JEISON RODRIGUES
Vale TV, Mais Independência e Berlinda se unem para homenagear São Leopoldo
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REPORTAGEM ESPECIAL
JOÃO ÁVILA
Portão fechará R$ 100 milhões de investimentos em obras
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CAMILA VEIGA
Faculdades Est investe nas tecnologias educacionais
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RODRIGO GIACOMET
Aurélio Decker, o Lelo, não morreu!
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A herança educacional dos primeiros colonizadores alemães no Brasil e na região: reportagem especial se debruçou nos últimos dias em contar o legado dos imigrantes para o ensino no Vale do Sinos
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ENTREVISTA PUNHOBOL
“Investimento nas crianças garante futuro melhor”
Prefeito de Estância Velha, Diego Francisco destaca feitos e planos para o futuro
Página 12 e 13
Foto:
“Sensação de vencer em
casa foi
incrível”
Gabriel Drumm resume o sentimento da Ginástica, campeã da Copa Victor Körbes
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04 - Jeison Rodrigues
Vale TV, Mais Independência e Berlinda se unem para homenagear São Leopoldo
06 a 10 - Reportagem
Especial
Vale do conhecimento: um legado permanente
12 e 13 - Entrevista
“Investimento nas crianças garante um futuro cada vez melhor”, afirma Diego Francisco
14 - João Ávila
Portão fechará R$ 100 milhões de investimentos em obras
15 - Punhobol
“Sensação de vencer em casa foi incrível”, afirma atleta da Ginástica
16 - Camila Veiga
Faculdades Est investe nas tecnologias educacionais
17 - Cidades do Futuro
“A arte existe porque a vida não basta”
18 e 19 - Giro pelo Vale
Mais um parcão em
Campo Bom
20 - Especial Lelo
“Meu amigo, meu compadre, meu Mestre!”, por Dejair
Krumenan
21 - Claudio Alves
Gutes Fest em São José do Sul: música, gastronomia e muitas atrações
22 - Herta Klein
Thiltapes – Um amigo imaginário
23 - Rodrigo Giacomet Aurélio Decker não morreu!
A educação é ferramenta essencial para o desenvolvimento da sociedade. Sabedores disso, os imigrantes alemães que desembarcaram na região há quase 200 anos traziam na bagagem, além de tradições e costumes, um fervoroso compromisso com o ensino e o conhecimento. Afinal, para eles, saber ler, escrever e fazer con-
tas era considerado fundamental. Nesta edição do Jornal O Vale, a reportagem especial se debruça sobre esse legado desses imigrantes para o Vale do Sinos: a educação. A jornalista Larissa Brito conversou com educadores e especialistas, além de diretores de instituições de ensino particulares com longo histórico de atuação na região.
Essa é a primeira parte de uma extensa reportagem que O Vale prepara para os próximos meses, neste ano que se comemora o Bicentenário da Imigranção Alemã no Brasil. Se nesta edição destacamos ações de escolas particulares, nas próximas abordaremos a influência desses imigrantes na educação pública.
Um olhar atento, curioso, de quem tem um mundo a desbravar. A frase resume a imagem que ilustra a capa desta edição de O Vale. Cheia de detalhes, ela nos prende a atenção como a criança, estudante, que observa a borboleta através da lupa. Borboletas são símbolos de transformação, e foi uma transformação que imigrantes alemães proporcionaram na educação do Vale do Sinos.
Foto: Comunicação
Publisher: Rodrigo Steffen
Coordenação editorial:
Jeison Rodrigues
Editor-chefe: Eder Kurz
Supervisora de circulação:
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Supervisão comercial: Alexandre Schöler
Consultora comercial: Ana Paula Lutke
Reportagem: Camila Veiga, Larissa Brito e Gabriel Stöhr
Projeto gráfico e diagramação: Antônio Corrêa
Redes sociais e mídias
digitais: Letícia Spindler e Kátia Caxambu
Vídeos: Gustavo dos Santos
Tiragem: 5 mil exemplares
Impressão: Parque Gráfico
Zero Hora
O Jornal O Vale faz parte do projeto O Vale, da Vale TV e Portal Valedosinos.org, com 40 edições entre 26 de outubro de 2023 e 03 de janeiro de 2025, integrando as comemorações pelo Bicentenário da Imigração Alemã
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A segunda edição do Enjoy Beauty, criado pelas hamburguenses Scheron Pipoca e Cássia Trott, consolidou o encontro como o maior evento de beleza do Rio Grande do Sul. Foram 1,6 mil participantes, o triplo da primeira edição. Passaram pelo palco alguns dos nomes mais expressivos do segmento. O foco esteve em temas como branding, negócios, posicionamento e carreira.
O talentoso artista plástico Rafael Jung já pode acrescentar mais um item ao currículo. Reconhecido pelas obras produzidas a partir do grafite, ele também se saiu muito bem como organizador de eventos. A primeira edição do Art Festival Novo Hamburgo, no sábado, se diferenciou muito de outras festas de rua pela presença de artistas transformando, ao vivo, um painel de 400 metros quadrados.
Aliás, quem foi e quem não foi ao Art Festival precisa incluir a Voluntários da Pátria com João Pessoa no roteiro para ver o resultado final das obras dos artistas que transformaram o paredão com o grafite. O trabalho seguiu no sábado à noite mesmo com o fim do evento e continuou no domingo.
No momento em que o município está em contagem regressiva para seu bicentenário, três veículos de comunicação com forte respaldo da comunidade leopoldense se juntam para premiar os destaques da cidade. O Prêmio VIB 200 anos de São Leopoldo é uma promoção conjunta da Vale TV, Mais Independência e Berlinda e vai apontar pessoas, empresas e entidades que têm se destacado aos olhos da população. Além disso, haverá homenagens especiais a personalidades que marcaram a história local.
A partir de uma prélista, resultado de uma
análise prévia, o núcleo da Universidade Feevale encarregado de pesquisas de opinião pública está nas ruas perguntando aos leopoldenses quem eles consideram destaques em 22 categorias. A festa de premiação está marcada para o dia 24 de maio, na Sociedade Orpheu, quando personalidades receberão o troféu Prêmio VIB 200. Será uma noite de muita muita festa e celebração, com show, jantar e transmissões ao vivo pelos veículos parceiros.
A ideia do prêmio é contribuir na celebração dos 200 anos da chegada
Jeison
jeisonrodrigues1977@gmail.com
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O jornalista Mário
Gusmão lançou recentemente seu livro de memórias. A obra, escrita pela professora Anete Amorim Pezzini, reúne desde histórias pessoais a bastidores de campanhas lideradas por ele que marcaram a região, como a municipalização da água em Novo Hamburgo. Mário Gusmão - Revisitando o passado e o presente custa 70 reais, com o dinheiro revertido para causas sociais no bairro Roselândia.
dos primeiros imigrantes alemães na cidade. “Foram definidos três nomes por categoria e agora, por meio de pesquisa, a comunidade está escolhendo seus destaques”, salienta o diretor-geral da Vale TV, Rodrigo Steffen, na foto acima ao lado dos demais parceiros do projeto.
