VIVA! outubro 2017

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NOS DIAS DO MEU TEMPO

O Centro Português de Fotografia (CPF), no Porto, apresenta a exposição “The portuguese Z prison photo project”. Trata-se de uma mostra que reúne mais de 100 imagens que retratam “uma visão cruzada das prisões em Portugal”. “Quem é que já viu uma prisão do lado de dentro?” foi o desafio lançado a dois fotógrafos – o português Luís Barbosa e o suíço Peter M. Schulthess –, que nesta mostra procuram transmitir “uma visão das prisões contemporâneas e históricas de Portugal”, refere o CPF, que está sediado na antiga Cadeia da Relação do Porto. Às imagens captadas pelos dois fotógrafos, no ano passado e este ano, acrescem outras fotos históricas pertencentes aos arquivos nacionais, tendo a mostra 150 fotografias. As abordagens dos dois fotógrafos “traduzem-se em duas perspetivas completamente diferentes”, com Luís Barbosa a procurar “apresentar o ponto de vista dos detidos, privilegiando o ambiente em fotografias a preto e branco”, e Peter Schulthess a documentar “as prisões de um ponto de vista mais institucional, usando para isso uma câmara de alta resolução e cor para revelar os mínimos pormenores”. “A exposição dos dois fotógrafos oferece uma visão cruzada das prisões em Portugal, desde as maiores às mais pequenas, de prisões que remontam a 1880 às inauguradas em 2014, de prisões masculinas até às prisões destinadas aos jovens”, explica o CPF. As fotografias antigas apresentadas na mostra, que estará patente ao público até ao dia 3 de dezembro, foram realizadas entre 1876 e 1974 e escolhidas num universo de muitas centenas pertencentes aos acervos de diversos arquivos públicos.

HELDER PACHECO

CENTRO PORTUGUÊS DE FOTOGRAFIA APRESENTA EXPOSIÇÃO SOBRE PRISÕES NACIONAIS ATÉ DEZEMBRO

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HELDER

PACHECO

PORTO

NOS DIAS DO MEU TEMPO Z

A LER: “NOS DIAS DO MEU TEMPO”, O NOVO LIVRO DE HÉLDER PACHECO A publicar em finais de outubro, a nova obra de Hélder Pacheco é um retrato. O autor explica. São “escritos de boa-fé. Fiéis à cidade e à sua gente, tendencialmente ao lado dos que lutam no dia a dia pelos seus sonhos. Dizendo bem do que acho bem e mal do que acho mal. Procurando cultivar a gratidão (evitando ser cão que não conhece o dono). Não escondendo a admiração pelo que admiro, a partir do quintalejo onde vou cultivando as couves-galegas da solidão chamada independência, aqui deixo a quem quiser lê-los ou relê-los mais três anos dos ‘comentários e relatos’. Ficam como comprovação do que se passou, imaginou, perdeu ou transformou nos dias da minha vida e no tempo desta cidade bem-amada de que me orgulho e à qual dedico o melhor que sei e consigo dizer. Por ela, vou fazendo o que posso”. REVISTAVIVA, OUTUBRO 2017


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