PS Perda da Consciência

Passo 3 – CONDUZIR um diagnostico e tratar antes do hospital.

PERDA DE CONSCIÊNCIA

Autores Dr David Szpilman

Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira

Passo 3 – CONDUZIR um diagnostico e tratar antes do hospital.

Perda da Consciência

A perda da consciência pode ser temporária, prolongada ou definitiva, dependendo de sua causa. Embora o tratamento inicial não necessite do diagnóstico, para o tratamento definitivo saber o fator causal é fundamental. Este diagnóstico será feito no exame secundário ou somente no hospital.

Coma - É a ausência de resposta normal da consciência a um estímulo sonoro ou doloroso. O coma é um sinal e não uma doença. O termo "Desmaio" é utilizado pelo leigo como sinônimo de perda temporária da consciência. O tecido cerebral (neurônios) tem uma sensibilidade muito grande a redução de algumas substancias, dentre elas as mais importantes são o oxigênio (O2) e a glicose. A redução de O2 ou a queda da glicemia levam a perda da consciência e podem causar lesões irreversíveis caso não sejam revertidos.

As causas mais comuns de perda da consciência são: Fome (hipoglicemia),

Queda na pressão arterial (hipotensão arterial), Estresse emocional - DNV (Distúrbio Neuro-Vegetativo), Insolação, Dor intensa, Trauma.

ABC dos PRIMEIROS SOCORROS

Passo 3 – CONDUZIR um diagnostico e tratar antes do hospital.

Perda da Consciência

Sintomas e Sinais que podem preceder a perda súbita de consciência Náuseas, Tonteiras, Sensação de fraqueza, Pele pálida, úmida e fria, e/ou Tremores.

Conduta

AGIR rapidamente - Suporte Básico de Vida (Exame Primário)

Avaliar a cena para segurança do socorrista

Checar se esta respirando

Manter vias aéreas desobstruídas

Vítima respirando, busque a gravidade

BUSCAR a gravidade (exame secundário)

Estabilize a coluna cervical se houver suspeita de trauma, Coloque o paciente deitado com as pernas elevadas,

Exame para identificar o nível de consciência

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Perda da Consciência

• Avalie o diagnóstico - O local deve ser rapidamente inspecionado à procura de evidências de trauma, garrafas de bebida, seringas e frascos de medicamento. O socorrista deve obter informações com acompanhantes ou testemunhas sobre a ocorrência de trauma, convulsões e a evolução do quadro. Examinar bolsos da vítima para procurar identificação, notas de suicídio, frascos de medicamento e drogas. Procurar evidências de diabetes e uso de insulina. Uma das principais causas reversíveis de alterações do nível de consciência é a hipoglicemia,

• Se houver suspeita de diabetes pense primeiro em hipoglicemia (baixa da glicose) pois é muito mais grave. Vítima consciente dê refrigerante ou açúcar. Vítima inconsciente coloque açúcar sob sua língua ou esfregue entre suas gengivas e bochechas. Na dúvida entre o coma hipoglicêmico e hiperglicêmico, administre açúcar. Este tipo de coma pode ser confundida com estado de embriaguez,

• Não forneça alimentos ou líquidos pela boca em pacientes com nível de consciência alterado,

• Afrouxe vestimentas e areje o ambiente.,

• Mantenha a temperatura corporal,

• Corrija, se possível, o fator causal,

• Transporte rápido ao hospital.

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Convulsões

• A convulsão é uma descarga elétrica produzida dentro do cérebro que estimula uma parte (crise localizada) de forma anormal, podendo se estender a todo ele (crise generalizada - mais comum em vias públicas).

• Esta descarga provocará uma sensação ou movimentação de grupos de músculos dependendo da área responsável e da função cerebral que ela represente.

Causas

• Epilepsia - é um conjunto de convulsões,

• Trauma,

• Acidente Vascular Encefálico (derrames),

• Febre elevada (crianças < 6 anos),

• Intoxicações (drogas e outros).

Dr David Szpilman & Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira

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Convulsões

Crise Convulsiva Generalizada (Tônico-Clônica)

1. Aura - sensações de alucinações ou outros sintomas que precedem a crise

2. Fase tônica - dura 15 a 20 segundos - perda da consciência e contração muscular contínua, inclusive do diafragma. No início a contração muscular pode produzir um grito.

