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20 de Abril de 2012 CIRCULAÇÃO: Itaocara, Aperibé, Pádua, Cambuci, São Sebastião do Alto, Macuco, São Fidélis, Cordeiro, Miracema, Itaperuna, Laje do Muriaé, São José de Ubá, Porciúncula e Natividade Ano XVIII

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A 8 1 Nº 172

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20 de Abril de 2012

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Praça dos Quiosques vai receber novo Calçadão e uma Academia de Saúde ao ar livre Para quem curte a beleza e a magia da Praça “Pedro Eugênio de Oliveira Sardinha”, a Praça dos quiosques que foi construída pelo Governo José Romar Lessa, de saudosas lembranças, através do então Secretário de Obras do Município, e revitalizada pelo prefeitura em 2005, a Prefeitura de Itaocara tem uma ótima notícia para dar ao povo: um novo calçadão está sendo projetado para o local, o mais nobre “point” da cidade, só que agora o mesmo terá inicio na antiga Praça da Ciência, que fica ao lado do Hospital Municipal de Itaocara. Também será construída no local a Academia de Saúde e para tanto o Governo Municipal acaba de enviar à Câmara Municipal a Mensagem nº. 015, de 27/3/012 pedindo autori-

zação para a construção da Academia de Saúde, ao ar livre, na orla do Rio Paraíba, perto dos Quiosques. Segundo a Prefeitura, “Além do novo e moderno Calçadão dos Quiosques, a prefeitura também irá reformar o Monumento dedicado ao profeta Moisés, que fica na citada praça e que é uma obra com a marca do gênio que foi o Dr. Carlos Moacyr de Faria Souto, o conhecidíssimo Dr. Carlinhos, um dos grandes prefeitos que o município já teve, e que precisa ser refeita”. Tal assertiva do Governo Municipal vem de encontro aos anseios da população itaocarenses e, alías, é isto que vem sendo reivindicado pelo ilustre itaocarense e amante inveterado de Itaocara e sua história, o fotógrafo José Bechara.

Rua Frei Thomas,local onde vai ser construída academia municipal de saúde, Praça dos Quiosques vai receber novo calçadão

O município de Itaocara tem uma população de 22.891 habitantes segundo o IBGE-01/07/11:

ICMS 2012- Percentual de Itaocara: 0, 227

Câmara não aprova o Código Ambiental e Itaocara perde mais de 1 millhão de reais por ano. Editorial e Opinião Pag. 2

Amanda Ripper Pág. 4

Leis importantes Págs 8 e 9

Quem impede o porogresso

Irreverente e bem informada, dá o tom satírico...

Quiosques de Itaocara

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Editorial

OPINIÕES

AFINAL, QUEM VAI LUCRAR COM A UHE ITAOCARA?

QUEM IMPEDE O PROGRESSO DE ITAOCARA?

Chico Marra Para quem não sabe, é bom ficar sabendo que a história da construção da hidrelétrica de Itaocara não é de agora ; foi iniciada e comandada por FURNAS há mais de 40 anos, inclusive tendo concluído toda sondagem necessária lado a lado do Rio Paraíba do Sul, entre os municípios de Itaocara e Aperibé, no mesmo local aonde a Light, antes da formação do Consórcio atual, também fizera e concluíra sondagens, mostrando estas, segundo comentários correntes à época, de que o lado de Itaocara teria melhores condições para abrigar turbinas e canteiros de obras. Depois de exaustivos e caros estudos de viabilidade técnica, ter-se-ia concluído que os canteiros das futuras obras seriam localizados em terras da Fazenda Cachoeira Alegre, no lado itaocarense, próximo a Batatal. As fotos abaixo mostram manifestações de protestos ocorridos na cidade Itaocara por ocasião da “audiência pública” Ocorrida em 2001,no salão nobre do Clube União Esportiva Itaocararense, este guarnecido por dezenas de policiais que, além dessa proteção local, ainda interditaram a Avenida Presidente Sodré, via pública onde se localizava e ainda hoje se localiza tal agremiação esportiva. Agora, com a criação da firma Itaocara Energia, que tem maioria acionária do Consórcio firmado com a CEMIG, já se anuncia, mesmo que veladamente que, pelo menos, o canteiro de obras, fato que iria gerar, hipoteticamente, com exclusividade, com exclusividade para Aperibé o recolhimento ISSQN- Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza, fato este contestável segundo especialistas no assunto. Mas algumas perguntas não calam: a uma: - O quê teria ocorrido para que o Consórcio UHE Itaocara abandonasse os projetos iniciais? FURNAS e Light teriam cometido falhas técnicas nos seus projetos? Porque será que o prefeito de Aperibé estaria propondo a mudança do nome do empreendimento UHE Itaocara, conforme foi noticiado pela imprensa? Porque será que o prefeito de Aperibé assinou, em nome do seu Município, um convênio com o Município de Itaocara para divisão igualitária das receitas advindas do recolhimento do ISSQN , fato este referendado pela Câmara de Itaocara e, parece, não honrado pelo primeiro? Vide publicação no jornal BIOPI, edição nº. 75. A grande verdade é que Aperibé, ao contrário de Itaocara, não tem nenhuma estrutura para suportar os impactos da UHE Itaocara e isso vai desde os seus sistemas de saúde pública, de educação, de segurança, de transporte, de hotelaria, de comércio e de habitação, apenas exemplificando. Aí, pergunta-se: tais carências não deveriam ser quesitos obrigatórios para decisões outras? Ou será que pensam que Itaocara vai aceitar passivamente todos os ônus do empreendimento e deixando Aperibé com todos os bônus? Quem assim estiver pensando, é bom parar e pensar que cada ação corresponde a uma reação e que a justiça está aí para dirimir questões e existem precedentes recentes versando sobre casos iguais. Todos os indicadores mostram que, a prosseguir como está hoje, a UHE Itaocara (ou Aperibé) não terá um futuro muito tranquilo...

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E x p e d i e n t e

Jornal Noroeste Notícias Revista e Editora Ltda

CNPJ-MF 39.416.235/0001-02 Redação: Rua Gilceria Jorge de Oliveira, 390 - CEP.: 28.570-000 - Itaocara - RJ Diretor: Jonathan Sabino de Faria

Diagramador: Fabiane da Cunha - Cel.: (24) 8811-3906 - E-mail: fabicunha@r7.com drfranciscomarra@yahoo.com Representante: ESSIÊ PUBLICIDADES Impressão: Gráfica Hoffmann - Tel.: (22) 3824-2499 - Itaperuna - RJ As matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não corresponde, obrigatoriamente, a opinião do Jornal

Chico Marra

Desde que assumiu o governo de Itaocara em 1º de janeiro de 2009, o atual Governo Municipal vem tentando trazer a Fábrica de Cimento Mizu para o Município de Itaocara e, para isso, foi assinado um Protocolo de Intenções entre a Prefeitura de Itaocara, a Cimento Mizu, o Governo do Estado e o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro. Os compromissos dos signatários de tal Protocolo, garantiam: a) pelo Governo do Estado, incentivos fiscais, abertura e asfaltamento da estrada Laranjais Estrada Nova- Valão do Barro e construção de subestação de energia elétrica e respectiva rede até o local da fábrica; ao governo do Município de Itaocara, incentivos relativos ao ITBI e, eventualmente, abertura e conservação de estradas rurais da região. Ao Governo do Rio de Janeiro caberia a compra de 30% da produção cimenteira... Tudo certo, assinado sacramentado em bonita festa ocorrida

nas dependências do Itaocara Campestre Clube, na presença de centenas de pessoas, estando presentes diversas autoridades, Inclusive o Vice-Governador Pezão, que assinou o Protocolo em nome do Estado do Rio de Janeiro; a Prefeitura de Itaocara, e a Coordenadoria Geral de Governo de Itaocara; o Representante da Cimento Mizu e o representante da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro... Logo depois da solenidade mencionada, cumprindo com o seu compromisso o prefeito de Itaocara sancionou a lei de isenção tributária e a Mizu, firma de capital Chinesa, adquiriu o terreno em Estrada Nova, 5º distrito de Itaocara, uma grande e rica jazida de calcário, e começou o serviço de terraplanagem. Tudo parecia caminhar para que o Município de Itaocara viesse a receber bem mais ICMS e mais 1.500 empregos fossem gerados em Terras Itaocarenses, mas eis que surgem os inimigos de Itaocara: jornais

locais denunciaram a obra ao IBAMA, estampando em primeira página a fotografia do início das obras e parcela da oposição, interessada em que a obra não fosse realizada, por sua vez também denunciou aos órgãos ambientais a existência de importante “caverna” e um “manguezal” que, na verdade, não passavam de um buraco de tatu (desabitado) e um brejo quase extinto, já que nem sapo se atrevia ali morar... Agora, depois de detonar a construção da citada Fábrica de Cimento, essa festiva “oposição” critica o governo de Itaocara e se arvora em defensora da expansão do mercado de trabalho (geração de emprego) e melhor distribuição de rendas. Quer dizer, os “amigos” de hoje do povo (a eleição está aí) são os mesmos inimigos de ontem. Vale lembrar que a Mizu seria a maior fábrica de cimento do Estado do Rio de Janeiro. Aí é de se perguntar: quais são mos inimigos de Itaocara?

ITAOCARA A CAMINHO DA DESERTIFICAÇÃO Chico Marra

P

ara quem conheceu os verdes campos do município de Itaocara, com suas terras cobertas de café (Estrada Nova), cana- de- açúcar (Laranjais/Portela), milho, feijão e arroz (em quase todo o município), algodão e fumo (Jaguarembé) nos diversos ciclos agrícolas, até lá pelos idos de 1960, principalmente, quando a zona rural detinha mais de 60% da população, é difícil acreditar que o seu declínio seja tão acentuado nos dias de hoje apesar da expansão dos hortifrutigranjeiros que abarrotam o Mercado do Produtor de Ponto de Pergunta. Certamente que o maior culpado desse crescimento negativo é o minguado regime de chuvas que, ano a ano, vem diminuindo assustadoramente fazendo com que os pequenos e médios cursos d’água (valões e ribeirões), inclusive brejais, ficassem secos ou quase. Tudo, certamente, em função dos desmatamentos e queimadas. O ciclo do boi, infelizmente, não foi capaz de fixar a população no campo. Pelo contrário, as cercas de arame- farpado foram chegando sempre para mais perto das casas dos colonos ou empregados, desempregandoos e levando-os ao êxodo para a periferia da cidade ou até mesmo para outros municípios. Isso, com a falta de irrigação, do desmatamento, da erosão,

sem falar na ausência de uma política agrícola por parte do Poder Público, está levando o município de Itaocara e todos os da região ao caminho da desertificação. A terra é fértil, mas não chove. A terra é fértil, mas não há irrigação, apesar de sua rica bacia hidrográfica e da água subterrânea. A terra é fértil, mas não há política agrícola. A terra é fértil, mas não há incentivos do governo. A terra é fértil, mas deixaram acabar o PRONAF! Ainda existe a figura do “atravessador”. A verdade, a grande verdade, é que estamos a um passo do “juízo final”... Apesar de todo esse prenúncio agourento, que vem se acentuando desde 1950, alguma coisa tem sido feita a partir de 2001, tentando se resolver velhos e crônicos problemas, assim como a água da Bóia. do Arrozal, das Duas Porteiras, sem falar na modernização, ampliação e reforma do Mercado do Produtor, da oferta de sementes, de transporte para os produtores, a construção de açudes e poços artesianos, do horto florestal no Campo de Semente, fatos que já significam alguma coisa, mas ainda é pouco, para debelar os problemas do campo. Enquanto isso acontece, a seca, o fechamento de escolas, os postos de saúde sem funcionar a contento, as estradas abandonadas, o desemprego e a falta de lazer estão levando

o homem do campo ao êxodo, inclusive o próprio proprietário rural que, sem lavoura e com o ridículo preço do leite, também aventura-se pela cidade à procura de dias melhores. Até as “pedras” do Mercado do Produtor de Ponto de Pergunta, em cujo pátio não se vê mais caminhões dos grandes supermercados de cidades grandes, trabalham contra os oleicultores, cujos preços das mercadorias são, quase sempre, ditados pelos atravessadores, em prejuízo de quem verdadeiramente trabalha e produz. Daí o inchaço da cidade e o conseqüente esvaziamento da zona rural, este hoje com centenas de casas abandonadas. Sem cheiro de terra molhada pela chuva, sem o verde da vegetação, sem irrigação, sem política agrícola, sem nenhum incentivo, sem pássaros, sem o perfume de flores silvestres, com o desemprego, a fome e a doença batendo à porta, o camponês itaocarense já embarca, ao contrário do nordestino, no primeiro “pau- de- arara” que aparecer na estrada esburacada e poeirenta. “Novo Tempo”, esse de seca. A continuar assim só fósseis, lagartixas, palmas e poeira existirão no deserto itaocarense . Se a água do Paraíba ficar salgada, invadida pelo mar em Atafona, depois do ano de 2.015, como dizem alguns cientistas, aí é que a coisa vai ficar muito mais feia ainda...


