Caderno 2 de abril de 2018 | Ed. 476

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Casos apresentados na reunião de 14 de março de 2018

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CASO 1

ABDOME

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2A

2B

INRAD-HC/FMUSP HISTÓRIA CLÍNICA Paciente de 29 anos, com queixa de emagrecimento há um mês, sem intenção de perda de peso, e de um episódio isolado de febre. Com antecedentes pessoais de etilismo de 3 a 4 doses de destilado por dia e lombalgia há oito meses, com melhora parcial da dor após afastamento das atividades laborais e de uso de medicação analgésica.

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FIGURAS 1. Corte tomográfico axial na fase arterial póscontraste. Pâncreas afilado e heterogêneo, com calcificações intraductais e leve dilatação do ducto pancreático principal 2A. Corte tomográfico axial na fase portal póscontraste. Pequeno derrame loculado à direita e nódulos pulmonares com aspecto de “árvore em brotamento” 2B. Corte tomográfico coronal de TC de tórax realizada após a formulação da hipótese diagnóstica de TB no laudo da TC de abdome e pelve. Micronódulos e nódulos pulmonares centrolobulares difusos e bilaterais, por vezes com aspecto de “árvore em brotamento”, predominando nos lobos superiores

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3. Corte tomográfico axial na fase excretora pós-contraste. Volumosa coleção multisseptada paravertebral esquerda, com realce parietal, acometendo o disco vertebral de L3-L4 e o músculo psoas do mesmo lado e erodindo o platô vertebral superior de L3 4. Corte tomográfico axial na fase portal pós-contraste. Espessamento e densificação do grande omento e dos folhetos peritoneais e linfonodomegalias mesentéricas e periaórticas

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CASO 2

CABEÇA E PESCOÇO

INRAD-HC/FMUSP HISTÓRIA CLÍNICA Paciente masculino, 36 anos, com diminuição da acuidade visual, hiperemia periocular e proptose à direita há três meses. Exame oftalmológico: acuidade visual reduzida e atrofia de papila à direita.

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FIGURAS 1. RM axial T2 – lesão expansiva intraorbitária à direita, hipointensa em T2, acometendo a gordura intra e extraconal, a musculatura extrínseca e estendendo-se pela fissura orbitária superior para a fossa craniana média 2. RM axial T1 pós-contraste - intenso realce da lesão intraorbitária à direita e do espessamento paquimeníngeo na fossa craniana média adjacente 3. RM coronal T1 pós-contraste - extensão lesional para o seio maxilar e fossa infratemporal homolaterais, com intenso realce após contraste 4. RM axial difusão (b = 1000) - ausência de restrição significativa à difusão, também confirmada pelo mapa de ADC (não incluído nesta publicação) 5. RM axial T1 pós-contraste - controle após tratamento evidencia redução das dimensões da lesão intraorbitária, permanecendo tênue realce paquimeníngeo


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