho pesado, caminhão pipa, entre outros. “Esse aparato faz o atendimento de 600 ocorrências por dia, em média – que pode ser desde a retirada de um objeto na pista até um acidente mais grave. Essas ocorrências são atendidas através do nosso serviço de 0800 e também pelos call boxes, que são fundamentais para garantir a eficiência no auxílio aos motoristas. A maioria das ligações recebidas é para prestar assistência aos motoristas na estrada e apenas 1% para algum tipo de reclamação”, destaca. Todo o cuidado com os usuários do Sistema Anhanguera-Bandeirantes resultou em muitas histórias marcantes e bonitas. Em uma delas, o trabalho das câmeras captou um carro onde um bebê passava mal.

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“A família ainda não tinha acionado o socorro e as câmeras da rodovia captaram a imagem da criança passando mal. Nós enviamos imediatamente os serviços de resgate e eles ficaram muito agradecidos”, recorda Neucelia. A tecnologia presente no Sistema Anhanguera-Bandeirantes através da CCR AutoBAn já mostrou a sua eficiência ao longo dos anos sob a forma de números. Antes de assumir a concessão, eram registradas, em média, 22 mortes por mês. Em 2015, a média foi reduzida para 8 por mês. “Essa redução é resultado do trabalho em equipe e do apoio tecnológico que instalamos nas rodovias. Nosso maior patrimônio é o usuário. Nossa meta é zerar o número de mortes. Claro que isso é difícil, pois depende também do motorista, mas é um objetivo que perseguimos”, finaliza Odair Tafarelo. DS



Artigos Axis Communications

Interconexão e O ano de 2016 parece ser definitivamente consagrado aos dispositivos de IoT e da tecnologia de dados analíticos, que interconectam sistemas e dão um novo sentido ao mundo tecnlógico em todo o mundo. Neste artigo vamos falar mais sobre esses novos conceitos. por Johan Paulsson

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tualmente, é difícil ler qualquer jornal ou site de tecnologia que não faça referência à IoT, a Internet das coisas (Internet of Things) – seja de fabricantes de automóveis a empresas de eletrodomésticos. Apesar de todo o alarde, a IoT realmente representa um avanço real e viável no modo de conectar aparelhos distintos e dados dispersos. E isso implica desdobramentos significativos em termos de videomonitoramento. A Axis Communications introduziu o que muitos consideram como o primeiro dispositivo de IoT, em 1996 (bem antes de o termo existir), quando lançou a primeira câmera de rede do setor de segurança. Nunca poderíamos imaginar que essa tecnologia tomaria enormes proporções em vários outros setores. Sem dúvidas, o conceito de câmeras de rede (ou IP) mudou muito nos últimos 20 anos. Ainda assim, se tivéssemos que classificar as principais tendências em ascensão para 2016, os sistemas conectados continuariam no topo. Isso porque os recursos dos sistemas baseados em IP estão em constante evolução, e fornecedores de todos os tipos ainda estão descobrindo novas maneiras de aproveitar a eficácia, a flexibilidade e o alcance da conectividade. Conforme mais dispositivos de segurança baseados em IP substituem inevitavelmente os sistemas analógicos antigos, nós observamos um uso crescente de produtos de segurança que integram fontes de dados cada vez maiores, com informações geradas pela IoT não apenas para fins de segurança, mas também para diversas outras aplicações e usos. IoT: de recursos interessantes a soluções úteis O aspecto mais importante dessa tendência no mundo da segurança é a forma como todos os componentes trabalham juntos para enfrentar um desafio real. Em primeiro lugar, o sistema baseado em IoT precisa ser fácil de desenvolver, instalar, manter e usar. E um único tipo de sistema não atenderá a todas as necessidades. Para maximizar o potencial da IoT, os fornecedores precisam aprofundar seus conhecimentos para 1) saber como cada recurso ou componente funciona em conjunto com os outros, 2) desenvolver uma solução que possa ser usada para enfrentar determinados desafios, e 3) ser capaz de fornecer uma oferta integrada, cujo valor a longo prazo seja maior do que apenas a soma de suas partes. Isso ocorre principalmente porque as soluções de segurança estão bem longe de suas origens, nas câmeras. De fato, em grande parte devido à IoT, os limites tradicionais do setor de segurança estão cada vez menos claros. Por exemplo, as câmeras de rede podem ser usadas para BIM (Building Information Management), para BI (Business Intelligence) no varejo e, até mesmo, para pesquisas científicas com análises em tempo real de padrões de tráfego e circulação de pessoas. A IoT também permitirá que sistemas combinados integrem dispositivos

