TAGV mar-abr — Temporada 18/19

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EXPOSIÇÃO 01mar–30abr MÚSICA 01mar CINEMA 02mar CINEMA 04mar CINEMA 04mar MÚSICA 05mar MÚSICA 06mar TEATRO 08mar PERFORMANCE 09mar MÚSICA 09mar

CINEMA 11mar CINEMA 11mar DRAMATURGIA 12mar MÚSICA 12mar CINEMA 13mar MÚSICA 13mar HUMOR 15mar CINEMA 18mar CINEMA 18mar MÚSICA 19mar

DANÇA 21mar

Dar a Volta ao Sol Velhos e Novos Caminhos Curtas-metragens LEFFEST Roma Gravidade Richard Strange Cravo e Canela A Criada Zerlina Poseidon's Attack Raquel Ralha & Pedro Renato + First Breath After Coma A Estação do Diabo A Portuguesa Clube de Leitura Teatral Labirintos Sessões do Carvão — O Cinema Falado Pelos Caminhos da 7.ª Arte Luís Franco-Bastos Shoplifters: Uma Família de Pequenos Ladrões John McEnroe: O Domínio da Perfeição PlayBack: Uma Viagem Pelos Anos 80 Lento e Largo ABRIL DANÇA EM COIMBRA

OFICINA 25mar–28mar

The Gift Roma As Cinzas Brancas Mais Puras Vocabulário

TEATRO 27mar–29mar

Radiodrama

MÚSICA 22mar CINEMA 25mar CINEMA 25mar

FESTIVAL 27mar

SEMINÁRIO 27,28,29mar TEATRO 27mar

TELETEATRO 27mar LEITURA 28mar

Abertura do END – Encontros de Novas Dramaturgias O Que É Um Autor Salomé

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

TEATRO 27mar

I Call Her Will

TEATRO 27mar

Veneno

Primeiros

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

Entrevistas

TEATRO 28mar

Cinderela

LEITURA 29mar DEBATE 29mar

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

Amanda

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

O Ensino da Dramaturgia: Perspetivas Interdisciplinares END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

TEATRO 29mar

Aqui Somos Todos Lázaros

TEATRO 29mar

White Rabbit, Red Rabbit

CINEMA 01abr

Um Saco e uma Pedra — Peça de Dança para Ecrã + La Valse A Pereira Brava O Principezinho: Um Musical Para Plateia e Marionetas Clube de Leitura Teatral Coexistimos

CINEMA 01abr PROJ. EDUC. 02abr

DRAMATURG. 02abr DANÇA 03abr PERFORM. 04abr MÚSICA 04abr

MÚSICA 05abr CINEMA 06abr CINEMA 08abr CINEMA 08abr CINEMA 08abr CINEMA 09,10,11abr TEATRO 12abr CINEMA 17abr DANÇA 17abr CINEMA 22abr CINEMA 22abr DANÇA 26abr CINEMA 29abr CINEMA 29abr

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

TEATRO 28mar

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

Última Sessão

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

END - ENCONTROS DE NOVAS DRAMATURGIAS

ABRIL DANÇA EM COIMBRA

Nós, Tu e Eu Dia do Antigo Estudante de Coimbra e Tomada da Bastilha II Xabier Diaz & Adufeiras de Salitre Curtas-metragens LEFFEST Still Life Girl ABRIL DANÇA EM COIMBRA

Asako I & II Festa do Cinema Italiano Odeio Este Tempo Detergente Sessões do Carvão — O Cinema Falado Parece Que o Mundo ABRIL DANÇA EM COIMBRA

Sono de Inverno L’Homme Fidèle El Resistente y Delicado Hilo ABRIL DANÇA EM COIMBRA

A Favorita A Dança - Le Ballet de L’Opera de Paris ABRIL DANÇA EM COIMBRA

DANÇA 29abr

Pina



Os meses de Março e Abril são porventura o período anual na programação do Teatro Académico de Gil Vicente que melhor responde ao tom agreste e desencantado do poema que dá título a um dos espetáculos de teatro que acolheremos nas próximas semanas. mar

“Odeio este Tempo Detergente”, assim se chama o exercício que Ana Nave criou e interpreta (com Maria João Luís), a partir das inquietações da poesia de Ruy Belo. A poesia posta em cena recupera algo da magia associada ao pátio da infância, quando pela última vez o poeta se encontrou em si, simplesmente “com dezasseis anos aos dezasseis anos”. São vários os ciclos que, em percursos com identidade própria, unem a programação que apresentamos, numa conjugação particularmente feliz. A 21ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra regressa no registo multidisciplinar das muitas partes que compõem a própria academia, estando presente no TAGV com os espetáculos “Velhos e Novos Caminhos” pela Orquestra Académica da Universidade de Coimbra; “Cravo e Canela” pelo Orfeon Académico da Universidade de Coimbra; “Pelos Caminhos da 7.ª Arte” pelo Coro Misto da Universidade de Coimbra; “PlayBack: Uma viagem pelos anos 80” Tuna Académica da Universidade de Coimbra; “Dia do Antigo Estudante de Coimbra e Tomada da Bastilha II”; o concerto “Xabier Diaz & Adufeiras de Salitre” integrado nas XVII Jornadas de Cultura Popular do GEFAC. Passados dois anos desde a última edição no TAGV e com a regularidade de uma bienal, o Festival END – Encontros de Novas Dramaturgias surgiu no panorama no teatro português como um laboratório ampliado de reflexão sobre a escrita e a criação contemporâneas. Regressa agora em conjuntura propícia, uma vez que se organiza em torno do Dia Mundial do Teatro: serão três dias com espetáculos, seminários, leituras, debate e uma oficina. Como interrogação permanente, o END terá entre a sua assistência fixa de dezenas de alunos do ensino superior artístico, representando os cursos em Portugal e na Galiza. A experiência diz-nos que esta singular Escola do Espetador Emancipado é um dos meios mais eficazes para conjugar cidadania e sensibilidade.

abr


Por seu lado, o Festival Abril Dança em Coimbra, em parceria com o Convento São Francisco/Câmara Municipal de Coimbra, abre-se de novas formas à comunidade da dança, na cidade e na região, com a disponibilidade de quem quer aprender, conhecer e partilhar. Além dos espetáculos, no Convento São Francisco e no TAGV, de criadores nacionais, estarão presentes projetos internacionais e, num dia de festa permanente, as escolas Academia de Bailado da Lousã, Flic-Flac, DNA, Colégio Rainha Santa Isabel, Secção de Ballet do ACM, Secção de Ballet do Hoquei Clube da Mealhada, Conservatório de Música de Coimbra/Escola Artística, Centro Norton de Matos, Escola de Dança Rita Grade, Hoquei Clube da Mealhada, Escola de Dança Arte e Corpo apresentam, nos espaços do Convento São Francisco, uma pequena mostra do muito que vêm fazendo ao longo do ano nos seus cursos de formação. Coimbra é uma cidade que dança mais do imaginávamos quando em abril de 2013, ainda como Mês da Dança, começámos juntos a distribuir cravos vermelhos. O cinema conjuga em março e abril vários objetivos que o TAGV vem perseguindo ao longos dos últimos anos: um programa sólido de cinema de autor na cidade; ciclos de cinema mobilizadores para públicos de todas as idades; reforço de parcerias locais e nacionais em torno da arte das imagens; um programa de formação avançada que possa ensinar a ver, a analisar e a conhecer os nomes e linguagens do cinema; finalmente, consolidar o TAGV como espaço plenamente apetrechado para a exibição de filmes em diversos formatos. Neste derradeiro aspeto, apraz-nos registar que, a partir do dia 1 de março, o TAGV contará com um novo equipamento para projeção em DCP. Será, enfim, possível assegurar o acesso pleno e de qualidade máxima à memória do cinema e responder a solicitações para as quais havia soluções menos capazes. A qualidade da programação proposta para este novo contexto pode encontrar-se nas páginas deste caderno, nas rubricas Cinema à Segunda (agora regularmente com 3 sessões), a extensão da Festa do Cinema Italiano, e a continuidade do Cinema em Família. Neste contexto ainda, as Sessões do Carvão permanecem como o lugar mensal de encontro entre o olhar a fala. Nas próximas duas edições exibimos os “Filmes de Sérgio Guerra” e duas das obras de Salomé Lamas. Para não mudarmos os bons hábitos, destacamos dois momentos musicais: a abrir e fechar o mês de março. Na primeira semana recebemos, em parceria com o Colégio das Artes, Richard Strange, músico dos Doctors of Madness e ícone da Contra-Cultura Rock, por mais de 30 anos: o concerto “An Accent Waiting To Happen” é um percurso pessoal e geracional. Para o final de março, os The Gift trazem ao auditório do TAGV a própria “Primavera/Verão 2019”. Fernando Matos Oliveira


CINEMA EM FAMÍLIA SÁB • 11H30

02

04

1H00 3,5€/5€*

2H15 • M14 SESSÃO 15H30-3,5€ SESSÃO 18H30/21H30-5€/3,5€*

MAR

Curtas-metragens LEFFEST — Cinema de Animação

Curtas-metragens dos Estúdios Bray (EUA) exibidas no LEFFEST Lisbon & Sintra Film Festival Produção LEFFEST Lisbon & Sintra Film Festival Local auditório TAGV * 5€ Famílias 1 bilhete é válido para 1 adulto + 1 criança até aos 12 anos

CINEMA SEG • 18H30

04 MAR

1H30 • M12 5€/3,5€*

Gravidade De Alfonso Cuarón — Cinema à Segunda Sandra Bullock e George Clooney lideram o elenco de “Gravidade”, um thriller de tirar o fôlego que nos leva para o implacável e infinito campo profundo do espaço. Bullock interpreta a Dra. Ryan Stone na sua primeira missão espacial, com o astronauta veterano Matt Kowalsky (Clooney), no comando do Com Sandra Bullock, George seu último voo antes de Clooney, Basher Savage, se reformar. Mas numa Eric Michels caminhada espacial Origem EUA, 2013 de rotina acontece Local auditório TAGV um desastre. *

< 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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CINEMA SEG • 15H30/21H30

MAR

Roma De Alfonso Cuarón — Cinema à Segunda Uma história que narra a vida de uma família, na Cidade do México, no início da década de 70. Alfonso Cuáron entrega uma carta de amor à mulher que o criou, inspirando-se na sua própria infância e desenhando um retrato Com Yalitza Aparicio, Marina emotivo da vida doméstica e de Tavira, Diego Cortina da hierarquia pessoal social Autrey, Marco Graf no seio do tumulto político Origem México, 2018 desta década. Reposição seg 25 março 18h30 Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias


