UFPB Em Revista 14

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UFPB Ano III . Número 14 - Dezembro 2015

Rebecca conquista 5º lugar em patinação de velocidade


Sumário

Reitora: Margareth De Fátima Formiga Melo Diniz Vice-Reitor:

4• EXTENSÃO - Programa de Assessoria em Voz para Professores

Eduardo Ramalho Rabenhorst Chefia de Gabinete:

6• UFPB trabalha para aperfeiçoar a segurança

Aline Monte

8• Semana unificada reúne três mil participantes

Pró-Reitoria de Administração (PRA):

10• PARCERIAS- Acordo é firmado com universidade del Valle

Aluísio Souto Pró-Reitoria de Assistência e Promoção ao Estudante (PRAPE): Thompson de Oliveira Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC): Orlando Vilar

12• Deck Livre Extensão desenvolve a produção cultural na PB 16•PATINAÇÃO -  Aluna da UFPB é destaque nacional

Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP):

18• INGLÊS SEM FRONTEIRAS - Programa busca internacionalização

Francisco Ramalho

20• Conheça a atuação do programa IsF na UFPB 22• UFPB 60 ANOS - Instituição apresenta projetos em exposição

Pró-Reitoria de Graduação (PRG): Ariane Sá

24• UFPB acolhe simpósio de Glotopolítica

Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN):

25• Projeto institucional visa doação voluntária

Marcelo Sobral

26• Comunidade acadêmica recebe novo SIGAA

Pró-Reitoria de Pós Graduação (PRPG): Isac de Medeiros Prefeitura Universitária (PU): Jandir Santana Superintêndencia de Tecnologia da Informação (STI): Pedro Jácome

Equipe UFPB em Revista

CONTATO ufpbemrevista@gmail.com facebook.com/ufpbemrevista Derval Golzio Editor

Diego Fontes Redator/Estagiário

UFPB em revista está vinculada a Assessoria de Comunicação da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa - PB Dezembro - 2015

Darlinton Andrade Redator/Estagiário

Emilia Cavalcante Redator/Estagiário

Kamilly Lourdes Projeto Gráfico e Diagramação


Editorial “Não estamos alegres, é certo, mas também por que razão haveríamos de ficar tristes? O mar da história é agitado. As ameaças e as guerras havemos de atravessá-las, rompê-las ao meio, cortando-as como uma quilha corta as ondas.” Não restam dúvidas que o ano de 2015 foi atípico, se comparamos com os últimos 10 anos. As Universidades Públicas Federais brasileiras gozavam, até então, de uma atmosfera de crescimentos em termos de investimentos e de expansão. O clima de otimismo se sobrepunha e a produção científica correspondia em termos de qualidade e quantidade. Mas, eis que a crise nos atingiu. Os ventos da recessão global, iniciada em 2008, chegaram às costas brasileiras em um momento bastante adverso, politicamente. Após a eleição de um Congresso Nacional de perfil conservador, a paralisia política comprometeu ainda mais a crise econômica. O resultado destes fatores, crise econômica aliada à crise política, intensificaram os desgastes colaterais às Instituições Públicas. A UFPB, por exemplo, iniciou o ano com contingenciamento de recursos. As dificuldades se impuseram e, em determinados momentos, à comunidade universitária e aos usuários dos serviços praticados pela Instituição se fizeram sentir. Apesar de, ainda no último mês do ano, vivenciarmos duelos parlamentares sobre aplicação de medidas econômicas pretendidas pelo Governo Central, a UFPB conclui o ano em absoluta normalidade. É a melhor e mais acertada contribuição que se pode dar para um momento de dificuldades: evitar o agravamento da situação financeira e manter o equilíbrio num momento de adversidade orçamentária. Os versos de Vladímir Maiakóvsk são a inspiração para adentramos o ano de 2016: romper as dificuldades, atravessando os conflitos parlamentares que dificultam a melhora da saúde fiscal e orçamentária. Mantermo-nos em estado de ânimo com perspectiva de superação das crises política e econômica; deixarmos a guerra pueril e buscar o diálogo que possibilite a superação de nossas deficiências e reencaminhe o Brasil a lugar de grandeza verificados nos últimos 10 anos. Que 2016 nos possibilite a todos superar os impasses, enxergar as saídas, e avançar na melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. Porque nessa trajetória de luta a Universidade joga e possui papel de extrema importância. Feliz Natal e Muito melhor 2016


EXTENSÃO

Programa de Assessoria em Voz para Professores Reportagem: Darlinton Jones

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Reconhecida nacionalmente pela qualidade de seus projetos de extensão, a Universidade Federal da Paraíba possui várias ações que ultrapassam os muros da comunidade acadêmica. Um desses programas é o Assevox (Programa de Assessoria em Voz para Professores), que tem como objetivo auxiliar docentes da rede pública de ensino fundamental a manter uma boa qualidade vocal.

ção da professora Maria Fabiana Bonfim e uma equipe de estudantes do curso. O auxílio acontece a partir de uma entrevista com aplicações de questionários seguido da avaliação vocal, onde é observado se há presença de algum distúrbio. Caso haja, o professor é submetido a oficinas com orientações e exercícios de capacitação quanto ao uso adequado de sua voz.

Sesquicentenário. Atualmente, o projeto está inserido em oito instituições, sendo sete da rede pública de ensino e uma privada. Vale destacar que um dos pontos importantes é a atuação dos estudantes que participam do programa, pois podem mostrar na prática todo o conhecimento adquirido no decorrer de sua formação, atuando e desenvolvendo ações junto aos professores e a escola.