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Literatura

Reflexões Heterogênias... Vestígios de uma noite inigualável O Natal está se aproximando. O nascimento do menino Jesus lembra família. A celebração é colorida, brilhante e para muitos, inesquecível. Ao olhar o céu nesse dia em que se acredita na felicidade e reunião nas casas, alguém está sentado no leito de uma calçada esperando um “Feliz Natal”. Ele não está bem vestido e nem banhou-se para a ocasião. Os seus olhos miram para aquele casal que chega. Nas mãos, uns presentes e na expressão facial, risos inebriantes. Perto daquela árvore escura e com as folhas dançando ao vento, crianças brincam e inevitavelmente, o observador recorda momentos parecidos de sua infância. O medo agora invadiu a sua alma; a nostalgia o devora com um animal feroz. Ele não consegue direcionar seus pensamentos para sua própria essência. E em um raio de luz, pensa: “Acalmese coração angustiado, pois a vida ainda não terminou”. E agora acomoda seu corpo do lado de um colchão já deteriorado. Novamente vê o céu e as estrelas iluminando não apenas a si mesmo, mas aquelas pessoas passando na rua. Nesse instante, se depara com a Lua radiante e a lembrança daquela madrugada com outro o faz suspirar. Aquele suspiro não era insignificante, mas representava sua saúde física e mental; quando ainda podia encher os pulmões de ar. De repente, ele viaja 200 quilômetros e vê alegria; sente ternura nos abraços de enamorados; sente sua perda amargamente. Escuta ruídos; sons de melodias doces. Uma lágrima cai no chão. Ela molha a rua como um pequeno orvalho. Outra também percorre o rosto desse pobre homem. Agora, não vê mais ninguém. “Estão vivenciando a ceia natalina”, ele imagina. Mas como um sinal de que existe algo superior conciliando cada alma presente nesse mundo, uma estrela cadente vem encher seu coração de esperança, o concedendo desejos. Não pede bens materiais, mas espera receber apenas um aperto de mão ou mesmo um abraço ainda nessa noite. Um sorriso largo invade seu rosto. Levanta-se e se dirige ao quarteirão. Sente um toque em seu velho cobertor. Escuta uma voz serena. É de

By Giselle Fallone Marra Na manhã do dia 16

uma menininha. Ao virar-se para a pequena, vê seu sonho realizado. Ele agacha e recebe um carinho em sua barba. Carinhosamente, lhe traz uvas, mas o meu protagonista não enxerga apenas isso, porque ele sabe que aquela criança representa o próprio Cristo; o brilho dos olhos e as risadas embriagaram o seu coração de felicitações. Ao se distanciar, a figura da bela garota deixou na áurea desse ser, vestígios de que um simples ato pode trazer m a i s conforto na vida de alguém. Dançando ao som do vento q u e invadiu

Hoje mais um ciclo se fecha. Estarei em contato com o impossível. Ela me vê, mas eu não. O ambiente escuro, abafado e a música tocando em algum lugar. Lá dentro eu imagino as sombras que se acomodam, as lembranças do amanhecer e do perfume me embriagando. Aquele inverno, a chuva, a emoção, a loucura presente no amor entre dois. A chegada, as risadas, a praça repleta de flores e tons coloridos. Os dias em que apenas o carinho era o ingrediente. Espera: você está na minha frente e eu preciso te ajudar. Seu medo de viver, a agressividade, o desespero. Venha até mim. Quanto àqueles beijos, d e i x e para depois. A distân-

aquela rua, ele vai caminhando sem direção, mas leva n a bagagem interna, a recordação do grande acontecimento de minutos atrás, o fazendo acreditar no grande poder que Jesus exerce nesse planeta que abriga tantos. Nas entrelinhas dessa história, o meu amigo está cantando e deixa aqui sua mensagem de congratulação: “Eu vou seguindo, vou seguindo e estou feliz. Não tenha medo, tenha garra, brinque de ser atriz. Veja o sol que está prestes a raiar e se aqueça para a grande magia de amar. Vamos comigo e se livre do inimigo”. A razão dessa expressão eu ainda não decifrei, mas você, caro leitor, está livre para imaginar o que quiser e só não se esqueça: Nunca deixe de sonhar!

Sinceramente não sei o que pensar, refletir ou mesmo indagar. A transição apareceu e nesses momentos em que não se sabe para onde ir, a racionalidade camufla, as crenças ou mesmo virtudes se escondem e daí me pergunto se devo seguir ou continuar. Eu te vejo sorrindo, mas vejo também sua responsabilidade. Encontrome com o seu olhar, mas é preciso não se encontrar. Percebo seu porte elegante, sua maneira de enxergar a vida, o seu sorriso, a sua serenidade. Ah, a sua serenidade. Eu desafio o poeta a descrever sua magia. O seu fetiche. O que pensar perante uma figura dessas? Simplesmente não vejo solu-

cia, o brilho do céu; será frio ou calor? O que faz agora? Quando chegar em casa, não preciso esperar. A porta continuará fechada e a claridade não se fará presente. O quarto sem os raios do sol e um corpo queimando pela falta daquele abraço. É necessário se controlar e separar tudo isso. E nessa negritude em que me vejo você ainda está comigo. Concentração, uma palavra completamente utópica para o contexto inconstante. Confie em mim, mas nem tanto. Lembre de mim, e me busque. Os dias em que estarei aqui, os seus olhos vão me vigiar, me enlouquecer. Despedidas longas são como vidro: sensíveis demais para mim. Eu tenho pensado nos seus dizeres, na sua inteligência, no meu desejo em ser como você. O delírio está acontecendo e quando abro os olhos, ela continua relatando suas angústias. Continue menina. Faça-me retornar ao mundo real. E um arrepio acontece. Agora escuto, mas de repente, em uma fração de segundos, retorno ao seu cotidiano, mas porque a distorção? Onde estão os sentimentos e as risadas? Quantos anos aquela flor vermelha está nos esperando? Já não chove tanto. Nem faz aquele frio que nos unia.

Descontrolei-me internamente, mas ainda posso escutá-la. Penso nas aulas, na ética profissional, nos significantes, no sujeito barrado. Momentaneamente, tudo se clareia e faço associações. Levo-te a pensar. Faço-te viajares e te lembras de tudo (?). Não posso me conter e vou contigo. Só não posso te encontrar com ela também. Esses seus olhos castanhos fixaram nos meus. Recordei dos seus, não me contive. O nosso tempo está se findando; apenas alguns minutos para que eu te dirija até a porta. Está tudo bem. Desejo-te um verão maravilhoso. Você ri e vai embora. As sombras vão continuar comigo e virão também. Não posso te encontrar antes de voltar. Eu só quero chegar nesse quarto e esperar a flor vermelha desabrochar, porque tu chegaste. Entre, me pegue no colo e passe essa noite comigo. Querida, acredite que tudo ficará bem até nosso reencontro. Estarei na praça tomando sorvete esperando o pôr-do-sol, de frente com os olhos que me fizeram chorar por tantas vezes. Vá em frente e não tenha medo porque logo os dias tenebrosos passam e as nuvens pesadas trarão brilho. Desculpe se isso também me lembra ele.

Desilusão ção para o encantamento em que me envolvi. É engraçado que o personagem principal não está bem definido nessa história. No emaranhado de pensamentos, não se pode enxergar um só. Ninguém consegue perceber apenas um. Mas existem situações, como agora, em que se está confuso, perdido, eu diria. Quem sabe preparando-se para uma mudança mesmo. Ou talvez sendo direcionado a uma terrível frustração. O complicado aqui é que céu e inferno estão lado a lado. Engraçado também é ver meu simbolismo aflorado. Eu tenho medo de quedas, de riscos. Difícil não se encantar com seus traços perfeitos, esse mistério. Parece que tudo isso vem de encontro a mim. Eu me vejo aí. Enquanto escrevo, deli-

neio minhas mãos e lembrome das suas. De repente um arrepio. Não sei se é de frio. Lembrei daquele abraço que nunca ganhei. As cores estão se preparando para nós. Mas porque escrevo se você não existe? Não sei se alucino; se para minha calmaria, eu te invento. Essa música ao fundo. O som do saxofone está envolvendo aromas. Sou narcísica? Eu tenho medo do outro, ou melhor, eu tenho medo de você? Sem uma explicação coerente para esse relance, eu vou seguindo. Não tente entender tudo isso. Nem mesmo a poetisa seria capaz de desmembrar tanta informação. Mas venha, pegue minha mão, vamos viajar nessa loucura, sinta esse prazer, mas não se limite a si mesmo, porque você realmente não existe.


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AMANDA RIPPER @ En_femando?

@ Quentíssima...

Pois é, o sábado corria tranquilo para um ex-bancário de uma cidade vizinha, mas, de repente, sua testa começou a coçar... O interessante, pensou ele, “é que isso vem acontecendo com muita frequência nos últimos tempos...” Bem longe dali (o cara mora no centro de uma cidade da região) uma jovem mulher morena, que já “morreu” de amores por um médico de fora de tal cidade, estacionou sua moto debaixo de uma mangueira, quase à beira Rio, no loteamento perto do Campo de Semente. Será que ela esperava alguém? A velha paixão, ou uma nova? Com um pouco de criatividade e atenção, o leitor, observando o titulo deste tópico, poderá descobrir...

Uma linda mulher loira, com seus 27 aninhos, linda de viver, cujo marido ficava dentro do guarda-roupas e a obrigava a transar com outro na cama do casal, parece que cansou dessa história. Parece, não. Cansou mesmo. Motivo: Ela até que gostava de manter relações sexuais para o maridão ver, mas este, ultimamente, “embonecado”, andou formando o “trio” e não queria deixar sobrar nada pra ela... Daí, ela saiu de casa para ter a liberdade de escolher seus parceiros... Mas sempre dois de cada vez... Um fica dentro do guarda-roupa enquanto o outro... Depois o outro sai do guarda-roupa, invertendo as posições... Pior... O maridão “banca” o aluguel do “cafofo” e tudo o mais... Safadinha & quentíssima essa loira.

@ Poli_ ticando Tem gente por aí que se transveste de socialista pregando a geração de emprego e renda, isso no discurso, mas que na prática age totalmente diferente: é o caso da Fábrica de Cimento Mizu que eles tentam impedir de vir para Itaocara e que geraria cerca de 1.500 empregos. Esses “socialistas” foram denunciar ao IBAMA que no local existe uma caverna e um brejo muito rico e que os mesmos devem ser preservados. A verdade, porém, é que a tal “caverna” não passa de um buraco de tatu e o brejo nem sapo tem, apenas existem ali algumas sanguessugas, como muita gente é igual... Ah! Com relação à hidrelétrica, essa turma já perdeu as esperanças, já que esta já recebeu a primeira licença ambiental, mas essa gente não desiste das mentiras e agora dizem que o prazo para a construção foi prorrogado por mais 20 anos,mais uma vez mente... Ah! Coitados...

@ O Trio A cachorrada brincando de amor.... é a mãe natureza

@ Cu_rriculum

@ Gata por Lebre?

Pois é, uma mulher loira e fogosa, bonita e sensual, é mesmo um atrativo à parte pra homens que adoram um “bumbum” bem empinadinho. De tanto assim ser, a bela Amanda Atual já teve todos os homens que quis, do mais humilde ao mais orgulhoso. Segundo ela, “BD”, mulheres da família do seu ex-marido vivem com os cu_tuvelos arranhados, de tanto apóia-los na cama que é de concreto... Pois é...

Pois é, e essa é uma história que todo mundo sabe como iniciou e como terminou, mas o detalhe que se conta aqui talvez pouca gente saiba: Um certo cara conheceu uma mulher de outro estado numa circunstância bem esquisita, mas logo assumiu o relacionamento e casou-se com ela. Logo a seguir foi abandonado... Dia desses, “CL” foi visto com seu carrão estacionado na porta de uma empresa esperando uma bela mulher, morena e sensual, mas que, dizem, gosta do mesmo sexo dela... A história se repete!!!!

@ Troca-Troca Recentemente, um cidadão itaocarense perdeu sua mulher para outro e a sua casa, a que ele fez com imensos sacrifícios, foi junto. Durante algum tempo, o cara andou cabisbaixo pela cidade, sendo até motivo de piadinhas. Mas como há sempre um dia novo depois da noite escura, quando outro dia amanheceu, eu vi o tal cidadão, por sinal um cara fantástico, de braços dados com um monumento de mulher que trabalha no comércio local. Pô, o cara perdeu um teco-teco, mas ganhou um jato supersônico. Essa troca foi boa demais, mas será que ele tem aeroporto para esse jato?...

@ Língua de Trapo Quem anunciou aos quatro cantos da região que o concurso de Itaocara não seria sério, deve estar com vergonha de si mesmo: É que tal opositor ao atual governo fez e divulgou uma lista com cerca de 20 pessoas que passariam no Concurso por serem “apadrinhadas” de políticos importantes. Ninguém da tal lista passou... E agora, cara... Sua filha passou e será que ela foi apadrinhada?

Pois é, os anos passam, mas muita gente não aprende que segredo é para ser guardado, protegidos por sete chaves. Porém, aqui em Itaocara já é noticia o relacionamento amoroso três pessoas e já em vias de ser acrescentado mais um, quer dizer, tal grupo ficará formado por 3 homens e uma mulher simultaneamente. Convite pra isso não está faltando... Todo mundo é casado nesse trio e futuro quarteto...

@ Acd + Oq o gato faz Pois é, rola papo & rola papo por aí na região, fazendo surgir “fofocas” e “confissões” de todos os gêneros: dia desses uma lésbica estava se vangloriando de haver tomado uma linda loira (G) do marido dela. Segundo se comenta, as duas estão andando pelas noites da região de mãos dada no maior love. Há quem diga que as duas já até alugaram um apartamento em Aperibé. As alianças, “L” disse que já estão compradas, com nomes gravados e tudo...

@ Trânsito Caótico... Que o trânsito da cidade de Itaocara esteve caótico todo mundo sabe, principalmente nas ruas São José, Nilo Peçanha, Ponta da Areia e Cel. Pita de Castro e Nilo Peçanha, mas também é sabência geral de que o prefeito de Itaocara já mudou consideravelmente esse quadro com sinalizações, redutores de velocidade e semáforos, mas sofre resistência por parte de alguns interessados na anarquia do trânsito, inclusive alguns funcionários da prefeitura. Dia desses Amanda viu um deles estacionar seu carro na calçada do Banco Itaú, sem falar em outros acontecimentos em locais diferentes. Ah! O que aconteceu com o vigia que de certa repartição municipal que arranhou todo o carro do Sr. Gamarra, do Salão de cabeleireiro? Será que tem gente tão masoquista que adora sofrer com tal situação? Pelo visto, sim...