MÚSICA TER • 21H30

05 MAR

1H00 • M12 10€/8€*

Richard Strange An Accent Waiting to Happen

Richard Strange iniciou a sua carreira de músico nos Doctors of Madness, sendo considerado pelo The Independent um dos nomes maiores da Contra-Cultura Rock Inglesa. Para o concerto a solo “An Accent Waiting to Happen” traz-nos canções à guitarra, histórias maravilhosas, gossip e excertos de filmes. Frank Zappa, Tom Waits, William Burroughs, Johnny Rotten, Jack Nicholson, Martin Scorsese, Peter Capaldi, Jarvis Cocker e Damon Albarn são alguns dos artistas com quem trabalhou quer como ator, quer como músico, compositor e jornalista, colaborando regularmente Voz/Viola Richard Strange com o The Guardian e a Vogue, com aparições em filmes como “Batman”, Produção Colégio das Artes da Universidade de Coimbra “Harry Potter”, “Gangs of New York” e “Robin-Hood Prince of Thieves”. Uma Local auditório TAGV viagem de 30 anos, tão fascinante como original. * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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09

©Bruno Pires

MÚSICA SÁB • 21H30

MAR

2H00 • M6 10€/8€*

Raquel Ralha & Pedro Renato+First Breath After Coma 33.º Aniversário RUC A Rádio Universidade de Coimbra celebra os seus 33 anos de vida no dia 1 de março. Com uma programação recheada, festeja também a sua rentrée no FM, em 107.9, depois da passagem da tempestade Leslie por Coimbra. A vingança serve-se bem roqueira: Raquel Ralha & Pedro Renato a abrir o evento com uma playlist que “venha o diabo e escolha”. A celebração não termina antes de recuperamos o Produção RUC fôlego com First Breath After Local auditório TAGV Coma que nos traz “NU”, o * < 25, estudante, seu mais recente trabalho. > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias, sócio RUC

CINEMA SEG • 15H30

CINEMA SEG • 21H30

11

11 MAR

3H54 • M16 3,5€

2H16 • M12 5€/3,5€ (C/DESC.)

A Estação do Diabo

A Portuguesa

MAR

De Lav Diaz — Cinema à Segunda

No final dos anos 70, uma milícia sob controlo militar aterroriza uma aldeia nas Filipinas. O poeta, professor e ativista Hugo Haniway decide descobrir a verdade sobre o desaparecimento da sua mulher. Uma história de amor, baseado em factos reais, no período Com Piolo Pascual, Shaina da ditadura de Magdayao, Pinky Amador Ferdinando Marcos. Origem Filipinas, 2018 Local auditório TAGV

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De Rita Azevedo Gomes — Cinema à Segunda A partir de uma novela de Robert Musil, com adaptação cinematográfica de Agustina Bessa-Luís. No norte de Itália, século XVI, aquando da assinatura de paz do Concílio de Trento, o filme trata da estranha união entre uma portuguesa e o seu marido, von Ketten, um nobre de ascendência Com Clara Riedenstein, germânica. Selecionado Marcello Urgeghe, Rita Durão para vários festivais Origem Portugal, 2018 internacionais, destaque para Com a presença de Rita a Seleção Oficial da Secção Azevedo Gomes, realizadora Forum, na Berlinale 2019. Local auditório TAGV


DRAMATURGIA TER • 18H30

12 MAR

1H30 ENTRADA LIVRE

Clube de Leitura Teatral Leitura com André Murraças Centro de dramaturgia contemporânea

André Murraças é encenador, dramaturgo, cenógrafo e ator. As suas peças principais estão editadas pela Cotovia/Artistas Unidos, na coleção Livrinhos de Teatro. Ganhou por três vezes o prémio O Teatro na Década, do CPAI, e representou Portugal por duas vezes na Bienal de Jovens Criadores da Europa e Mediterrâneo, nas áreas do Teatro e da Literatura. Passou pelo cinema e, na rádio, foi autor do programa “O Rapaz do Calendário”, na Rádio Radar. Depois de cinco anos como redator publicitário, iniciou um percurso como guionista de televisão. É autor e realizador da webserie Barba Rija. Criou o Queerquivo, um novo Arquivo LGBT Português, em formato online e livro. É o convidado do Clube de Leitura Teatral, iniciativa que junta o Teatro Académico de Coordenação Ricardo Gil Vicente e A Escola da Noite, coordenada Correia, António respetivamente por Ricardo Correia e António Augusto Barros Augusto Barros. Acontece mensalmente, com Coprodução TAGV, leituras informais dedicadas a textos de um A Escola da Noite dramaturgo/escritor. O objetivo é a divulgação, Local Teatro da Cerca o conhecimento e a promoção da dramaturgia. de São Bernardo

Inscrições para leitores clube.leitura.teatral@ gmail.com

CINEMA QUA • 20H30

13 MAR

Sessões do Carvão O Cinema Falado Filmes de Sérgio Guerra

1H20 • M12 ENTRADA LIVRE

E o Tempo atrás voltou → 1960 • 06M00 O Evadido → 1955 • 07M00 Prenda de Natal → 1963 • 10M00 O Último Cigarro → 1964 • 16M00 Aloha. O Tesouro das Fiji → 1962 • 14M00 A Vingança do Cavaleiro Negro → 1959 • 30M00

Sérgio Guerra é um caso muito singular. Nascido e criado em Moçambique, a partir de 1955 começou a realizar e produzir diversos filmes que concorreriam em diversos concursos de cinema de amadores no território moçambicano, em Portugal e Angola, mas também em diversos outros países (Alemanha, Argentina, África do Sul, Bélgica, Escócia, Espanha, França, Japão). Independentemente dos seus propósitos, os seus filmes são reveladores de uma cultura cinematográfica perfeitamente ocidentalizada, em que os géneros cinematográficos estão definidos e assimilados, desde os seus elementos iconográficos mais elementares (como os cowboys, os índios, entre outros) aos códigos narrativos e dramáticos. A reprodução destes códigos denuncia uma familiaridade com este género de produção cinematográfica, confirmando que se tratavam de géneros populares entre os cinéfilos “ultramarinos”. O carvão é escuro. Também estas sessões são escuras, iluminadas apenas pela luz do projetor. Esta atividade propõe um encontro mensal com um convidado, ligado ao ensino, investigação, produção, distribuição, exibição ou preservação do cinema. A projeção de um filme (ou conjunto de filmes) é seguida de um comentário do convidado, que serve de ponto de partida para a conversa posterior com o público. Com esta nova série de Sessões do Carvão, pretende gerar-se discussões críticas sobre o cinema, valorizando o cruzamento entre a investigação e a prática, a experiência e o discurso.

Conversa pós-filme com Paulo Cunha, Universidade da Beira Interior Coordenação Sessões do Carvão Sérgio Dias Branco, Luísa Lopes Produção Faculdade de Letras da UC (Curso de Estudos Artísticos e Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas/LIPA), TAGV Local Sala do Carvão — Casa das Caldeiras

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HUMOR SEX • 21H30

15 MAR

1H15 • M16 15€

Luís Franco-Bastos Consciente O meu novo solo de Stand-up Comedy chama-se “Consciente”. Esta sinopse é escrita na primeira pessoa porque os jornalistas tendem a fazer copy paste descaradamente de qualquer press release e assinam o artigo como se fosse seu – assim, pelo menos, dá um bocadinho mais de trabalho. Porquê “Consciente”? Porque apesar de poder dizer o que me apetece, quero fazê-lo consciente de que nos podemos rir das coisas para pensarmos melhor nelas. Todos os temas abordados no espetáculo são distorcidos para serem, na verdade, mais Produção Bridgetown bem compreendidos. Local auditório TAGV

CINEMA SEG • 18H30

CINEMA SEX • 21H30

MAR

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2H00 • M14 5€/3,5€*

1H35 • M12 5€/3,5€*

Shoplifters: Uma Família de Pequenos Ladrões

John McEnroe: O Domínio da Perfeição

18

MAR

De Hirokazu Kore-eda — Cinema à Segunda Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, conta a história de uma menina orfã que é adotada por uma família de ladrões. Algures em Tóquio, Osamu Shibata e sua esposa, Nobuyo, vivem na pobreza. Osamu tem um emprego ocasional e Nobuyo tem um emprego mal remunerado, dependendo a família, em grande parte, da pensão da avó. Enquanto ele furta um mercado com o filho, Shota, ambos encontram Com Lily Franky, Kirin Yuri, uma menina sem-abrigo. Kiki, Sôsuke Ikematsu Osamu leva-a para casa, onde Origem Japão, 2018 a família percebe evidências de Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, abusos. Apesar da má situação financeira, a família adota Yuri. comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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De Julien Faraut — Cinema à Segunda Um documentário sobre a final de 1984 do Open de França entre John McEnroe e Ivan Lendl, quando McEnroe era considerado o melhor tenista do mundo. Através de filmes de arquivo em 16 mm sobre as suas atuações no estádio de Roland Garros, Faraut revela tanto a atenção de McEnroe ao desporto como às próprias filmagens, criando um retrato vivo e imersivo de um atleta motivado. Este é um estudo sobre o desporto, sobre o corpo humano e o movimento e, em última análise, sobre como tudo isto se relaciona com Origem 2018 o próprio cinema. Local auditório TAGV *

< 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias


21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra MÚSICA SEX • 21H30

01 MAR

1H30 (C/INTERV.) 10€/7€/5€ *

Velhos e Novos Caminhos

MÚSICA QUA • 21H30

06 MAR

1H00 8€/5€*

Cravo e Canela Orfeon Académico da Universidade de Coimbra Ao longo de 138 Anos de História, o Orfeon Académico de Coimbra caminhou por praticamente todo o mundo, tendo pisado quatro dos cinco continentes do globo e contactado com diversas culturas e etnias, transportando sempre consigo, na sua bagagem, a música e a cultura de Coimbra enquanto marca identitária de Portugal e da lusofonia. No âmbito da 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra e sob o tema “Caminhos”, o Orfeon Académico de Coimbra propõe-se a trilhar os caminhos da língua portuguesa espalhados pelo mundo e espelhar especificamente, através da música, a simbiose entre a cultura musical portuguesa e brasileira que marcaram as últimas décadas, interpretando, num concerto único, peçaschave de vários artistas Maestro Artur Pinho Maria de renome de ambos os Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, países-irmãos. Viajemos! comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

