Revisitando a Tese da Brazilianizacao do Mundo.

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A TESE DA BRAZILIANIZAÇÃO DO MUNDO RECONSIDERADA: UMA VEZ MAIS SOBRE A GUERRA NO SÉCULO XXI ANOTAÇÕES SOBRE COMO O BRASIL NÃO É UMA ILHA. Acesso in 24 de dezembro 2023 (in revista humanidades em rede Revista de Hisoriografia da UFOP) !!!!https://hhmagazine.com.br/author/thalesdossantos/ Um dos mais prolixos e aclamados historiadores que recentemente nos deixou escreveu um texto clássico sobre o que esta vivo e morto nas democracias ocidentais, que, serviu de mote a uma conferencia na New York University: trata-se de Tony Judt. Neste texto, assertivamente, defende que a democracia ocidental resiste em meio aos escombros dos discursos abalizados dos economistas. Para Tony Judt, desde que entendemos que seu texto traduz-se melhor pela ideia de que o mundo moderno responde pela sua veia cumulativa única e exclusivamente, pelo dinheiro, temos que, segundo esta análise, evidentemente, a qual podemos especificar, o sujeito histórico e, que esta apenso até o momento, lado a lado ao trabalhador, ao que chamamos de fonte da riqueza, este último, de que o capital o toma por seu espólio, do qual retira, exatamente, além de seu labor, por onde deixa um rastro por onde passa, as expensas do operário, um mundo que, por sobre os escombros da natureza, vemos a agrura da dimensão social. Evidentemente, que, mesmo sem ser marxista, Tony Judt, trata, a partir deste fator tratado por Marx, como acumulação, teoricamente, deveria ser acrescentado, que, somente hoje, vemos que o sistema do capitalismo democrático, carreia cada vez mais, sob o nome de cultura, o que se tem como fonte da riqueza, mas que provocando abalos sociais e culturais, evidencia, que para além deste elemento funcionar como fator da acumulação de recursos, provoca crises inevitáveis e cada vez mais acirradas, mas que, diferentemente da clássica fórmula da luta de classes do texto de Marx e Engels de 1848, o Manifesto Comunista, parece necessário ser repisado na medida em que esta relação histórica costuma se alterar. Esta dissonância entre o discurso dos historiadores e dos economistas, jamais poderá superar a noção de cultura em que ambos se assentam e, ao final deste petit-ecrit, que, nas devidas proporções não procura rivalizar com o temperamento genioso do velho Marx, o que, evidentemente está aquém deste missivista, mas que pela sua nota insuperável, pode levar com que, a partir de sua atualização, por ela se venha a recuperar, pelo que – um processo advindo do mundo liberal segundo a normativa relação contratual no modelo de livre-cambismo adotado pela sociedade liberal - veio a lume com o tratamento da economia pelo surgimento das fábricas, expandindo o comercio em colônias ao redor do mundo – apenas, ao procurar salientar a existência de uma cultura, seria notório, atualmente, propor que encarássemos todo elemento social como produto da


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