@ Nota Dez Quem está merecendo uma retumbante Nota 10 é o bancário IURY Guimarães Cidade, da Agência BRADESCO de Itaocara, por sua competência atenção que dá aos clientes do banco, quer sejam eles pobres ou ricos. Ele é de tradicionalíssima família itaocarense, do ex- Prefeito de Itaocara, Capitão Pedro da Cunha Cidade, e é filho de l Wolner Cidade, funcionário da CAPIL e de Elcimar, servidora da Prefeitura de Itaocara.


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Religião Conspiração Illuminati – Sociedades Secretas

Visão Illuminati sobre as teorias de conspiração (texto extraido do site: www. armageddonconspiracy.co.uk)

“A simulação é a situação criada por um sistema de sinais, quando se torna-se bastante sofisticados, bastante autônomo, de eliminar o seu referencial próprio e para substituí-lo por si mesmo”. - Jean Baudrillard Baudrillard nos diz que temos entrado hiper-realidade, por vezes, definido como o mais real do que real. Parece um conceito estranho, mas talvez possamos encontrar um bom exemplo na proliferação de teorias da conspiração. ‘RL’ – Real Life – é freqüentemente associado com acidentes, cockups, preguiça, incompetência, má sorte, circunstâncias imprevistas, as conseqüências não intencionais, coincidências … um miasma de bagunça, confusão, desordem, caos, desconexão. Causa e efeito existe, mas não de uma maneira simples e satisfatória. As pessoas não gostam do real sem adornos. Estamos sempre à procura de padrões que fazem sentido: fácil de entender causa e efeito. Mesmo quando olhamos para as nuvens, imaginamos que estamos vendo contornos definitivos (como rostos ou animais) ao invés de bolhas amorfas. Nós não podemos ajudar a nós mesmos – nossas mentes estão ligados dessa maneira. Quando não podemos encontrar uma causa e efeito óbvio, ficamos perplexos. Mesmo em dificuldades. Mas a nossa

ansiedade é relativamente fácil de curar. Nós simplesmente inventar uma causa e efeito e impô-la sobre a situação problemática. A maior causa e efeito, podemos conjugar, mais felizes somos. Nós sentimos que estamos a compreender o mundo. Resistimos a noção de que a verdade, de uma forma que podemos compreender, não é por aí. Deve haver algum padrão compreensível de causa e efeito que explica tudo. Digite teorias da conspiração. Nada é por acaso. Nada é um cock-up. Não há nutters solitário com rifles de alta potência. Os loucos não fazem coisas loucas. Em vez disso, tudo é racionalizado, colocar em um agradável, a casa arrumada e amarrada em um lindo arco-de-rosa. The Giftwrapped parcel é apresentado ao mundo e todos os acenos e sorrisos, porque agora o mundo faz sentido. Sanity restaurado. Tudo tem um motivo sensato. Claro, pode haver muitos fatos inconvenientes que não suportam as várias teorias da conspiração. Mas não é aqueles que estão sobre a conspiração que fabricam esses “fatos”? Seis milhões de pessoas morreram no Holocausto. ‘Quem disse? ” que negam o Holocausto perguntar. “Os judeus dizem: ‘é a sua resposta. Por quê? Para promover uma agenda sionista. E não são os judeus secretamente controlar o mundo? Se não nós dissemos isso no segredo dos protocolos dos Sábios de Sião? Aqueles eram

falsos, é claro. Mas por quem? Bem, pelo Sábios de Sião, naturalmente, para disfarçar a astúcia verdade. Para dizer a verdade da “conspiração judaica” é, de acordo com os negadores do Holocausto, a ser acusado de acreditar em uma “falsificação comprovada”, que não foi forjada em tudo, mas deliberadamente distribuído como uma falsificação simulada. Hoje em dia, ninguém pode discutir a “conspiração judaica” por medo de serem marcados anti-semita, e ingenuamente e perversamente aceitar falsificações … que era toda a questão da falsificação, em primeiro lugar. Exceto, como observou, não era uma falsificação, mas apenas uma simulação de uma falsificação. O gênio por trás desta conspiração! Bem, isso é como algumas pessoas vêem isso, e não há nada que você possa dizer ou fazer para mudar as suas mentes. E mesmo a tentar é demonstrar que você é parte da conspiração. Existem aqueles que afirmam que os fatos possam dissipar as teorias da conspiração. Que planeta essas pessoas estão vivendo? Como Nietzsche disse, ‘Não há fatos, apenas interpretações. ” Ele poderia ter vindo acima com uma formulação ainda mais radical: “Não há fatos, apenas interpretações.” Fatos há muito que deixou de ser objetivo, as coisas reais. (Eles não são, afinal, mas os sinais elétricos no cérebro

humano, em qualquer caso, assumindo que aceitar os fatos da ciência.) Facts, agora temos consciência, são crenças. Eles podem ser utilizados para apoiar qualquer coisa. As pessoas têm crenças religiosas, precisamente porque os “fatos” são tão maleáveis. Você pode escolher o seu próprio de todos aqueles em oferta. Você pode ignorar todos os fatos que você não gosta. É uma condição de fé. (Was Jesus Cristo, o Filho de Deus? O Filho do Homem? Será que ele levantar pessoas da morte e da ressurreição dos mortos mesmo? São estes factos? Ou será que Jesus Cristo realmente Yosef ben Yehoshua, e não fazer nenhum milagre e foi um ser humano comum? Será que ele ainda existe?) Teorias conspiratórias operam no mesmo território. Estes são sistemas de crença também. Nada pode superá-los. Na verdade, é uma previsão da teoria da dissonância cognitiva de Festinger, quanto mais conclusiva as crenças das pessoas são refutadas o mais provável que muitas dessas pessoas são de redobrar a sua fé em suas crenças negadas. Você vê, tudo é hiper-real. As teorias conspiratórias, como as religiões, oferecem muito mais emocionalmente explicações satisfatórias. Eles fecham o grande, assustador, questões abertas. Quem, além de pessoas racionais, quer acreditar que um motorista embriagado em um túnel de Paris matou Diana Spencer? Seus seguidores não vai aceitar isso. Assim, todos

os granizo elaborar a teoria da conspiração. Ela morreu por razões específicas, de uma agenda racional – e não por causa de algum acidente de carro barato e vulgar, do tipo que acontece dezenas de vezes por dia em todo o mundo. Não, isso simplesmente não funciona. Os pensadores dinossauro que escrevem livros de teorias “refutando” conspiração melhor cair na real. Ou melhor, hiperreal. Seus fatos ridículos foram extintos há muito tempo, admitindo que já existiu em primeiro lugar (que eles não fizeram.) Não há nenhum ponto em discutir a veracidade ou não das teorias da conspiração. É tão inútil como tentar refutar as religiões. Os fiéis costumam dizer: ‘Mas você não pode provar que Deus não existe. ” Eles nunca dizer o que eles aceitam como prova. E, na verdade, eles aceitariam nada. Mesmo jogo com os teóricos da conspiração. Evidentemente, todos nós estamos familiarizados com a conspiração primeiro humano – quando a primeira mulher falou ao primeiro homem para roubar uma maçã de uma árvore especial: a Árvore do Conhecimento. Os fatos nunca ficaram no caminho dessa conspiração, não é? Conspirações, Espiritismo, Et’s – Reflexões de Mary Roots “Texto sobre Conspirações, Espiritismo, Et’s por Mariana” Depois que vi um doc que falava do 11 de setembro (acho que foi ... Crise Mundial – Conspiração Illuminati!

2012 – Uma Grande Mudança de Consciência vai acontecer a partir de 21 de dezembro de 2012,com a união da águia e do condor... Uma antiga profecia, compartilhada pelo povo nativo por todas as Américas, diz que quando a Águia da América do Norte e o Condor da América do Sul se unirem, o espírito da paz despertará na Terra. Após esperar por milênios, muitos povos nativos acreditam que o momento é agora. Os Incas avaliavam o tempo em ciclos de 1000 anos, e criaram dois períodos de 500 anos, um de escuridão e de dificuldades, seguido por 500

anos de luz e de progresso. O povo Andino acreditava que uma era de escuridão está dando prioridade a um período de 500 anos de luz. Os Astecas acreditavam que estamos na Era do 5º Sol. O povo Hopi do sudoeste da América diz que estamos no 4º Mundo, ou na 4ª encarnação da Terra. Os antigos Maias eram obcecados com o tempo, avaliando inúmeros ciclos repetitivos do tempo. Sua Longa Contagem começou em

3113 A .C. e termina em 21 de Dezembro de 2012. Seu calendário não termina em 2012; ele simplesmente restaura para começar outra Longa Contagem. Isto é como o velocímetro do seu carro, girando até 000000 para começar novamente.As pessoas antigas em todos os lugares observavam os céus e estavam atentos à revelação dos padrões mais importantes. Eles percebiam o tempo como cíclico, padrões sem término e que se repetiam. Deste modo, a sua perspectiva diverge da nossa perspectiva mais linear, onde nós calculamos tudo, incluindo o tempo como tendo um início, meio e fim.

Em 21 de Dezembro de 2012, o curso eclíptico do sol, atravessa o plano equatorial da Via Láctea em um padrão em forma de cruz, que os antigos Maias reconheciam como a Árvore Sagrada. É um alinhamento galáctico entre o nosso sol e o dentro de nossa galáxia. Alguns dizem que isto representa uma aceleração do tempo. Devemos nos lembrar de que um calendário é apenas um instrumento de rastreamento por longos períodos de tempo, como um relógio de pulso rastreia ciclos menores de tempo. Depois de ter participado de conferências relacionadas ao tema, conversado com

pessoas nativas, conversado com os meus próprios guias espirituais, e lido livros sobre o 2012 dos quais há inúmeros eu compreendi o calendário Maia como um mapa para as mudanças na consciência. Nós estamos mudando de sermos meramente seres da terceira dimensão constrangidos pelo tempo e pelo espaço para sermos humanos verdadeiramente multidimensionais, onde poderemos ter uma experiência mais holográfica ou quântica que está além do tempo. Colocado de uma forma mais simples, o calendário está indicando o término da velha consciência e o início da nova.


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20 de Abril de 2012

País/Mundo

SUS gastou com mortos R$ 14,4 mi, diz TCU “Fraudes. Auditoria do Tribunal de Contas da União identificou cerca de 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País” O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para custear procedimentos de alta complexidade e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante a internação, foram pagos. O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos distintos do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, alterando, assim, a data dos procedimentos. Os casos somente foram identificados por causa da incoerência entre datas dos procedimentos e da morte dos pacientes. Por isso, o relator do processo, ministro José Jorge, alerta que o problema pode ser ainda maior, porque não são considerados dados de pacientes que sobreviveram. ‘Existe uma clara possibilidade de que casos semelhantes tenham ocorrido, mas não detectados’, avalia. Hospitais apresentaram uma justificativa para a cobran-

ça. Segundo eles, isso ocorreria em razão da entrega antecipada de medicamentos em locais distantes, onde a troca de informações é demorada. Isso faria com que, muitas vezes, a notícia da morte do paciente demorasse a chegar ao serviço de saúde. ‘Essa justificativa pode explicar parte das ocorrências verificadas, mas não a sua totalidade’, disse Jorge. Para ele, os dados reunidos na investigação feita mostram haver também casos pontuais em que há indícios de cobranças indevidas. A diretora do departamento de regulação, avaliação e controle de sistema do Ministério da Saúde, Maria do Carmo, afirmou que as recomendações do TCU já são adotadas pela pasta. ‘O sistema de AIH (autorização de internação hospitalar) é antigo. Criamos de forma sistemática amarras para evitar fraudes. Mas, como em todas as áreas, embora o sistema seja permanentemente aprimorado, há o componente humano, a criatividade das pessoas que estão dispostas a fraudar’, afirmou. Ela também afirma que, além de ferramentas no sistema, o SUS prevê a atuação de supervisores hospitalares, servidores encarregados de checar a veracidade das informações prestadas pelos prestadores de serviço. De acordo com a diretora, o caso identificado pelo TCU não é inédito. ‘O Denasus já identificou prática semelhante. Para esses casos, há punição prevista para os infratores.’ Alteração. Diante da fra-

Jose Luis da Conceição/AE-6/5/2005

gilidade do sistema, o TCU recomendou à pasta e ao Departamento de Informática do SUS a adoção de ferramentas que impeçam a modificação do período de internação e o alerta no caso de cobranças serem feitas em período posterior à morte do paciente. No acórdão, publicado na semana passada, o TCU fixa prazo de seis meses para que o ministério preste informações sobre as providências que serão adotadas. Depois de coletados os números gerais, a auditoria investigou hospitais de Fortaleza (CE), Aparecida de Goiânia (GO), Belém (PA), Recife (PE) e Campina Grande (PB). Os

municípios avaliados terão de apresentar em 120 dias providências para que erros sejam reparados. O TCU também determinou o ressarcimento de pagamentos indevidos. PARA LEMBRAR Medicamento também foi alvo Outra irregularidade envolvendo o nome de pessoas mortas foi identificada, em novembro de 2010, pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Na ocasião, o TCU constatou que farmácias credenciadas no programa Aqui Tem Farmácia Popular, do governo federal, venderam remédios para pelo menos 17.258 mortos, desviando, no mínimo, R$ 1,7 milhão.