Orquestra Académica da Universidade de Coimbra Concerto de Abertura da 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra

e elementos da OAUC

©Paulo Amaral

A vida faz-se de caminhos. As mais pequenas escolhas levam-nos para o desconhecido, longínquo e, por vezes, inalcançável caminho com destino ao amanhã. Uma obra musical é, também, um caminho: é o percurso que o com positor traçou desde o motivo gerador, de melodia trauteada e ritmo incerto, até à forma final e majestosa de uma sinfonia. Como o derradeiro caminho da vida, estes caminhos musicais são percorridos com avanços e recuos, por curvas e contracurvas, mas sempre repletos de desenvolvimentos inesperados. Neste concerto, a OAUC explora Maestro André Granjo caminhos escritos Maestro convidado Tiago Oliveira por compositores Maestro assistente Leandro Alves d’aquém e d’além mar, Produção Tuna Académica da e navega pela rota Universidade de Coimbra traçada por Dvorák Apoio à produção Instituto na sua demanda Português do Desporto pela descoberta do e da Juventude, “Novo Mundo”. Em A Orquestra Académica da colaboração com o Universidade de Coimbra tem o apoio maestro Tiago Oliveira, do Santander Universidades propomos que explore Local auditório TAGV conosco estes novos 7€ < 25, estudante, > 65, comunidade caminhos. Para onde UC, grupo ≥ 10, desempregado, nos levarão? parcerias, 5€ estudante UC

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©João Frazão

TEATRO SEX • 21H30

08 MAR

1H30 7€/5€*

A Criada Zerlina Encenação de João Botelho

Um triângulo amoroso, pautado pelo desejo e pelo mistério. É esta a história que Zerlina, a criada, conta ao senhor A., a história como, apesar do seu casamento com o juiz conselheiro, a baronesa Elvira se envolveu com o senhor de Juna, e de como, como, numa estranha oscilação entre a inveja o desejo, também Zerlina decidiu conquistar o mesmo homem, vendo-se este A partir de Hermann Broch perante as atribulações de ter de se livrar da mulher para satisfazer os caprichos Versão de António S. Ribeiro com a colaboração José das duas amantes. Não se pode fazer bom teatro sobre alguma coisa. Só se pode fazer bom teatro com algumas belas coisas. Um texto sublime sobre a mais bela e terrível história de amor, uma bela e prodigiosa atriz que transformará em verdade o intenso monólogo da velha criada Zerlina, um magnífico canapé onde o senhor A. está no meio de um amontoado de móveis, a estender os seus inquietos pensamentos, a falar pouco e a ouvir muito, numa tarde quente de um domingo de verão, uma sala negra, íntima, uma janela alta com gelosias corridas que apenas deixa passar um pequeno raio de luz para ferir a obscuridade onde a revelação e o triunfo do texto devem acontecer. Tudo isto me oferecem. — João Botelho 11

Ribeiro da Fonte A partir da tradução de Susana Muñoz Encenação João Botelho Cenografia Pedro Cabrita Reis Interpretação Luísa Cruz Desenho de luz Nuno Meira Sonoplastia Sérgio Milhano Produção executiva Nuno Pratas Coprodução Centro Cultural de Belém, Culturproject Conversa pós-espetáculo com João Botelho Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias


PERFORMANCE SÁB • 18H00

MÚSICA TER • 21H30

MAR

12

30M00 ENTRADA LIVRE

1H00 • M3 10€/8€*

Poseidon's Attack

Labirintos

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De António Azenha — Performance, Agora! A performance que o coletivo Pontas Soltas propõe tem como linha orientadora o deus grego Poseidon, remetendo para a lendária guerra de Troia, uma das mais admiradas de toda a Antiguidade. Foca-se no sacerdote troiano Laocoonte e no seu momento mais doloroso da sua agonia. A envolvência do espectador será uma das características fundamentais desta performance, aproximando-se da fronteira do happening. Esta performance tem como base de reflexão a contaminação dos oceanos, contribuindo para uma efetiva sensibilização da problemática referida. Esta ação será um trabalho conjunto entre performer, poeta e bailarinas.

MAR

Concerto Solidário da Universidade de Coimbra Raquel Ralha & Pedro Renato + a Jigsaw associam-se a este evento solidário, trazendo até nós um pouco das suas viagens sonoras, que envolvem imaginários Produção Reitoria da e caminhos profundos Universidade de Coimbra trilhados nos seus Receita a favor da Recriar labirintos interiores. Caminhos Local auditório TAGV * Estudante

Performer António Azenha Bailarina Marissel Marques Poeta Alexandre Gigas 23 fevereiro a 08 março Residência artística na Sala B/LIPA Local Sala do Carvão — Casa das Caldeiras

©Bruno Pires

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MÚSICA QUA • 21H00

MÚSICA TER • 21H30

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1H00 • M3 5€/3€*

1H15 7€/5€*

MAR

MAR

Pelos Caminhos da 7.ª Arte Coro Misto da Universidade de Coimbra Neste concerto serão interpretados temas musicais de bandas sonoras numa viagem, tanto temporal como espacial, por obras que Maestro Rodrigo Carvalho integram alguns dos Coros convidados Coro dos mais notáveis trabalhos Pequenos Cantores de Coimbra, da sétima arte. Cherubinni Ad Libitum Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

PlayBack: Uma Viagem Pelos Anos 80 Tuna Académica da Universidade de Coimbra A Tuna Académica da Universidade de Coimbra apresenta um concerto que convida o público a viajar por Portugal dos anos 80. Percorrendo um longo caminho desde a música popular até ao rock, fazendo um atalho pela música pop, a Orquestra da TAUC sai assim do seu rumo habitual, navegando por vias sonoras bem distantes das que normalmente caracterizam a sua identidade. Contaremos ainda com um Grupo de Direção artística Jazz para uma aproximação e Maestro Leandro Alves à sonoridade das bandas Interpretação Tuna Académica da época. Com a direção da Universidade de Coimbra de Leandro Alves e arranjos de Luís Cardoso serão (TAUC), Grupo de Jazz apresentados temas de da TAUC, Eduardo Almeida, Carlos Paião, Os Taxi, Zeca Mafalda Duarte Afonso, entre outros, que Arranjos Luís Cardoso irão transportar o público ao Apoio à produção Instituto melhor dos Anos 80. Português do Desporto e da Juventude, Câmara Municipal de Coimbra, Universidade de Coimbra Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parceria

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21 MAR

1H00 • M6 7€/5€*

Abril Dança em Coimbra

Lento e Largo

©Tiago Coelho

DANÇA QUI • 21H30

Nova criação de Jonas&Lander

Direção artística, coreografia e interpretação Jonas Lopes e Lander Patrick Interpretação Ana Vaz, Lewis Seivwright, Mathilde Bonicel Intérprete estagiária Francisca Pinto Cenografia e adereços Rita Torrão Cenografia, desenho de luz e direção técnica Rui Daniel Assistência técnica e à robótica Joana Mário e Filipe Metelo Make up Filipa Vieira da Silva Gestão, produção Patrícia Soares Difusão nacional Produção d’Fusão Difusão internacional Ingrida Gerbutaviciute Produção Sinistra Associação Cultural Coprodução Rede 5 Sentidos — Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes de Ovar, O Espaço do Tempo, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Micaelense, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Municipal do Porto – Rivoli, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia, Teatro Viriato), Teatro Freiburg (DE), Teatro do Bairro Alto Apoio a residências artísticas Rede 5 Sentidos, Arts Printing House, Estúdios Victor Cordon, Município de Ílhavo – 23 Milhas, Fabrik Potsdam Apoio Polo das Gaivotas | Câmara Municipal de Lisboa Agradecimento CINEL, Município do Cartaxo, Joana Lino Projeto inserido no Programa Convite à Criação Artística Nacional da Rede 5 Sentidos Local auditório TAGV

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TEATRO QUA • 19H00

MÚSICA QUA • 16H00

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27

1H15 • M16 ENTRADA LIVRE

1H00 • M6 ENTRADA LIVRE

END — Encontros de Novas Dramaturgias — Dia Mundial do Teatro

END — Encontros de Novas Dramaturgias — Dia Mundial do Teatro

MAR

MAR

I Call Her Will

Salomé

De Sónia Baptista ©Vitorino Coragem

De Mickaël de Oliveira Ciclo Ida&Volta Conceção e interpretação de Diego Bagagal Encenação e Dramaturgia Mickaël de Oliveira Banda sonora original e direção musical Chico Neves Cenografia Martim Dinis Figurino Sônia Pinto Desenho de luz Allan Calisto Vídeo Sofia Marques Ferreira Produção Madame Teatro e Colectivo 84 Parceria Colégio das Artes da Universidade de Coimbra Espetáculo integrado no END - Festival Encontros de Novas Dramaturgias'19 Local Galeria do Colégio das Artes (lotação limitada) ©Bruno Simao

Conceção, escrita e interpretação Sónia Baptista Vídeo Raquel Melgue Colaboração dramatúrgica Maria Sequeira Mendes Luz Daniel Worm Parceria Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Espetáculo integrado no END - Festival Encontros de Novas Dramaturgias'19 Local Teatro Paulo Quintela/FLUC

TEATRO QUA • 22H00

27 MAR

1H30 • M16 5€

END — Encontros de Novas Dramaturgias — Dia Mundial do Teatro

Veneno

Encenação de Albano Jerónimo

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Texto Cláudia Lucas Chéu Encenação Albano Jerónimo Interpretação Albano Jerónimo e Luís Puto Participação especial Leonor Devlin Voz-off Francisca van Zeller Conceção plástica António MV Desenho de luz Rui Monteiro Direção de produção Francisco Leone Produção executiva Luís Puto Produção Teatro Nacional21 Coprodução Casa das Artes de V.N. de Famalicão, Teatro Viriato e Centro de Artes de Ovar Espetáculo integrado no END - Festival Encontros de Novas Dramaturgias'19 Local auditório TAGV

©José Caldeira


TEATRO QUI • 22H00

TEATRO SEX • 19H30

MAR

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1H00 • M12 5€

1H20 • M12 ENTRADA LIVRE

END — Encontros de Novas Dramaturgias

END — Encontros de Novas Dramaturgias

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Cinderela De Lígia Soares

Direção e texto Lígia Soares Interpretação Cláudio da Silva e Crista Alfaiate Música e apoio à dramaturgia Mariana Ricardo Cenário Henrique Ralheta Desenho de luz Rui Monteiro Assistência de Ensaios Mia Tomé Produção Máquina Agradável Espetáculo integrado no END - Festival Encontros de Novas Dramaturgias'19 Local auditório TAGV

©Bruno Simao DANÇA QUA • 21H30

03 ABR

40M00 • M6 7€/5€*

Abril Dança em Coimbra

Coexistimos De Inês Campos Eira

MAR

Aqui Somos Todos Lázaros De Jacinto Lucas Pires Ciclo Ida&Volta Texto original Jacinto Lucas Pires Criação e interpretação Marcos Barbosa Desenho de luz Carlos Ribeiro Assistência técnica Júlia Ebert Gestão e produção executiva Tiago da Câmara Pereira Produção Companhia das Carpintarias Parceria da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Espetáculo integrado no END - Festival Encontros de Novas Dramaturgias'19 Local Teatro Paulo Quintela/FLUC (lotação limitada)

