Revista Tela Viva 212 - Janeiro/Fevereiro 2011

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s números do último relatório da consultoria norte-americana ComScore impressionam. Segundo o instituto, 179 milhões de norteamericanos, quase a população do Brasil, assistiram vídeos online a cada mês em 2010. Em dezembro, 88,6 milhões de americanos viram pelo menos um vídeo online por dia, em média, 32% a mais que em dezembro de 2009. O total de vídeos assistidos nos EUA em dezembro foi de 5,8 bilhões, ou 13% a mais que no ano anterior. E o tempo dedicado aos vídeos online também aumentou: foram 14 horas por pessoa em média durante o mês de dezembro, 12% a mais que em 2009, e cada pessoa assistiu a 201 vídeos em média no mês, crescimento de 8%. O Brasil não ficou atrás: 84% dos internautas do país com mais de 15 anos assistiram vídeos online em 2010. Foram vistos no ano 2,6 bilhões de vídeos, ou 243 milhões de horas. O Brasil, aliás, no ranking da ComScore, é a oitava maior audiência de Internet do mundo, tendo passado o Reino Unido em outubro. Ao mesmo tempo, uma curiosa pesquisa feita nos EUA pela agência Hill Holliday, embora não tenha peso estatístico (foi feita com apenas cinco famílias) mostra uma realidade um pouco diferente. Durante uma semana, estas famílias trocaram sua TV a cabo por caixas de provedores de vídeo over-the-top, como Roku, Apple TV, Xbox 360, Boxee Box e Google TV. Todas oferecem uma grande biblioteca de filmes e séries de TV para serem vistos na TV, em alta definição e on-demand. Resultado: após uma semana, todas as “cobaias” exigiam seus set-tops de cabo de volta. A comodidade do vídeo on-demand não supriu as necessidades destes espectadores contumazes. Sentiram falta do conteúdo ao vivo (como esportes), das notícias, do zapping aleatório, sem ter que pensar no que se quer assistir, e se queixaram da complexidade das interfaces, vídeos que demoram a carregar etc. A experiência pode ser vista em mashable.com/2011/01/31/connected-device-experiment/#. O que se pode concluir disso? Que tratam-se de coisas diferentes, que atendem a necessidades diferentes. Não se pode achar que o on-demand, embora cresça em grande velocidade, substituirá o conteúdo linear de boa qualidade, ao menos por enquanto. Nem que a TV convencional passará imune à onda do vídeo online. Visto por muitos como o fim da TV convencional, o vídeo on-demand ameaça na verdade outras formas de comercialização de conteúdos, como o home video tradicional, com DVD e Blu-ray. Um dono de locadora de vídeo deveria estar bem mais preocupado com isso do que o acionista de uma rede de televisão.

capa: editoria de arte converge/shutterstock

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