Em auditoria feita por amostragem, o tribunal verificou que alguns supostos compradores de produtos a preços 90% mais baixos que os do mercado constavam do Sistema de Óbitos do Ministério da Previdência havia mais de dez anos. O TCU constatou outro problemas: falta de nome do cliente na receita; divergência entre o registro do médico no Conselho Regional de Medicina (CRM) e o apresentado no Sistema Autorizador de Vendas; e assinaturas diferentes do mesmo comprador no cupom. O relatório responsabilizou o Ministério da Saúde por falha na fiscalização.

OPERAÇÃO LEI SECA PARTICIPA DE COMEMORAÇÃO NO ACRE Assessoria de Imprensa do Estado do Rio Ações do Rio de Janeiro foram apresentadas aos agentes no aniversário de um ano da operação acreana, que já adotou medidas do modelo fluminense A Operação Lei Seca, da Secretaria de Estado de Governo, foi à convidada especial no aniversário de um ano da Álcool Zero, campanha que alerta sobre a importância de nunca dirigir depois de beber no Acre. Representantes do programa do Rio de Janeiro

participaram das comemorações em Rio Branco, nesta quinta-feira (29/03). Em palestra aos agentes da Álcool Zero, no Teatro Plácido de Castro, a equipe da Operação Lei Seca mostrou como funcionam as ações no Rio e os seus aspectos operacionais, administrativos e logísticos. O modelo fluminense já vem servindo de exemplo para o trabalho no Acre. Desde que a comitiva acreana esteve no Rio para se reunir com a coordenação da Operação Lei Seca, em janeiro, algumas medidas

foram adotadas no estado como os blimps (balões), as viaturas adesivadas e até o slogan “Colabore”. A Álcool Zero também passou a seguir o modelo de integração de vários órgãos como acontece no Governo do Rio, onde as ações contam com agentes da Secretaria de Governo, Polícia Militar e Detran. - Durante a solenidade de comemoração, apresentamos aos integrantes da Álcool Zero e também às autoridades do Acre como funciona nosso trabalho no Rio de Janeiro. Eles já

alcançaram bons resultados, conseguiram reduções significativas no número de acidentes e querem incrementar ainda mais as ações. As operações deles agora são muito parecidas com as nossas. O governador Tião Viana nos agradeceu a ajuda. É estimulante servir de exemplo e trocar experiências com outros estados – afirmou o coordenador da Operação Lei Seca, major Marco Andrade. Os representantes da Operação Lei Seca também acompanharam a realização de uma blitz noturna

no Acre. E os agentes da Álcool Zero ainda puderam saber mais sobre o trabalho de conscientização feito pela equipe de cadeirantes no Rio, que foi relatado por um dos integrantes da Operação Lei Seca. Diversas comitivas já vieram ao Rio buscar a fórmula de sucesso da Operação Lei Seca. Programas semelhantes já foram implementados pelos governos de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais e Rondônia. Outros oito estados estudam formas de replicar o programa do Governo do Rio.


20 de Abril de 2012

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Um Sonho de Cinema *Júnior Silveira Um filme tem o poder de transformar, de curar, de causar uma revolução nas emoções, sentimentos e pensamentos de um individuo. Quando assistimos a um filme e nos entregamos a tal experiência, estamos diante de inúmeras possibilidades que podem causar impactos importantes em nossas vidas. O maior poder do cinema está na força de identificação do público com a obra cinematográfica, pois quando assistimos a um filme nos identificamos com personagens, enredos, dramas, às vezes comparando o “final feliz” com a nossa própria vida. Tudo isso nos faz refletir profundamente sobre nossa personalidade, nossas emoções e até mesmo nosso papel no ambiente em que estamos inseridos. São essas reflexões que, de fato, movem as nossas vidas, dado que são os questionamentos que nos fazem buscar as soluções e os caminhos a seguir. Um filme pode ser comparado a um sonho, pois em ambos experimentamos sensações que nos permitem refletir sobre nossas vidas, nossas angústias e nossas escolhas. Pesquisas afirmam que, quando sonhamos, o cérebro entra num período em que revive acontecimentos. A função do sonho é nos proporcionar a experimentação de soluções para os problemas e preocupações e, até mesmo, reavaliar sentimentos e acontecimentos. Sonhar é como vivenciar um filme, pois nos faz pensar, rir, chorar, sentir medo, reviver e relembrar. Ao acordar, lembramo-nos do sonho e passamos a refletir sobre o que sonhamos; passamos a reelaborar o significado do sonho, levando em conta as nossas experiências pessoais. Um filme proporciona as mesmas emoções e sensações, como se vivêssemos nossa vida dentro de outra perspectiva. Quando se faz uma reflexão entre o que se assiste e o que de fato se vive, um paralelo entre a ficção e o real, é natural se colocar no lugar dos personagens, assim como colocar

as soluções e o “final feliz” como expectativas na sua própria vida. Numa sociedade tão violenta e de degradação de valores, o sonhar tem perdido espaço. Com constantes “más notícias” e instabilidade familiar e social, uma criança pode ter, em vez de sonhos, pesadelos que afetam gravemente sua vida, tornando-a uma criança introspectiva, limitada e cheia de medos. Na área educacional, o que tem se proposto é o uso das novas e modernas linguagens para proporcionar à criança experiências e vivências que contribuam para sua formação enquanto cidadã. O cinema tem forte influência no despertar do senso crítico e do olhar da criança sob o ambiente no qual ela se encontra, uma vez que, como exposto anteriormente, dá oportunidade a uma reflexão profunda do indivíduo. O uso das linguagens cinematográficas é uma forte e potente ferramenta para produzir “bons sonhos”, é a oportunidade do aluno “sonhar acordado” e vivenciar um filme fazendo uma reflexão. Esse momento beneficiará o desenvolvimento da criança, estreitando a relação desta com sua realidade, além de permitir o despertar do olhar do aluno sobre ele mesmo. O cinema traz como resultado o reflexo do ser, reflete para o próprio aluno o que ele é, o que ele quer ser e o que ele pode vir a ser. Fazer da sala de aula um estúdio de cinema é trazer para a escola meios de combater problemas encontrados numa instituição de ensino no que diz respeito ao comportamento e à socialização do aluno. O cinema proporciona que o aluno “saia do sonho” e pratique em sua vida princípios que o torne um ser humano melhor, com olhar voltado ao próximo e à sociedade, dedicando-se à família e aos amigos e interessando em se desenvolver até o tão esperado final feliz. *Júnior Silveira é Pedagogo, formado em Artes Cênicas; atua como Mediador de Formação em Cinema e Teatro da empresa Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br) no município de Votorantim, São Paulo.

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Economia SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO:

O DESAFIO ESTÁ EM CAMPO! Por Ana Paula Arbache. No momento em que o tema da sustentabilidade move decisões políticas, como caso do Código Florestal, bem como discussões globais, por meio da Conferência da ONU Rio + 20, em junho deste ano no Rio de Janeiro, o Programa de Formação em Gestão Sindical e em Gestão de Pessoas no Segmento Rural, coordenado pela Federal da Agricultura do Paraná, abre uma janela de oportunidade para dialogar a respeito da temática: sustentabilidade ética, social e ambiental no campo, que foi foco do curso de ética empresarial ministrado pela Prof. Dra. Ana Paula Arbache, e os frutos dos debates gerados no curso estão expostos nas ideias que seguem. Neste debate, consideramos a sustentabilidade como um conceito maior, no qual estão inseridas as abordagens ética, social e ambiental. A pauta esteve centralizada no desafio de aliar desenvolvimento econômico à necessidade de maior gerenciamento dos recursos naturais disponíveis no planeta, deixando um legado positivo para as gerações futuras. Este desafio é complexo: crescer economicamente, mas de modo sustentável! Para apoiar o desenvolvimento na área rural e garantir, simultaneamente, as orientações para um mundo mais sustentável, uma das chaves para desvendar este desafio está na capacidade de geração de parcerias e integração dos diferentes agentes que compõem o agronegócio. O fortalecimento de parceiros institucionais, sejam governos locais, cooperativas, sindicatos, associações técnicas e comunitárias, institutos de pesquisas, universidades, programas empresariais e institutos internacionais são importantes aliados neste caminho.

Pois bem, o papel destes diferentes agentes é o de encontrar os melhores cenários para enfrentar os problemas que podem afetar o agronegócio, quer sejam: os efeitos do aquecimento provocado pela emissão de gases de efeito estufa e a elevação da temperatura no planeta, reduzindo com isto, a produtividade na agricultura; a gestão do espaço rural, que deve compatibilizar a produção de alimentos e favorecer a agroenergia; a necessidade de fortalecer a agricultura familiar, favorecendo a qualidade de postos de trabalho no campo e a renda familiar; o gerenciamento da cadeia produtiva para minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente e garantir alta produtividade do solo em longo prazo; o monitoramento da chamada “pegada hídrica”, “pegada de energia” e “pegada de carbono” no processo produtivo; e a promoção do crescimento, sob o lema “crescer mais com menos”, otimizando os espaços produtivos e utilizando técnicas inovadoras em todo o processo. Como se percebe, é preciso mais que boa vontade para sobreviver frente a estas questões. O que se propõe é uma gestão profissionalizada e inovadora, capaz de aliar as especificidades do agronegócio no presente e no futuro, às práticas sustentáveis. Pontos importantes devem ser trazidos à tona, para direcionar as ações no segmento rural, como o uso sustentável da biodiversidade, os conhecimentos de biotecnologia, o desenvolvimento de agricultura orgânica e agroecológica, o fortalecimento da agricultura familiar com vistas à inclusão de geração de postos de trabalho e maior qualidade de vida no campo, extinção do trabalho escravo, o uso de novas técnicas para preparação do solo,

plantio e colheita, como também no processo de armazenamento e distribuição logística dos produtos e o gerenciamento da rastreabilidade e certificação dos produtos, garantindo com isto, a potencialização da comercialização interna e externa. De fato, o que se percebe é a necessidade de avançar na promoção de ações mais estratégicas e integradas no setor do agronegócio. Além de sair do amadorismo, é preciso modernizar as práticas no agronegócio aliando-as à pesquisas inovadoras ao processo produtivo. É relevante posicionar e valorizar a agricultura familiar, gerenciar o todo o processo produtivo garantindo a biossegurança dos alimentos e, acima de tudo, estabelecer parcerias capazes de responder a este cenário complexo que nos é apresentado. Em um mundo vivido entre situações opostas, o desafio do agronegócio, principalmente no Brasil, se instala com força. Em uma ponta temos que abastecer o mundo de alimentos, seja para famintos, ou para consumidores conscientes e exigentes a respeito da nutrição humana e da sustentabilidade ética, social e ambiental no campo. Na outra ponta, está a urgência de dar suporte a disseminação de energias renováveis – agroenergia - como o biocombustível. No centro, para equilibrar esta balança, estão as diretrizes sustentáveis. Não há fórmulas mágicas para vencer o desafio. O que há é a necessidade de uma maior profissionalização do gestor rural, bem como, daqueles que fazem parte dessa cadeia produtiva. Aqui está o grande desafio a ser vivido pelo agronegócio, estabelecer este equilíbrio, gerando oportunidade, crescimento e superação para o sucesso em cenários futuros.

PROJETO DE LEI DE 27 DE MARÇO DE 2012 AUTORIZA ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL PARA CONSTRUÇÃO DA ACADEMIA MUNICIPAL DE SAÚDE O P R E F E I TO D O MUNICÍPIO DE ITAOCARA, Estado do Rio de Janeiro, Faço saber que a Câmara Municipal de Itaocara aprovou e eu Sanciono a seguinte Lei:

ART. 1º- Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a abrir crédito especial de até R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), para fins de construção da Academia de Saúde, e criar o Programa de Trabalho nº. 0038, o Projeto nº. 062, no Fundo Municipal de Saúde. A RT. 2 º - O s r e c u r sos para apresente Lei correrão por conta de anulação parcial de re-

cursos do Orçamento Vigente. ART.3º- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir desta data, revogadas todas as disposições em contrário. PREFEITURA DE ITAOCARA, em 27 de março de 2012. ALCIONE CORREA DE ARAÚJO PREFEITO


Quando José Romar assumiu a Prefeitura de Itaocara em 1993, no seu segundo mandato, a Beira-Rio de Itaocara, onde hoje se localizam os quiosques, estava completamente abandonada, um verdadeiro depósito de lixo. Com a genialidade de suas idéias, Romar já no primeiro ano desse mandato, começou a esboçar a idéia de um melhor aproveitamento daquele espaço fisco que, fora o abandono da margem do Paraíba, tinha um visual mágico e espetacular: a Serra da Bolívia, a Ponte Ary Parreira, as águas corredeiras ou mansas do Paraíba, as ilhas, as garças sobrevoando o rio, o perfume das flores silvestres que vinha com a brisa que soprava do rio, o Luau, o Monumento à Matemática, as serras dos municípios vizinhos, os pássaros cantando nas palmeiras, flamboyants... E Romar pensava neste desperdício todo, nestas belezas não contempladas pelo povo... Daí, a idealizar um Parque que pudesse servir de lazer e ter uma praça de alimentação, o passo foi bem pequeno: de papel e lápis nas mãos, conjugados com sua competência e criatividade, os primeiros riscos apareceram e foram crescendo na prancheta do arquiteto Jorge Figueiredo até tomar suas definitivas formas - as formas das construções e dos jardins que duraram o tempo do seu governo, além de uma cabine de telefone público. Primeiro, o nome seria Parque da Cidade depois, com a morte do jovem Pedro Eugênio de Oliveira Sardinha, em

quiosques: a praça abandonada, a construção, a primeira remodelação e agora a terceira que se inaugura em 2008. São 15 anos e um mês de história! Fotos: Chico Marra, Crédito Obrigatório