©Raphaël Decoster

Conceção, interpretação Inês Campos Sonoplastia Filipe Fernandes, João Grilo Desenho de luz e operação Raphaël Decoster Adereços, cenografia Inês Campos, Mariana Figueroa, Marta Figueroa Aconselhamento artístico Pietro Romani Apoio financeiro Teatro Municipal do Porto Residências Teatro do Campo Alegre, Companhia Instável, Högskolan för scen och musik Gothenburg, Teatro De Ferro, deVIR CAPa, Free Flow, Bando dos Gambozinos Agradecimento António Campos, Miguel Carneiro, Jorge Soares, JAS, Johannes Hallikas, Maria Lis, Feio, Ni Araújo, Tiago Candal, Teia Campos, Tânia Carvalho Fotografia promocional Raphaël Decoster Registo audiovisual Marta Figueroa Espetáculo integrado no Festival Abril Dança em Coimbra Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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MÚSICA QUI • 21H30

MÚSICA SEX • 21H30

04

05

2H30 (C/INTER.) 10€/5€*

1H20 15€/12€*

ABR

ABR

Dia do Antigo Xabier Diaz & Estudante de Adufeiras de Salitre Coimbra e Tomada da Bastilha II Comemoração do Dia do Antigo Estudante de Coimbra e do aniversário da Tomada da Bastilha II. Participação Alma de Coimbra, Tuna Académica da Universidade de Coimbra Produção Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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Xabier Diaz, prestigiado embaixador da música galega, encontra-se com as sublimes vozes e percussões das Adufeiras de Salitre, num espetáculo que encerra as XVII Jornadas de Cultura Popular do GEFAC. Depois de Tambourine Man (2016), o disco premiado e aclamado em dezenas de concertos por toda a Europa, Noró (Algunhas Músicas do Norte, 2018) oferece-nos novas cores e aromas dos caminhos do noroeste peninsular, que Xabier Diaz descreve como tendo “a elegancia Produção XVII Jornadas da bailadora áxil que de Cultura Popular do GEFAC debuxa puntos impossíbeis Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, no medio do asfalto”. comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias, sócio GEFAC, SPRC


Não é possível fazer a história da poesia portuguesa do século XX sem falar de Ruy Belo. Um corpo poético que entre 1961 e 1978, ano da sua morte prematura, não deixou ninguém indiferente. Uma obra à qual não é possível colar rótulos e que é atravessada por uma ideia de construção feita de casas, pássaros, árvores, homens em trânsito, jogos de luzes e sombras com o espaço e o tempo. Em Ruy Belo o humanismo não se explica, expõe-se através de perplexidades.

TEATRO SEX • 21H30

12 ABR

1H10 • M12 7€/5€*

©Nuno Almeida

Odeio Este Tempo Detergente De e com Ana Nave Nova criação

Direcção artística Ana Nave Interpretação Maria João Luís e Ana Nave Seleção de poemas e dramaturgia Rui Lagartinho Direção musical José Peixoto Desenho de luz e direção técnica João Cachulo Operação técnica em digressão João Cachulo, Sérgio Joaquim Vídeo e fotografias Nuno 'Azelpds' Almeida Figurinos Rafaela Mapril Produção executiva Mónica Talina, Vítor Alves Brotas Apoio à circulação Fundação GDA Coprodução São Luiz Teatro Municipal com Arte33 Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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©Hans Peter

MÚSICA SEX • 21H30

22 MAR

1H30 • M6 15€/12€*

The Gift Primavera / Verão 2019 Voz Sónia Tavares Teclados Nuno Gonçalves Guitarra Miguel Ribeiro Baixo e teclas John Gonçalves Bateria Mário Barreiros Guitarra Paulo Praça Guitarra Israel Pereira Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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O verão. O verão dos The Gift... Este verão é a continuidade óbvia da Primavera. Neste verão, o preto e branco dá lugar ao azul escuro. Ao sépia. Ao calor visto desde dentro. Este verão não é das praias e da pele salgada. Não é dos olhos que parecem ser verde esmeralda. Não é das paixões que acabam por carta. Não é das viagens com vidros abertos. Não é do mar. Não é o verão das cores vivas ao sol. Neste verão corre apenas uma brisa. Uma suave brisa. Lá fora o calor abrasador. Cá dentro ecoa um piano. Uma voz. Mil sons que são trazidos pela brisa quente que move as cortinas finas. Brancas. Cá dentro, os raios de sol entram nas brechas dos estores de madeira. Ouve-se ao fundo uma natureza a radiar de alegria. Um rio e as crianças ao final da tarde a brincar em repuxos que existem num jardim longínquo. Neste verão os The Gift são mais íntimos que nunca. No palco, a intimidade ganha outra forma. Um espetáculo indispensável.


CINEMA SEG • 18H30

25 MAR

2H15 • M14 5€/3,5€*

CINEMA SEG • 21H30

25 MAR

2H15 • M12 5€/3,5€*

Roma

Com Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Diego Cortina Autrey, Marco Graf Origem México, 2018 Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

De Alfonso Cuarón — Cinema à Segunda Estreia seg 04 março 15h30 e 21h30

As Cinzas Brancas Mais Puras De Jia Zhang Ke — Cinema à Segunda Qiao está apaixonado por Bin, um mafioso local. Numa luta entre gangs rivais, Bin é atacado e Qiao dispara uma arma para o proteger. Por causa deste ato de lealdade, Qiao é condenada a uma pena de cinco anos de prisão. Depois de ser libertada, vai à procura de Bin.

Com Tao Zhao, Liao Fan Origem Japão, China, França, 2018 Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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Festival Encontros de Novas Dramaturgias '19


OFICINA DE CRIAÇÃO PARTICIPATIVA ∙ ATIVIDADES PARALELAS

SEMINÁRIO QUA • 14H00

27

25

MAR

QUI • 11H00

MAR

28 MAR

28

SEX • 11H00

29

MAR

INSCRIÇÃO GRATUITA*

Vocabulário Oficina orientada por Miguel Castro Caldas em colaboração com Sara Franqueira “Vocabulário” é um dispositivo maquínico que responde a perguntas feitas pelos participantes, desde as mais corriqueiras às mais misteriosas, sobre como surgem as palavras e os gestos de um espetáculo de teatro. Esta proposta criativa de Miguel Castro Caldas e Sara Franqueira pressupõe a realização de uma oficina criativa com a participação de 25 de Março 11H00-14H00/15H00-18H00 cinco pessoas, que 26 de Março 10H00-13H00 culminará no dia 27 de Março 14H00-18H00 28 de março com 28 de Março 14H00-16H00 a apresentação Apresentação pública 16H30 Galeria pública do projeto. Colégio das Artes

Número máximo de participantes 5 * Inscrição gratuita (mediante envio do CV e uma breve carta de intenção. Envio até dia 1 de março para colectivo.84@gmail.com) Local da Oficina Sala B/LIPA

QUA • 11H00

27 MAR

40M00 ENTRADA LIVRE

Dia Mundial do Teatro

Abertura do END

MAR

1H30 ENTRADA LIVRE

O Que É Um Autor Com Rui Pina Coelho, Lígia Soares e Olga Roriz Há precisamente meio século (em 1969), Michel Foucault proferiu no Collège de France uma das suas palestras mais influentes para a compreensão da arte e cultura da pós-modernidade — “O Que é Um Autor?”. Num dos seus gestos mais emblemáticos, Foucault desconstrói a herança cultural pós-Romântica, que vê na figura autoral um criador genial que deposita na sua obra, “com infinita abundância e generosidade, uma fonte inesgotável de significados.” Assistimos durante o século XX nas artes performativas ao nascimento de novas autorias no teatro e noutros géneros artísticos, confundido as raízes do gesto autoral do texto e de novas figuras, tarefeiras da sua interpretação - o encenador e, mais tarde, o dramaturgista e o coreógrafo. As problemáticas da literatura em cena deslocaram-se definitivamente para outras áreas. Talvez se torne necessário ouvir os autores, testemunhos vivos da pulverização autoral no teatro, das suas hierarquias metodológicas horizontais e ainda da migração da literatura e de uma necessidade de dramaturgia nos demais géneros artísticos. O seminário “O Que é Um Autor?” abre o espaço para uma reflexão em torno dos conceitos de autoria e colaboração no teatro e na dança contemporâneos em Portugal. Nesta série de seminários informais, Rui Pina Coelho, Lígia Soares e Olga Roriz partilharão com o público os seus processos de criação e princípios colaborativos, num vaivém Parceria Câmara Municipal entre texto e cena. de Coimbra

Local Casa da Escrita (lotação limitada)

Apresentação do Festival com a presença de Mickaël de Oliveira (Diretor artístico do END), Maria Inês Marques (Assistente de Programação END) e Fernando Matos Oliveira (Diretor do TAGV). Local Café TAGV

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TEATRO ∙ ATIVIDADES PARALELAS

27

TEATRO QUA • 16H00

27 MAR

MAR

1H15 • M16 ENTRADA LIVRE

29

Dia Mundial do Teatro

MAR

ENTRADA LIVRE

Radiodrama Teatro da Garagem “Radioram” é um projeto criado pelo Teatro da Garagem (Lisboa), com vista à gravação de excertos de textos longos de autores portugueses e à sua difusão radiofónica, com o apoio da RDP África. Através da parceria com a Rádio Universidade de Coimbra, o Festival END propõe a difusão radiofónica de seis textos de autores portugueses.