O programa, inserido pelo departamento de Fonoaudiologia da UFPB, conta com a coordena-

Fabiana Bonfim ressalta que a primeira experiência de implantação do Assevox foi na escola

A equipe que compõe o Programa de Assessoria em Voz para Professores é formada por sete es-

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Entre os dias 14 e 16 de outubro, aconteceu em Salvador-BA, o XXIII Congresso Brasileiro e o XI Congresso Internacional de Fonoaudiologia. Um dos grandes destaques do evento foram as cinco premiações que o curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba recebeu, sendo três de Melhor Campanha e dois relacionados à Trabalhos Científicos. As cinco premiações foram: 1° lugar no Prêmio “Melhor Campanha da Voz de 2015” 1° lugar no Prêmio “Melhor Campanha de Linguagem 2015” 2° lugar no Prêmio “Melhor Campanha de Motricidade Orofacial de 2015” Integrantes do projeto Assevox

Excelência Fonoaudiológica no trabalho científico “Comportamento de Autorregulação e Sintomas Vocais” Menção Honrosa no trabalho científico “Acurácia das medidas de entropia e energia da transformada wavelet na avaliação de vozes infantis”.

tudantes de Fonoaudiologia, sendo um bolsista e seis voluntários: Leir Neta, Suely Maria, Vanderssom Lima, Eliene Alves, Thais Belo, Yolanda Palitot e Gleicy Nieskier. Suely Maria e Leir Neta, ressaltam que o que leva os alunos a participarem do Assevox é a proposta de abordagem que o programa proporciona pois, além de ser uma experiência bastante válida para carreira profissional, pelo fato da interação direta com a sociedade, foge dos muros da instituição.

Wagner Lopes coordenador do curso, da instituição, afirma que a Paraíba entrou no mapa da fonoaudiologia brasileira, inclusive consolidando o curso como um dos melhores do Brasil e relembra da última avaliação de cursos, onde a fonoaudiologia da UFPB foi uma das poucas que recebeu nota máxima. Vale destacar que o curso possuí apenas seis anos de funcionamento.

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UFPB trabalha para aperfeiçoar a segurança Reportagem: Darlinton Jones

Para diminuir o número de ocorrências delituosas na UFPB, o chefe de segurança, do Campus I, João de Deus, revela que o setor vem trabalhando com um grande quadro de funcionários distribuídos em pontos fixos e estratégicos em toda extensão da universidade, além do pessoal da ronda motorizada. Segundo João de Deus, de janeiro a agosto deste ano já foram contabilizadas 52 ocorrências, quando no ano passado, para o mesmo período, foram registradas 23. O sistema de segurança da instituição é composto por um quadro efetivo da universidade e um quadro terceirizado. O efetivo conta com trinta e quatro vigilantes divididos em seis equipes. Já 6

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o terceirizado conta com cento e vinte e oito vigilantes. João salienta que entre os anos compreendidos entre 2010 e 2013 a universidade viveu um período de considerável insegurança com registro de grande número de arrombamentos em veículos. A reversão do quadro se deu em virtude da prisão de parte de uma quadrilha e resultou na diminuição de quase 100% desse tipo de ocorrência nos anos subsequentes. O Chefe da Segurança da UFPB esclarece que o setor está preparado para receber a comunidade universitária no intuito de registrar os fatos que acontecem no Campus, o que pode proporcionar uma melhor adequação do

sistema e diminuir a possibilidade de novas ocorrências. João de Deus lembra que uma ocorrência só poderá ser registrada se for feita ou encaminhada ao setor de segurança. O levantamento dos registros que constam no setor são atualizados através da descrição e quantidade de ocorrências do mês. As estatísticas apresentadas a seguir correspondem aos meses de janeiro a agosto dos anos: 2012, 2013, 2014 e 2015. A comparação dos anos 2012/2013 com os 2014/2015 revela que, apesar do aumento da incidência de infrações, é possível notar que houve uma melhora significativa nos últimos dois anos.


Tipo de ocorrência

2012

2013

2014

2015

Furto contra o patrimônio

8

15

3

9

Dano/vandalismo ao patrimônio

14

5

9

20

Dano/vandalismo contra permissionários

5

1

1

2

Furto de objetos de terceiros

11

9

9

12

Furtos de carros

0

3

0

0

Furto de motos

1

4

0

2

Furto de som ou objetos do interior do veiculo

26

20

0

2

Roubo

3

6

1

5

Assalto a agências bancárias

0

0

0

0

Estupro

0

0

0

0

Tentativa de estupro

0

0

0

0

Total até agosto

68

63

23

52

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Professora Margareth Diniz discursa na abertura

Semana unificada reúne três mil participantes Reportagem: Diego Fontes

Entre os dias 16 e 20 de outubro, aconteceu o III Encontro Unificado de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal da Paraíba para os campi I e IV. O encontro trouxe reflexões sobre as atividades realizadas nos programas acadêmicos da instituição e se tornou parte das comemorações dos 60 anos da UFPB. O evento reúne o XVI En8

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contro de Extensão (ENEX), o XVII Encontro de Iniciação a Docência (ENID) e o XVIII Encontro de Iniciação Científica (ENIC). Foram realizados minicursos, oficinas e diversas atividades na semana do evento no campus de João Pessoa. O Encontro foi aberto no auditório da reitoria, em João Pessoa, com a apresentação cultural

do Quarteto de Cordas de Viola da instituição. A solenidade contou com a participação da reitora Margareth Diniz, o vice-reitor, Eduardo Rabenhorst, da pró-reitora de Graduação, Ariane Sá, do pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Isaac de Medeiros, e também da professora Rosa Ester Rossini, do Comitê Externo do CNPQ junto ao MEC.