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anteriormente dispersos, como câmeras de vigilância por vídeo, detectores de fumaça, sensores de gás, painéis de controle de acesso e alto-falantes, em um único console de gerenciamento comum, fornecendo um panorama geral, em uma única tela, de todos os edifícios e locais. Essa é uma ótima oportunidade para que as soluções de segurança desenvolvidas para finalidades específicas compartilhem dados úteis com outros dispositivos conectados, tudo isso podendo ser monitorado remotamente. Essa conectividade entre os dispositivos fornecerá aos usuários finais uma compreensão mais completa da situação em vários locais. Visando a diversificar suas atividades, a própria Axis Communications lançou controladores de porta e alto-falantes baseados em IP, viabilizando não só a utilização da Internet das coisas, mas também dando um passo rumo a edifícios realmente inteligentes. Recursos analíticos: o cérebro Se os dispositivos de IoT são os olhos e os ouvidos de sistemas cada vez mais interconectados, então a tecnologia de dados analíticos é o cérebro. Espera-se uma adoção cada vez maior dos dados analíticos de vídeo e áudio, ajudando sistemas de monitoramento passivos a evoluírem para sistemas inteligentes de identificação adaptável, de reconhecimento situacional e de análise. Isso mostra que o uso dos dados analíticos vai além da segurança. Os varejistas, por exemplo, estão usando cada vez mais os analíticos de vídeo para coletarem informações de inteligência empresarial, que permitem otimizar a gestão da loja, a exibição de mercadorias ou o gerenciamento de filas de caixas. Por exemplo, a análise de comportamento e de fluxo de tráfego na loja pode orientar campanhas promocionais e publicitárias. A Internet das Coisas possibilita câmeras de rede a pensarem independentemente e a tomarem decisões inteligentes sozinhas. Imaginem uma teia interligando câmeras IP que troquem informações entre si para alertar à próxima câmera uma pessoa ou objeto suspeito que entrará à esquerda do vídeo. Câmeras operadas por IoT também poderão cobrir a área de outra câmera no caso de obstrução ou dano. Tudo isso é esperado para acontecer em um futuro próximo, e 2016 reserva inovações que irão impactar como interagimos uns com os outros e a maneira como solucionamos problemas utilizando dispositivos inteligentes. DS

Johan Paulsson é CTO (Chief Technology Officer) da Axis Communications


Eventos

TTV Distribuidora promove Road Show, em Alfenas (MG) Imagens: TTV Distribuidora

Evento aconteceu no dia 29 de abril e reuniu empresas como: Giga Security, Genno Alarmes, Peccinin, Seagate, SystemSat e Seventh Por Carla Caroline

No último dia 29 de abril, a TTV Distribuidora, empresa focada na distribuição de produtos para recepção de sinais de TV via satélite, internet, telefonia, componentes eletrônicos, segurança eletrônica, automação e iluminação LED, promoveu um Road Show, na cidade de Alfenas (MG). Com o intuito de ofertar produtos de qualidade, atender aos clientes de forma eficiente, com preços competitivos, além de material a pronta entrega, garantia e troca, a empresa reuniu seus principais parceiros - Giga Security, Genno Alarmes, Pec-

cinin, Seagate, SystemSat e Seventh - para apresentar a novidades do mercado de segurança eletrônica aos presentes. Além dos parceiros, palestrantes renomados estiveram no evento. Arthur Schuler Igreja, consultor de estratégia e professor da faculdade FGV – RJ (Fundação Getúlio Vargas) e Christian Visval, diretor comercial da VP Group – Comunicação Integrada e da Revista Digital Security levaram seus conhecimentos comercial e técnico ao público. Durante o Road Show os participantes adquiriram os mais variados conhecimentos e, também, participaram de sorteios de brindes.


