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Alívio na volta para casa depois de meses de internação Cinquenta pacientes crônicos renais celebram saída de hospital

Clícia Cruz

Acordar todos os dias dentro do hospital, sem a menor perspectiva de retornar à vida normal. Essa foi a rotina de 50 pacientes crônicos renais de Campos, que ficaram internados durante meses em hospitais públicos aguardando uma vaga para fazer hemodiálise em centros especializados que ficam no município. A chamada regulação de pacientes é feita através da Central Estadual e depende do número de vagas disponíveis no sistema. Resultado de uma criação de turno e ampliação de quadro de funcionários no setor de hemodiálise do Hospital Dr. Beda, no último dia 13, os pacientes que estavam “morando” em hospitais conseguiram ter alta e retornar às suas residências. Um convênio celebrado entre a Prefeitura de Campos e o Grupo IMNE, permite a esses pacientes fazer a terapia, três vezes por semana, no setor de nefrologia do Hospital Dr. Beda.

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Para atender a demanda, o Hospital Dr. Beda fez investimentos em equipamentos e treinamento de pessoal, além de criar o novo turno, para acomodar a todos de forma adequada, dentro da excelência e das normas exigidas, explica o nefrologista João Carlos Borromeu Piraciaba, responsável pelo setor de Nefrologia do hospital. “Nós no Grupo IMNE temos esse espírito de colaboração, quando nossa diretoria foi procurada pela Prefeitura para celebrar esse convênio nós buscamos nos adequar, para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Hoje nós criamos o 4º turno, contratamos profissionais e fizemos diversas adequações, para atender a todos os pacientes dentro das normas de excelência. Hoje, nós operamos com a capacidade máxima do Centro de Hemodiálise, que é de 200 pacientes”, diz Borromeu.

Ele comenta que o Beda já prestou colaboração a outros municípios em momentos de crise, como Itaperuna e Santo Antônio de Pádua na época da enchente e Friburgo, quando ocorreu a tragédia dos desabamentos na Região Serrana. “Nessas ocasiões nós sempre empregamos todos os esforços, e dentro da nossa capacidade recebemos esses pacientes, que não podem ficar sem a terapia”, destacou.

A diretora administrativa do Grupo IMNE, Martha Henriques, conta como foi o processo para admissão dos novos pacientes: “Todos nós do Grupo IMNE ficamos sensibilizados com a situação. Recebemos uma solicitação da Secretaria de Saúde de Campos para atender a esses pacientes. Já tínhamos três turnos, a única forma de ajudar seria abrindo o 4º turno. Então, reunimos todo o nosso corpo técnico e solicitamos uma orientação do engenheiro responsável pelo dimensionamento do tratamento de água. Esse é um insumo fundamental para as clínicas de hemodiálise. Após esse levantamento, afinamos com a Secretaria de Saúde os termos do contrato e iniciamos o processo de seleção, treinamento e contratação dos novos profissionais de enfermagem e de médicos. Na segunda-feira já recebemos o primeiro grupo de pacientes.”, diz Martha.

Voltando para casa

Leandro Valério tem 36 anos, ele começou a passar mal no dia 5 de novembro de 2022, após apresentar quadro de dores e cansaço, ele desmaiou e foi levado ao Hospital São José, de onde foi transferido para o Hospital Geral de Guarus (HGG), aonde chegou a ficar em coma por uma semana. Após acordar, ele se deparou com a nova realidade: teria que ficar internado porque não havia vagas para fazer hemodiálise fora do hospital. O paciente realizou sua primeira sessão de hemodiálise no HGG, onde ficou por seis meses, e agradece a oportunidade de poder voltar ao seio da família e rever os filhos pequenos. “Agradeço primeiro a Deus, que me devolveu minha vida e agradecer ao prefeito Wladimir, que foi humano, olhou por nós, porque nós não tínhamos esperança, os dias eram todos iguais. Agradecer ao Hospital Dr. Beda que nos recebeu tão bem, agora aos poucos a gente tenta retomar a vida”, diz emocionado.

Seu Antônio Pereira, de 74 anos, ficou internado durante um ano no HGG. “Sentia muita falta da família e da minha casa. Só saía daqui para ir ao médico. Passei esse ano dormindo e acordando no hospital. Foi o que eu fazia”, contou o paciente, que recebeu alta no sábado (13).

Ao dar a notícia aos pacientes do HGG, que eles iam poder voltar para casa, o prefeito Wladimir Garotinho se emocionou. “Agora vocês vão poder voltar ao convívio das suas famílias. É uma linda história que a gente está construindo aqui na cidade. Eu sei o quanto era difícil o sofrimento dessas famílias. Eu vim diversas vezes ao HGG e me deparei com o desespero dos pacientes, das famílias. Então, é um dia pra ficar guardado no coração, pra ficar guardado na memória e na história, como o dia em que a gente conseguiu de uma vez por todas acabar com esse sofrimento.”, disse o prefeito.

