Viva porto junho

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P E R F I L

passa nas minhas lojas e, estando longe, a gestão dos recursos humanos torna-se bastante difícil”, explica. No entanto, a cabeleireira admite que, atualmente, teria repensado os convites, porque gostava de conhecer e explorar outros mercados. Para a empresária, o contacto e a supervisão de todos os funcionários em todos os estabelecimentos são muito importantes para o sucesso do negócio e para a satisfação dos clientes. “Gosto de conhecer todos os meus trabalhadores e muitos deles trabalham comigo desde há muito tempo”, afirma. Apesar da crise financeira que afetou o país nos últimos anos, os cabeleireiros de Inês Pereira não sentiram muito esse efeito.

“Quando recebi as propostas em Lisboa, não aceitei, principalmente, devido à distância. Gosto de saber o que se passa nas minhas lojas e, estando longe, a gestão dos recursos humanos torna-se bastante difícil.”

“Talvez tenha sido pior durante uma curta temporada, porque os nossos clientes estão situados na classe média e média alta, mas penso que agora já recuperamos uma pequena perda”, diz a empresária, explicando que o negócio teve que se adaptar. Para além das lojas espalhadas pelo Grande Porto, a empresária também conseguiu realizar um projeto profissional desejado: a abertura da Academia Inês Pereira. Localizada na Rua de Santa Catarina, a academia aposta na formação de centenas de jovens na profissão e ajuda-os a entrar no mercado de trabalho. “Para além da Academia, temos também um salão que é um training center, onde os profissionais são estudantes que se encontram a


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