O mensageiro nº 2 novembro de 1985

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.A^n* tiDO 0«T£lJtO XVc^TV/U AinfiiMi

HMsüci

A obseruação nós ao eleitorado é possível, seja

de que o projecto

de transformação

em 1983 está incompleto,

conclui-lo

no decurso

e a in trodução

qrams

eleitoral,

assimetrias

a co n s ci ên cia

do pr&ximo mandato,

de cumprir i nt eg ra lm en te o compromisso

tura,

proposto

de. novas prop os ta s

alnum->s das nuaís

que

de que

aliado ao de

assumido

naquela al­

constam do nosso

visam a eliminação

s a c i . i" existentes na nossa comunidade,

por

gradual

foram

( c o n t,n a g . 4)

prodas

determjL

+-


" 0 Homem e o [nqsnhei ro Ferna nd o C~mara

/‘ntonio ' ’ onteiro

P e r pira."

Trabalhador nâmi c o to,

i ncassavél

parte

com muita

a preç o

da

dj_

P ro va s

da

C on celho

na

vo,

o Pico

desde Pedro

sua acção

dos

mara,

de

da Pedra

ate

Ajuda

e vogais, a p r ec i áv e l

tantas

de trabalho

em

em que

muito

Presidente.

diqno

foi

Ele foi.

flvoz do Pico da Pedrao Cng2

desta

Po nt iú r o um amigo

Freguesia,

to e atencioso, p e d idos

da

de então,

sempre a ouvir

presidida

"Herculano

um valioso

tao grande

" Agua

.

o F n g 9 Ponteiro,

i n i ciou

para

nos

trabalho

i mp or tâ nc i a

a Lomba

do Pico

da Pedra". Mão ba,

so a agua

c om o tambem nova

z^ção

a Lom canali

em toda a Freguesia,

1836 agua

assim c£

tanto

ram para

tal r ea lização

sivel.

A nt ónio Emilio Dose

Emilio

1920, dosa

M a r t i ns

desem

to

penhou

um papel

impo_r

n al i d a de

tante,

e s cr e ve nd o

pági na

de alto

seu Povo. Foi como

P r es i d e nt e

sa Camara, mo aos

go da

da nos

que pôs ter_

s ac r if i ci o s

Terra,

139 anos a c a r ­

r e t a r am

agua

em barris

e talhos de Barro de

cia tro#

t r abalhou

e até altas horas até á distân,

de quase um Kilome_ e nq uanto

para

que tan_ tal fi_

" Agua para

Concluindo,

a

Mo nteiro, te»

que

Pico

foi o E n g S

Homem,

Presideri

sem barre ir a

da Pedra

até àquela c o ns e gu i u

nem

re alizou no aquilo que

data m in g u í m realizar.

Obrigado

EngS

que

d u r a n te

da noite,

i n es q u ec iv el

de

ordeiro e ami_

sua

" F ra ncisco

de M e d e i r o s ", h£

o bs t á c u lo s

o Eng° M on teiro

do

Lomba".

valor

e para o

Pedra

Não e s q u e _

da Pedra

M o n te i ro

co da

em

um grande amigo

o EngS

do P_i

Botelhoj

memória»

meu

a Histó ri a

Botelho;

dois homens de sau

de anos em que

para

lhe foi pos_

Recordameis com

dezena

uma

trabalha­

justiça:

Pico

se p as sa r am uma

dos nossos

avós que

e l em e n t o s 3a

potavél

longos anos

tal asp i ra çã o

cendo

camarários.

usufri

abun dâ nc ia .

Sendo dejU

mo a todos os restantes

dia para

e

" Manuel M ar tins

um Povo, que

da Ca-

do Pico da

de M e dei ro s" ,

os

pelo

A u g usto de Me d ei ro s" Foi

pron

,1u n t a de F r equesia

so c o n t e r r ân eo

de

a

todas as f r eg u es ia s do nos

so C on ce l h o

Pedra

desde

e que nunca

ao vj_

um filho digno

r e s p e i tá v el

dan

do um a r r a n q u B frentes

ini ci at i v a

deu

com os seus cola bo ra do r es , 1/i c e - P r e s i d e n te

Lomba.

ge - P r es i de nt e

e acti

Fenais da

ate á u_l

Cama

sua c a p a ci da de

trabalho,

S.