“São Leopoldo construiu, por meio de sua gente, uma cidade acolhedora e atraente nos mais diferentes segmentos e queremos homenagear esse esforço coletivo”, completa.
O Prêmio VIB 200 anos tem o apoio da Prefeitura de São Leopoldo e Semae.
O lançamento da précandidatura a prefeito de Novo Hamburgo do ex-vereador Fufa Azevedo surpreendeu. O encontro, no sábado à noite, juntou bem mais gente do que se imaginava no CTG Terra Nativa. Foram pelo menos 500 pessoas no evento que reuniu deputados e outras personalidades da sigla, como o ex-governador Olívio Dutra.
O pré-lançamento de Fufa acabou virando também um evento de contorno regional pela presença de nomes como Miguel Rossetto, Elvino Bohn Gass e de précandidatos de outras cidades, como Nelson Spolaor, de São Leopoldo, e Rita Della Giustina, de Sapiranga.
A herança educacional dos colonizadores alemães e como as instituições de ensino na região preservam e evoluem os ideais dos pioneiros de 1824Por: Larissa Brito
Desde os primeiros passos na história do Vale do Sinos, os colonizadores alemães deixaram uma marca indelével na cultura, na economia e, não
menos importante, na educação. Em 1824, quando as primeiras levas desses imigrantes desembarcaram em terras brasileiras, eles não apenas trouxeram consigo
suas tradições e costumes, mas também um fervoroso compromisso com o ensino e o conhecimento. Nesta edição do Jornal O Vale e nas próximas que ainda vão
sair do forno, para destacarmos um ano tão importante como esse do Bicentenário da Imigração Alemã, enfatizamos o legado educacional desses imigrantes para a nossa região.
Segundo a professora do curso de História da Universidade Feevale, Roswithia Weber, pesquisadores apontam que a educação
tinha um papel fundamental nas regiões de onde vieram esses imigrantes. O tema era uma preocupação para esses colonizadores, pois ler, escrever e fazer contas era considerado fundamental. Conforme o historiador Martin Dreher, crianças a partir dos 6 anos frequentavam escolas. Já ao desembarcarem no Brasil, imigrantes encontraram um quadro de precariedade no ensino.
“Inicialmente, esses imigrantes tiveram que fazer uma prática que era comum por parte das classes mais abastadas aqui no país: contratava-se pessoas
alfabetizadas que assumiam o papel de professores, muitas vezes utilizando os próprios espaços das casas, na ausência de prédios que abrigassem escolas”, conta a professora da Feevale. Atualmente, ao olharmos para as instituições de ensino na região que outrora foram lar desses pioneiros, é possível vislumbrar a continuidade desse legado educacional. As influências germânicas ecoam nas salas de aulas e nos corredores das escolas, e universidades locais servem de inspiração para todo o Brasil, como explica a professora: “Pode-se ressaltar a força
da atuação das comunidades que formataram, mais para o final do século XIX, escolas que contribuíram para consolidar o ensino, então precário. Nas décadas de 1920 e 1930, a implementação das escolas comunitárias vinculadas à confissão religiosa ou de associações não confessionais contribuíram com altos índices de alfabetização, o que era um diferencial considerando o sistema educacional deficitário que se tinha no país”, diz.
A essência da abordagem educacional dos primeiros colonizadores alemães era centrada na valorização do conhecimento prático, da disciplina e da formação integral do indivíduo. Esses princípios foram incorporados à criação de escolas comunitárias, onde o ensino não se limitava apenas às matérias tradi-
cionais, mas também englobava aspectos culturais, artísticos e sociais.
Esse modelo de educação evoluiu atualmente, adaptando-se às demandas da sociedade contemporânea, porém mantendo os valores fundamentais estabelecidos pelos pioneiros. As instituições de ensino do Vale preservam a mentalidade de excelência acadêmica e a busca incessante pelo conhecimento, por inovação.
Entretanto, é importante reconhecer que, assim como qualquer sistema educacional, existem desafios a serem enfrentados. A inclusão de novas tecnologias, a promoção da diversidade e a garantia de acesso igualitário à educação são questões que continuam a demandar atenção da sociedade. O acesso à educação também é algo que era pen-
sado antigamente e que, hoje, continua em pauta, de acordo com a pesquisadora. “Creio que atualmente se tem preocupações que também eram questões presentes para a realidade dos imigrantes naquele contexto. Em algumas áreas rurais, os longos trajetos para chegar na escola e a adesão dos alunos permanecendo na escola estavam presentes. Também hoje se tem o desafio de construir um conhecimento vinculado com a realidade”, afirma.
Em suma, a relação entre os primeiros colonizadores alemães e o modelo de educação e instituições de ensino no Vale é uma história de continuidade e evolução. O legado deixado por esses pioneiros permanece vivo, inspirando gerações a trilharem o caminho do conhecimento e da aprendizagem constante.
Ser professor é mais do que uma profissão, é uma missão que exige dedicação, paixão e resiliência. No entanto, nos dias atuais, essa nobre vocação é marcada por uma série de desafios que podem minar o entusiasmo e a motivação dos novos educadores. Uma pesquisa recente do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo, alerta sobre a possível escassez de 235 mil professores de educação básica até 2040 no Brasil, devido ao crescente desinteresse, especialmente
entre os jovens, em seguir a carreira docente.
Baseada em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a pesquisa também revela uma diminuição no número de novos alunos em cursos de licenciatura com até 29 anos, caindo de 62,8% em 2010 para 53% em 2023, indicando um envelhecimento da categoria. Entre 2009 e 2022, o número de professores iniciantes, com até 24 anos, diminuiu 42,4%, enquanto o percentual de docentes do ensino básico com 50 anos ou mais
aumentou em 109%.
O cenário de desalento pode ser um ponto de virada na situação dos profissionais de educação, como destaca o diretor da Faculdade Instituto Ivoti e coordenador do Curso de Letras Português e Alemão, Jorge Feldens: “Quando há escassez de profissionais em determinada área, é comum que ocorra uma valorização salarial como uma forma de atrair e reter talentos nesse setor. Isso se deve à lei básica da oferta e demanda: quando a demanda por profissionais supera a oferta disponível, empresas e ins-
tituições precisam oferecer incentivos competitivos, como salários mais altos e melhores condições de trabalho, para atrair candidatos qualificados.”
A crescente diversidade cultural e socioeconômica das salas de aula apresenta desafios adicionais. Os professores enfrentam a tarefa complexa de atender às necessidades individuais de cada aluno, adaptando seus métodos de ensino e buscando estratégias para promover a inclusão e a equidade educacional. Por isso, é necessário que a formação dos professores este-
ja alinhada com as necessidades atuais do mercado e dos alunos, como destaca a coordenadora do curso de Letras da Universidade Feevale, Lovani Volmer. “A maior preocupação que nós temos na formação dos professores é efetivamente construirmos conhecimentos e abordagens de ensino pensando na formação de professores para o século XXI. Assim eles poderão trabalhar a partir do desenvolvimento de habilidades e competências. Considerando que hoje, em 2024, nós temos uma educação que é para todos”, frisa.