Quiosques de Itaocara- Uma história... Página 08 NOROESTE NOROESTE NOTÍCIAS

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Cida


sua homenagem, deu-se o seu nome, isto é, “Parque Pedro Jorge de Oliveira Sardinha”, com direito a inauguração e placa identificadora, isto em 02 de fevereiro de 1996. Mas o nome, embora ainda seja oficial, não pegou muito bem entre o povo, este preferindo chamá-lo de “Quiosques”. A freqüência era fantástica na ocasião: os jovens e adultos do município compareciam e se deliciavam com tanta beleza, magia, funcionalidade e, além disso, ainda levavam seus filhos menores para andar de “patinete”... Mas tal atrativo não era privilégio dos itaocarenses eis que, atraídos pela fama e pela beleza ímpar, vinham muitas pessoas de outros municípios. Afinal, nenhuma outra cidade tinha um espaço igual e a novidade era por demais atraente. Depois, por culpa do tempo e pelo acostumar-se das pessoas, a “novidade” se foi esvaindo, fato que legou o novo governo, o governo Manoel Faria, a lhe dar novo visual, com novas cores e modernos toldos e banheiro público, suprimindo alguns canteiros para aumentar a área de circulação e colocação de palco para shows. Tais medidas revitalizaram os “quiosque” e essa performance durou algum tempo, mas depois que um novo esvaziamento teve início, o prefeito Manoel Faria, no ano 2002 e no final de 2007, resolveu reformá-lo dando-lhe um revigoramento especial e hoje os “quiosques”, graças a esta iniciativa da Prefeitura, volta a ser “point” obrigatório da sociedade itaocarense e dos municípios vizinhos. Para se ter uma idéia da mudança, a “Ilha” veio para terra firme à margem do rio Paraíba, nos quiosques. A seqüência fotográfica de Chico MARRA mostra, as diversas fases dos NOROESTE NOROESTE NOTÍCIAS

O genial Geter Lannes, um dos mais íntegros inteligentes homens que conheci, acompanhou de perto todo o Projeto de Construção Quiosques, Gabinete que era Alcione, dos Secretário de como ObrasChefe e Dr.deGetter doLannes, Governo Chefe José Romar. Saudades eternas, dos dois .... de Gabinete, o início...

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História

Síntese da História Política de Itaocara (Ensaios) Chico Marra ...E Deus fez a terra, as matas, os animais, os pássaros, os cursos d’água... os rios Negro e Paraíba, o ribeirão das Areas, a água subterrânea... Deu-lhe lindas e perfumadas flores, o céu mais azul, as maiores estrelas e uma lua inigualável, principalmente a cheia... Quando vagueia pelo espaço num desfile encantado e, depois, vai dormitar nos braços da serra da Bolívia, após beijar as águas claras do Paraíba. Cachoeiras, cavernas. E não esqueceu da fertilidade das terras... e nem da beleza impar de todo o seu contexto. Depois, no sétimo dia, Deus, olhando a divina paisagem, decidiu: aqui vai ser fundado o embrião do município de Itaocara! Para executar essa tarefa, o escolhido foi o Frei Thomás de Civita e Castela, da ordem dos Capuchinhos, e havia uma razão muito especial para tal escolha: o Frei, além de ser um religioso de escol, o que era preciso para conduzir a catequização indígena e formar a religiosidade itaocarense, ainda detinha avançados conhecimentos de arquitetura, o que veio a permitir o traçado geométrico do pequeno burgo nascente... E assim os homens, os ditos civilizados, foram chegando à “terra prometida”. Bem antes, muito antes, de Frei Thomás extasiar-se com a beleza impar da paisagem composta pelo céu azul, o verde das matas, as águas claras do Paraíba, a serra da Bolívia e o andar elegante e plumático da índia Puri, tudo visto de onde hoje se situa a praça Cel. Guimarães, onde os índios construíram a igreja de São José de Leonissa. Primeiro, os aventureiros, colonizadores e desbravadores dos sertões. A nova população vinha de todos os lados: da Terra Mãe, dos municípios vizinhos, de Friburgo, para dedicar-se às lavouras de café, criação de gado, extração de madeira ou, como os libaneses, para mascatear ou fixar-se no comércio. Depois, com a fixação do homem à nova Terra, foram surgindo os itaocarenses de nascimento. Por amor e fi delidade à história, não se pode fazer nenhuma síntese ou ensaio sobre a política itaocarense

de hoje sem que antes se viaje pelo “trem” do passado do Itaocara embrionário, pelo túnel do tempo, inclusive nas imemoriais épocas em que as tribos indígenas, os primeiros políticos, habitavam suas terras, ressalvando-se, porém, que embora o atual município de Itaocara tenha passado por vários estágios administrativos como Aldeia da Pedra, Curato da Aldeia da Pedra e Freguesia de São José de Leonissa, épocas em que tanto a administração “pública” quanto a “política” eram, a rigor, religiosas, apesar de que, em certos períodos já se carreavam os votos dos eleitores da Aldeia da Pedra, exceto os das mulheres (mulher não votava), para São Fidélis, onde, inclusive, a “nova terra” teve representante na Câmara de Vereadores. A verdadeira política, na concepção de disputa eleitoral organizada por um Tribunal, de cunho estritamente local, teve início com a Emancipação Político- Administrativa ocorrida em 28 de outubro de 1890, quando Itaocara deixou de ser território dominado pelo município de São Fidélis de Sigmaringa, para ter vida própria, apesar de não ser, de imediato, Comarca, como acontece ainda hoje com Aperibé, que pertence à Comarca de Pádua... Assim, diz a história, com a Emancipação em 28 de outubro de 1890, data da criação do município, fato ocorrido através do Decreto nº 140, assinado pelo governador Portela,da mesma data, a administração do novo território ficou a cargo de Intendentes, que não eram eleitos pelo voto popular e sim nomeados pelo governador da província. O primeiro deles foi o Dr. João José de Sá, que governou de 1890 a 1891. O segundo e último foi José Joaquim da Cruz Braga, que governou de 1891 a 1892, quando, neste último ano, foi organizada a Câmara Municipal e passando para o presidente desta a competência para administrar, acumulando-se as funções legislativas e executivas. Foram 14 (quatorze) os presidentes da Câmara que exerceram essa dupla função. O primeiro deles foi o Coronel José Ferreira Guimarães, de1892 a 1894 e o último foi o Capitão José Dias, de 1918 a 1921.

O principal fator que levou a emancipação de Itaocara foi, sem dúvida, o imenso prestígio adquirido pelo “Club Republicano de Estrada Nova”, que fora fundado em 14 de julho de 1888, que tinha como diretoria Coleto da Silva Freire, presidente; Dr. Aurélio da Silva Araújo, vicepresidente; Alfredo Barbosa Toledo, secretário; Eduardo Xavier Vahia de Abreu, tesoureiro e José Lourenço Belieni Júnior, procurador. Com a tripartição dos poderes também no âmbito municipal (Executivo, Legislativo e Judiciário, independentes entre si) a administração passou a ser exercida por um prefeito municipal, sendo o primeiro deles o Cel. Antônio da Silva Pinto, em 1922 e o último, o atual, o Dr. Manoel Faria. Neste período, de1922 a 2001, Itaocara teve 42 (quarenta e dois) prefeitos, alguns por mais de uma vez. Itaocara sempre foi um município de partidos fortes: UDN (Otílio Pontes, Genésio e Romeu Alves, Olga Poubel, Altevo do Valle e Silva, Erani de Castro, Dr. Hellis Figueira, Dr. Péricles Corrêa, Prof. Nildo Caruso Nara, Elias Abbud, Moisés Gama, Elias de Carvalho Gama, Johenir Viégas, Gamaliel Borges Pinheiro, Thomás de Carvalho Gama, Orlando do Couto, Altir de Oliveira Pinto, Nico Alves, Siqueirinha, Juca Rohém, Manoel Cabral de Resende, etc); PTB ( Vicente Pinheiro Júnior, Dr. Pinheirinho, Pedro de Souza Coelho, Hernani Campany, Dr. Eduardo Scisínio Dias ,Neném Lopes, Padre Saraiva, José Francisco da Rocha, Paulo Brito, Dr. Antônio Pinheiro, João Monteiro de Figueiredo, Marino Coelho de Ornelas, José Scisínio Bucker, Walter Cidade, Banier Barros, Albano Maia, Dr. Adalberto Caldeira Dias, Dr. Antônio José Waghabi, Dr. Carlos Alberto Rodrigues, Matozinho Pinheiro, etc), e PSD (Dr. Carlos Moacyr de Faria Souto, Octávio Caetano da Silva, Arthur Teixeira, Sebastião da Penha Rangel, Synval Toledo, Elias Saly, Alberto Laranja, Jayme Queirós de Souza, Ataliba Marinho, Manoel Vieira de Melo, Augusto José Pires, Nicola Francisco Nicolau, etc) e que antes da Revolução de 1964, travaram homéricas lutas

eleitorais. Depois nasceram outros partido como, por exemplo, ARENA, PMDB e PDS. Hoje a Terra Itaocarense tem quase todos os partidos existentes no Brasil: PL, PTB, PSDB, PMDB, PSB, PV, PSC, PPB, PFL, PMN. Inicialmente, o Poder Legislativo era composto de 13 vereadores, depois este número passou para 11 e hoje são nove as cadeiras ocupadas pelos Edis. A história política itaocarense registra uma certa predominância de eleição de prefeitos oriundos de Jaguarembé: Capitão José Dias, Alcebíades Carvalho, Elias de Carvalho Gama, Genésio Maurício de Aguiar (duas vezes), José Romar Lessa (duas vezes), e Manoel Faria, este proprietário da Fazenda Serraria e de terras em Ponto de Pergunta. Curiosamente, Manoel Faria (PPB) nunca havia militado na política itaocarense e, inclusive, o seu título eleitoral foi transferido de São Sebastião do Alto para Itaocara para poder ser candidato, sendo eleito numa eleição em que seus adversários eram, José Romar (PSC/ PT/PDT/PSB) e Gilberto Cabuqueiro (PV). Durante todo esse período os políticos itaocarenses têm carreado para o município algum progresso e dentre tantos benefícios, pode-se citar, por exemplo, a iluminação elétrica de Itaocara, Batatal, Laranjais, Portela , arborização de ruas e praças , além de construir o belíssimo coreto “art nouveau” da praça Cel. Guimarães (Pref. Raul de Carvalho); a construção da Ponte Ary Pareira, da sede da Prefeitura (hoje Biblioteca Pública) no governo do prefeito Alcebíades de Carvalho; a construção dos monumentos Moisés, Diana Caçadora, Adão e Eva, Patápio Silva, Concha Acústica; Piscina Pública; Praças da Geografia, Matemática, Ciência, Estados Unidos da América, Hipódromo, Dancing, Museu, Campo de Aviação, Orquidário, Aquário, Campestre do Povo (Dr. Carlinhos, prefeito por duas vezes); a abertura de estradas rurais, construção de prédios escolares e de postos de saúde, saneamento das finanças públicas (Prefeitos Dr. Péricles Corrêa da Rocha/Genésio Maurício de Aguiar/ Elias

de Carvalho Gama; Joaquim Soares Monteiro (escolas, postos de saúde, estradas); saneamento básico, praças, quadra de esportes, estradas rurais, escolas, pavimentação de ruas, redes de iluminação pública, etc, nos governos José Romar/Dr.Robério. A lista é grande e não dá para enumerar tudo que foi feito aqui nesta síntese. Todavia, se muito já se fez pelo município como um todo, a sociedade itaocarense está a clamar dos seus políticos a adoção de idéias novas na arte de governar, exercitando-se a criatividade, a austeridade, o planejamento e a ousadia, principalmente a nível de industrialização, emprego, asfaltamento de ruas, casas populares, ensino de 3º grau, saúde, ecologia, além de projetos de irrigação, cultura, conservação de estradas, construção de nova ponte sobre o rio Paraíba, política agrícola, lazer, para que Itaocara ingresse, definitivamente, no fechado clube dos municípios progressistas. A bem da verdade, é de se dizer que a política de Itaocara, ainda hoje, gravita em torno de dois grandes nomes: Dr. Robério Ferreira da Silva e José Romar Lessa, ambos prefeitos já por duas vezes, igualmente populares, mas que nunca se enfrentaram diretamente. Há quem diga que quando isso acontecer, se acontecer, haverá empate nas urnas. Segundo estimativas de analistas políticos, esses dois “monstros sagrados” dividem, a nível de votos, o município ao meio. O quadro político itaocarense mostra, porém, que a renovação é um desejo bem latente no âmago do eleitor, e isso já ficou demonstrado com os votos do eleitor na eleição de 2000, com as surpreendentes votações de Gilberto Cabuqueiro (PV) e Manoel Faria (PPB), este último eleito prefeito de Itaocara, numa eleição em que o PMDB, sob a presidência do contabilista José Maria Fernandes, foi o fiel da balança, apesar do seu apoio não ter sido aceito pelos candidatos derrotados. Nunca se viu na política itaocarense fato igual, dois candidatos, cada um por sua vez, recusar uma chuva de votos, cerca de 1.500, que o PMDB oferecia sem pedir nada em troca...


