Já consolidados na Medicina, os meios de contraste surgiram quase que simultaneamente à descoberta dos raios X, no fim do século XIX. O feito do cirurgião francês Théodore-Marin Tuffier permaneceu basicamente como experimental até meados de 1950. A partir de sua adoção na rotina médica, sua necessidade e uso nunca sofreram redução, ao contrário. Isso porque os potenciais problemas de sua administração têm, cada
vez mais, sido reavaliados e revistos; muitos procedimentos e precauções do passado já foram comprovadamente descartados, e seu efeito mais temido, a nefrotoxicidade, tem sido fortemente questionado. O Grupo de Estudos de Meios de Contraste Radiológicos (GEMCR) da SPR identificou a necessidade de desenvolver uma obra que organizasse essas mudanças para apresentá-las de forma coerente e condensada aos profissionais do Diagnóstico por Imagem. Ela não tem a pretensão de ser um guia de utilização de contrastes, mas oferece uma ampla compilação do que é hoje apresentado pela literatura.