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Conclusão

Imagem 89: protesto no Rio de Janeiro em memória aos 500 mil mortos pela COVID-19 132

Por fim, buscando traçar paralelos entre as epidemias de Tuberculose e de COVID-19, podemos destacar de imediato o trabalho da ciência como aliado fundamental para o controle e a segurança dos indivíduos. Em ambas as épocas é perceptível os avanços científicos e as consequências sociais e culturais que as doenças trouxeram. De modo mais claro, podemos reparar que a Tuberculose fez com que algumas marcas culturais se alterassem com o passar do tempo, como o costume de cuspir e a não presença do uso de máscaras. Dessa forma, coloca-se em questionamento quais marcas culturais serão renovadas e integradas à rotina dos indivíduos após mais uma pandemia, visto que o uso de máscaras já era uma realidade, principalmente, em países asiáticos como o Japão e a Coréia. Quais novas preocupações coletivas vão ser postas para o futuro ao longo prazo?

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Nesse mesmo sentido, podemos pensar nas questões arquitetônicas e retomar a ideia das Open Air Schools, já que, na época um novo

modo de pensar a educação foi criado para manter as crianças saudáveis e melhorar a forma de ensino. Podemos trazer esse questionamento para o atual, de modo que em um período de transição para a volta ao ensino presencial, após um ano de ensino à distância, como serão as novas formas de ensinar e manter as medidas de segurança, a fim de criar um ambiente seguro para os alunos e educadores? É perceptível que as escolas, de ensino básico e superior, de diversas partes do mundo estão abraçando novos modelos de ensino e mais uma vez podemos ver as transformações decorrentes da pandemia.

Para encerrar, fica a questão de como o Covid vai alterar a sociedade, pensando nas consequências que o isolamento social trouxe para o bem estar f ísico e mental das pessoas. Principalmente para os alunos e professores e em como as extensas horas em f rente ao computador afetaram sua forma de pensar e aproveitar os horários de aula. Além disso, como os últimos anos afetaram a forma e a capacidade de socialização das gerações jovens, que se viram ainda mais imersas nos meios e plataformas digitais para poder ter interações sociais. Pode-se colocar em questionamento também a postura das escolas e das instituições de ensino e como elas lidaram com a mudança brusca no modo de educação, bem como elas lidaram com os alunos nesse novo meio e com novos problemas trazidos como: o luto, a falta de alcance da internet e a falta de acesso aos meios digitais. De modo geral, como os fatos vividos afetarão a cultura e o comportamento da sociedade e das escolas no futuro.

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