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Notícias/Política

Ficha suja pega O trânsito maluco da Rua Gelsimar Gonzaga Sebastião da Penha Rangel Rio de Janeiro- Urgente: O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro acaba de divulgar uma notícia política impactante para o destino das eleições no Município de Itaocara: O pré-candidato a Prefeito de Itaocara, o sindicalista GELSIMAR GONZAGA, acaba de cair nas garras da Ficha Suja, ou seja, suas contas relativas à sua campanha de candidato a Deputado Estadual, pelo PSOL, não foram aprovadas pelo TRE. O incrível é que até o próprio presidente do citado Partido, Paulo Eduardo Gomes, ex-vereador em Niterói e virtual candidato a prefeito desta cidade, também teve suas consta não aprovadas. Tudo isto está no SITE do TRE www. tre-rj.gov.br Que liberou a lista de políticos com contas de campanha que foram rejeitadas definitivamente. Agora, no dia 27/03, numa tentativa de se manter “vivo”, Gelcimar distribuiu na rua uma “certidão” da Justiça Eleitoral que certifica estar ele quites com a mesma, mas na verdade tal documento apenas diz que ele está quites na condição de eleitor, não em relação às suas CONTAS REPROVADAS e transitadas em julgado. Segundo informações do Presidente do TER, Desembargador Luiz Zveiter, publicada no site do Jornal “O

Fluminense”,de 09/03/12, “Não há mais como reverter rejeição para manter candidatura. Luiz Zveiter destaca ainda “que políticos com contas desaprovadas não poderão mais concorrer”. Segundo entendimento corrente nos meios políticos e jurídicos, “Contas não aprovadas não cabem recurso para as próximas eleições” e isso é confirmado pelo TER, fato que nos leva a concluir que GELCIMAR GONZAGA não será mesmo candidato a Prefeito, vítima que foi de sua própria propaganda a favor da Ficha Limpa. Imagina,leitor, se quem não tem competência para prestar conta de despesas políticas no valor de menos de R$ 3.000, 00, valor que ele gastou em sua campanha, menos do que gasta um candidato a vereador, como ele iria gerir, se fosse hoje, um orçamento de R$ 52.000.000,00, já que sua incompetência está mais do que comprovada?

Itaocara Centro- Rua Sebastião da Penha Rangel - Prefeitura - o caos no trânsito

E

ra uma rua comum, de trânsito pequeno, lento e o povo andava despreocupado em todo o seu percurso. Era! Hoje, depois de que a Prefeitura se instalou no antigo prédio do Fórum, tudo mudou: A rua foi totalmente asfaltada e sinalizada, o movimento de veículos em seu curso teve um crescimento assustador a partir do ano de 2011. Apesar da sinalização, inclusive com a faixa de pedestre, o risco de acidentes é muito grande nas imediações da Prefeitura, principalmente no en-

contro de veículos de quem vem da Avenida Presidente Sodré, da Ponte Ari Parreira, da Rua Frei Tomás, da Rua Aristeu Bucker e da própria Rua Sebastião da Penha Rangel, ex- Marechal Floriano, no sentido contrário.. E isso se dá em razão do intenso trânsito e pelo fato de que quase todos os motoristas não respeitam as regras do trânsito: uns ultrapassam pela direita, outros estacionam encima de calçadas, praças e jardins, sem falar na falta de respeito à faixas de pedestres...

Só uma coisa não mudou: a beleza da orla do Rio Paraíba, o Recanto da Saudade, o Monumento à Geografia, o Parque Dr. Faria Souto, o velho; a Praça dos Quiosques, os Arcos da Ponte Ari Parreira, e o escadão que medeia entre as Ruas Frei Tomás e Sebastião da Penha Rangel. Ah!O progresso é inevitável, mas algumas saudades são imorredoras e uma delas é o Porto das Lavadeiras, com os discursos de Ana Catarina de Azeredo...

Estado terá centro de estudos Morre Jorge Jaboor, da Universidade de Columbia o matador do “Cerol”

Um dos mais conhecidos e temidos membros do Esquadrão da Morte, conhecido como “Cerol”, em Itaocara e que fora acusado de dezenas de mortes, foi encontrado morto na madrugada de 13 para 14 de janeiro deste ano, na localidade de Duas Porteiras, zona rural do 1º distrito de Itaocara, perto do local “Berra Onça”, vítima, segundo dizem, de tiros de espingarda calibre 12. Jaboor, que já pertencera ao Corpo de Bombeiro antes de iniciar-se na vida do crime, notabilizou-se como matador por sua inteligência, coragem e ousadia. A princípio, como membro do “Cerol” matava

bandidos, ladrões e vadios, argumentando que tal se dava por “legítima Limpeza” a favor da sociedade. Todavia, depois, ele e outros membros do “esquadrão” se transformaram em “matadores de aluguel”, pistoleiros a serviço de quem pagasse mais para se matar alguém. O auge dos “matadores” liderados por Jorge Jaboor se prolongou até que a juíza de direito Maria Obino Niederauer resolveu combater e por fim ao tormento do povo que vivia sem paz em Itaocara e outras cidades. Carlos Antônio Brandão- Direto de São Fidélis para o jornal NN.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Núcleo de Imprensa Quinta-feira, 22 de março de 2012 Estado terá centro de estudos da Universidade de Columbia Unidade estará à disposição da população a partir de setembro

A partir de setembro, a tecnologia e a experiência de um dos mais renomados centros acadêmicos do mundo estarão à disposição da população fluminense. A Universidade de Columbia (EUA) vai inaugurar um centro de estudos (Global Center) no Rio. A nova unidade – anunciada em dezembro pelo governador Sérgio Cabral e pelo reitor da instituição, John

Coatsworth, durante missão do governo em Nova York – vai promover a troca de experiência entre profissionais brasileiros e americanos. De acordo com o subsecretário de Relações Internacionais da Casa Civil, Pedro Spadale, o papel do governo será essencial para a instalação da unidade no terceiro andar do prédio da Associação Comercial do Rio, no centro da cidade. O Estado vai apoiar e propor cooperações técnicas e parcerias nas áreas de urbanismo, sustentabilidade, energia, economia verde e educação. – Com a nova unidade, será possível realizar parcerias para formação, cooperação técnica e estudos para implementação de políticas públicas e intercâmbio de conhecimento. Além disso, haverá maior visibilidade para o Rio de Janeiro e maior facilidade para que

alunos de Columbia escolham o estado como tema de estudos e pesquisas – disse ele. Segundo o diretor do Instituto de Estudos para a América Latina e Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Columbia e um dos responsáveis pela implantação da filial da universidade no Rio, Thomas J. Trebat, o bom momento econômico e social do estado foi decisivo para a inauguração da nova unidade. – A decisão de instalar uma filial no Rio não foi baseada em um programa específico do Governo do Estado, mas leva em conta as inegáveis melhoras nos indicadores econômicos e sociais – disse Trebat, ressaltando que o centro acadêmico fluminense será a segunda filial da instituição na América Latina, depois da unidade de Santiago, no Chile.


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Religião

A transitoriedade do tempo Maria, a Imaculada Conceição *Erika de Souza Bueno

Nada como um dia depois do outro para acalmar os ânimos e reanimar aqueles que sofreram frustrações. Nada como atentar para a importância do tempo e reaprender lições já vistas anteriormente, mas talvez esquecidas. Nada como o tempo para nos ensinar que o branco dos cabelos nos lembra da urgência de transferirmos os conhecimentos acumulados durante os anos. O tempo ensina, o tempo acalma, o tempo impõe verdades que não queríamos ou não podíamos entender. A duração do tempo é subjetiva; um minuto pode ser tão pouco e insignificante quanto pode ser decisivo para a sobrevivência de alguém. A intensidade de cada momento também não pode ser medida com precisão, pois para cada um é revelada de uma forma. O tempo pode ser recordado, mas não adiantado. Por ele, as mais diversas circunstâncias vividas por alguém podem ser trazidas à memória, em quaisquer lugares.Para alguns, o tempo tem poder

Talvez você estranhe este convite tão singular mas, creia ou não, por você ser uma pessoa especial, livre pensadora e diferente das massas alienadas (e você sabe disso), estamos lhe convidando a participar dos estudos e prática de Ensinamentos com bases Científicas, relacionados com a evolução e o desenvolvimento da Mente Humana, que recebemos de Seres Espaciais Irmãos em missão de ajuda à Terra e à Humanidade. Sua INICIAÇÃO NO PLANO DO MENTAL, lhe proporcionará uma extraordinária expansão nos limites de Consciência, Conhecimentos e Evolução Mental, abrindo-lhe as Portas das suas FORÇAS INTERIORES LATENTES e das FORÇAS DA NATUREZA PLANETÁRIA. Isto requer grande SENSO DE RESPONSABILIDADE e ESPÍRITO HUMANITÁRIO, pois você será elevado à condição de ADEPTO,

de curar máculas causadas pela ausência física e/ou psicológica de alguém que queríamos que participasse ou continuasse a participar de nossa história. Se não fosse a divisão do tempo em segundos, minutos, horas, dias, meses e anos, seria muito difícil fazermos uma reflexão sobre o que poderia ser mudado e melhorado em nós. A cada minuto que passa, a cada dia que termina, temos a oportunidade de parar e repensar as ações e reações causadas por nós e em nós. O tempo é uma das oportunidades que Deus nos dá para entendermos a nossa finitude e a consequente urgência de nos voltarmos a Ele. Envolvidos com as rotinas da vida, muitos pais perdem a oportunidade de atentar para as necessidades emocionais de seus filhos, não esclarecendo, em tempo oportuno, as dúvidas que nossas crianças sempre têm. Há quem diga, inclusive, que os netos são a nova oportunidade que a vida dá aos pais de pagarem aos filhos o tempo que não tiveram para eles.

de um AUTÊNTICO MAGO BRANCO, com total domínio sobre a Matéria e as Emoções, em seu benefício e de toda a Humanidade, como já ocorreu num passado remoto com os povos Atlantinos; ELES também receberam estes conhecimentos dos Irmãos do Espaço, mas não tiveram Consciência Humanística suficiente para aplicar os poderes adquiridos apenas para o BEM, o que

O tempo nos evidencia a urgência e a importância do agora, ou seja, do único momento que é nosso e em que temos a oportunidade de corrigirmos as falhas que nem mesmo os anos foram capazes de consertar.Valorize cada momento de sua vida, valorizando as pessoas que fazem parte dela. Não deixe de fora de sua história nem mesmo as pessoas que, por desconhecimento e clareza da importância de se cultivar amigos e familiares, insistem em cultivar instabilidades. Ensine-as de que o tempo passa e que a oportunidade para ser feliz e fazer alguém feliz ainda está sendo oferecida a nós, bastando que nossos “olhos” não estejam tão enfadados a ponto de não conseguirem mais enxergar. *Coordenadora-Pedagógica do Planeta Educação e Editora do Portal Planeta Educação (www. planetaeducacao.com. br). Professora de Língua Portuguesa e Espanhol pela Universidade Metodista de São Paulo. Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família.

levou ao afundamento do Continente no Oceano Atlântico. Você será instruído com fundamento num vasto acervo de conhecimentos acumulado durante mais de 30 anos por Pólo Noel Atan, um brasileiro que conviveu com Seres Espaciais Irmãos na Cordilheira dos Andes e assumiu o compromisso de divulgar a todos os terrestres o que lhe foi confiado; são revelações e ensinamentos de

*Marina Adamo A denominação de Maria como Imaculada Conceição foi uma proclamação solene da Igreja pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854. Para entender melhor esta verdade da Conceição Imaculada de Maria, lembramos que os nossos primeiros pais, Adão e Eva, foram criados em estado de graça e participantes da natureza, da bondade e da felicidade de Deus. Por causa do pecado que cometeram, - chamado Original, porque foi cometido na Origem da humanidade perderam a graça divina e todo tipo de intimidade e amizade com Deus. As consequências do pecado de Adão e Eva se transmitem a todos os seres humanos pela geração. Isto é, nascemos todos sem a Graça Divina. Entretanto, esta ausência da Graça Divina para nós termina no dia do nosso batismo, quando nos tornamos filhos de Deus. Todos os seres humanos nascem com o pecado original, mas há uma exceção: Maria. Maria é uma segunda Eva, mas Eva antes de sua queda! Maria é a nova Eva, mãe do Novo Adão. No Evangelho de Lucas, o anjo Gabriel, quando

seu maior interesse e de toda a humanidade. Pólo assumiu o compromisso de formar um grupo de pessoas para a execução de um PROGRAMA DE AÇÕES MENTAIS conjuntas com os Espaciais, em benefício da nossa evolução e da solução dos graves problemas que afligem a atual civilização, nos colocando à beira do colapso planetário e da extinção da espécie humana.

se apresentou diante de Maria, assim a saudou: “Ave cheia de graça” (Lc 1,28). Falar que: “Maria achou graça” é dizer que achou a “graça original”.Ora, a “graça original” é a “Imaculada Conceição”! Se Maria tivesse nascido com o pecado original, isto é, sem a Graça santificante, o anjo não poderia chamá-la de “Cheia de Graça”, pois não seria verdade. Ora, este tabernáculo, Maria, feito por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que somente o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura. E esta pureza perfeita e ideal se denomina: a Imaculada Conceição. Maria com a sua entrega e obediência incondicional a Deus, reabilita em si todas as mulheres do mundo, inclusive Eva. Aqui está o equilíbrio contido no plano de Deus. Em Maria, com Maria e por Maria toda mulher se torna responsável pela vinda do Filho de Deus ao mundo. *membro da comunidade Canção Nova há 20 anos e atua na equipe de formação. É autora do livro “Deus fala com você”, pela Editora Canção Nova. http://blog.cancaonova. com/marinaadamo. Se está sentindo algo de bom vibrar dentro de você com as nossas palavras, se elas encontram eco em seu íntimo, se de alguma forma você sente que já tinha conhecimento e esperava por este convite, poderá visitar o nosso site www. contatosespaciais.com.br para nos conhecer melhor e a nossa proposta, e depois, se quiser, juntar-se a nós ingressando na Ordem dos Filhos da Luz, através do preenchimento do formulário existente no site. Está surpreso por lhe conhecermos no mais íntimo do seu SER? E por estarmos lhe convidando justamente agora em que está mais necessitando? E como foi que o encontramos? Pois fique tranquilo, Irmão, e alegre-se, pois no Plano em que atuamos (Mental), não há segredos, limites, tempo e nem distâncias. . . tudo é possível e você terá as respostas no seu devido tempo! Ordem dos Filhos da Luz