Em Profundidade

As possibilidades do Spread Spectrum Neste artigo vamos conhecer mais profundamente a tecnologia conhecida como Spread Spectrum, uma forma de transmitir sinais utilizando uma banda de freqüências muito maior do a tipicamente requerida para uma dada taxa de transmissão de dados. O uso desta técnica traz uma série de benefícios para os sistemas de comunicações móveis, como a redução da interferência eletromagnética gerada pelos dispositivos eletrônicos.

por Claudio Moraes

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empre que falamos em sistemas de segurança temos a seguinte imagem em nossas cabeças: câmeras, catracas e sensores de alarme. Nos sistemas de vídeo tivemos um avanço tecnológico muito grande. Sistema de transmissão via IP, sensibilidades baixas, imagens coloridas em baixíssimas condições de luminosidade são apenas algumas delas. Isso, sem falar da resolução: saimos do tempo das imagens em VGA e hoje transmitimos em Full HD e até em 4k!! Já nos sistemas de detecção de intrusão não tivemos grandes mudanças. Para começar, eles são erroneamente chamados de sistemas de alarme, mas estes não se restringem a intrusão, pois também existem alarmes em sistemas de detecção de incêndio. Claro, tivemos sensores com maior acuracidade, duplas tecnologias, anti mascaramento, entre outros, mas destaco o grande avanço nos

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sistemas de transmissão sem fio, tecnologia que vamos conhecer neste artigo. Antigamente (e ainda hoje em muitos produtos) os sinais dos sensores de alarme eram transmistidos para os receptores em uma única frequência, ou seja, os diversos sinais para sensor em alarme, sensor restaurado, bateria fraca, entre outros, eram encapsulados em uma única frequência (433Mhz por exemplo). Para receber esse sinal o sensor e o receptor ficavam sintonizados todo o tempo. Como temos frequência fixa, o sistema fica sucetível a interferências, pois todo o sistema sem fio de uma residência ou comércio (seja telefone, modem WIFI, baba eletrônica e outros) também irradiará frequências que poderão conflitar com a transmissão do sinal de alarme. Esse conflito ou interferência diminui o alcance dos sensores até o receptor. Quantas vezes presenciamos equipamentos com a informação “alcance de até 100 metros” e quando os ligamos temos na realidade um alcance de apenas 10 ou 20 metros ? Para resolver esse cenário colocamos diversos receptores no local aumentando, logicamente, o custo com equipamentos, infraestrutura, mão de obra de instalação e manutenção, o que muitas vezes impossibilita o projeto.



Em Profundidade

Um outro problema é a bateria, que tem curta duração e descarrega rapidamente. Para ter alcance maior os equipamentos necessitam de mais energia na propagação do sinal. Muitos sensores transmitem os sinais de tempos em tempos ou somente quanto existe a violação, para diminuir o consumo. Com isso pode ocorrer a violação no sistema ou o sensor desligar após o esgotamento da bateria e o painel de alarme não receber nenhuma informação. Mesmo assim, as baterias duram cerca de 1 ano. Com tudo isso, os sistemas sem fio foram tratados no passado como vulneráveis, caros, ou não profissionais. Mas a tecnologia dos sistemas de transmissão chegou nos sistemas de detecção de intrusão e, com isso, a maioria dos problemas foi solucionado. Falamos acima sobre a transmissão em frequência única e os problemas que poderiamos ter. Mas, e se a transmissão fosse feita em diversas frequências, com um pedaço da informação em cada uma, isso seria possível? A resposta é sim. Essa tecnologia é chamada Spread Spectrum. Basicamente todo a informação é codificada e transmitida em pacotes em diversas frequências. Essa codificação é transmitida ao receptor e esse seria o único a entender esse código. Como ilustrado acima, o sinal é codificado e somente o receptor “entende” o código transmitido. Ou seja, todo e qualquer sinal transmitido que não for compatível com o sinal enviado pelo sensor será tratado como ruído, como interferência e eliminado pelo receptor. Dessa forma, obtemos uma melhora na relação entre o sinal e o ruído do sistema. Também temos grandes distâncias entre o receptor e o transmissor que é o sensor. Com essa tecnologia chegamos