O vice-prefeito, Frederico Paes, destacou a importância do convênio da Prefeitura com o Hospital Dr. Beda. “Com essa grande parceria entre a Prefeitura de Campos, Secretaria de Saúde, Governo do Estado e o Hospital Dr. Beda, nós conseguimos avançar na assistência desses pacientes, que puderam voltar para suas casas. Foi um grande avanço para a saúde do município e pudemos contar com a participação e sensibilidade da diretoria do Beda. A gente vem agradecer por esses pacientes que foram beneficiados e por suas famílias, que não viam a hora de retornarem aos seus lares”, disse o vice-prefeito.

“Foi um grande passo que o município deu, porque esses pacientes, portadores de insuficiência renal crônica e que dependem de uma máquina para se manterem vivos, estavam internados há meses dentro do hospital, só para garantir uma vaga de acesso à hemodiálise. A gente conseguiu regulá-los e, agora, todos passarão a fazer hemodiálise de forma ambulatorial no Hospital Geral Dr. Beda, no Instituto de Medicina Nuclear. É uma felicidade muito grande e agradecemos muito ao Grupo IMNE, que nos acolheu nesse momento crítico e conseguiu viabilizar esta possibilidade de fazermos a transferência de todos esses pacientes internados no Hospital Geral de Guarus”, destacou o secretário de Saúde, Paulo Hirano.

Clínica Regional de Hemodiálise será anexa ao HGG

Está prevista a construção, anexo ao Hospital Geral de Guarus (HGG), da Clínica Regional de Hemodiálise Amigos do Rim Francisco Paes Filho. A ideia é que o município seja pólo transplantador de rim de todo o Norte Fluminense, para retirar as pessoas de dentro das clínicas a partir da oferta de um transplante renal. A construção foi anunciada pelo secretário estadual de Saúde, Dr. Luizinho, no dia 1º de março.

O projeto de construção da clínica, que terá as obras custeadas pelo Governo do Estado, foi entregue ao vice-governador Thiago Pampolha e ao secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho, no dia 28 de março, durante as comemorações dos 188 anos de elevação de Vila à cidade.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informou que está sendo feita a pactuação de R$15 milhões ao município de Campos para a construção da clínica e que a gestão da unidade ficará sob responsabilidade municipal.

Insuficiência renal

A insuficiência renal é uma condição na qual os rins perdem a capacidade de realizar suas funções básicas. De acordo com o Ministério da Saúde, essa condição pode se manifestar de duas formas: aguda (IRA), quando ocorre uma rápida e súbita perda da função renal, ou crônica (IRC), quando essa perda é lenta, progressiva e irreversível. Diabetes, hipertensão, obesidade e tabagismo são fatores de risco para a insuficiência renal.

Além de eliminar resíduos e líquidos do organismo, os rins desempenham um papel crucial em outras funções vitais. Eles são responsáveis por regular a quantidade de água e diversos elementos químicos presentes no sangue, como sódio, potássio, fósforo e cálcio. Além disso, atuam na eliminação de medicamentos e toxinas, e liberam hormônios na corrente sanguínea que têm impacto em várias funções do corpo. Esses hormônios desempenham papéis fundamentais, pois regulam a pressão arterial, contribuem para a produção de células vermelhas do sangue e fortalecem a saúde óssea.

A insuficiência renal crônica ocorre quando há uma perda parcial da função renal, de forma gradual e irreversível ao longo do tempo. Essa condição pode progredir até se tornar uma insuficiência renal crônica terminal, na qual ocorre uma perda de função renal superior a 85 a 90%. Nessa fase, o acúmulo de toxinas e água no organismo torna-se excessivo e o paciente necessita iniciar um tratamento que substitua a função dos rins.

Os sintomas da insuficiência renal nem sempre são perceptíveis em estágios iniciais, o que dificulta seu diagnóstico precoce. No entanto, algumas manifestações podem indicar a presença dessa condição avançada. Entre os sinais estão fadiga e falta de energia, dificuldades de concentração, redução do apetite, problemas para dormir, cãibras noturnas, inchaço nos pés e tornozelos, inchaço ao redor dos olhos (principalmente pela manhã), pele seca e irritada, e aumento da frequência urinária, especialmente durante a noite.

