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operação contra organização criminosa de extração e comércio ilegal de diamantes

PF deflagra operação contra organização criminosa de extração e comércio ilegal de diamantes

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de quarta-feira (26), a Operação Itamarã, com o objetivo de desarticular organização criminosa internacional, especializada na exploração, intermediação, comércio e exportação ilegal de pedras preciosas, em especial diamantes brutos e ouro, com atuação em diversos países e movimentação de recursos milionários.

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Estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão preventiva, expedidos pela 2ª Vara Federal de Piracicaba, nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal.

Constam, ainda, medidas cautelares a serem cumpridas mediante cooperação policial e jurídica internacionais com Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emira- dos Árabes Unidos.

As investigações se iniciaram no segundo semestre de 2020, quando informações recebidas pela Unidade de Inteligência da Polícia Federal em Piracicaba apontaram para a existência de uma organização criminosa que atuaria na extração mineral irregular, receptação qualificada e contrabando de pedras preciosas.

As primeiras informações foram confirmadas por meio da prisão em flagrante de um dos investigados quando embarcava no Aeroporto Internacional de Guarulhos com destino a Dubai, transportando diamantes brutos sem a devida documentação fiscal.

Em dezembro de 2020, uma nova carga pertencente a mesma organização criminosa foi interceptada no Aeroporto de Confins/MG, pela Receita Federal, desta vez, barras de ouro com destino aos EUA.

Em mais uma oportunidade, mediante cooperação policial internacional com agentes da agência

PM e outras duas pessoas são assassinadas em Nova Iguaçu

Vítimas são dois homens e uma mulher; policial foi identificado como Wagner Rodrigues Marques

Três pessoas foram mortas a tiros, na manhã de quarta-feira (26), na Rua General Rondon, no bairro Santa Eugênia, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Uma das vítimas é o policial militar Wagner Rodrigues Marques, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), que estava de folga.

Segundo a PM, agentes do 20° BPM (Mesquita) foram acionados para uma ocorrência de triplo homicídio. No local, os militares encontraram, além do policial, um homem e uma mulher mortos, ainda não identificados.

Em imagens feitas por testemunhas, o carro onde as vítimas estavam aparece com diversas marcas de tiros. No chão, é possível observar muitas cápsulas espalhadas. “Eu estava na rua e minha mãe me ligou dizendo que estava tendo um tiroteio. Antes de perceber que eram tiros, ela pensou que fosse uma obra no supermercado em frente à nossa casa”, relatou a vendedora Vânia Almeida, de 42 anos, que mora próximo ao local do ataque.

A casa de Vânia ficou com diversas marcas de tiros. “Uma das balas passou pelo portão, atravessou a porta da sala e foi parar na janela da cozinha. O braço chegou a ficar machucado com os estilhaços de vidro.”

Ao lado da residência, a vendedora tem um salão, que aluga para festas. A parede e as cadeiras do espaço também foram atingidas americana HSI (Homeland Security Investigations) da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, foi possível apreender com um dos integrantes da organização, ao ingressar nos EUA, cerca de quarenta diamantes brutos.

Até o presente momento, já há provas que a organização criminosa estendeu sua atuação por mais de uma dezena de países, envolvendo fornecedores, clientes e instituições bancárias utilizadas para a engenharia financeira.

Foram identificadas negociações com pessoas nos países da China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça, além da estruturada atuação em território brasileiro em diversos estados da Federação. Entre os recursos criminosos utilizados estão a abertura de empresas, com o fim específico de emissão de notas fiscais falsas para enganar os órgãos de fiscalização, e a cooptação de empresas legítimas, devidamente regularizadas no Cadastro Nacional de Comércio de Diamantes Brutos (CNCD), para emissão de documentos falsos e viabilização da remessa das pedras ao exterior.

O nome da operação Itamarã faz referência à comunidade indígena Tekoha Itamarã, de etnia Guarani, a qual utiliza o nome Itamarã em referência a diamante.

Os envolvidos responderão por crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpação; por promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa; importar ou exportar clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente; e receptação qualificada, além de outros que porventura forem constatados no curso das investigações.

Ademais, a Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 38 milhões dos investigados.

Polícia Civil recupera R$ 210 mil em mercadorias em Paraty

Empresa foi vítima de fraude, um homem foi preso por receptação pelos tiros.

Policiais civis da 167ª Delegacia de Polícia em Paraty deflagraram uma operação, na manhã de terça-feira (25), em conjunto com agentes da 125ª DP de São Pedro da Aldeia. Durante a ação, um homem de 32 anos foi preso por receptar R$ 210 mil em mercadorias, aplicando golpes com cartões de crédito clonados e posteriormente cancelados.

No local foram encontradas outras mercadorias entregues, no dia 13 de março, pela mesma vítima, que registrou o crime na 125ª DP. Os agentes da polícia civil de ambas as DPs, em contato com a vítima, reuniram informações sobre endereço, data e horário da próxima entrega e executaram a operação.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e investiga o caso. Segundo a Polícia Civil, diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação dos assassinatos.

Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e Inea, com apoio da Polícia

Civil, deflagram operação para sufocar areais clandestinos em Seropédica

A Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com apoio da Polícia Civil, deflagraram, na quarta-feira (26), uma operação para combater extração ilegal de areia no município de Seropédica, na Baixada Fluminense. A ação foi desencadeada a partir de trabalho de inteligência baseado em rastreamento da região desenvolvido pela Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA).

Após levantamento prévio, técnicos e agentes conseguiram flagrar a atividade ilegal em plena operação e à luz do dia na localidade. Duas balsas utilizadas na extração foram destruídas por meio do uso de fogo e cinco maquinários foram apreendidos. Além de serem conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos, os dois infratores ambientais detidos na localidade serão multados e responderão por crime ambiental. A operação vai desmobilizar 11 areais clandestinos no município ao longo do dia e conta com apoio da Polícia Civil, do Comando de Polícia Militar (CPAM) e da Polícia Federal.

“A extração irregular de areia e argila provoca assoreamento dos cursos d’água, formação de processos erosivos e supressão da vegetação, entre outros, tornando o ambiente mais vulnerável aos impactos e, quem o pratica está sujeito às cabíveis sanções administrativas, cíveis e criminais”, afirmou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, que acompanhou a operação pessoalmente. Devido a sua formação geológica, o município de Seropédica pos- sui grande concentração de areia. Para a atividade de extração mineral, é necessária licença ambiental emitida por órgão ambiental competente. A mesma só pode ser concedida ao empreendedor mediante apresentação obrigatória da Licença de Lavra que é emitida pela Agência Nacional de Mineração. Denúncias de crimes ambientais em todo o estado do Rio de Janeiro podem ser feitas ao Linha Verde por meio dos telefones 0300 253 1177 (interior, custo de ligação local), 2253-1177 (capital), no aplicativo para celular “Disque Denúncia Rio”, onde usuários com sistema operacional Android ou iOS podem denunciar anexando fotos e vídeos, com a garantia de anonimato.

A prisão e a recuperação de toda carga, adquirida de forma fraudulenta, aconteceu na Rua Sybel dos Santos Barros, na Vila Dom Pedro, em Paraty, no momento em que outra carga seria descarregada.

Segundo o delegado Marcello Russo, da 167ª DP, o indiciado era natural do estado do Pará, sabia da origem criminosa das mercadorias e onde seriam vendidas. O homem afirmou ainda que ganharia R$ 5 mil para receber e guardar as mercadorias. Ele foi autuado pelo crime de receptação qualificada.

MPRJ participa de audiência de instrução e julgamento do homem acusado de matar a companheira e dois filhos no Recreio

O promotor de Justiça Fabio Vieira, titular da 2ª Promotoria de Justiça junto ao II Tribunal do Júri da Capital, acumulando a 2ª Promotoria de Justiça junto ao IV Tribunal do Júri da Capital, participou, na tarde de segunda-feira (24), da audiência de instrução e julgamento de Alexander da Silva, acusado de matar a companheira e dois filhos em um prédio no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, em fevereiro deste ano. A próxima audiência está marcada para o mês de maio.

Os corpos das vítimas foram encontrados no dia 17 de fevereiro, após moradores do condomínio Nova Barra desconfiarem da atitude de Alexander e o denunciarem à polícia. A companheira do acusado, Andréa Cabral Pinheiro, de 37 anos, e Maria Eduarda Fernandes Affonso da Silva, de 12 anos, filha do réu de um relacionamento anterior, foram encontradas mortas na cama com marcas de tiro. Já o único filho do casal, Matheus Alexander Cabral Pinheiro da Silva, de apenas 11 meses, estava morto no berço, com suspeita de estrangulamento.

De acordo com Fabio Vieira, durante a audiência foram ouvidos funcionários do edifício, o irmão de Andréa e o avô de Maria Eduarda. O cunhado de Alexander detalhou o comportamento possessivo e ciumento do réu com relação à sua irmã, chegando a impedir a companheira de ter contato com amigos e família. Já o ex-sogro do acusado relatou que a filha, já falecida, passou pelos mesmos problemas enquanto se relacionou com Alexander e que o comportamento agressivo do acusado fez com que ele requeresse a guarda da neta junto à Justiça.

“Além disso, os funcionários que tiveram acesso às câmeras de monitoramento do prédio afirmaram que, no dia anterior às mortes, viram toda a família chegar em casa e, posteriormente, ninguém mais saiu do apartamento. No dia seguinte, Alexander recebe uma encomenda da farmácia e trata diretamente com o porteiro sobre a entrega, saindo de casa mais à frente. Ou seja, ninguém teve acesso ao apartamento durante o período em que ocorreram as mortes, apenas a pessoa que foi entregar o remédio para o próprio acusado. A soma desses fatores fortaleceu o entendimento ministerial sobre a responsabilidade penal do réu”, destacou o promotor de Justiça.

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