No entanto, apesar de todos esses desafios, os professores continuam a desempenhar um papel crucial na sociedade. É essencial que a sociedade como um todo reconheça e valorize o trabalho dos educadores. “Uma orientação crucial para aqueles que aspiram à carreira de educação é compreender que o ensino não é um sacerdócio, mas sim um verdadeiro trabalho. Não se trata de chamado divino reservado para ‘iluminados’, dotados de suposto ‘dom’, mas sim de uma profissão que demanda esforço e dedicação como qualquer outra. Os professores são trabalhadores que precisam aprender e aprimorar constantemente seu ofício, adquirindo experiência e desenvolvendo habilidades profissionais. Assim como em qualquer outra área, eles necessitam dominar seu ‘métier’ e buscar o aprimoramento contínuo para se tornarem profissionais cada vez mais competentes e eficazes”, salienta Feldens.
IENH se consolidou na região com uma educação bilíngue de excelência
Alguns dos imigrantes alemães que vieram para o Vale do Sinos encontraram terras que procuravam para assentarem suas vidas. Foi em Hamburgo Velho que parte deles fixou residência e construíram escolas, igrejas e desenvolveram o comércio. Em 1832, criaram a primeira escola que fundamentou a base da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo, a IENH.
O perfil inovador dos imigrantes que fundaram a instituição pode ser percebido até hoje, como relata o diretor-geral da IENH, Seno Leonhardt: “A gente percebe essa influência através da oferta de currículos inovadores com a inclusão de propostas diferenciadas como música, teatro, dança, esportes, línguas adicionais, por exemplo. A liderança e o empreende-
dorismo desenvolvidos no ambiente escolar refletem diretamente no comando dos empreendimentos da região desde o início do funcionamento da IENH”, destaca.
E por falar em línguas adicionais, a IENH é pioneira na região na implementação do currículo bilíngue. Desde os 2 anos, o currículo da instituição é elaborado com propostas interativas e
enriquecedoras, com foco no ensino bilíngue durante a Educação Infantil. No Ensino Fundamental, além das experiências colaborativas bilíngues, são introduzidos componentes avançados ministrados tanto em inglês quanto em português, proporcionando uma abordagem pedagógica inovadora e academicamente distinta.
Ao longo dos anos, o programa passou por revisões para garantir uma formação de excelência aos alunos. A prática foi tão inovadora que não foi recebida com um pouco de resistência. “A proposta surge em 2004 a partir de uma tradição e uma oferta diferenciada de línguas
adicionais - alemão, inglês e espanhol - e uma visão empreendedora de profissionais da instituição que souberam fazer a leitura do futuro da educação. No início tivemos alguns pontos de resistência pela ousadia da mudança, mas logo os pais perceberam o passo gigante dado pela Instituição, vislumbrando um futuro promissor. Hoje a IENH está consolidada com uma educação bilíngue de excelência”.
Atualmente, a IENH possui três unidades em Novo Hamburgo: Unidades Pindorama e Fundação Evangélica, que ficam em Hamburgo Velho e a Unidade Oswaldo Cruz.
Em 1826, surge o Instituto Rio Branco, um símbolo da comunidade luterana e da educação em São Leopoldo. Fundado pelo pastor Johann Georg Elhers, a escola teve suas origens na Gemeindeschule, onde os primeiros cultos e aulas foram realizados na Feitoria, hoje conhecida como Casa do Imigrante.
A história da instituição é motivo de orgulho para todos que fazem parte do IRB, como destaca o coordenador administrativo-financeiro, Ricardo Dall’ommo: “Essa origem é motivo de muito orgulho entre todos os membros da comunidade escolar, faz parte da identidade da escola. Para home-
nagear os antepassados e construir ‘lugares de memória’, há locais e atividades na escola que divulgam essa origem, esse legado. Como exemplo, citamos o painel que conta a história da escola, disponível para todos que visitam a biblioteca da escola. Trata-se de uma materialidade que presentifica e mantém ‘viva’ a história do IRB, o vínculo com os imigrantes e a comunidade luterana. Ainda, a escola mantém no currículo o ensino da língua alemã, outro aspecto representativo da identidade da comunidade”. Desde sua fundação, há quase 200 anos, o Instituto Rio Branco cresceu, mu-
Desde a fundação, em 1886 pelo Sínodo Rio-Grandense, um grupo de imigrantes e descendentes da fé evangélico luterana, a Rede Sinodal tem sido pioneira na concepção de uma educação que vai além do ensino tradicional. Enxergando a escola como um espaço vital para a formação integral dos indivíduos, co-
meçou uma jornada rumo à criação de líderes.
Em maio de 1936, o Centro de Ensino Médio Sinodal foi estabelecido como uma das primeiras instituições a adotar essa visão vanguardista. A abordagem pedagógica é fundamentada em princípios teóricos, priorizando a interação entre professores e alunos. Além dis-
Por trás das paredes cor-de-rosa e da arquitetura tradicional do prédio que foi a primeira sede da Universidade Feevale, encontra-se um dos modelos educacionais mais inovadores da região. Instituída como Escola de Aplicação Feevale em 1989, há 20 anos trabalha com um modelo de educação ciclada (ciclos). De acordo com a diretora Janine Vieira, os ciclos trabalhados são de aprendizagem e, entre os benefícios, está o respeito ao desenvolvimento de cada aluno.
dou-se para sua localização atual ao lado da Igreja de Cristo, e permaneceu fiel aos ideais luteranos de educação e espiritualidade. “O desafio é manter a qualidade do ensino, se adequando aos novos tempos, sem abdicar da identidade da escola, da tradição, do legado que recebemos. A história do IRB se entrelaça à história de São Leopoldo, muitas famílias passaram pela escola, diferentes gerações: avós, pais e filhos frequentaram e frequentam o IRB. Logo é uma responsabilidade dar continuidade a uma instituição tão importante na cidade, que é referência na educação”, frisa. so, promove a criatividade, o raciocínio lógico, a liberdade de expressão, o senso crítico, a sensibilidade, a liderança, a autonomia, a solidariedade e os valores cristãos. Atualmente, a Rede Sinodal mantém três unidades de ensino: o Colégio Sinodal São Leopoldo, o Colégio Sinodal Portão e o Colégio Sinodal Prado Gravataí.
por habilidades e não temos notas, mas sim menções. A gente possibilita que, ao longo do ciclo, que na maioria das vezes, são de dois anos, o aluno experimente várias formas para desenvolver essas habilidades”, explica.
“Através dos ciclos, conseguimos dar mais tempo para que os alunos consigam desenvolver as habilidades. Inclusive, a escola trabalha
O fato de ser uma escola de aplicação possibilita que o aluno entre na educação infantil e possa concluir toda a sua formação, incluindo graduação e pós-graduação, na mesma instituição. A Feevale também incentiva a formação continuada de educadores. “Alguns pais perguntam: ‘mas eles passam no vestibular?’ Eles passam em vestibular, concurso e mais do que isso, saem com habilidades para o mercado de trabalho.”
