banda larga fixa da Oi de pelo menos 5 Mbps nos bairros do Leblon e Ipanema, no Rio de Janeiro. “Estamos em teste -piloto com usuários residenciais no Rio. Precisamos fazer alguns ajustes, mas em breve também terão a opção de compar tilhar suas conexões”, garante. No caso das redes metropolitanas, a Oi montou uma primeira rede na orla das praias de Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro, e agora começa a implatação também em locais populares de Salvador, como o Farol da Barra e o Pelourinho. “E sempre que a gente cobre uma área externa, começamos a expandir também a capilaridade com a rede Fon nos esta belecimentos comerciais”, completa.
Se não houvesse o off-load, o crescimento do tráfego nas redes móveis seria de 22 vezes até 2016. Aliado à estratégia de Internet everywhere, a Oi também tem o objetivo de desaforgar a rede móvel 3G. “No fundo, o WiFi é uma forma de propaga ção a partir de uma conexão fixa e é sim um modo de diminuir a necessidade de expansão das redes 3G”, admite o execu tivo da Oi. “Com o off-load de tráfego 3G na orla do Rio, por exemplo, posso levar muito mais tempo para ampliar a capa cidade da cobertura móvel celular”. Com apenas três meses de operação do Oi WiFi, a tele tem verificado um cres cimento exponencial do tráfego nas três redes combinadas. “São 32 terabytes (TB) de dados de tráfego se somarmos os hotspots das três redes e 960 mil sessões nesse período e ainda nem começamos o roll-out no Brasil todo”. A Oi totaliza até o momento cerca de 2,1 mil hotspots no País e o objetivo é chegar às principais capitais brasileiras até dezembro com as redes metropolitanas e Fon. Os clientes da Oi de banda larga fixa a partir de 5 Mbps e banda larga móvel com franquia de 2 GB têm acesso gratui to à Oi WiFi e a autenticação é feita com login e senha no portal do serviço. “Estamos
“No fundo, o WiFi é sim um modo de diminuir a necessidade de expansão das redes 3G. Com o off-load de tráfego 3G na orla do Rio, por exemplo, posso levar muito mais tempo para ampliar a capacidade da cobertura móvel celular.” Abel Camargo, da Oi abr_2012 Teletime 7
implantando também outros tipos de autenticação para automatizar o processo com segurança a partir do SIMcard, mas para funcionar o smartphone precisa ter a tecnologia EAP-SIM embarcada”, reve la. Ele explica que smartphones com sis temas operacionais iOS, da Apple, e BlackBerry (RIM) já têm a funcionalidade, bem como os mais recentes lançamentos nas plataformas Android e Windows Phone. “Estamos nos testes finais do nosso aplicativo para esses sistemas ope racionais, que além de fazer a autentica ção automática do usuário, ainda trará serviços agregados, como a distância até o hotspot mais próximo”, conta. A TIM também decidiu investir em uma rede própria com tecnologia WiFi para desafogar suas antenas 3G. A operadora instalará 10 mil pontos de acesso em áreas públicas com grande concentração de pessoas, como pra ças, estádios e aeroportos nas princi pais cidades do Brasil, tarefa que deve estar concluída até o fim de 2012. A RFP para consulta de preços está em anda mento e a expectativa é de que até o final de abril sejam anunciados o fornecedor ou fornecedores dos hotspots. Alguns pontos, como em aeroportos, já foram instalados para testes. “A TIM vem em uma batida forte de crescimento de mercado desde que lança mos em 2010 os novos modelos de tarifa ção de voz e dados ilimitados, e com o expressivo crescimento da base de usuá rios, aumentou também o uso médio da rede de dados”, conta o diretor de marke ting da TIM/Intelig, Rafael Marquez. A tele vem observando de perto a movimentação das operadoras interna cionais para off-load WiFi há dois anos. “Queríamos uma solução para não ter que ‘tirar o pé’ quando a rede ficasse sobrecarregada, e é mais inteligente em termos de custo utilizar WiFi para expan dir capacidade do que o 3G”. A estratégia WiFi da TIM só começou a ser posta em marcha despois das aqui sições da Intelig, em 2009, e da AES Atimus, em 2010, que deram origem no ano passado à divisão TIM Fiber. “Para con tinuar agressivos no mercado precisávamos não depender tanto de redes fixas dos con correntes. Hoje temos mais de 20 mil km de fibra no Brasil”, diz Marquez. A TIM conseguiu grande capilaridade nas regiões FOTO: divulgação
dos hotspots WiFi poderá ser feito nas redes de cabo (HFC) e xDSL em pontos de acesso de demanda moderada, como bares e restaurantes. Já para escoamento de tráfego em grandes centros, a tendên cia é de que sejam atendidos com fibra. O primeiro movimento nesse sentido aconteceu em meados de 2011 com a disputa entre Telefônica, TIM e Oi pela Vex. A Oi ganhou a disputa e levou em agosto os 1,6 mil hotspots da empresa por R$ 27 milhões. “O WiFi é uma tecno logia de acesso complementar e a aquisi ção da Vex foi uma consequência da nossa estratégia de oferecer Internet everywhere e com experiência muito melhor aos nossos clientes”, conta o dire tor de desenvolvimento e gestão de novos negócios da Oi, Abel Camargo. A Oi juntou três redes WiFi distintas em uma única, batizada de “Oi WiFi”. Assim, a tele une os 1,6 mil hotspots da Vex no Brasil e mais de 40 mil ao redor do mundo através de acordos de roa ming às redes metropolitanas WiFi cons truídas pela Oi em espaços abertos e ainda à Fon, rede WiFi compartilhada pelos próprios usuários. O objetivo é alcançar um milhão de hotspots no País até o final de 2013. Pode parecer ambicioso, num primeiro momento, ainda mais se considerarmos que o Brasil tem menos de 5 mil hotspots instalados, mas ela é factível, segundo Camargo, por conta da parceria com a Fon, “que nos dará capilaridade muito rápida em vários pontos de interesse”. A Fon atua em 11 países e com mais de 4 milhões de hotspots WiFi e sua rede é composta por roteadores em pequenos estabelecimentos comerciais que cedem 1 Mbps de sua conexão fixa para o acesso público WiFi. Quem cede sua rede tem direito a acessar de graça os 4 milhões de hotspots da Fon no mundo. Na Fon, mesmo usuários residenciais podem se juntar à rede, compartilhando sua banda larga para terem o benefício recíproco proporcionado por outros usuários. No caso do Brasil, a rede da Fon está funcionando em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais que usam