E-book Congresso Leiria 2017

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VIII Congresso Internacional ASPESM CONCLUSIONES: Los resultados de la evidencia científica disponible, aunque escasos, sostienen la eficiencia de la terapia de la reminiscencia como intervención promotora de autoestima de personas sin compromiso cognitivo. Prevalece la investigación realizada con ancianos, por lo que se recomienda la realización de investigación con poblaciones más jóvenes. Palabras clave: Autoestima; Terapia de la Reminiscencia; Revisión de literatura; Enfermería. INTRODUÇÃO A autoestima reflete o valor que cada um se atribui, com uma orientação tendencialmente positiva ou negativa e, e reflete o respeito por si próprio. Constitui a componente emocional de um conceito mais abrangente - o autoconceito (Rosenberg, 1965). Uma autoestima adequada reflete uma visão positiva de si próprio, fundamentada em capacidades e conquistas reais, no respeito por si e pelos outros e conduz a sentimentos de competência, adequação e valorização pessoal. Pelo contrário, uma autoestima diminuída representa uma visão negativa de si e da relação com o mundo, criando sentimentos de inferioridade, incapacidade, desadequação e desamparo (Rosenberg, 1965) e tem implicações reais nas capacidades de desempenho, nas relações interpessoais, na saúde física e mental (Orth, Robins, & Widaman, 2012). Existem várias intervenções terapêuticas promotoras de uma autoestima adequada, nas quais se inclui a Terapia da Reminiscência. A Reminiscência, enquanto conceito e terapia, nasceu nos anos 60, no âmbito da gerontopsiquiatria (Webster, Bohlmeijer, & Webster, 2010). Foi inicialmente definida como um processo espontâneo e natural de evocação de memórias e experiências significativas do passado - desenvolvido particularmente por pessoas idosas - e evoluiu para o seu entendimento enquanto estratégia de intervenção com um caráter estruturado e intencional (Cappeliez, O’Rourke, & Chaudhury, 2005). Atualmente, a terapia da reminiscência pode ser definida como uma intervenção baseada na recuperação e utilização de memórias e experiências do passado (incluindo sentimentos, pensamentos e comportamentos) com uma finalidade terapêutica, promotora da adaptação às circunstâncias do presente (Lopes, Afonso, & Ribeiro, 2014) As intervenções baseadas na reminiscência podem assumir formas de complexidade crescente, desde a reminiscência simples (não estruturada) à terapia de revisão de vida (mais estruturada e integradora de toda a história de vida) (Webster et al., 2010). As intervenções estruturadas de reminiscência enquadram-se numa abordagem cognitivo-comportamental e baseiam-se no pressuposto que a recordação de eventos positivos ou negativos do passado e a sua partilha ativa contribuem para que os indivíduos ultrapassem sentimentos negativos e dificuldades no presente (Soniya, 2015). Pode ser realizada individualmente ou em grupo, idealmente constituído por 8 a 12 pessoas e para além da narrativa verbal, outros recursos

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