A Feevale é procurada por muitas famílias que buscam um ambiente inclusivo para o desenvolvimento de crianças e jovens com algum tipo de deficiência. Famílias de diversas cidades da região buscam na escola o apoio pedagógico ao desenvolvimento pleno das habilidades dessas crianças e, também, por ser um ambiente livre de preconceito. “Por ter uma metodologia diferenciada e ser referência em inclusão, temos alunos de várias cidades, umas bem longe, in-
clusive”, destaca Janine. Atualmente, a escola tem mais de 50 alunos que fazem parte da educação especial. “O que a gente faz é cumprir a lei e ter um olhar muito centrado no ser humano e nas suas necessidades. A gente olha para as habilidades de cada um e ajuda nas dificuldades também. E isso não é só com a educação especial. É com todos os alunos. A gente busca equidade e os nossos alunos refletem essa maneira de pensar.”
No ano do Bicentenário da Imigração Alemã, prefeito de Estância Velha diz que cidade vai realizar o “maior Festival de Kerb de todos os tempos” e destaca, também, feitos da administração e planos para o futuro
Por: Eder KurzManter viva as tradições germânicas e proporcionar o maior Festival de Kerb de todos os tempos no ano do Bicentenário da Imigração Alemã são metas do prefeito de Estância Velha, Diego Francisco, para 2024. Mas elas não param por aí. Eleito chefe do Executivo em 2020, ele afirma que seu governo está “sempre atento às demandas da educação, porque acreditamos que o investimento nas crianças garante um futuro cada vez melhor para a nossa cidade”.
Nesta entrevista ao Jornal O Vale, o prefeito de 33 anos destaca ainda os feitos da administração e os desafios da cidade que tem quase 48 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE. Diego afirma que desde o começo de seu governo tem trabalhado para melhorar a vida dos estancienses. “O primeiro passo foi resgatar a autoestima da nossa gente através da humanização da gestão”, afirma.
O Vale - Como a cidade se prepara para come-
morar o Bicentenário da Imigração Alemã? Estância terá alguma programação especial?
Diego Francisco - Estância Velha é uma cidade construída predominantemente pelos imigrantes alemães, e desde o início da nossa gestão temos feito o possível para manter vivas as tradições germânicas. Neste ano, especialmente quando se comemora o bicentenário da colonização alemã na nossa região, estamos preparando mais uma edição da tradicional festa popular alemã. O maior Festival de Kerb de todos os tempos, acontece de 6 de abril a 25 de maio, envolvendo toda a comunidade. No 41º Festival de Kerb estaremos apresentando os jogos germânicos, a gastronomia típica, o Museu do Kerb, mostrando peças antigas pertencentes aos primeiros moradores da cidade, bandinhas tradicionais alemãs, apresentações folclóricas, o Festwagen (desfile de caminhões decorados), e, claro, toda a programação religiosa resgatando o ver-
dadeiro significado do kerb.
O Vale - Quais foram os maiores desafios do prefeito até aqui e quais os desafios na cidade para os próximos anos?
Diego - Quando assumi a administração eu já sabia dos desafios que teria que enfrentar. Sou estanciense, co-
nheço bem a minha cidade, e me preparei muito para ocupar este cargo de tanta responsabilidade. Desde o início em 2021 temos trabalhado incansavelmente para melhorar a vida dos estancienses. O primeiro passo foi resgatar a autoestima da nossa gente através da humanização da gestão, onde criamos instrumentos de aproximação entre administração e população, como o “População tem Voz”, que percorreu os bairros escutando as demandas da comunidade. Dessa forma pudemos elencar as prioridades das nossas ações. Como iniciamos a gestão em meio a pandemia tivemos que em primeiro lugar cuidar da saúde das pessoas. No meio do caos em que o mundo vivia, nos saímos bem com ações inovadoras que salvaram a vida de muita gente, como o drive in de vacinação, a vacinação noturna e a agilidade na aplicação da vacinação na nossa população. Só depois disso iniciamos propriamente as ações para melhorar a nossa cidade. Estamos na fase final do asfaltamento de mais de 50 ruas, em todos os bairros, que melhoraram a trafegabilidade na cidade; reformamos e ampliamos o atendimento nos Postos de Saúde e no hospital; zeramos filas de exames e consultas com várias especialidades; reformamos escolas e zeramos a fila de espera na educação infantil; abrimos várias oficinas esportivas e culturais no contraturno escolar; captamos novas empresas gerando emprego e movimentando a economia através de mais
retorno de impostos dessas empresas para o município. Reformamos áreas de lazer, criamos a Feira de Adoção de Animais, criamos o programa de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica. Nosso desafio para os próximos anos é manter o trabalho numa crescente e tornar Estância Velha uma cidade cada vez melhor para se viver, fazendo jus a nossa vocação de um povo trabalhador e hospitaleiro.
O Vale - Saúde, educação e segurança são sempre temas sensíveis nas cidades. Como Estância Velha tem atuado nessas áreas?
Diego - Reformamos e ampliamos todos os Postos de Saúde nos bairros, pois acreditamos que uma saúde básica de qualidade diminui o fluxo de atendimento no hospital. Instalamos consultórios odontológicos nas unidades dos bairros.
Em 2021, entregamos à comunidade o novo Posto do bairro Lago Azul. Esta semana recebemos a notícia de recursos para a construção de dois postos de saúde novos (Centro e Rincão dos Ilhéus 1). Ao todo serão inaugurados cinco postos de saúde novos, na nossa gestão. O nosso Hospital Getúlio Vargas passou por reformas de manutenção, ampliação e modernização, com a conclusão do Centro Cirúrgico. Em breve estaremos anunciando a obra do novo anexo do hospital. Na educação, todas as 26 escolas do município passaram por reforma, pintura e reestruturação de espaços visando o bem-estar dos nossos estudantes. Em 2022 disponibilizamos
Nosso desafio é manter o trabalho numa crescente e tornar Estância Velha uma cidade cada vez melhor para se viver, fazendo jus a nossa vocação de povo trabalhador e hospitaleiro.
uniformes novos a todas as crianças das nossas escolas municipais (mais de 7.000 alunos). Instalamos botão de pânico e estamos instalando câmeras de reconhecimento facial nas escolas a fim de garantir mais segurança à comunidade escolar. Estamos sempre atentos às demandas da educação porque acreditamos que o investimento nas crianças garante um futuro cada vez melhor para a nossa cidade. A área da segurança é uma das mais elogiadas da nossa administração desde o início. Criamos o programa Mulheres Protegidas de combate à violência doméstica, que é referência no Rio Grande do Sul pelos números obtidos. Temos monitoramento 24 horas através de câmeras, inclusive com o cercamento eletrônico, que vigia as principais entradas da cidade. Temos a Patrulha Escolar, que monitora o movimento no entorno das escolas oferecendo segurança para professores, pais e alunos. Recentemente, formamos uma nova turma de agentes para reforçar o grupamento que presta um serviço de excelente qualidade garantindo o bem-estar da nossa população, e chamamos mais cinco agentes que passaram no concurso
para aumentar o efetivo da Guarda Municipal.