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História

A Aldeia da Pedra No começo, quase todo o campo era coberto de verdes florestas aonde índios e animais reinavam absolutos e o Paraíba era mais majestoso, om seu curso quase que livre de ilhas. Uns poucos brancos e muitos índios habitavam a terra. A Serra da Bolívia, com seus mil encantos, a tudo assistia e era motivo de contemplação, principalmente quando a lua cheia se punha por detrás dela, ou quando o arco-íris formava um colar de luzes e cores ao seu redor. As corredeiras do Paraíba, ninavam os primitivos habitantes, além de fartar suas mesas com a abundância de peixes. Brancos e índios singravam as águas límpidas do Paraíba em suas canoas. O clima era mais ameno e chovia mais. Umas poucas casas de “branco” e muitas “choupanas” de índios existiam. A vida corria mansa, sem nenhuma preocupação com o futuro, já que nem mesmo se tinha consciência do que seria uma organização social nos moldes que tempos depois iria ser implantada por frei Tomás. Assim era o “ambiente” em que nasceu a ALDEIA DA PEDRA. A FUNDAÇÃO Frei Ângelo Maria de Luca e Frei Victório de Cambiasca receberam do Frei Antônio Maria Canejo (prefeito dos Capuchinhos do Rio de Janeiro), a incumbência de subirem o rio Paraíba, partindo da vila de São Salvador dos Campos de Goitacases (atual Município de Campos), para aldear os índios Coroados. Subindo o Paraíba, os Freis e sua comitiva, detiveram-se no lugar, onde hoje é o primeiro distrito de São Fidélis, onde fundaram a Aldeia de São Fidélis de Sigmaringa. Naquela época, o território, onde mais tarde se fundaria a Aldeia da Pedra (atual Itaocara), pertencia à Aldeia de São Fidélis, que, por sua vez, pertencia à Vila de Campos. Segundo contam os historiadores, em 03/02/1824, ocorreu a separação entre as duas aldeias. Com isso, São Fidélis de Sigmaringa (a aldeia e todo o seu território), foi incorporada ao território de Cantagalo, levando junto o território que hoje é o município de Itaocara. Com o Decreto de novembro de 1825, a Aldeia de São Fidélis retornava ao domínio de Campos, e com ela, as terras que viriam a formar a Aldeia da Pedra. Em 02 de abril de 1840, através da Lei

Vista aérea da cidade de itaocara, do rio Paraíba e de terras campezinas de Itaocara e Aperibé Provincial, a Aldeia de São Fidélis de Sigmaringa era elevada à categoria de Freguesia. O território da futura Aldeia da Pedra acompanha São Fidélis nessas idas e vindas. O aldeamento dos índios coroados e purís na Aldeia de São Fidélis foi impossível. A convivência entre eles, contam os historiadores, esbarrava no ódio e nas recentes guerras travadas. Naquela aldeia estavam os coroados. Restava localizar os purís. Estes eram arredios e não se sujeitavam e nem aceitavam a conversão pretendida pela igreja. Assim, só restava uma alternativa aos padres Capuchinhos: procurar novas terras, para a fundação de nova aldeia. Conta Alaôr Eduardo Scisínio, in Itaocara - Uma Democracia Rural, “que Frei Thomás de Castello, capuchinho italiano vindo de Lisboa, onde esteve enfermo por dois anos, chegou ao Rio de Janeiro em 25 de fevereiro de 1796, recebendo do bispo Dom José Joaquim de Mascarenhas a incumbência em tom de ordem de rumar para a missão de São Fidélis, substituindo o Frei Victório de Cambiasca, que naquele ano havia sido convocado ao Rio para ocupar o cargo de Prefeito Apostólico e Superior da pequena comunidade jesuítica: “Em 1797, seguiu com

destino a Campos e de lã São Fidélis, onde encontrou-se com o Frei Ângelo Maria de Luca. Frei Ângelo recebeu com simpatia aquele jovem de menos de vinte anos que havia ingressado na Ordem com pouco mais de dezesseis, conhecendo o português falado no Brasil, com noções da língua tupi-guarani e iniciado na arquitetura”. “Em 1806, assumia o ViceReinado, o 8º Conde dos Arcos, D. Marcos de Noronha e Brito, que seria o nosso último Vice-Rei, pois a pressão que Napoleão Bonaparte exercia sobre Portugal faria com que, em 1807, a sua Corte se transferisse para o Brasil, com o príncipe regente, D. João governando em substituição a sua mãe, Rainha Maria I, demente desde 1792”. D. Marcos de Noronha, “fidalgo da melhor estirpe, soldado que já vira o fogo, administrador louvado por seus engenhosos planos quando dirigia a Capitania do Grão-Pará e Rio Negro, grave, ponderado e firme, que logo assumiu os poderes de Vice-Rei prosseguiu o projeto de expansão das aldeias e criação de novos aldeamentos e, inteirado do que havia ocorrido até então, pôs termo às incertezas, marcando nas margens fertilíssimas e amenas do Paraíba, na conflu-

ência do rio Pomba, local para o estabelecimento da Aldeia, sob a denominação de São José de Dom Marcos. “Portaria de 24/02/1808, expedida pelo Cabido Sede Vacante, encarregou Frei Thomás de Civita e Castello da paroquiação dos índios que somavam 50 e até 100 famílias, segundo Saint Adolphe (dicionário Histórico e Descritivo do Império do Brasil-París, 1845) e viviam em choupanas mui baixas e postas em renque, coisa que julgavam necessária para melhor se precaverem contra os inimigos. Soube o digno religioso conquistar por tal modo a confiança desses índios, que conseguiu com eles edificar uma igreja, sob a invocação de São José de Leonissa, com a ajuda dos fiéis e escasso rendimento da extinta Aldeia de Guarulhos (a Aldeia de Guarulhos ficava a uns 40 quilômetros de São Fidélis e fracassou como aldeamento, motivo este que trouxe os religiosos citados para a formação da Aldeia da Pedra). O Conde D´Arcos ajudou Frei Thomás, concedendo-lhe meia légua de terra para patrimônio da freguesia, paramentos, um sino, uma pia batismal para a matriz, pano para vestir os índios e ferramentas agrícolas (Frei Jacinto Palazzolo, História de São Fidélis, p. 127). Não são os pu-

ris que ali se juntaram, lembra Alberto Lamego (O Homem e a Serra, p. 273), pois eles sempre eram renitentes à submissão aos padres. A nova Aldeia com 30 famílias de coropós e 80 de Coroados, totalizando 226 indígenas, foi chamada ALDEIA DA PEDRA, recusando-se os índios a chamá-la de Dom Marcos. Convém frisar que muito antes de receber o encargo de paroquiar os índios, o que aconteceu em 24/02/1808, Frei Thomás havia estado na Aldeia da Pedra por inúmeras vezes, com ela já formada e tendo já esse nome, batizando, casando, celebrando missa com seu altar portátil e mantendo contatos com o cacique, por ele investido, na condição de Capitão-de-Mato, com o nome de José de Leonissa Silva. Em 1812, no dia 24 de novembro, o bispo José Caetano da Silva Coutinho, elevou até então, Aldeia da Pedra, sob a invocação de São José de Leonissa da Aldeia da Pedra. Obras Pesquisadas: Itaocara - Uma Democracia Rural - Alaôr Eduardo Scisínio História de São Fidélis - Frei Jacinto Palazzolo Texto extraído do Livro “Casa de Pedra”, do Dr, Francisco Marra de Moraes, não pode ser transcrito sem prévia autorização do autor.


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20 de Abril de 2012

Rosa dos Ventos

O retrato, o vento & as folhas secas Chico Marra Já não sei há quanto tempo, talvez mais de trinta anos, um retrato de corpo inteiro, sem moldura, em p & b, de uma linda mulher no esplendor dos seus quinze anos, já amarelecido, mas ainda mostrando os traços de uma beleza incomum, está guardado numa gaveta qualquer, de uma mesa em um escritório qualquer. Mas não é ele a fotografia da última pose e nem da última quimera. Retiro-o hoje do envelope pardo, limpo-o carinhosamente para contemplá-lo mais uma vez e a razão disso é igual à de tantas outras vezes que assim procedi: eu vi o modelo na rua! Apesar da ingratidão do tempo, o seu perfil continua o mesmo, esbelto. Morena de olhos verdes (e o tempo não mudou estas cores, ou mudou?), de andar cadenciado, de uma boca quase sempre sem sorriso, apesar de bela, da voz macia e sensual que não ouço há décadas. Tal visão sempre me fez mergulhar na fenda do tempo para procurar destroços de um naufrágio acontecido nas águas revoltas e profundas do mar da vida para entender a razão de tanta odisséia, eis que o amor existia entre nós e embora nos amando, nos perdemos quando um arco-íris ligou um morro ao outro e cada um de nós caminhou por um filão de cor diferente e distante, embora paralelos, o que nos levou a sonhares e solares outros. Depois veio a noite escura e erma, onde o vento não soprou o perfume das flores, não trouxe a luz dos pirilampos e um outro retrato não foi tirado por falta da lua cheia ou do flash na máquina fotográfica da menina dos meus olhos municiada com um filme sem asas. Bem... O retrato, o que foi revelado, está em minhas mãos. Àquela chapa que não foi batida com a velha máquina de 126 mm está dentro de mim, eis que roubei todas as imagens e engoli-as. Daí, apesar do tempo passado, você morar dentro do meu eu hoje, amanhã e sempre... O vento que balouçava o bambual, na margem do valão, perto da ponte de madeira e os seus negros cabelos longos, sempre soprava do alto da praça da igreja de Santo Antônio sem guardar nenhum segredo. Nem os mais íntimos! Mesmo nas noites de domingo quando, ainda sem televisão, todo mundo andava de um lado para o outro na rua principal de chão batido. A rua de outrora (e nem a praça) não é como a de agora, mas mora dentro de mim e as pessoas continuam passando, falando, amando, sonhando... Ah! O vento de ontem também não é o mesmo de hoje. Aquele tinha perfume e este tem em suas entranhas apenas uma saudade imorredoura, talvez mais pelo que poderia ter sido se não houvesse acontecido o desencontro causado no último baile acontecido no lugar conhecido como Conceição. É de ver-se, além, que o vento quase nunca sopra ao favor nesse caso apaixonou-se pela musa do

retrato e, como rival, levou-a para bordo de uma jangada chamada destino que nunca consegui alcançar, muito embora tivesse navegado por todos os mares. Hoje, depois de transcorridos tantos anos de buscas, já desistindo da procura, eu a encontrei e um outro vento, a brisa fria de um novo tempo, tenta empurrar a jangada na rua de pedra e poeira balouçando seus cabelos que hoje já não são tão pretos e nem compridos. Por onde o vento terá levado o meu amor por todo esse tempo de fuga? E eu que esperei que o vento desse a volta pelo mundo e retornasse ao ponto de partida com o meu amor... Mas não assim, não assim trazendo tanta tristeza no olhar daquela que um dia foi à musa, a lua cheia, o sol, a primavera, a rua, a flor, o perfume, a cor, o sonho, o brilho, o rio, o mar, a poesia, o cio, o fetiche, a magia, o templo, a religião, a alegria, a verdadeira razão de o meu existir e v i v e r. Ah! Hoje tem Vasco na telinha da TV. Vou vê-lo e não a você. Pois é, quem diria que um dia eu viesse assim dizer? É o tempo que trouxe o vento, ou é o vento que trouxe o tempo? As folhas secas não foram embora com o vento, apesar dos muitos invernos que se passaram, e elas continuaram despencando dos galhos e permanecendo inertes pelo chão. Eu também já tive o tempo de viver, sonhar, amar, esperar, querer... De sentir perfume e cores, de viver a primavera, afinal. Hoje o tempo que tenho é apenas um fragmento do que tinha e sem folhas verdes o oxigênio se foi. Daí o respirar dorido, difícil e que impede a perspectiva de sonhos, cores, amores antigos e espera, principalmente esta última, eis que o ar e o tempo são meus principais inimigos. As folhas secas que caíram no último inverno deixaram nuas as árvores e jamais voltaram com a nova floração. Ficaram todas caídas no mesmo lugar e nem o vento quis ventar para levá-las para perto ou longe, mesmo que fosse apenas para confundi-las com pássaros, ocupado que estava em raptar e esconder o meu amor. Durante longos anos eu tive que varrer todas as folhas secas, às daquele e de tantos outros invernos, juntá-las num monte para esperar a volta do vento. Todas as folhas caíram, todas as árvores morreram e o vento não voltou nem mesmo noutra direção. E eu esperando o vento para levar as folhas secas e trazer o meu amor! Hoje, finalmente, ele voltou. Só que agora eu sou como “o retrato, o vento & as folhas secas”, um passado morto e sepultado...

