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Tiago Luz

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Rive Agra

Rive Agra

“Cabe pontuar que mesmo havendo um norteador comum para os educadores, todos possuem autonomia para criar seus roteiros, individual ou coletivamente, e o comum se faz presente como base e vínculo que será reconhecido por todos. Dessa forma, muitos caminhos podem ser imaginados para percorrer a exposição da Amazônia de Sebastião Salgado que podem se tornar muitas outras Amazônias, algumas mais próximas da brasileira que, apesar da beleza vista nas fotos, propõem a formulação de outros olhares que se constroem em relação com os vínculos que formam os corpos ali presentes.

“A visita temática A Experiência Mágica de Suspender o Céu, idealizada por Alice Yura, Gleice Kely, Rafael de Oliveira, Rive Agra e Tita Couto (...) . Os participantes estariam de olhos vendados e deitados em colchonetes contemplando a trilha sonora de Jean-Michel Jarre, como um exemplo das possibilidades de criação que resultarão numa unicidade de cada pessoa que participou da proposta vivida e experienciada apenas por aquelas doze pessoas e por aquele momento - assim como para os outros visitantes que, dispostos pelo espaço, se defrontaram com doze pessoas deitadas no chão da exposição. Quais suas sensações e impressões? Como esses corpos espalhados pelo chão são recebidos? A resposta será dos que participaram ou viram, ela é única e passa a estabelecer um vínculo entre essas poucas pessoas e, por mais que elas não troquem, cria-se uma extensão, um outro tempo do tempo.

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