O “Encontro Unificado da UFPB” é promovido pelas Pró -Reitoria de Graduação, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa e Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e foi realizado em dois momentos: no município de Areia, Campus II, no período de 25 a 27 de novembro, com participação dos Campi II e III; em João Pessoa, Campus I, no

período de 16 a 20 de novembro, com participação dos Campi I e IV (Rio Tinto / Mamanguape).

papel desempenhado pela Universidade no cenário educacional da Paraíba e do Brasil.

A semana visa as ações para a melhoria da formação do estudante da UFPB, consolidando as bases da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Em 2015, o evento é parte das comemorações dos 60 anos da instituição e debate sobre o importante

A palestra de encerramento, com o tema “A importância dos Programas Acadêmicos para a formação dos alunos da UFPB”, contou com a presença da Reitora da UFPB, Margareth Diniz e com a coordenação da professora Bagnólia Araújo. UFPB em revista

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PARCERIAS

Acordo é firmado com universidade del Valle Reportagem: Emilia Cavalcante

Convênio entre a Universidade del Valle e a Universidade Federal da Paraíba, instituí a nova sede (2ª em todo território nacional) da Cátedra Unesco de Leitura e Escritura da América Latina, integrando as ações do ATA (Ate10

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liê de Textos Acadêmicos) à rede UNI/TWIN da Cátedra, cuja sede central e atual se localiza na Universidade del Valle - Colômbia. O convênio, assinado no dia 12 de novembro de 2015 é valido por cinco anos, podendo ser reno-

vado por mais cinco, caso interesse ao coordenador e Às instituições envolvidas. Segundo Regina Celi Mendes, Coordenadora da sub-sede da Cátedra Unesco e do ATA/UFPB, o acordo proporciona mais visibi-


Graduandos em oficina promovida pelo ATA

lidade às ações que já vêm sendo desenvolvidas pelo Ateliê e permite as parcerias de pesquisa e cooperação com países de toda a América Lat ina, a exemplo de projetos conjuntos, publicações, mestrado e doutorado em cotutela com Pós-graduação dos países que integram a rede. Iniciado em 2012, o ATA objetiva a investigação do processo de elaboração de diferentes

gêneros acadêmicos em interface com diferentes áreas de conhecimento. As ações por ele desenvolvidas partem da ampliação das práticas de letramento acadêmico na comunidade universitária atuando em dois eixos: Processos de didatização da escrita em disciplinas de Português Instrumental, Pesquisa Aplicada ao Ensino de Língua, Metodologia Científica e Leitura e Produção de Texto ; e análise das especificidades dos pa-

râmetros de produção e da arquitetura textual desses gêneros. O projeto conta atualmente com 3 bolsistas de Iniciação Científica, 2 pós-doutorandos, 5 doutorandos e 4 mestrandos. A oferta de Workshops e das oficinas do Ateliê visam a aprendizagem de textos acadêmicos com um alcance imediato nas mais diversas áreas. Como exemplo das ações desenvolvidas pelo ATA temos os Workshops de Letramento Acadêmico. O mais recente aconteceu entre os dias 24 e 26 de Novembro, no CCHLA com o tema Nas trilhas do TCC. O evento voltado para os graduandos, leva a uma discussão sobre os processos de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) nas diferentes áreas de conhecimento, com foco nos problemas e dificuldades enfrentados pelos graduandos e concluintes. Já em fevereiro de 2016, Regina Celi estará em Costa Rica para o 8° Congreso Internacional Cátedra Unesco para el mejoramiento de la calidad y equidad de la educación en América Latina, onde apresentará oficialmente a nova sede da Cátedra - UFPB. UFPB em revista

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DECK LIVRE

Extensão desenvolve a produção cultural na PB Reportagem: Diego Fontes

O Projeto de Extensão Deck Livre!, coordenados pelo professor Cleber Morais e do funcionário técnico administrativo, Lucas Brandão, do Departamento de Mídias Digitais, apresenta seus primeiros resultados, com as produção do projeto piloto: camerata 12

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Filipeia (ver vídeo através do link https://www.youtube.com/channel/UCKSSDLVLPaqc-1iWUpqJUiw) e Agustine Azul. Outros conjuntos selecionados através de edital, o cantor Glauco Meireles, o grupo Camena e a cantora Nathalia Bellar. terão as gravações

concluídas até o final de janeiro de 2016. O projeto Deck Livre! tem o intuito de incentivar e gerar o desenvolvimento de uma rede de produção, distribuição e consumo de músicas livres na cidade de João Pessoa. A principio, o Deck


Livre! tem como objetivo gravar e documentar trabalhos relevantes de produção cultural da Paraíba e distribuí-los em licença livre para a comunidade. A iniciativa tem como base a ideia de que, com a produção livre, diversos movimentos culturais que normalmente não teriam apoio de terceiros, podem registrar suas ideias ou sua expressão. Funcionando no curso de Comunicação em Mídias Digitais, o

projeto conta com a participação de quatro alunos, sendo dois bolsistas e dois voluntários, fazendo com que o projeto também viabilize a prática de formação universitária, onde os estudantes aplicam o conhecimento relativo aos programas de algumas disciplinas da área de áudio do curso. Segundo o professor Cléber Morais, há também a atuação social, onde existe a participação de alunos do ensino médio de escolas

públicas. Os alunos extensionistas dão aulas aos estudantes da escola sobre diversos processos, como técnicas de gravação, produção e a gravação de bandas. Conteúdo livre: O resultado das gravações são disponibilizados através do aplicativo AppLivre!, e no site (www.decklivre.com.br). As gravações resultantes da execução do projeto serão distribuídas sob a licença de Creative Commons, UFPB em revista