da

da Fr eguesia

o nivel para

carj.-j de ha bi ta ç K o

nobrB

no r te

com relativa

D e v e — se tam be m tão

da R i b ei _

Pres id en t e

de

de água

abastecimento

da nossa

e

ra Grande.

ra do r e ferido

c on st r uç ão

a ti n gi n d o

tima

sua

d e di ca ç ão

ao Concelho

Quan d o

cilios,

rede aos dom i_

r es e rv a t ó r i o

e amigo do seu Distr_i

d e v o t a nd o

vida

da

com nova

a parte

Um p i cop ed ren se

Monteiro


P E N S A R E I RO

Páa. 3

Guce /da, ofiicfai. tyliíwui, dum Jbe^Mne, /Uife&UifáL Vó-'

Se não rante

fos'e

auase

um atento

Hrande

crática

da

na desdem o­

instalada,

cundou-lhe

a-

n n r. ■ -<n ri^ 1 o n a , a C v

se haver filhos

Pavo

leaibasta_r

dos em administração local.

foi mesmo êncis rt

cnmo

Foram

^conrl .n ■■■ ,

tamento pacifico.

ou

Todos

desnedi-

apostaram

tudo para

fa

chegou

por um compor

oue o povo

desta

cal,

com o mais

diculo

rado

desrespeito

do povo pica-

rjrrirsnse.

em

terra

saberá oela minha pr&pria oena o nue penso

pela

Mas

a hora limite

•7n r cair o noder l o ­ de sca

ti

são

fenómeno

deste

achar os

didatos,

tudo

r,n n

da in ve r­

dos valores e da tro­

ca dos sublimes objectivos

do bem servir pela ( c n M T PAH 8 )

manobra

uara

cresce­

Mas

em pol ítica e em

nu

rem a um ritmo

certo

Portugal,

te-'

e sob a batuta

do seu

tivo

isto

altura em oue

nada

è

defini

e ao fim de 11 anas

1 e ade r n at u r a 1 , Rama-

de democracia o ele it o­

onverno ult ra-m ino ri-

1.ho Eanes.

rado

tário

tantes

rão

oue

viabilizar o

do PSD,

coores-

Muitos

também cheaando

lo nue

n 11!são

lhor Cav-co

e ma~

Silva

fjL

nue

Mente momento

mui

'%ico

nacional

c onfuso

sáveis

n i rid á mais

rn i

desperdiçai

r :'m o seu voto,

tos di r i n p n t B s r o nno 11

am

à con

tor­

nando o espectro

7er.

d o P R D o r e fn r L :i do

ou

9%

a s sim terem mar o e m d e

vo­

do PRD estão

oo ns ab i l iz and o- se nn de pior

ri

J

bem onde

ma

em

escolha

trt5s anos em nue o na

porque

governantes

tudo por

realmente

situação

alguns

dos.

de perversidade.

esta

denunciar

nha optado

exneri-

grau

pu bl icamente

de

uma

rniu tão elevado

a do

sob a êoide

exercício

neno t i,nrno a,ssu

Não me foi oportuno

ralelo

verdade

desafian te »er

s

exerceu poder p a ­

e

Pois

se

de maneira

credit.aria nue pude_s

timas e filhos

a

Câmara m a io rit ári a

da

não

apostou

ciiição da ordem

três anos

Câmara Municipal Ribeira

verno

du­

vereador

& % Z 4

no-

tornar-se isso ar no

e

está a

adulto

e por

necessá rio

confi­

seu esnirito

rea­

lista e no seu sentido

apurado

de justiça.

mais

e afas ta n do a p o s si b i -

]-i d a d e d e haver uma m-úotiu

português

estável.

Albano

Pimentel


G MENSAGEIRO

a % < z à (concl.

