Viver Bem - Edição 16

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teja equilibrada, temos uma condição desfavorável para o nosso equilíbrio de vida. Pesquisas comprovam que o maior índice de conflitos de vida e desequilíbrio emocional ocorre por motivo de desequilíbrio financeiro”, argumenta a couch Auri Fernandes, que desenvolve, no Instituto Crer e Ser, dois programas nesta área - a formação em Educador Coach e o Programa de Coaching Financeiro, com a inclusão do Clube do Dinheiro. Respeitar o dinheiro é um dos segredos para uma relação de sucesso com as verdinhas. “Quando você controla o dinheiro, faz bem. Quando o dinheiro controla você, faz mal”. É assim que o empresário bem sucedido Glauber Gentil resume a relação com o dinheiro. Sócio-diretor da empresa Gentil Negócios, especializada em

Antônio Gentil e Glauber, educação financeira embasada no exemplo

representação de empresas de Varejo, Finanças e Franchising, e gestor das franquias de O Boticário nas cidades de Natal-RN e São Luís-MA e do

Habib’s nos estados do Piauí e Maranhão, Glauber aprendeu, desde cedo, com seus pais, Antônio e Marluce, a valorizar o resultado do trabalho.

Ramón Vasconcelos

É em casa que se aprende

Dizer simplesmente o não pelo não contraria a aprendizagem” Auri Fernandes, couch

A educação financeira realmente deve começar na infância. O assunto “orçamento doméstico” deve ser compartilhado com as crianças em casa, de forma educativa. Segundo Auri, em fevereiro, a Sociedade de Proteção ao Crédito Brasil divulgou uma pesquisa que confirma que o brasileiro tem dificuldades para lidar com dinheiro: 85% fazem compra sem planejamento e 74% não possuem nenhum tipo de investimento fixo. “Faltam noções básicas e conhecimentos de investimento. Pode-se afirmar que essa atitude é algo cultural. A maioria de nossas famílias não tem conversas abertas sobre dinheiro e nem sobre como administrá-lo. É um tabu. Os filhos não participam da gestão do orçamento doméstico e os pais não compartilham informações que podem beneficiar o processo de

evolução financeira dos filhos”, relata. A família precisa conversar, por exemplo, sobre os motivos pelos quais não se pode comprar algo desejado, naquele momento, assim como iniciar um processo de conscientização da criança sobre a diferença da compra pelo desejo e da compra pela necessidade. “Dizer simplesmente o não pelo não contraria a aprendizagem e dificulta o entendimento sobre o assunto. Em complemento a essa ação, o processo de educação financeira nas escolas seria a ponte para uma vida equilibrada financeiramente”, observa. Trabalhar modelos mentais da consciência coletiva e aprimorar as relações sociais sadias, sem reforço de concorrência de egos, desde a infância, também são formas de desenvolver a educação financeira de maneira mais sustentável.

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