OSX no Porto do Açu segue atraindo grandes empresas para seu complexo

A OSX que foi criada por Eike Batista segue com atuação no Porto do Açu em São João da Barra, ocupando uma grande área com várias empresas de logística. O modelo de negócios da OSX Açu é sustentado pelo aluguel e desenvolvimento de projetos em lotes de áreas no seu complexo. Esse foi um dos assuntos principais da 3ª Paella este ano dos Amigos do Porto do Açu, uma espécie de reunião informal dos principais executivos das empresas que operam no Porto. Veio do Rio para o evento que aconteceu em Grussaí, a ex-prefeita e hoje deputada estadual Carla Machado.

Karine, que foi como plateia e deu canja em boteco no centro de Campos

Karine, a bela cantora campista, que tem encantado todos com seu repertório de samba, deu uma canja muito especial na semana passada, em um boteco no centro de Campos.

Ela estava incógnita em uma mesa, tipo relaxando, mas foi logo reconhecida e chamada para cantar. Esbanjou talento, simplicidade e simpatia.

Construção civil volta a dar sinais de vitalidade e prédio de alto padrão será lançado no Parque Tamandaré

Um forte empresário da construção civil de Campos, que entregou recentemente um prédio de luxo na Pelinca, se aliou a outro tão grande quanto para lançar outro empreendimento de alto padrão, desta vez no Parque Tamandaré. Esse mesmo empresário está construindo um condomínio de casas, em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

Opini O

Um convênio para celebrar

Convênio firmado entre a Prefeitura e o Grupo IMNE para atender a 50 pacientes crônicos renais de Campos, que ficaram internados durante meses, aguardando uma vaga para fazer hemodiálise nos centros especializados, ilustra bem o compromisso do poder público e da iniciativa privada na área medica.

Esses 50 pacientes estavam praticamente morando do Hospital Geral de Guarus (HGG), agora já estão em casa e passaram a fazer a terapia três vezes por semana, no setor de nefrologia do Hospital Dr. Beda, a partir da regulação de pacientes que é feita através da Central Estadual e depende do número de vagas disponíveis no sistema.

Através do convênio entre a Prefeitura de Campos e o Grupo IMNE, foi criado mais um turno no setor de hemodiálise, para atender a esses pacientes, que não tinham perspectiva de quando poderiam voltar para casa. O Hospital Dr. Beda fez investimentos em equipamentos e treinamento de pessoal, além de criar um novo turno, para acomodar a todos de forma adequada, dentro da excelência e das normas exigidas.

O Grupo IMNE já atendeu nesta área demandas de outros municípios em momentos de crises como Itaperuna, Santo Antônio de Pádua e Nova Friburgo, quando ocorreu a tragédia dos desabamentos na Região Serrana.

Em suma, o convênio é um exemplo de entendimento responsável entre os setores públicos e privados quando a urgência se apresenta de forma premente.

Casa Cor no Rio de Janeiro será na mansão de uma campista que foi considerada uma das maiores anfitriãs do país

A Casa Cor 2023, no Rio de Janeiro, que será aberta em agosto, terá tudo a ver com Campos, a começar pelo prédio que irá abrigar o evento. A mansão no Jardim Botânico pertencia à campista Odeléa Brando Barbosa, considerada uma das maiores anfitriãs do Rio de Janeiro, nos anos 40. Era casada com o empresário Jorge Brando Barbosa e chegou a receber nesta residência diversos presidentes da República à época. A campista faleceu no início dos anos 2000. Ainda sobre a Casa Cor do Rio, haverá outra surpresa de campista.

Nilópolis, terra da Beija-Flor, na Baixada Fluminense, é uma homenagem a Nilo Peçanha

Único campista que chegou a ser presidente da República, Nilo Peçanha tem tido suas memórias resgatadas aos poucos. Mas ele deve estar se revirando com Arthur Bernardes, seu maior adversário político, dando nome a uma das maiores avenidas de Campos. Na verdade, a maior homenagem feita a Nilo Peçanha está na Baixada Fluminense. Nilópolis, terra da escola de Samba Beija-Flor. Nilópolis é mesmo a maior homenagem feita ao ilustre campista.

Caminhos do Açúcar e Turismo Rural

Foi um sucesso em São Fidélis o primeiro Festival Caminhos do Açúcar, desenvolvido pelo Cidennf (Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense). O evento, iniciado na sexta-feira (19), reuniu uma série de palestras e atrações musicais com o objetivo de incrementar o turismo regional. Atualmente, o Cidennf é presidido pela prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco, e tem como secretário-executivo o competente Vinicius Viana. Representantes do Sebrae também participam em conferências sobre empreendedorismo. A diretora do Arquivo Público de Campos, Rafaela Machado, também marca presença no festival, na última palestra de domingo. (FOTO - Vinicius Viana)

Literatura real

O advogado, professor e pesquisador Evandro Monteiro de Barros Jr. lançará mais um livro voltado para a temática sobre a monarquia, sistema de governo que ele defende com entusiasmo. A obra “O direito dos reis” será apresentada ao público em junho. A data e o local da noite de autógrafos serão confirmados nos próximos dias. A nova publicação se junta a outros dois livros do autor, “A nobreza em exílio” e “NoblesseOblige”. No terceiro livro do escritor, ele discute a origem e a legitimidade do direito de governar, o verdadeiro significado do que é ser nobre, além de uma série de prerrogativas minuciosamente analisadas sobre o tema. Atualmente, Evandro Monteiro é diretor de patrimônio da Fundação Benedito Pereira Nunes/ Faculdade de Medicina de Campos e coordenador do programa FIES da instituição. O escritor é doutor honoris causa em Filosofia e em Direito.