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a 1 ou 2 quilômetros de transmissão em linha reta, realmente um grande beneficio. Outra vantagem é o consumo de bateria, pois como a transmissão é feita em todo o espectro , em várias frequências a amplitude do sinal é bem menor – o que diminui o consumo. Com isso, podemos ter até oito anos de duração de uma bateria em um sensor, diminuindo muito o custo com manutenção. Com a redução do consumo, pode se transmitir mais informação por mais tempo. Dessa forma, a central de alarme pode monitorar 24 horas o status do sensor, ou seja, se está violado, se ja foi restaurado, se a bateria do sensor esta baixa, se o tamper do sensor foi violado, ou ainda se saiu do raio de alcance ao ser retirado do local. Essas são algumas vantagens que a tecnologia Spread Spectrum pode trazer para o seu sistema de detecção de intrusão. Com ela podemos afirmar que o sistema é confiavel e não é vulnerável. Verifique se o seu sistema possui essas caracteristicas. Em caso negativo está na hora de uma substituição, está na hora de ficar protegido! DS

Claudio Moraes é Gerente de Soluções Tecnológicas da Anixter


ENCONTROS REGIONAIS ALAS CAPÍTULO BRASIL

Participe destes grandes eventos tecnológicos e amplie sua rede de negócios.

Setembro

Gestor, no dia seguinte aos encontros regionais, participe também do Curso de Gestão Financeira As vantagens de utilizar ferramentas estratégicas no mercado de segurança.

Salvador - BA

Junho

Brasília - DF

Novembro

Belo Horizonte - MG

Outubro 14 de junho - Brasília/DF 12 de julho - Caxias do Sul/RS 13 de setembro - Salvador/BA 18 de outubro - Campinas/SP 8 de novembro - Belo Horizonte/MG

Campinas - SP

Julho

Caxias do Sul - RS

Para mais informações entre em contato conosco Contatos: Email: adm@alasbrasil.com.br Tel.: (11) 3280.5534 Skype: alasbrasil_adm


Agenda

Junho 2016 Electronic Security Expo 08 a 10 de junho - Nashville/ Estados Unidos A ESX é conhecida como um dos maiores eventos de segurança eletrônica dos EUA. A receita é bem simples: foco nas principais necessidades e motivações do mercado, como instaladores, e integradores, além da audiência formada por executivos seniores, gerentes do setor de segurança e tomadores de decisão. A preocupação com uma grade de seminários de alta qualidade também contribui para que os maiores profissionais do mercado participem desse evento. Entre os grandes players do mercado de segurança que já confirmaram presença no evento estão Axis Communications, Hikvision, Bosch, FLIR e Tyco, entre centenas de outras.

Ciab Febraban 21 a 23 de junho - São Paulo/ SP O Ciab Febraban é o maior evento da América Latina para o setor financeiro, no que diz respeito à tecnologia e segurança de dados. Este ano, cerca de 200 empresas participarão do encontro, trazendo novidades que vão garantir a segurança dos sistemas bancários e agências. www.ciab.org.br

IFSEC Internacional Birmingham

15 de junho - Richmond – Canadá O Security Canada West é um evento produzido pela Associação de Segurança Canadense (Canasa) e há mais de 30 anos traz compradores e vendedores locais de costa a costa e internacionais ao país. O evento atrai milhares de participantes e expositores todos os anos, levando informações que aumentam o conhecimento dos participantes, com workshops e uma exposição completa das principais novidades do mercado de segurança eletrônica.

21 a 23 de junho - Londres Este evento reúne toda a rede de consumidores de segurança eletrônica. Entre eles estão os usuários finais que procuram pelas mais recentes tecnologias e melhores práticas para proteger seus negócios; os instaladores e integradores, que chegam interessados em descobrir os melhores produtos para seus clientes e consultores que desejam atender a seus clientes oferecendo o que há de melhor em termos de tecnologia. E também os fabricantes e distribuidores interessados em educar ao mercado sobre as mais recentes tecnologias. O IFSEC International Birmingham é um dos maiores eventos para o mercado de segurança mundial. A força de seu relacionamento e colaboração com as associações de liderança, órgãos governamentais, parceiros de pesquisa, provedores de formação e especialistas em educação permite que o encontro reúna mais de 25.000 visitantes e cerca de 650 expositores de mais de 100 países para discutir o futuro da indústria de segurança.

www.securitycanadaexpo.com

www.ifsec.co.uk

www.esxweb.com

Security Canada West

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