O Vale - Por falar em saúde, a dengue tem preocupado a região. Quais ações a prefeitura tem feito para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença?
Diego - Nossa Secretaria da Saúde, através da Vigilância em Saúde, tem um trabalho sistemático de monitoramento em relação ao mosquito causador da dengue, zika vírus e chikungunya, inclusive inovando com o monitoramento com drone nos pontos de difícil acesso, em parceria com a Guarda Municipal. Somos uma das cidades escolhidas para o programa piloto “Ovitrampas” do governo do Rio Grande do Sul, que monitora os pontos de maior incidência de focos de larvas do mosquito. Também temos pontos estratégicos de monitoramento constante por parte dos agentes de endemias. Recentemente, iniciamos com a pulverização do veneno que elimina o mosquito em pontos de maior incidência. Realizamos mensalmente mutirões de limpeza nos bairros recolhendo entulhos que sirvam de locais propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Quando casos
são confirmados realizamos uma varredura no entorno para eliminar todos os focos de larvas do mosquito.
O Vale - Como estão as obras de melhorias nos acessos à cidade?
Diego - Estamos realizando uma obra que vai mudar a cara da nossa cidade. A remodelação total da Avenida Presidente Vargas, desde o pórtico de entrada até a Praça Hollywood vai causar um impacto inestimável para quem chega à Estância Velha. A obra contempla um canteiro central de 6 metros de largura, ciclovia, pista para caminhadas, arborização, iluminação LED, asfalto novo em toda a sua extensão e a retirada de sinaleiras, deixando o trânsito mais seguro. O investimento será em torno de R$ 12 milhões, deste total, R$ 7,6 milhões são oriundos de uma indenização de um condomínio do Município. A obra terá 2 quilômetros de extensão. No outro lado, já estamos em fase de execução da revitalização e asfaltamento da Rua Portão, contemplando não somente outro acesso importante à Estância Velha mas, principalmente, a zona industrial da nossa cidade.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Sapiranga, Jeferson Pinheiro, assumiu o comando do PL no município. O deputado federal Tenente-Coronel Zucco visitou a cidade e participou do ato.
Com a definição da Executiva, fica mais próxima a aliança com o PP, da prefeita Carina Nath, que tentará reeleição.
Uma das novidades no União Brasil de Novo Hamburgo é Mauro Brochier. Candidato a prefeito em várias oportunidades, esteve no lançamento da précandidatura de Márcio Lüders a prefeito. Brochier também surge como um dos nomes para integrar a lista de pré-candidatos à Câmara de Vereadores.
A administração do prefeito Kiko Hoff entrará para a história de Portão. Durante os quatro anos de mandato, foram investidos mais de R$ 100 milhões em obras. Desse total, 90% é oriundo de recursos próprios do Município, resultado de economias de uma gestão sólida que sustentou os investimentos realizados sem a necessidade de financiamentos. O restante, 10%, é resultado de emendas parlamentares.
A maior parte dos valores recebidos dos parlamentares são destinados ao Hospital de Portão e demandas da área da saúde. Por isso, o percentual do valor de
emendas parlamentares é pequeno se comparado ao valor investido em obras.
Entre essas obras realizadas, destacam-se a retomada da construção de creches e ampliações de escolas, melhorias e ampliação de postos de saúde, a revitalização da Praça do Chafariz, aproximadamente 20 quilômetros de asfaltamento incluindo vias do interior e a Transaçoriana, pavimentação em localidades de maior vulnerabilidade social, além da construção de praças e espaços de lazer.
Recentemente, Portão foi contemplado pelo governo
federal com mais de R$ 5,3 milhões para a construção de uma nova UBS (Unidade Básica de Saúde). A UBS a ser construída será do tipo 4, ou seja, uma das maiores em sua essência, que contempla quatro áreas de atendimento.
Por fim, a maior obra, que colocará a cidade como referência na região, será o Complexo Educacional Arena Portão, às margens da RS-240. Esse complexo terá mais de 12 atividades esportivas para alunos da rede municipal em contra turno escolar. O espaço terá capacidade para aproximadamente 3 mil lugares e é a obra mais grandiosa dessa gestão.
João
joaocavila@icloud.com
Twitter: @TutaAvila Insta: blogdoavila
De um lado o PT, com a pré-candidatura de Nelson Spolaor, ex-prefeito de Sapiranga, secretáriogeral de Governo e com apoio do prefeito Ary Vanazzi. Do outro o PL, com a pré-candidatura do delegado Heliomar Franco, a direita conservadora e o bolsonarismo. Outros nomes vão surgir, mas a tendência é uma eleição polarizada entre esses dois campos.
Desde que saiu do MDB, após interferência da Executiva estadual, o empresário e ex-vereador Paulo Kopschina segue fazendo e recebendo visitas. Quem pensa que desistiu de concorrer à prefeitura de Novo Hamburgo está enganado. Segue précandidato, mesmo sem partido. Sobre a sigla, diz que vai definir em tempo.
“Sensação de vencer em casa foi incrível”, afirma
“Poder comemorar a vitória junto da nossa torcida, amigos e familiares é muito bom.” As palavras de Gabriel Drumm, 24 anos, são o mais fiel resumo do sentimento da equipe de punhobol da Ginástica/Rissul, campeã da Copa Victor Körbes.
Gabriel vai além. Afirma que o sentimento é de dever cumprido pela organização de um campeonato de alto nível mundial. Afinal, nos dias 16 e 17 de março a Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo recebeu os melhores atletas de punhobol do mundo - mais de 300, de cinco países.
A 27ª edição do torneio foi transmitida pela Vale TV e fez parte das comemorações do Bicentenário da Imigração Alemã no Brasil. As mais de 20 horas de programação ao vivo contaram as vitórias da Sogipa (feminino), além da Ginástica/ Rissul (masculino). Os títulos garantiram pontuação ao Mundial.
Atleta desde as categorias de base e hoje treinador, Gabriel diz que defender a Ginástica traz um
Campeões: equipe masculina da Ginástica (acima) e time feminino da Sogipa (foto abaixo)
sentimento incomparável.
“Fazer parte desse clube que tem diversas estrelas no seu logo por campeonatos mundiais, e eu fazendo parte de duas dessas estrelas sendo bicampeão mundial de punhobol, é um sentimento incrível!
Tudo vem a partir de muito treino, constância e uma equipe que se pode considerar uma família.”
Atleta da Ginástica, Gabriel Drumm classificou a trajetória da equipe no torneio como “impecável”.
O Vale - Como foi disputar e vencer a Copa Vitor Körbes em casa?
Gabriel Drumm - A sensação de vencer o torneio em casa foi incrível. Além de ter o sentimento de dever cumprido pela organização de um campeonato de alto nível mundial.
O Vale - Quais foram os jogos mais difíceis?
Gabriel - A trajetória da nossa equipe foi impecável, passando em 1º lugar no grupo para os triangulares eliminatórios, e no triangular passando em 1º também para a semifinal e então chegando à final. Sem dúvidas o jogo mais difícil do campeonato.