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Integrantes do projeto recebem instruções

estimulando e divulgando a produção artística pessoense e fortalecendo a identidade da cultura local. A disponibilização é gratuita, seja para audição, reedição ou remixes. O aplicativo do projeto, o AppLivre!, permite qualquer pessoa baixar todas as músicas e ouvir, nos seus dispositivos móveis, conteúdos livres. Além das músicas, esse aplicativo conterá informações e história dos atores culturais participantes, criando um acervo de documentação digital da cultura paraibana do período de produção. A experiência: Para Ramon Lima e Lucas Henrique de Oliveira, alunos extensionistas, a experiência do projeto é muito proveitosa. “Fazer 14

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parte desse projeto é tudo de bom, além de adquirir conhecimento, tanto durante nossa capacitação como também capacitando os alunos, temos uma oportunidade fantástica de adquirir experiências na área que escolhemos.” conta Ramon. Lucas fala que cresceu tanto tecnicamente quanto como pessoa “desde o momento em que comecei a me preparar com as práticas do estúdio, até mais recentemente quando adquiri responsabilidade suficiente a ponto de ficar responsável pelo estúdio.” Ramon conta que o curso de Mídias Digitais é bem abrangente, possui várias áreas de atuação, onde o estudante vê todas elas, porém escolhem a qual vai se dedicar como profissional no futuro. No projeto “Deck Livre!” ele pôde adquirir uma experiência prática

fantástica e também o vasto conhecimento que tiveram a oportunidade de absorver. “Minha área de preferência é a de áudio, então pra mim esse projeto serve como um agente potencializador e instigador da área que eu mais gosto, com certeza vou levar toda essa experiência para o mercado de trabalho, servirá como embasamento e que vai refletir no profissional do futuro.”completa. Etapas e andamento: O Deck Livre! consiste em 3 etapas: capacitação dos estagiários, capacitação dos alunos de escola pública e gravação com os artistas. Na primeira etapa houve uma capacitação dos alunos extensionistas, onde eles passaram cerca de quatro meses sendo ensinados e treinados a cerca de práti-


cas de gravação e estúdio, (áudio, pré-produção, técnicas de captação, software, edição, mixagem e masterização). Na segunda etapa, a equipe entrou em contato com uma escola pública da circunvizinhança da UFPB, onde foi realizada a seleção de alguns alunos, esses que seriam então capacitados pelos estagiários durante três meses, onde se reuniram e realizaram o curso de assistente de estúdio. Em paralelo as duas primeiras etapas, um edital foi lançado para a seleção das bandas que participariam do projeto. Após a seleção, foi iniciada a terceira etapa: Produção e gravação com os artistas selecionados onde estamos; com a equipe Deck Livre! e os alunos do ensino médio. A equipe do projeto é composta por alunos do Curso de Comunicação em Mídias Digitais, professores e técnicos da UFPB. Sendo o coordenador Cléber Morais e Lucas Brandão, vice-coordenador. Além dos colaboradores Ricardo Pinto e Bruno Marinheiro. O Deck Livre! foi aprovado em maio, no PROBEX 2015, programa que se constitui em uma das estratégias da política de extensão da UFPB, que prioriza a formação acadêmica e cidadã do seu corpo discente através de ações identificadas com as necessidades e as demandas da sociedade paraibana, no sentido de promover o desenvolvimento a partir de um trabalho conjunto com as comunidades e grupos envolvidos. UFPB em revista

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PATINAÇÃO

Aluna da UFPB é destaque nacional Reportagem: Emilia Cavalcante

Rebecca Mesquita, Licencianda do curso de Educação Física na UFPB conquistou recentemente dois títulos na modalidade patinação de velocidade, o 1º lugar na Inline Speed Nordeste 2015 (João Pessoa -PB) e o 5º lugar na categoria principal do Campeonato Brasileiro de Patinação de Velocidade em Sertãozinho- SP nos dias 20, 21 e 22 de novembro. O Inline Speed Nordeste , considerado a fórmula 1 da patinação, é um evento realizado pela Federação Paraibana de Patinação, Irra Esportes Radicais e Secretaria de Juventude Esporte e Recreação- PMJP que aconteceu dia 15 de Novembro de 2015, na praça São Gonçalo em Joao Pessoa-PB. O evento pretende se consolidar como uma competição regional, e inovar trazendo outras modalidades da patinação para a Paraíba. Rebecca Mesquita Lacerda conta como conseguiu chegar À 3ª etapa do Campeonato Brasileiro de Patinação de Velocidade e alcançar o título de campeã na Inline Speed Nordeste 2015. Para ela, que patina a mais de 15 anos, o momento em que mais sentiu dificuldade na competição foi nas curvas, ao fazer a técnica crossover (ver foto) por ser canhota

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e não ter muita familiaridade com patinódromos, como foi o caso em Sertãozinho-SP.

da UFPB, da Shoxsport e de todos que compraram rifas para me ajudar. Sou grata.”