3. Fase clônica - dura entre 30 e 60 segundos - alternância de contrações musculares e relaxamento em rápida sucessão, com movimentos intensos.

Geralmente existe perda de urina e/ou fezes involuntária.

Ocorre produção excessiva de saliva.

Após a crise a perda da consciência é recuperada gradativamente em minutos a horas.

Abordagem e Tratamento

AGIR rapidamente – Suporte básico de Vida - Exame primário, Não tente introduzir objetos na boca do paciente durante a convulsão, Não tente conter a vítima, Coloque apoio sob a cabeça do paciente para protegê-la, Afaste da vítima objetos que possam machucá-la, Movimente a vítima só em caso de risco imediato de vida (afogamento, queda de escada, etc).

ABC dos PRIMEIROS SOCORROS

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Convulsões

Após a crise

• Avalie o suporte básico de vida – paciente voltou a respirar?

• Se sim, hiperestenda o pescoço e coloque na posição lateral de segurança se estiver respirando.

• Resfrie crianças febris com toalhas molhadas ou banho na temperatura ambiente.

• A vítima recupera a consciência em 10 minutos após a crise. Se isto não ocorrer, o socorrista deve se preparar para ocorrência de novo episódio convulsivo.

• Permaneça calmo. Uma vez iniciada a crise, você não pode pará-la e dura geralmente menos de um minuto.

• A convulsão não é uma doença transmissível.

Dr David Szpilman & Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira

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Convulsões em Crianças (Febril)

Só ocorre em crianças com menos de 6 anos

Abordagem e tratamento

Remova as roupas da criança e as roupa de cama.

Banhar a criança com esponja embebida em água da torneira, pela cabeça em direção ao corpo.

Coloque almofadas para evitar que ela se machuque.

Se a criança permanece inconsciente após o espasmo, coloque-a em posição lateral de segurança.

Se inconsciente, ligue solicitando socorro.

Se a criança apresentar sinais de recuperação, chame seus pais.

Se a criança menor de 6 anos está demonstrando sinais de febre ou convulsões

Mantenha a criança fria - não coloque roupas ou aquecimento no quarto.

Se estiver consciente, dê-lhe líquido frio para beber.

Use paracetamol líquido infantil nas doses indicadas na bula.

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Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou no popular "Derrame"

A ruptura de um vaso sanguíneo (derrame) ou a formação de um coágulo dentro de uma artéria do cérebro (isquemia) podem causar uma interrupção do fluxo de sangue provocando morte de uma parte do cérebro.

Dr David Szpilman & Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira

ABC dos PRIMEIROS SOCORROS

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Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou no popular "Derrame"

Medidas pré-hospitalares

AGIR rapidamente – Suporte básico de Vida - Exame primário,

Buscar gravidade

AGIR

• Manter via aérea desobstruídas.

• Repouso em posição confortável.

• Afrouxar colarinho.

• Tranqüilizar o paciente.

• Colocar o paciente em posição lateral de segurança caso este esteja inconsciente.

Dr David Szpilman & Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira

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Hipoglicemia

A hipoglicemia é a queda da glicose no sangue. Isto é mais frequente em pessoas diabéticas que estão utilizando medicamentos. A falta de alimentação, atividades inesperadas, excesso de exercícios ou álcool podem também alterar a taxa de açúcar no sangue.

Sinais e Sintomas

Tremor, sudorese, palidez.

Confusão, agitação.

Comportamento irracional.

Nota: todos estes sinais podem ser tomados por embriaguês.

Conduta

1 - Ao primeiro sinal do problema, dê à pessoa uma bebida doce se ela estiver consciente, ou algo doce para comer e, então, carboidratos de reabsorção lenta (por exemplo: sanduíches, biscoitos).

Alimente a pessoa até que ela se recupere. Insista, mesmo que a pessoa aja irracionalmente e seja difícil tratar.

2 - Se tornar-se inconsciente, esfregue açúcar na gengiva e solicite socorro 192.

David Szpilman & Enfermeiro José Márcio da Silva Silveira