Pag. 4

-

pág.l)

nantes que nos leva

trar e que

ram a consi de rar o

naram

convite que o P a r t i ­

diversos Plan os

que

fez

concebemos,

nos

o primado

ndo S oc ia li st a n o v a ­ mente

nos formulou,

para int eg ra rm os

a execução

surpreende

a

altura

da,

condicio

não

dos

que nesta

apareçam

afi_r

apoiada

to centralizador,

da confusão

e da indisciplina. A nossa

maçSes que não

se a-

tretanto,

datos â Assembleia

justam

de modo

algum

do que foi

de Freguesia.

ao que

fizernos.

fora o bloqueamento constante feito prossec u ç ão

Assim,

à

que

dos m e ­

jornal

acção,

en ­

ao contrário afirmado

local,

não

num

foi

or ie nta da para a execuçãc

afirmar

de obras

as realizações

da Junta

que

do nosso r-lunicipio

sua lista de ca ndi ­

Não

num projejç

de fachada p a ­

ra gra nq ea r a simpatia

se res um i­

lh o r am en to s propo_s

ram â construção

tos por nós à C â m a ­

sanitários públicos,

daí., dividendos p o l í t i ­

ra e ratificados p£

â replantação

cos como

la A s se mb le ia M u n i ­

vores e e m b e l e z a m e n ­

tas anteriores,

cipal,

to do Largo

na orocura

cujos objecti_

vos p r io ri tá rio s fund am en ta is

a po n t a ­

vam no aumento pa cidade

de ca

da aduptora,

na reformulação

da re

de de distribuição água,

lhador,

e

de

na in trodução de

algumas

b e n e f i ciaçües

na rede viária,

etc,

etc,

nós,

das ár

do Traba

â cimentaçao

dos pas seios ba,

dos

é,

da L o m ­ quanto

a

adul te ra r o cur a

so dos factos para tingir pr opó sit os leitoralistas.

e-

Esque

dos pessoas

e , retirar

fizer?m

soluções

mas

de modo

cias que

apoiamos, a

das nossas

agregados

cer a pol ítica alt a­

mais

carenciados,

procu

mente

ramos me lh or ar, de

aco r­

tendenciosa

co nc re ti za r o àanife_s

dente

leeidos

to que pr opu se mos

demonstrou

Mas,

cómo

soas

apenas

trabalho

algumas pes avaliam o

que de s e n v o l ­

vemos pelo número

de o

da Câmara,

para

uma i_n

desempenhar

cargo

e

que ocupa,

igno­

ceitar de modo

rando,

as

vo a continuidade

m uitas c ó n t r a t i e d a d e s

de sen volvimento

que

ma política

tivemos de enfren

ao a

pnssi do

de u-

r e tr óg ra ­

muito

de algumas

degradadas,

tenhamos

ciência

as

funções ine rentes

habitações embora

gritante

estabe

para o efeito,

as condições

ao longo

deste mandato capacidade

que

bras realizadas, portanto,

os

familiares

do com os apoios

em 1983.

li m i ­

financeiras,

p ra tic ada pelo Presi_

eleitorado

a eli­ ca rê n­

teria sido possível

ao

de

nos afligem.

Deste modo,

tações

sim,

constante

minar as muitas

pesar

as Jun

de que

a co ns ­ ainda

há a fazer neste

settor;

pr omo vem os

e a-

poiamos man if es ta çõ es culturais,

recreativas

e desportivas, trário

ao con­

dos que passaram


-0 MENSAGEIRO-

Falar de educação

. P a g ^ n S 5_

não é apenas referir a situação da mesma

entre nós,é também divulgar experiências que um pouco por todo ® lado vão sendo postas em prática e homenagear divulvulgando o pensamento e a obra dos grandes pedagogos e edu­ cadores* Esta página,aberta a todas as colaborações,inicia-se com um pequeno artigo sobre a obra do pedagogo "maldito" Neill.

"NEILL 1! NEILL

ORANGE PEEL \

Nascido a 17 de Outubro de 1883,em Forfar,na Escócia,Alexander Sutherland "Casca de Laranja" Neill é,não temos dúvidas,uma figura bas­ tante controversa.Para uns(muitos) Neill é um génio.Para outros não pas­ sa de um maluco. Neill foi dos poucos educadores que demonstrou a coragem de ser

o que acredita e o que acredita é que "o ódio nunca curou coisa alguma, que estar do lado da criança é a única maneira de produzir um ensino feliz e uma vida feliz,posteriormente. A sua escola,Summerhill,não é uma simples escola "progressista".2 tuna escola onde conceitos como coerção,compulsão,autoritarismo,obediência, exames e castigo foram abolidos,onde as crianças vão às aulas quando que­ rem,blasfemara se querem,em suma,fazem o que lhes apetece.... Mas qual é o resultado final? "Talvez seja,Summerhill,a escola mais feliz do mundo.Não temos va­ dios,e dificilmente aparece um caso de nostalgia do lar.Muito raramente temos brigas.Discussões sim,mas poucas vezes testemunhei uma daquelas lu­