Aponte a câmera de seu celular para o QRCode e leia mais sobre o torneio e a classificação final com todos os campeões.
Fundada em São Leopoldo, a Frumar já é uma das principais empresas de pescados do Brasil e, em 2024, começou o ano com foco especial nas exportações para os Estados Unidos. Entre os dias 10 e 12 de março, fez sua primeira participação como expositora da 42ª edição da Seafood Expo North America, em Boston.
“Tivemos muitos contatos importantes com compradores de todo o mundo, em especial dos Estados Unidos, um dos principais mercados para pescados no globo. Devemos exportar, no ano, mais de 450 toneladas de pescado para lá”, projeta o diretor Ederson Krummenauer, ao avaliar os negócios alinhavados.
Cerca de 10% do total comercializado pela empresa (13 mil toneladas de pescados por ano) será exportado para países da América do Norte, Oriente Médio, Ásia e África.
Palco do Congresso do Bicentenário – São Leopoldo: onde o passado, presente e o futuro se encontram, nesta semana, a Faculdades EST comemora 78 anos com novidades. Uma delas é o novo site, moderno e interativo. “A página www.est.edu.br não é apenas uma vitrine digital, mas uma ferramenta
integrada que potencializa a jornada acadêmica, destacando a Faculdades EST entre as pioneiras na fusão entre tecnologia e educação”, afirma o diretor de gestão Dezir Garcia. A instituição tem investido na oferta de cursos de especialização e graduação na modalidade em EAD, com destaque
aos cursos de Bacharelado Teologia e Ciências da Religião. A Faculdades Est é reconhecida pela formação de ministros e ministras para a Igreja Evangélica de Confissão Luterana, bem como a formação de docentes (Música e Ciências da Religião), Musicoterapeutas e lideranças diversas.
Camila Veiga Jornalista camilaveiga.imprensa@gmail.com Instagram: @acamilaveigaInaugurou no dia 19 de março, coworking com foco no empreendedorismo feminino do Vale dos Sinos. A Casa da Trampolim fica na Rua Florêncio Câmara, 611, em São Leopoldo. O contato é (51) 99344-0155.
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas aponta que 65% dos consumidores pretendem fazer compras para a Páscoa. São 106,6 milhões de pessoas, contabilizando a queda nominal de 4,1 milhões, na comparação com 2023.
Entre os consumidores que não pretendem comprar chocolates, 30% estão endividados e vão priorizar o pagamento de dívidas, 25% estão desempregados e 22% não gostam ou não têm costume de comprar presentes na Páscoa.
Como serão as cidades do futuro?
É fundamental que a democracia cultural seja pauta dos governos e da sociedade para que as celebrações sejam mais potentes do que a barbárie
“A arte existe porque a vida não basta”
Essa é uma afirmação brasileira, feita para o mundo, por Ferreira Gullar. E é verdadeira e cada vez mais potente.
Desde que a humanidade aprendeu a importância de contar história, fomos desafiados a narrativas para além de uma simples comunicação. Evoluímos.
Da distância de tempo do que temos da arte rupestre para a genialidade de hoje com Flávio Scholles, Ariadne Decker, Scheffel e Marciano Schmitz há uma “fala” e estética que nos representa e faz saber que somos e
querer saber quem somos.
É assim também nas músicas. Há um embalo, há um registro. Ou alguém desrespeita o ambiente quando o som de “Romaria”, de Renato Teixeira, ecoa sua melodia?
Tenho afirmado que não há nada mais potente do que a Cultura para evitarmos a barbárie. Não somente o caos da criminalidade - e isso é notório, pois, caso contrário, não seriam os projetos socioculturais a principal ferramenta de cuidado com a meninada exposta a vulnerabilidade
social. Também a barbárie da agressividade, do desrespeito, da discriminação, do insulto…
Minha convicção passa também pelas experiências geradas pela pandemia. Houve apreensão, houve sofrimento, houve dor e há o luto.
Ao mesmo tempo, penso que só foi possível a travessia dos sobreviventes por conta da arte, da Cultura. Se não fossem os livros, as séries, os filmes, as músicas… muitas pessoas mais teriam sucumbido.
Então, se é assim, se a
arte existe porque a vida não basta, precisamos celebrar.
E toda celebração é inclusiva. Deve ser assim. E para ser dessa forma é fundamental gerarmos condições para que as pessoas tenham acesso aos bens culturais, mas ainda mais importante é criarmos oportunidades para que sejam protagonistas do seu tempo, do nosso tempo. É fundamental que a democracia cultural seja pauta dos governos e da sociedade para que as celebrações sejam mais potentes do que a barbárie.
De um espaço que já foi usado até mesmo para descarte irregular de lixo surge uma nova área de lazer em Campo Bom.
Trata-se do Novo Parcão, localizado na esquina da Avenidas Brasil com a Avenida dos Estados, no Centro da cidade.
Com investimento de R$
5 milhões, o local foi totalmente reformulado e conta, agora, com quadras de tênis, pádel e futebol, além de uma fonte luminosa, espaço infantil com brinquedos, chimarródromo e até um cachorródromo. Fora a infraestrutura, o Novo Parcão ainda reforça o compromisso com a arborização urba-
O Grupo Krause oferece o apoio que você e sua família precisam em um momento de despedida.
Estância Velha - Só neste ano, de janeiro a fevereiro, mais de 100 pets ganharam um lar através do programa desenvolvido pela prefeitura de Estância Velha que estimula a adoção responsável. Ao todo, 112 adoções foram contabilizadas, sendo 82 gatos, 26 filhotes de cachorros e quatro cães adultos. E de-
talhe: oito famílias adotantes vieram de outras cidades da região, o que demonstra a abrangência do trabalho de conscientização realizado pela secretaria de Segurança, Esporte e Bem-Estar. Todos os animais adotados nas feiras de adoção da cidade recebem castração e chipagem gratuitas.
na, visto que as árvores do local foram preservadas.
A inauguração e entrega oficial do espaço aos moradores será no dia 4 de abril.
Além desta obra, a prefeitura de Campo Bom prevê a entrega de outros quatro investimentos nos próximos dias, que somam mais de R$ 10 milhões.
Ivoti - Engana-se quem pensa que só vai encontrar um esquilo se viajar para fora do País. Em Ivoti, os animais serelepes também habitam a mata da região — mesmo que as aparições sejam um tanto raras. Conforme a licenciadora e bióloga da secretaria de Meio Ambiente de Ivoti, Sarah
Peixe, na região as espécies encontradas são as Caxinguelê e é considerada um esquilo florestal. “São animais raros. Eles medem cerca de vinte centímetros de comprimento, isso sem contar a cauda, longa e peluda, com mais 18 centímetros. O animal adulto chega a pesar 300 gramas”, detalha.
Conheça nosso plano assistencial, funerária e cemitério. No site você encontra todos os benefícios de contar com a Krause.
