Ano 3 • Nº 25 • Junho 2017
Unimed Cerrado orienta federadas
sobre ativos garantidores e novas normas da ANS
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irigentes, gestores, coordenadores e técnicos das áreas contábil, econômica e financeira de Unimeds federadas participaram da oficina sobre ativos garantidores, promovida pela Unimed Cerrado no dia 20 de junho. As aulas foram ministradas pelo gerente financeiro Claudinei Silva Santos e por Saulo Lacerda, ambos da Unimed do Brasil, que falaram sobre os ativos garantidores, margem de solvência e novas medidas e resoluções da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que podem impactar diretamente no fluxo de caixa e no custo das Unimeds. Realizada na sede da Federação, em Goiânia, a oficina foi aberta pelo presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, e acompanhada pelo diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional, Walter Cherubim Bueno, e por gestores e colaboradores de Unimeds goianas. A oficina também foi transmitida ao vivo por videoconferência e pela internet para as Unimeds do Tocantins. O público também assistiu a uma apresentação sobre o Bancoob.
Olhar sistêmico e atenção ao caixa
Investimentos para os cooperados
Claudinei Silva Santos observou que as cooperativas precisam conceder à ANS a visualização dos ativos garantidores, que são os ativos financeiros e/ou imóveis que se encontram vinculados à agência e estão sujeitos à autorização dela para movimentações. As novas normas, segundo ele, requerem maior especialização dos profissionais de finanças, que devem ter um olhar sistêmico, verificando sempre o caixa e o fluxo de pagamento dos custos assistenciais, de tal forma que possam ser quitados independentemente dos ativos garantidores.
Saulo Lacerda abordou formas de capitalização das cooperativas para melhorar a margem de solvência, citando três alternativas que passam pelo cooperado, mas com um enfoque de rentabilidade, indo muito além do tradicional aporte. Elas incluem, por exemplo, a criação de investimentos ou a compra de imóveis da cooperativa, tudo buscando assegurar um retorno financeiro ao cooperado. “A ideia é que essas alterativas remunerem o cooperado para que ele tenha um retorno do aporte, igual teria em outro investimento bancário”, disse, citando que outra proposta em estudo prevê a redução dos custos das cooperativa. A Unimed Cerrado mais uma vez saiu na frente e foi a primeira do Sistema Unimed a sediar um debate sobre o assunto, já apresentado apenas no Comitê Nacional de Integração (Conai), no final de maio, e a técnicos que participaram do Seminário Jurídico, Contábil, Atuarial, Financeiro e Regulatório.