Salomé Ciclo Ida&Volta

Salomé, personagem bíblica vilificada por ter pedido a cabeça do profeta João Batista numa bandeja de prata ao Rei Herodes, é o arquétipo escolhido por Diego Bagagal, MADAME TEATRO e Colectivo 84, para falar de sexualidade, misoginia, política, desejo e terrorismo. Ainda que se constitua como um espetáculo solo, são muitas as presenças nessa peça-manifesto: Conceção e interpretação de das Sagradas Escrituras à Diego Bagagal literatura de Oscar Wilde, Encenação e dramaturgia da ópera de Richard Strauss Mickaël de Oliveira ao teatro laboratório de Banda sonora original e Jerzy Grotowski, além das direção musical Chico Neves memórias autobiográficas Cenografia Martim Dinis do próprio performer. Figurino Sônia Pinto

Desenho de luz Allan Calisto Vídeo Sofia Marques Ferreira Produção Madame Teatro e Colectivo 84 Parceria Colégio das Artes da Universidade de Coimbra Espetáculo integrado na 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra Local Galeria do Colégio das Artes (lotação limitada)

©Bruno Simao

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TEATRO QUA • 19H00

TEATRO QUA • 22H00

27

27

1H00 • M6 ENTRADA LIVRE

1H30 • M16 5€

Dia Mundial do Teatro

Dia Mundial do Teatro

De Sónia Baptista

Encenação de Albano Jerónimo

MAR

MAR

I Call Her Will A partir, mas não só, do caderno de notas de Edith Sitwell, deambulação, pessoal, pelas obras de William Shakespeare. O critério dessa escolha? Um critério de pele, de intuição. Um emparelhamento de ideias de luz, escuridão, movimento, natureza. Sobre a natureza das obras e das personagens, sobre a justeza do eco das palavras que, ainda hoje, Concecção, escrita e arrepiam caminho. A partir interpretação Sónia Baptista das notas e reflexões de Vídeo Raquel Melgue outras mulheres sobre a Colaboração Dramatúrgica obra do bardo, se desenha Maria Sequeira Mendes uma vontade, crítica. Luz Daniel Worm Parceria Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Espetáculo integrado na 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra Local Teatro Paulo Quintela/FLUC

©Vitorino Coragem

Veneno

“Veneno” é um texto centrado na ideia da decadência da família no contexto suburbano. Se a família é o paradigma ancestral daquilo que deve ser um governo, ambos manifestam, atualmente, a ideia de crise. Crise esta que, na génese etimológica, significa separar, dividir. A narrativa foca-se nas circunstâncias, e consequências trágicas, de um pai recentemente desempregado e falido que decide sequestrar os três filhos – depois de assassinar a mulher e o seu amante. O pai e os filhos convivem num espaço exíguo e em condições precárias. Todo o discurso do pai é construído em torno da incapacidade de aceitação do real, tornando o seu discurso num delírio verosímil sobre a sociedade, a família, a política, e também sobre o amor, a falência do mundo interior e exterior. O pai exerce poder e violência através da linguagem e os filhos expressam-se por intermédio do canto lírico. Acontecem, assim, Texto Cláudia Lucas Chéu dois universos diferentes Encenação Albano Jerónimo e incomunicáveis: o do Interpretação Albano Jerónimo subúrbio e o da aristocracia. e Luís Puto Reúne características Participação especial simultaneamente horríficas, Leonor Devlin cómicas e abjetas, Voz-off Francisca van Zeller mostrando o homem na sua Conceção plástica António MV expressão mais grotesca – Desenho de luz Rui Monteiro entre o horror e o humor. Direção de produção Após a leitura pública de Francisco Leone “Veneno”, que decorreu na Produção executiva Luís Puto última edição do Festival Produção Teatro Nacional21 END, apresentamos Coprodução Casa das Artes agora a sua encenação. de V.N. de Famalicão, Teatro Viriato e Centro de Artes de Ovar Espetáculo integrado na 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra Local Auditório TAGV

©Miguel Bartolomeu

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TELETEATRO QUA • 23H00

27

LEITURA PARTICIPATIVA QUI • 14H00

MAR

28

1H45 • M12 ENTRADA LIVRE

2H00 • M12 ENTRADA LIVRE

Dia Mundial do Teatro

Última Sessão Revisitando a antiga tradição de visionar espetáculos teatrais no posto de televisão de cada casa, “A Peça que Faltava” é o nome do projeto lançado em 2016 pela RTP2 que visa promover as criações teatrais de jovens dramaturgos e companhias de teatro portugueses, convidando-as a montar uma espetáculo curto, com base em dramaturgia portuguesa, para um formato televisivo. Depois de a RTP2 ter produzido mais de 10 peças em formato de teleteatro, o Festival END em “Última Sessão” exibe três peças curtas: “A Preceptora” de Ricardo Neves-Neves, Parceria Faculdade de Letras “Coleção de Amantes” de da Universidade de Coimbra Raquel André, e “Império” Local Sala do Carvão — Casa de André Murraças. das Caldeiras (lotação limitada)

MAR

Primeiros Coordenação de Jorge Louraço Figueira A sessão de leitura “Primeiros” é uma amostra dos projetos em desenvolvimento na Pós-Graduação em Dramaturgia da ESMAE, no Porto. Ao invés de darmos a ler obras inacabadas, cada escritor selecionou apenas um pequeno excerto que lhe parecesse poder caminhar pelo próprio pé. Vista como um todo, a seleção revela, por sua vez, a diversidade de formas e ideias dos trabalhos realizados na Oficina de Escrita. Os textos vão desde guiões para cinema a peças de teatro, desde o monólogo à trilogia. As personagens vão desde imperadores romanos a pinguins que falam — e até a um pinguim-imperador. Parceria Colégio das Artes Ao fim e ao cabo, é a da Universidade de Coimbra diversidade autoral e Escola Superior de Música desta primeira turma e Artes do Espectáculo de dramaturgia que se Local Sala do Carvão — Casa das mostra hoje, aqui. Caldeiras (lotação limitada) TEATRO QUI • 19H00

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TEATRO/APRESENTAÇÃO PÚBLICA QUI • 16H30

MAR

1H30 • M12 ENTRADA LIVRE

Vocabulário De Miguel Castro Caldas em colaboração com Sara Franqueira “Vocabulário” é um dispositivo maquínico que responde a perguntas feitas pelos participantes, desde as mais corriqueiras às mais misteriosas sobre como surgem as palavras e os gestos de um espectáculo de teatro. Esta primeira apresentação pública resulta da colaboração entre Miguel Castro Caldas, Sara Franqueira e cinco participantes no Parceria Teatro Académico contexto de uma de Gil Vicente, Faculdade de Letras oficina criativa durante da Universidade de Coimbra a semana do Festival. Local Galeria Colégio das Artes (lotação limitada)

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Entrevistas De Tiago Cadete “Entrevistas” é uma ficção da biografia de Tiago Cadete mixada com as biografias de migrantes de diferentes gerações no Brasil. Através de entrevistas áudio feitas a um grupo de portugueses residentes no Brasil, foi criado um arquivo sonoro e posteriormente editado para conceber este acervo de histórias da migração de portugueses no Brasil. Como chegaram e de que forma? Que Criação e interpretação memórias têm do Tiago Cadete seu país? Querem Assessoria de imprensa regressar? Neste Mafalda Simões trabalho de escuta, Acolhimento Rua das Gaivotas 6 as respostas são Apoio Turismo de Portugal, Pólo perspetivas sobre o Cultural das Gaivotas, Olga RorizBrasil e Portugal do Palácio Pancas-Palha ponto de vista do Produção Co-Pacabana estrangeiro, aquele Agradecimento Aos/as emigrantes que está sempre portugueses entrevistados/as entre-vistas. Parceria Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Local Teatro Paulo Quintela (lotação limitada)

©Susana Paiva

28

MAR

50M00 • M12 ENTRADA LIVRE*


TEATRO QUI • 22H00

DEBATE SEX • 17H00

28

29

1H00 • M12 5€

1H30 ENTRADA LIVRE

MAR

Cinderela De Lígia Soares Um homem e uma mulher entram em cena e aproximamse um do outro dispondo-se com cuidado e técnica numa pose romântica que se estende a toda a duração do espetáculo. Com o intuito de criar uma metáfora em torno dos contos de fadas que povoam o imaginário de todos nós, Lígia Soares apresenta “Cinderela”. Uma peça de teatro que se assume como um diálogo sobre o amor romântico que, na resistência à mudança de posição, revela uma analogia à imobilidade social. Os atores Crista Alfaiate e Cláudio da Silva representam uma Cinderela e um príncipe dos tempos modernos, um casal atingido Direção e texto Lígia Soares Interpretação Cláudio por um conflito latente, da Silva e Crista Alfaiate decorrente das assimetrias Música e apoio à dramaturgia dos seus estratos sociais. Mariana Ricardo Cenário Henrique Ralheta Desenho de luz Rui Monteiro Assistência de ensaios Mia Tomé Produção Máquina Agradável Espetáculo integrado na 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra Local auditório TAGV

MAR

O Ensino da Dramaturgia: Perspetivas Interdisciplinares No seguimento do debate “Ensina-se a Escrever para Teatro?,” incluído no último Encontro de Novas Dramaturgias em 2017, o ensino da dramaturgia volta ao END. Desta vez, convidamos quatro docentes/ profissionais de teatro para partilharem com o público do festival as suas metodologias de ensino da dramaturgia. Inserido numa edição que pretende divulgar criações teatrais recentes que pertencem a matrizes teatrais e performativas distintas, este debate visa abordar o ensino da dramaturgia, enquanto leitura crítica e estrutural do texto para teatro, e disciplina que formula a “hipótese dramatúrgica” (Anne Françoise Benhamou) de um espetáculo. Que métodos nos permitem dissecar o texto dramático e interpretar/desconstruir a sua transposição para o palco? E de que forma é que a dramaturgia Participação David Antunes, pode ser uma ferramenta Jorge Louraço Figueira, essencial para a escrita Fernando Matos Oliveira, do texto para palco? Christine Zurbach,

Daniel Tércio Moderação Maria Inês Marques Local Café TAGV ©Bruno Simao

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LEITURA PARTICIPATIVA SEX • 14H00

TEATRO SEX • 19H30

29

29

MAR

MAR

2H00 • M12 ENTRADA LIVRE

1H20 • M12 ENTRADA LIVRE

Amanda Associação Medida Anónima – Núcleo Dramaturgia Ação Coordenação de Ana Moreira e Jorge Palinhos Amanda, dirigido por Marta Freitas e Nuno M Cardoso, junta vários dramaturgos portugueses, atores e encenadores, que se encontram em residências de escrita, com o objetivo de produzirem peças curtas. Cada autor regressa então à sua própria estrutura de criação para desenvolver o texto e depois o apresentar ao público. Nesta edição do Festival END, Amanda apresenta vários textos de Ana Moreira (“Dis Mor Fia”), Cláudia Lucas Chéu (“A Transformação”), Jorge Louraço Figueira (“Dormir Em Pé”), Jorge Palinhos (“A Sagrada Indiferença Te Entrego Para Que Me Abraces”), Marta Freitas (“SIPPA”), Rui Pina Coelho (“Instruções Para Dançar Agarrado Parceria Colégio das Artes Uma Balada Triste”). da Universidade de Coimbra Local Galeria Colégio das Artes (lotação limitada)

TEATRO SEX • 22H00

29 MAR

1H10 • M12 5€

White Rabbit, Red Rabbit De Nassim Soleimanpour Ciclo Ida&Volta Impedido de sair do seu país, o dramaturgo iraniano escreveu um texto que pudesse ter a circulação que a ele lhe estava vedada. O resultado é um monólogo que não precisa de cenário, figurinos, ou elenco. Aliás, não pode ser ensaiado. Faz parte das regras do jogo que cada performer que execute o espetáculo não conheça o texto até ao momento em que, já em frente ao público, este lhe é entregue. O projecto foi estreado em 2011 no Edinburgh and Clubbed Thumb's Summerworks festivals. Foi apresentado em Portugal pela mala voadora em 2018 no seu espaço, no Porto. O END acolhe agora o texto de Nassim Soleimanpour regressa Interpretação ao palco, para uma apresentação única Miguel Loureiro que encerrará o Festival. Local auditório TAGV

