REGIME ATUAL Em 2012, a ex-presidente Dilma Rousseff regulamentou a Previdência Complementar para os servidores federais - com a Lei 12.618/2012 – que, com a criação da Funpresp-Exe a partir de 04/02/2013, passaram a ter como limite de aposentadoria o teto do RGPS. Por isso é uma mentira falaciosa o que a mídia vende: que os servidores públicos são privilegiados. Desde 2004 não têm mais aposentadoria integral e, desde 2013, todos que ingressam terão o mesmo limite de teto dos trabalhadores do INSS e pagando mais por isso (11% do bruto até o teto). Igualmente os trabalhadores da iniciativa privada têm desde 1998 o Fator Previdenciário, que reduz muito a aposentadoria de quem começa a trabalhar mais cedo. Isso foi um pouco melhorado em 2015, com a fórmula 85/95 como alternativa, mas lembre-se que a cada 2 anos, de 2018 a 2026, esta fórmula aumentará 1 ano, continuando a fazer as pessoas trabalharem mais. Isso pode até ser aceitável para as classes de mais renda, mas não é cabível para quem é mais pobre, começa a trabalhar cedo e se aposenta com apenas 1 salário mínimo (mais de 60% dos aposentados do INSS), ainda mais que o governo Temer fala em acabar com a política desvalorização real do Salário Mínimo.
O PROIFES-Federação é totalmente contrário à nova reforma (que diminui ainda mais direitos conquistados) e lutará no Congresso Nacional para que a proposta não seja aprovada. Previdência é dever do Estado e deve ser financiada pela sociedade, ainda mais em um país injusto e desigual como o Brasil. As aposentadorias do INSS são o maior motor da economia nas regiões mais pobres, e até aí é incoerente a ideia de que a Reforma da Previdência é boa para a economia. O governo Temer, ao acabar com o Ministério da Previdência, que estava no âmbito do Ministério do Trabalho e foi para a Fazenda, demonstra que vê a Previdência como custo financeiro e não como política social. Isso é um absurdo e só serve aos interesses do mercado financeiro, que quer abocanhar os fundos previdenciários, privatizando o futuro dos trabalhadores. Não aceitamos isso.
Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
p r o i f e s . o r g . b r
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NÃO À NOVA REFORMA DA PREVIDÊNCIA. SIM À REFORMA TRIBUTÁRIA QUE TORNE O BRASIL MAIS JUSTO E DISTRIBUA RENDA.
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