A atitude empreendedora da atleta a levou a representar a Paraíba pela a primeira vez em uma competição nacional. Rebecca conta que pediu para o técnico Ramiro Riveros para inscrevê-la no Brasileiro mesmo sem saber se teria condições de arcar com as despesas. Ela ressalta a importância de todos os patrocínios recebidos. “Só foi possível pelo apoio,

Para participar do Campeonato Brasileiro em Sertãozinho, a atleta foi acompanhada de sua equipe: a Capital Speed cuja sede é em Brasília, onde ocorreram os treinos dias antes da disputa. “Ganhei da Shoxsport um patins de velocidade com rodas de 110 mm (ideal para competições de velocidade), e por sinal o meu antigo já estava bem gasto”.

Rebeca Mesquita é recebida pela reitora Margareth Diniz


Rebecca demonstra a técnica crossover na pista de atletismo da UFPB, Campus I O uso da pista de atletismo ocorreu apenas para efeito de registro fotográfico da técnica

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INGLÊS SEM FRONTEIRAS

Programa busca internacionalização Reportagem: Darlinton Jones

A Universidade Federal da Paraíba, através da Assessoria Internacional (AAI), tem investido em um grande número de ações para ampliação e fortalecimento de seu processo de internacionalização. Uma delas é o Programa Idiomas/Inglês sem Fronteiras e, para falar sobre o programa a UFPB recebeu a visita da Assessora do Ministério da Educação (Mec) e presidente do programa Idiomas Sem Fronteiras (IsF), Denise Abreu e Lima. Segundo Denise, num primeiro momento, o IsF foi constituído para os alunos que queriam fazer parte do Ciência sem Fronteiras (CsF) e não tinham um nível de conhecimento adequado em inglês. Criado como circunstancia emergencial, ele possui ações específicas que são simples na sua concepção e complexas na sua execução. O programa é do Ministério da Educação, nasceu em 2012 e está institucionalmente vinculado à AAI. 18

UFPB em revista

Denise Abreu e Lima (dir.), presidente do IsF, com Mariana Pérez, coordenadora/UFPB

Doutora em Linguística Aplicada, Denise afirma que o motivo de sua visita a Universidade se deu em virtude de um grupo de trabalho, onde foi com-


partilhado os resultados de vários projetos relacionados ao programa, os quais tem alcançado resultados importantes e dado destaque à instituição, tanto no contexto local quanto nacional.

Fronteiras funcionava apenas com a aplicação do exame TOEFL ITP, para os editais do Ciência sem fronteiras. Atualmente, ele possuí três grandes ações específicas:

Inicialmente, o programa Idiomas/Inglês sem

AÇÃO

OBJETIVO

Permitir que a comunidade acadêmica tenha Aplicação do TOEFL acesso aos testes de proficiência e nivelamento do ITP, dentro da univer- próprio conhecimento em inglês. Ofertado grasidade tuitamente. Ofertar para comunidade cursos auto instrucioOferta do curso My nais, com o intuito de que outros idiomas sejam English Online (MEO) estudados. Os cursos oferecem os conhecimentos básicos da língua.

Cursos presenciais

Envolver em uma prática mais aprofundada o conhecimento do idioma. Os cursos presenciais acontecem no Núcleo de Línguas (NucLi) e possuem cerca de quatro horas/aulas semanais.

Na UFPB, a coordenadora do IsF é a professora Mariana Pérez, do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (DLEM), cedida à Assessoria Internacional. Ela destaca o papel importante dessas ações de língua inglesa para a internacionalização da instituição, tendo em vista que os cursos e exames têm viabilizado e contribuído para a participação da comunidade acadêmica em programas de mobilidade e eventos acadêmicos internacionais, além de estar preparando a comunidade para a recepção de pesquisadores e estudantes estrangeiros na universidade. No Idiomas/Inglês sem Fronteiras, todas as

ações que estão em funcionamento são voltadas ao idioma inglês, porém com a portaria 973, que institui o programa, o IsF passou a abranger outras línguas. Segundo Denise Abreu e Lima, já foi iniciado um piloto do curso online para o francês, que em 2015 ofertou senhas para estudo da língua em um curso a distância da Aliança Francesa. Para 2016, há previsões para vinda de alguns especialistas belgas para trabalharem com a língua francesa nas universidade federais brasileiras e a Universidade Federal da Paraíba já é uma candidata a receber esses especialistas. UFPB em revista