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(lotação limitada)

Aqui Somos Todos Lázaros De Jacinto Lucas Pires Ciclo Ida&Volta Texto original de Jacinto Lucas Pires, escrito a partir de oficinas realizadas por Marcos Barbosa nas várias residências artísticas em Aveiro, Lisboa, Torres Vedras, Castelo Branco e Arcos de Valdevez. Tendo como premissa o tema da migração, o projeto investiga a utilidade do teatro como motor de uma relação profunda e dinâmica com os espectadores. O resultado é um texto na primeira pessoa, onde Marcos Barbosa, ator e Texto original Jacinto encenador, conta as suas Lucas Pires aventuras nas diferentes Criação e interpretação cidades, chamando ao Marcos Barbosa palco o público para a Desenho de luz Carlos Ribeiro confirmação e compreensão Assistência técnica das suas teorias. Júlia Ebert Gestão e produção executiva Tiago da Câmara Pereira Produção Companhia das Carpintarias Parceria da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Espetáculo integrado na 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra Local Teatro Paulo Quintela/FLUC (lotação limitada)


PROJETO EDUCATIVO TER • 09H30 11H00/14H00

CINEMA SEG • 21H30

01 ABR

02

3H08 • M14 5€/3,5€*

1H00 • M3 8€

MAR

A Pereira Brava De Nuri Bilge Ceylan Sinan, um jovem autor em ascensão, regressa da faculdade para seguir a sua paixão pela literatura, mas deparase com uma complicada dinâmica familiar causada pelo vício do jogo do seu pai, que deixa a mãe e irmã desesperadas. Enquanto tenta reorientar-se no drama familiar, Sinan tenta Com Dogu Demirkol, Murat Cemcir, também lidar com esta Bennu Yildirimlar nova fase da sua vida. Origem Turquia, Republica da A sua busca de sentido Macedónia, França, Alemanha, e direção torna-se a Bósnia e Herzegovina, Bulgária, fonte das conversas Suécia, 2018 que formam a estrutura Local auditório TAGV emocional e intelectual * < 25, estudante, > 65, do filme.

comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

O Principezinho: Um Musical Para Plateia e Marionetas São 29 peças que este “O Principezinho: Um Musical para Plateia e Marionetas” nos apresentará, tal como os capítulos do livro original, através de um musical originalmente escrito para crianças por Jorge Salgueiro. O texto será essencialmente cantado. Por nós, na plateia, Música Jorge Salgueiro por algumas marionetas e por Libreto Antoine cantores profissionais. E por de Saint-Exupéry falar em cantores… teremos Encenação Foco Musical em palco todos os tipos de Interpretação Orquestra vozes, para aprendermos a Didática da Foco Musical distingui-las e classificá-las pela Direção musical Jorge sua tessitura. Salgueiro Produção e conceção pedagógica Foco Musical Local auditório TAGV

DRAMATURGIA TER • 18H30

02

Clube de Leitura Teatral Leitura com Mário Montenegro

ABR

Mário Montenegro, encenador, ator, dramaturgo, investigador e professor. É também o fundador e diretor artístico da marionet desde 2000, uma companhia de teatro com um trabalho continuado de cruzamento das artes performativas com a ciência, Como ator, trabalhou na Efémero - Companhia de Teatro de Aveiro e n’A Escola da Noite. Como encenador e dramaturgo, dirigiu na marionet uma trintena de espetáculos, onde participou também como ator, e foi autor do texto numa vintena deles. Tem publicadas as peças "Revolução dos Corpos Coordenação Ricardo Correia, António Celestes" (MAFIA, 2006), "Encontro em Possível" (CETUP, 2006), Augusto Barros "A Expressão das Emoções" e "LED - Viagem ao Interior num Coprodução TAGV, A Escola da Noite Computador" (Imprensa da Universidade de Coimbra, 2018) e Local Sala do Carvão — Casa das Caldeiras duas traduções, "Sr. de Chimpanzé" de Júlio Verne (marionet, Inscrições para leitores 2010) e "Cálculo de Carl Djerassi" (Imprensa da Universidade clube.leitura.teatral@gmail.com de Coimbra, 2011).

1H30 ENTRADA LIVRE

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CINEMA QUI • 21H30

CINEMA EM FAMILIA SÁB • 11H30

04

06

2H00 • M16 ENTRADA LIVRE

1H00 5€/3,5€*

ABR

Nós, Tu e Eu De Susana Mendes Silva — Performance, Agora! Desde 2002, tenho vindo a experimentar e a desenvolver projetos de performance que são concebidos enquanto encontro de um-para-um (ou para um grupo muito pequeno de pessoas), em oposição a um público — enquanto conjunto de pessoas que assiste a um evento. Interessam-me bastante os espaços das relações interhumanas porque podem ser espaços para a intimidade, para a empatia, para o desejo, para a fantasia. Em "Nós, Tu e Eu" proponho uma série de exercícios performativos às/aos participantes para explorarem ferramentas afetivas e mecanismos de intimidade. Não é preciso qualquer experiência performativa prévia, aconselha-se o uso de roupa confortável e será pedido para usar uma venda durante Local Sala do Carvão — alguns minutos. Casa das Caldeiras (lotação — Susana Mendes Silva

ABR

Curtas-metragens LEFFEST — Cinema de Animação Curtas-metragens dos Estúdios Bray (EUA) exibidas no LEFFEST Lisbon & Sintra Film Festival Produção LEFFEST Lisbon & Sintra Film Festival Local auditório TAGV * 5€ Famílias 1 bilhete é válido para 1 adulto + 1 criança até aos 12 anos

limitada a 20 pessoas)

CINEMA SEG • 21H30

08 ABR

CINEMA SEG • 15H30

08

Asako I & II

1H50 • M12 3,5€

De Ryûsuke Hamaguch — Cinema à Segunda

ABR

Still Life De Jia Zhang Ke — Cinema à Segunda Han Saming, um mineiro, viaja para Fengjie para tentar encontrar a ex-mulher que não vê há 16 anos. Quando se encontram, nas margens do rio Yangtze, decidem voltar a casar-se. Também Shen Hong, uma enfermeira, viaja para Fengjie à procura do marido que não vê há dois anos. Abraçam-se em frente à barragem das Três Gargantas, mas apesar da dança, decidem separar-se. Com Tao Zhao, Sanming Han,

Hong Wei Wang Origem Hong-Kong/China, 2006 Local auditório TAGV

29

2H00 • M14 5€/3,5€*

O filme começa quando Asako e Baku, dois estudantes universitários, se conhecem e se apaixonam à saída de uma exposição de fotografia. Contudo, Baku abandona subitamente Asako, sem qualquer explicação. Anos mais tarde, em Tóquio, Asako pensa ver Baku a trabalhar num bar de saké, mas na verdade trata-se de Ryohei, um simpático jovem de voz suave, confuso com as súbitas atenções de Asako. Começam a namorar e Asako não conta ao namorado que este se assemelha fisicamente à sua antiga paixão. Quando Baku reaparece anos depois, a jovem vê-se confrontada com os seus antigos sentimentos. Com Masahiro Higashide, Erika Karata, Sairi Itô Origem Japão, 2018 Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias


CINEMA

11

QUI

09 ABR

ABR

Caravaggio - A Alma e o Sangue

de Jesus Garces Lambert

11

• 18H30 • 1H30

ABR

5€/3,5€ 15€ ASSINATURA

Festa do Cinema Italiano Três dias para ver algumas das mais relevantes e recentes obras do cinema italiano

TER

09

ABR

Rafael - O Príncipe das Artes

de Luca Viotto, 90

Il Corto - Sessão de Curtas-Metragens • 18H30 • 1H30

• 21H30 • 1H55

QUA

10

ABR

A Basílica de São Pedro e as Basílicas Papais de Roma de Luca Viotto

• 15H30 • 1H30

Il Postino (O Carteiro de Pablo Neruda)

de Massimo Troisi, Michael Radford

Made in Italy

de Luciano Ligabue

CINEMA QUA • 20H30

17 ABR

Sessões do Carvão O Cinema Falado Extinção+Coup de Grâce

Napoli Velata

de Ferzan Ozpetek

• 21H30 • 1H40

1H45 • M12 ENTRADA LIVRE

• 15H30 • 1H30

Vários realizadores

Moglie e Marito

de Simone Godano

• 21H30 • 1H45

• 18H30 • 1H55

Salomé Lamas (n. 1987) estudou cinema em Lisboa e Praga, artes visuais (AMF) em Amesterdão e é doutoranda em Estudos Fílmicos na Universidade de Coimbra. Estreouse na longa-metragem de documentário com “Terra de Ninguém” (2012) que estreou internacionalmente na Berlinale (Forum). Realizou outros dois filmes: “Eldorado XXI” (2016) e “Extinção” (2018). O seu trabalho tem sido exibido tanto em contextos artísticos como em festivais de cinema. O carvão é escuro. Também estas sessões são escuras, iluminadas apenas pela luz do projetor. Esta atividade propõe um encontro mensal com um convidado, ligado ao ensino, investigação, produção, distribuição, exibição ou preservação do cinema. A projeção de um filme (ou conjunto de filmes) é seguida de um comentário do convidado, que serve de ponto de partida para a conversa posterior com o público. Com esta nova série de Extinção (Alemanha, Portugal, Sessões do Carvão, pretende 2018, 1h20), Coup de Grâce gerar-se discussões críticas (Portugal, 2017, 25 min) sobre o cinema, valorizando Conversa pós-filme Salomé o cruzamento entre a Lamas, realizadora/ investigação e a prática, a Universidade de Coimbra experiência e o discurso. Coordenação Ciclo Sérgio Dias Branco, Luísa Lopes Produção Faculdade de Letras da UC (Curso de Estudos Artísticos e Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas/LIPA), TAGV Local Sala do Carvão — Casa das Caldeiras

30


CINEMA SEG • 15H30

CINEMA SEG • 21H30

22

22

3H16 • M14 3,5€

1H15 • M14 5€/3,5€*

Sono de Inverno

L’Homme Fidèle

ABR

ABR

De Nuri Bilge Ceylan — Cinema à Segunda

De Louis Garrel — Cinema à Segunda

Aydin, um ator reformado, gere um pequeno hotel na Anatólia Central com a jovem esposa Nihal, de quem se tem afastado emocionalmente, e com a irmã Necla, que ainda se encontra a recuperar de um divórcio recente. No Inverno, quando a neve começa a Com Haluk Bilginer, Melisa cobrir a pouco e pouco a Sözen, Demet Akbag estepe, o hotel torna-se no Origem Turquia, França, refúgio de todos eles mas Alemanha, 2014 também no teatro dos seus Local auditório TAGV próprios conflitos.