Cresce em Campos e São Francisco os arrendamentos de áreas rurais

Tem crescido em Campos os arrendamentos de grandes propriedades rurais. Esse tipo de modelo de negócios é uma tendência em várias regiões agrícolas do país. No caso específico de Campos e outros municípios como São Francisco do Itabapoana, produtores rurais do vizinho estado de Espírito Santo são os maiores clientes.

Pint

of Science 2023 brinda a ciência em Campos!

Considerado um dos mais importantes eventos voltados para a popularização e democratização da ciência em todo o mundo, o Pint of Science Brasil anuncia o Festival de 2023 com a participação de 120 cidades no Brasil, incluindo 20 capitais estaduais e o Distrito Federal. O evento contará com mais de 600 pesquisadores e especialistas, que discutirão tópicos relevantes de diversas áreas do conhecimento em ambientes descontraídos, como bares e restaurantes. Em Campos dos Goytacazes, o evento ocorrerá nos dias 23 e 24 de maio, com entrada franca, no Nomad Tex e Bar Meet, de 19h às 21h.

Como Ocorreu a Minha Vida de Jornalista em Niterói.

Por

“A ausência científica elimina criminosamente a importância fundamental de se impedir a mudança climática antropogênica. “ - Al Gore.

Embora tenha iniciado em Campos e no Rio de Janeiro a minha condição de jornalista, foi em Niterói, que fui encarregado de dirigir o Boletim Fluminense de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro pelo Governador Miguel Couto Filho numa iniciativa do Dr. Moacyr Gomes de Azevedo, então Secretário de Agricultura, Indústria e Comércio da Capital Fluminense. Sendo bom registrar, que fui nomeado num cargo da maior importância, pois eu ia assumir a condição de redator, isto é, aquele que cria e revisa textos e livros, além de atuar na redação e produção de peças publicitárias. Sim, eu me tornei redator do Boletim Fluminense de Agricultura, que estava sem funcionar. Todavia, consegui que o nosso Boletim voltasse a ser lido por vários ruralistas. E despertei o interesse de sua leitura por alguns cidadãos dos Estados Unidos, da Europa, da Ásia e da África preocupados com os seres humanos do planeta Terra, como me informou o Dr. Domingos Abbês, então diretor da Divisão de Ensino e Divulgação Rural do Estado do Rio de Janeiro. Estávamos, assim, antecipando a advertência, que anos depois foi realizada por Al Gore, o notável político e empresário ambientalista dos Estados Unidos. Parece-me fundamental lembrar, que em 1956, embora eu estivesse em Niterói, o Professor Álvaro Duarte Barcelos afirmou, no então Colégio Agrícola de Campos, que o Boletim Fluminense de Agricultura se transformou “numa das mais bem-feitas revistas, no gênero, editadas no Brasil”. Ao voltar em 1961 para Campos, lamentavelmente o Boletim Fluminense de Agricultura deixou de funcionar. Perdemos, assim, a possibilidade de acompanhar os ruralistas, que estão lutando para que todas as atividades agropecuárias contribuam de fato para a defesa do Meio Ambiente, que é no fundo o empenho ardoroso de se impedir que o ser humano desapareça do mundo em que vivemos. Na verdade, basta a Amazônia, para se verificar que O Meio Ambiente deve nos preocupar grandemente. É imperioso não sermos vítimas da exploração ilegal de madeira, ouro e terra, para não se falar da execrável destruição das florestas. Todavia, há outras loucuras que afetam o mundo, como é o caso da falta de água em áreas, isto é, em espaços, em que elas são fundamentais. Basta lembrarmos do nosso Rio Paraíba do Sul, que era navegável e repleto de pranchas e até de vapores em Campos. Agora, em face de não se ter mais a água para pranchas e vapores, verificamos que não mais flutuam ao longo das margens ribeirinhas da nossa Campos dos Goytacazes e das ribeiras que encantavam os nossos irmãos de Macaé. Está na hora, pois, de pensarmos na ciência e combater os que só querem dinheiro nas mãos.

O conteúdo dos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e não representam a opinião do Jornal Terceira Via

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