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Conheça a atuação do programa IsF na UFPB A UFPB, através da Assessoria Internacional (AAI), tem investido em ações para a ampliação e fortalecimento de seu processo de internacionalização. Dentre elas, o Programa Idiomas/Inglês sem Fronteiras (IsF) tem alcançado resultados importantes que têm dado destaque à UFPB no contexto local e nacional. O Programa IsF-UFPB está institucionalmente vinculado à AAI tendo em vista a importância das línguas estrangeiras para a internacionalização da instituição. O Inglês sem Fronteiras (IsF) é um Programa do Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Educação Superior (SESu) e CAPES, que nasceu em 2012, a partir da necessidade de dar suporte aos alunos que precisavam aprimorar a língua estrangeira para participação nos editais do Ciência sem Fronteiras (CsF). Inicialmente, o programa funcionava com aplicação do exame do TOEFL ITP para os editais do CsF. Em 2014, com a portaria 973, que institui o Programa Idiomas sem Fronteiras, o programa passou a abranger outras línguas estrangeiras. Embora o Inglês seja a língua com mais ações implementadas, considerando que é o programa mais antigo, já há ações concretas em outras línguas, como é o caso do Francês, que, em 2015, teve a oferta de senhas para estudo da língua em curso a distância da Aliança Francesa a partir dos editais 33/2014 e 04/2015. Para 2016, há a previsão de vinda de especialistas belgas para trabalharem com língua francesa nas universidades federais e a UFPB já se candidatou para ser uma das universidades a receber esses especialistas. O Programa Idiomas/Inglês sem Fronteiras tem três grandes ações: a oferta do curso online My English Online (MEO), a aplicação de exames de TOEFL ITP e os cursos presenciais que acontecem através do Núcleo de Línguas (NucLI) do Inglês sem Fronteiras. As ações têm como público estudantes de graduação e pós-graduação e servidores (técnicos e docentes) da UFPB, como explica a professora Mariana Pérez (AAI/ DLEM), que é coordenadora institucional do IsF na UFPB desde 2012. O exame de TOEFL ITP é um exame internacional que é ofertado gratuitamente pelo programa, servindo como comprovante de nível de língua inglesa para editais de intercâmbios que o exigem, como também de teste de nivelamento para os cursos presenciais do IsF. Além disso, alguns programas de pós-graduação têm aceitado o TOEFL ITP como exame de proficiência. A UFPB tem aplicado, em média, 200 testes por semana. Só em 2015, foram aplicados, aproximadamente, 3.629 exames, enquanto, em 2014, um total de 2.200 assentos foram disponibilizados na instituição. A coordenação do IsF informa que a próxima aplicação ocorre no dia 11 de novembro e que o teste não aprova ou reprova o candidato, apenas indica o nível em língua inglesa. Os interessados devem se inscrever, exclusivamente, pela página: http://isfaluno.mec.gov.br/ O NucLI do Inglês sem Fronteiras da UFPB oferta cursos presenciais a cerca de 600 alunos (estudantes, técnicos e professores), que têm duração entre 16 e 64 horas. Esses cursos têm foco em preparação para exames internacionais, uso da língua inglesa em contextos acadêmicos (apresentação em eventos e escrita de textos acadêmicos) e questões culturais, entre outros. Para participar desses cursos, é necessário ter resultado já publicado do TOEFL ITP. As inscrições acontecem, também, exclusivamente, pela página:http://isfaluno. mec.gov.br/ A próxima oferta de aulas inicia em 9 de novembro, havendo novo edital para cursos presenciais em 2016. Todos os editais que regem as ações do programa Idiomas sem Fronteiras são disponibilizados em 20

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isf.mec.gov.br, que é o portal oficial do Programa IsF. O NucLI/UFPB oferta, ainda, oficinas de curta duração de preparação para o TOEFL ITP, para quem não conhece o exame, e outros tópicos de conversação e estudo da língua, como música, fotografia, vida acadêmica em outros países, cinema, gramática e escrita, para quem quer aprimorar o idioma. Há a emissão de certificados aos participantes. Os interessados devem visitar a fanpage do programa na UFPB: www. facebook.com/isfufpb É por essa página que o programa atende, através de mensagens inbox, as dúvidas e dificuldades da comunidade acadêmica, não sendo necessário ir até a sala da coordenação que fica no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), Campus I. Os cursos e oficinas são ministrados por dez (10) alunos de Letras-Inglês, que são professores-bolsistas (CAPES/IsF) com reconhecido nível de língua com comprovação em pontuação no exame de TOEFL ITP e que participam de edital de seleção específico. Esses professores são acompanhados pedagogicamente pela coordenação do programa que envolve a coordenadora geral, professora Mariana Pérez, e dois coordenadores pedagógicos, os professores Anderson de Souza e Fábio Bezerra (DLEM). Mariana Pérez chama a atenção para o fato de que a UFPB teve seu quadro de professores ampliado em 2015 diante dos resultados que vêm sendo alcançados pelo programa IsF. Esses cursos e oficinas do IsF/UFPB contam, também, com a participação de nativos americanos da parceria entre o Programa IsF, CAPES e Fulbright, através do Programa English Teaching Assistant (ETA). No momento, a UFPB conta com duas assistentes de ensino e já há a previsão de dois assistentes de ensino para 2016 para a continuação das ações do NucLI. A coordenadora do IsF destaca o papel importante dessas ações de língua inglesa para a internacionalização da UFPB, tendo em vista que os cursos e exames têm viabilizado e contribuído para a participação da comunidade acadêmica em programas de mobilidade e eventos acadêmicos internacionais, além da preparado a comunidade para a recepção de pesquisadores e estudantes estrangeiros na UFPB. A professora enfatiza, ainda, que o programa tem um forte caráter de formação docente, considerando o espaço de prática e oportunidades que têm sido dadas aos alunos de Letras que são bolsistas do IsF, e explica que o diferencial do ISF/UFPB são as ações promovidas para além das ações na UFPB. Entre elas, a organização de eventos como o I Encontro Interinstitucional do Inglês sem Fronteiras na Paraíba, que aconteceu em 2014, e buscou reunir instituições de ensino superior na Paraíba, como IFPB, UEPB e UFCG, para a discussão de ações de língua inglesa e formação docente no contexto do IsF. Além disso, o programa IsF/UFPB, em parceria com o projeto PROBEX ‘EFOPLI: Espaços para a Formação do Professor de Língua Inglesa’, e com o apoio do Consulado Americano em Recife, através do Programa English Language Specialist, tem ofertado cursos presenciais de língua e metodologia para o desenvolvimento profissional de professores de inglês da escola básica. Outra ação dessas parcerias, que envolve outras instituições de ensino superior na Paraíba, é a organização do II Encontro Paraibano de Professores de Inglês (EPPI), que acontecerá nos dias 6 e 7 de novembro no CCHLA/UFPB. As inscrições e mais informações sobre a programação estão disponíveis em:http://nucleoisfufpb4.wix.com/ii-eppi Para Max Barbosa, professor-bolsista do IsF, o programa tem sido de fundamental importância pois é possível exercitar como proceder em sala de aula, como preparar uma aula e com isso se preparar bem para o mercado lá fora. A Secretária Executiva da UFPB e aluna do curso na modalidade A2, Alessandra Meira, afirma que o programa IsF/UFPB é mais do que um complemento, é um estímulo para continuar seus estudos: “Hoje eu não faço mais cursinhos fora, estou me qualificando somente pelo ISF e já me inscrevi para a próxima oferta”, conclui. UFPB em revista