O terceiro sol & a quarta lua... Chico Marra Muitos sóis se passaram cortando o céu de horizonte a horizonte, brilhando no espelho d’água, doirando corpos para, depois, irem dormitar na serra da Bolívia. Alguns deles saíram da órbita, não iluminaram e/ou não aqueceram a “terra” e passaram por sobre o rio Paraíba em vôo lento e rasante, sendo por isso salpicados de pingos d’água. Daí as lágrimas acumuladas nos dias, meses e anos que também foram passando e levando o sonho para bem longe, para bem mais longe do que a serra da Bolívia. Esses sóis não dormiram na serra, pelo contrário, depois de saírem do rio, continuaram indo e vindo, vindo e indo, pela pista de rolamento da ponte Ary Parreira, assistindo aos atropelamentos das saudades e os conseqüentes funerais das quimeras, principalmente daquelas que nasceram nos tempos mais remotos da vida, quando se apostava no tempo como sendo o remédio para todos os males, sem pensar que o tempo corrói o próprio tempo e que o seu trenó, quando já sem renas, não volta mais a lugar nenhum, principalmente ao primeiro que ficou bem distante... Ah! Tudo vai para o horizonte, mas pouca coisa regressa dele... Os dois primeiros sóis voltam. O Terceiro Sol? Bem, o terceiro vai e fica, e com ele também ficam todas as esperanças que se teve e sempre cismaram de fugir do alcance das mãos. Só o pensamento às seguia... Só o pensamento às sentiu. Só a saudade, principalmente aquela derivada do que não se teve, é que resiste e habita o Terceiro Sol, mesmo quando ele desaparece no horizonte para não mais voltar. Daí o existir a noite escura da vida, com seu manto descolorido cobrindo o rosto escondido de

quem tem medo de mostrar as rugas da face. O mesmo sol que aquece e dá a vida, é o mesmo sol que foge e mata com o frio gerado por sua ausência e o que se plantou e não colheu, se deve ao sol que não aqueceu. A vida tem três sóis... O amor também, estes representados pelas respectivas fases cronológicas: a primeira, a segunda e a terceira idade. Nas duas primeiras, pensa-se que se pode tudo e daí, às vezes, se deixam amores pendentes, questões mal resolvidas, mistérios para o tempo decifrar ou digerir. Só que aí já se comprou passagem para o trem do Terceiro Sol e nenhuma mágica ou fetiche é capaz de retirá-lo duma estação de final de linha, para voltar ao ponto inicial... O trem já não tem trilhos para garantir o percorrer, nem farol e nem apito para enfrentar a escuridão da noite. O Terceiro Sol já não tem luz, calor e nem brilho. Apenas vive recheado de saudades quentes, doridas e tantas outras que já foram coloridas... Muitas luas também se passaram. Algumas delas beijaram dunas e praias, mergulharam nos verdes mares e acariciaram as águas dos rios, deram brilho prateado a correntezas, matas e até atiçaram os desejos de muita gente, salpicando-os de fetiche, sonho, beleza e magia... Mas não trouxeram de volta as saudades vivas ou mortas, de quem apenas se aquece nos tímidos raios do Terceiro Sol. Outras luas nem tanto, preferiram dormir no “quarto minguante” ao contrário da Lua Cheia, a quarta lua, vaidosa, sensual, ousada, bela e que sempre entra pela fresta da janela, pela telha quebrada ou até pelos buracos das paredes da casa de paua-pique, que existiu na Candiba, em terras do Sr. Juca Vieira, para deitar-se no cantinho da cama de quem, independentemente do peso dos anos, pensa poder subir aos céus através de suas longas e doiradas tranças ou mergulhar no Paraíba para beijá-la, quando submersa. Hoje, quem vive na era do Terceiro Sol já não vê a sereia que sai das águas do Paraíba para contemplar a lua, mesmo que seja a minguante, esta já quieta no seu quarto, e nem madruga para colher a flor coberta do orvalho que o raio do luar esparramou... Ah! A Quarta Lua me faz sentir como se a minha mão fosse como a da camponesa, que planta flor apenas para enfeitar a natureza...


20 de Abril de 2012

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Cidade/Política

Hospital de Itaocara, Usina Hidrelétrica e outras histórias “O empresário Hélio Sales, Presidente do CDL de Itaocara, Aperibé e Cambuci, defendeu que o ISS – Imposto Sobre Serviços, a ser arrecadado durante a obra de construção da Usina Hidrelétrica Itaocara, seja investido na construção de um novo Hospital. Para ele, falta uma atuação mais pró ativa, ao invés de simplesmente receber os comunicados do empreendedor sobre o que vai acontecer, segundo entrevista dada pelo citado empresário ao Jornal “Nova Voz”, cuja foto acima se credita ao citado jornal”. O jornalista Ronald Thonpson, como sempre brilhante, abordou na entrevista alguns pontos politicamente polêmicos e que, por isso, comportam diversas versões: com relação à falta de emprego, é bom lembrar que o prefeito Alcione Araújo conseguiu assinar um Protocolo de Intenções com a Fábrica de Cimento Mizu, o Governo do Estado e o Governo da Cidade do Rio de Janeiro para a construção de uma moderna Fábrica de Cimento no Distrito de Estrada Nova, fato que geraria 1.500 empregos diretos. A Mizu até comprou o terreno, iniciou a terraplanagem e tudo caminhava bem, até que setores da oposição denunciaram o empreendimento alegando que no local havia uma “caverna” e um “brejo”, fato que não corresponde à verdade, mas que com isso

Jornal A Voz da Região

perdemos a oportunidade de gerar 1.500 empregos diretos e mais algumas centenas deles depois de inaugurado o empreendimento, que seria o maior do ramo no Estado, com capacidade de escoamento diário de 500 carretas, além de uma pista asfaltada, com mão dupla, para suportar o trânsito de veículos, de Laranjais a Valão do Barro e até a localização da fábrica, na localidade conhecida como Pias, onde se teria um mega

posto de combustível com uma cobertura que permitiria abrigar centenas de carretas. Foi um verdadeiro gol contra marcado por setores oposicionistas... Quanto a Saúde Pública, é de se dizer que ela nunca será perfeita em lugar algum e em qualquer nível de governo, embora se reconheça que todos eles procuram fazer o melhor que podem. Em Itaocara nunca se investiu tanto na área da saú-

de como no governo Alcione, compra de equipamentos de última geração, de veículos, de reformas, de aperfeiçoamento no atendimento e expansão dos serviços prestados aos munícipes, inclusive com aperfeiçoamento que nem o Sistema de Saúde Particular de alguns município da região têm, inclusive Itaocara. O transporte de pessoas para buscar recursos fora de Itaocara é uma realidade que também ninguém pode

negar. A propósito, o lustre empresário Hélio Sales, na foto acima ladeado por diversos líderes políticos e empresários do município, esteve presente na recente inauguração das melhorias realizadas no prédio do hospital em parceria com a AMPLA, tais como substituição total da rede de energia interna, colocação de ar condicionado e introdução de energia solar, o que só foi possível por estar o município em dia em dia com o pagamento de suas contas perante tal empresa, fato raro no Estado, até por que se pagou uma até então crescente e enorme dívida deixada por diversos outros governos. Em relação ao empreendimento conhecido como UHE Itaocara, um consórcio formado pela Light , CEMIG e Itaocara Energia para a construção da Hidrelétrica no rio Paraíba, o Prefeito Alcione Araújo tem atuado de maneira firme em defesa de Itaocara, não apenas participando de reuniões, mas reivindicando muitas melhorias para o município, inclusive um novo hospital, mas sem precisar usar o dinheiro do erário municipal gerado pelo ISS, mas sim com o do próprio consórcio, como forma de ressarcimento pela degradação ambiental e, assim a arrecadação do citado imposto ficará livre para se investir em obras e serviços outros.

Diretório Nacional do PSC proíbe Coligação Proporcional Em encontro realizado pelo Diretório Regional do PSC, fato acontecido no Clube Militar, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 17 de março último, com a presença de representantes de todos os diretórios municipais do Estado do Rio de Janeiro aconteceu um grande encontro para traçar os rumos do Partido para as eleições de 2012. Na ocasião estiveram presentes os deputados federais Felipe Pereira e Hugo Leal; os deputado estaduais, Marcos Pacheco, Dr. Sabino; o Prefeito de Casimiro de Abreu,

Antônio Marcos; o presidente do PSC-Rio, Ronald Ázaro; o vice-presidente da executiva nacional, o pastor Everaldo Pereira; o Dr. Aldir, pré candidato a prefeito de Itaboraí; o tesoureiro do partido no rio, o Dr. Joel Montenegro; a vereadora Renata, de Cantagalo; o vereador Inácio Zanata, de Aperibé, dentre outros, além de outras autoridades. Na ocasião o Dr. Ronald Àzaro, presidente da executiva estadual e atual Secretário de Turismo do Estado, anunciou aos presentes que o Partido

não fará coligação para eleições proporcionais, isto é, para vereador. Representando Itaocara, estiveram presentes Francisco Marra, Luiz Alberto de Melo, Wilder Arenázio e Marcelo de Souza Christo. Na ocasião, a organização do Diretório Municipal de Itaocara foi muito elogiada publicamente, merecendo louvor por sua organização. Assim, a quem interessar possa, o Diretório do PSC de Itaocara informa que não haverá Coligação, por expressa determinação do PSC Regional.

Plenária do PSC acontecida no dia 17 de março último no Clube Militar, na cidade do Rio de Janeiro, na foto Inácio Zanata, vereador de Aperibé, Francisco Marra, Wilder Arenázio e Luiz Alberto de Mello


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20 de Abril de 2012

Graviola: O “milagre” pode estar no seu quintal... O Brasil vem destacando-se mundialmente como um importante produtor e consumidor de frutas, especialmente as tropicais e subtropicais. Muitas fruteiras são nativas do Brasil e muitas delas ainda são desconhecidas ou pouco conhecidas. Dentre estas, destacam-se as Anonáceas, que no passado não apresentavam importância, mas que atualmente se transformaram em cultivos rentáveis e geradores de empregos. Dentro da família das Anonáceas, destacam-se a Graviola (Annona muricata), Pinha, Ata ou Frutado-Conde (Annona squamosa), Cherimólia (Annona cherimola) e Atemóia (híbrido entre cherimólia e pinha). Dentre as Anonáceas, o cultivo da gravioleira é bastante recente. Com a evolução do mercado, muitas áreas comerciais têm surgido em diversos Estados brasileiros, destacando-se Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O fruto da graviola era destinado na quase totalidade para agroindústria visando obtenção de polpa, suco, néctar, picolé e sorvete... FOTOS: DIVULGAÇÃO

A flor da graviola, amarelada e fibrosa, também serve para feitura de chá, mantidos os mesmos efeitos medicinais... É uma fruta milagrosa mesmo, com efeitos confirmados por diversas pesquisas laboratuais.Mas é preciso tomar cuidado com a feitura do chá: A folha não deve ser fervida, mas sim colocada em infusão depois da água fervida A graviola é uma fruta originária das Antilhas, prefere climas úmidos, baixa altitude, e não exige muito em relação a terrenos. Em terras itaocarenses ela encontrou clima e altitude ideal e não requer grandes cuidados A graviola é uma árvore de pequeno porte (atinge de 4 a 6 metros de altura) e é encontrada em quase todos os países tropicais, com folhas verdes brilhantes e flores amareladas, grandes e isoladas, que nascem no tronco e nos ramos. Os frutos têm forma ovalada, casca verde-pálida, são grandes, chegando a pesar entre 750 gramas a 8 quilos e dando o ano todo. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado e semelhante à fruta-do-conde. Hoje o seu uso para o fabrico de picolés, sorvetes e doces está muito difundido e mesmo nessas condições não perde o seu poder de combate às muitas doenças cancerígenas, renais, etc. Aliás, informações correntes no meio científico, divulgadas pela internet, dão conta de que os poderes da graviola são superiores aos da quimioterapia e radioterapia, sem contudo produzir os efeitos de queda de cabelo, exemplificando...

A tecnologia adotada nas diversas regiões produtoras é muito variável, havendo produtores que não usam quase nenhuma tecnologia moderna, como irrigação, nutrição adequada, poda, proteção dos frutos e controle fitossanitário, com métodos orgânicos, comprometendo a produtividade e qualidade dos frutos produzidos. Apesar disso, diversos produtores têm cultivado a gravioleira de forma racional, adotando a tecnologia disponível e obtendo produtividades elevadas e boa rentabilidade. Esta fruta é conhecida não somente por seu delicioso sabor característico, levemente azedo, bem como seu riquíssimo conteúdo em nutrientes. Cerca de 100 gramas de graviola fornecem em média 60 calorias, 25 mg de cálcio, 28 mg de fósforo e 26 mg de vitamina C (um terço da Recomendação de Ingestão Diária) .Por se tratar de uma fruta com riquíssima composição nutricional, a graviola apresenta inúmeras propriedades terapêuticas, podendo ser utilizada em sua totalidade. Aproveitam-se as folhas, as flores, os brotos, os frutos verdes ou maduros. A graviola pode ser utilizada sob a forma in natura, sob a forma de chás, preparada como cataplasmas que são sobrepostos diretamente nas afecções cutâneas e também em cápsulas que contêm os princípios

nutricionais desta maravilha da natureza. Porém, uma das maiores descobertas sobre a graviola foi sua sensacional capacidade de agir contra as células do câncer, mostrando em testes em laboratório um potencial extraordinário. Graviola, nome popular, é fruta comum no município de Itaocara e pode ser encontrada nos quintais das casas urbanas, na zona rural e até em plantações comerciais. O seu cultivo não exige cuidados especiais e suas árvores são resistentes a doenças comuns em outras árvores frutíferas. Inexplicavelmente, porém, seus frutos ainda não estão sendo comercializados nos locais de venda dos hortifrutigranjeiros e nem nas “pedras” do Mercado do Produtor de Ponto de Pergunta, em Jaguarembé. Dentre as propriedades terapêuticas da graviola pode-se destacar o seu potencial diurético, adstringente, vitaminizante, antiinflamatório, anti-reumático, bem como sua propriedade antiespasmódica, antitussígena e anticancerígena. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumi-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.


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