Esculturas histórias passam por restauro
Dois Irmãos - Duas esculturas presentes nos jardins do Palácio 10 de Setembro, sede da prefeitura de Dois Irmãos, estão passando por restauro. São as esculturas de um homem e uma mulher, esculpidas em 2003, e que fazem homenagem às primeiras famílias de colonos imigrantes alemãs que se estabeleceram na região. O responsável pelo restauro é o artista Everaldo Meragali dos Santos, o mesmo que assina a autoria da escultura da professora na biblioteca pública da cidade e das representações de um padre e de um pastor no parque municipal.
Protocolo prevê colaboração com entidade alemã
São Leopoldo - Trazer projetos de sustentabilidade, mudanças climáticas, ações de enfrentamento à poluição do Rio dos Sinos e de elaborar novas tecnologias de tratamento de esgoto, além de criar espaços de lazer sustentáveis para a população. Esse é o objetivo do protocolo de colaboração assinado entre a prefeitura de São Leopoldo e a Cooperativa Emschergenossenschaft, responsável pela captação de água, tratamento de esgoto e gerenciamento de águas subterrâneas e pluviais da Alemanha. O documento, firmado neste mês, também leva em consideração o sistema de proteção de cheias e a ocupação das áreas ambientais da cidade.
Morro Reuter - No ano em que se celebra o bicentenário da imigração alemã, os alunos do 1º ao 5º ano da rede municipal de Morro Reuter realizam uma verdadeira imersão à cultura alemã, com direito aos “causos” da Herta (foto ao lado).
Durante três dias, os estu-
dantes participam do Projeto Raízes, em parceria com o espaço Aldeia da Herta, localizado no município. Trata-se de uma jornada da imigração, que aproveita o espaço da Herta — composto com vários cenários que contam a história e a influência da colonização alemã.
Para homenagear e destacar um dos principais nomes do jornalismo em Novo Hamburgo e no Vale do Sinos, Aurélio Decker, o Lelo, falecido em 16 de março aos 75 anos, o Jornal O Vale abre espaço para uma coluna de Dejair Krumenan. Leia abaixo uma parte do texto e confira no portal valedosinos.org o conteúdo na íntegra.
Foram 18 anos de parceria profissional e, neste ano, fechamos 50 anos de amizade, aprendizado, rusgas, discussões, respeito e admiração. Neste texto que o pessoal do Vale me pediu, para falar do Lelo e sua trajetória profissional e pessoal, refleti, li quase todas as homenagens que ele recebeu nas redes sociais, e decidi dividir o espaço com algumas dessas mensagens. Do Rafael Decker, quar-
to filho: “Sitiados, em nosso sítio. Estávamos até há pouco no galpão, meu pai e eu sentados em frente ao fogão a lenha. Falamos sobre o tal vírus, claro, mas, falamos muito mais sobre nossos últimos 20 anos vivendo na área rural. Fizemos uma retrospectiva maravilhosa. (...) Gravamos o Programa Plantar Para Crescer, que vai ao ar no canal 14 da NET, Vale TV. Hoje nós ficamos juntos o dia todo, aqui em nosso pequeno sítio. Plantamos, colhemos, escrevemos um projeto sobre coleta de água da chuva, buscamos esterco de gado no campo, juntamos folhas no mato para nossos novos canteiros. (...) Obrigado meus amores por mais um dia perto de vocês. Eu amo vocês! Obrigado Mãe terra por este castigo merecido a
todos nós, filhos teus!”
Do jornalista João Manoel de Oliveira: “Hoje fui me despedir de um dos grandes seres humanos que cruzaram a minha vida. O cara que me pegou pela mão e disse: ‘Jornalista não é autoridade. Jornalista pede licença para entrar num palácio e num barraco. Jornalista não é amigo de polícia, nem de bandido. Jornalista não faz conchavo, não aceita presente, não negocia informação, não tem medo da verdade, não é justiceiro, não se vinga, não persegue e não adula’. (...) Obrigado, obrigado e obrigado, Lelo”.
Do primeiro filho, Ismael Decker: “Qual a religião do sr. Aurélio? Foi o que me perguntaram na preparação do velório do meu pai. (...) Respondi: olha... na verdade.. nenhuma religião. (...)
Como definir a religião de alguém que não tem crenças em nenhum Deus, mas que dedicou todo o amor, tempo e energia de toda a sua vida para melhorar a vida de milhares de pessoas que cruzaram seu caminho. O que levava ele a ajudar com todo empenho e paixão pessoas que ele nunca tinha visto na vida ou ainda, como definir a crença e o que move alguém que se revolta com realidades e situações injustas nas vidas de tantas pessoas, sem medir esforços para mudar tudo isso.
(...) Meus 47 anos de vida foram na companhia de um homem visionário, inquieto, curioso, talentoso, justo, engraçado e corajoso... certamente o homem mais incrível que já conheci e que, por uma sorte incrível do destino, é meu pai. Te amo eternamente!”
Já estou com saudades, Lelo.
Aponte a câmera para o Qrcode e leia na íntegra a coluna de Dejair Krumenan em homenagem a Aurélio Decker, o Lelo.
As soberanas da 2ª Gutes Fest - rainha Samara Vieira Hudson, 1ª princesa Érica Cristina Flores Dahmer e 2ª princesa Fabíola Christ Bauer (foto) -, seguem divulgando a programação que terei o privilégio de apresentar nos dias 18, 19,
20 e 21 de abril, no Centro de Evento (Rua Edmundo Lothário Kunrath, 221, em São José do Sul). A realização da 2ª Gutes Fest é do CTG Peleadores do Sul, com apoio da Prefeitura de São José do Sul.
Como percebemos, a
2ª Gutes Fest em São José do Sul contará com muita música, dos mais variados estilos, indo da tradicional bandinha, até o sertanejo, rock, gauchesco e eletrônico.
Você também encontrará gastronomia típica, com praças de alimentação e chope bem gelado. A festa contará também com Desfile das Comunidades, passeio no Trenzinho do Vale, Exposição de Carros Antigos, Encontro de Motos, Exposição de Empresas. Esperamos você!
Veja a programação completa da festa no portal valedosinos.org.
Nos dias 26, 27, 28, 30 de abril e 1º, 3, 4 e 5 de maio, apresento toda a programação da 19ª Festa Municipal do Aipim em São José do Hortêncio. Serão 8 dias de programação no parque de eventos montado junto ao
Ginásio Municipal.
As soberanas, rainha Daiane Plautz e princesas Alana Backes e Ariane Hanauer, estão divulgando a programação em diversos eventos e veículos de comunicação da região.
Será um privilégio
apresentar a programação de mais uma edição da Festa Municipal do Aipim em São José do Hortêncio. Lembro com carinho de 1995, quando apresentei primeira vez a festa na Comunidade Católica São José, era a 6ª edição.
Apresento a tradicional Festa da Batata em Santa Maria do Herval no mês de maio. Sempre próximo ao aniversário da cidade (12 de maio), a Kartoffelfest (foto) é o evento mais importante e tradicional do município. São dois finais de semana repletos de atrações culturais, com
uma gastronomia rica em produtos coloniais, artesanato, danças e bandas típicas, uma exposição agroindustrial, um parque de eventos e passeios pelos principais pontos da cidade. Já coloque na sua agenda: dias 10, 11, 12, 17, 18 e 19 de maio nos encontramos no Teewald.