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Foto: Thayná Gomes

Estandes promoveram interação com o público

UFPB 60 ANOS

Instituição apresenta projetos em exposição Reportagem: Diego Fontes

As iniciativas e projetos realizados na Universidade Federal da Paraíba foram o grande destaque da Expo UFPB 60 Anos, evento que fez parte das comemorações das seis décadas da instituição. O Espaço Cultural José Lins do Rego foi palco da exposição que, com acesso gratuito ao público, contou com diversos projetos nas áreas do ensino, pesquisa, extensão, ciência, tecnologia, arte e cultura. 22

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No estande da Coordenação de Educação Popular (COEP), o público pôde conferir exposição dos projetos originados do PROEXT, mostra de livros da temática de educação popular, lançados pela Editora UFPB, e cordéis raros foram disponibilizados para leitura. O CBiotec trouxe algumas das pesquisas realizadas pelo centro e a Maximize Soluções em Biotecnologia. Já o O Centro de Ciências

da Saúde (CCS) levou o Coral do Alunos de Fonoaudiologia e também o Imburana, que é um grupo de danças e estudos da cultura popular brasileira, coordenado pelo professor Marcello Bulhões, do curso de Educação Física. Outras iniciativas que chamaram a atenção do público foram os carros das Fórmulas Baja e SAE, desenvolvidos por alunos e professores do Centro de Tecnologia


trando o empenho dos alunos envolvidos em colocar em prática no mercado de trabalho todo o conhecimento aprendido em sala de aula. Além de ter recebido diversos elogios pela concretude da proposta e muitas sugestões de professores e coordenadores de diversas áreas.” Ocorreram também apresentações de grupos da própria UFPB, da Orquestra Sinfônica da Paraíba, Adeildo Vieira, Nathalia Bellar, Festival de Repentistas, Tambores do Forte de Cabedelo, Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste e Os Gonzagas.

Foto: Thayná Gomes

(CT), e a Elabora Conteúdo Criativo, empresa júnior de Comunicação em Mídias Digitais, que trouxe à Exposição diversas ilustrações, fotografias, games, curta-metragens e vários outros projetos desenvolvidos pelos alunos do curso, além de apresentar seus próprios trabalhos. Segundo Pedro Paulo Cardoso, estudante e líder da Elabora, a EXPO UFPB 60 Anos proporcionou um ambiente de muito conhe-

cimento e encontros, onde todos os centros e projetos apresentaram um pouco dos seus trabalhos. “Pudemos conhecer novos projetos e trocar experiências que vão gerar grandes frutos em um futuro próximo.” conta. Pedro ressalta que “a EXPO 60 foi uma grande vitrine e um ambiente de muitas parcerias. A Elabora estar na mostra foi como uma aposta para o futuro, mos-

mas falta a revisao de de A mostra, com estandes e espaços abertos, ocupando a Praça do Povo e mezaninos do Espaço Cultural, foi pautada por grande diversidade, empregando linguagens interativas e dinâmicas, oferecendo não só o conhecimento, mas também muita diversão e entretenimento, com uso recursos audiovisuais e multimídias, integração com o público, experimentos e demonstrações práticas de muitas pesquisas, exposições de produtos, equipamentos e maquinários. O evento foi realizado pelo Paraíba Criativa, com co-realização da Fundação Espaço Cultural (Funesc), contando ainda com apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb). O Paraíba Criativa é um programa de Extensão da UFPB que, conforme as diretrizes de suas ações, terá em seus espaços atividades concretas do rol da economia criativa: fotografia, cinema, televisão, games, design e moda. UFPB em revista

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UFPB acolhe simpósio de Glotopolítica Reportagem: Emilia Cavalcante

O Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal da Paraíba (PROLING) e o Núcleo de Estudos em Política e Educação Linguística (NEPEL) realizaram entre os dias 18 e 20 de Novembro no CCHLA o I Simpósio de Glotopolítica e Integração Regional. O evento, incluso nas comemorações dos 60 anos de Universidade Federal da Paraíba concentra-se na área de Política Linguística, abrangendo 12 eixos pertinentes ao assunto. Nesta primeira edição, o simpósio reuniu aproximadamente 170 participantes. Com os objetivos de discutir o papel do professor na formação dos professores e fomentar a Política Linguística, 24

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a programação do evento, se deu com mesas redondas, oficinas e grupos de trabalhos (GTs), discutindo 12 temáticas, dentre elas, Línguas de minorias, Mercosul, Políticas Linguísticas e Legislação. Foram alguns dos convidados professores das Universidades Fluminense, UFSCAR, UBA e USP entre outras. De acordo com a Profª Drª. Socorro Cláudia Tavares, líder do NEPEL, e também uma idealizadoras do Simpósio, o evento vem fortalecer na área de Política Linguística a expansão das pesquisas desenvolvidas na América do Sul. Socorro Cláudia salienta que o evento, que é internacional constituí uma ótima oportunidade

para todos níveis de formação. Para a Estudante de Letras e integrante do NEPEL, Ana Gabriela Barbosa o Simpósio é um marco na divulgação da área de Política Linguística na UFPB. Com enfoque na perspectiva de política e planejamento linguístico possibilitando discussões com destaque para a capacidade de intervir sobre as línguas. “Além dessas contribuições, o I Simpósio de Glotopolítica e Integração Regional trouxe essas discussões para os alunos, promovendo, por exemplo, reflexões sobre a importância da formação de um professor na área de Política Linguística.”