tas a punhos que tínhamos,quando eramos rapazes.Raramente se ouve uma eriança chorar,porque as crianças,quando em liberdade,têm muito menos ódio a expressar do que quando são oprimidas.õdio gera ódio,amor gera amor. Amor significa ser favorável à criança,e isso é essencial em qualquer es­ cola. Não se pode estar do lado da criança,se a castigamos e repreendemos violentamente." Tal como muitos outros génios,Neill que é considerado,por muitos autores,educadores e psicólogos famosos,o espírito educacional mais avan­ çado da nossa época,não pode ser enviado a uma escola secundária devido à sua incapacidade em aprender.... José Soares


, 0 MENSAGEIRO.

*

9

Páq.n3.6

o

(c o n c l .o á q . 4) pela Junta sia,

de F r e g u e ­

que a transforma

ram numa

autêntica mj_

ni-em pre sa ção

civil

serviço

de constru

de expediente;

diálogo

cultivar o

com os r e s p o n ­

sáveis por cargos p ú ­ blicos

der â reparação quase nhos

de

lho que iniciamos

todos os carni

1983,

de macada me (te£ que

são

da res­

em

na disposição

de servir uma p o p u l a ­ ção la bo rio sa e hon—

p o n sa bi li da de

da Câ

rada,

mara que

sempre

que o Engfi Fer nando

e di­

Mon te ir o

como

tem homens

nheiro

e na certeza de

se for o fu­

turo Pr es i d e n t e

para as F r e ­

Pe oi?5o

com

guesias onde o PPD/

Câmara,

daqueles

que

/PSD é o poder.

zer uma gestão munici^

ng

excepção

de concluir o traba­

estamos a proce

ra)

e num mero

e, soubemos

to,

sobrep use ram

acima

bem público ,

a sua pro

moção pessoal

do

e os seus

E s c on de r estas dades, -nos

reali_

e

fa

pal mais equilibrada,

af ig ura -s e-

que não

é possível

mais

o pro

dinâmica,

virada

es s e n c i a l me nt e para 8,

inter ess es partidários.

cesso mais indicado

tender as grandes ne­

Covêm

para os que perf il ha m

cessid ad es

e até se pr opõ em

con

e para a execução

tinuar uma acção

que

um projecto

no entanto

nhar para algumas

subli­

de sm ist if ica r

crenças

ticiosas,

supers­

que jamais

pro duz iu

criámos

conflitos

com

alguém,

apesar da perse

guição pol ít ic a que moveram, falhada

e da

nos

tentativa

de insti tui r na

El£

giar pu bl ic am en te

a

ARMINDO

até agora

praticada,

a frie

leio.

za dos

que s&

durante

o nosso mandato calcetaram

que

as ruas

Almas e do Alecrim, repararam muit os nhos vicinais

das e se

cami­

que há mui

to não eram limpos conservados.

se

nem

Neste momen

por

factos,

si ilustram

MANUEL

DA COSTA COUTO

a dei

JOSÉ VENTURA

gestão

do a£

DA

tual P re si de nt e

da Câ

ficiente

mara. A razão ca ndi dat ura

da nossa

re

è Junta

de

Fr eg ues ia a s s e n t a , p o i s , na vontade

BO

ê preten­

der c on tra ri ar

ainda,

JOKO MONIZ

TELHO

Fregu esi a um poder para

Foi,

de esperan

negativos

para o concelho.

polític a

de

ça e de progresso.

resultados

altamente

do Concelho

que

temos

DE ALNE.I


Pag,

ü MENSAGEIRO

Nas últimas el e i­

cida do Partido

So ­

ções para a Assembleia

cialista,

da República,

do pela política

realiza

penaliza­ im

questionáveis,

tais co

mo,

honesti^

seriedade,

dade,

competê nc ia e n u m

das em 6 de Outubro, a

popular mas p a t r i ó ­

mito

grande

tica que

malho Eanes.