Marianne deixa o jornalista Abel por Paul, o melhor amigo deste, de quem está grávida. Oito anos mais tarde, Paul morre e Abel e Marianne voltam um para o outro. Contudo, esta nova relação vai desencadear ciúmes tanto no filho de Marianne, como na irmã mais nova de Paul, Eva. Com Jean-Claude

Carrière, Louis Garrel Origem França, 2018 Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

CINEMA SEG • 15H30

29 ABR

2H00 • M16 3,5€

A Favorita De Yorgos Lanthimos Início do século XVIII. Inglaterra está em guerra com a França. A frágil Rainha Anne (Olivia Colman) ocupa o trono e a sua amiga mais próxima, Lady Sarah (Rachel Weisz), governa o país por ela e Com Olivia Colman, Emma ao mesmo tempo cuida da Stone, Rachel Weisz saúde precária da Rainha e Origem Reino Unido, EUA, 2018 gere o seu temperamento Local auditório TAGV imprevisível.

EXPOSIÇÃO SEG-SÁB • 14-01H00

01 MAR

30 ABR

ENTRADA LIVRE

Dar a Volta ao Sol Um projeto do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra “Dar a Volta ao Sol” é um projeto do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, iniciado na Cafetaria do Museu da Ciência, e que irá ser concluído no Café do Teatro Académico de Gil Vicente. Com base numa única fotografia e num excerto de um texto, esta exposição dará origem a uma edição em livro (em 2019) com o conjunto de 12 fotografias e 12 textos completos. Local Café TAGV

31


DANÇA QUI • 21H30

21 MAR

Lento e Largo Nova criação De Jonas&Lander

1H00 • M6 7€/5€*

O interesse da dupla Jonas & Lander (Jonas Lopes e Lander Patrick) pela robótica, enquanto elemento performativo, vem de trás, mas nunca deixa de causar estranheza. Em “Lento e Largo”, os robôs que dançam são um dos elementos que contribuem para o que chamam de “poética da alucinação”. Inspirados pelo surrealismo, reclamam a ficção como espaço que desafia a racionalidade. Com um ambiente cénico baseado e influenciado pelo trabalho de Hieronymous Bosch, Jonas & Lander inscrevem performers robóticos e humanos para criar um apocalipse visual. Numa paisagem irreal, ambas as entidades irão socializar, dançar, beijar, ordenar e obedecer, de igual para igual. São explorados os limites de virtuosismo performativo, mais ou menos subtil, de cada performer. A capacidade robótica de voar sobre a audiência contrasta com a capacidade humana de beijar, dilatando e esbatendo as fronteiras de ação de cada organismo. Estes robôs irão dar Direção artística, coreografia e interpretação Jonas Lopes e Lander Patrick músculo a um universo absurdo, vestindo Interpretação Ana Vaz, Lewis Seivwright, Mathilde Bonicel e expondo materiais orgânicos como peles, Intérprete estagiária Francisca Pinto escamas ou chifres inspirados na taxidermia Cenografia e adereços Rita Torrão pária de Enrique Gomez de Molina. “Lento e Cenografia, desenho de luz e direção técnica Rui Daniel Largo” é uma qualidade específica da música Assistência técnica e à robótica Joana Mário e Filipe Metelo clássica que descreve um determinado Make up Filipa Vieira da Silva Gestão, produção Patrícia Soares Difusão andamento e atmosfera inundados pela nacional Produção d’Fusão Difusão internacional Ingrida Gerbutaviciute melancolia. A amplitude desta atmosfera Produção Sinistra Associação Cultural influencia as ações e coreografias que podem Coprodução Rede 5 Sentidos — Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes transbordar do palco até aos limites da sala. de Ovar, O Espaço do Tempo, Teatro Académico de Gil Vicente, Teatro Jonas & Lander têm contribuído para Micaelense, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Municipal do Porto – o imaginário um do outro desde 2011, Rivoli, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia, Teatro Viriato), experienciando paradigmas contrastantes em Teatro Freiburg (DE), Teatro do Bairro Alto experiências de âmbito pessoal e profissional. Apoio a residências artísticas Rede 5 Sentidos, Arts Printing House, “Cascas d'OvO” (2013) revela a sua inscrição Estúdios Victor Cordon, Município de Ílhavo – 23 Milhas, Fabrik Potsdam como profissionais da área artística, construída Apoio Polo das Gaivotas | Câmara Municipal de Lisboa Agradecimento CINEL, Município do Cartaxo, Joana Lino nos jardins públicos de Lisboa e Guimarães, Projeto inserido no Programa Convite à Criação Artística Nacional com cães e pardais como audiência forçada, da Rede 5 Sentidos que os levou a reconhecer o poder de Local auditório TAGV comunicação dos seus corpos. Literalmente * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias e metaforicamente, começaram a andar de olhos vendados percorrendo vários teatros europeus e da América do Sul, tendo sido ainda selecionados para o Aerowaves Priority Company (2014). Das suas obras seguintes destacam-se “Matilda Carlota” (2014), “Arrastão” (2015) e “Adorabilis” (2017), esta última criação integrando novamente a seleção para o Aerowaves Priority Company de 2017. Ainda nesse ano são, selecionados para Programa de Convite à Criação Artística Nacional da Rede 5 Sentidos com o projeto “Lento e Largo”, estreado em fevereiro deste ano, em coprodução com a Rede 5 Sentidos, o Theater Freiburg (DE) e o Teatro do Bairro Alto.

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CINEMA SEG • 18H30

DANÇA QUA • 21H30

ABR

03

1H25 • M12 5€/3,5€*

40M00 • M6 7€/5€*

01

Um Saco e Uma Pedra – Peça de Dança para Ecrã De Tânia Carvalho

+ La Valse De João Botelho — Cinema à Segunda Um Saco e uma Pedra — Peça de Dança para Ecrã Vamos imaginar. Há uma peça de dança. Essa peça de dança tornou-se consciente da sua existência. Tornou-se um ser. Um ser independente, capaz de tomar decisões por si mesmo, sobre si mesmo. Decidiu ir ao cinema. Pelo caminho encontrou um saco e uma pedra. Agarrou o saco, agarrou a pedra, e levou-os consigo. Talvez viesse um dia a precisar deles. Fez o seu caminho, chegou ao cinema. Mas tinha por hábito estar do lado do palco, não do espectador. E foi por isso, e por mais nada, que saltou para o ecrã… — Tânia Carvalho La Valse No início de 1920, depois de meses de total isolamento na casa de campo de um amigo, em Ladras, situada a cerca de 400 km a sudoeste de Paris, Maurice Ravel termina finalmente a orquestração de “A Valsa, Poema Coreográfico”, encomenda de Sergei Diaghilev para os Ballets Russos. É o regresso do artista à grande composição depois de anos improdutivos causados tanto pelos terríveis anos da Grande Guerra como pela morte da mãe que, segundo ele, era a única razão da sua existência. Muitos anos depois, seria escrito sobre a obra: “Mais do que uma homenagem à valsa, é uma ácida reflexão sobre os traumáticos anos do pósprimeira Guerra Mundial na Europa” e “Ao mesmo tempo, uma metáfora sobre a civilização europeia Um Saco e uma Pedra do pós-guerra e uma — Peça de Dança para Ecrã narrativa que desenha o Argumento e realização nascimento, a decadência Tânia Carvalho e a destruição de um Com André Santos, Leonor grande género musical: a Hipólito, Ramiro Guerreiro, valsa”. E, no entanto, na Petra Van Gompel, Bruno Senune, primavera de 1920, Sergei Luís Guerra, Bruna Carvalho, Diaghilev recusou a obra. Jácome Filipe, Cláudio Vieira Ofendido, Ravel cortou La Valse relações com o diretor Realização João Botelho Com Nuno Vieira D' Almeida, artístico e empresário Joana Gama, João Ricardo, russo. Diaghilev chegou Maria Tengarrinha, Samuel Bjork a desafiá-lo para um Fanhais, Ricardo Lameiras duelo, que amigos de Local auditório TAGV ambos impediram. * < 25, estudante, > 65, Nunca mais se falaram, comunidade UC, grupo ≥ 10, nunca mais se viram.

33

desempregado, parcerias

ABR

21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra

Coexistimos De Inês Campos EIRA “Coexistimos” é uma colagem de metáforas sobre o desafio de ser só um e querer ser tantos. Ser o tigre o domador, um palhaço triste e um ataque de riso, viver vários corpos, querer ser a realidade dos seus sonhos. Como uma onda no mar, passar por estados temporários e estar inteiramente presente em cada um deles. O vaguear é um fim em si mesmo, um frenesim tão bom que parece magia. E é, claro. Conceção, interpretação Exprime a crença firme de Inês Campos que as artes são promíscuas Sonoplastia Filipe Fernandes, e gostam da companhia João Grilo umas das outras. Tem dança, teatro, cinema, Desenho de luz e manipulação de objetos, operação Raphaël Decoster arquitetura em movimento Adereços, cenografia e artifícios variados que Inês Campos, Mariana tentam criar uma sucessão Figueroa, Marta Figueroa de ilusões. Aconselhamento artístico Pietro Romani Apoio financeiro Teatro Municipal do Porto Residências Teatro do Campo Alegre, Companhia Instável, Högskolan för scen och musik Gothenburg, Teatro De Ferro, deVIR CAPa, Free Flow, Bando dos Gambozinos Agradecimento António Campos, Miguel Carneiro, Jorge Soares, JAS, Johannes Hallikas, Maria Lis, Feio, Ni Araújo, Tiago Candal, Teia Campos, Tânia Carvalho Fotografia promocional Raphaël Decoster Registo audiovisual Marta Figueroa Espetáculo integrado na 21.ª Semana Cultural da Universidade de Coimbra Local auditório TAGV

Inês Campos (n. 1990) trabalha como atriz de cinema, bailarina, artista visual e música. Atualmente é performer na nova criação “Muyte Maker” da companhia francesa Pli dirigida por Flora Détraz. Cocriou “Hale – estudo para um organismo artificial” com o coletivo www. thistakestime.com, com quem desenvolve a longo curso a peça “Elah – estudo para um colectivo de organismos”. Foi performer da digressão internacional de “Cutting Edge” (2016/2018) com a companhia finlandesa WHS dirigida por Kalle Nio e "Icosahedron" (2011/18) de Tânia Carvalho; criou "Rêve géneral" (2012) e cocriou "Sapins" com Raphaël Decoster (2015). Completou a Escola Superior de Dança; o Fórum Dança PEPPC (2012 Lisboa) e L.E.M. na Escola Internacional de Teatro Jacques Lecoq (2013 Paris); o curso de formadores musicais na Casa da Música (2014 Porto). Está envolvida como cantora e violoncelista nos projetos musicais 2=3 e Sopa de Pedra e é responsável pelo desenho gráfico dos seus trabalhos.