Projeto institucional visa doação voluntária Reportagem: Darlinton Jones

A escassez de corpos para estudos nas áreas da saúde levou o Departamento de Morfologia (DM) da UFPB , juntamente com a Liga Acadêmica de Anatomia (LAAUFPB), a formatar um projeto institucional que tem como objetivo principal conseguir corpos para fins de estudo e pesquisa. Segundo o coordenador da LAAUFPB, Eulâmpio Neto, por mais que exista uma lei que regulamenta a doação de corpos não reconhecidos para estudos e pesquisas científicas (Lei n° 8.501, de 30 de novembro de 1992), nos últimos anos há uma certa dificuldade na aquisição dessas peças, que compõem a parte de anatomia humana em diversos cursos da saúde, não só na instituição mas em diversas universidades brasileiras. Para contornar a dificuldade em adquirir as peças anatômicas

para efeitos de estudos na graduação e na pesquisa, o DM e a Liga Acadêmica de Anatomia desenvolveram um projeto que possui como objetivo geral criar um programa institucional visando a conscientização das pessoas sobre a doação voluntária de corpos. O projeto possui ações de conscientização na cidade de João Pessoa e em cidades próximas, através de conversas sobre a importância da doação e panfletagens. Também será criada uma página, vinculada a universidade, com informações sobre o programa e como proceder para realização da doação voluntária. O principal resultado esperado pelos responsáveis é a criação de um banco de dados devidamente legalizado e com doadores voluntários, de modo que consiga suprir essa carência, além de fazer com que a UFPB se

torne um exemplo nacional as demais universidades federais e privadas. A Liga de Anatomia da UFPB é composta por alunos da área da saúde, professores e colaboradores. Se trata de uma organização jurídica civil, autônoma, de caráter científico, por prazo indeterminado e sem fins lucrativos, que está vinculada à Anatomia da instituição e a Sociedade Brasileira de Anatomia (SBA). Segundo pesquisas da SBA 2015, o território brasileiro é composto por 27 estados, porém só sete apresentam programas de doação voluntária. Vale ressaltar que na região Nordeste, só o estado do Rio Grande do Norte apresenta programa de doação o que pode ser considerado uma grande precariedade de peças anatômicas para estudo. UFPB em revista

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Comunidade acadêmica recebe novo SIGAA Reportagem: Emilia Cavalcante

Emitir declarações e históricos, por conta própria e fazer a matrícula online são atividades acadêmico-administrativas disponibilizadas pelo SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas) desde o dia 9 de novembro de 2015. As mudanças são fruto de um trabalho da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) juntamente com a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) e fazem parte do Regulamento dos Cursos Regulares de Graduação da Universidade Federal da Paraíba, aprovado pelo Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE), em abril de 2015. As principais mudanças beneficiam diretamente aos discentes do todos os campi, os quais poderão emitir declarações e históricos, por conta própria, sem precisar se dirigir à coordenação de que faz parte. Isso será possível por meio de um código de autenticação, que valida o documento. A outra facilidade diz respeito ao processo de matrícula, que a partir de 2015.2 (janeiro de 2016), deverá ocorrer com a solicitação de matrícula 100% online para todas os cursos. Anteriormente, essa realidade só era possível em alguns Centros. De acordo com, Raphael Freire, Gerente de Sistemas da 26

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Raphael Freire Gerente de Sistemas da Informação

Informação (STI), o aluno não precisará “madrugar” para garantir seu ingresso numa nova disciplina. Ao abrir a oferta de turmas para o período que se segue, o aluno faz a solicitação e aguarda até que o SIGAA processe a informação e verifique se o aluno realmente poderá cursar a disciplina selecionada. Outra novidade é o suporte ao usuário, um portal criado para tirar dúvidas, proposto por Rodrigo Rebouças, Professor do campus Litoral Norte: duvidas.sigaa.ufpb.br. E está previsto ainda para 2015.2 a Turma Virtual, um espaço onde discentes e docentes aproveitarão para discutir sobre as disciplinas virtualmente.Também foram implantados recentemente os módulos monitoria, diploma e graduação

O Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) é o sistema de gerenciamento que contempla o aluno desde sua entrada na instituição até o término de suas atividades acadêmicas. Na Universidade Federal da Paraíba, começou a funcionar em 2010 em cooperação com a UFRN. Até então, operava na UFPB desde 1998 o (SCA). O qual foi desligado e todos os dados pertinentes à Graduação foram transferidos para o SIGAA. “Estamos em processo de consolidação do Sistema, por isso é necessário um entendimento por parte do usuário, a respeito das novas atualizações, que de fato fazem parte de um processo que não acontece instantaneamente” , argumenta Raphael Freire.


A Reitoria e a UFPB em Revista desejam a todos um Feliz Natal e um Próspero 2016 UFPB em revista

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Ano II . Número 9 - Outubro 2014


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