O sintoma está no tempo, na cronologia. Possibilita inferir um futuro quando vemos cada momento como o anúncio do seguinte, quer a partir da descoberta de uma lei histórica, quer da intuição que radica na vida contada. O sintoma vale pela adivinha que permite. É quase sempre sinal de uma anormalidade, como se ela existisse. Enuncia a tempestade com surpresa como se as tempestades não fossem comuns. É nesta ambiguidade que de repente tudo é sintoma e doença ao mesmo tempo. A história é uma espiral horizontal.