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Prefeitura de Quissamã pesquisa viabilidade da soja

Estudo, que entrou na segunda fase em maio, é feito em parceria com a Pesagro-Rio

A Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca de Quissamã deu início, nos primeiros dias de maio, à segunda fase de um experimento que pretende verificar o potencial do plantio de soja no município. A pesquisa é feita em parceria com a Empresa de Pesquisa Agrope- cuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) e acontece em uma área de 1,5 hectare no Horto Municipal Hermes de Souza Pinto, localizado no Canto de Santo Antônio. Nesta etapa será testada a viabilidade do plantio em estações mais frias do ano, marcadas por estiagens e pela queda do índice pluviométrico na região Norte Fluminense, uma vez que a leguminosa é uma cultura de verão. De acordo com o secretário de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Quissamã, Luiz Carlos Fonseca Lopes, a pesquisa atende a uma demanda de criadores de rebanhos de leite do

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Agropecuária (Embrapa) é responsável pela criação e desenvolvimento dessas cultivares.

“Duas foram de ciclo tardio, uma de ciclo precoce e uma transgênica. Todas se mostraram promissoras mediante as condições a que foram submetidas. Porém, do ponto de vista econômico, a que mais se destacou foi a transgênica”, explica Cosme Chagas, técnico em agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pesca e Meio Ambiente de Quissamã.

Com isso, a soja transgênica ganhou mais espaço na segunda fase da pesquisa e passou a ocupar uma área de 1,2 hectare, o que equivale a 80% do espaço destinado à pesquisa no Horto Municipal Hermes de Souza Pinto. O plantio se deu no sistema direto, em que é utilizada a palha da cultura anterior e não há revolvimento do solo.

Cultura tem potencial econômico

O engenheiro agrônomo Benedito Fernandes de Souza Filho, que atua como pesquisador da Pesagro-Rio há mais de 40 anos, relembra uma experiência de viabilidade anterior, ocorrida na década de 70, no Norte Fluminense, e ressalta o potencial econômico da soja.

“A Pesagro-Rio foi criada exatamente com o intuito de diversificar a produção agrícola na região canavieira de Campos. Começamos com arroz, feijão e milho, a partir de 1976, e, mais tarde, incluímos a soja, que mostrou potencial. Apesar disso, praticamente ninguém se interessou, talvez pela dificuldade de escoar o produto, entre outros fatores. Agora temos o Porto do Açu e novas tentativas vêm sendo feitas em Campos, Macaé e Quissamã, que reforçam a viabilidade dessa cultura. A soja tem grande potencial no Norte do Estado e gera riqueza e emprego, pois atrai toda uma cadeia de empresas que atuam no processamento dos grãos”, explica.

Cólicas menstruais intensas, dores durante as relações sexuais, dor e sangramen- tos intestinais e urinários durante a menstruação e até infertilidade. Esses são alguns dos sintomas da endometriose, uma doença inflamatória provocada por células do endométrio (tecido que reveste o útero) que, em vez de serem expelidas durante a menstruação, se movimentam no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a doença afeta cerca de 10% da população feminina, sendo mais frequente entre mulheres de 25 a 35 anos.

De acordo com dados da Organiza-

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