novidade

inesperado

foi o

resultado

teve que

n^.7

chamado António Ra 0 PRD ten­

i mplementar e tam­

ta reeditar o que se

bém por alguns er­

passou

por um "nouo" partido

ros f-uü talvez

nos 50/6D^

liderado por

vessem

eleitoral

alcançado

políticos,

"velhos"

que excedeu

as e x p e c t a tivas e desautorizou

todas as son

dagens calando

tempo­

ti­

sido e v i t á ­

veis. Mas,

o inespera

guidos pelo PRD.

dos Franceses.

várias

convencidos

falibilidade

da in

das suas

previsões. Sur presa t a m b é m , mas em menor

grau,

foi

a

De Gaulle

toriamente

tas pol iticos tão

e

do foi os 18% conse

mo explicá-los? Ha razões,

são no

diferentes

Passa da a euforia e

umas

o espanto,

neste m o m e n

de ordem política,

to o PRD anda â procura

o utras

de si próprio.

de ordem emo

Tenta sa

cional , mas no con ­

ber qual é o seu eleito

junto mere ced ora s

r a d o , quem votou PRD,

uma reflexão

de

séria e

qual

a origem

social e

subida do PSD,

partido

apronfundada por par

pol ítica

co-responsável

pelos

te dos p o l í t i c o s ,que

que lhe cairam no rega­

permita

ço.

Governos anos,

nos últimos

e detentor

tas polémicas da Educação, e Agricult ur a conseguiu -se mo

de pas

como

as

Trabalho e que

co­

se es tivesse na oenganando

sim os incautos vando

sões,

tirar conclu

rectificar er­

a_s

e pro

que o "crime"

desses votantes

Procura

candidato

também um

às eleições

ros e me lh ora r a sua

pr e s i d en ci ai s e começa

actuação

a ser dilacerado por di_

futura.

0 PRD é uma es p é ­

apresenta_r

ao eleitorado

posição,

6

,

sò que P o r ­

e os por tu gu es es

é

não ê a França,

Eanes nt5o

rariamente os anal is­ até en­

tugal

em França nos

visões internas,

q ue re ­

cie de "cooperativa"

las e desacordos mais ou

de desiludidos e f,d_e

menos públicos.

sempregados"

tro lado,

dos o u ­

tros partidos, ferenciam-se

e re­

não num

Por o u ­

cai-lhes em

cima as eleições a ut ár ­ quicas,

para as quais

projecto,

não numa i_

não

estão preparados,

por vezes compensa.Ou^

deologia,

mas sim em

não

têm m á qu in a que dê

tra surpresa foi a des

conceitos

vagos e in

resposta

rápida nem sja

( corr.t.. pág.

rr2 3 )


0 MENSAGEIRO

ptaQ.ns .9,

(c o n c l .p á g .3) submissão

de

tudo e de

poder local,

o pleno

todos aos desígnios

exercício

partidários.

co e o pluralismo.

Pico

£ que o

da P ed ra

mo a grande

Em

foi mes

povo

, concelhia. 0 Pico

sem despri mor para nua]

neste período autarquia,

se lugar comum em todo o Município.

acto,

o bem

da Fr eguesia

e

datáveis

os melhores

em nome que

devo

è actual

J un

ço , a melh or equipa

tas boas ideias, postas,

governar.

com patente

trârio.

dade , pa ss ara m

Pela

frente

tiveram

liberaç3es

solver os enormes pro-

edil idade

blemas

muitas

tRrra

desa­

provad a pela a d v e r s i d a ­ de fl sica e sohretudo a ' — ■ jg^rsuada pela amtipatia

to­

cia da C3ma ra Municipal

secunda­

Freguesia,

enqano(?)

ê que alinhou

vo . dera

carente s de vida

EngS.

de­

Fernan do Monteiro à Presidên­

ter um eda Ribeir a Grande)

relevou-se

das as Freguesias.

do

bons

cia da Ccimara Municif Quem

bleia,

enuilibrada

esta t3o

de homens

(Candidato

lenco

lidade

du­

de debate e x a u s t i ­

ou a sua A s s e m ­

a vi t a ­

e pul­

e esporadicamen­

dente,

gnidade humana,

da

conheçam

terra como

mas

terra que por

de

a di­

ma

oesta

a

governar aqueles

sem a sensibi lid ade

dão

pois

o seu P r e s i ­

melhor

cheia

que

já decla­

que mais souberam e quí

das por um bom cid a­

te por una nim ida de

vimos actuar a Junta

da

em oposição,

Ç%3. actos

deixar

as de

câmara

desde

rar que me limitarei

só por

.çlignatário s da governa-

E m todos os

poderei

sensatas

vezes

â Freguesia.