©Raphaël Decoster


CINEMA SEG • 18H30

08 ABR

1H50 • M14 5€/3,5€*

Girl De Lucas Dhont Lara, de 15 anos, está determinada a tornar-se uma bailarina profissional. Com o apoio do seu pai, ela lança-se nesta busca pelo absoluto numa nova escola. As suas frustrações e impaciência são intensificadas quando percebe que o seu corpo Com Victor Polster, Arieh não obedece facilmente à rigorosa disciplina Worthhalter, Oliver Bodart necessária, já que nasceu um rapaz. Origem Holanda, Bélgica, 2018 Local auditório TAGV

©José Frade

DANÇA QUA • 21H30

17 ABR

1H20 • M6 7€/5€*

Parece Que o Mundo De Clara Andermatt

Direção Clara Andermatt Cocriação Clara Andermatt, João Lucas Interpretação Ana Moreno, Felix Lozano, Gil Dionísio, Joana Guerra, João Madeira, Jolanda Loellmann, Liliana Garcia Composição de música eletrónica Jonas Runa Cenografia Artur Pinheiro Figurinos Ana Direito Desenho de luz José Álvaro Correia Operação de som Ricardo Figueiredo Apoio O Espaço do Tempo, Musibéria, Estúdios Vítor Córdon CNB-TNSC, Jazzy Dance Studios, Playbowling de Cascais, Teatro do Bairro, parceiros de comunicação Antena 2, Lisboa Arte Hostel Produção Companhia Clara Andermatt Coprodução São Luiz Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Cine-Teatro Louletano, Companhia Clara Andermatt Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

A coreógrafa Clara Andermatt junta-se ao pianista e compositor João Lucas, seu colaborador de longa data. Uma cumplicidade alimentada pelo questionamento das relações expressivas entre o movimento e a música. “Parece que o Mundo”, inspirado no livro “Palomar” de Ítalo Calvino, é uma montra que nos aproxima do mundo que observa e é observado. Conjugando intuição e pensamento metódico, a nossa atenção às coisas movimenta-se pela imensidão daquilo que parece quer nas relações mais amplas com o cosmos ou com o infinito, quer no âmbito mais restrito das observações quotidianas, construindo os seus símbolos e os seus significados. Com um elenco de bailarinos e músicos, esta peça, tal como a obra que a inspira, oscila entre três planos distintos: o da observação, o da narrativa e o da meditação. Clara Andermatt (n. 1963) estudou dança com Luna Andermatt e graduou-se pelo London Studio Centre e pela Royal Academy of Dancing, em Londres. Integrou entre 1984-88 a Companhia de Dança de Lisboa (dirigida por Rui Horta), e entre 1989-91 a Companhia Metros, em Barcelona (direção de Ramón Oller). Com a sua Companhia (desde 1991), cria e produz numerosas obras, distinguidas com prémios e regularmente apresentadas em Portugal e no estrangeiro. É frequentemente convidada para orientar aulas e workshops e criar para outras companhias. O seu percurso é marcado pela viagem, pelo encontro com outras culturas e outras linguagens artísticas, especialmente nas zonas de fronteira entre formatos e estilos, entre o corpo treinado e não treinado e o desejo de aproximação do outro, procurando sentir e perceber a singularidade de cada indivíduo.

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Conceção, criação Amália Fernandez Interpretação Catherine Sardella, Pablo Herranz, Oscar Bueno, Anto Rodríguez, Amália Fernandez Guarda-roupa, asistência cénica Grup de WhatsApp d’intercanvi de necessitats de Zarzalejo (Madrid) Colaboração Coro Misto da Universidade de Coimbra, Orfeon Académico da Universidade de Coimbra Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

DANÇA SEX • 21H30

26 ABR

1H00 • M12 7€/5€*

El Resistente y Delicado Hilo De Amalia Fernández (ES)

“El Resistente y Delicado Hilo Musical” é uma partitura coreográfica com elementos teatrais, corais, performativos e poéticos. Neste espetáculo, cinco pessoas dedicam-se afincadamente a manter ativo e constante um hino musical. Com uma atenção e minúcia precisas, mantendo uma coreografia exata e a execução precisa da partitura, com especial cuidado com a coordenação com o resto do grupo e com um considerável esforço físico, produzem uma música que, noutra peça, poderia ser fabricado de uma forma muito simples: pressionando o botão “play” de qualquer aparelho eletrónico. Sem recorrer grandemente à tecnologia, de forma artesanal, matemática, popular e surrealista, manifesta-se como um facto teatro finito mas, ao mesmo tempo, aponta para a eternidade, para todos os fios que estão a ser traçados, em tensão, atados, ignorados, desvendados, cortados e unidos, dentro de fora de todos. “El Resistente y Delicado Hilo Musical” rege-se assim por uma lógica económica, de gasto máximo para alcançar um

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resultado mínimo, subvertendo a cultura do desempenho e da produtividade, que parece ser o único horizonte possível nos dias de hoje. Amalia Fernadez (n. 1970) vive e trabalha em Madrid há quase 30 anos. Tem formação clássica em ballet, mas cedo decidiu que a interpretação poderia ser acompanhada pela criação independente dos seus espetáculos. A partir de 2005, começou a criar os seus espetáculos, dos quais se destacam “Matrioshka”, “Kratimosha”, “En construcción 1 y 2” e “El Resistente y Delicado Hilo Musical”, entre outros. Estreou, em janeiro deste ano, o espetáculo “EXPOGRAFIA”, um projeto sobre a exposição e os elementos que a compõem – o objeto, o espectador e a visão da mesma -, e como estes influenciam, inconscientemente, as normas, as formas de ver e o tempo em que é visto. Acumula ainda este trabalho em nome próprio com a docência em vários cursos de instituições públicas e privadas espanholas.


CINEMA SEG • 18H00

CINEMA SEG • 21H30

ABR

29

2H40 • M12 5€/3,5€*

1H43 • M12 5€/3,5€*

29

A Dança - Le Ballet de L’Opera de Paris de Frederick Wiseman Alguns anos depois da estreia do documentário "Ballet", sobre o American Ballet Theatre, Frederick Wiseman regressa ao Velho Continente numa segunda incursão ao mundo da dança, desta vez sobre o dia-a-dia de uma das mais conceituadas escolas de ballet da Europa: Le ballet de l'Opéra de Paris. O realizador segue, com a sua câmara, cada um dos intervenientes e cada pequeno detalhe que dá origem ao espetáculo final, em palco. As hierarquias, o extremo rigor, a disciplina e o sacrifício de cada bailarino em prol de um momento artístico a raiar a perfeição. — Jornal Público Origem EUA, França, 2009 Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

ABR

Pina De Wim Wenders Uma homenagem a Pina Bausch (1940-2009) pelo aclamado realizador Wim Wenders com coreografia da companhia Tanztheater Wuppertal a partir da obra da coreógrafa alemã. Traçado à volta de "A Sagração da Primavera", "Café Müller", "Kontakthof" e "Vollmond", as quatro mais famosas peças da coreógrafa, o filme levanos numa viagem às profundezas da arte da dança, tendo como cenário a cidade de Wuppertal, Alemanha, que Pina Bausch escolheu para viver os últimos 35 anos da sua vida e que Wenders quis que se tornasse, ela mesma, uma personagem da história a contar. — Jornal Público

Origem França, Alemanha, 2011 Conversa pós -filme Leonor Barata Local auditório TAGV * < 25, estudante, > 65, comunidade UC, grupo ≥ 10, desempregado, parcerias

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Apoio à divulgação

Apoio à divulgação

Parceria

Parceria cinema à segunda Cinema à segunda

Temporada 2018/19 mar

abr

Diretor Fernando Matos Oliveira Diretora adjunta Luísa Lopes Administração António Patrício

Teatro Académico de Gil Vicente

Mecenas para a reabilitação

Mecenas reabilitação

Apoio para a reabilitação

Parcerias

Apoio reabilitação Parcerias

Praça da República 3000-342 Coimbra, Portugal teatro@tagv.uc.pt +351 239 855 630

Receção segunda a sexta 239 855 630 teatro@tagv.uc.pt

14h00 às 19h00

Bilheteira segunda a sábado 17h00 às 22h00 239 855 636 bilheteira@tagv.uc.pt, tagv.bol.pt e FNAC

O TAGV é membro

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Em espetáculos a realizar fora do horário de funcionamento, a bilheteira abre 1h00 antes dos mesmos, encerrando 30 minutos após o seu início. Descontos para os espetáculos assinalados aplicam-se a menores de 25 anos, estudantes, comunidade Universidade de Coimbra, maiores de 65 anos, grupo ≥ 10, desempregados e parcerias TAGV. Os bilhetes reservados devem ser levantados até 3 dias após a reserva, e até 3 dias antes da data do espetáculo.

Apoios institucionais

Apoios institucionais

Café TAGV seg a sáb 239 052 563

14h00 às 01h00

Os lugares A23 e A24 situados ao lado da zona PMR (pessoas de Mobilidade Reduzida) são reservados, até 3 dias antes do dia do evento, para acompanhantes PMR e deverão ser solicitados na bilheteira local através do endereço bilheteira@tagv.uc.pt ou pelo telefone 239 855 630 (14h00 às 19h00) e bilheteira 239 855 636 (17h00 às 22h00).

TAGV é uma estrutura da Universidade de Coimbra

Comunicação Coordenação Marisa Santos Fotografia, Centro de Dramaturgia Contemporânea Cláudia Morais Arquivo André Heitor Apoio à divulgação Vicente Paredes Estágio Instituto Superior Miguel Torga Cláudia Alexandre Produção Coordenação Elisabete Cardoso Cláudia Morais Estágio Università degli Studi di Messina (Erasmus +) Camila Degen Diretor técnico José Martins Equipa técnica Luz Celestino Gomes, João Conceição Sonoplastia e audiovisual José Balsinha Som Mário Henriques Carpintaria cénica Laurindo Fonseca Maquinaria de cena João Silva, Laurindo Fonseca Auxiliar técnico Rui Ventura Frente de casa Rosa Maria Marques Bilheteira Catherine Carvalho, Inês Patrício, Vicente Paredes Assistência de sala André Gomes, Andreia Silva, Catherine Carvalho, Fábio Costa, Hélder Rodrigues Inês Patrício, João Correia, Joana Amado Joana Pereira, João António Rico, Lurian Klein, Pedro Vaz, Raquel Couto, Rita Neves Marcelo Couto, Vicente Paredes Limpeza Coordenação Antónia Mimoso, Ana Moniz Design gráfico Bürocratik Edição e Revisão Marisa Santos, Cláudia Morais Papel GF Smith Extract Shell 130grs Fedrigoni Arcoprint Milk 70 grs Impressão e acabamento Lusoimpress Depósito Legal Tiragem 4000 exemplares Este programa pode ser alterado por motivos imprevistos. Informação atualizada em www.tagv.pt


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