
Passo 3 – CONDUZIR um diagnostico e tratar antes do hospital.
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Doenças transmissíveis
Quando eu ajudo alguém prestando primeiros socorros eu corro risco de pegar alguma doença?
Segundo dados científicos é muito baixo o risco de algum socorrista adquirir doenças transmissíveis ao fornecer primeiros socorros ou Ressuscitação Cárdio Pulmonar (RCP).
Passo 3 – CONDUZIR um diagnostico e tratar antes do hospital.
Doenças transmissíveis
O risco de um socorrista contrair o HIV durante a ressuscitação é incrivelmente baixo, sendo dependente de o paciente ter o vírus e seu sangue se misturar com o do socorrista durante a ressuscitação. A transmissão de um vírus sanguíneo via saliva é incomum e não há relatos de hepatite B ou C sendo contraídos por um socorrista. O risco de soroconversão para HIV em um socorrista que fornece RCP foi calculado como sendo inferior a um por bilhão de reanimações ou 0,0000000001%.
Há relatos de transmissão de infecções menos graves, como resfriados, meningite meningocócica, tuberculose, shigelose, impetigo, infecções do trato respiratório e infecções gastrointestinais. Essas infecções menos graves podem se espalhar facilmente em situações de treinamento com manequins, especialmente se houver descontaminação inadequada do equipamento.
Passo 3 –
um diagnostico e tratar antes do hospital.
Risco estudado de transmissão de HIV em profissionais de saúde mostra o quanto é baixo esse risco entre pessoas que se expõe diariamente.
ABC dos PRIMEIROS SOCORROS
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Doenças transmissíveis - proteções atuais disponíveis
As proteções atuais disponíveis para socorristas e seus pacientes incluem:
• Proteção de barreira simples, incluindo luvas e diferentes tipos de barreiras de ventilação que efetivamente demonstraram reduzir a transmissão bacteriana em ambiente de laboratório, porém não há estudos avaliando a eficácia das mascaras faciais na ressuscitação real.
• Uma vacina adequada para imunização em massa contra a hepatite B tornou-se disponível no final dos anos 80 e provou ser segura e eficaz protegendo acima de 90% em pessoas que tenham sido soroconvertidas (adquiriram proteção dosada no sangue contra hepatite B).
• O CDC Americano em Atlanta, e a maioria das agências de saúde em todo o mundo, agora formularam políticas detalhadas para os profissionais de saúde. Essas políticas estão sob revisão contínua e são atualizadas regularmente.
• Os socorristas que estão envolvidos em resgate, ressuscitação e primeiros socorros devem usar as mesmas diretrizes de controle de infecção que as pessoas consideradas como “Profissionais de saúde”.
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1. Embora a transmissão de Hepatite B e HIV jamais ter sido documentada até 2008 em casos de ventilação Boca-a-Boca, todo e qualquer contato com substâncias corporais deve ser evitado sempre que possível. Recomenda-se que todos os socorristas presumam que o sangue e as substâncias do corpo de cada pessoa resgatada ou tratada devem ser considerados potencialmente infecciosos incluindo sangue, urina, expectoração, saliva e drenagem de feridas. De todos os fluidos corporais, o sangue tem o maior potencial de infecção e o mais perigoso.
2. Sempre que possível, use máscaras e luvas para prestar primeiros socorros e ressuscitação.
3. Os socorristas que estiverem com doenças potencialmente contagiosas, como infecções do trato respiratório, herpes labial e infecções gastrointestinais, não devem participar ativamente do treinamento em RCP até que a infecção passe, para proteger seus colegas.
4. É altamente aconselhável que todos os socorristas sejam imunizados contra a hepatite B. Atualmente, não há vacina disponível para a hepatite C. A imunização para hepatite A deve ser considerada em áreas onde o distúrbio é endêmico.
5. Qualquer exposição acidental a substâncias do corpo deve ser relatada a posto médico ou hospital imediatamente para que medidas apropriadas possam ser tomadas. Em particular, lesões acidentais por picada de agulha.
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Hemorragias
Doenças transmissíveis - Cuidados com a Lesão
Exposição percutânea (perfurante ou cortante) ou mucosas
1. Lavar com água e sabão ou somente água
2. Não espremer ou realizar procedimentos que aumentem a área exposta
3. Não injetar antissépticos no local
4. Sempre procurar hospital referenciado para orientação, que decidirá baseado no risco se inicia ou não o esquema adequado para cada doença específica.
5. Em dúvida procure no CDC Americano as Precauções Universais para a prevenção da transmissão do HIV e outras infecções transmitidas pelo sangue http://www.cdc.gov/hicpac/2007IP/2007isolationPrecautions.html
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Hemorragias
• Algumas doenças infecciosas podem ser passadas de uma para outra pessoa.
• Os germes mais comuns são os vírus e as bactérias.
• Um simples resfriado pode passar rapidamente de uma pessoa para outra, porém não determina nenhuma consequência mais séria.
• As doença que mais preocupa durante os primeiros socorros são a AIDS e a Hepatite B.
• A maioria das emergências ocorrem dentro ou perto de seu domicílio, portanto é maior a possibilidade de você prestar atendimento a um familiar ou a um amigo.
• Se você não possuir nenhuma ferida na pele ou mucosa, a possibilidade de adquirir doenças séria é praticamente nula.
• Tenha sempre que possível precaução para não entrar em contato com os líquidos corpóreos da vítima.
• Use sempre que possível barreiras como luvas ou sacos plásticos, tecidos, e máscara para ventilação da vítima, que ofereçam proteção contra estes fluidos.
• Lave suas mãos com água e sabão imediatamente após o socorro.
• Não coma, beba ou toque em sua boca, nariz ou olhos durante os primeiros socorros.
• Evite tocar objetos contaminados com sangue na cena do socorro.
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1. International Lifesaving Federation. Communicable diseases, medical position statementMPS 03, 2016. Acesso em https://www.ilsf.org/position-statements/ em Nov 2018.
2. Communicable Disease Policy of Royal Lifesaving Society Australia
3. Communicable Disease Policy of Surf Life Saving Australia
4. Bierens, J & Berden, H. AIDS: are volunteer life-savers prepared for a storm? Resuscitation 32: 185-91.
5. Soar, J, Mancini M, et al. 2010. International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science with Treatment Recommendations. Part 12: Education, implementation and teams. Resuscitation. 81;1:e288-332.
6. Mejicano, G.C. & Maki, D.G. Infections acquired during cardiopulmonary resuscitation: estimating the risk and defining strategies for prevention. Ann Intern Med. 1998; 129: 813828.