Se ganhar a PresidÊr

na lista ma i or it ár ia

s i s t e m á t i c a ■dos altos

veniente

razoabili

uue p r e v a l e ce ra m

que d i an no st ica r e rt-

desta

ferência ace rtada e cor

assumidas

que queira provar o c.on

duma pre

pro­

soluçSes,

das elas

quem quer

e demonsti

ram a sensatez

ta de Fr eguesia q u a n ­

a

souberam faze

jus à equipa

do respeito

candi­

ês eleiçSe s ai

tárauicas

Ui e comprovarei

a melhor

grande es­

colha das listas

desafio.

teve

re sp onsáveis pe­

la pr imeira

foi

cidadãos ao seu se rv i­

Desafio

Os

do

o nrande ob jectivo

da Pedra,

quer autarquia,

democráti­

todo o momento,

e cada

ultima

civica desta equipa foí

tão válido

em to­ Quem

dera que a qualidade

h ij

mana,

e

a d m in is tr ati va


P a q . n 9 .ü

0 MENSAGEIRO ♦ í (c o n c l . Estou

custo

bem recorda

de açúcar,deu-

do que naquela época

-me o resultado

um bom trabalhador

12,650

gricola conseguia nhar 25$00

a ga

kgrs,

tra balhador

diários em

épocas

de ponta

(quan

do não

chovia).

Isto

nos anos

dúzia o aue

que nunca do pão,

no

se dizia, tinha falta

lembrei -me

cerca

-se

custo

dúzias.

se

de 200100

rios. 18$50,

diéi

Di vi din do- os por custo

do pão

custava

a_c

t u a l , deu-me o resultja do de 54 pães/dia.

açúcar então

com o

dos

25 de A-

je um par de sapatos ra

° i r,feliz

zoáveis

como um outro

custa

cerca de

2 5 0 0 $ 0 0 , o que cisos

são pre

trabalho para os pagar. vê, Sr.

Doutor,

diferenças. no pão,

ver dad eiramente

pantosas,

le)

e_s

31 pães por

25 de AbrilL seu (de

Borges,

há dias

o classificou provável mente oor de certo mo_ do se ver privado "c on veniência sa"

mentando

da

repeito-

das pessoas

cumpri

Sua Re ve rê n­

cia de chapéu

dia.

é claro,

inimigo,o Padre

Ernesto

2 dias e meio de

na mão.

RLor favor S r . Doutor,

8$10 kg.Div idi ndo 25$00/

não

/dia por 8$10 kg deu-me

ganar o José Povinho com

o resultado

suas mentiras,

de

continue

a tentar en

porcu

3 kgrs de açúcar diários.nós não

somos

assim

Hloje os 1 000$00

Deixe

de usar o

divididos pelos

-

e desumana -

de acertar o passo.Não

custava

de cerca

sinistra

- énoca

balho para os p a g a r . Ho

são

que o

Abril

no e com muita vontade

Pr in ci pa lm en te

sar, lem brei -me

do 25 de

de tra

de 31 pães

a pen­

viria de antes

mas h u m a n i ^ t a ,frat er­

e que

as grandes

e claro).

de

eram

Como

(para mais

faça com

bril,confuso

Po rtanto uma diferença

Continuando

de 6

sem

que is­

.iaraç3es do nível

a

d_i

cerca

precisos 8 dias

ganha

cerca de 1 000S00

de ovos

miserável

nhava 22,7 pães,ou

balhador normal

reito.Vamos lutar

comprar cerca

zoáveis

Hoje um tra­

temos

e

este

facilmente

Um par de sapatos ra

de 23 pães

tal

Dor

a dúzia ccnse;;i:_

g_a

de vida,

trabalhamos

Nunca mais

e}|ue um trabalhador

por dia.

oorqut

dia.

de trabalho por 1110,

ja, menos

coisa

de 6 !dQ 0 -

Bto j e C O m O S O V O b

Verifiquei

nível

to aconteça.