Um saco novo ou um saco velho, uma lata, um arroio, talvez em uma plantação de milho ou em uma colheita da batata. Não importava idade ou geração, o thiltapes sempre esteve presente como uma das brincadeiras mais antigas dos imigrantes alemães.
Quando um estudante novo chegava no colégio agrícola, ou um novo vizinho, uma visita, era hora de ensinar a verdadeira caçada ao thiltapes. Com o saco em uma das mãos e na outra a lata, os amigos
o levavam até o arroio para sua missão, que levava horas e horas. Para a sua infelicidade, nunca se pegava o bicho. Passavam-se dois dias, três dias, até quatro dias e nada. A única certeza era que a partir daquele momento uma nova amizade estava por nascer, amizade de uma vida inteira.
Quando lembramos desses momentos, entendemos o quanto um amigo pode influenciar a nossa infância, a nossa vida. Tantas coisas deixamos de fazer ou deixamos de ensinar aos nossos filhos, tantas
memórias vão se apagando por não as passarmos de gerações em gerações.
Hoje me emociona quando uma criança ou um jovem pergunta como era quando você vivia no interior. A melhor imagem que vem em minha cabeça é o fim de tarde reunidos em frente ao chalé para combinar quem será o próximo a caçar o thiltapes no final de semana.
E você? Qual a sua história de caçada ao thiltapes? Já caçou? Uma coisa é certa, este bicho vai ficar em nossas memórias por muitos anos...
Herta
Agora sou colunista social!
@hertakleinoficial
Por: Marina Marques Klein, diretamente de Trier, na Alemanha
Ah, Herta, no dia 20 de março iniciou-se a Primavera no hemisfério norte e o Outono no hemisfério sul. Todas as estações têm as suas belezas singulares, mas a Primavera para mim carrega um significado especial: é o fim de dias frios e nublados (pelo menos em sua maioria). Nessa semana pude
até usar uma camiseta de manga curta na rua pela primeira vez após cinco meses!
Tão linda como no Brasil, é esta estação do ano aqui na Alemanha. As flores lentamente desabrochando... o céu azul... os pássaros cantando... é lindo demais!
Desejo a ti, Herta, um Outono cheio de plátanos amarelados e para nós, na Alemanha, muitos jardins floridos.
Rodrigo
Radialista e Diretor da Rede União FM
Sim, começo essa crônica do jeito que ele sempre gostou, fez e ensinou: com uma notícia. Eu trago a informação que, ao contrário do que temos lido e ouvido nos últimos dias, Aurélio Decker não morreu. E baseado em que faço essa afirmação? Simples, ora, escrevo isso a partir da ideia de que uma pessoa só morre de verdade quando é esquecida, pois na mente daqueles que não esquecem, ela jamais morrerá.
Sim, Lelo viverá para sempre!
Falar sobre sua obra é lugar comum e vocês já devem ter dezenas de histórias do profissional que por décadas ditou os rumos do jornalismo de nossa região, desde uma China até então descoberta, até caçadas a criminosos famosos ou brigas ditas pequenas, mas de grande relevância para a comunidade. Sim, para ele uma ameaça chinesa ou um poste com fios tinha a mesma relevância: era um problema e precisava ser noticiado. Mas não falarei disso.
Serei prevalecido, pois tive a honra de ser seu fã, amigo e colega, como muitos, mas, como poucos, hoje tenho uma coluna em um jornal de papel e o que escrever aqui ficará eternizado como uma homenagem a esse ser humano raro e de muitas qualidades e alguns
defeitos (ele detestaria um texto sem contraponto e só com puxação de saco, tenho certeza).
Tive a honra de suceder ao Lelo na direção da Rádio ABC 900, em meados de 2007, no Grupo Sinos, por decisão da empresa. Você talvez pense: hummm, algum clima ruim, rivalidade, entre quem sai e quem chega... Nem em sonho! Lelo foi um dos primeiros a me parabenizar pela chegada ao Grupo, saindo de um ambiente maravilhoso e de muito êxito em que me encontrava à época, a Revista Expansão, então como gerente comercial. “Vai lá e mata a pau, meu lugar não é esse, meu negócio é buscar as notícias, a informação. Detesto números, contas... isso não é pra mim”, disseme ele, entre um sorriso
e outro, junto com um intenso abraço. E disse mais: “Agora, não deixa de buscar notícias; essa rádio precisa disso, a comunidade precisa se ouvir; não interessa o que o Papa faz, a não ser que importe a nós diretamente. Fala do buraco da rua”, finalizou.
Ele era assim mesmo, sempre dizendo o que pensava, naquilo que acreditava e tentava ensinar, convencer. Isso fazia dele algumas vezes um teimoso, mas sabia ouvir. Reclamava que veículos de comunicação não podiam perder tempo com eventos e shows, eu argumentava e dizia que eram novos tempos e que se tratava de uma realidade mundial. Lelo tirava o óculos, mordia a ponta da haste, olhava
para algum lugar e dizia:
“Será, Giacomet? Tenho medo, acho que dá para escaparmos, mas se tu tá dizendo”, capitulava, mas cheio de reticências e sem estar convencido. Deixava claro que pensava sobre, mas meses depois, voltava ao tema. Sim, um teimoso, mas que sabia ouvir e era respeitoso com quem discordava.
Cometeu excessos, talvez, denunciando pessoas que com o tempo mostravam ter razão, ao menos em parte. Ele mesmo concordava, quando falávamos sobre isso, mas Lelo dizia: “Posso ter errado, um pouco, mas acertei bem mais e nunca errei querendo ser maldoso. Se errei foi por incompetência, por burrice, nunca por ser leviano”.
E a vida é assim,
acertos e erros, e Lelo era assim: humano. Sempre me ensinou que nós, comunicadores, temos que ser olhos e ouvidos de quem acompanha nosso trabalho, afinal quem tem acesso a prefeitos, políticos em geral, autoridades e os famosos “peixes grandes” como adorava definir? Nós, que temos uma caneta, um gravador ou uma máquina fotográfica ou de vídeo. Eu fui um sortudo: aprendi muito com ele e fiz a última entrevista dele, em um programa de rádio, na REDE UNIÃO FM, em 18 novembro de 2023, junto com os colegas Stephany Sander e Renato Rocha. E mais: pude escrever essa coluna, minúscula, em relação a tanto que ele mereceria, pois dois dias após a sua pseudo-morte, o chefe, Rodrigo Steffen, em um evento em Novo Hamburgo, veio ao meu ouvido dizer: “Coluna desse mês poderias homenagear o Lelo hein”. Disse que aceitaria seu pedido, mentindo um pouquinho, no melhor estilo do homenageado, afinal a ideia já era essa... mas, com o aval do chefe, quem sabe não ganhasse mais linhas nesta edição?
Como escrevi no início, assim segue o Lelo: inspirando até depois de ter nos deixado o convívio. Isso sim, porque morto, jamais. Nunca o esqueceremos.
Beijão, Lelo, e aquele sorriso, seguido do abração.
