Boletim das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal
Nº 10 | Ano 01
VI Simpósio Unimed Cerrado reforça a necessidade de mudança no modelo assistencial Realizado em Goiânia nos dias 26 e 27 de novembro, com a participação expressiva de cerca de 200 dirigentes, cooperados e colaboradores do Sistema Unimed no Centro-Oeste e Tocantins, além de convidados de outros Estados, o VI Simpósio Unimed Cerrado debateu os “Desafios da Mudança do Modelo Assistencial do Sistema Unimed”. Em praticamente todas as oficinas, reuniões e mesas-redondas, que integraram a programação do evento, os participantes manifestaram e apoiaram a necessidade desta mudança e a importância da adoção de um modelo que tire o foco central do diagnóstico e tratamento de doenças e volte a atenção para a prevenção de enfermidades e a promoção da qualidade de vida da população. Na abertura oficial do evento, o presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, disse que o modelo de atenção integral à saúde, que há décadas vem sendo adotado pelas principais nações desenvolvidas, especialmente europeias, precisa urgentemente ser implementado na saúde suplementar brasileira e o Sistema Unimed, que foi pioneiro na implantação do cooperativismo de trabalho médico no País, pode também mostrar seu pioneirismo na implementação deste novo modelo “O Sistema Unimed tem, a nosso ver, a responsabilidade e a obrigação de liderar esse processo de mudança do nosso modelo assistencial”, declarou Ximenes. Os participantes do simpósio foram unânimes ao afirmar que a adoção deste novo modelo é fundamental para assegurar mais saúde à população e para garantir a sobrevivência do sistema de saúde, tanto público quanto privado, pois os gastos com diagnóstico e caros tratamentos vêm inviabilizando o funcionamento do setor.
VI Simpósio Unimed Cerrado: abertura
A visão da ANS Ainda na solenidade de abertura, a especialista em Regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Tatiana Pereira das Neves Gamarra (foto), falou sobre a importância da qualificação das operadoras e sobre a mudança nos parâmetros assistenciais de saúde na visão do órgão regulador. Uma mudança que, de acordo com a maioria dos palestrantes do simpósio, exige o engajamento dos médicos e a conscientização dos usuários. Mas, antes de tudo, segundo Cloer Vescia Alves, coordenador do Comitê de Atenção Integral à Saúde da Unimed do Brasil, e Paulo Magno do Bem Filho, superintendente de Atenção à Saúde da Unimed Vitória (ES), é necessária a decisão dos dirigentes.