165$00

250 grs.

o nosso

ca de 4 dúzias

de

sem

ficará".

ganha por

descanso para

por

de

alguma

se vê que compravam cer

dividir os 25$00/dia

de um pão

ore,Que

o que o

cinquenta cus

diferenças

tal artigo

"... m e n t i ,menti

Temos os ovos,auc

de região

dizia:

Nós queremos me lh or ar

tavam

Como

de

di a.

com algumas pequenas

para região.

ouando

diários parvos. 79100,

pensamento

tão

de "Voltai re"

José ves

de Almeida Al­


D M E s nr tRn

FRASES

\

pág. h.q . iq

CÉLEBRES

-Tomai

para

vó s

os

concelhos

que

dais

-os outros.

(Tal £><•- - Filósof o e f^-t. Grego) - A vida n3o

e

um dom mes

sim um emo ré ^ t.irno . (André

-Não pode mandar

senão

aquele

que,

Theuriet)

cri -nfãra.D^nte souhe

aprender

a obedecer.

PRO\/ÉRBIOS

-Francês: - Deus

faz as pessoas

e o di^oo

junta-as.

-Grego: - A esn erança

alimenta os exilados.

-INDIANO: - A m?e é uma divindade,

(é^ô£jtléírtfléL

(c o n c l .p á g . 11) trios Escol as Pr i m ár ia s estão

repletos

vê de frutos.

um

tesouro.

<ítô

'

cuios recreios

de árvores,

inclusi-

1mbíss

â

convivia que

Por que será que a

nossa parece um

o p^i

sua

vontade

de todos

da próxi ma

nos,

vez

Frecuí aia em m i s^ão

deserto?

af

oue

astado

do

declara vier â

apr oveitará

a

onorturiida d e n a ra p a g a r as suas

d

DH/ÍPAS Jovem p i c o p e d r e n s e , grande político

M O

partidária,

por

agitador

razSes

a-

vidas. Fica m

■■‘e :.i m

rte s c a n s a d o s os

seus


0 MENSAGEIRO

l > Ò ^ f u í u / t

PICO TER

DA PEDRA PODERIfl

anteriores

não

qui seram anteriores,

onde o PSD esteve

apreseri

ra suas Ex c e lê nc ia s e

dos próximos

números. de pela

Juntas

( Q j ? 4UXA?TUÍ0 t

des contamos tar num

20 CASAS NOVAS

Juntas

d #

R.ág. n s .11

Exmas.

Ninguém per demora.

Muito

nheiro é a rodos. sim,

em breve

t r o , não podemos utiil

te

remos o nosso

tiveram

de futebol o p e r a c i o ­

certas

ção a po ssi bil id ede de

nal.

mos luz.

construir

didatos para dar o p o n

novas,

disposi_

vinte

oue

casas

teriam

de

Para poderem

dinheiro

à sua

trução casas

cons­

de duas novas junto

e pela

às Escolas

ampliação

neficioção tras aue â Junta

das seis ou

de F r e a u P ii

.

a di .s v/f'"- r -

descarados,

que estão

Não

cii/er

prencunados

com o problema tação.

e be-

já perter'

D anui les,

ter

di spo si­

ção optaram pela

da habi

têm vercionha

na cara! Terá

sido por esta

e por outras habituais desta

vez,

nue

ficaram em

casa?!

por aqui.

que a Direcção sa do Povo

fica-o' n ov i d a ­

horas, mas tilÈÔ

Afinal,

d eviamos 65

tar calados pois quem vai

da C_a

benef ic ia r sotnoi

nós,

se em pe ­

a não ser que f U s

fiquem

com o direito a

nhou para a concre t_i

usar o po l i d e s p o r t i w ô

zação

quando lhes der na real

de um sonho

de

todos os jovens pic£ pedrenses.

gana.

0 que não

é divulgado,

Afinal, os senhoris

não

se

da EDA

sabe

bem oor que

ra

porreiros!

zão,

é

que foi

*:.u l Junta sia que

a ac-

são uns gajos

VERDURAS

de Fregue

Diz-se

comprou os

Mu nicipal

que a CcSmaaca da Ribeira

terrenos.

Gtande, muito pr eo c u p a

A uns e a outros os

da em re cuperar o que

nossos parabéns.

resta

05 SENHORES

não

DA EDA E

Dinheiro

para

bene­

ficiar a iluminação pública

da LOMBA

Pronto,

tem ligado

nada âs

não

belo exemplo dSo

os senhores âs crianças

se trata

de arranjar um local

tes na Avenida da Par. Que

acabou-se,

Mas nuando

da Ca ld e i r a Ifelhia

jovens árvores e x i s t e n ­

0 P O LI DES POR TI VO

há.

Mais

can

To dos nós sabemos

alquns

concorrentes,

Por aqora

zar o po li des po rt iv o ero

tapê de saida.

ser feitas por emprei tada.

campo

Até já temos

As*—

um fauor paga O i

zinho ou participou, â sua

se di­

vertirem um boc ad o» di ­

CAFIPO DE FUTEBOL

so­

esposas

pa

que fr equentam as nosaa escolas! A propósito, (c o n t . p á g . 10)

conhece


P a g . p g . l 2»*P

0 MENSAGEIRO

SkàfAzmd#

Jz&í<Vú& /ú inêtitâzévs s f ü ú Z

que ele nos

Hei dias li um ar ­ tigo incerto "Diário

lustre

tenho

no Jornal

dos A ç o r e s ” , da

autoria do distinto

e _i

terceirense, Dr,

m

povo optaria

Pe s s o a que só conheço

je há muita

ho ­

tas de tudo o que é

cerca de 4 décadas,

e

essencial,

pela sua idade da, mas não

veneran

como

homemi

pois sustenta e defende ideias

do velho

Ideias

bem es­

ta mpadas nas linhas entreli nh as critos,

e

dos seus es;

e as quais ele

não procu ra esconder. Num dos parágr af os do citado

artigo,

foi um ataque

que pa

no

pão

poss^i

nha escrito, nho

foi

a certeza

o sentido

oor sinal do Dr.

te­

está cor ­

de

Salazar.

estava em ap a­ não

na Segunda

Grande Guerra,

e ainda

não

na terri-

se pensava

vel Guerra Colonial, que iria ceifar a vida a mui

recto.

tos milhares

Será que o Sr.

conhece que,

a época

tinha entrado

de que

Doutor Forjaz,

rente paz, Portugal

vi­

mas

nâo maçar nin-

0 mundo

transcrever o como

dias de chu

co.ii a década de 50 , que

ouro

e

tal

da os imensos

ocupar-me-ei

a alguém".

texto

Junho, N^o

Janeiro,

Para

faltou o

nal , não me vel

tura:

\J0 „

de Sal ?

o Jor

res

de vaca ­

de

Gomo perdi

Cito os

pectivos meses

e t c , etc.

tempo

zar nunca

que

cerrado,

ao 25 de Abril,

E,

regime

qwe nos oprimiu. que uêm sempre

traoalho,

falta

cerca

v e n b r o ,■D e z e m b r o , e ai_n

fome,fal_

trabalho

da do anoV!

do

través dos jornais,

C

de 7 ou 8 meses na ro­

Saljs

Poroue

/ f ó

scquiam

de no­

regime

zarista,

respeito muito

e

trouxe,

a grande maior ia

vo pelo

a

j

a certeza que

Cândido Pa mp lo na Forjaz.

d# quem

*m

lhor

des­

juventude

Pcrtugal

nos a-

da n o s s a m e e tornar

num dos países

da Europa

com o maior í_n

ra mim seja bendito,

nos

mas que para ele, o

cinquenta e até m e s ­

ra.

ctíipado de todos os

mo

sessenta - só para

nossa Região,

todos os

males que

citar as décadas mais

trabalhadores

agrícolas

oró ximas - os

andauam com as solas

cido

tÊm a c o n t e ­

desde então.

Dizia:

- "se p e r ­

trinta,

lhadores

quarenta,

traba­

agrícolas

da

dice

pês

de in válidos Apesar disto,

no chão,

guntarem aos po rt u g u £

nossa RegiSo

ses o que pensam do 25

a esmaga do ra maioria

coroavam

de Abril

da p o p u l a ç ã o ) , só con

do Governo

e dos males

(que são

de guer aqui

na

dos

a ignorância,

o an al fabetismo

e a fome

a ma gn i f i c ê n c i a do Dr.

(cont.náo.9)

Salazar.


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